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 Marcelo Jorge Filho

 Mirian Paula dos Santos


Boas Práticas em Laboratório – BPL

 Conceitos Gerais

O que são
Normas deasUtilização
BPL, comodo eLaboratório
porque surgiu a
política da qualidade e manual da qualidade.
 Manual de Gestão do Laboratório
Ligeira explanação dos conceitos

 Biossegurança
fundamentais das BPL de sua importância, e de
que forma estas podem ser aplicadas aos
diferentes laboratórios de ensino e pesquisa.
Boas Práticas em Laboratório – BPL

 Conceitos Gerais 

 Normas de Utilização do Laboratório

 Manual
Este bloco incluidoaLaboratório
de Gestão apresentação das
normas de segurança, limpeza e higiene;
 Biossegurança
Serão abordadas ainda, a forma de se
vestir, de se portar, cuidados com a segurança e
uso de EPI´s.
Boas Práticas em Laboratório – BPL

 Conceitos Gerais 

 Normas de Utilização do Laboratório 

 Manual de Gestão do Laboratório


Conceito de 5S aliado às BPL
 Biossegurança
- Instalações; equipamentos e métodos;
- Controle, estocagem, transporte e descarte de
reagentes;
Boas Práticas em Laboratório – BPL

 Conceitos Gerais 

 Normas de Utilização do Laboratório 

 Manual de Gestão do Laboratório 

 Biossegurança
Aspectos gerais e procedimentos de
descarte de materiais biológicos.
Boas Práticas em Laboratório – BPL

DEFINIÇÃO

Sistema de qualidade que abrange o processo


organizacional e as condições em que os
estudos são PLANEJADOS, DESENVOLVIDOS,
MONITORADOS, REGISTRADOS, RELATADOS
e ARQUIVADOS.
Boas Práticas em Laboratório – BPL

ESCOPO
Princípios aplicados à testes não clínicos para:
*** Produtos farmacêuticos, cosméticos, rações,
veterinários, aditivos alimentares, agrotóxicos e
produtos químicos industriais.
*** Avaliação de riscos;
*** Estudos confiáveis!!!
Boas Práticas em Laboratório – BPL

HISTÓRICO

Na década de 70, em uma investigação de


laboratórios de toxicologia pelo FDA foram
encontradas irregularidades tais como: pessoas
não treinadas, resultados não confiáveis,
resultados não documentados e até fraude.
Boas Práticas em Laboratório – BPL

 Responsáveis sem conhecimentos e pessoal


não treinado;

 Protocolos mal elaborados ou não seguidos;

 Resultados não escritos, sem rastreabilidade;

 Utilização de testes não adequados para


análise de substâncias;
Boas Práticas em Laboratório – BPL

Área ambiental – Pesticidas

EPA (Environmental Protection Agency)


encontrou os mesmos problemas;

Legislação aplicada ao setor;


Boas Práticas em Laboratório – BPL

BRASIL

Na década de 90, o IBAMA solicitou e o


INMETRO passou a fazer a certificação através
da CGCRE.

Normatização: NIT – DICLA - 035


Boas Práticas em Laboratório – BPL

BPL NO MEIO ACADÊMICO

CONFIABILIDADE
ACEITAÇÃO

$$$
Boas Práticas em Laboratório – BPL

ALTOS PADRÕES DE QUALIDADE

Estudos bem planejados e controlados;

Padronização de ações de rotina;

Rastreamento de procedimentos;

REPRODUTIBILIDADE;
Boas Práticas em Laboratório – BPL

ALTOS PADRÕES DE QUALIDADE

Comunidade científica;

OMS sugere a aplicação de BPL para as


pesquisas básicas, pré clínicas e clínicas nas
áreas biomédicas.
Boas Práticas em Laboratório – BPL
BPL NO MEIO ACADÊMICO
Ensino e pesquisa - Procedimentos
padronizados para

 Condução adequada de práticas rotineiras;

 Condução adequada de experimentos


científicos;

 Elevação do nível de qualidade e


confiabilidade dos estudos desenvolvidos;
Boas Práticas em Laboratório – BPL
BPL NO MEIO ACADÊMICO

Critérios para a monitoração das BPL;

Conceitos como ferramenta para gerência


mais dinâmica e controle mais eficiente das
atividades rotineiras;

 Ambiente com muitas variáveis;

#Horários; #Projetos; #Pessoas


Boas Práticas em Laboratório – BPL
BPL NO MEIO ACADÊMICO

ATIVIDADE DE CONTROLE
Escreva como faz;
Faça como esta escrito;
Registre como foi feito.
2º. Bloco

