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Do Contrato Social
Resumo da obra
Do Contrato Social
Resumo da obra
2° Período B - Noturno
Ingrid Ellen
Wellington Ricardo
O contrato social.
Após sair para um passeio, retorna e encontra sua escola com os portões
fechados. Assim, Jean Jacques resolve vagar pelo mundo. Acaba tendo um romance
com uma amante rica, que lhe desperta o amor pela música e filosofia.
_Somos iguais?
_ Somos livres?
Livro I
Cuidarei de ligar o que o direito permite com o que o direito prescreve. A fim de
que a justiça e utilidade de modo algum se encontrem divididas.
Trata sobre a questão da Liberdade. Diz que todo homem nasce livre, mas se
encontra sob ferros. Enquanto o povo é constrangido a obedecer e obedece, faz bem.
Tão logo ele se sacode, faz ainda melhor.
II
Grotius e Hobbes veem o homem como um rebanho de gado, cada qual aos
cuidados de seu chefe.
O mais forte nunca será o senhor para sempre. Se não transformar a força em
direito e a obediência em dever.
IV
Escravidão
A escravidão não tem muito sentindo para Rousseau, porque para ele o
homem depende da liberdade e a liberdade é a condição necessária ao homem. A
escravidão não pode ser legítima para uma população inteira, se uma pessoa se torna
escravo por vontade própria, por que populações não podem também?
Quando uma população se torna escrava, ela acaba perdendo sua liberdade e
seus bens passam para o imperador. E perdendo seus bens, nenhuma população
aceitaria isso, tornando-se então uma população ilegítima. Rousseau afirma que a
escravidão se baseia no direito de vida ou morte e este direito se baseia na escravidão
e vira um círculo vicioso.
“Um povo, diz Grotius, pode entregar-se a um rei. Um povo é, pois, um povo
antes de se entregar a um rei”.
Essa frase relata que a submissão de um povo a um rei só pode vir depois da
constituição do próprio povo, ou seja, antes de um contrato de submissão, é
necessário um contrato de associação, visto que, em estado de natureza, os homens
não estão associados. A constituição do Povo, ou a associação das vontades
individuais depende do Pacto Social.
VI
Do pacto social
VII
Do Soberano
Do Estado Civil
IX
Do Domínio Real
Para que essa posse seja legitimada seria necessário que o terreno estivesse
vazio, que fosse ocupado só o necessário. Porém na visão de Rousseau, agraciar
esse direito de ocupação à necessidade e ao trabalho não e visto de boa forma.
Questiona com isso, se assim não poderia ser estipulado limites ao direito. Ele
também fala que, o fato do soberano dominar um território, em relação ao domínio
dos indivíduos, se torna segura. No que tange a relação de cada indivíduo e os direitos
do homem em uma sociedade, o pacto fundamental substitui a igualdade moral e
legítima aqui que a natureza traria de desigualdades física entre os homens.
Livro II
A soberania é inalienável.
II
A soberania é indivisível.
III
O poder soberano não pode passar dos limites das convenções gerais. Todos
os serviços que possa um cidadão prestar ao Estado, tão logo o soberano os solicite,
passam a constituir um dever.
VI
Da Lei
Pelo pacto social, demos a existência do corpo político. Toda justiça vem de
Deus.Só Ele é sua fonte.São vãs as leis da justiça entre os homens. Fazem o bem de
perverso e o mal de justo.
Do legislador
VIII - IX
Continuação
XI
XII
O Estado tem o poder soberano de aplicar as leis públicas, mas o povo tem o
direito de muda-las, uma vez que a lei é para promover o bem, então se causa
discórdia não deve ser aplicada. Outrossim é o direito do cidadão de ser
independente, mas ainda assim dependente do Estado para viver em comunidade,
segundo assim as leis civis. Além disso, deve-se haver punições para aqueles que
desobedecem as leis, e essas punições são regulamentadas pelas leis criminais. E
ainda tem o a mais importante lei, que é o costume e as crenças de uma sociedade,
essas são independentes do Estado tem são responsáveis por carregar a identidade
de cada povo.
LIVRO III
I – II- III
Rousseau inicia o primeiro capítulo do livro três, ponderando sobre a ação livre,
a partir disto, ele apresenta como causas da ação livre, tanto a moral quanto a física,
e atribui a estas duas polaridades da ação livre desta maneira: a moral – relativa à
vontade que determina o ato (poder legislativo), e a física – o poder que executa o ato
(poder executivo).
Desta forma o corpo político para que possa agir necessita da lei e do governo,
a lei como expressão da soberania e o governo como corpo intermediário entre os
indivíduos e a coletividade, sendo o exercício legitimo do poder executivo.
Rousseau chama a atenção para o corpo do governo composto de magistrados
(administradores), e a este corpo ele denomina: o príncipe. Para Jean, o corpo político
é formado da soberania (o exercício da vontade geral, perspectiva ativa do povo), do
estado (que seria a perspectiva passiva do povo) e o príncipe (corpo do governo).
Desta forma, o governo seria em pequena escala o que o corpo político é em grande
escala, pois o Estado existe em si mesmo e o governo existe devido o soberano.
Assim como o Estado e o Soberano são as duas faces do povo, o governo e o
príncipe seriam as duas faces do poder executivo. Visto que, o governo seria a
perspectiva passiva do executivo e o príncipe seria sua perspectiva ativa, ou seja,
quanto mais numeroso o governo, mais poderoso é o governo sobre os magistrados
(príncipe). De tal forma que a decisão pautada nas vontades individuais são menos
prováveis quando o poder não é acumulado em um grupo pequeno ou um único
indivíduo.
