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ONU:
Planejamento Familiar:
I - Reversíveis.
II - Definitivos.
Quem escolhe o método que quer usar é a paciente e não é o médico, o governo.
Métodos reversíveis: é o que a pessoa vai começar a usar , e parar quando quiser,
ou trocar pela vontade da paciente ou por indicação médica.
1 - Comportamentais.
2 - De barreira.
4 - Hormonais.
Métodos definitivos:
• Eficácia
• Critérios de Elegibilidade
EFICÁCIA de um método
contraceptivo:
Quanto menor o índice de Pearl, melhor e mais eficaz é o método, menos taxas de
falhas ele teve em um ano.
Segurança:
Escolha do método :
• É tarefa primordial
do médico desenvolver semiótica apropriada para avaliar se o(a)
usuário(a) apresenta alguma destas condições clínicas ou afecç
ões.
O médico deve colocar as opções para paciente e não deve obrigá-la a nada
Ou seja, se ela aderir bem ao uso, com certeza ela vai ter maior objetivo
naquilo que ela quer, ela vai se comprometer mais com uso desse método. e
muito importante colocar a paciente ciente de tudo que pode acontecer. E
explicar o método é eficaz desde que use corretamente no horário certo,
exemplo é o uso da camisinha que deve estar desde
o início da relação antes da penetração, pois antes pode haver alguma secreção
com sêmen que pode entrar em contato e ocorrer a gravidez.
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE:
• Conjunto de características apresentadas pelo(a) candidato(a)
ao u so de um determinado método e indicam se aquela
pessoa pode ou não u tilizá-lo.
• A Organização Mundial de Saúde (2009) classificou estas
condições em quatro categorias.
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE
Categoria 1:
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE
Categoria 2:
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE
Categoria 3:
O médico pode ate usar o método que seja categorizado com 3, mas deve colocar a
paciente ciente da situação.
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE
Categoria 4:
Ex: paciente teve um tromboembolismo confirmado, essa paciente não pode usar
um método a base de estrogênio, é contra indicado. Nesse caso ela poderia usar o
método hormonal com progesterona.
Para conhecimento!
a
• OMS: Adolescência como a 2 década da vida. (10 a 19 anos)
Contracepção hormonal:
• Estima-
se que 100 milhões de mulheres são usuárias deste método, que
se c aracteriza por sua elevada eficácia:
a falha é de menos de uma a cada 100 mulheres/ano com o uso
perfeito, aumentando para cinco a cada 100 mulheres ano, com
sua utilização típica. Índice de Pearl é menor que 1 a cada 100 mulheres
por ano, se usar corretamente.
São medicamentos que mais dão dinheiro para laboratórios, e todos os anos são
lançados vários no mercado, sempre procurando o mínimo possível de estrogênio,
para menor incidência de efeitos colaterais. Mulheres tem medo de usar o
anticoncepcional por achar que vai engordar, medo de trombose.
Guia:
O que está de azul de refere ao conteúdo que também se encontra nos slides (que o Carlos
Wilson leu), o que está de preto são os comentários adicionais que os sucedem.
1) Efeitos Metabólicos
Os efeitos metabólicos dos anticoncepcionais hormonais. As associações hormonais
empregadas em contracepção exercem variável efeito metabólico, em particular sobre as
proteínas hepáticas, fatores de coagulação, lipídios e carboidratos. Por isso, que muitas das
vezes, vocês já devem ter escutado falar, pacientes que tem alteração hepática/que tem
alguma patologia hepática, evitar anticoncepcional oral. Porque a primeira passagem vai ser no
fígado, então a gente tem que evitar essa primeira passagem, porque pode alterar a função
hepática.
Paciente que tem função hepática alterada a gente tem que ficar atento com qual método que
a gente vai usar e, de preferência, não usar os métodos hormonais, porque a gente vai poupar
o fígado daquela mulher.
1.1) Estrogênios
O estrogênio pode causar o aumento das proteínas hepáticas, como albumina e SHBG, que
não se traduzem em efeitos clínicos significantes... a não ser que a paciente já tenha uma
função hepática alterada. Se a paciente tem função hepática alterada você vai dar
preferência a um método anticoncepcional que não tenha estrogênio.
