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Fisiologia Respiratória

Prof. Vinicius Coca


Fisioterapeuta
Especialista em Pneumofuncional
Mestre em Terapia Intensiva - SOBRATI
Mestre em Ensino na Saúde - UGF
Anatomia  Funcional  Respiratória  
Pulmão
Anatomia:

• 300.000.000 de Alvéolos
• 70 m2 Superfície de contato
• 6 l Capacidade de ar
Anatomia  Funcional  Respiratória  

Diafragma

• Características das fibras musculares


55 % Fibras Ia
25% Fibras IIa
20% Fibras IIb
Dinâmica  frênica  
Músculos  da  Respiração  
•  Inspiratórios     •  Expiratórios  
– Diafragma   – Abdominais  
– Intercostais  externos   – Intercostais  internos  
– Esternocleido   – Quadrado  lombar  
– Escalenos  
– Trapézio  
– Peitoral  <  e  >  
– SerraCl  anterior  
– Grande  dorsal  
Músculos  da  Respiração  
•  Inspiração    
– ↓  centro  frênico  
– ↑  diâmetro  verCcal  do  tórax  
– ↑diâmetro  transversal  elevação  das  costelas  
– ↑  diâmetro  ântero-­‐posterior    
•  Expiração  
– Passiva  
– ElasCcidade  dos  elementos  osteocarClaginosos  
– ElasCcidade  do  parênquima  pulmonar  
             
INSUFLAÇÃO PULMONAR
INSUFLAÇÃO PULMONAR
Pleura  

- 4 a -14
Fisiologia  Básica  
•  Circuito  de  pressão  nega<va  
– Gradiente  entre  a  boca  e  o  espaço  
pleural  cons<tui  a  pressão  de  condução  
– Necessita  de  vencer  a  resistência  
– Manter  os  alvéolos  abertos  -­‐  CRF  

ponto no qual a retração


entre o alvéolo e a parede
torácica é equilibrado
Pressão  nega<va  ou  sub  atmosférica  ?  

P atm = 760 mmHg = 0

-
-3 -2 -1 0 1 2 3

757 758 759 760 761 762 763


+

-2 mmHg = 758 mmHg


Pressões  Pulmonares  
•  Pressão  Alveolar  
–  Varia  de  -­‐3  a  +3  
•  Pressão  Intrapleural  
–  Varia  de  -­‐8  a  -­‐2  
•  Pressão  Transpulmonar  
–  Diferença  entre  as  duas.  
Pressão  pleural  e  suas  mudanças  
durante  a  respiração  
 
•  Pressão  existente  no  estreito  espaço  entre  a  
pleura  visceral  e  a  pleura  da  parietal  
•  Drenagem  Linfá<ca  ConRnua  
•  Varia  de  -­‐8  a  -­‐2  
•  CRF  
Pressão  Alveolar  e  suas  mudanças  
durante  a  respiração  
 
•  Refere-­‐se  à  pressão  existente   no  interior  dos  
alvéolos  pulmonares.    
•  Quando  a  glote  está  aberta,  e  não  ocorre  fluxo  
de  ar  para  dentro  ou  para  fora  dos  pulmões,  as  
pressões  em  todas  as  partes  da  árvore  
respiratória,  ao  longo  dos  alvéolos,  são  
exatamente  iguais  à  pressão  atmosférica  
•  Inspiração  por  DDP  
•  Cada  1  cmH20  de  variação  =  0,5  L  ar  
Pressão  Transpulmonar  e  suas  
mudanças  durante  a  respiração  
 
•  Diferença  de  pressão  entre  a  pressão  alveolar  e  
a  pressão  pleural.    
•  Medida  indireta  das  forças  elás<cas  dos  
pulmões  que  tendem  a  ocasionar  seu  colapso  a  
cada  ponto  da  expansão  
•  Pressão  de  retração.  
A  Ven<lação  e  a  Hemodinâmica  

Respiração Queda significativa da Alteração é


Espontânea pressão intratorácica transmitida ao AD,
na fase inspiratória reduzindo a sua
pressão (PAD)
Torna-se negativa
Consequentemente,
durante a expiração Aceleração do Eleva-se, desta forma,
acontece uma retorno venoso o gradiente de pressão
desaceleração do entre as veias
fluxo venoso sistêmicas e o AD
Elevação da pressão
de enchimento do VD,
e consequentemente
Gradiente de pressão
do seu débito
transtorácico
A  Ven<lação  e  a  Hemodinâmica  