Normas de Utilização do Laboratório


Segurança em Laboratório
Equipamento de Proteção Coletiva
(EPC)
• Trata-se de todo dispositivo ou sistema de
âmbito coletivo, destinado à preservação da
integridade física e da saúde dos
trabalhadores, assim como a de terceiros.
– Exemplos: Extintores de incêndio, sinalização de
segurança, proteção de partes móveis de
máquinas e equipamentos, capelas químicas, etc.
Equipamento de Proteção Coletiva
(EPC)
• Capelas e Sistemas Exaustores
– Destinam-se a manter uma atmosfera saudável;
– Devem sempre estar disponíveis e funcionando
adequadamente;
– Mantenha o local sempre limpo e livre, não use
para estocar reagentes;
– Mantenha as janelas com o mínimo de abertura
possível;
– Nunca desligue a capela imediatamente após o
uso;
Equipamento de Proteção Coletiva
(EPC)
• Chuveiros e Lava-Olhos
– Devem ser usados em caso de respingo de
reagente sobre o corpo ou rosto;
– Devem ser examinados periodicamente e seu
acesso nunca deve ser bloqueado.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• Considera-se EPI todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• Quando utilizar?
– Sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais
e do trabalho, sendo atendidas as peculiaridades
de cada atividade profissional;
– Enquanto as medidas de proteção coletiva
estiverem sendo implantadas;
– Para atender a situações de emergência.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• Cabe ao empregado quanto ao EPI:
– Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que
se destina;
– Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
– Comunicar ao empregador qualquer alteração que
o torne impróprio para uso;
– Cumprir as determinações do empregador sobre o
uso adequado.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• Qual EPI utilizar e o que ele deve conter?
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• Qual EPI utilizar e o que ele deve conter?
– Analise de risco;
– Todo EPI deverá apresentar em caracteres
indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da
empresa fabricante, o lote de fabricação e o
número do CA, ou, no caso de EPI importado, o
nome do importador, o lote de fabricação e o
número do CA;
– Observar sempre a data de validade do
equipamento.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção da cabeça
– Capacete;
– Capuz ou balaclava.
• Riscos contra impactos de objetos sobre o crânio,
choques elétricos, agentes térmicos, respingos de
produtos químicos, agentes abrasivos e escoriantes.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos olhos e face
– Óculos;
– Protetor facial.
• Riscos contra impactos de partículas volantes, luminosidade
intensa, origem térmica, radiação ultravioleta e
infravermelha;
• Não devem distorcer imagens ou limitar o campo visual;
• Devem ser resistentes aos produtos que serão manuseados;
• Devem ser confortáveis e de fácil limpeza e conservação;
• Para a conservação, devem estar sempre limpos, não
utilizando materiais abrasivos ou solventes orgânicos, sendo
sempre guardados de forma a prevenir avarias.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos olhos e face
– Os problemas com uso de lentes de contato no
laboratório:
• Partículas podem ficar retidas sob as lentes de contato;
• Podem descolorir ou tornar-se turvas em contato com
alguns vapores químicos;
• Lentes gelatinosas podem secar em ambientes com pouca
umidade;
• Alguns vapores e gases podem ser absorvidos nas lentes e
causar irritação;
• Algumas lentes de contato impedem a oxigenação dos olhos;
• Lentes de contato podem ser sensíveis à temperatura.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção auditiva
– Protetor auditivo
• Todo protetor auditivo deve ser usado para proteção
contra níveis de pressão estabelecidos na NR-15,
Anexos n.º 1 e 2.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção respiratória
– Respirador purificador de ar não motorizado;
– Respirador purificador de ar motorizado;
– Respirador de adução de ar tipo linha de ar
comprimido.
• Devem ser usados em casos especiais:
– Em acidentes, nas operações de limpeza e salvamento;
– Em operações de limpeza de almoxarifados de produtos
químicos;
– Em procedimentos onde não seja possível a utilização de sistemas
exaustores;
– Quando as medidas de proteção coletiva não são viáveis, não
atingem níveis aceitáveis de contaminação, estão em
manutenção, estão em estudo ou sendo implantadas.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção respiratória
– Respirador purificador de ar não motorizado:
• a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das
vias respiratórias contra poeiras e névoas;
• b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das
vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;
• c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das
vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos;
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção respiratória
– Respirador purificador de ar não motorizado:
• d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira
com filtros para material particulado tipo P1 para
proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
e ou P2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos;
e ou P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos;
• e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira
com filtros químicos e ou combinados para proteção
das vias respiratórias contra gases e vapores e ou
material particulado.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção do tronco
– Vestimentas
• Riscos contra origem térmica, mecânica, química,
radioativa, meteorológica e contra umidade
proveniente de operações com uso de água.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção do tronco
– Vestimentas
• Avental: recomendado para manuseio de substâncias
químicas.
– Material:
» Algodão grosso, queima mais devagar, reage com ácidos e
bases;
– Modelo:
» Mangas compridas com fechamento;
» Comprimento até os joelhos e fechamento frontal;
» Deve ser usado sempre fechado.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção do tronco
– Vestimentas
• Avental: recomendado para Laboratórios biológicos
– Avental descartável: não protege contra substâncias
químicas; são altamente inflamáveis; devem ser usados uma
única vez.
• Os aventais devem ser despidos quando sair do
laboratório.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos membros superiores
– Luvas;
– Manga;
• Riscos contra agentes abrasivos e escoriantes, cortantes e
perfurantes, choques elétricos, agentes térmicos, biológicos,
químicos, vibrações, umidade e radiação ionizante.
– Braçadeira;
– Dedeira;
• Riscos contra agentes abrasivos e escoriantes, cortantes e
perfurantes
– Creme protetor;
• Riscos contra agentes químicos.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos membros superiores
– Luvas
• A eficiência de luvas é determinada através de 3
parâmetros:
– Mudança de características físicas da luva;
– Permeação;
– Degradação/ Tempo de resistência.
• Material: nenhum material protege contra todos os
riscos.
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos membros superiores
– Luvas
• Conservação:
– Devem ser inspecionadas antes e depois do uso quanto a
sinais de deterioração, pequenos orifícios, descoloração,
ressecamento, etc.
– Luvas descartáveis não devem ser limpas ou reutilizadas
– As luvas não descartáveis devem ser lavadas, inclusive do lado
avesso, secas e guardadas longe do local onde são
manipulados produtos químicos
– Lavar as mãos sempre que retirar as luvas
Equipamento de Proteção Individual
(EPI)
• EPI para proteção dos membros inferiores
– Calçado
– Meia
– Perneira
– Calça
• Riscos contra impactos e quedas, agentes abrasivos e
escoriantes, cortantes e perfurantes, choques elétricos,
agentes térmicos, químicos e umidade.
Recomendações em laboratório
• Use calçados fechados, de couro ou similar;
• Não use roupas de tecido sintético e que exponha demais
seu corpo;
– Ex: Saias, bermudas, camisetas regata, etc.
• Evite o uso de pulseiras, anéis, colares, brincos, etc.
• Procure sempre manter os cabelos presos e secos ao
desenvolver uma atividade;
• Não coloque materiais de laboratório em roupas ou gavetas
de uso pessoal, e não leve as mãos a boca ou aos olhos,
quando estiver manuseando produtos químicos;
• Lave cuidadosamente as mãos antes de qualquer refeição;
Recomendações em laboratório
• Não se alimente no laboratório, nem coloque
alimentos nas bancadas, armários e geladeiras do
laboratório;
• Não debruce em bancadas ou apoie os cotovelos;
• Mantenhas as bancadas sempre limpas e livres de
materiais estranhos ao trabalho;
• Limpe imediatamente todo e qualquer
derramamento de produtos e reagentes. Proteja-
se, se necessário, para fazer a limpeza, usando
materiais e recursos adequados;
Referências
• http://www.pgp.ufv.br/wp-
content/uploads/2013/03/Manual_de_Seguranc
a_do_LGqA-1.pdf
• http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36
A2800001388130953C1EFB/NR-
06%20%28atualizada%29%202011.pdf
• http://www.unesp.br/portal#!/costsa_ses/curso-
de-gestao-de-epi/
• www.unesp.br/Home/costsa_ses/tabela_resisten
cia_quimica_pdf.pdf
3º. Bloco

