E-BOOK

Como as ONGs
podem apoiar as
empresas nas metas
 INTRODUÇÃO 04

01. DEFININDO ESG 05

Um mundo em mudança 07
Mas afinal, o que é ESG? 09
ESG não é tão novo assim 11
Como implantar o ESG na estratégia da empresa? 12
ESG e suas vantagens competitivas 14

ÍNDICE 02. ONGS COMO ALAVANCA DE ESG

Quem são as ONGs?
18

19
Como as ONGs podem apoiar as metas ESG das empresas? 21
Quer se aproximar de ONGs e não sabe por onde começar? 34

03. CONCLUSÃO 35

04. A PHOMENTA 37

REFERÊNCIAS 40
 Seguindo a tendência internacional e impulsionada
pelos efeitos da COVID-19 na nossa economia e
sociedade, a sigla ESG ganhou força no Brasil em
meados do ano passado (2020) e dominou as
discussões do mundo corporativo. O que sabíamos, no
início, era que as empresas precisavam se adaptar, e de
forma rápida. Aos poucos, estamos entendendo

INTRODUÇÃO melhor esta sigla, porém ainda nos falta clareza sobre
como incorporá-la no dia-a-dia das empresas.
Queremos contribuir para esse aprendizado e
construção. O objetivo deste Ebook é sugerir um
caminho de colaboração e convidar as ONGs,
especialistas em impacto social e ambiental, para
esta conversa.

04
DEFININDO ESG
Um mundo em mudança

01

O mundo está mudando
cada vez mais rápido.
Refletir sobre o rápido desenvolvimento econômico e
tecnológico dos últimos 100 anos, por exemplo, nos
remete ao início do século XX, quando Henry Ford
popularizou o modelo de produção em massa que
permitiu que fábricas aumentassem a oferta de produtos
ao mesmo tempo em que puderam disponibilizá-los a um
valor mais baixo para os consumidores. Nas décadas de 80
e 90, os negócios passaram por um processo de
digitalização, devido ao avanço da eletrônica e dos
computadores. E hoje vivemos uma verdadeira
transformação digital, em que alguns negócios já nascem
100% online e a tecnologia está cada vez mais acessível.
O desenvolvimento econômico e tecnológico aconteceu,
muita das vezes, sem considerar o impacto sobre a
sociedade e o planeta. No entanto, o campo da ciência já
buscava entender os efeitos da industrialização no meio
ambiente e em 1972 ocorreu a Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, o primeiro
encontro promovido pela Organização das Nações
Unidas (ONU), com o objetivo de discutir a questão
ambiental e o desenvolvimento econômico. Foi nesta
Conferência que o termo “desenvolvimento
sustentável” começou a ser delineado1. Anos depois,
também promovidos pela ONU, foram realizados os
fóruns mundiais, como o Rio 92 e o Rio+20. Podemos
observar que ao longo dos anos foi ficando claro que
a responsabilidade sobre o meio ambiente não pode
ser apenas de governos, mas envolve a todos,
inclusive o setor privado. Além disso, não é possível
pensar em meio ambiente separado à sociedade, por
isso, discutir sobre sustentabilidade é também tratar
questões sociais como pobreza e desigualdade2.
07
O setor privado passa então a ser
cada vez mais questionado a rever
suas práticas e os modelos de
gestão com foco em apenas lucro.
Em 1994, John Elkington lança o conceito de “Tripé da
Sustentabilidade”, que sugere que as empresas devem
medir seus resultados considerando três pilares: pessoas,
planeta e o lucro³. Nos anos 2000, iniciativas como o
Sistema B e Capitalismo Consciente surgem para
corroborar a necessidade de que uma maior
preocupação com a sustentabilidade deve se tornar o
padrão na sociedade e nas empresas.
Reforçando essa tendência, Larry Fink, CEO da
BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, em suas
cartas anuais de 2018 e 20194, convida os CEOs das
empresas investidas a refletirem sobre o propósito dos
seus negócios, a relação com parceiros e também a
necessidade da visão de longo prazo para
conseguirmos enfrentar os grandes desafios atuais,
como a crise climática, por exemplo. Nestas cartas, Larry
Fink já faz referência a termos como “ambiental, social e
governança” e “capitalismo de stakeholders” que
ganharam mais espaço nos últimos dois anos.
O capitalismo de stakeholders coloca as empresas
como responsáveis por gerar valor para todas as
partes interessadas dos seus negócios, que são os
grupos afetados pelas ações de cada companhia,
como colaboradores, clientes e as comunidades
onde atuam. Ele surge em detrimento do capitalismo
de shareholders, que foca em gerar valor apenas para
os acionistas. Esta discussão foi uma das agendas que
ganhou destaque no Fórum Mundial de Davos de 2020
e 20215.
08
 ESG é a sigla em inglês para “Ambiental,
Social e Governança''. Significa um
conjunto de práticas que podem ser

