Módulo 9
Westinghouse
Conteúdo
A= Aℜ j⋅Aℑ
ou polar
d ℜ [ A⋅e
[
] =ℜ d A⋅e j⋅⋅t
]
j⋅⋅t
dt dt
x t = Am⋅cos j⋅⋅t
x t =ℜ [ Am⋅e ⋅e ]
j⋅ j⋅⋅t
Exemplo
j⋅ /3
A= 2⋅110⋅e
n n−1
d x d x dx
a 0⋅ n a1⋅ n−1 ...a n−1⋅ a n⋅x= Am⋅cos ⋅t
dt dt dt
Seja
d nx d n−1 x dx
a 0⋅ n a 1⋅ n−1 ...a n−1⋅ a n⋅x= Am⋅cos ⋅t
dt dt dt
j⋅ j⋅
A= Am⋅e e X =X m⋅e
n
a 0⋅ j⋅ ⋅X ...a n⋅X = A
A
X=
[ a0⋅ j⋅n...a n ]
A
∣X∣=
a −a n
2
⋅ 2... a n−1⋅−a n−3⋅ 3...
n−2
2
∢ X == – arctan
a n−1⋅ – a n−3⋅ 3...
a n – a n−2⋅2...
Um circuito RLC série é excitado com uma fonte de tensão v S t =∣V∣⋅cos ⋅t .
Calcule a tensão sobre o capacitor em regime permanente.
2
d v C t dv t
L⋅C⋅ 2
R⋅C⋅ C v C t =v S t
dt dt
V
V C= 2
1− ⋅L⋅C j⋅⋅R⋅C
|V|
|V C|=
√(1−ω ⋅L⋅C ) +( ω⋅R⋅C )
2 2 2
(ω⋅R⋅C)
∢V C =θ=ϕ– arctan
(1−ω 2⋅L⋅C )
Para o circuito RLC série com R=2, H=1H, C=1F e v S t =10⋅cos t . Calcular a
resposta forçada do circuito. Realize os cálculos pela forma tradicional e utilizando fasores.
d 2 i(t) R di (t) 1 10
2
+ ⋅ + ⋅i (t)=− ⋅sen ( t)
dt L dt L⋅C L
sem fasores
di F t
=−A⋅sen t B⋅cos t
dt
2
d i F t
=−A⋅cos t – B⋅sen t
dt2
−A2⋅B A=0
−B−2⋅A B=−10
A=5 , B=0
i F t=5⋅cost
2
d it R dit 1 10
⋅ ⋅i t=− ⋅sen t
dt 2
L dt L⋅C L
com fasores
a saída é da forma
j⋅θ
I F =|I F|⋅e
v=−
10
L
⋅cos ⋅t− =ℜ [ V⋅e j⋅⋅t ]
2
j⋅π
2
V =|V|⋅e
j⋅
[ 2 R
j⋅ ⋅ j⋅
L
1
L⋅C
∣V∣
⋅I F = ⋅e
L ] 2
j⋅
10 10
|I F|= 2 = =5
| j + 2⋅j+1| 2
∢I F =θ= π −arctan
2
2
−1+1 (
=0 )
i F (t)=|I F|⋅cos (ω⋅t+θ)=5⋅cos( t+0)
onde a solução particular escolhida é uma senoide, e por isso pode ser obtida por
fasores. A resposta homogênea pode ser obtida pelos métodos anteriormente descritos, em
função das condições iniciais.
