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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

4.7) Limite das Funções Algébricas Racionais Inteiras (Polinomiais)

4.8) Limite das Funções Racionais Fracionárias

( )
a
a função não está definida para x = a

Exemplos:

1)

2)

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3)

4)

indeterminação

Exemplos:

1)

2)

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3)

(z+2) -2 1 3 0 -4 0
(z-1) 1 1 1 -2 0
1 2 0
z2 + 2z = 0

4)

(t+1) 1 1 0 0 1 0
1 -1 1 0
( t + 1 ) . ( t2 - t + 1 )

4.9) Limite das Funções Irracionais

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Outra maneira:
Substituição de Variável

4.10) Limites Envolvendo Infinito


Definições:
1) Dizemos que um elemento c é finito quando c  R e dizemos que c é infinito quando c é um dos
símbolos + ou -.
Obs.: quando valer a frase do limite para b finito ou infinito, diremos que existe o limite e

indicaremos por . Em caso contrário diremos que não existe o limite

e escreveremos .

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2) Seja f definida em um intervalo (c, +). A afirmação , significa que a todo  > 0

corresponde um número positivo N, tal que | f (x) – L | <  x > N.

3) Seja f definida em uma vizinhança perfurada de a, a afirmação f (x) se torna infinita quando x

tende para a que se escreve: , significa que para todo número positivo N,

corresponde um  > 0 / f (x) > N sempre que 0 < | x – a | < .

(a-) a (a+) x

4.11) Limite das Funções Algébricas Racionais Inteiras (Polinomiais)

Exemplos:

1)

2)

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4.12) Limite das Funções Racionais Fracionárias

Exemplos:

1)

2)

3)

4.13) Limite das Funções Transcendentais


Exemplos:

1) indeterminação

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2) indeterminação

( )
0

4.14) Limites Notáveis

1) (1o Limite Fundamental)

Demonstração:

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Exemplo:

1)

2) (2o Limite Fundamental)

Exemplos:

1)

2)

3)

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4)

5)

3)

4)

* Substituir:

Exemplos:

1)

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2)

3)

4)

5)

5)

* Substituir:

6)

7)

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8)

Limites Notáveis

1)

2)

3)

4)

5)

6)

7)

8)

4.15) Assíntotas Horizontais e Verticais y


Assíntota Vertical Assíntota
Vertical
Dizemos que a reta x = a é uma assíntota vertical do gráfico de f se for verificada uma das
seguintes condições:

1)
x
a

2º Bimestre Versão: 1.0 Data: 04/05/99 ypágina:


= f (x) 11
x = a (A.V.)
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2)

3)

4)

Assíntota Horizontal
Dizemos que a reta y = b é uma assíntota horizontal do gráfico de f se uma das condições
abaixo for verificada:

1) y

2) Assíntota
Horizontal

y = f (x) x
-

x = a (A.V.)

lim f ( x )  b
x  
y = b (A.H.)

lim f ( x )  b
x  
y = c (A.H.)

Exemplos:

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1) Determinar as assíntotas e fazer um gráfico de .

y 1 1
lim    
x 2 x  2 0
Assíntota
Vertical 1 1
lim    
Assíntota x 2 x  2 0
Horizontal x  2  A.V.
x 1
2 lim 0
-1/2 x   x2
1
lim 0
Para x=0  y = -1/2 x   x  2
y  0  A.H.

2)

x
2

5) Derivada das Funções

5.1) Incrementos e Razão Incremental


Seja y = f (x) uma função real de variável real, contínua em um dado intervalo do qual fazem parte os
números reais x1 e x2 e esses números são muito próximos entre si, isto é, |x2 – x1| <  ou x2 – x1 tende a
zero.

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Nestas condições são aceitas as seguintes definições:


1) Incremento da variável independente x:
A variável independente x pode variar, aumentar ou diminuir de x 1 até x2, variação esta,
denominada incremento ou acréscimo da variável x, indicada por: x = x2 – x1.

2) Incremento da função y = f (x)


A função ou variável dependente y pode variar de f (x 1) até f (x2), variação esta denominada
aumento ou acréscimo da função y = f (x), o qual é indicado por: y = f (x2) – f (x1).

3) Razão Incremental da y = f (x)


Denomina-se razão incremental da função y = f (x) a razão entre os incrementos

y e x  .

4) Derivada de uma Função y = f (x)


Seja y = f (x) definida e contínua em um dado intervalo real, denomina-se função derivada
ou derivada de y = f (x) a função que se obtém através do limite da razão incremental de y = f
(x) quando o incremento da variável independente x tende a zero. Tal função é indicada por: y’;

f ’ (x); ; ; .