GESTÃO DO LABORATÓRIO
GESTÃO DO LABORATÓRIO

5S e BPL
Organização e gestão do laboratório
-Instalações;
-Equipamentos;
- Métodos;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

INSTALAÇÕES

LOCAIS ADAPTADOS;
Má utilização de espaços;
Disposição incorreta e mobiliário inadequado;
Falta de equipamentos de proteção;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

INSTALAÇÕES
BPL:

INFRAESTRUTURA ;
CONDIÇÕES AMBIENTAIS;
EPI/EPC;
ACESSO CONTROLADO;
SEGURANÇA;

 COMPLICADO!
GESTÃO DO LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS

ADEQUADOS À FUNÇÃO;
CALIBRAÇÃO;
MANUTENÇÃO ROTINEIRA;
REGISTRO DE USO;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS - adequação
GESTÃO DO LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS - adequação
GESTÃO DO LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS

ADEQUADOS À FUNÇÃO;
CALIBRAÇÃO;
MANUTENÇÃO ROTINEIRA;
REGISTRO DE USO;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS;
GESTÃO DO LABORATÓRIO
EQUIPAMENTOS - calibração
ATÉ 1995

AFERIR: Ato de comparar o resultado obtido em


uma medida realizada utilizando um padrão de
referencia com o resultado efetivamente medido
pelo equipamento.

CALIBRAR: Corrigir eventuais desvios entre o


valor esperado para uma determinada medida
(padrão) e a medida realizada.
GESTÃO DO LABORATÓRIO
EQUIPAMENTOS - calibração

1996 EM DIANTE segundo o VIM - INMETRO

AFERIR: CAIU EM DESUSO;

CALIBRAR: Comparação com um padrão;

AJUSTE: Correção dos desvios;

VERIFICAÇÃO: Processo de comparação


periódica – sem a formalidade da calibração.
GESTÃO DO LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS

ADEQUADOS À FUNÇÃO;
CALIBRAÇÃO;
MANUTENÇÃO ROTINEIRA;
REGISTRO DE USO;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS;
GESTÃO DO LABORATÓRIO
EQUIPAMENTOS - controle
GESTÃO DO LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS

ADEQUADOS À FUNÇÃO;
CALIBRAÇÃO;
MANUTENÇÃO ROTINEIRA;
REGISTRO DE USO;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS;
GESTÃO DO LABORATÓRIO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:
São documentos que dão instruções para
atividades de natureza repetitiva e rotineira de uma
maneira bem detalhada.

