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Elétricos 2
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1.3. Número de páginas bore et dolore magna aliqua.
Cada relatório poderá ter no máximo seis páginas, As referências bibliográficas devem ser citadas como
excetuando-se páginas adicionais contendo referências bi- em [5]. Edite diretamente o arquivo egbib.bib para alterar
bliográficas, exclusivamente. as referências ou use o aplicativo JabRef. O sı́tio Google
1.4. Numeração de equações, figuras e tabelas Scholar fornece o código para citação em LATEX de re-
ferências lá pesquisadas. Vários trabalhos podem ser cita-
É mister que sejam referenciadas todas as equações do dos simultaneamente, tais como [3, 1, 4].
relatório usando os comandos \eqref e \label. Para as
tabelas e figuras, use os comandos \ref e \label. Toda 2. Fundamentação teórica
figura e tabela presente no relatório precisa ser citada no
texto. O mesmo não vale para as equações, sobretudo em A Fundamentação teórica deve apresentar a teoria
longas deduções. Recomenda-se que apenas as equações necessária para a compreensão, execução e análise do expe-
mais importantes sejam mencionadas no texto, ou aque- rimento. Nesta seção têm de ser incluı́das todas as equações
las cuja citação é necessária para o desenvolvimento do pertinentes, entretanto, não convém que valores numéricos
raciocı́nio. sejam introduzidos. Os valores especı́ficos de resistência
Para organizar as diversas labels presentes no arquivo elétrica, capacitância, indutância, etc., utilizados em labo-
.tex é uma boa prática colocar identificadores antes da la- ratório podem ser apresentados nas seções Procedimento
bel para cada tipo de entidade. Por exemplo, use eq: antes experimental, Simulações e Resultados e análises. Mais de-
da label de cada equação, fig: para figuras e assim por di- talhes serão dados nos tópicos a seguir.
ante. Na seção seguinte serão dados exemplos de equações,
2.1. Equações
figuras e tabelas e suas respectivas referências.
Para complementar o aprendizado, é conveniente a Devem ser usados os comandos begin{equation} e
leitura do texto de N. David Mermin a respeito da escrita end{equation} para a apresentação das equações. É
matemática em manuscritos: http://www.pamitc. necessário evitar o uso do modo matemático dentro dos
org/documents/mermin.pdf. delimitadores $$ para a exibição de equações, pois as as-
sim definidas não seriam numeradas nem poderiam ser re-
1.5. Tı́tulo ferenciadas no texto. Esse método pode ser empregado
O tı́tulo do relatório deve fazer referência ao experimento apenas com equações dadas como exemplos simples, para
executado, constando o número do roteiro correspondente. demonstrar o raciocı́nio. O modo matemático deve ser uti-
Cada palavra do tı́tulo precisa iniciar com letra maiúscula. lizado principalmente para a exibição de variáveis com seus
ı́ndices, como R1 , além de letras gregas ou sı́mbolos como
1.6. Conteúdo desta introdução e citações δ, ε, R, etc. Todas as variáveis precisam estar em itálico,
A seção Introdução deve contextualizar o trabalho, apre- já as unidades de medida como V, A, W, etc., devem estar
sentar a motivação para o estudo do tema do experimento, no formato normal. Os comandos \mathbf e \bm podem
os problemas envolvidos e os objetivos a serem alcançados. ser usados para colocar as variáveis em negrito; os coman-
Para auxiliar o alcance de tais propósitos, figuras e dia- dos \mathrm ou \textrm podem ser usados para retirar
gramas podem ser incluı́dos nesta seção, mas convém que a formatação em itálico das unidades, a qual é padrão no
detalhes referentes aos procedimentos experimentais sejam modo matemático. A Equação (1) é um exemplo de equação
deixados para a seção correspondente. Menções de fatos que poderia ser dada nesta seção, trata-se da impedância
históricos podem ser feitas, já equações e tabelas são dis- complexa num circuito RLC série:
pensáveis nesse momento, porém, seu uso não é proibido.