MAS AFINAL, adotadas por empresas para que elas

sejam ambientalmente sustentáveis,
O QUE É ESG? melhorem a relação com seus parceiros
(colaboradores, clientes e comunidades) e
adotem normas de compliance e boas
práticas de gestão corporativa.

09
E
(environmental, em inglês, ou ambiental, em
português): se refere às práticas para redução do
impacto ambiental e proteção do meio ambiente,
como mudança climática, efeito estufa,
preservação da biodiversidade e gestão de
resíduos.

S
(social): se refere à relação das empresas com seus
parceiros/stakeholders (clientes, consumidores e
colaboradores) e engloba temas como
relacionamento com a comunidade, respeito aos
direitos humanos e diversidade & inclusão.

(governance, em inglês, ou governança, em

G
português): se refere a administração da empresa
e aborda temas como ética e transparência e
independência do conselho.

10

ESG NÃO É TÃO
NOVO ASSIM
Apesar de ter ganhado força recentemente no Brasil,
é no início dos anos 2000 que este conceito surge.
Em 2004, Kofi Annan, o então secretário geral da
ONU, instigou 50 CEOs de grandes instituições
financeiras sobre como integrar as questões
ambientais, sociais e de governança corporativa no
mercado de capitais.
Tal iniciativa originou a publicação Who Cares Wins
(“Quem se preocupa ganha”, em tradução literal), que
foi lançada pelo Banco Mundial em parceria com o
Pacto Global da ONU, e é a partir desta publicação
que a sigla ESG ganhou notoriedade.
Nesta mesma época surgem os Princípios para o
Investimento Responsável (PRI)6, também uma
iniciativa da ONU, que hoje conta com mais de 3000
signatários, investidores que se comprometem a
considerar as práticas ESG nas suas análises e intenções
de investimento.
Ao considerar critérios ESG em
análises de investimento, o
mercado financeiro passa a exigir
que as empresas investidas o
implementem nas suas estratégias.
Podemos dizer então que o ESG
reforça a sustentabilidade
empresarial trazendo o mercado
financeiro para esta discussão7.
11
Como implantar o
1.
Entenda o propósito da empresa, por que existe e qual

ESG na estratégia impacto quer ter.

da empresa? Identifique as externalidades negativas que a empresa

gera. Dica: Um ponto de partida sugerido é consultar os

As ações que devem ser tomadas

2. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O site do
Pacto Global disponibiliza um Guia que ajuda as empresas
a entenderem o seu impacto e a definir metas.9
pelas empresas para adoção das
práticas ESG variam de acordo com
3.
Priorize as áreas e ações para iniciar, defina metas e
indicadores.
as atividades de cada negócio, não
existe um modelo único, mas
4.
Integre a sustentabilidade na cultura da sua empresa e
implemente um programa de change management.
existem alguns passos que podem
auxiliar no desenvolvimento das Garanta que as decisões estratégicas levem em

estratégias8: 5. consideração o propósito e valores da empresa.

12
O que é
Responsabilidade Social
Corporativa (RSC)?
É um conjunto de ações que empresas fazem de
forma voluntária (ou seja, sem que haja
obrigação legal) para beneficiar a sociedade e o
meio ambiente10. A Responsabilidade Social
Corporativa tem evoluído e está cada vez mais
alinhada com a estratégia das empresas para
garantir que as iniciativas de cunho
socioambiental gerem ganhos para o negócio e
11
sociedade .
Qual a diferença entre
Responsabilidade Social
Corporativa e ESG?
Podemos dizer que uma diferença entre estes
conceitos é que quando falamos de ESG
estamos nos referindo à mensurar práticas
socioambientais relevantes para os objetivos da
empresa e dos seus stakeholders. Já a
Responsabilidade Social Corporativa é um
conceito mais amplo e diversificado, que se
refere a todas as ações socioambientais dentro
da organização.
13