São procedimentos escritos sobre a forma de


conduzir as rotinas laboratoriais ou atividades não
especificadas ou detalhadas no plano de estudo,
metodologias e manuais.
GESTÃO DO LABORATÓRIO

EQUIPAMENTOS - POP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

Exemplo: POP LAS Ilha Solteira


GESTÃO DO LABORATÓRIO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

Coordena as disciplinas /
DOCENTE pesquisas realizadas no
laboratório.

Responsável por todas as


TECNICO atividades realizadas no
laboratório.
GESTÃO DO LABORATÓRIO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

Reduz o tempo de treinamento para o uso de


determinado equipamento;

Elimina o tempo de otimização dos procedimentos


mais críticos;

Mantém a uniformidade das medidas;

Mantém a continuidade em caso de ausência do


profissional do laboratório;

Libera tempo para tratar de problemas não


resolvidos.
GESTÃO DO LABORATÓRIO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

TODOS DEVEM SEGUIR O PROCEDIMENTO DA MESMA


FORMA;

Desenvolver os POPs para procedimentos de rotina é útil,


inclusive para introduzir os estudantes nas atividades de
desenvolvimento e otimização de protocolos.

No ambiente acadêmico, cada pesquisador é responsável por


garantir que o laboratório funcione dentro das
conformidades, servindo de exemplo;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

• Divulgados;
• Acessíveis;
• Verificados e aprovados;
• Atualizados;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

POP de recebimento, identificação, rotulagem,


manuseio, amostragem e armazenamento de
substâncias;

POP de operação de equipamentos;

POP de manutenção, verificação, calibração de


equipamentos;
GESTÃO DO LABORATÓRIO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP:

POP de operação, manutenção e segurança de


softwares.

POP de controle de registros: código dos estudos,


dados coletados, elaboração de relatórios, indexação
dos dados, registros computadorizados;

Normas de higiene, saúde e segurança;


GESTÃO DO LABORATÓRIO

ORGANIZAÇÃO LABORATORIAL

BPL – Garantia da qualidade;


5S – Gerenciamento da qualidade;

Ferramenta simples e poderosa para a gestão da


qualidade.

Reestruturação do Japão após a segunda guerra


mundial.
GESTÃO DO LABORATÓRIO

ORGANIZAÇÃO LABORATORIAL – 5S

OS CINCO SENSOS
GESTÃO DO LABORATÓRIO
ORGANIZAÇÃO LABORATORIAL – 5S

OS CINCO SENSOS

Conjunto de procedimentos que se inicia


com a seleção e descarte do material que está
ocioso e termina promovendo melhorias em
todos os setores da instituição.

Para que tudo transcorra como planejado, é


necessário que todos os profissionais estejam
contagiados com a ideia.
GESTÃO DO LABORATÓRIO
ORGANIZAÇÃO LABORATORIAL – 5S

O programa é muito mais do que uma


simples organização de parte física da empresa.

É preciso que todo o ambiente se


transforme.

Esta é a parte mais complexa do programa,


pois a autodisciplina de cada um para manter
toda a arrumação e padronização do meio é
essencial para o sucesso da implantação
TODOS GANHAM!

profissionais satisfeitos;
Empresa renovada; maior produtividade e
Despoluída física e mais qualidade;
Visualmente; saudáveis.
OS CINCO SENSOS – 1º S
SEIRI – O SENSO DE UTILIZAÇÃO

Possuir somente o que é necessário!

O hábito de guardar é um instinto natural das


Organizar, separar o que é útil e descartar o que não tem
pessoas e encontramos muitas barreiras quando
utilização.
desejamos descartar algo. Todavia, se quisermos ter
sucesso neste senso devemos transpor estas barreiras,
pois o ponto chave deste é saber identificar o
necessário e dispor do desnecessário.
SIM
EU USO MESMO
ISTO?

NÃO
SIM NÃO
OS CINCO SENSOS – 2º S
SEITON – O SENSO DE
ORGANIZAÇÃO
OS CINCO SENSOS – 2º S
SEITON – O SENSO DE
ORGANIZAÇÃO

O próximo passo a ser dado é definir locais


apropriados para estocar, guardar ou dispor, materiais,
equipamentos, ferramentas, utensílios, informações e
dados.

Para facilitar o fluxo de pessoas, materiais e


informação e gerar um sistema de controle visual.

CADA COISA EM SEU LUGAR!


OS CINCO SENSOS – 2º S
SEITON – O SENSO DE
ORGANIZAÇÃO

Locais apropriados, facilidade para:

Estocagem, identificação, manuseio, reposição, retorno


após o uso, data de vencimento.

Se ligar, desligue;
Se desarrumar, arrume;
Se usar, deixe como estava antes;
Se precisar, deixe fácil de acessar.
OS CINCO SENSOS – 2º S
SEITON – O SENSO DE
ORGANIZAÇÃO

Manter no setor apenas o que é realmente


necessário;

Existem papéis, dados, informações


desnecessárias nos locais de trabalho?

Verificar se os equipamentos, ferramentas e


materiais estão em bom estado de conservação e em
funcionamento;
OS CINCO SENSOS – 2º S
SEITON – O SENSO DE
ORGANIZAÇÃO

Relacionar a quantidade de suprimentos do setor.

