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Índice.......................................................................................................................... 1
Introdução.................................................................................................................. 1
I. Sucessões................................................................................................................ 2
1. Definição................................................................................................................2
2. Estrutura.................................................................................................................4
7. Progressão harmônica..........................................................................................10
Conclusão................................................................................................................. 14
Bibliografia...............................................................................................................15
Introdução
Em Matemática é com ouvir falar de seqüência ou sucessão que pode se considerar como sendo
uma lista ordenada de objetos ou eventos.
Exemplos de seqüências são comuns na vida cotidiana, já que freqüentemente nos deparamos
com situações em que enumeramos elementos de um conjunto seguindo uma determinada
ordenação.
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Todos os elementos de uma sucessão são do mesmo tipo (por exemplo: apenas presidentes) e
obedecem a uma ordenação (por exemplo: primeiramente ocorre o primeiro episódio da
minissérie, depois o segundo episódio, depois o terceiro episódio...).
I. Sucessões
1. Definição
Uma sucessão ou seqüência é definida como sendo um conjunto S, dotado das seguintes
características:
1. Todos os seus elementos são do mesmo tipo (por exemplo: capítulos de uma telenovela);
2. Os elementos também são denominados termos da sucessão;
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3. Cada termo possui uma posição definida, dentro do conjunto S;
4. A posição de cada termo é determinada por um número natural, denominado índice;
5. Cada termo possui um único índice, e cada índice pertence a um único termo
(correspondência biunívoca);
6. Dois termos só podem ser permutados se os seus respectivos índices também forem.
Exemplos de sucessão:
S1 = (domingo, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado)
S2 = (1º de dezembro, 2 de dezembro, 3 de dezembro,..., 29 de dezembro, 30 de dezembro, 31 de
dezembro)
S3 = (1, 2, 3, 4, 5, 6)
S4 = (-59, -32, 21, -1, 0, 1, 2, 3, -5, 933)
S5 = (1, 2, 3, 4, 5, 6...)
S6 = ( )
Observação:
• As sucessões S1, S2, S3 e S4 possuem um número finito de termos. Este tipo de sucessão é
denominado sucessão finita;
• As sucessões S5, S6 e S7 possuem um número infinito de termos. Este tipo de sucessão é
denominado sucessão infinita;
• As sucessões S3, S4, S5, S6 e S7 são numéricas, pois seus termos são números;
• As sucessões S1 e S2 são não-numéricas, pois seus termos não são números;
• S2 possui mais termos que S1, mas ambas são sucessões finitas: S1 possui 7 termos (os 7
dias da semana) e S2 possui 31 termos (os 31 dias do mês de dezembro);
• As sucessões S3 e S5 parecem ser iguais, mas S3 possui apenas 6 termos, enquanto que as
reticências em S5 indicam que a contagem de seus termos jamais termina;
• As sucessões S6 e S7 parecem ser iguais, mas em S6 todos os termos têm sinal positivo,
enquanto que em S7 os termos com denominador par têm sinal negativo;
• A notação an é utilizada para representar um termo genérico da sucessão. Como an é o
termo de índice n, dizemos que ele é o n-ésimo (ou enésimo) termo da sucessão;
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2. Estrutura
Uma sucessão S, gerada pela função bijetora f a partir do domínio D. Este domínio é o conjunto
dos índices da sucessão.
Toda sucessão possui uma lei de formação (ou seja: a lei que gerou os termos da sucessão). No
entanto, isto não garante que sempre será possível escrevê-la. Quando for possível escrevê-la,
diremos que a sucessão S efetivamente possui uma lei de formação.
Se a sucessão S efetivamente possuir uma lei de formação e esta lei puder ser escrita usando
notação matemática, diremos que esta lei é a função , em que é o conjunto dos
índices e S é o conjunto dos termos que são gerados a partir daqueles índices.
Na figura ao acima, observe que:
1. D e S são conjuntos numéricos finitos;
2. O conjunto D é um subconjunto de ;
3. D é o domínio da função f;
4. S é o contradomínio da função f;
5. Os elementos do conjunto D são os índices da sucessão S;
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6. A função f, através de sua fórmula (ou expressão, ou sentença), utiliza os índices do
conjunto D para gerar os elementos do conjunto S (termos da sucessão S);
7. A expressão de f é f(n) = 2 . n. Isto significa que esta função "fabrica" termos que são o
dobro do valor de seus índices respectivos.
Existindo a função matemática f, sua expressão será composta por uma ou mais funções
elementares, e por isto diremos:
1. Que a expressão da função f é a fórmula do termo geral; e
2. Que a sucessão S possui representação matemática fechada (dada pela fórmula do
termo geral).
Assim, uma sucessão ou seqüência matemática S é o resultado da aplicação da função
matemática f sobre cada elemento de .
Exemplos
1) Seja a sucessão S definida pela função tal que f(n) = 2n.
Como f(n) = 2n, sabemos que a cada índice n (pertencente a ) existirá um termo respectivo 2n
(pertencente a S).
Portanto, S = (1,2,4,8,16,32...)
