João Pessoa
Fevereiro/2018
Iasmin de França Albuquerque
Matheus Lima Torres
João Pessoa
15 de fevereiro de 2018
Lista de ilustrações
Sumário
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1 Objetivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3 Estrutura do Relatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.1 Sistema Polifásico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.1.1 Sistema Trifásico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.1.2 Definições básicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3 MATERIAIS E MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2 Carga Desequilibrada em Y com neutro . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.3 Carga Desequilibrada em Y sem neutro . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.4 Carga Desequilibrada em Δ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.1 Carga desequilibrada em Y com neutro . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.2 Carga desequilibrada em Y sem neutro . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.3 Carga Desequilibrada em Δ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
6
1 Introdução
2 Fundamentação Teórica
∙ Os motores trifásicos podem partir sem meio auxiliar, o que não acontece com os
motores monofásico comuns;
Tensão de linha: Tensão medida entre dois terminais (nenhum deles sendo o
"centro-estrela") do gerador ou da carga. Evidemente, define-se a tensão de linha como
sendo a tensão medida entre os condutores que ligam o gerador à carga.
Corrente de fase: Corrente que percorre cada uma das bobinas do gerador ou,
o que é o mesmo, corrente que percorre cada uma das impedâncias da carga;
Corrente de linha: Corrente que percorre os condutores que interligam o gerador
à carga (exclui-se o neutro).
Os Sistemas Trifásicos são especificados utilizando sequências para suas tensões,
como mostrado na Figura 4.
3 Materiais e Métodos
3.1 Materiais
Na Tabela 1 estão dispostos os materiais utilizados neste experimento.
Fonte: Autoral.
Capítulo 3. Materiais e Métodos 11
𝑍𝑖 = 𝑅 + 𝑗2𝜋𝑓 𝐿𝑖
𝑍𝑎 = 200 + 𝑗288𝜋
(3.1)
𝑍𝑏 = 200 + 𝑗336𝜋
𝑍𝑐 = 200 + 𝑗384𝜋
|Z𝑎 | = 926.62Ω
|𝑍𝑏 | = 1074.35Ω
(3.2)
|𝑍𝑐 | = 1222.84Ω
𝑉𝑎
𝐼𝑎 =
𝑍𝑎
𝐼𝑎 = 0.102 −107.53∘ 𝐴 (3.3)
|𝐼𝑎 | = 102𝑚𝐴
𝑉𝑏
𝐼𝑏 =
𝑍𝑏
𝐼𝑏 = 0.088 130.72∘ 𝐴 (3.4)
|𝐼𝑏 | = 88𝑚𝐴
𝑉𝑐
𝐼𝑐 =
𝑍𝑐
𝐼𝑐 = 0.077 9.41∘ 𝐴 (3.5)
|𝐼𝑐 | = 77.6𝑚𝐴
Capítulo 3. Materiais e Métodos 12
Foi utilizado então o método dos Wattímetros para calcular as potências ativa e
reativa do sistema.
Para encontrar a potência ativa são necessários três wattimetros, coloca-se um
wattímetro medindo a corrente 𝐼𝑎 e a tensão 𝑉𝑎 ,outro wattímetro medindo a corrente 𝐼𝑏
e a tensão 𝑉𝑏 , e por último um wattímetro medindo 𝐼𝑐 e a tensão 𝑉𝑐 . Conforme a figura 6.
Fonte: Autoral.
A potência ativa total do circuito é dada pela soma da medição dos três wattíme-
tros.
𝑃𝑡 = 𝑤 𝑎 + 𝑤 𝑏 + 𝑤 𝑐
(3.8)
𝑃𝑡 = 4.88𝑊
Capítulo 3. Materiais e Métodos 13
Para a potência reativa também são necessários três wattímetros, mas ligados
numa configuração diferente da anterior, conforme a Figura 7.
Fonte: Autoral.
𝑊𝑎 + 𝑊𝑏 + 𝑊𝑐
𝑄𝑡 = √
3 (3.12)
𝑄𝑡 = 24.95𝑉 𝐴𝑟
Fonte: Autoral.
√︁
𝑆𝑡 = (𝑃𝑡2 + 𝑄2𝑡 )
(3.13)
𝑆𝑡 = 25.42𝑉 𝐴
Fonte: Autoral.