É mesmo necessária ou podemos ter apenas um


“estoque” mínimo de suprimentos?

Relacionar todos os materiais cuja aquisição se faz


necessária (comprar) para organização do setor;

***CONTROLE DE ESTOQUE.
SIM
SIM
CONDIÇÕES

BOAS

SUFICIENTE

INSUFICIENTE
QUANTIDADE

SOBRA
CONDIÇÕES

REPAROS

ENCAMINHAR
SETOR
SEM
CONDIÇÕES CONDIÇÕES

DESCARTE
SIM

QUANDO???
COM
FREQUENCIA

PERIÓDICAMENTE

QUANDO???
RARAMENTE
(NECESSÁRIO)

NUNCA
COM DEVE SER COLOCADO EM LOCAL
FREQUENCIA PRÓXIMO

DEVE SER POSTO EM LOCAL


PERIÓDICAMENTE DETERMINADO, SEPARADO DOS
OUTROS ITENS;

RARAMENTE MANTER EM DEPÓSITO, AFASTADO DO


(NECESSÁRIO) LOCAL DE TRABALHO.

O QUE NÃO VAI SER UTILIZADO DEVE


NUNCA SER ELIMINADO, REFORMADO OU
DOADO.
OS CINCO SENSOS – 2º S
SEITON – O SENSO DE
ORGANIZAÇÃO

BENEFÍCIOS:
Liberação de espaço;
Localização rápida de objetos;
Ambiente visualmente agradável;
Diminuição do risco de acidentes.
Transporte e armazenamento seguros;
Execução do trabalho em menor tempo;
OS CINCO SENSOS – 3º S
SEISO – O SENSO DE LIMPEZA

O senso de limpeza e zelo remete à limpeza do


ambiente de trabalho, ferramentas e máquinas.
Deve-se limpar a área de trabalho e também
investigar as rotinas que geram sujeiras tentando
modificá-las. Iluminação deficiente, mau cheiro, ruídos,
pouca ventilação poeira, entre outros também são
considerados como sujeira.
OS CINCO SENSOS – 3º S
SEISO – O SENSO DE LIMPEZA

NÃO SUJAR!
Usuário é responsável pela manutenção da limpeza!
Não desperdício;
Zelar pelos equipamentos;
Copa e banheiro em ordem;
Informação “clean” >>>> tomada de decisões
OS CINCO SENSOS – 3º S
SEISO – O SENSO DE LIMPEZA

LIMPEZA SISTEMÁTICA – TRÊS ETAPAS

1. Nível Macro – limpar todas as áreas e lidar com as


causas gerais da sujeira;

2. Nível Individual – Limpar as áreas e equipamentos


específicos;

3. Nível Micro – Limpar partes dos equipamentos e


ferramentas específicas.
OS CINCO SENSOS – 3º S
SEISO – O SENSO DE LIMPEZA

SE SUJAR, LIMPE!!!
...E PENSE EM FORMAS DE NÃO SUJAR;
Educar para não sujar;
Todos devem se comprometer com a limpeza de
cada um;
Limpeza e clareza na comunicação;
Não sujar é mais importante que limpar!
OS CINCO SENSOS – 3º S
SEISO – O SENSO DE LIMPEZA

SE SUJAR, LIMPE!!!
...E PENSE EM FORMAS DE NÃO SUJAR;
IMPORTANTE
Descobrir e eliminar as causas da sujeira;
ELIMINAR TODO TIPO DE POLUIÇÃO:
sonora (ruídos e gritos); visual (bagunça e sujeira) e
ambiental (intrigas, fofocas e discussões).
OS CINCO SENSOS – 3º S
SEISO – O SENSO DE LIMPEZA

VANTAGENS:
Redução da taxa de deterioração de equipamentos,
ferramentas e máquinas;
Economia de materiais;
Redução do risco de acidentes;
Melhoria da imagem interna e externa da instituição.
OS CINCO SENSOS – 3º S
SEISO – O SENSO DE LIMPEZA

SE SUJAR, LIMPE!!!
...E PENSE EM FORMAS DE NÃO SUJAR;

Limpar deve ser uma tarefa presente na rotina do


trabalho, mas o não sujar deve ser um hábito!!!
OS CINCO SENSOS – 4º S
SEIKETSU – O SENSO DE SAÚDE

SAÚDE, HIGIENE E INTEGRIDADE


QUALIDADE DE VIDA!

 Tabagismo e Sedentarismo;

 Postura e Hábitos alimentares;


OS CINCO SENSOS – 4º S
SEIKETSU – O SENSO DE SAÚDE

SAÚDE, HIGIENE E INTEGRIDADE


QUALIDADE DE VIDA!

Evitar todas as formas de poluição;


Condições de trabalho favoráveis à saúde;
Cuidar da saúde dos colaboradores (alimentação,
exercícios físicos, exames periódicos, equipamentos de
segurança – EPI)
OS CINCO SENSOS – 4º S
SEIKETSU – O SENSO DE SAÚDE

SAÚDE, HIGIENE E INTEGRIDADE


QUALIDADE DE VIDA!