A correspondência entre cada termo da sucessão S e o seu índice pode ser representada em uma
tabela, como segue:
Índice → 0 1 2 3 4 5 ... n
Fórmula do termo → 20 21 2² 2³ 24 25 ... 2n
Termo → 1 2 4 8 16 32 ... 2n
1. Definição:
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Uma Progressão Aritmética é caracterizada pela sigla P.A., e definida como a seqüência (an),
por exemplo, de a e r como dois números reais, tal que:
a1= a
an+1= an + r
r = an + 1- an , ∀n ϵ
Exemplo:
P.A. (2; 3; 5; 6; 7; 9; 10 ...):
r = 6 -2 = 7 - 3 = 9 - 5 = 10 - 6 = .... = 4
Exemplo:
Temos a seqüência an = 2n + 1; ∀n ɛ N
a 1= 2 . 1+ 1 = 3
a2 = 2 . 2 + 1= 5
a3 = 2 . 3 + 1 = 7
a4= 2 . 4 + 1 = 9
a5 = 2 . 5 + 1 = 10
an = (3, 5, 7, 9, 11)
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Lei da recorrência
Fornece o 1o termo a1 e expressa um termo qualquer an+1 em função do seu antecedente an:
por exemplo, na seqüência:
a1= 1/3
an+ 1= 2 . an; ∀n ϵ N
Temos:
a2 = 2 . a1 = 2 . 1/3= 2/3
a3= 2 . a2= 2 . 2/3= 4/3
a4= 2 . a3= 2 . 4/3 = 8/3
Portanto:
Veja:
Sn= a1 + a2 + a3 + ... an-2 + an-1 + an
+
Sn= an + an – 1 + an – 2 + … a3 + a2 + a1
2 sn = (a1 + an) + (a2 + an - 1) + (a3 + an - 2) + … + (an + a1)
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Logo:
2sn = (a1 + an) + (a1 + an - 1) + ... + (a1 + an) 2sn = (a1 + an). n
Logo:
Sn = (a1 + an). n
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O termo de ordem n e igual à soma do primeiro termo com o produto de (n - 1) pela razão, assim:
an = a1 + (n -1). r, ∀n ϵ
Observações:
A demonstração da propriedade pode ser feita através do principio de indução finita.
Considere an e am como dois termos de uma P. A na formula do termo geral, agora, assim temos:
an = a1 + (n -1) . r
-
am = a1 + (m - 1) . r
an –am = n .r – r- mr + r an- am = n. r. – m . r
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Portanto:
am = am + (n – m) . r
Termos eqüidistantes dos extremos ocorrem quando em dois termos tiver a quantidade de
elementos precedentes de um e a mesma que sucede o outro.
(p - 1) termos (n - k) termos
ap + ak = a1 + (p - 1) . r + a1 + (k -1) . r =
= a1 + a1 + ( p + k - 2) . r=
= a1 + a1 +(1 + n - 2) . r =
= a1 + a1 + (n - 1) . r=
= a1 + am
Logo:
ap + ak = a1 + an
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Conclusão: a soma de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.
7. Progressão harmônica
Uma seqüência (an) é considerada uma progressão harmônica (P.H) se a seqüência (1/an) for
uma progressão aritmética, ou seja, a seqüência (1/a1, 1/a2,... an) for uma P.A.
ap + 1= ap + r ap = ap + 1- r
2ap= ap- 1+ ap + 1
ap= ap - 1 + ap + 1
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a1 =a
an + 1 = an . q ∀n ϵ
Na progressão Geométrica, obtemos cada termo multiplicando o seu antecessor pelo que, como
sempre e o antecessor multiplicando esta regra inicia- se a partir do segundo termo.
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Em decorrência da definição que se a1≠ 0, e q≠0, logo:
q = 8/2 = 16/4= 36/ 9 = 52/ 13= ... = 4
É toda seqüência em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao seu antecessor multiplicado
por um número constante q (razão).
Exemplos:
a) (2, 4, 8, 16)
4 = 2.2
8 = 4.2 →a razão é 2.
16 = 8.2
9 = 3.3
27 = 9.3 →a razão é 3.
81 = 27.3
A fórmula do termo geral da P.G. assim como da P.A. permite-nos determinar um termo
qualquer da P.G., sem precisar escrevê-la completamente, conhecendo apenas o primeiro termo e
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a razão da progressão geométrica.
an = a1 . qn - 1
Na fórmula:
an = termo geral;
a1 = primeiro termo;
q = razão;
n = número de termos.
Aplicação
Solução:
a1 = 1, q = 4 e n = 6
an = a1 . qn-1
a 6 = 1 . 46 - 1
a6 = 1 024
3. Interpolação geométrica
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Da mesma forma que em P.A., inserir k meios geométricos entre dois termos extremos a e b de
uma P.G. significa obter uma P.G. com k + 2 termos.
Aplicação:
3o passo:
4, 8, 16, 32, 64, 128
Conclusão: a P. G e (4, 8, 16, 32, 64, 128) com 8, 32 e 64 interpolados entre 4 e 128 (extremos).
Temos:
Veja que com a fórmula é possível calcular o módulo do produto. Ao analisar o primeiro termo,
o número de termos e a razão da P. G obtêm o sinal Pn.
Conclusão
Como pudemos ver no trabalho acima descrito o tema de sucessões é muito vasto e requer um
tempo dedicado para a sua assimilação e domínio; o que foi apresentado acima foram apenas
princípios básicos, para os leitores que intencionam aperfeiçoar- se na matéria recomendamos
que siga a bibliografia abaixo referida.
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Bibliografia
Cuambe, João, A. Vasco e Uamusse, António, Alberto, Matemática 12a Classe, Diname,
Maputo, 1997.
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