Respiração Queda significativa da Alteração é


Espontânea pressão intratorácica transmitida ao AD,
na fase inspiratória reduzindo a sua
pressão (PAD)
Torna-se negativa
Consequentemente,
durante a expiração Aceleração do Eleva-se, desta forma,
acontece uma retorno venoso o gradiente de pressão
desaceleração do entre as veias
fluxo venoso sistêmicas e o AD
Elevação da pressão
de enchimento do VD,
e consequentemente
Gradiente de pressão
do seu débito
transtorácico
MECÂNICA RESPIRATÓRIA

a) Complacência
b) Resistência
COMPLACÊNCIA

O quão facilmente o sistema


respiratório é distensível em uma
dada pressão
COMPLACÊNCIA

Complacência Estática
Medida  na  situação  de  fluxo  zero  
Indica  a  distensibilidade  do  
tecido  pulmonar  
 

Cest = VC
Ppl - PEEP
COMPLACÊNCIA

Complacência Dinâmica
Soma  de  alterações  
resis<vas  e  elas<cas  de  
todo  o  sistema  respiratório  

Cdyn = VC
Ppi - PEEP
COMPLACÊNCIA

C=ΔV
ΔP

Fatores que interferem na complacência


1. Volume pulmonar
2. Retração elástica pulmonar
CURVA DE COMPLACÊNCIA PULMONAR

PIs

Volume pulmonar

PIi
Pressão
ELASTÂNCIA

O quão rapidamente o sistema


respiratório retorna a sua posição de
repouso após cessada a pressão
causadora da deformação
RAW

Forças inerciais que interferem no


deslocamento de um fluido do
ponto de maior pressão para o
de menor pressão.
RESISTÊNCIA RESPIRATÓRIA

R=P
.
V
RAW ???
Brônquios e Alvéolos
Alvéolo  

•  Pneumócito  <po  1  -­‐  7  %  


– Reves<mento  
•  Pneumócito  <po  2  –  93  
%  
– Sintese  e  secreção  de  
surfactante  
– Reparação  das  lesões  
alveolares  
Ven<lação  Colateral  X  Pendelud  
 
 

• Poros  d~e  Konn  


• Canais  de  Mar<n  
• Canais  de  Lambert  
Mecânica  Ven<latória    
Membrana  Respiratoria    
•  Uma  camada  de  líquido  que  recobre  o  alvéolo    
•  O  epitélio  alveolar  
•  A  membrana  basal  do  epitélio  
•  Um  estreito  espaço  inters<cial,  situado  entre  
o  epitélio  alveolar  e  a  membrana  capilar  
•  A  membrana  basal  do  capilar,  que  em  muitos  
pontos  se  funde  com  a  membrana  basal  do  
epitélio  
•  A  membrana  endotelial  do  capilar  
Solubilidade  em  Plasma  
•  A  pressão  de  um  gás  em  solução  é  determinada,  
não  apenas  por  sua  concentração,  mas  também  
por  seu  coeficiente  de  solubilidade.    
•  Essas  relações  podem  ser  expressas  pela  
seguinte  fórmula,  que  cons<tui  a  lei  de  Henry:  

P = C X CS
Onde,
P = Pressão
C = Concentração do gás dissolvido
CS = Coeficiente de solubilidade
Solubilidade  em  Plasma  
Quando a pressão é expressa em atmosferas e
a concentração em volume de gás dissolvido
por cada volume de água, os coeficientes de
solubilidade para os gases respiratórios são:
Gas   Coef.  Solubilidade  
Oxigênio   0,024  
CO2   0,570  
CO   0,018  
Nitrogênio   0,012  
Hélio   0,008  
Balanço  alveolar  
 
  Se FO > FA = Colapso
  Se FA > FO = Hiperinsuflação
  ~
Se FO = FA, OK!!
 