Higiene no ambiente de trabalho;


Melhores condições de segurança;
Melhorias das áreas comuns (refeitório, banheiro);
Este senso busca condições favoráveis à integridade
tanto física quanto mental dos trabalhadores.
OS CINCO SENSOS – 5º S
SHITSUKE – O SENSO DE
AUTODISCIPLINA

AUTODISCIPLINA, EDUCAÇÃO E COMPROMISSO

Mudança de comportamento!

A resistência a mudanças é intrínseca ao ser humano.


MEDO, COMODISMO ou INTERESSE...

Corrigir o comportamento inadequado das pessoas;


OS CINCO SENSOS – 5º S
SHITSUKE – O SENSO DE
AUTODISCIPLINA

AUTODISCIPLINA, EDUCAÇÃO E COMPROMISSO

Todos deverão moldar seus hábitos!

Não cumprimento de prazos;


Uso inadequado de equipamentos;
Alterações na temperatura do ar condicionado;
Pontualidade;
Tom de voz;
OS CINCO SENSOS – 5º S
SHITSUKE – O SENSO DE
AUTODISCIPLINA

Respeito mútuo e o comprometimento

HÁBITO de seguir normas, regras, procedimentos,


atender especificações;

NÃO TREINAR, EDUCAR!

Ser rigoroso com horários e prazos;


Criticar de forma construtiva e receber críticas
sem tomar como algo pessoal.
OS CINCO SENSOS – 5º S
SHITSUKE – O SENSO DE
AUTODISCIPLINA

AUTODISCIPLINA, EDUCAÇÃO E COMPROMISSO

Quando a disciplina (SHITSUKE) se consolida,


pode se dizer que o 5S como um todo também se
consolida.

A consolidação deste senso determina que a


mudança de valores está disseminada e enraizada em
toda organização.
SUCESSO = EMPENHO

O PROGRAMA 5S NÃO SE ENCERRA COM A


IMPLANTAÇÃO;

NOVA CULTURA INCORPORADA ÀS ATIVIDADES


ROTINEIRAS;
OS CINCO SENSOS - BENEFÍCIOS

• Otimização dos espaços;


• Maior conforto e comodidade;
• Economia de tempo e esforço;
• Reaproveitamento de materiais;
• Melhoria geral do ambiente de trabalho;
• Redução de acidentes e prevenção de quebras;
• Melhoria nos controles e na organização de
documentos;
RESUMO: Fases da implantação
SENSOS PREPARAÇÃO IMPLANTAÇÃO MANUTENÇÃO
Prover o que for
Identificar o que é necessário para a
necessário para a execução das tarefas
UTILIZAÇÃO execução das tarefas e descartar aquilo
e porque precisamos que for julgado
daquilo. desnecessário ou em
excesso.
Guardar, Consolidar os ganhos
Definir onde e como acondicionar e obtidos NA FASE DE
dispor os itens sinalizar, em IMPLANTAÇÃO de
ORDENAÇÃO
necessários para a concordância com as forma a garantir que
execução das tarefas. definições da fase os avanços e ganhos
anterior. serão mantidos.
Identificar as fontes
de sujeira, identificar Padronizar as ações
Eliminar as fontes de
LIMPEZA as causas, limpar e de bloqueio que se
sujeira.
planejar a eliminação mostraram eficazes
das fontes de sujeira. na eliminação das
Identificar os fatores causas.
higiênicos de risco Eliminar os riscos do
nos locais de ambiente de trabalho Promover ações de
ASSEIO bloqueio contra
trabalho e planejar ou atenuar seus
ações para eliminá- efeitos. reincidência.
los.
Identificar as não
conformidades com
os padrões de
Atenuar ou eliminar
educação,
AUTODISCIPLINA as não
comprometimento e
conformidades.
autodisciplina e criar
oportunidades para
melhorá-los.
GESTÃO DO LABORATÓRIO

Conceito de 5S aplicado aos laboratórios abrangendo:

- Instalações;
- Procedimentos Operacionais;
- Registros no laboratório;
- Organização laboratorial
- Controle de amostras para análise;
- Controle de estoque;
- Transporte e descarte de reagentes;
GESTÃO
Controle DO LABORATÓRIO
de amostras para análise
Identificação:

Amostra No. - Data de recebimento:

Nome: Substância
Características:
Usuário: cancerígena

Encaminhar para o local


predeterminado para espera.
GESTÃO
Controle DO LABORATÓRIO
de amostras para análise
*** Alguns laboratórios costumam fornecer a etiqueta
para entrega de amostras para análise.

*** Requisição de análises.

Registro dos ensaios realizados

Data Amostra Responsável Análise Observações

Nome do arquivo e outros cuidados!


GESTÃO DO LABORATÓRIO
Controle de estoque

Registro com fácil acesso!


Planilhas no excel.
REAGENTES – estoque
GESTÃO DO LABORATÓRIO
e transporte

#acidentes
Consumo imediato  Almoxarifado

O Almoxarifado é o local destinado à recepção, guarda,


controle, conservação, distribuição e fiscalização de
materiais de uso em laboratório.

