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Universidade Federal Fluminense

Escola de Engenharia Industrial e Metalú rgica de Volta


Redonda - Química Geral Experimental- VCE00018

Prá tica 10
Eletroquímica

Alunos: Ana Luiza


Olimpio

Antô nio Felipe


Gonçalves Sepulveda

Elisa Nascimento de
Souza

Maria Eduarda de Souza Oliveira

Volta Redonda
2022
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1. INTRODUÇÃO
A Eletroquímica é um dos ramos da Físico-Química que estuda as
relações existentes entre reações químicas e a corrente elétrica.

As reações estudadas na eletroquímica são as de oxidorredução, ou seja,


aquelas em que há transferência de elétrons, além de ocorrer, de modo
simultâneo, uma oxidação e uma redução de determinadas espécies químicas
que participam do processo.

O estudo da eletroquímica pode ser dividido em duas partes: pilhas e


baterias, e eletrólise.

1.1. PILHAS E BATERIAS:

São dispositivos em que ocorre uma reação de oxidorredução que produz


corrente elétrica. Isso significa que há uma conversão de energia química em
energia elétrica. Esse processo é espontâneo, pois há a transferência de elétrons
entre um metal que tem a tendência de doar elétrons (eletrodo negativo – ânodo),
por meio de um fio condutor, para um metal que tem a tendência de receber
elétrons (eletrodo positivo - cátodo).

A diferença entre as pilhas e as baterias está no fato de que as pilhas


possuem apenas um eletrólito e dois eletrodos, enquanto as baterias são
formadas por conjuntos de pilhas em série ou em paralelo.

As pilhas ou baterias primárias são aquelas que não podem ser


recarregadas. A reação de oxidorredução delas continua por determinado
período, fornecendo energia ao sistema até que essa reação química se esgote e
o dispositivo pare de funcionar. Um exemplo é a pilha seca de Leclanché ou pilha
ácida usada em equipamentos que requerem descargas leves e contínuas, como
controle remoto, relógio de parede, rádio portátil e brinquedos.

Já as pilhas ou baterias secundárias são recarregáveis e podem ser


utilizadas inúmeras vezes. Um exemplo é a bateria usada em automóveis
(baterias chumbo/óxido de chumbo ou chumbo/ácido), que é recarregada quando
se fornece uma corrente elétrica contínua, aplicando-se uma diferença de
potencial para inverter os polos e mudar o sentido da reação química, fazendo
assim com que a bateria funcione e regenere grande parte do ácido sulfúrico.
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1.2. ELETRÓLISE

A eletrólise é o processo inverso das pilhas e baterias, isto é, uma corrente


elétrica gera uma reação química de oxidorredução. A eletrólise é um processo
não espontâneo que transforma energia elétrica em energia química.

1.2.1. ELETRÓLISE ÍGNEA

Eletrólise ígnea é feita com ausência de água. A corrente elétrica passa


pela substância iônica na fase líquida (fundida). Um exemplo é a eletrólise do
cloreto de sódio (sal de cozinha) fundido, que produz o gás cloro e o sódio
metálico.

Figura 1: Eletrólise ígnea

1.2.2. ELETRÓLISE EM MEIO AQUOSO

Eletrólise em meio aquoso é o caso onde os íons são fornecidos pela


substância dissolvida na água. Um exemplo da utilização da eletrólise é no
revestimento de peças com metais que se oxidam mais facilmente que o metal
constituinte da peça, protegendo-o contra a corrosão. O nome desse processo é
eletrodeposição e pode se dar de duas maneiras principais: por eletrólise de
purificação e também por galvanoplastia.

Figura 2: Eletrólise em meio aquoso


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2. OBJETIVO
Realizar os aspectos qualitativos das reações redox e os aspectos
quantitativos através das células galvânicas e eletrolíticas, e montar e operar uma
célula galvânica

3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. MATERIAIS E REAGENTES
Tubos de ensaio; Béqueres de 50 mL; Tubos em U; pipetas de Pasteur;
esponja de aço; voltímetro; conectores elétricos tipo jacaré; suporte universal;
garras; algodão; bateria de corrente contínua; eletrodos de cobre; eletrodos de
zinco, eletrodos de grafite; aparas de metais (Mg, Al, Zn, Fe, Cu); solução de
ácido clorídrico (HCl) 1,0 mol/L; solução de hidróxido de sódio (NaOH) 1,0 mol/L;
solução de sulfato ferroso (FeSO4) 1,0 mol/L; solução de nitrato de prata
(AgNO3) 1,0 mol/L; solução de sulfato de zinco (ZnSO4) 1,0 mol/L; solução de
sulfato de cobre (CuSO4) 1,0 mol/L; solução saturada de cloreto de potássio
(KCl); solução de iodeto de potássio (KI) 0,5 mol/L; solução alcoólica de
fenolftaleína 1% m/v.

