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CONSTRUÇÃO CIVIL – Aspectos Fiscais

Construção Civil : Execução ou administração de obra ou serviço ,


empreitada, subempreitada, com ou sem fornecimento de material.

DECRETO No 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.

Aprova o Regulamento da Previdência


Social, e dá outras providências.
Art. 1o O Regulamento da Previdência Social passa a vigorar na forma do texto apenso
ao presente Decreto, com seus anexos.

Artigo 257

§ 13. Entende-se como obra de construção civil a construção, demolição, reforma ou


ampliação de edificação ou outra benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo.

Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009 DOU de 17.11.2009


Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de
arrecadação das contribuições sociais destinadas à
Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou
fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB).

DAS NORMAS E PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS À ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Art. 322. Considera-se:

I - obra de construção civil, a construção, a demolição, a reforma, a ampliação de


edificação ou qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo, conforme
discriminação no Anexo VII;

Obras de Construção Civil: sondagem, fundação, escavação, edificação, estradas


e logradouros públicos, de arte (pontes e viadutos).

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TRIBUTAÇÃO

Lucro Presumido

Empreitada/Subempreitada – fornecimento de mão de obra

PIS 0,65% e COFINS 3,00%

IRPJ 4,80% a 8,00% Presunção =32,00% alíquota 15,00% e 25,00%

CSLL 2,88% Presunção = 32,00%

Lucro Presumido

Empreitada/Subempreitada – fornecimento de mão de obra e todo material da obra.

PIS 0,65% e COFINS 3,00%

IRPJ 1,20% a 2,00% Presunção =8,00% alíquota 15,00% e 25,00%

CSLL 1,08% Presunção = 12,00%

Lucro Real (*)

Empreitada/Subempreitada – fornecimento de mão de obra, com ou sem todo


material da obra.

PIS 0,65% e COFINS 3,00%

IRPJ 15,00% a 25,00% sobre o Lucro Real Ajustado

CSLL 9,00% sobre o Lucro Real Ajustado

Nas atividades da construção civil, mesmo sendo optante pelo Lucro Real, recolhe PIS
e COFINS segundo o Regime Cumulativo.

Estão sujeitos ao regime cumulativo para fins de incidência da contribuição para o PIS-
Pasep e da Cofins, às alíquotas de 0,65% e de 3%, respectivamente:
(*)As receitas decorrentes da execução por administração, empreitada ou
subempreitada, de obras de construção civil.
Lei nº 10.833/2003 , arts. 10 , XX, e 15, V; Lei nº 13.043/2014 , art. 79.

RET-REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO - Tributação 1,00%

1-)PMCMV-Programa Minha Casa Minha Vida–(famílias de baixa renda).Lei 12.024/2009 art.2º

Construção de Imóveis (unidades habitacionais) empresa construtora originalmente


contratada, não se aplica a empresa subcontratada. 2-) Construção ou Reforma de Escolas
de Educação Infantil (creches e pré-escolas) Lei 12.715/2012,artigos 24 a 27

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SIMPLES NACIONAL
Tabela Vigente até 31/12/2017

Anexo IV - Partilha do Simples Nacional – Serviços


Receita Bruta em 12 Meses ALÍQUOTA IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%
De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%
De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%


De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

Construção civil com fornecimento de materiais

Para o setor de construção civil, o art. 25-A da Resolução 131 do CGSN,dispõe:

Haverá tributação do valor dos serviços prestados de acordo com o Anexo III
ou Anexo IV da LC 123/2006, permitida a dedução, na base de cálculo do ISS,
do valor dos materiais fornecidos pelo prestador do serviço, observando-se a
legislação do respectivo município.

A tributação pelo Anexo IV , não contempla a Contribuição Previdenciária Patronal -CPP

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DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB)

Alíquotas

4,50% sobre a Receita Bruta.


2,00% para as Obras com CEI aberto até 30/11/2015, sendo a Construtora
responsável pelo CEI , continuarão pagando a CPRB de 2,00% até o final das obras.