90% dos acidentes ocorridos em laboratórios são


devidos ao comportamento da pessoa;

Produtos químicos – a quantidade pode ser relevante;


REAGENTES – estoque
GESTÃO DO LABORATÓRIO
e transporte
Transporte interno deve obedecer às normas de
segurança;

USAR EPIs APROPRIADOS – QUANTIDADE


GESTÃO DO LABORATÓRIO
REAGENTES - descarte
DESCARTE é regulamentado pela UNESP
www.unesp.br
GESTÃO DO LABORATÓRIO
REAGENTES - descarte
GESTÃO DO LABORATÓRIO
GESTÃO DO LABORATÓRIO
GESTÃO
REAGENTES DO LABORATÓRIO
- estoque, transporte e descarte

CURSO – EaD
http://ead.cecemca.com.br/

Manual para gerenciamento de resíduos perigosos;


Manual de segurança em laboratório
4º. Bloco

BIOSSEGURANÇA
BIOSSEGURANÇA

- ASPECTOS GERAIS;
- PROCEDIMENTOS DE DESCARTE;
BIOSSEGURANÇA

Conjunto de ações voltadas para


PREVENÇÃO, MINIMIZAÇÃO ou ELIMINAÇÃO
de riscos inerentes às atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços.

Visando a preservação da saúde do homem,


dos animais, do meio ambiente e da qualidade
dos resultados dos trabalhos desenvolvidos.
BIOSSEGURANÇA

RDC – 306:

Norma Regulamentadora de Segurança e


Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de
Saúde.
BIOSSEGURANÇA

Consideram-se agentes de risco


biológico todo Microorganismo que ao
invadirem o organismo humano causam algum
tipo de patologia (tuberculose, AIDS,
hepatites, tétano, micoses, etc...).
BIOSSEGURANÇA

Vírus, bactérias, fungos, protozoários e


parasitas. Veiculados através de amostras de
sangue, urina, secreções, poeira, alimentos e
instrumentos de laboratório.
BIOSSEGURANÇA
Classes de risco:

A (A1-A5) – Possível presença de agentes


biológicos que podem apresentar risco de
infecção;

B – Resíduos contendo substâncias químicas


que podem apresentar risco à saúde pública
ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, toxicidade,
corrosividade e reatividade.
BIOSSEGURANÇA

Classes de risco:

C – Materiais que contenham radionuclídeos;

D – Resíduos que não apresentem risco


biológico, químico ou radiológico à saúde ou
ao meio ambiente, podendo ser equiparados
aos resíduos domiciliares.

E - Materiais perfurocortantes ou escarificantes.


BIOSSEGURANÇA

Definem-se como geradores de RSS


todos os serviços relacionados com o
atendimento à saúde humana ou animal,
inclusive os serviços de assistência domiciliar
e de trabalhos de campo;
BIOSSEGURANÇA

Os riscos biológicos envolvem


patogenicidade, transmissibilidade, resistência
a processos de esterilização e virulência.

NB1 – Classe 1: Risco individual e comunitário


escasso;

NB2 – Classe 2: Risco individual moderado e


comunitário limitado.
BIOSSEGURANÇA

BPL – Medidas!

Administrativas – POPs;

Técnicas – Programas de Prevenção de


Acidentes;

Educacionais – Treinamentos;

Médicas – Programas de saúde ocupacional


BIOSSEGURANÇA

BPL – Medidas Preventivas

Vacinação em dia (Hepatite B);

Utilização de EPIs: luva, avental, máscara,


gorro, protetor ocular;

Lavar as mãos;

NÃO reencapar agulhas!


BIOSSEGURANÇA

BPL – INSTALAÇÕES:

– Fácil limpeza e descontaminação;

– Bancadas descontaminação diária;

– Refeitório/copa afastados dos locais de


risco;
BIOSSEGURANÇA

Sinalização
dos
ambientes e
restrição de
acesso;
BIOSSEGURANÇA

BPL - outros
procedimentos

– Conhecer os
símbolos;
BIOSSEGURANÇA

BPL - outros
procedimentos

– Não trabalhar no
mesmo horário que
as pessoas da
limpeza;
BIOSSEGURANÇA

BPL - outros procedimentos

– Controle de Pragas
BIOSSEGURANÇA

BPL - outros procedimentos

– Coloque todo o
material com
contaminação
biológica em
recipientes com
tampa e a prova de vazamento, antes de
removê-los de uma seção para outra do
laboratório;
BIOSSEGURANÇA
BPL – Conduta pessoal

– Evitar trabalhar sozinho;

– Prestar atenção ao trabalho;

– Não utilizar adornos pessoais e cosméticos;

– Não levar as mãos à boca, nariz, olhos...