Para o caso particular, com uma única fonte de excitação senoidal e uma só variável de
saída y, podemos escrever
Exemplo:
Para o circuito RLC série com R=3/2, L=1/2H, C=1F e v S t =cos 2⋅t ⋅u t
v S t =10⋅cos t . Calcular a resposta completa da tensão sobre o capacitor. As condições
d 2 v C t dv C t
L⋅C⋅ R⋅C⋅ v C t =v S t
dt 2 dt
2
1 d v C 3 dv C
⋅ 2 ⋅ v C =u t⋅cos 2⋅t
2 dt 2 dt
−t −2⋅t
v C , h t=k 1⋅e k 2⋅e
j⋅2⋅t
v S (t )=ℜ( E⋅e )=cos (2⋅t )
[ 1
2
3
⋅ j⋅ 2 ⋅ j⋅ 1 ⋅V =E
2 ]
E 1
V= = =0,316∢−108,40
[ 1
2
3
⋅ j⋅2 ⋅ j⋅1
2
−1 j⋅3
]
v C , p t=0,316⋅cos 2⋅t – 108,4 0
0
v C 0=1=k 1k 2 0,316⋅cos−108,4
k 1k 2 =1,1
dv C 0
=2=−k 1 – 2⋅k 2 – 0,316⋅2⋅sen −108,4 0
dt
k 12⋅k 2=−1,4
k 1=3,6 , e k 2=−2,5
−t −2⋅t 0
v C t=3,6⋅e −2,5⋅e 0,316⋅cos 2⋅t – 108,4
Neste exemplo, a resposta natural da rede não é estável pois a rede apresenta
frequências naturais múltiplas sobre o eixo j⋅ . O mesmo acontece se a frequência de
excitação da rede coincide com 0 , mesmo que a rede apresente polinômio característico
2 2
S 0 .
i(t)=|I|⋅cos(ω⋅t +θ2 ) i(t)=ℜ [ I⋅e j⋅(ω⋅t ) ] então podemos reescrever as relações entre corrente
I =G⋅V ou V =R⋅I
A relação também indica que, como R é um número real, o ângulo de fase entre a
tensão e a corrente é nula, ou seja, θ1=θ 2 .
dv
Para o capacitor i=C⋅
dt
I =( j⋅ω⋅C)⋅V ou V = 1
j⋅⋅C⋅I
Observe que as relações entre os fasores V e I no capacitor são algébricas. Isto leva ao
conceito generalizado de resistência. A generalização da resistência no plano complexo é
chamada de impedância (Z) e a generalização da condutância é chamada de admitância (Y). A
parte imaginária de uma impedância se chama reatância (X) e a parte imaginária de uma
admitância se chama susceptância (B). Sendo assim, em regime permanente senoidal o
capacitor tem um comportamento de reatância capacitiva normalmente representado por XC.
di
Para o indutor v= L⋅
dt
I=
1
j⋅⋅L⋅V ou V = j⋅⋅L⋅I
Para regime permanente senoidal, analisado por fasores, valem as mesmas regras de
análise utilizadas circuitos resistivos, pois as leis de Kirchhoff continuam sendo aplicadas.
Assim sendo são válidas as mesmas considerações sobre linearidade e invariância com o
tempo, o que inclui os teoremas de superposição, Thèvenin e Norton bem como associações
de componentes e simplificações e, obviamente, os métodos de análise por correntes de malha
e tensões de nó.
Para os casos de circuitos excitados com fontes senoidais, sejam elas de frequências
iguais ou diferentes, podemos utilizar o princípio da superposição para obter a resposta da
variável de rede desejada. A justificativa aqui é igual à estudda anteriormente porém se as
senoides possuírem frequências diferentes não podemos somar diretamente os fasores, pois a
soma de duas ou mais senoides de frequências distintas não é uma senoide.
9.5 Ressonância
1 1
Y = j⋅⋅C
R j⋅⋅L
onde
1
G=
R
1
B=⋅C –
⋅L
1
⋅C − =0
⋅L
o que ocorre em
1
0= .
L⋅C
j⋅⋅i 0
C [
= j⋅2
j⋅
1
⋅v
R⋅C L⋅C 0 ]
cujo polinômio característico é da forma
0
s2 ⋅S 20
Q
onde
1 1
0= e 0= .
L⋅C Q R⋅C
Então Q=0⋅R⋅C =
1
L⋅C
⋅R⋅C= R⋅
C
L
.