Se este limite existir e for finito.

Exemplos:
1) Seja f (x) = x2 determine f ’(x).

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indeterminação

2)

3)

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Indeterminação

Derivada de uma função y = f (x) em um ponto x = x0


Seja y = f (x) contínua em um domínio D e x 0 um ponto de acumulação de D. Denomina-se derivada

de f (x) no ponto x0 ao limite: .

Notação:

Exemplos:
1) Seja f(x) = x3, determinar a derivada de f no ponto que x0 =1.

x3 - 1 x-1
-x + x2 x2 +x +1
3

x2 - 1
-x2 + x
x-1
-x + 1
0
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2) Seja f (x) = sen x, determinar a derivada de f no ponto que x0 = 0.

3) para x0 = 0.

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Teorema da Existência da Derivada em um Ponto


Existirá a derivada de uma função y = f (x) definida e contínua em um ponto x 0 se e somente se as
derivadas laterais no ponto de abcissa x0 forem iguais, isto é:

Derivadas Laterais

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Exemplo:
1) Verificar se existe a derivada de f (x) = |x| em x0 = 0.

Interpretação Geométrica da Derivada


Seja y = f (x) uma função contínua e derivável em um domínio D.

tangente

f (x0+x)


f (x0)
x

x0 x0+x x

Equação da Reta Tangente à curva y = f (x) no ponto P0 (x0, y0)

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Exemplo:
1) Determinar a equação da reta tangente à curva y = x2 no ponto onde x0 = 2.

 Equação da reta tangente

Observação:
A derivada de uma função y = f (x) em um ponto é um número que corresponde ao coeficiente
angular da reta tangente à curva y = f (x) no ponto x = x0.

Equação da Reta Normal a uma curva y = f (x) no ponto P0 (x0, y0)

onde, m = f ’(x0)

Exemplo:
1) Determinar as equações da reta tangente e da reta normal à curva definida pela equação y = x 3 onde
x0 = 1.
Equação da reta tangente Equação da reta normal

Álgebra das Derivadas

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Suponha que u = h (x) , y = f (x) e z = g (x) em que:

(Derivada da Soma)

Demonstração:

 A derivada da soma ou da diferença é


a soma ou a diferença das derivadas.

Exemplo:
1) y = x2 + ax
y’ = 2x + ax. ln a

Derivada do Produto

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Exemplo:
1) y = x2 . ax
y’ = x2.ax.lna + ax.2x

Derivada do Quociente

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Exemplo:

1)

Derivada das Funções Elementares

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Exemplos:

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1) f (x) = x5
f ’(x)= 5 . x4

2) f (x) = x –3
f ’(x)= -3 . x -4

3)

f ’(x) = -5 . x –6

Formulário de Derivadas

1) y = k  y’ = 0
2) y = x  y’ = 1
3) y = xn  y’ = n.x n-1
4) y = ax  y’ = ax.lna

5)

6) y = ln x  y’ =

7) y = sen x  y’ = cos x
8) y = cos x  y’ = - sen x
9) y = tan x  y’ = sec2 x
10)y = cot x  y’ = - cossec2 x
11)y = sec x  y’ = sec x . tan x
12)y = cossec x  y’ = - cossec x . cot x

Demonstrações
Fórmula 5:

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Fórmula 7:

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Fórmula 9:

Fórmula 11:

Propriedades
1) y = k . v  y’ = k . v’
2) y = u  v  y’ = u’  v’
3) y = u . v  y’ = u.v’ + v.u’

4) y =

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Derivada das Funções Compostas


Seja a função composta y = h (x) = fog = f (g(x)) sendo g derivável em relação a x e f derivável em
relação a g (x). Nessas condições demostra-se que a derivada dessa função
.
Sendo u = g (x) e y = f (u),

 Regra da Cadeia

Generalização da Regra da Cadeia para Derivada das Funções Compostas

 Regra da Cadeia

Exemplos:

1)

2)

3)

4)

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5)

Regras da Derivada das Funções Compostas


Sejam u e v funções em x, e k, a e n constantes.
1) y = k  y’ = 0
2) y = x  y’ = 1
3) y = un  y’ = n.u n-1.u’
4) y = au  y’ = au.lna.u’
5) y = eu  y’ = eu . u’

6)

