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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO À GENÉTICA ................................................................................................................................. 2
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS .......................................................................................................................... 2
GENES ......................................................................................................................................................... 2
A TRANSMISSÃO DOS GENES ......................................................................................................................... 2
TERMINOLOGIAS UTILIZADAS NO ESTUDO DA GENÉTICA ......................................................................... 2

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INTRODUÇÃO À GENÉTICA
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
A genética é o ramo da Biologia que estuda o material genético hereditário, o mecanismo
de ação para determinar as características dos organismos e o mecanismo pelo qual esse
material é transmitido de pais para filhos.
GENES
É muito comum a nomenclatura “gene” no mundo atual. Portanto, ao debater esse assunto
é muito importante entender como se dá a dinâmica entre os genes e as proteínas.
Genes são segmentos de DNA que contém a informação para produzir uma UNIDADE
FUNCIONAL, sendo ela constituída de aminoácidos ou nucleotídeos. Antigamente se tinha a
ideia de que gene é uma região do DNA que codifica para uma proteína. No entanto, com a
descoberta de RNAs funcionais (Ribozima, RNAsi), tal conceito se tornou incompleto. Assim,
um determinado gene contido no cromossomo comanda a síntese de um RNA que, por sua vez,
condiciona a produção de uma proteína, que é responsável pela manifestação de uma
característica no organismo, como, por exemplo, a síntese de uma enzima que atua na produção
de pigmentos relacionados com a coloração da pele (melanina). A via para esta síntese segue a
seguinte sequência:

Replicação

DNA Transcriçã RNA Tradução Proteína


o

Paradigma da Genética

A TRANSMISSÃO DOS GENES


Os mecanismos básicos da transmissão dos genes de pais para filhos estão expressos nas
leis de Mendel. Foi somente a partir dos trabalhos de Gregor Mendel, divulgados em 1865, que
se pôde compreender melhor o mecanismo da herança biológica.

TERMINOLOGIAS UTILIZADAS NO ESTUDO DA GENÉTICA


É importante, a partir daqui, se familiarizar com alguns termos empregados no estudo da
genética. Esses termos aparecem em enunciados de exercícios e em textos de concursos. Assim,
faz-se necessário o completo domínio de tal terminologia, para que o estudo desta disciplina se
torne acessível.
GENE: em termos bioquímicos, o gene é um pedaço da molécula de DNA que contém
a informação para a produção de um produto funcional, seja ele RNA ou proteína;
LOCUS E LOCI: trata-se do lugar ocupado por cada gene no cromossomo. Loci é o
plural de locus;

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ALELOS: são formas alternativas de um gene situados no mesmo locus de um par de


cromossomos homólogos;
GENÓTIPO: é a constituição gênica do indivíduo. É claro que não se vê o genótipo,
porém ele pode ser deduzido a partir da característica apresentada pelo organismo
(fenótipo) ou pelo resultado de cruzamentos. O genótipo é representado por letras:
A, a, B, b, etc.;
FENÓTIPO: é cada variedade do caráter que pode aparecer no indivíduo. É,
portanto, observável de alguma forma, visualmente ou por testes. Na espécie
humana, quando for falado em olhos claros e olhos escuros, estará se referindo ao
fenótipo. É importante entender, porém, que o fenótipo não indica apenas
caracteres morfológicos (visíveis), mas também fisiológicos. Assim, por exemplo, se
falamos que um certo indivíduo é do grupo sanguíneo A, estamos nos referindo a
uma certa substância que ele tem no sangue. Como a presença dessa substância pode
ser detectada experimentalmente, trata-se também de fenótipo. Produzir ou não
produzir determinada enzima é também fenótipo. O fenótipo também é dado como
sendo a interação do genótipo mais o meio, ou seja, o ambiente pode atuar na
modificação do fenótipo do indivíduo;
HOMOZIGOTO E HETEROZIGOTO: homozigoto, também denominado puro, é
quando um indivíduo tem dois genes iguais para aquele caráter, ou seja, um mesmo
alelo em dose dupla, sendo representado por uma repetição de letras, como os alelos
AA ou aa. O heterozigoto é o indivíduo que possui dois alelos diferentes para um
certo caráter; também chamado híbrido, representado por um par de alelos
diferentes, como o Aa;
DOMINANTE E RECESSIVO: um gene é dominante quando, mesmo estando
presente em dose simples (um só) no genótipo, ainda assim ele determina o
fenótipo. O gene recessivo é aquele que, estando em companhia do dominante, no
heterozigoto, comporta-se como inativo, não determinando o fenótipo. Para uma
semente de ervilha ser lisa, basta um gene para liso: o heterozigoto R representa o
mesmo fenótipo que o homozigoto RR. Para o caráter rugoso se manifestar, é
necessário o gene recessivo (r) estar em dose dupla (rr);
FENOCÓPIA: às vezes, o meio ambiente pode agir sobre um organismo de tal forma
que seu fenótipo simula o efeito de um gene particular, mesmo sem possuir o gene
em questão. Exemplo: sabe-se hoje que a tendência para o diabetes é transmitida
geneticamente. O pâncreas do diabético, por algum motivo, produz menos insulina
que o dos indivíduos normais. Isso resulta em distúrbio no metabolismo dos
carboidratos. No entanto, se um indivíduo sem tendência para o diabetes,
acidentalmente, sofrer uma lesão no pâncreas, pode passar a produzir menos
insulina. Esse indivíduo apresentará todos os sintomas de um diabético “genético” e
é considerado uma fenocópia. Vale lembrar que a filiação desse indivíduo nada sofre
com essa cisão do pâncreas.

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