Ele vai reduzir o colesterol total e a LDL-C.
Aumenta o HDL-C.
Ele também vai ter na alteração na produção da aldosterona. Por isso que pode dar aquela
retenção hídrica, mas é uma retenção liquida que não vai afetar muito no peso da
paciente. Então isto dai não é uma contraindicação.
Sobre este último tópico, a citação do slide está mais completa, por isso vou deixa-la aqui*:
Estimula do córtex adrenal na produção de aldosterona, gerando vasoconstrição e retenção de
sódio e água.
Sobre este último tópico, a citação do slide está mais completa, por isso vou deixa-la aqui*:
Sobre os estrogênios, esses efeitos sobre a coagulação nos levam a contraindicar o uso dos
ACO em algumas situações, pois ele eleva o risco de um evento tromboembólico.
o A progesterona não possui esse efeito. A gente tem anticoncepcional a base
exclusivamente de progesterona. Só que os anticoncepcionais, a base
exclusivamente de progesterona, vão colocar a paciente em amenorreia, onde ela
não vai menstruar, e isso, muitas das vezes, é um impedimento, porque tem
paciente que gosta de menstruar.
o Em relação a menstruar, essas pacientes colocam que se sentem bem, se sentem
mais femininas, que descarregam algumas coisas ruins do organismo, mas na
realidade não tem isso, ela só não vai menstruar simplesmente porque o
endométrio dela não proliferou, então não vai descamar devido a dose diária de
progesterona.
1.2) Progestagênios
A depender de sua natureza e dose, os progestagênios podem interferir nos benefícios dos
estrogênios sobre o perfil lipídico.
Diminuir os níveis de HDL-C.
Aumenta a resistência insulínica e reduz a tolerância à glicose. É um fenômeno bioquímico,
nem sempre encontrando efeito clínico. Na maioria das vezes não vai ter esse efeito de
alterar esse efeito de alterar a resistência insulínica.
o Quando a gente usa um anticoncepcional a gente até pensa essas coisas ai que a
gente esta falando... que vai alterar a função hepática, que vai alterar sei lá oque...
mas se pensar muito nisso, quando a paciente não tem patologia de base
nenhuma, a gente sabe que esses efeitos são raros, a gente até vai acompanhar
clinicamente essa paciente, mas a gente não vai colocar na cabeça que todo ano a
gente tem que fazer aquele monte de examines exclusivamente porque ela usa
anticoncepcional. Não! Você vai fazer no geral, mas exclusivamente porque ela usa
anticoncepcional não. Até porque, se você colocar isso tudo na paciente, ela não
vai querer usar isso é nunca.
2) Atuação do Anticoncepcional Hormonal
OBS: A partir desta parte haverá uma divergência entre a transcrição e os slides, isso porque,
de acordo com o Carlos Wilson, nos slides está escrito “Anticonceptivo Oral” (ou AOC), porem
o correto seria “anticonceptivo Hormonal”.
Então os implantes de
etonogetrel são os que tem
o Índice de Pearl menor.
Aqui nesse slide, quando foi
lançado essa tabela pela
FEBRASGO, ainda não tinha
o Índice de Pearl colocado
aqui do dispositivo
intrauterino hormonal (LARCs), que seria o Mirena e o Quirena, que é muito parecido com o
implante de subderme.
OBS: A partir daqui há momentos em que o Carlos Wilson substitui o termo “anticoncepcional
oral” ou “AOCs” por “anticoncepcional hormonal” ou, simplesmente, por “anticoncepcional”.
Porem isto não acontece a todo momento. Como via de regras eu deixei do mesmo modo que
ele falou ou leu.
Não há evidências que suportem a associação significativa com o aumento no risco do câncer
de mama entre as usuárias de anticoncepcionais orais. Então isso dai sai da lista das
contraindicações.