Certas escolhas se referem a estilo e os autores do trabalho Z = R + j(XL − XC ) , (1)
devem fazê-las corretamente, de modo a tornar o texto coe- onde XL e XC correspondem aos módulos das reatâncias
rente, coeso e de leitura agradável, e sempre observando os indutiva e capacitiva. Estas últimas podem ser calculadas
elementos definidos no parágrafo anterior. pelas Eqs. (2) e (3), respectivamente:
Embora incomuns em textos de ciências exatas, a
reprodução de longos trechos de textos de outros autores XL = ωL , (2)
pode ser feita como mostrado abaixo, lembrando que o tra-
balho citado precisa constar nas referências bibliográficas e 1
ser referenciado como em [2]: XC = . (3)
ωC
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisc- É importante observar que as equações fazem parte
ing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut la- do texto em prosa, portanto, após cada equação deve ser
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usado o sinal de pontuação adequado, como nas equações
anteriores. É permitido o uso de espaçamento entre a
equação e o sinal de pontuação, bastando usar os coman-
dos “\,”, “\:”, etc. Note-se que a Eq. (1) foi colocada no
meio da frase, assim, após a vı́rgula, a oração prosseguiu
normalmente sem qualquer parágrafo. Além disso, uma
equação seguida de ponto final não necessariamente im-
plica no fim do parágrafo. Portanto, há que usar o co-
mando \noindent de acordo com a necessidade de dar
continuidade ao parágrafo após a exibição de uma equação,
figura ou tabela.
É necessário que todas as equações sejam referenciadas
por meio das palavras “Equação” ou “Equações” – se no
plural – ou pelas abreviações “Eq.” ou “Eqs” seguidas do Figura 1. Exemplo de legenda para a figura que ocupa uma coluna.
número retornado pelo comando \eqref. Os exemplos
nos parágrafos anteriores seguem esse padrão.
Não é permitida a apresentação de equações por meio de se exibir figuras no LATEX, deve-se usar os comandos
figuras, mas tão somente pelos métodos descritos. Os estu- begin{figure} e end{figure}. Ainda, recomenda-
dantes que tiverem usado o LATEX para escrever as equações se o uso de \includegraphics definindo-se o tamanho
no pré-relatório podem reaproveitar o código no relatório. da figura em função da largura da linha, como no exemplo
Por fim, como explicado anteriormente, detalhes acerca abaixo (o pacote graphicx já foi incluı́do neste template):
do experimento podem ser deixados para as seções
seguintes. Por exemplo, supondo que as Eqs. (1) a (3) sejam \usepackage[dvips]{graphicx} ...
essenciais para o entendimento do trabalho, basta deixá-las \includegraphics[width=0.8\linewidth]
no formato dado, deixando para as próximas seções os va- {./img/myfile.eps}
lores de resistência, frequência angular, capacitância e in-
Uma boa prática para a organização dos arquivos con-
dutância usados na atividade. Todavia, tal escolha também
siste em criar uma ou mais pastas para a colocação das
é um questão de estilo.
imagens, apontando o caminho para a mesma no comando
2.2. Numeração das páginas \includegraphics, como no exemplo acima.
Há que observar a qualidade das imagens e gráficos. Os
Para que a numeração das páginas do relatório comece
alunos têm de considerar a possibilidade de que seu trabalho
por ‘1’, basta fazer \setcounter{page}{1} ou deixar
será impresso e que os leitores não poderão dar zoom como
comentado o referido comando (perto da, ou na linha 38).
queiram. Desse modo, as legendas e cores dos gráficos
3. Procedimento experimental e detalhes das figuras devem estar visı́veis. Recomenda-
se a utilização de imagens no formato EPS (Encapsulated
Esta seção deve descrever os procedimentos adotados PostScript) para melhor qualidade no formato digital, já que
quando da execução do experimento. Nesse ponto convém as mesmas são vetorizadas e não definidas por pixels.
apresentar os diagramas dos circuitos montados, os valores Como explicado anteriormente, toda figura e tabela
dos resistores, capacitores, indutores, etc. Ainda, é mis- precisa ser citada no texto e referenciada por meio dos
ter descrever os equipamentos utilizados e as ações efetu- comandos \ref e \label. Figuras e tabelas muito
adas ao longo da atividade laboratorial. As configurações grandes podem ser dispostas no espaço de duas colunas
de ajuste dos equipamentos, os parâmetros de frequência, usando-se \begin{figure*} com end{figure*}, e
nı́veis de tensão e corrente, entre outros, também precisam \begin{table*} com \end{table*}. A Figura 1
ser incluı́dos nesta seção. Enfim, os alunos devem expor é um exemplo que ocupa apenas uma coluna e a Figura 2
todas as informações necessárias para que o experimento ocupa duas.