ESG E SUAS
VANTAGENS
COMPETITIVAS
Parte da mudança na postura de
investidores e de líderes de
grandes empresas acontece por
três importantes tendências que
temos observado nos últimos
anos. Definir metas ESG e
priorizá-las é também uma
oportunidade para aproveitar as
vantagens estratégicas que a
sustentabilidade oferece.
1. PERFIL DO CONSUMO
Os consumidores estão mais exigentes e mudando seus hábitos
de consumo priorizando produtos que tenham menor impacto
no meio ambiente, considerando todo o ciclo desde a produção
até o descarte. Além disso, querem se conectar às marcas das
quais compartilhem os valores socioambientais. De acordo com
pesquisa da CNI divulgada em janeiro de 202112:
1 em cada 3 brasileiros está disposto a pagar mais por
produtos fabricados de maneira ambientalmente correta.
6 em cada 10 brasileiros já boicotaram marcas ou empresas
que tiveram comportamentos dos quais eles discordam
como violações a direitos trabalhistas, testes ou maltrato a
animais, crimes ambientais, discriminação de qualquer tipo
ou posicionamento político.
14
2. MILLENNIALS
A geração millennial, também conhecida
como geração Y, direciona o mercado
atualmente. Para essas pessoas nascidas
entre 1980 e 1995, a ética e a
sustentabilidade são as principais
prioridades analisadas ao comprarem um
produto ou serviço.
Para a nova geração, as
empresas devem olhar além do
lucro e gerar impacto positivo
na sociedade.
Uma pesquisa realizada pela Allianz Life Insurance
Company em 2019 aponta que 64% dos millennials
tendem a tomar decisões de investimento com base em
problemas sociais que são importantes para eles13. Já
uma pesquisa realizada pelo Boston Consulting Group
aponta que 67% dos millennials esperam que os seus
empregos tenham impacto social14.
Além de impulsionarem o crescimento dos investimentos
sustentáveis, os millennials contribuíram para que as
demais gerações também se interessassem pelas práticas
ESG. Uma pesquisa realizada pela Morningstar em 2019
aponta que 72% da população dos Estados Unidos
“expressou pelo menos um interesse moderado em
investimentos sustentáveis” e a preferência não mudou
significativamente entre as gerações15.
15
Prioridades e aspirações que envolvem
as gerações Millennials e Geração Z
Porcentagem indicando suas ambições

57% 57% 56%

52% 52%
49%
46% 47% 45%
39%
Millennials
(pessoas nascidas de 1980 a 1995)

Geração Z
(pessoas nascidas de 1996 a 2010)

Ver / Viajar o Ter um bom Comprar a casa Gerar impacto Ter filhos /
mundo salário própria positivo nas Começar uma
/ ser rico comunidades/ família Fonte: The Deloitte Global Millennial Survey 201916
sociedade

16
 Um estudo conduzido pela Universidade de
Hamburgo e o Deutsche Asset Management em
3. RETORNOS 2015 combinou as descobertas de mais de 2.200
estudos individuais sobre a correlação entre a
FINANCEIROS sustentabilidade de uma empresa e seu
desempenho financeiro. Mais de 50% dos estudos
apontaram uma correlação positiva para todas as

ESG dá lucro. classes de ativos (ações, títulos e imóveis) e foi

encontrada tanto nos mercados desenvolvidos
quanto nos emergentes17.
Até 10 anos atrás, muitos investidores
pensavam que a adoção de critérios
ESG reduzia os retornos sob o
investimento. Atualmente, já é possível
ver a inclusão dos critérios ESG como
uma forma de aumentar os retornos ou
de controlar os riscos.

17
ONGS COMO
ALAVANCA DE ESG

02
QUEM SÃO AS ONGS?
As ONGs são organizações privadas, sem fins
lucrativos e que prestam serviços para o bem
comum a uma população ou região específica nas
áreas social, ambiental e/ou cultural.

As ONGs fazem parte do terceiro setor da economia,

diferenciando-se assim do Estado (primeiro setor) e
das empresas (segundo setor). O termo ONG não
existe formalmente no Brasil, por isso, tais
organizações também são denominadas como
Organizações da Sociedade Civil (OSC).

19
As ONGs são criadas para solucionar os problemas
complexos da nossa sociedade, como fome,
desigualdade social, falta de acesso à educação e
aquecimento global. Elas conhecem a fundo os
problemas socioambientais que enfrentam, são
especialistas em suas áreas de atuação, e podem ser
consideradas verdadeiros empreendimentos sociais.