•  Surfactante  
•  Interdependência  Pulmonar  
•  Lei  de  Laplace  
Tensão    Superficial  

P = 4T
r
Tensão  Superficial  e  o  Surfactante  
Interdependência Pulmonar

A tendência de um alvéolo em chegar


ao colapso é contrabalanceada pela
tração exercida pelos alvéolos vizinhos.
Interdependência Pulmonar
Lei de Laplace
Volumes e Capacidades Pulmonares

•  Volumes => Quantidades de ar


envolvidas num processo de
inspiração ou expiração

•  Capacidades => Quantidades de


ar que compreendem 2 ou mais
volumes
Volumes e Capacidades Pulmonares

Volume corrente (VC) = Quantidade de ar que entra


e sai do pulmão numa respiração normal – 500 ml

VC
Volumes e Capacidades Pulmonares

Volume de reserva inspiratório (VRI): Quantidade


máxima de ar que pode ser inspirada além de um
inspiração normal – 3100 ml

VRI

VC
Volumes e Capacidades Pulmonares

Volume de reserva expiratório (VRE): Quantidade máxima de ar


que pode ser expirada após uma expiração normal – 1200 ml

VRI

VC

VRE
Volumes e Capacidades Pulmonares

Volume residual (VR): Quantidade de ar que PERMANECE nos


pulmões após uma expiração forçada – 1200 ml

VRI

VC

VRE

VR
Volumes e Capacidades Pulmonares

Capacidade Inspiratória (CI): Quantidade


máxima de ar que pode ser inspirada após uma
expiração normal => VC + VRI = 3500 ml

VRI
CI

VC
Volumes e Capacidades Pulmonares

Capacidade Residual Funcional (CRF): Quantidade


de ar que PERMANECE nos pulmões após uma
expiração normal=> VRE + VR = 2300 ml

VRE
CRF
VR
Volumes e Capacidades Pulmonares

Capacidade Vital (CV): Quantidade máxima de ar que


pode ser inspirada após uma expiração máxima =>
VC + VRI + VRE = 4600 ml

VRI

VC CV

VRE

VR
Volumes e Capacidades Pulmonares

Capacidade Pulmonar Total (CPT): Quantidade de ar que


PERMANECE nos pulmões após uma inspiração máxima
=> VC + VRI + VRE + VR = 5800 ml

VRI

VC CPT

VRE

VR
Volumes e Capacidades Pulmonares

VRI
CI
VC CV
CPT
VRE
CRF
VR
RELAÇÃO VENTILAÇÃO/PERFUSÃO
Coordenação  entre  ven<lação  e  
perfusão  pulmonar  -­‐  VA  /  Q  
. .
                                                               Shunt  
      É  uma  condição  em  que  a  perfusão  é  
normal  e  a  ven<lação  está  abolida.  

. .
VA / Q = 0
Coordenação  entre  ven<lação  e  
perfusão  pulmonar  -­‐  VA  /  Q  
. .
                           Ven<lação  Espaço  Morto  
 
    A  ven<lação  está  adequada,  mas  faltam  
perfusão  nos  capilares  que  cercam  certos  
alvéolos.  
. .
VA / Q Alta
. . .
V=0 V=1 V=1

Obstrucão

. . .
Q=1 Q=1 Q = 0 Embolia
SHUNT NORMAL E.MORTO
Coordenação  entre  ven<lação  e  
perfusão  pulmonar  -­‐  VA  /  Q  
. .
                           Equação  do  Espaço  Morto  
 
   EM = PaCO2 – PeCO2 x VC
PaCO2  
Gradiente  Alveolo-­‐Arterial  de  O2  
Forma  indireta  de  
avaliação  da  relação  V/Q  a  
par<r  da  tensão  alveolar  
de  O2.  
PAO2 = [(PB-PH2O) x FiO2]-PaCO2
R
G(A-a)O2 = PAO2 – PaO2

Normalidade  <  15  mmHg  


Shunt  DE  
Redução  Difusão  
Alterações  V/Q  
Shunt  
•  Normal  –  3  a  5%  
•  Insuficiencia  pulmonar  moderada  –  15  –  29%  
•  Insuficiencia  pulmonar  grave  -­‐  >  30%  

(PAO2-PaO2) x 5 = % shunt
100
Saturação  Venosa  de  Oxigenio  

Para  garan<r  o  O2  durante  as  


situações  crRcas,  acompanhamos  a  
SvO2  

A  avaliação  da  SvO2  indica  o  grau  


de  extração  de  O2  dos  tecidos  
Importancia  dos  Marcadores  
•  An<gamente  
–  Estabilizar  Hemodinâmicamente  
•  Atualmente  
–  Estabilizar  Hemodinâmicamente  e  manter  a  
SvO2  >70%  