Há, por outro lado, redução na incidência do câncer de ovário e endométrio. Mas também é
um assunto que tem muitos trabalhos sendo publicados que sim ou que não, mas nada
comprovado com o anticoncepcional. A gente coloca aqui porque realmente existe essa fala
nos livros onde fala de anticoncepcional hormonal, mas nada comprovado, ninguém usa
anticoncepcional para reduzir a incidência de câncer.
Os principais efeitos são náuseas, sangramento inesperado, mastalgia, cefaleia, ganho de peso
e acne (slide*).
Náuseas
É muito comum na paciente que toma anticoncepcional.
Cefaleia
Identificar o tipo de cefaleia: enxaqueca ou outro tipo.
Na presença de enxaqueca com aura, o anticoncepcional hormonal deve ser suspenso.
Então é contra indicado o uso de anticoncepcional hormona em paciente que tem
enxaqueca com aura.
Nas cefaleias leves, o uso de anti-inflamatórios pode ter efeito satisfatório. Esse é um
manejo que a gente vai fazer no dia a dia, e vamos tentar, também, mudar o horário do
uso desse anticoncepcional. Normalmente, quando a gente toma a noite, esses efeitos
iniciais melhoram.
Cefaleias no período menstrual podem melhorar com o uso de anticoncepcional sem
pausa/continuo. Ela fala pra você, “aí, esse anticoncepcional é que está me causando essa
dor de cabeça. Tomei 21 dias e agora, no finalzinho, ele está me causando isso e, com
certeza, é ele”. Não é! A gente pode melhorar isso dai, que pode ter mais haver com a pré-
menstrual, do que com o uso do anticoncepcional. Então a gente pode, simplesmente,
optar pelo uso continuo onde, então, ela não vai ter esse ´problema.
Sangramento Irregular
Sangramento irregular irrita muito, já que a mulher está tomando o anticoncepcional para ter
o controle, também, do ciclo menstrual, mas de uma hora para a outra ela vai no bainheiro e
está sangrando. Então ela fica preocupada e chateada com isso.
Manchas (spotting), escape ou sangramento intermenstrual, que são comuns nos três
primeiros ciclos. Então a gente tem que falar para a paciente que nos três primeiros meses
pode acontecer isso, mas que, na maioria dos casos, depois dos três primeiros vai parar
esse sangramento. Então, isso daí, é uma condição que vai melhorar.
Após este período aventar a possibilidade da troca por um anticoncepcional com maior
dose estrogênica. Por isso que nos temos que saber, na maioria das vezes, qual é a dose do
estrogênio. A gente vai saber de todos? Não! Pegue três tipos e saiba deles. Você vai usar
esses três. A gente não prescreve tudo quanto é tipo de anticoncepcional que aparece.
Pode-se ainda recorrer à adição de estrogênios por duas semanas, mantendo-se o
contraceptivo.
Acne
Preferir anticoncepcionais com progestagênios antiandrogênicos (ciproterona,
drospirenona ou clormadinona). Então o tipo de progêstagino pode melhorar a acne.
Mastalgia
Usar menor dose estrogênica associando-se à progestagênios menos seletivos ou à
drospirenona. A drospirenona é um progestagênio que ajuda a diminuir a mastalgia.
Ganho de Peso
Não existem evidências de que anticoncepcionais orais possam interferir
negativamente.
Deve-se identificar a causa do ganho de peso e orientar adequadamente o tratamento.
6) Seleção de pacientes
Consideram-se candidatas ao uso de anticoncepcionais orais todas as mulheres que optem por
essa modalidade contraceptiva e que não apresentem condições associadas que os
contraindique.
OBS: O Carlos Wilson leu as tabelas e fez comentários adicionais sobre determinados tópicos.
Somente os comentários adicionais foram adicionados.
O tabagismo. Menor de 35
anos, maior de 35 anos é
categoria 2. Mas se ela fuma
menos de 15 cigarros já passa
a categoria 3. Se for mais de
15 cigarros é categoria 4. Se
for associado... preocupar bem
com isso daí... paciente que
fuma, que é diabético é hipertenso... sei isso tudo estiver associado, cuidado, muito das vezes
a gente não vai usar um método hormonal para essa paciente, principalmente o a base de
progesterona.