Assim
v0 1
Z= =
i0 1 1
j⋅⋅C
R j⋅⋅L
R
Z=
1 j⋅Q⋅
0
−
0
Circuitos Elétricos I – EEL420 – UFRJ 12
Analisando a resposta em frequência deste sistema e buscando pelas frequências de
corte
k k
∣Z∣−3dB= =
2
2
1Q2⋅
0
−
0
2
2= 1Q 2⋅ − 0
0
2
2=1Q ⋅
0
−
2
0
±1=Q⋅ − 0
0
0
2± ⋅−02=0
Q
2
1,2 =± 0 ±
2⋅Q
0
2⋅Q
20
0 1
1,2 =± ± 0⋅ 2
1
2⋅Q 4⋅Q
Se Q≫1 então
0
1,2 =± ± 0
2⋅Q
0
1 =0− e 2=0 0
2⋅Q 2⋅Q
0
BW =2 −1 =
Q
2 2
A frequência do pico é dada por: d = 0− =0⋅ 1−
1
4⋅Q
2
O coeficiente de seletividade também pode ser visto como uma relação entre energia
armazenada no circuito ressonante e a potência dissipada no resistor.
0 0⋅C
Q= =0⋅R⋅C =
2⋅ G
1 2 1
⋅∣V ∣ ⋅C⋅∣V 2∣
0⋅C 2 2 energia armazenada
⋅ = 0⋅ 2
= 0⋅
G 1 2 1 ∣V ∣ potência média dissipada no R
⋅∣V ∣ ⋅
2 2 R
p t =v t ⋅it
V M⋅I M
p t = ⋅[ cos ∢V −∢ I cos2⋅⋅t∢V ∢ I ]
2
Observe que há um nível contínuo somado a uma oscilação de potência com o dobro
da frequência de excitação. O nível médio da potência corresponde a
V M⋅I M
p t= ⋅cos∢V −∢I .
2
V⋅I *
S=
2
V M⋅I M
∣S∣= é a potência aparente
2
S= P j⋅Q
onde
V M⋅I M
P= ⋅cos∢V −∢ I é a potência média (W).
2
V M⋅I M
Q= ⋅sen ∢V −∢ I é a potência reativa (VA ou VAR).
2
V M⋅I M
p t=
2
VM IM
se definirmos V EF = e I EF = então
2 2
p t=V EF⋅I EF
Para outras funções não periódicas ou não senoidais o valor eficaz pode ser calculado
como a raiz quadrada da média do sinal ao quadrado (valor RMS).
T
1
X EF = ⋅∫ X t2⋅dt
T 0
O sinal eficaz ou RMS esta relacionado com a energia do sinal e por isso é muito
utilizado em diversas áreas da eletrônica. Os valores de tensão numa instalação elétrica
residencial (220 ou 127 V) são valores eficazes e por isso podem ser utilizados diretamente
para o cálculo de potências.
1
p= ⋅|I|2⋅ℜ( Z L )
2
VS
I=
Z S Z L
2
1 |V S|
p= ⋅ ⋅ℜ(Z L )
2 |Z S + Z L|2
1 RL
p= ⋅|V S|2⋅
2 (R L + RS ) +( X L + X S )2
2
1 RL
p MÁX = ⋅|V S|2⋅
2 ( R L + R S )2
então X L =−X S
∂p 1 (R + R )2−2⋅(R L + RS )⋅R L
= ⋅|V S|2⋅ L S =0
∂ RL 2 (R L + R S )4
ou seja RL =RS
|V S|2
p MÁX =
8⋅RS
freqüência desejada
n=
freqüência do projeto normalizado
R=r n⋅R 0
rn
L= ⋅L0
n
C0
C=
r n⋅ n
Exemplo: A figura abaixo mostra um filtro passa baixas com valores de componentes
típicos de circuitos. A função de transferência V 2 / I 1 apresenta ganho unitário em baixas
frequências, e frequência de corte em 1rad/s, conforme gráfico.