A partir de 01/12/2015 a desoneração passa a ser opcional em função da atividade


desenvolvida pela empresa, tendo como enquadramento o seu CNAE(principal):

ATIVIDADES

Grupo 412 - Construção de Edifício


Grupo 432 - Instalações Elétricas, Hidráulicas e Outras Instalações em
Construções
Grupo 433 - Obras de Acabamento
Grupo 439 - Outros Serviços Especializados para Construção
Grupo 421 - Construção de Rodovias, Ferrovias, Obras Urbanas e de arte
especiais.
Grupo 422 - Obras de Infra - Estrutura para Energia Elétricas
Telecomunicações, Agua , Esgoto e Transporte por Dutos
Grupo 429 - Construção de Outras Obras de Infra – Estrutura
Grupo 431 - Demolição e Preparação de Terrenos

A opção é manifestada pelo pagamento da contribuição previdenciária referente a

janeiro de cada ano ou a 1ª competência, sendo irretratável para todo o ano.

RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Na contratação de empresa para execução dos serviços, a empresa contratante,

fará a retenção no percentual de 3,50%, quando a contratada for optante pela

desoneração, comprovada mediante declaração.

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RETENÇÃO PREVIDENCIARIA

NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Lei 9.711/2008 Decreto 3.048/99

Considerações

Na construção civil , estão sujeitos a retenção os serviços de empreitada


parcial, subempreitada , inclusive a reforma de pequeno valor, com ou sem
fornecimento de material.

È obrigação da Prestadora de Serviços destacar o valor da retenção à

Previdência Social, seja 11,00% ou 3,5%, quando da emissão da nota fiscal ou fatura.

O contratante, com base na legislação vigente recolhe a importância retida à

Previdência Social, até o dia 20 do mês subsequente à emissão do documento fiscal.

O prazo para o pagamento é antecipado para o dia útil imediatamente

anterior quando não houver expediente bancário naquele dia.

A retenção, feita pelo contratante, é uma antecipação do recolhimento de


INSS.

Portanto, este valor poderá ser compensado ou restituído pelo prestador de

serviços após a apuração da contribuição previdenciária efetivamente devida.

È de suma importância o recolhimento do valor descontado aos cofres

públicos, pois o atraso ou a falta de recolhimento de tributos retidos pode ser

considerado pelo fisco como apropriação indébita , gerando punições ao contribuinte.

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Instrução Normativa -RFB 971/2009

Da Dispensa da Retenção

Art. 120. A contratante fica dispensada de efetuar a retenção, e a


contratada, de registrar o destaque da retenção na nota fiscal, na fatura ou no recibo,
quando:
I - o valor correspondente a 11% (onze por cento) dos serviços contidos em
cada nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços for inferior ao limite mínimo
estabelecido pela RFB para recolhimento em documento de arrecadação;
II - a contratada não possuir empregados, o serviço for prestado
pessoalmente pelo titular ou sócio e o seu faturamento do mês anterior for igual ou
inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-contribuição, cumulativamente;
III - a contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao
exercício de profissão regulamentada por legislação federal, ou serviços de
treinamento e ensino definidos no inciso X do art. 118, desde que prestados
pessoalmente pelos sócios, sem o concurso de empregados ou de outros contribuintes
individuais.

§ 1º Para comprovação dos requisitos previstos no inciso II do caput, a


contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante legal,
sob as penas da lei, de que não possui empregados e o seu faturamento no mês
anterior foi igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-
contribuição.

§ 2º Para comprovação dos requisitos previstos no inciso III do caput, a


contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante legal,
sob as penas da lei, de que o serviço foi prestado por sócio da empresa, no exercício
de profissão regulamentada, ou, se for o caso, por profissional da área de treinamento
e ensino, e sem o concurso de empregados ou contribuintes individuais, ou consignará
o fato na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços.

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§ 3º Para fins do disposto no inciso III do caput, são serviços profissionais
regulamentados pela legislação federal, dentre outros, os prestados por
administradores, advogados, aeronautas, aeroviários, agenciadores de propaganda,
agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais, atuários, auxiliares de
laboratório, bibliotecários, biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas, contabilistas,
economistas domésticos, economistas, enfermeiros, engenheiros, estatísticos,
farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, geógrafos,
geólogos, guias de turismo, jornalistas profissionais, leiloeiros rurais, leiloeiros,
massagistas, médicos, meteorologistas, nutricionistas, psicólogos, publicitários,
químicos, radialistas, secretárias, taquígrafos, técnicos de arquivos, técnicos em
biblioteconomia, técnicos em radiologia e tecnólogos.