7) y = ln u  y’ =

8) y = sen u  y’ = cos u . u’
9) y = cos u  y’ = - sen u . u’
10)y = tan u  y’ = sec2 u . u’
11)y = cot u  y’ = - cossec2 u . u’
12)y = sec u  y’ = sec u . tan u . u’
13)y = cossec u  y’ = - cossec u . cot u . u’
Propriedades
1) y = k . v  y’ = k . v’
2) y = u  v  y’ = u’  v’
3) y = u . v  y’ = u.v’ + v.u’

4) y=

Derivada das Funções Implícitas


F (x, y) = 0 mas y = f (x)

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Exemplos:

Determinar y’ = :

1)

2)

3)

4)

Derivada das Funções Inversas Trigonométricas


y = arcsen x  x = sen y
Determinar y’:
x = sen y sen2 y + cos2 y = 1

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1 = cos y . y’ cos y =

y’ = * sen2 y = x2

cos y =

14) y = arcsen u  y’ =

y = arccos x
x = cos y
Derivando implicitamente:

1 = - sen y . y’  y’ =

sen2 y = 1 – cos2 y
sen y = * x = cos y

sen y = x2 = cos2 y

y’ =

y = arccos u  y’ =
15)

y = arctan x
x = tan y
Derivando implicitamente:

1 = sec2 y . y’  y’ =

1 + tan2 y = sec2 y

* x = tan y

x2 = tan2 y

y = arctan u  y’ =

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16)

17) y = arccot u  y’ =

18) y = arcsec u  y’ =

y = arccosec u  y’ =
19)

Exemplos:
1) y = arcsen ( 3x-5 )

2) y = arctan (x2 – 5)

’=

3)

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4) arcsen (cos x)

5) y = arccos (ln x)

Derivada da Função Inversa


Seja y = f (x) derivável e inversível em um dado intervalo real. Se y = f (x) admite sua

inversa que indicamos por , então para determinar a derivada toma-se

simplesmente a expressão :

Exemplos:

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1) Se y = 2x + 1, determinar :

2) Se x2 – y2 = 4xy, determinar ou x’:

x2 – y2 - 4xy = 0
Determinar y’:
2x – 2yy’ – 4(xy’ + y) = 0
2x – 2yy’ – 4xy’ – 4y = 0
y’ (-2y – 4x) = 4y – 2x

y’ =  x’ =

ou
Determinar x’:
2xx’-2y-4(x+yx’)=0
2xx’-2y-4x-4yx’=0
x’ (2x – 4y) = 2y + 4x

x’ =

Derivada da Função na Forma Paramétrica

Exemplos:
1)

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2) , determinar :

3)

Derivadas Sucessivas ou Derivadas de Ordem Superior (ordem n ou enésimas).


Seja y = f (x) definida contínua e derivável em um intervalo real. Nessas condições a derivada de y =

f (x), indicada por y’; ; f ’(x) é definida por .

Se este limite existir e for finito teremos então a f ’(x), se esta função f ’(x) for derivável a sua

derivada de acordo com a definição poderá ser calculada por , se este limite

existir e for finito teremos uma função indicada por f ’’(x) ou y’’ ou ;sucessivamente teríamos

y’’’ ou f ’’’(x) ou ; e y iv ou f iv (x) ou ; e y v ou f v (x) ou .

 y n ou f n (x) ou .

Exemplos:
1) Determine a derivada de 5a ordem de f (x) = 5.x5 – 3.x3.

2º Bimestre Versão: 1.0 Data: 04/05/99 página: 35


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f ’(x) = 25x4 – 9x2


f ’’(x) = 100x3 – 18x
f ’’’(x) = 300x2 - 18
f iv (x) = 600x
f v (x) = 600

2) Dada f (x) = x4 – 2x3 + 4x2 – 1, calcular f ’’(-1) e f vi(15):


f ’(x) = 4x3 – 6x2 + 8x
f ’’(x) = 12x2 – 12x + 8
f ’’(-1) = 12(-1)2 – 12(-1) + 8 = 32  f ’’(-1) = 32
f ’’’(x) = 24x - 12
f iv (x) = 24
f v (x) = 0
f vi (x) =0  f vi (15) = 0

Teoremas Fundamentais do Cálculo Diferencial


Os teoremas de Rolle, de Lagrange, de Cauchy e a regra de L’Hospital são os quatro teoremas
fundamentais do cálculo diferencial e são úteis no estudo das funções reais de variável real.