rn 600
L1= ⋅L0= 4
⋅1,33=36,37⋅10−3
n 2,199⋅10
C0 1,5
C 1= = 4
=0,1338⋅10−6 e
r n⋅ n 600⋅2,199⋅10
C0 0,5
C 2= = 4
=0,0379⋅10−6
r n⋅ n 600⋅2,199⋅10
a) v t =100⋅cos ⋅t− , it =20⋅cos ⋅t
4 12
11⋅
b) v t =100⋅cos ⋅t− , it =20⋅cos ⋅t
4 12
V R j V j 1 j⋅⋅C⋅R
H R j = = ⋅R⋅ =
V j 1 V j 1 j⋅⋅C⋅R
R
j⋅⋅C
H R j =
⋅C⋅R
1⋅C⋅R 2
∢ [
2
– arctan ⋅C⋅R ]
V C j V j 1 1 1
H C j = = ⋅ ⋅ =
V j 1
R j⋅⋅C V j 1 j⋅⋅R⋅C
j⋅⋅C
1 1− j⋅⋅C⋅R 1− j⋅⋅C⋅R
H C j = ⋅ =
1 j⋅⋅C⋅R 1− j⋅⋅C⋅R 1− 2⋅C 2⋅R2
1
H C j = ∢[ −arctan⋅C⋅R ]
1⋅C⋅R2
3) Para cada um dos pares de tensão e corrente abaixo calcule a potência média nos
terminais dos circuitos A e B; em cada caso diga em que direção (de A para B ou de B para A)
flui a potência média calculada.
a) v t =100⋅cos ⋅t− , it =20⋅cos ⋅t
4 12
11⋅
b) v t =100⋅cos ⋅t− , it =20⋅cos ⋅t
4 12
1 100⋅20 o o
= ⋅v MAX⋅i MAX⋅cos∢v−∢i =
b) P ⋅cos−45 −165 =−866W
2 2
onde =2⋅⋅500
1 1
b) Período=T = = s
f 500
5) Para os sinais v t =10⋅ 2⋅cos10⋅t e it =0,45⋅cos 10⋅t – 0,52 : a) Quem
4
está adiantado de quem? b)Quantos graus? c) Quantos segundos?
b) 750 ou 1,31 rad (se optarmos por dizer que a corrente está adiantada com relação a
tensão, o ângulo seria 1050).
c) Uma regra de três resolve o problema. Sabe-se que os cossenos variam a 10rad/s
então 1,31 radiano demora 0,31 s
v A−V v A−v
v A⋅ j⋅⋅C 1 =0
R1 j⋅⋅L
j⋅⋅L⋅V v⋅R1
v A=
j⋅⋅L− 2⋅L⋅C 11
Para o nó B, entre L, C2 e v
v−v A
v⋅ j⋅⋅C 2 i=0
j ⋅L
v⋅
[ 1
– 2
R1
3 2
j⋅⋅L −⋅L j⋅⋅L− ⋅L ⋅C 1 ]
j⋅⋅C 2 = 2
V
1− ⋅L⋅C 1 j⋅⋅L
−i
v⋅Y TH =Y TH⋅V TH −i
o
VxV2 t =20⋅10⋅sen1000⋅t – 63,4
o
I2 rms ( j ω )=2⋅√ 2∢135 , I2 =2000
j⋅X C2 =− j⋅2
o o
Vx I2 j =I 1⋅ Z EQ R2 j⋅X C2 =2⋅ 2∢135 ⋅[2 j⋅2 – j⋅22]=8⋅ 2∢135
o
Vx I2 t =16⋅cos2000⋅t135
onde
1
R7⋅
j⋅⋅C 2 − j⋅R7
Z 1= R7 // C2= =
1 R7⋅⋅C 2− j
R 7
j⋅⋅C 2
A corrente em ZL é zero se
Z1 Z2
=
Z3 Z4
− j⋅R 7
⋅ R j⋅⋅L 3=R 4⋅R5
R7⋅⋅C 2 8
Assim
L3 =R4⋅R5⋅C 2
R4⋅R5
R 8=
R7