Da Apuração da Base de Cálculo da Retenção

Art. 121. Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de


terceiros, exceto os equipamentos manuais, fornecidos pela contratada,
discriminados no contrato e na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de
serviços, não integram a base de cálculo da retenção, desde que comprovados.
§ 1º O valor do material fornecido ao contratante ou o de locação de
equipamento de terceiros, utilizado na execução do serviço, não poderá ser superior ao
valor de aquisição ou de locação para fins de apuração da base de cálculo da retenção.

§ 2º Para os fins do § 1º, a contratada manterá em seu poder, para


apresentar à fiscalização da RFB, os documentos fiscais de aquisição do material ou o
contrato de locação de equipamentos, conforme o caso, relativos a material ou
equipamentos cujos valores foram discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo
de prestação de serviços.

§ 3º Considera-se discriminação no contrato os valores nele


consignados, relativos a material ou equipamentos, ou os previstos em planilha à
parte, desde que esta seja parte integrante do contrato mediante cláusula nele
expressa.

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Art. 122. Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de
terceiros, exceto os equipamentos manuais, cujo fornecimento esteja previsto em
contrato, sem a respectiva discriminação de valores, desde que discriminados
na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não integram a base de
cálculo da retenção, devendo o valor desta corresponder no mínimo a:

I - 50% (cinquenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do


recibo de prestação de serviços;

II - 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do


recibo de prestação de serviços para os serviços de transporte de passageiros, cujas
despesas de combustível e de manutenção dos veículos corram por conta da
contratada;
III - 65% (sessenta e cinco por cento) quando se referir a limpeza hospitalar,
e 80% (oitenta por cento) quando se referir aos demais tipos de limpeza, do valor
bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços.

§ 1º Se a utilização de equipamento for inerente à execução dos serviços


contratados, desde que haja a discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no
recibo de prestação de serviços, adota-se o seguinte procedimento:
I - havendo o fornecimento de equipamento e os respectivos valores
constarem em contrato, aplica-se o disposto no art. 121; ou
II - não havendo discriminação de valores em contrato, independentemente
da previsão contratual do fornecimento de equipamento, a base de cálculo da retenção
corresponderá, no mínimo, para a prestação de serviços em geral, a 50% (cinquenta
por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços e, no caso da prestação de serviços na área da construção civil, aos
percentuais abaixo relacionados:
a) 10% (dez por cento) para pavimentação asfáltica;
b) 15% (quinze por cento) para terraplenagem, aterro sanitário e dragagem;
c) 45% (quarenta e cinco por cento) para obras de arte (pontes ou
viadutos);
d) 50% (cinquenta por cento) para drenagem; e
e) 35% (trinta e cinco por cento) para os demais serviços realizados com a
utilização de equipamentos, exceto os manuais.
§ 2º Quando na mesma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços
constar a execução de mais de um dos serviços referidos nos incisos I e II do § 1º,
cujos valores não constem individualmente discriminados na nota fiscal, na fatura, ou
no recibo, deverá ser aplicado o percentual correspondente a cada tipo de serviço,
conforme disposto em contrato, ou o percentual maior, se o contrato não permitir
identificar o valor de cada serviço.

§ 3º Aplica-se aos procedimentos estabelecidos neste artigo o disposto nos


§§ 1º e 2º do art. 121.

Art. 123. Não existindo previsão contratual de fornecimento de material


ou de utilização de equipamento, e o uso desse equipamento não for inerente ao
serviço, mesmo havendo discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no
recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o valor bruto
da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto no caso do
serviço de transporte de passageiros, para o qual a base de cálculo da retenção
corresponderá, no mínimo, à prevista no inciso II do art. 122.(Redação-Instrução
Normativa RFB nº 1027 de 2010)

Parágrafo único. Na falta de discriminação de valores na nota fiscal,


na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção
será o seu valor bruto, ainda que exista previsão contratual para o fornecimento de
material ou a utilização de equipamento, com ou sem discriminação de valores em
contrato.