Chegando lá você vai falar, “avaliei melhor o seu caso e eu vi que a gente pode ter mais
benefícios usando este tipo de anticoncepcional”.
Seriam eles:
Então a gente tem que orientar, porque tem anticoncepcional com 21 comprimidos; tem
anticoncepcional que tem 24; tem anticoncepcional que tem 30; tem anticoncepcional que é
injetado uma vez por mês; injetável que é de três em três meses; tem o vaginal, que é uma vez
por semana ; o anel, que é uma vez por mês. Então assim, são varia coisas que quando a gente
prescrever temos que orientar a paciente do que ela vai fazer com aquela receita.
As mulheres que iniciam o uso de um contraceptivo oral devem ser orientadas a administrar a
primeira drágea no primeiro dia do ciclo menstrual. Antigamente falava-se que devia tomar a
primeira drágea no quinto dia do ciclo ou no primeiro dia após a menstruação. Ora, se ela
menstruar oito ou nove dias por mês, ela iria tomar no decimo dia, ela já está quase no dia da
ovulação, ela engravidava muito com isso. Então, hoje, o correto é você mandar a paciente
tomar o primeiro comprimido no primeiro dia do ciclo menstrual.
A partir daí você vai falar para ela, naqueles anticoncepcionais que tem 21 comprimidos, “você
vai tomar o primeiro comprimido no primeiro dia do ciclo e, a partir daí, você vai tomar os
comprimidos por 21 dias direto e vai para 7 dias. Vai ter 7 dias de pausa”. Para facilitar a vida
dela você também vai falar o seguinte, “se você tomar o ultimo comprimido na terça feira,
você vai ficar uma semana sem tomar e, na terça feira seguinte, você vai usar o
anticoncepcional de novo, começando de novo. Aí já não é mais no primeiro dia da
menstruação”. Porque na terça feira seguinte ela já pode estrar no segundo, no terceiro ou ate
mesmo no primeiro dia do ciclo. Mas ela vai fazer sempre assim, primeiro comprimido no
primeiro dia da menstruação, daí pra frente, uma semana de intervalo de uma cartela para a
outra.
No pós-aborto, iniciar o método nos primeiros sete dias após ou a qualquer momento, desde
que excluída a possibilidade de gestação. Ou seja, se teve um aborto completo, na alta a gente
já pode passar um anticoncepcional para ela, porque, se não, ela pode engravidar de novo
nesse mesmo ciclo antes da próxima menstruarão.
Quando (o Carlos Wilson leu “não” ao invés de “quando”, não sei se foi proposital ou erro de
leitura*) há troca de formulações orais combinadas, iniciasse imediatamente o novo
contraceptivo no primeiro dia da menstruação após a interrupção do contraceptivo anterior.
Ou seja, não existe período de descanso. Se eu quero fazer a troca de um anticoncepcional por
outro, eu vou... por exemplo: parei de tomar um anticoncepcional X hoje e eu quero trocar de
anticoncepcional oral. Quando eu tiver que tomar, como é um outro anticoncepcional, eu não
vou tomar daqui uma semana, eu vou tomar do mesmo modo como eu comecei aquele X, ou
seja, eu vou toma o Y no primeiro dia da próxima menstruação.
Esquecimento
O esquecimento de comprimidos dos anticoncepcionais representa importante causa de
falha contraceptiva.
Paciente que toma o AOC todo dia as 20h e esqueceu e foi lembrar no outro dia de
manhã, deve tomar assim que lembrar e o outro comprimido tomar no mesmo horário
de sempre. Até 24h pode tomar, depois de 24h pode tomar também mas vai ter que se
proteger através de outros métodos contraceptivos.
No caso de esquecimento de um comprimido por menos de 24 horas, deve-se utilizar
imediatamente a drágea, utilizando a seguinte no mesmo horário regular. Após 24
horas, preconiza-se a ingestão de duas drágeas no horário regular, e tomar o restante das
pílulas de maneira habitual.
Retorno da Fertilidade
Deve fazer uma pausa do anticoncepcional para descansar o organismo? Não tem que ter o
descanso, mulheres que acham que tem que ter o descanso muitas vezes engravidam nela.