Definições:
1) Seja y = f (x) definida em um intervalo I, então:
i) f é crescente em I se f (x1) < f (x2) sempre que x1 < x2
y

f (x2)

f (x1)
ii) f é decrescente em I se f (x1)  f (x2) sempre que x1 < x2

y x1 x2 x

f (x1)

f (x2)

2º Bimestre x1
Versão: 1.0 x2 x Data: 04/05/99 página: 36
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2) Seja y = f (x) uma função definida em um intervalo I e seja c  I, então:


i) f (c) é Máximo de f se f (c)  f (x)  x  I

f (c)

( )
c x

ii) f (c) é Mínimo de f se f (c)  f (x)  x  I

f (c)

( )
c x

Teoremas:
1) Seja y = f (x) uma função contínua em um intervalo fechado [a, b], então f assume o seu máximo
e o seu mínimo ao menos uma vez em [a, b].

2) Seja y = f (x) uma função que tem um extremo (máximo ou mínimo) para um valor c, então
f ’(c) = 0 ou f ’(c) = .
Hipótese: c é abcissa de máximo (mínimo) Tese: f ’(c) = 0
 f ’(c)

Demonstração:

2º Bimestre Versão: 1.0 Data: 04/05/99 página: 37


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Se c é máximo  f (c)  f (x)  x  I

 f ’(c) =

f ’(c) = 0

3) Teorema de Rolle
Seja y = f (x) uma função contínua no intervalo fechado [a, b]. derivável no intervalo (a, b)
se f (a) = f (b) = 0, então existe pelo menos um ponto x  (a, b) / f ’(c) = 0.

f ’(c1)=0
f ’(c2)=0
f ’(c3)=0

a c1 c2 c3 b

Para f (a) = f (b) = k o teorema também é válido.

4) Teorema de Lagrange ( Teorema do valor Mínimo - T.V.M. )


Seja y = f (x) uma função contínua no intervalo [a, b] e derivável em (a, b) então

= tan .

Exemplos:

2º Bimestre Versão: 1.0 Data: 04/05/99 página: 38


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DISCIPLINA DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

Verificar as hipóteses do Teorema do Valor Médio e em caso afirmativo determinar os valores

de c.

1) f (x) = x2 [0, 2]
 Contínua em [a, b] ?
Todo polinômio é contínuo. OK!
 Derivável?
Sim. OK!
f ’(x) = 2x   c
* f (b) = f (2) = 4
* f (a) = f (0) = 0
* f ’(x) = 2x
* f ’(c) = 2c

2) f (x) = [-2, 2]

 Contínua em [-2, 2] ?
OK!
 Derivável?
Não.

f (x) =

 T.V.M. não se aplica pois não se verifica essa hipótese.

5) Seja y = f (x) uma função contínua no intervalo fechado [a, b], então:

i) Se f ’(x) > 0  x  (a, b)  f é crescente em (a, b)

ii) Se f ’(x) < 0  x  (a, b)  f é decrescente em (a, b)

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a b
a b
f ’(x) > 0 crescente f ’(x) < 0  decrescente

Demonstração:
Hipótese: f é contínua em [a, b] Tese: f é crescente em (a, b)
derivável em (a, b)
f ’(x) > 0  x  (a, b)

* Pelo T.V.M.  c  (a, b) /

* f ’(x) > 0  x  (a, b)  f ’(c) > 0

b > a  b – a > 0  f (b) – f (a) > 0  f (b) > f (a)  f é crescente

Hipótese: f é contínua em [a, b] Tese: f é decrescente em (a, b)


derivável em (a, b)
f ’(x) < 0  x  (a, b)

*  c  (a, b) /

* f ’(x) < 0  x  (a, b)  f ’(c) < 0


b > a  f (b) – f (a) < 0  f (b) < f (a)  f é decrescente

y = f (x)  Para saber se uma função é crescente ou decrescente deve-se analisar o sinal da
derivada da equação.
máximo mínimo máximo mínimo

f’
+ - + -
crescente x1 decrescente x2 crescente x3 decrescente x4

Exemplos:

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Determinar os intervalos de crescimento e de decrescimento e os pontos de máximo e


mínimo, se existir, das funções:
1) f (x) = x3 – 2x2 + x + 2
f ’(x) = 3x2 – 4x + 1
3x2 – 4x + 1= 0

+ - +

1/3 1
máx mín

Sinal contrário de x2

Intervalo de crescimento

Intervalo de decrescimento

y = x3 – 2x2 + x + 2
Para x = 1/3  y = ?

máximo

Para x = 1  y = ?
y=1–2+1+2
y=2
(1, 2) mínimo

2)