As ONGs possuem um papel muito importante na nossa

sociedade, pois além de atuarem com diversas causas,
estão espalhadas em todas as regiões do Brasil e
presentes em locais em que o Estado não chega.

Essa capilaridade e também o trabalho direto com a

população, permitem que as ONGs conheçam as
demandas de cada local e ajudem os que mais precisam
naquilo que eles mais precisam. Por isso, as ONGs são
multiplicadoras de impacto socioambiental.

20
COMO AS ONGS PODEM
APOIAR AS METAS ESG
DAS EMPRESAS?
Trabalhar em conjunto com as ONGs é uma
forma rápida e eficiente de concretizar as
estratégias ESG das empresas e uma
oportunidade para potencializar projetos
socioambientais que já foram validados e estão
em constante aprimoramento. As ONGs dão
efetividade às ações ESG ao trazer seu
conhecimento de especialista e garantir um
impacto real nas comunidades e meio ambiente.

21
 ONGS PODEM OFERECER CONSULTORIA E
DESENVOLVER PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS
EM PARCERIA COM A SUA EMPRESA.
Veja alguns exemplos a seguir:
1. (ambiental)
Na área ambiental, existem ONGs
especialistas em gestão de resíduos,
proteção animal e da biodiversidade,
pegada de carbono, educação para o
meio ambiente, reflorestamento, entre
outros.
2. (social) Relação com a Comunidade
As ONGs estão próximas dos seus públicos
beneficiários e conhecem as necessidades que
cada comunidade, cidade ou região possui.
Assim, as ONGs sabem qual a melhor forma de
apoiar a comunidade que a empresa quer
impactar e, a partir disso, podem surgir projetos
nas mais diversas áreas, como saúde, educação,
cultura e esporte.
22
 ONGS PODEM OFERECER CONSULTORIA E
DESENVOLVER PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS
EM PARCERIA COM A SUA EMPRESA.

Veja alguns exemplos a seguir:

3. (social) Diversidade & Inclusão 4. (social) Engajamento e

ONGs atendem populações excluídas e/ou treinamento dos colaboradores
vulneráveis que têm dificuldade de acesso ao
Ações de voluntariado para conexão com
mercado de trabalho, como a população
causa, educação e conscientização de
LGBTQIA+, pessoas não brancas e pessoas com
colaboradores em temas ESG. Além disso,
deficiência. Junto das ONGs é possível
através do voluntariado corporativo, é possível
aproximar-se destes grupos, entender suas
desenvolver e aprimorar soft skills.
necessidades para criação de estratégias de
empregabilidade e inclusão e também criar
projetos de capacitação, por exemplo.

23
EXEMPLOS REAIS
SOCIAL DO ESG
Veja a seguir quatro business cases de
sucesso da Phomenta, em que empresas
implementaram estratégias ESG através
de parcerias com ONGs.

24
 Aceleração Corporativa
A Aceleração Corporativa é um programa de voluntariado
Desenvolvimento corporativo que conecta colaboradores de empresas e

de soft skills gestores de organizações sociais para juntos solucionarem

desafios de gestão da ONG. Com metodologias criativas e
inovadoras, os programa são pensados para desenvolver

Aumento do soft skills dos colaboradores da empresa enquanto eles

apoiam as ONGs transferindo conhecimento e ferramentas
engajamento para fortalecer a gestão interna das organizações, para
que elas maximizem seu impacto social.

Impacto social Os desafios são sugeridos pelas próprias ONGs, e os

colaboradores trabalham em equipes para solucioná-los.
Estes são os principais resultados A atuação da Phomenta vai desde a seleção das ONGs,

do programa de Aceleração gestão de inscrições e seleção dos colaboradores até a

facilitação dos encontros, o acompanhamento dos
Corporativa da Phomenta. projetos criados pelas equipes e a coleta de dados de
pesquisa de avaliação.