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Art. 143. Não se sujeita à retenção, a prestação de serviços de:
I - administração, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras;
II - assessoria ou consultoria técnicas;
III - controle de qualidade de materiais;
IV - fornecimento de concreto usinado, de massa asfáltica ou de argamassa
usinada ou preparada;
V - jateamento ou hidrojateamento;
VI - perfuração de poço artesiano;
VII - elaboração de projeto da construção civil;
VIII - ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório (sondagens de solo,
provas de carga, ensaios de resistência, amostragens, testes em laboratório de solos
ou outros serviços afins);
IX - serviços de topografia;
X - instalação de antena coletiva;
XI - instalação de aparelhos de ar condicionado, de refrigeração, de
ventilação, de aquecimento, de calefação ou de exaustão;
XII - instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, de
ventilação, de aquecimento, de calefação ou de exaustão, quando a venda for
realizada com emissão apenas da nota fiscal de venda mercantil;
XIII - instalação de estruturas e esquadrias metálicas, de equipamento ou de
material, quando for emitida apenas a nota fiscal de venda mercantil;
XIV - locação de caçamba;
XV - locação de máquinas, de ferramentas, de equipamentos ou de outros
utensílios sem fornecimento de mão-de-obra; e
XVI - fundações especiais.
Parágrafo único. Quando na prestação dos serviços relacionados nos incisos
XII e XIII do caput, houver emissão de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de
serviços relativa à mão-de-obra utilizada na instalação do material ou do equipamento
vendido, os valores desses serviços integrarão a base de cálculo da retenção.

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EXEMPLO PARA EMISSÃO DE NFS-e (Empreitada)

Discriminação dos Serviços

Execução de Empreitada de construção civil, realizada na obra sito a Rua do Sol

Nascente , 100–bairro Bela Vista – São Paulo-SP , conforme contrato firmado ,

CEI............................................................a saber:

Mão de obra R$ 80.000,00

Material Aplicado R$ 120.000,00 200.000,00

Retenção para Seguridade Social 11,00% = R$ 8.800,00

Dedução valores retidos s/subcontratação

11,00% sobre R$ 30.000,00 = (R$ 3.300,00)

_______________

Valor da Retenção 5.500,00

Líquido a Receber R$ 194.500,00

VALOR TOTAL DA NOTA R$ 200.000,00

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ISS – CONSTRUÇÃO CIVIL

Lei Complementar 116 de 31/07/2003

O imposto é devido para o Município onde está localizada a obra.

Alíquota varia de 2,00% a 5,00%, conforme Legislação do Município.

Responsável Tributário

È o Tomador dos Serviços, pela retenção e recolhimento do ISS, quando exigido pela

Legislação do Município, onde são prestados os serviços ( artigo 6º )

Base de Cálculo

A base de cálculo do imposto é o preço do serviço, “não se incluem na base de cálculo


do ISS”:

O valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e
7.05 da Lista de Serviços (artigo 7º parágrafo 2º item I)

Quanto a questão da “dedução de materiais ” utilizados na prestação do serviço, há

Municípios que ignoram essa previsão , não aceitando a dedução na base de cálculo

do Imposto, ou limitando seu valor.

A legislação vigente no Município de São Paulo, previu a dedução:

a) dos materiais utilizados incorporados ao imóvel , adquiridos e fornecidos pelo


Prestador de serviços.
b) das sumbempreitadas , já tributadas pelo imposto, com exceção quando forem
prestadas por profissional autônomo.

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RETENÇÃO EXCEÇÃO

Instrução Normativa 1234/2012

Se o contratante for órgão público, autarquia ou fundações das


administrações públicas.

Para estes casos a retenção das referidas contribuições sociais será aplicada sob o

fornecimento de bens e pela prestação de serviços em geral.

As alíquotas de PIS e COFINS serão de 0,65% e 3%, respectivamente, inclusive se a

empresa se enquadra no regime não-cumulativo de apuração das referidas

contribuições sociais.

São dispensadas as retenções de valor igual ou inferior a R$ 10,00, exceto

quando se tratar de DARF eletrônico efetuado por meio do Siafi.

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ICMS – CONSTRUÇÃO CIVIL

As empresas executoras de obras e serviços de construção civil ,não são contribuintes


do ICMS” , mesmo promovendo a circulação de mercadorias adquiridas de terceiros,
para utilização nas respectivas obras.

CONCEITO DE EMPRESA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Considera-se empresa de construção civil, para fins de inscrição e cumprimento das


demais obrigações fiscais, toda pessoa, natural ou jurídica, que executar obras de
construção civil ou hidráulicas, promovendo a circulação de mercadorias em seu
próprio nome ou de terceiros (3.