Os efeitos são totalmente reversíveis (não prejudicam a fertilidade depois).
O ACO só tem efeito enquanto está sendo utilizado, pois a partir do momento que parou
de usar o AOC, vai menstruar e o ciclo continua normalmente, tendo chances de
engravidar.
A partir do momento que a paciente suspende o uso, no dia seguinte ela já é capaz de
engravidar.
Pergunta: Caso a mulher fez o descanso e começa a tomar anticoncepcional a partir de que dia
ele começa a fazer efeito? A partir do sétimo dia de uso.
ADESIVO TRANSDÉRMICO
Só existe um adesivo transdérmico no mercado que é o Evra.
É um sistema matricial com uma superfície de 20 cm2, que contém
etinilestradiol (EE) e norelgestromina (NGMN). Ocorre liberação
diária de EE e NGMN, sendo o último convertido em levonorgestrel
através de metabolismo hepático.
Então quem fala que vai usar o transdérmico para não passar no
fígado é porque não sabe disso, pois na realidade vai somente
diminuir essa passagem pelo fígado, uma hora ele vai passar.
Possui a mesma eficácia (índice de Pearl 0,7), contraindicações e perfil de efeitos
adversos que os anticoncepcionais orais combinados.
A principal vantagem é a comodidade de uso.
Mecanismo de ação
Igual ao de todos os anticoncepcionais hormonais combinados: tem inibição das
gonadotrofinas e consequentemente inibição da ovulação.
Benefícios
Apesar de existir poucas publicações sobre os potenciais benefícios não contraceptivos
dos adesivos transdérmicos, acredita-se que usuárias provavelmente desfrutem dos
mesmos benefícios atribuídos aos anticoncepcionais orais combinados, como, por
exemplo, a redução da anemia ferropriva, a redução de risco de câncer de ovário e de
endométrio.
Riscos
O principal risco atribuído ao uso de anticoncepcionais hormonais combinados é o
risco de tromboembolismo venoso (TEV) (trombose venosa profunda e embolia
pulmonar), previsto para via oral e transdérmica.
Contraindicações absolutas e relativas
As contraindicações são as mesmas dos demais anticoncepcionais hormonais
combinados, como história de tromboembolismo, tumores estrógeno- dependentes,
função hepática anormal.
Aspectos práticos
Início no primeiro dia do ciclo menstrual – dia do primeiro adesivo.
Deve colar o adesivo no primeiro dia do ciclo menstrual, por exemplo, ela colocou o
adesivo numa sexta, na outra sexta ela tira ele e coloca outro e assim sucessivamente, e
na caixa vem três adesivos, então ela vai colar três sextas e pausar uma sexta feira, onde
nessa semana da pausa ela vai menstruar.
Início no primeiro domingo após a menstruação (Sunday Start). Neste caso é necessária
contracepção adicional nos primeiros sete dias de uso.
Tem paciente que tem meio dificuldade, então deve combinar com ela para fazer o
método Sunday Start, onde ela vai usar no primeiro domingo após a menstruarão e
nesse caso tem que fazer a contracepção nos primeiros sete dias; então explica para a
paciente que no primeiro domingo após a menstruação ela ira colar o adesivo e dai pra
frente ela vai trocando até da as três trocas e depois no outro domingo não cola dando a
pausa, mas deve ressaltar que nos primeiros setes dias deve usar outro método pra
prevenir.
Início no dia da prescrição (Quick Start), desde que a possibilidade de gestação possa
ser razoavelmente descartada. Deve explicar para a paciente que no primeiro mês ela
deve usar preservativo.
Mecanismo de ação
O principal mecanismo pelo qual o anel vaginal exerce sua função é a inibição da
ovulação.
A combinação de etinilestradiol e etonogestrel por via vaginal apresenta alta eficácia na
inibição da ovulação, semelhante ao anticoncepcional hormonal combinado oral, com
um índice de Pearl para uso perfeito de 0,64.
Vantagens
A principal vantagem do anel vaginal é a facilidade de uso com apenas uma colocação
mensal.