25
Cases de
Aceleração Corporativa
1. O Instituto Reciclar, ONG certificada pela
Phomenta, foi criado em 1995 para auxiliar
jovens em situação de risco e vulnerabilidade
social da região oeste de São Paulo na sua
inserção no mercado de trabalho.
O Instituto precisava de ajuda para estruturar uma área
de gestão de projetos. Muitas vezes, as ONGs não
possuem uma área de projetos definida, e na correria do
dia a dia os projetos são feitos de forma descentralizada
e sem o auxílio de ferramentas de gestão.
No programa de Aceleração Corporativa realizado em
parceria com o Conglomerado Financeiro Alfa, a
equipe de colaboradores Alfa estabeleceu estratégias
para melhorar a implantação e acompanhamento dos
projetos do Instituto. O grupo criou um documento
que sistematiza um conjunto de estratégias em
projetos, além de todas as etapas e aspectos necessários
de um projeto, ferramentas de gestão, desenho de
estrutura organizacional, modelos de documentos e um
plano de comunicação interna.
O Instituto Reciclar encerra o programa de Aceleração
Corporativa com a oportunidade, e todas as ferramentas
em mãos, para ter um trabalho mais eficiente e ampliar
o seu impacto.
26
Cases de
Aceleração Corporativa
2. AAssistencial
Associação Cultural Educacional Social e
Capuava, fundada em 2002 e
certificada pela Phomenta, auxilia pessoas com
deficiência e em situação de exclusão social por
meio do atendimento interdisciplinar nas áreas
de educação, saúde, cultura e serviço social.
A ONG precisava de apoio para melhorar a gestão
dos dados financeiros. A ausência de uma gestão
inteligente destes dados produzia trabalho dobrado
para os gestores, sobrecarregando-os e impedindo
que se dedicassem a atividades mais estratégicas
para a organização.
No programa de Aceleração Corporativa realizado
em parceria com o Conglomerado Financeiro Alfa, a
equipe de colaboradores Alfa analisou os processos
administrativos financeiros da ACESA Capuava e a
solução encontrada foi desenvolver um sistema
Phyton para unificar todas as informações das
planilhas de Excel e salvá-las em um único banco
de dados. A equipe também treinou os gestores e
instalou o sistema em seus computadores para que
soubessem utilizar a ferramenta.
A Associação termina o programa de Aceleração
Corporativa com os dados financeiros
sistematizados de forma mais transparente e
assertiva e pode seguir cuidando das pessoas com
deficiência com toda a sua potência.
27
Por que a Aceleração Corporativa
A Aceleração Corporativa
é um exemplo do SOCIAL? da Phomenta é o S do ESG

Além de ser um programa customizado para o

Mais do que nunca, as empresas têm a
desenvolvimento dos colaboradores, é uma forma de
responsabilidade de impactar positivamente a
conectar a empresa e seus colaboradores a projetos
comunidade onde atuam. Então, por que não
sociais das mais diversas áreas e conscientizar a todos
começar apoiando as ONGs? 71% das ONGs que
sobre os temas ESG. Nos últimos programas, 80%
participaram da Aceleração Corporativa relatam
dos colaboradores relataram ter aprendido sobre
que os colaboradores contribuíram com soluções
responsabilidade social e 85% afirmam ter
inovadoras para o seu desafio, e 75% dos gestores
desenvolvido habilidades.
das ONGs afirmam terem desenvolvido habilidades.
O programa de Aceleração Corporativa ajuda a
Além do impacto gerado nas ONGs, o engajamento e
despertar as pessoas para a mudança social e
a inovação tendem a aumentar entre os
fortalecer os laços entre os colaboradores da empresa.
colaboradores, gerando excelentes resultados para a
81% dos colaboradores afirmam que participar do
empresa. 98% dos colaboradores relatam estarem
programa foi uma boa oportunidade para aumentar
mais motivados e satisfeitos com a empresa.
o networking e integração com seus colegas dentro
da empresa. As porcentagens acima correspondem à uma amostra total de 331 voluntários
corporativos e 56 ONGs, todos participantes dos programas de Aceleração
Corporativa da Phomenta em 2020.
28
Aceleração Social
O Programa de Aceleração Social da Phomenta é Dentre os diversos temas
uma capacitação em gestão e liderança que visa o abordados no programa,
fortalecimento institucional de ONGs.
pode-se destacar:
Ao longo de 5 meses, gestores de ONGs participam Liderança e gestão de equipes;
de encontros facilitados por equipe de especialistas,
recebem assessorias individuais e se conectam em Diversificação das formas de
redes colaborativas. captação de recursos;

A Phomenta mapeia, seleciona e analisa as ONGS Atração e gestão de voluntários;

participantes com base em um modelo de
Priorização;
capacidade próprio. São 3 trilhas de aprendizado
para diferentes níveis de maturidade institucional, Inovação e prototipação.
com todos os conteúdos elaborados e ministrados
pela Phomenta.
29
Cases de
As ONGs participantes relataram
Aceleração Social
que por influência do REFORÇA:

O programa de Aceleração de ONGs REFORÇA,

uma iniciativa do Instituto EDP em parceria com
a Phomenta, contou com a participação de 20
organizações localizadas em 6 estados e 16 83% 82%
cidades diferentes do país.
conseguiram obter estão utilizando mais
uma nova parceria; ferramentas digitais;

82% 59%
aumentaram a aumentaram o
transparência externa; número de doadores.