DAS OBRAS DE CONSTRUÇÃO

Entende-se por obras de construção quando decorrentes de obras de engenharia civil,


as seguintes obras:

- construção, demolição, reforma ou reparação de prédios ou de outras edificações;

- construção e reparação de estradas de ferro e rodagem, inclusive os trabalhos


concernentes às estruturas inferior e superior de estradas e obras de arte;

- construção e reparação de pontes, viadutos, logradouros públicos e outras obras de


urbanismo;

- construção de sistema de abastecimento de água e saneamento;

- execução de obras de terraplenagem, de pavimentação em geral, hidráulicas,


marítimas ou fluviais;

- execução de obras elétricas e hidrelétricas;

- execução de obras de montagem e construção de estruturas em geral;

INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE CONTRIBUINTE

Deverão se inscrever no Cadastro de Contribuintes do ICMS:

- as empresas de obras de engenharia civil antes de iniciarem suas atividades.

- as empresas caso venham a realizar operações relativas à circulação de mercadoria,


em nome próprio ou de terceiros, em decorrência de execução de obra de construção
civil ou hidráulica, ficam obrigadas à inscrição e ao cumprimento das demais
obrigações .

Se as empresas mantiverem mais de um estabelecimento, ainda que simples depósito,


em relação a cada um deles será exigido inscrição.
DA INCIDÊNCIA DO ICMS

O art. 155, inciso II, e § 2º, inciso VII, da Constituição Federal, dispõe:

"Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

(...)

II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de


transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e
as prestações se iniciem no exterior;

(...)
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

(...)
VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:

a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;


b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;"

Como suplemento da Constituição Federal, o artigo 12, inciso VIII, alínea “b”, da Lei
Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, que dispõe sobre o ICMS,
traz:

"Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

(...)

VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação


expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido
na lei complementar aplicável;"

Hipótese de Incidência do ICMS

O imposto será pago sempre que a empresa de construção promover:

- saídas de materiais, inclusive sobras e resíduos decorrentes da obra executada, ou de


demolição, quando destinados a terceiros;

- a saída de seu estabelecimento, de material de fabricação própria;


- a entrada de mercadoria importada do exterior;

NÃO INCIDÊNCIA DO ICMS

O imposto não incide sobre:

- a execução de obras por administração sem fornecimento de material;

- o fornecimento de material adquirido de terceiros por empreiteiro ou subempreiteiro


para aplicação na obra;

- a movimentação de material a que se refere o inciso anterior, entre estabelecimentos


do mesmo titular, entre estes e a obra ou de uma para outra obra;

- a saída de máquinas, veículos, ferramentas ou utensílios para prestação de serviço


em obra, desde que devam retornar ao estabelecimento do remetente.
RICMS – SP - DECRETO 45.490/2000

ANEXO XI - OPERAÇÕES RELATIVAS À CONSTRUÇÃO CIVIL

Artigo 1º - Considera-se empresa de construção civil, para fins de inscrição


e cumprimento das demais obrigações fiscais previstas neste regulamento, toda
pessoa, natural ou jurídica que executar obras de construção civil, promovendo a
circulação de mercadorias em seu próprio nome ou no de terceiro.

§ 1º - Entendem-se por obras de construção civil, dentre outras, as adiante


relacionadas, quando decorrentes de obras de engenharia civil:

1 - construção, demolição, reforma ou reparação de prédios ou de outras


edificações;

2 - construção e reparação de estradas de ferro ou de rodagem, incluindo os


trabalhos concernentes às estruturas inferior e superior de estradas e obras de arte;

3 - construção e reparação de pontes, viadutos, logradouros públicos e


outras obras de urbanismo;

4 - construção de sistemas de abastecimento de água e de saneamento;

5 - obras de terraplenagem, de pavimentação em geral;

6 - obras hidráulicas, marítimas ou fluviais;

7 - obras destinadas a geração e transmissão de energia, inclusive gás;

8 - obras de montagem e construção de estruturas em geral.

§ 2º - O disposto neste anexo aplica-se também aos empreiteiros e


subempreiteiros, responsáveis pela execução de obra, no todo ou em parte.