Vicent J.L. Critical Care Medicine, 2002


Alteração  das  trocas  gasosas  

•  Hipoxemia  devida  a:   •  Hipercápnia  devida  a:  


–  Hipoven<lação   –  Hipoven<lação  
–  Shunt   –  Desacoplamento  V/Q  
–  Alteração  da  difusão  

Devido às diferenças entre o oxigénio e o CO2 nas suas


respectivas curvas de solubilidade e dissociação, o shunt e
as alterações da difusão não resultam em hipercápnia.
Trocas  gasosas  
•  Hipoven<lação  e  desacoplamento  V/Q  
são  as  causas  mais  comuns  de  alteração  
das  trocas  gasosas    
•  Pode-­‐se  corrigir  a  hipoven<lação  
aumentando  a  volume  minuto  
•  Pode-­‐se  corrigir  desacoplamento  V/Q  
aumentando  a  quan<dade  de  pulmão  que  
é  ven<lado  ou  melhorando  a  perfusão  das  
áreas  que  são  ven<ladas  
Ven6lação  mecânica  
•  O  que  pode  ser  manipulado……  
–  volume  minuto  (aumentar  a  frequência  
respiratória,  volume  corrente)  
–  gradientes  de  pressão  =  A-­‐a  equação  (aumentar  
pressão  e  FiO2,  aumentar  ven<lação,  alterar  RQ)  
–  supervcie  alveolar  =  volume  pulmonar  
disponível  para  ven<lação  (PEEP)    

Perfluorocarbonos?!?!  
Pressão Parcial e Total dos Gases
Pressão = Força média
Área
Gás A
Gás B
Gás A + Gás B
Pressão  Total  do  Gás  =  
 
Pressão  Parcial  do  Gás  A  
+  
Pressão  Parcial  do  Gás  B  
 
Pressão  atmosférica  ao  nível  
do  mar  (1  atm)  :  760  mmHg    
 
 
Pressão  atmosférica  ao  nível  
do  mar  (1  atm)  :  760  mmHg    
 
Composição  do  ar:  
 
 
Pressão  atmosférica  ao  nível  
do  mar  (1  atm)  :  760  mmHg    
 
Composição  do  ar:  
Oxigênio:  21%  
 
Pressão  atmosférica  ao  nível  
do  mar  (1  atm)  :  760  mmHg    
 
Composição  do  ar:  
Oxigênio:  21%⇒    160  mmHg  
 
Pressão  atmosférica  ao  nível  do  
mar  (1  atm)  :  760  mmHg    
 
Composição  do  ar:  
Oxigênio:  21%⇒    160  mmHg  
Nitrogênio:  78%    
 
Pressão  atmosférica  ao  nível  
do  mar  (1  atm)  :  760  mmHg    
 
Composição  do  ar:  
Oxigênio:  21%⇒    160  mmHg  
Nitrogênio:  78%  ⇒    593  mmHg  
Pressão  atmosférica  ao  nível  do  
mar  (1  atm)  :  760  mmHg    
 
Composição  do  ar:  
Oxigênio:  21%⇒    160  mmHg  
Nitrogênio:  78%  ⇒    593  mmHg  
Outros  gases:  1%  
 
Pressão  atmosférica  ao  nível  do  
mar  (1  atm)  :  760  mmHg    
 
Composição  do  ar:  
Oxigênio:  21%⇒    160  mmHg  
Nitrogênio:  78%  ⇒    593  mmHg  
Outros  gases:  1%⇒    7  mmHg    
 
6CO2 + 6H2 O ← C6 H12 O6 + 6O2
Ven<lação  Alveolar  

•  A  ven<lação  alveolar  por  minuto  refere-­‐se  


ao  volume  total  de  ar  novo  que  penetra  nos  
alvéolos  (e  em  outras  áreas  adjacentes  de  
troca  gasosa)  a  cada  minuto.    