O anel promove uma liberação gradual e controlada dos hormônios, evitando-se grandes
flutuações diárias nos seus níveis. Não apresenta interferência de absorção
gastrointestinal.
Mantém um nível hormonal constante, refletindo em um bom controle de sangramento;
essa manutenção do nível hormonal constate é uma boa condição.
Pacientes que se submeterão a cirurgia bariátrica é uma boa opção utilizarem o anel,
assim como o adesivo.
Mecanismo de ação
O principal mecanismo pelo qual o anel vaginal exerce sua função é a inibição da
ovulação.
A combinação de etinilestradiol e etonogestrel por via vaginal apresenta alta eficácia na
inibição da ovulação, semelhante ao anticoncepcional hormonal combinado oral, com
um índice de Pearl para uso perfeito de 0,64.
Benefícios
São semelhantes aos referidos para o contraceptivo hormonal combinado oral.
Regulariza a perda sanguínea, reduzindo o fluxo e a sua duração. Desta forma, diminui
a incidência de anemia.
Melhora dismenorreia e sintomatologia perimenstrual.
Riscos
Os riscos são semelhantes aos contraceptivos hormonais orais combinados.
Modo de uso
O período recomendado para a permanência do anel na vagina é de 21 dias, sendo
retirado a seguir. Após uma pausa de sete dias, o anel deve ser novamente colocado
no mesmo horário em que foi colocado o anel anterior.
ANTICONCEPIONAIS INJETÁVEIS
MENSAL
TRIMESTRAL
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Maria Clara de Sá
Prof.: Carlos Wilson
IMPLANTES SUBDÉRMICOS
Tem apenas um no mercado: Implanon.
• Não é combinado.
• É a base de Progestrogênico (Levonogestrel ou Etonogestrel)
• Tem uma duração de 3 anos a 5 anos
Modo de Uso: O implante é feito colocado no subcutâneo na região medial do braço
para não ficar aparecendo, pois pode dar uma leve protuberância acima do subcutâneo,
4 dedos acima da dobra do cotovelo.
É feito com um ponto anestésico com agulha bem fina e indroduz o insersor. Não
gera incomodo.
MÉTODOS DE BARREIRA
Condom - camisinha
• Constitui um invólucro para o pênis, fino e elástico.
• Os modelos de látex são os mais utilizados e representam quase a
totalidade dos preservativos existentes no mercado.
• O uso do preservativo é recomendado em todas as relações sexuais e durante
todo tempo da relação.
Deve ser colocado com o pênis ereto e seco antes da penetração vaginal.
• Ele não protege contra as DSTs (HPV e herpes, por exemplo).
Eficácia contraceptiva: (teórica 3/100 – prática 36/100).
A eficácia prática é muito ruim, pois muitas pessoas começam a relação sexual sem o
preservativo, ou então abrem a embalagem incorretamente (morder a embalagem para
abrir e fura), ou guardam na carteira (deixa o material mais frágil, desgastando o
material), o que faz com que a camisinha se rompa.
Camisinha Feminina
• É um tubo de poliuretanomedindo 17 cm de comprimento por 8 cm de
diâmetro.
• Disponível nos postos de saúde
• Pode ser inserido até 8 horas antes do ato sexual, não precisa ser retirada
imediatamente após o ato.
• Mecanismo de ação: Impedem que o espermatozóide suba pela vagina e atinja o
óvulo.
Diafragma
Hoje em dia é pouco usado.
• Anel flexível coberto por uma membrana de látex ou silicone.
• O diafragma pode ser colocado na vagina previamente a relação sexual (até 2
horas antes) e permanecer no local de 6 a 8 horas após o ato sexual, não precisa
tirar de imediato.
• Eficácia: Eficácia prática é ruim, porque exige motivação e organização que nem
sempre são possíveis, pois o ato sexual nem sempre é planejado para se colocar 2
horas antes.
Contraceptivos reversíveis de longa ação LARCs
SISTEMA INTRA-UTERINO LIBERADOR DE LEVONORGESTREL
• São os mais usados.
Mirena® contém 52 mg de Levonorgestrel no total.