𝑉𝑎 𝑌𝑎 + 𝑉𝑏 𝑌𝑏 + 𝑉𝑐 𝑌𝑐
𝑉0𝑛 =
𝑌𝑎 + 𝑌𝑏 + 𝑌𝑐 (3.14)
∘
𝑉0𝑛 = 7.653 −44.51 𝑉
Capítulo 3. Materiais e Métodos 15
Agora é possível então calcular a corrente em cada uma das fases como a diferença
de potencial na carga, dividido pela sua impedância.
𝑉𝑎 − 𝑉0𝑛
𝐼𝑎 =
𝑍𝑎
𝐼𝑎 = 0.0945 −106.28∘ 𝐴 (3.15)
|𝐼𝑎 | = 94.5𝑚𝐴
𝑉𝑏 − 𝑉0𝑛
𝐼𝑏 =
𝑍𝑏
𝐼𝑏 = 0.0905 126.38∘ 𝐴 (3.16)
|𝐼𝑏 | = 90.5𝑚𝐴
𝑉𝑐 − 𝑉0𝑛
𝐼𝑐 =
𝑍𝑐
𝐼𝑐 = 0.0821 12.52∘ 𝐴 (3.17)
|𝐼𝑐 | = 82.1𝑚𝐴
Fonte: Autoral.
Capítulo 3. Materiais e Métodos 16
𝑤𝑏 = 𝑉𝑏𝑎 𝐼𝑏 cos(𝜃𝑉𝑏𝑎 − 𝜃𝐼 𝑏 )
𝑤𝑏 = 164 * 0.0905 * cos(−180∘ − 126.38∘ ) (3.18)
𝑤𝑏 = 8.803
𝑤𝑐 = 𝑉𝑐𝑎 𝐼𝑐 cos(𝜃𝑉𝑐𝑎 − 𝜃𝐼 𝑐 )
𝑤𝑐 = 164 * 0.0821 * cos(120∘ − 12.52∘ ) (3.19)
𝑤𝑐 = −4.044
A potência ativa total do circuito é dada como a soma das medições de cada
wattímetro.
𝑃 𝑡 = 𝑤𝑏 + 𝑤𝑐
(3.20)
𝑃𝑡 = 4.758𝑊
Para a potência reativa também são necessários três wattímetros conforme o pro-
cedimento anterior, como mostra a Figura 11.
Fonte: Autoral.
𝑤𝑎 = 𝑉𝑏𝑐 𝐼𝑎 cos(𝜃𝑉𝑏𝑐 − 𝜃𝐼 𝑎 )
𝑤𝑎 = 164 * 0.0945 * cos(−120∘ + 106.28∘ ) (3.21)
𝑤𝑎 = 15.055
𝑤𝑏 = 𝑉𝑐𝑎 𝐼𝑏 cos(𝜃𝑉𝑐𝑎 − 𝜃𝐼 𝑏 )
𝑤𝑏 = 164 * 0.0905 * cos(120∘ − 126.38∘ ) (3.22)
𝑤𝑏 = 14.75
Capítulo 3. Materiais e Métodos 17
𝑤𝑐 = 𝑉𝑎𝑏 𝐼𝑐 cos(𝜃𝑉𝑎𝑏 − 𝜃𝐼 𝑐 )
𝑤𝑐 = 164 * 0.0821 * cos(0∘ − 12.52∘ ) (3.23)
𝑤𝑐 = 13.144
𝑤𝑎 + 𝑤𝑏 + 𝑤𝑐
𝑄𝑡 = √
3 (3.24)
𝑄𝑡 = 24.797𝑉 𝐴𝑟
√︁
𝑆𝑡 = 𝑄2𝑡 + 𝑃𝑡2 𝑆1 𝑡 = 25.249𝑉 𝐴 (3.25)
Fonte: Autoral.
