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Lucho Bender
Outro diretor argentino que morreu precocemente, em 2004, depois de apenas um longa
concluído, “Felicidades” (2000) no qual o cineasta escancara o precário e superficial
cotidiano da classe média burguesa argentina.
Lucrecia Martel
Um dos principais nomes do Novo Cinema Argentino. Ainda jovem, com 37 anos, e
com uma carreira recente quase consolidada, Martel não nega as influências em seu
trabalho dos cineastas que admira. Além de admiriar muito do cinema de seus colegas
argentinos como Pablo Trapero, Ana Poliak e Diego Lerman, também possui uma
ligação grande com o cinema de John Woo, com o estilo místico de Ingmar Bergman e
com a transgressão de Pedro Almodóvar, além da grande influencia pela história
familiar. Seu longa de estréia, “O Pântano” (2001) apresenta a máxima expressão da
dissolução das relações familiares e da apatia dos cidadãos argentinos.
Adolfo Aristarain
O cineasta argentino Adolfo não esconde que seus filmes são um amontoado de clichês.
Lugares-comuns que surgem quando as convicções de cada um esvaziam-se de
significado. E dar-se conta desse processo é ao mesmo tempo dádiva e tragédia. E o
preço a pagar pela lucidez é o tema do apropriadamente intitulado “Lugares Comuns”
(2002) que, explorando a maturidade de suas personagens, conduz à uma viagem de
auto-conhecimento e melancolia.
Pablo Trapero
O estilo básico do diretor e trazer histórias de gente muito comum em situações nada
extraordinárias, com um olhar bem de perto, mas sem julgamentos. É assim o recente
“Leonera”, que foi exibido no Festival de Cannes e trazia Rodrigo Santoro no elenco,
ou o emblemático “Família Rodante” (2004). Em uma comparação possível, seria um
“Pequena Miss Sunshine” (2006) mais sólido e profundo.
Daniel Burman
Pode-se dizer que Burman faz um cinema que retrata a face de um povo, resultando em
um dos cineastas humanistas e universais mais fortes do mundo. Seu “O Abraço
Partido” (2004) é a metáfora da emancipação e anistia existencial da nação argentina. O
recente “Ninho Vazio” também provocou comoção.