Métodos Comportamentais
Método Ogino-Knaus ou Abstinência Periódica ou Tabela
São os métodos feitos pelos casais, sem uso de
dispositivo contraceptivo/hormônio.
O método Ogino-Knaus, abstinência periódica ou tabela é aquele que vai levar em
média:
• Tempo médio de vida do espermatozoide: 72 horas
• Tempo médio de vida do óvulo: 48 horas, ou seja, nesse período não pode pois
pode engravidar
Observação do ciclo menstrual por um período mínimo de 6 meses tem que ser feita, se
o ciclo for irregular, a mulher não consegue fazer a tabela, pois o período fixo do
período menstrual são 14 dias que é segunda fase (secretora).
• Para calcular o período fértil se a paciente tiver ciclo regular (se for
irregular esse método está contraindicado!):
Subtrai- se 18 do ciclo mais curto
Subtrai-se 11 do ciclo mais longo
• Eficácia (teórica 14/100 – prática 47/100) – ruim. Muita das vezes o
paciente associa a tabela, com preservativo e coito interrompido.
Coito interrompido
• Interrupção da relação sexual antes da ejaculação, pouco eficaz, antes de ejacular
já sai alguma substância.
• Ejaculação precedida de muco que pode conter espermatozóide (causa falha no
método)
• Motivação é complicada.
• Eficácia (27/100)
Método de Billings
• Característica do muco cervical mediante a ação hormonal que ocorre durante o
período menstrual, vai avaliar a ação da progesterona nesse período. A mulher
deve observar diariamente as alterações do muco cervical, se tiver qualquer
leucorréia, vai alterar o muco cervical.
• Ação estrogênica: muco fica mais fluido e fino, tornando-se profuso e filante
próximo à ovulação
Pico: Ocorrência da ovulação
• Eficácia (5/100 - 32/100)
• Limitações: secreções vaginais, infecções genitais, falha na avaliação do muco,
pico do muco cervical tardio.
O bem fluido e transparente na imagem é o período ovulatório.
DIU
Desvantagens:
Não é ideal colocar DIU em pacientes que tem muito sangramento, muita
colofica menstrual e múltiplos parceiros.
• Nos primeiros 6 meses ele aumenta o fluxo menstrual, pode levar até uma
anemia pois aumenta o sangramento.
• Pacientes que tem dismenorreia intensa não devem utilizar pois ele gera uma
reação inflamatória que pode piorar essa dismenorreia
• Aumenta a incidência de DIP, os microrganismos da vulvovaginite vão acender
pelo fio do DIU, atravessar a cavidade passando pela cavidade uterina e pela
tuba uterina, indo para cavidade peritoneal.
O DIU de prata não muda tanto o fluxo menstrual, por isso tem sido mais
utilizado.
Mulheres que ainda não tiveram filho, podem colocar o DIU do mesmo jeito que as
que já tiveram filho.
Obs.: A proposta do Mirena é a anticoncepção e não a interrupção da
menstruação.
Contracepção cirúrgica
DEFINITIVA
Contracepção cirúrgica
Laqueadura tubária
Vasectomia
Lei 9.623 de 12/01/1996
A partir de 1996, da lei 9.623, as mulheres ficaram permitidas por lei a
realização da contracepção.
Somente e permitida a esterilização voluntária:
• Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos OU
pelo menos, desde com 2 filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de
60 dias entre a manifestação da vontade e do ato cirúrgico.
• Em risco a vida ou a saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em
relatório escrito e assinado por dois médicos. Ou seja, se estiver fazendo uma
cesariana e a mulher tem risco de vida em uma próxima gestação, pode fazer a
laqueadura, assinado pelos médicos.
• A esterilização será procedida desde que a mulher assine um termo de
consentimento.
• No caso de uniões estáveis ambos os cônjuges devem estar em acordo.
Obs.: O professor não concorda muito com isso, pois existem muitos processos
de pacientes que fizeram laqueadura, mas depois muda de parceiro e depois quer
reverter a laqueadura, assim culpa o médico por isso por dizer que não estava de
acordo e foi forcada pelo parceiro, então hoje é preferível outros métodos.