Artigo 2º - O imposto não incide sobre (Decreto-Lei federal 406/68, art. 8º,
itens 32 e 34 da Lista de Serviços, na redação da Lei Complementar federal 56/87):

I - a execução de obra por administração sem fornecimento de material;

II - o fornecimento de material adquirido de terceiro pelo empreiteiro ou


subempreiteiro para aplicação na obra;

III - a movimentação de material a que se refere o inciso anterior entre


estabelecimentos do mesmo titular, entre estes e a obra ou de uma para outra obra;

IV - a saída de máquina, veículo, ferramenta ou utensílio para prestação de


serviço em obra, desde que deva retornar ao estabelecimento do remetente.
Artigo 3º - A empresa de construção civil inscrever-se-á no Cadastro de
Contribuintes do ICMS antes de iniciar suas atividades (Lei 6.374/89, art. 7º).

§ 1º - A empresa que mantiver mais de um estabelecimento, ainda que


simples depósito, deverá inscrever-se em relação a cada um deles.

§ 2º - Não está sujeita à inscrição:

1 - a empresa que se dedicar a atividades profissionais relacionadas com a


construção civil, para prestação de serviços técnicos tais como elaboração de plantas,
projetos, estudos, cálculos, sondagens do solo e assemelhados;

2 - a empresa que se dedicar à exclusiva prestação de serviços em obras de


construção civil, mediante contrato de administração, fiscalização, empreitada ou
subempreitada, sem fornecimento de materiais.

§ 3º - A empresa, mencionada no parágrafo anterior, quando realizar


operação relativa à circulação de mercadoria, em nome próprio ou no de terceiro, em
decorrência de execução de obra de construção civil, fica obrigada à inscrição e ao
cumprimento das demais obrigações previstas neste regulamento.

§ 4º - Não será considerado estabelecimento o local de cada obra, podendo


ser autorizada a inscrição facultativa, tanto da obra como de empresa referida no § 2º.

Artigo 4º - O estabelecimento inscrito, sempre que promover saída de


mercadoria ou transmissão de sua propriedade, fica obrigado à emissão de Nota Fiscal
(Lei 6.374/89, art. 67, § 1º).

§ 1º - A Nota Fiscal será emitida pelo estabelecimento que promover a saída


da mercadoria; no caso de obra não inscrita, a emissão do documento será feita pelo
estabelecimento - escritório, depósito, filial ou outro - que promover a saída a qualquer
título, indicando-se os locais de procedência e destino.

§ 2° - Tratando-se de operação não sujeita ao tributo, a movimentação de


mercadoria ou outro bem móvel entre estabelecimentos do mesmo titular, entre estes
e a obra ou de uma para outra obra será feita mediante emissão de Nota Fiscal, com
indicação dos locais de procedência e destino, que não dará origem a lançamento de
débito ou crédito consignando-se, como natureza da operação, "Simples Remessa".

§ 3º - A mercadoria adquirida de terceiro poderá ser remetida pelo


fornecedor diretamente para a obra, desde que no documento fiscal constem o nome,
o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, da empresa de construção,
bem como a indicação expressa do local onde será entregue.

§ 4º - Na saída de máquina, veículo, ferramenta ou utensílio para utilização


na obra, que deva retornar ao estabelecimento de origem, caberá a este a obrigação
de emitir documento fiscal, tanto para a remessa como para o retorno, sempre que a
obra não for inscrita.
§ 5º - O contribuinte poderá manter impressos de documentos fiscais em
obra não inscrita, desde que na coluna "Observações" do livro Registro de Utilização de
Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, sejam especificados os seus números e
série, bem como o local da obra a que se destinarem.

Artigo 5º - Os livros serão escriturados nos prazos e condições previstos


neste regulamento, observando-se, ainda, que (Lei 6.374/89, art. 67, § 1°):

I - no livro Registro de Saídas, na coluna "Operações ou Prestações sem


Débito do Imposto", será lançada:

a) a Nota Fiscal relativa à remessa, para a obra, de mercadoria adquirida de


terceiro;

b) a Nota Fiscal relativa à remessa de mercadoria do depósito para a obra,


desde que não sujeita ao tributo;

II - no livro Registro de Entradas, na coluna "Operações ou Prestações sem


Crédito do Imposto", com menção do fato na coluna "Observações", será lançada a
Nota Fiscal emitida pelo fornecedor quando a mercadoria for remetida diretamente ao
local da obra, ainda que situada em município diverso.

Parágrafo único - A empresa que se dedicar exclusivamente à prestação de


serviços e não efetuar operações de circulação de mercadoria, ainda que movimente
máquinas, veículos, ferramentas ou utensílios, fica dispensada da manutenção de livros
fiscais, com exceção do livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de
Ocorrências.