possa ser reproduzido por outro grupo, de qualquer labo- As figuras e tabelas devem estar o mais perto possı́vel do
ratório do mundo, em qualquer ocasião. A reprodutibili- trecho que as cita, contudo, recomenda-se que elas sejam
dade de resultados obtidos empiricamente é fundamental na deixadas ‘flutuando’ de modo a otimizar o uso do espaço,
ciência. considerando-se que o relatório precisa ser limitado a seis
páginas (excetuando-se páginas excedentes contendo exclu-
3.1. Figuras, gráficos e tabelas
sivamente referências bibliográficas). No caso das figuras
As figuras e tabelas precisam ser centralizadas, bem e tabelas grandes, que ocupam o espaço de duas colunas,
como suas legendas, todas com tamanho 9pt. Ao devem ser dispostas sempre no topo da página. Use os es-
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Figura 2. Exemplo de legenda para a figura que ocupa duas colunas.
Método Avaliação luna ou com textos extensos1 . Tais notas distraem o leitor
A Ruim do fluxo normal da argumentação desenvolvida, por con-
B Bom seguinte, outros meios de introduzir comentários à parte po-
C Excelente dem ser utilizados como parênteses, travessões e vı́rgulas.
Recomenda-se o uso de notas de rodapé para que se dê
Tabela 1. Comparação de resultados. informações suplementares, porém relevantes, e que não se
encaixam adequadamente no parágrafo, podendo prejudicar
a continuidade da linha de raciocı́nio.
pecificadores ‘h’, ‘t’, etc., para definir a posição desses ob-
jetos. Como nos exemplos dados, para se referenciar as fi-
guras devem ser usados os termos “Figura” ou “Figuras” – 4. Simulações
se no plural – seguidas dos números retornados por \ref. A seção Simulações deve conter as simulações computa-
A numeração das figuras deve ser única para todo o docu- cionais requeridas no roteiro do experimento. Contudo, o
mento. O local onde o comando \label é colocado influ- conteúdo deste tópico não pode ser uma simples reprodução
encia na numeração; este template fornece o meio correto daquelas feitas no pré-relatório.
de fazê-lo. Essas simulações anteriores ao experimento fornecem,
A Tabela 1 é um exemplo de tabela. Os autores têm de juntamente com os cálculos teóricos, os resultados que
decidir qual a melhor maneira de dispor o texto nas colu- servem de referência para que os membros do grupo saibam
nas, se alinhado à esquerda, centralizado, etc. Diversos edi- se os seus resultados obtidos experimentalmente estão de
tores ou sı́tios na internet fornecem interfaces gráficas para acordo com o esperado – isto é – com o que se obteve no
a criação de tabelas e geração do código em LATEX corres- pré-relatório. Ademais, para agilizar a confecção do pré-
pondente, o que facilita a utilização desse recurso, embora relatório não se exige textos explicativos ou quaisquer co-
o ideal seja partir dos exemplos deste template. Ainda, o mentários, apenas os resultados finais dos cálculos e os obti-
formato das bordas não pode ser alterado. Deve haver duas dos dos simuladores.
bordas entre a primeira linha da tabela contendo os nomes Já a seção Simulações do relatório, por ser feita após a
das colunas (se houver) e o restante das linhas, entre as realização das atividades no laboratório, guarda diferenças
quais não há que apor qualquer borda. em relação àquela do pré-relatório. Em primeiro lugar,
Como no exemplo fornecido, as tabelas devem ser re- valem as regras adotadas para o restante deste documento,
ferenciadas por meio dos termos “Tabela” ou “Tabelas” – exigindo-se que tabelas e figuras sejam comentadas e re-
se houver mais de uma – seguidos do número retornado ferenciadas ao longo do texto, o qual deve explicar o que
pelo comando \ref. É mister que a numeração das tabelas foi simulado e os resultados gerados pelos softwares de
seja única para todo o documento. O local onde o comando simulação2 .