– Unhas curtas, bem cuidadas – sem esmalte;


BIOSSEGURANÇA
BPL – Conduta pessoal

– Não atender telefone, abrir portas utilizando


luvas;

– Não lavar ou desinfetar luvas para a


reutilização;

– Não manter sobre a bancada cadernos,


livros, ou outros que não façam parte da
tarefa;
BIOSSEGURANÇA

BPL – Conduta Pessoal

– Descontaminação por autoclavação ou por


desinfecção química, todo o material com
contaminação biológica;

– Descontamine todo equipamento antes de


qualquer serviço de manutenção;
BIOSSEGURANÇA
BPL – Conduta Pessoal

– Descontaminar a superfície de trabalho


sempre que houver contaminação com
material infectante e no final do dia; ou de
acordo com as rotinas estabelecidas no
manual de limpeza e desinfecção;

– Descontaminar todo material líquido ou


sólido antes de reusar ou descartar;
BIOSSEGURANÇA

BPL – Conduta Pessoal

– Use cabine de segurança biológica para


manusear material infeccioso ou materiais que
necessitem de proteção contra contaminação;

– Qualquer pessoa com corte recente, com


lesão na pele ou com ferida aberta (mesmo
uma extração de dente), devem abster-se de
trabalhar com patógenos humanos;
BIOSSEGURANÇA

BPL – Conduta Pessoal

– Utilize dispositivos de contenção


ou minimize as atividades produtoras
de aerossóis;

Uma partícula de pólen mede em torno de 20


micra, em média, as bactérias medem de 0,5 a
3,0 micra e os vírus de 0,001 a 0,005 micra.
BIOSSEGURANÇA

BPL – Conduta Pessoal

– Conheça as regras para o trabalho com


agente patogênico;

– Ser treinado e aprender as precauções e


procedimentos de biossegurança;

– Seguir as regras de biossegurança;


BIOSSEGURANÇA

BPL – Conduta Pessoal

– Acesso limitado (não receber visitas);

– Crianças não são permitidas;

– Lavar as mãos após a remoção das luvas,


do avental e antes de sair do laboratório;
BIOSSEGURANÇA

BPL – Conduta Pessoal

– Não retirar canetas ou qualquer outro


instrumento do laboratório sem descontaminar
antes;

– Retirar o jaleco ou avental antes de


sair do laboratório;
BIOSSEGURANÇA
BPL – Conduta Pessoal

– Qualquer acidente com exposição a material


infectante deve ser imediatamente comunicado à
chefia do laboratório, registrado em formulário
específico e encaminhado para acompanhamento
junto a Comissão de Biossegurança da
Instituição, para as medidas cabíveis.
BIOSSEGURANÇA

DESCONTAMINAÇÃO

Pessoal: Limpeza das mãos com álcool 70%


antes e depois de calçar as luvas;

Bancadas: Limpeza com álcool 70% antes de


iniciar e depois que terminar os trabalhos;
BIOSSEGURANÇA

DESCONTAMINAÇÃO

Resíduos: métodos específicos;


Autoclave ;
Exposição à luz Ultravioleta;
Hipoclorito de Sódio 1%;

Acidentes, derramamentos ou vazamentos:


Inativação local – pessoal especializado;
BIOSSEGURANÇA
Todo gerador deve elaborar um Plano de
Gerenciamento de Resíduos baseado nas
características dos resíduos gerados.

UNESP – Manual para gerenciamento de


resíduos perigosos;

Segregação; Acondicionamento, Manuseio,


Coleta, Transporte interno, Armazenamento,
Transporte, Pré-tratamento e Destinação final.
BIOSSEGURANÇA
RESÍDUOS

Segregação: Separação em categorias


diferentes (A(A1 – A5) – E)

Acondicionamento: Destinados à incineração


(A1, A2, A3 e A5) utilização de saco branco
leitoso com símbolo internacional.
BIOSSEGURANÇA

RESÍDUOS

Acondicionamento:
Perfurocortantes (E /
A4) recipiente
próprio.
BIOSSEGURANÇA

RESÍDUOS

Manuseio: Pessoal treinado e utilizando EPIs


adequados;

Coleta e transporte interno: Diariamente para


evitar acúmulos;
BIOSSEGURANÇA

RESÍDUOS

Armazenamento: Quando não podem ser


tratados no estabelecimento gerador devem
ser enviados para tratamento ou destinação
final.
Interno e externo seguem regras específicas.

Transporte: Rota específica e planejada.


BIOSSEGURANÇA

RESÍDUOS

Pré-tratamento: Pode ser realizado no próprio


local ou enviado para terceiros;
- Autoclave;
- Desinfecção química;

Destinação final: Incineração largamente


empregada.
BIOSSEGURANÇA
REFERÊNCIAS
Publicações do CRQ:
http://www.crq4.org.br/publicacoes - Guia de Laboratório para o
Ensino de Química: instalação, montagem e operação

Publicações do INMETRO:
VIM – INMETRO
http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/vim_2012.pdf

NIT DICLA 035


http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/laboratorios/bpl.asp

ANVISA:
RDC 306
http://www.saude.mg.gov.br/index.php?option=com_gmg&controller=
document&id=884
REFERÊNCIAS

5S
http://www.nbz.com.br/cursos/etapa6/qualidade5s.pdf

Normas de Armazenamento de Produtos Químicos


http://www.unesp.br/pgr/pdf/iq2.pdf

Procedimento Operacional Padrão - POP


http://www.feis.unesp.br/Home/cipa/pop---las-eq-02-balanca-analitica-
marte---l03.pdf
BIOSSEGURANÇA

Obrigada pela atenção!

mirian.santos@sjbv.unesp.br

marceloj@sjbv.unesp.br

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