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INCORPORAÇÃO IMOBILIARIA

Compreende a realização de empreendimento imobiliário, ou seja a construção


ou promoção da construção de edifício ou conjunto de edifícios, na formação de
condomínio, e comercialização parcial ou total.

Desenvolvimento do Empreendimento

Usuais

a) Sociedade com atividade de Incorporação Imobiliária.


b) Sociedade de Propósito Específico –SPE
c) Sociedade em Conta de Participação –SCP

TRIBUTAÇÃO

Lucro Presumido

PIS 0,65%

COFINS 3,00%

IRPJ 1,20% a 2,00% Presunção =8,00% alíquota 15,00% e 25,00%

CSLL 1,08% Presunção = 12,00%

Lucro Real

PIS 1,65%

COFINS 7,60%

IRPJ 15,00% a 25,00% sobre o Lucro Real Ajustado

CSLL 9,00% sobre o Lucro Real Ajustado

Na apuração do Pis e da Cofins pelo sistema não cumulativo, dá direito a créditos nas
alíquotas de 1,65% para o Pis e 7,60% para a Cofins, para os custos incorridos, na
proporção da receita de vendas, pelos recebimentos.

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RET-Regime Especial de Tributação - Lei 10.931/2004

Patrimônio de Afetação ( incorporação imobiliária )

Tributação mensal unificada, sobre o valor das receitas auferidas, compreendendo as

variações monetárias e receitas financeiras decorrentes da operação.

Alíquota NORMAL = 4,00% ( Pis 0,37% Cofins 1,71% IRPJ 1,26% CSLL 0,66% )

Alíquota no PMCMV= 1,00% ( Pis 0,09% Cofins 0,44% IRPJ 0,31% CSLL 0,16% )

PMCMV- Programa Minha Casa Minha Vida ( incorporação residencial).

Programa destinado a famílias de baixa renda.

O pagamento pelo RET é considerado definitivo, não havendo previsão de restituição

ou compensação do valores pagos, pela empresa Incorporadora, não estando sujeito a

Parcelamento.

A Prefeitura do Município de São Paulo, institui a DAI –Declaração de Atividades

Imobiliárias , que deve ser apresentada entre outras ,pelas construtoras ou

incorporadoras que comercializem unidades imobiliárias por conta própria.

(IN-SF 32 de 19/12/2016), obrigatoriedade a partir de julho de 2017).

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OBRIGAÇOES ACESSÓRIAS -Federais

1-) GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social:

Destinada a informação dos dados da empresa e trabalhadores, bem como os fatos


geradores de contribuições ao INSS e FGTS.

2-) SPED – EFD – Contribuições:

Registra o detalhamento dos valores de receitas obtidos pela empresa, e apuração


das contribuições ao Pis, Cofins e da CPRB.

3-) DCTF- Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais:

Visa demonstrar os valores dos tributos devidos e vinculação dos respectivos


pagamentos.

4-) DIMOB –Declaração de Informações Sobre Atividades Imobiliárias:

Detalha as operações de venda, locação/ sub - locação e intermediação de imóveis,


ocorridas no ano-calendário.

5-)DIRF – Declaração do Imposto Retido na Fonte :

Informa os beneficiários, o valor dos rendimentos e da retenção, do Imposto de


Renda, do Pis, da Cofins e da Csll.

6-) SPED- ECD – Escrituração Contábil Digital:

Apresenta os registros da movimentação e operações ocorridas na empresa, bem


como suas demonstrações contábeis ( Balanço Patrimonial, Demonstração do
Resultado, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados , etc.....).

7-)SPED- ECF – Escrituração Contábil Fiscal:

Evidencia os valores que compõem a base de cálculo e o valor devido do Imposto de


Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL)
, bem como livro Lalur , para as empresas do Lucro real.

8-) DITR- Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural:

Estão sujeitos a entrega, os contribuintes proprietários de imóvel rural.

9-) COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras ( Ministério da Fazenda):

Como órgão regulador, previu para o ramo de promoção imobiliária, a “Comunicação


de Operações Suspeitas”

10-) DOI -Declaração de Operações Imobiliárias:

A emissão é obrigatória pelos Cartórios de Notas, de Registro de Imóveis e Títulos e


Documentos, nas operações imobiliárias.

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