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+ - +

-1 1/3
máx mín

Intervalo de crescimento

Intervalo de decrescimento

máximo

mínimo

3) f (x) = x3 – 3x – 2
f ’(x) = 3x2 – 3
3x2 – 3 = 0
x2 = 1 + - +

x=1 1
-1
máx mín

Intervalo de crescimento

Intervalo de decrescimento

máximo

mínimo

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4) f (x) = x3 – 6x2 + 12x + 4


f ’(x) = 3x2 – 12x + 12
3x2 – 12x + 12 = 0 (3)
x2 – 4x + 4 = 0

* 1 raiz, 1 único sinal (ou positivo ou negativo)

++++++++ ++++++++

* x = 2 não é máximo nem mínimo, f é sempre crescente

6) Seja y = f (x), uma função contínua no intervalo fechado [a, b], então:
i) Se f ’’(x) > 0  x  (a, b)  f tem a concavidade para cima em (a, b)
ii) Se f ’’(x) < 0  x  (a, b)  f tem a concavidade para baixo em (a,b)

+ -
f ’’
x0

Ponto de Inflexão  f ’’(x0) = 0


Exemplo:
1) f (x) = x3 – 6x2 + 12x + 4
f ’(x) = 3x2 – 12x + 12
3x2 – 12x + 12 = 0 (3)
x2 – 4x + 4 = 0

* 1 raiz, 1 único sinal (ou positivo ou negativo)

++++++++ ++++++++

* x = 2 não é máximo nem mínimo, f é sempre crescente

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* Estudo do sentido da concavidade


f ’’(x) = 6x – 12
- +
6x – 12 = 0
x=2 2

Ponto de Inflexão

(2, 12) Ponto de inflexão


Para x = 0, y = 4

12
Ponto de Inflexão
4

0 2

Critério da Segunda Derivada para Determinar os pontos Críticos (Máximo e Mínimo)


Se y = f (x) admite derivada Segunda nos pontos críticos e supondo que f seja contínua no domínio
considerado, podemos empregá-la para examinar cada ponto crítico e classificá-lo.
Seja x0 abcissa de um ponto crítico, isto é, f ’(x 0) = 0; se f ’’(x 0) > 0, então o gráfico de f tem a
concavidade para cima, então f (x0) é um Mínimo local de f; se f ‘’(x 0) < 0, então o gráfico de f tem a
concavidade para baixo, logo x0 é ponto de Máximo local de f.
Resumindo:

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Exemplos:
Determinar os pontos críticos (máximo e mínimo) das funções:
1) f (x) = x3 – 4x

f ’(x) = 3x2 – 4 = 0

f ’’(x) = 6x

2) f (x) = x3 – 6x2 + 9x + 4
f ’(x) = 3x2 – 12x + 9
3x2 – 12x + 9 = 0 (3)
x2 – 4x + 3 = 0
f ’’(x) = 6x – 12
f ’’(1) = 6 – 12 = -6 < 0  x = 1 é Máximo
f ’’(3) = 18 – 12 > 0  x = 3 é Mínimo

3) f (x) = -x3 + 6x2 - 12x + 4


f ’(x) = -3x2 + 12x – 12 ((-3))
x2 - 4x + 4 = 0
x=2
f ’’(x) = -6x + 12
f ’’(2) = 0  não tem máximo nem mínimo
x = 2  é ponto de inflexão.

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Problemas de Aplicação de Máximos e Mínimos

1) Determinar as dimensões de um retângulo de perímetro 20 e que a área seja máxima:

P = 20
2x + 2y = 20
x + y = 10
y = 10 - x

A=x.y
A = x (10 – x)

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A = 10x – x2

Derivando a área:
A’ = 10 – 2x
10 – 2x = 0
x=5
A’’ = -2
-2 < 0  Máximo x=5  y=5 Quadrado

2) Desejamos fabricar uma caixa com uma folha quadrada de lado “a” cortando quadrados de lado
“x” desconhecido nos quatro cantos da folha. Determinar o valor de “x” a fim de que a caixa
tenha volume máximo.

x
a a - 2x
x

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3) Deseja-se fabricar um recipiente de forma cilíndrica por meio de uma folha metálica de
superfície S. Calcular a relação que deve existir entre a altura “h” e o raio “r” para que o volume
seja máximo. Supõe-se não haver perda alguma de metal, que sua espessura permanece
constante e que não há tampa.

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h
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 r2

2 r

*S= r2+2rh

h=

*V=r2h

V=r2

* S = 3  r2
3  r2 =  r 2 + 2  r h,
fazendo as simplificações:
h = r

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