Capítulo 3. Materiais e Métodos 18
𝑉𝑐𝑎
𝐼𝑐𝑎 =
𝑍𝑎
164 120∘
𝐼𝑎𝑐 =
200 + 288𝜋𝑗 (3.26)
𝐼𝑎𝑐 = 0.177 42.46∘ 𝐴
|𝐼𝑎𝑐 | = 177𝑚𝐴
𝑉𝑏𝑎
𝐼𝑎𝑏 =
𝑍𝑏
164 0∘
𝐼𝑎𝑏 =
200 + 336𝜋𝑗 (3.27)
𝐼𝑎𝑏 = 0.153 −79.27∘ 𝐴
|𝐼𝑎𝑏 | = 153𝑚𝐴
𝑉𝑐𝑎
𝐼𝑏𝑐 =
𝑍𝑐
164 −120∘
𝐼𝑏𝑐 =
200 + 384𝜋𝑗 (3.28)
𝐼𝑏𝑐 = 0.134 150.41∘ 𝐴
|𝐼𝑏𝑐 | = 134𝑚𝐴
Correntes de linha:
𝐼𝑎 = 𝐼𝑎𝑏 − 𝐼𝑐𝑎
𝐼𝑎 = 0.288 −110.75∘ 𝐴 (3.29)
|𝐼𝑎 | = 288𝑚𝐴
𝐼𝑏 = 𝐼𝑏𝑐 − 𝐼𝑎𝑏
𝐼𝑏 = 0.25 127.99∘ 𝐴 (3.30)
|𝐼𝑏 | = 250𝑚𝐴
Capítulo 3. Materiais e Métodos 19
𝐼𝑐 = 𝐼𝑐𝑎 − 𝐼𝑏𝑐
𝐼𝑐 = 0.266 15.76∘ 𝐴 (3.31)
|𝐼𝑐 | = 266𝑚𝐴
Foi utilizado então o método dos Wattímetros para calcular as potências ativa,
reativa e aparentes do sistema. A Figura 13 abaixo representa o método dos 2 wattímetros
para o calculo da potência ativa em Δ.
Fonte: Autoral.
𝑃 𝑡 = 𝑤𝑏 + 𝑤𝑐
𝑃𝑡 = 25.236 − 10.73 (3.34)
𝑃𝑡 = 14.51𝑊
Fonte: Autoral.
A potência reativa é dada pela soma dos três wattímetros dividido pela raiz qua-
drada de 3.
𝑤𝑎 + 𝑤𝑏 + 𝑤𝑐
𝑄𝑡 = √
3
46.617 + 40.601 + 41.984
𝑄𝑡 = √︁ (3.38)
(3)
𝑄𝑡 = 74.594𝑉 𝐴𝑟
Com os valores de potência ativa e reativa, fica fácil encontrar a potência aparente
usando o Teorema de Pitágoras, fazendo Pt e Qt os catetos adjacente e oposto.
√︁
𝑆𝑡 = 𝑃𝑡2 + 𝑄2𝑡
√
𝑆𝑡 = 14.512 + 74.5942 (3.39)
𝑆𝑡 = 75.992𝑉 𝐴
22
4 Resultados
Pode-se observar que não houve uma diferença considerável entre os valores calcu-
lados e medidos, exceto para a potência ativa. O motivo da divergência entre os valores
medidos e calculados para essa grandeza foi investigado e atribuído ao equipamento de
medição utilizado, o qual não apresentava um valor coerente.
Pode-se observar que não houve uma diferença considerável entre os valores calcu-
lados e medidos, exceto para a potência ativa. O motivo da divergência entre os valores
medidos e calculados para essa grandeza foi investigado e atribuído ao equipamento de
medição utilizado, o qual não apresentava um valor coerente.
Pode-se observar que, assim como na montagem anterior, não houve uma diferença
Capítulo 4. Resultados 24
considerável entre os valores calculados e medidos, exceto para a potência reativa, que foi
obtido um erro de mais de 10%, o que pode ser justificado pelo mesmo motivo apresentado
para a montagem do circuito com a carga em Y.
25
5 Considerações Finais
Tendo em vista tudo que foi mencionado, e analisando os resultados obtidos expe-
rimentalmente e através de cálculos matemáticos, observou-se que, de fato, as equações
de corrente e potências para circuitos trifásicos desequilibrados, tanto em Y quanto em
Δ, possuem resultados factíveis com a realidade, com pequenos erros percentuais, o que
não é surpresa, já que na prática existem diversos fatores externos que influenciam nos
resultados finais.
26
Referências