\label é colocado influencia na numeração; este template Em segundo lugar, frequentemente alguns parâmetros
fornece o meio correto de fazê-lo.
1 Este é uma exemplo de nota de rodapé. Elas frequentemente distraem
3.2. Notas de rodapé o leitor do fluxo principal do texto.
2 Os alunos podem escolher o simulador de sua predileção, desde que
As notas de rodapé devem ser usadas com parcimônia. eles propiciem resultados que possam ser comparados com os teóricos e os
Há que evitar a colocação de mais de uma nota por co- empı́ricos.
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adotados no roteiro são alterados quando da realização do
experimento, devido à ausência de componentes com aque-
les valores, limitações dos equipamentos, entre outros fa-
tores. Destarte, para que se possa fazer uma comparação
adequada entre os resultados simulados e os alcançados ex-
perimentalmente, as simulações do relatório precisam ser
refeitas com os parâmetros usados no experimento. Em
consequência disso, convém que os alunos salvem os ar-
Figura 3. Exemplo de utilização do Excel nos cálculos teóricos.
quivos de simulação usados na confecção do pré-relatório,
para que possam reaproveitá-los nas simulações do re-
latório, bastando alterar os dados necessários. Célula Conteúdo
Caso não haja alteração entre o que foi empregado em A4 = $A$2 * $B$2 * 1e-3
laboratório e o que se considerou no pré-relatório, pode- B4 = 1/($A$2 * $C$2 * 1e-6)
se aproveitar as simulações feitas no mesmo, adicionando- C4 = COMPLEXO($D$2 * 1e3; ($A$4 - $B$4); ”i”)
se, sempre, os textos explicativos, comentários, figuras, D4 = IMABS($C$4)
tabelas, etc. A6 = (180/PI()) * IMARG($C$4)
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5.2. Problemas, erros e hipóteses
É natural que problemas ocorram durante a prática em
laboratório, que os resultados obtidos se desviem substan-
cialmente dos teóricos e simulados, entre outros. Tais si-
tuações são comuns em experimentos, sobretudo em la-
boratórios didáticos, onde a qualidade dos equipamentos
e o tempo exı́guo de duração de uma aula não permitem
a obtenção de resultados mais satisfatórios. Porém, mais
relevante que a obtenção de dados com alta precisão é
a elaboração de hipóteses que possam justificar os er-
ros. Estes últimos devem ser mensurados por meio da
comparação com os valores teóricos e simulados. É impor-
tante frisar, contudo, que o reconhecimento de que proble-
mas e erros ocorrem frequentemente não exime os alunos de
procederem com os maiores cuidados durante a experiência.
5.3. Revisão do relatório e referências cruzadas
Embora prescindı́veis, os retângulos no arquivo PDF que
envolvem os hyperlinks clicáveis – associados às notas de
rodapé, referências cruzadas e bibliográficas, além de URLs
– são úteis no processo de revisão e correção do relatório.
Esses indicadores são adicionados pelo pacote hyperref e
os autores devem deixá-los habilitados no arquivo final en-
tregue.
6. Conclusão
A seção Conclusão deve conter as conclusões alcançadas
ao fim do experimento, as lições aprendidas, os problemas
não resolvidos e as possı́veis soluções que poderiam ser im-
plementadas em experimentos futuros. Os alunos devem
finalizar tratando do alcance, ou não, dos objetivos e da uti-
lidade do experimento tendo em vista as aplicações e o con-
texto no qual se insere o tema do roteiro, os quais devem ter
sido apresentados na seção Introdução.
Referências bibliográficas
[1] FirstName Alpher. Frobnication. Journal of Foo, 12(1):234–
778, 2002.
[2] FirstName Alpher and FirstName Fotheringham-Smythe.
Frobnication revisited. Journal of Foo, 13(1):234–778, 2003.
[3] FirstName Alpher, FirstName Fotheringham-Smythe, and
FirstName Gamow. Can a machine frobnicate? Journal of
Foo, 14(1):234–778, 2004.
[4] Authors. The frobnicatable foo filter, 2014. Face and
Gesture submission ID 324. Supplied as additional material
fg324.pdf.
[5] Authors. Frobnication tutorial, 2014. Supplied as additional
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