3.2. PROCEDIMENTO
PARTE I- Estudo qualitativo de reações redox

Reações de metais com ácidos

1. Identifique e numere 5 tubos de ensaio.


2. Adicionar cerca de 2,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) 1,0 mol/L.
3. Em cada tubo, adicione respectivamente as aparas dos metais Mg, Al, Zn, Fe e Cu.
4. Não agite o sistema.
5. Observe e anote o ocorrido.

Reações de metais com base

1. Identifique e numere 2 tubos de ensaio.


2. Adicionar cerca de 2,0 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) 1,0 mol/L.
3. Em cada tubo, adicione respectivamente as aparas dos metais Al e Zn.
4. Não agite o sistema.
5. Observe e anote o ocorrido.

Reações entre metais

1. Identifique e numere 4 tubos de ensaio.


2. . Você receberá do professor uma solução teste: solução de sulfato ferroso (FeSO4) 1,0
mol/L; solução de nitrato de prata (AgNO3) 1,0 mol/L; solução de sulfato de zinco
(ZnSO4) 1,0 mol/L ou solução de sulfato de cobre (CuSO4) 1,0 mol/L.
3. . Adicionar cerca de 2,0 mL da solução teste aos tubos de ensaio.
4. . Em cada tubo, adicione respectivamente as aparas dos metais Mg, Zn, Fe e Cu.
5. . Não agite o sistema.
6. . Observe e anote o ocorrido.
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PARTE II- Estudo quantitativo das reações redox

Montagem da célula galvânica- Célula de Daniell

1. . Colocar cerca de 30 mL de uma solução 1,0 mol/L de solução de sulfato de zinco


(ZnSO4) 1,0 mol/L em um béquer de 50 mL.
2. . Colocar cerca de 30 mL de uma solução 1,0 mol/L de solução de sulfato de cobre
(CuSO4) 1,0 mol/L em um béquer de 50 mL.
3. . Limpar os eletrodos de zinco e de cobre uma esponja de aço. Lavar com água destilada.
Secar bem.
4. . Construir uma ponte salina enchendo um tubo em U, com uma solução saturada de KCl.
Feche as extremidades com chumaços de algodão. Não deixar bolhas no interior do tubo.
5. . Montar a célula seguindo o esquema apresentado na Figura 6. Atenção: o eletrodo
metálico deve ser imerso na solução de seu íon.
6. . Identificar os terminais do voltímetro, positivo e negativo. Ligar os terminais nos
eletrodos.
7. . Anotar o potencial observado.

Montagem da célula eletrolítica- Eletrólise da solução aquosa de KI

1. . Colocar em um tubo em U, solução de iodeto de potássio (KI) 0,5 mol/L, mantendo 1 cm


da borda.
2. . Fixe o tubo em um suporte universal com o auxílio de garras.
3. . Em cada via do tubo, posicione um eletrodo de grafite, conforme Figura 7.
4. . Conecte os terminais da bateria.
5. . Adicione 2 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína 1% m/v na via do tubo
correspondente ao catodo.
6. . Acione a bateria. Anote a corrente aplicada ao sistema. Deixe em funcionamento por 5
minutos.
7. . Observe e anote as mudanças observadas.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Experimento-1

Aspectos qualitativos das reações

mg- houve reação bastante vigorosa com desprendimento intenso de gases, solubilização do metal
e o aquecimento do tubo.
Fe-presença de bolha-gases
zn-ocorrência de gases
Al- desprendimento de gases
Cu-nao e observado alterações

Experimento-2

Al-um intenso desprendimento de gases do alumínio com a solução


zn-poucos gases- reação lenta

Experimento-3

como multímetro pode observar a diferença de potência gerada na pilha-(1,04)

Experimento-4

Em um compartimento do tubo houve a reação de oxidação e no outro a reação de redução.


Com o aumento da intensidade, a parte de redução obteve a coloração rosa e desprendimento de
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gases mostrando a variação potencial hidrogeniônica do ph-d.


A parte de oxidação teve uma coloração marrom avermelhado, por ser mais denso, vai se
depositando na parte interior do tubo.

5. CONCLUSÃO
Conclui-se que a eletroquímica é a área que estuda os processos de
transformação de energia( energia elétrica em energia química/ energia química
em energia elétrica).
Quando o processo é espontâneo a célula eletroquímica é denominada de
célula galvânica, e quando não é espontâneo de célula eletrolítica, tudo depende
da espontaneidade dos elétrons.

6. REFERÊNCIAS
ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL, Volta Redonda,
Universidade Federal Fluminense, 2020, páginas 39 a 43.

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