A partir disto, Rousseau apresenta as três formas da vontade inerente ao
príncipe: A vontade individual que deveria ser a menos importante, a vontade comum
dos magistrados (interesses do corpo de magistrados), e a vontade do povo (que
deveria ser a vontade superior a qualquer outra, pois esta é soberana).
Assim, diferentes formas de governo podem ser estabelecidas, considerando o
número de magistrados: A democracia, que o poder seria posto a uma parcela maior
da população, a aristocracia que restringiria o poder a uma parcela menor da
população, e a monarquia que delimitaria o poder a um único indivíduo. Após explicitar
as diferentes formas de governo Rousseau conclui atribuindo o princípio que já havia
definido nos capítulos anteriores. Sobre a democracia, seria aplicável com um certo
êxito em um estado pequeno, a aristocracia em um estado mediano, e a monarquia
seria aplicável em um estado grande. E essas diferenças se dão devido a dinâmica
do poder em relação as vontades individuais e o bem comum. No entanto, Rousseau
não descarta a possibilidade de que certas situações são capazes de gerar exceções.
IV
Democracia
Quem faz as leis, sabe melhor que ninguém como deve ser ela executada e
interpretada.
Não é conveniente que quem redija as leis as execute, nem que o corpo do
povo desvie a atenção dos alvos gerais para a concentrar nos alvos particulares.
Um Estado bastante pequeno, em que seja fácil congregar o povo, e onde cada
cidadão possa conhecer todos os outros.
Aristocracia
VI
Monarquia
VII
Dos governos mistos
VIII
Nem toda forma de governo é apropriada para todos os países
IX
Dos sinais de um bom governo
XI
O governo pode ser durável se for bem constituído, entretanto, nunca poderá
ser eterno pois, segundo Rousseau, o corpo político começa a morrer desde o seu
nascimento e tem em si mesmo as causas de sua destruição. Logo, o que for melhor
constituído será o mais estável e durável.
XII
XIII
Continuação
Neste capítulo Rousseau ressalta que não bastava o povo ter se reunido uma
vez e sancionando um corpo de leis, constituindo um governo perpetuo, promovido
eleição dos magistrados ou fixado a constituição do Estado e que além das
assembleias extraordinárias que podiam ser exigidas, em casos imprevistos, era
necessário tê-las fixas periodicamente e que não poderia ser desmarcadas tendo o
povo legitimamente convocado pela lei.
Ainda se pode notar que unir inúmeras cidades em uma só sempre se constituiu
um mal e com a insistência de união das mesmas, não se podia evitar os
inconvenientes naturais. Além disso não era preciso alegar o abuso dos grandes
estados a quem só desejava os pequenos.
XIV
Continuação
A cidade que era bem dirigida, todos votavam nas assembleias, sob um mal
governo ninguém dava um passo se quer para participar por saber que a vontade da
maioria não seria acatada.
XVI
XVIII
Meios de prevenir as ações do governo.
Rousseau inicia este capítulo reforçando o que foi dito nos dois capítulos
anteriores: o ato instituidor do governo não é de forma alguma um contrato, no
entanto, uma lei. Com isso Rousseau demonstra que os chefes escolhidos pelo povo,
não são dos últimos, seus senhores. Rousseau aponta como forma de prevenir os
abusos do corpo político as assembleias periódicas, com o intuito de realizar a
manutenção do tratado social, tendo como objetivo duas proposições: saber se é
pertinente a vontade soberana conservar esta forma de governo, e saber se ao povo
é benéfico que se mantenha o corpo político em seu lugar de administrador. Destaca-
se no final deste capítulo que não há lei que não possa ser revogada nem mesmo o
pacto social, porque se o povo se reunisse com o intuito de dele dar cabo, ninguém
poderia duvidar que tal rompimento fosse legitimo.
LIVRO IV
Rousseau apresenta em seu quarto livro a “vontade geral”, que seria uma
espécie de vontade de todos, onde cada indivíduo pensaria de forma coletiva e as leis
a serem promulgadas, não se discutiria o mérito ou legalidade, ou tão pouco se aprova
ou desaprova, mas sim se a lei está de acordo com a vontade geral da sociedade, de
que homens simples e que pensam de forma única, unânime é uma sociedade ideal
e que a partir de quando o indivíduo pensa de forma contrária, seria considerado um
estrangeiro.
Outro ideal mostrado no livro, seria o da eleição ideal com poucos defeitos,
realizada na forma de sorteio, ao contrário da eleição propriamente dita, isto na
concepção de Rousseau, tanto para magistratura, tanto para o “príncipe” (chefe do
executivo).
IV
Do Tribunato
Eram conservadores das leis e do poder legislativo e com isso tinham mais
forças como defensor das leis do que o próprio príncipe, por serem respeitados,
tinham um forte apoio da constituição mas também poderiam ter um reviravolta por se
dizerem moderadores e apenas serem a favor das leis que os favoreceriam.
VI
Da Ditadura
Nesta época, as leis não eram mudadas com tanta facilidade pois poderiam
fazer mal ao estado. Esparta por sua vez preferiu deixar suas leis de fora porem não
com o intuito de mudanças mas de concentrar o poder nas mãos de um ou dois líderes
sua administração. Se a lei criada tivesse algum empecilho a sua frente eles
nomeavam um mestre supremo que fizesse com suprisse todas as leis já criadas e
tinha o pode de suspender a autoridade soberana. O povo tinha com intuito que o
Estado não caísse. Podiam vetar o magistrado porem não podiam ditas as leis ao
povo. O estado não tinha uma base firme com isso ficava mais vulnerável a ter um
ditador que poderia abusar de sua autoridade acima da lei.