VA=  F  x  (  Vt  –  Vd  )    


Pressões  dos  gases  respiratórios    

Ar  Atmosférico   Ar  Umidificado   Ar  Alveolar   Ar  Expirado  


N2   597  (78,62%)   563,4  (74,09%)   569  (74,9%)   566  (74,5%)  
O2   159  (20,84%)   149,3  (19,67%)   104  (13,6%)   120  (15,7%)  
CO2   0,3  (0,04%)   0,3  (0,04%)   40  (5,3%)   27  (3,5%)  
H2O   3,7  (0,5%)   47,0  (6,20%)   47  (6,2%)   47  (6,2%)  
Total   760  (100%)   760  (100%)   760  (100%)   760  (100%)  
Difusão  de  gases  pela  membrana  
alvéolo  -­‐  capilar  

•  Lei  de  Fick  


– Espessura  da  barreira  
– Área  de  troca  
– Diferença  de  pressão  
– Peso  molecular  
Regulação  da  Respiração  
•  O  "centro  respiratório"  é  cons<tuído  por  vários  
grupos  de  neurônios  de  localização  bilateral  no  
bulbo  e  na  ponte.  
•  É  dividido  em  três  grandes  conjuntos  de  
neurônios:  (1)  o  grupo  respiratório  dorsal,  (2)  o  
grupo  respiratório  ventral  e  (3)  o  centro  
pneumotáxico  
Grupo  respiratório  dorsal  de  neurônios    
 
•  O  grupo  respiratório  dorsal  de  neurônios  
estende-­‐se  por  quase  toda  a  extensão  do  
bulbo.    
•  O  ritmo  básico  da  respiração  é  gerado  
principalmente  no  grupo  respiratório  dorsal  de  
neurônios.    
•  Sinal  Respiratório  em  rampa  
Centro  Pneumotáxico  
•  Transmite  con<nuamente  impulsos  para  a  área  
inspiratória.  O  efeito  primário  desses  impulsos  
consiste  em  controlar  o  ponto  de  "interrupção"  da  
rampa  inspiratória.    
•  Quando  os  sinais  pneumotáxicos  são  fortes,  a  
inspiração  pode  durar  apenas  0,5  segundo;  
entretanto,  quando  fracos,  a  inspiração  pode  ter  
duração  de  5  ou  mais  segundos.  
Grupo  Respiratorio  Ventral  
•  Esses  neurônios  contribuem  tanto  para  a  
inspiração  quanto  para  a  expiração.    
•  Todavia,  são  especialmente  importantes  no  
sen<do  de  proporcionar  sinais  expiratórios  
poderosos  para  os  músculos  abdominais  durante  
a  expiração.    
Limitação  reflexa  da  inspiração  por  
sinais  da  insuflação  pulmonar    
 
•  Localizados   nas   paredes   dos   brônquios   e  
bronquíolos,   em   todo   o   pulmão,   existem  
receptores  de  es<ramento  que  transmitem  sinais  
pelos   vagos   para   o   centro   pneumotáxico   quando  
os  pulmões  estão  excessivamente  distendidos.    
•  Trata-­‐se   do   denominado   reflexo   de   insuflação   de  
Hering-­‐Breuer.    
CONTROLE  QUÍMICO  DIRETO  DA  ATIVIDADE  DO    
CENTRO  RESPIRATÓRIO  PELO  DIÓXIDO  DE    
CARBONO  E  PELOS  ÍONS  HIDROGÊNIO    
 
•  Existe  uma  zona  quimiossensível  muito  excitável,  
de  localização  bilateral,  a  menos  de  1  mm  abaixo  
da  supervcie  ventral  do  bulbo.    
•  Essa  área  é  muito  sensível  a  mudanças  da  PCO2  
ou  da  concentração  de  íons  hidrogênio  no  
sangue;  por  sua  vez,  ela  excita  as  outras  partes  
do  centro  respiratório.    
PAPEL  DO    OXIGÊNIO  NO  CONTROLE  
RESPIRATÓRIO    
 
•  Mecanismo  acessórios  –  Sistema  
quimiorreceptor  periférico  
•  Localizam-­‐  se  principalmente  nos  corpos  aór<cos  
e  caroRdeos  e  são  especialmente  importantes  
para  detectar  mudanças  nas  concentrações  de  
oxigênio  no  sangue    
PAPEL  DO    OXIGÊNIO  NO  CONTROLE  
RESPIRATÓRIO    
 
Sensível  a  alterações  da  PO2  arterial  
na   faixa   situada   entre   55   e   30  
mmHg,   que   é   a   faixa   em   que   a  
saturação   da   hemoglobina   arterial  
com  oxigênio  diminui  rapidamente  
PAPEL  DO    OXIGÊNIO  NO  CONTROLE  
RESPIRATÓRIO    
 

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