30
Cases de
Aceleração Social
Durante o ReForça, programa de Aceleração Social do
Instituto EDP e Phomenta, as ONGs receberam

3. Instituto Suinã, sediado em Guararema-SP,

foi fundado em 2014 e realiza projetos,
pesquisa, consultoria e sensibilização na área
ambiental.
capacitação sobre gestão de tempo, priorização e
mapeamento de processos. Esses conhecimentos foram
colocados em prática pelo Instituto Suinã para
reestruturar a sua área de comunicação.
A organização utilizava as redes sociais para informar as
ações realizadas, porém não havia um planejamento e
uma linha de comunicação que conectasse os
diferentes canais utilizados pelo Instituto.
A ONG criou metas SMART para a área de comunicação
e em menos de 3 meses reestruturou toda a parte
virtual da organização: atualizaram o site e migraram
para uma plataforma mais barata; incluíram produtos
para venda e o botão de doação; acrescentaram
informativos institucionais para reforçar a transparência
e iniciaram o primeiro blog da história da organização.
31
Cases de
Aceleração Social
4. ROCHATIVA - Associação de Atividades
Sociais do Setor de Rochas Ornamentais,
organização fundada em 2007 e localizada
em Cachoeiro do Itapemirim-ES, oferece a
crianças e adolescentes de escolas públicas
atividades culturais e esportivas.
Por muito tempo a organização realizava um evento
presencial chamado Dia de Doar, onde contava com a
presença de grandes empresários e doadores. No
começo de 2020 esperavam arrecadar 500 cestas
básicas através desta ação.
O agravamento da pandemia fez com que a
organização tivesse que alterar seu modelo de trabalho
buscando o mesmo impacto. Para isso, utilizaram
ferramentas aprendidas no Programa ReForça,
principalmente a jornada do usuário e relacionamento
com parceiros.
O resultado foi maior do que a meta previamente
estabelecida: arrecadaram 640 cestas básicas, fecharam
21 novas parcerias e distribuíram mais de 1.000
brinquedos em diferentes cidades do sul do Espírito
Santo.
32
Por que a Aceleração Social é A Aceleração Social da
um exemplo do SOCIAL? Phomenta é o S do ESG

O programa de Aceleração Social da Phomenta

fortalece ONGs. Organizações mais eficientes na
gestão, sustentáveis economicamente e mais
150 OSCs
aceleradas nos últimos 3 anos
transparentes são a chave para resolução dos
problemas complexos em nossa sociedade.
De forma prática, dinâmica e personalizada para o
R$ 25 MILHÕES
captados pelas OSCs por influência do
terceiro setor, a Aceleração Social aborda ferramentas
programa com as ferramentas aprendidas
mais atuais de gestão e inovação utilizados pelas
empresas com o objetivo de profissionalizar a gestão
das ONGs. 86% das OSCs mudaram o site
Acelerar ONGs é uma forma concreta de se relacionar e para aumentar a transparência

impactar comunidades, pois cria capacidades nas

organizações e nos seus gestores para que eles
maximizem seu o impacto socioambiental.
51% das OSCs conseguiram 3
parcerias ou mais durante o programa

33
QUER SE APROXIMAR
DE ONGS E NÃO SABE
POR ONDE COMEÇAR?
A Phomenta possui um portfólio com mais de 150
ONGs avaliadas e certificadas em critérios de
transparência e boas práticas de gestão. É a
primeira e única certificadora brasileira a fazer parte
do ICFO (International Committee on Fundraising
Organizations). Consulte de forma gratuita as ONGs já
certificadas no site da Phomenta.
Caso sua empresa opte por realizar parceria com
outras ONGs, conte com a Phomenta para avaliá-las,
bem como para mapear organizações com as causas e
na localidade que sua empresa está buscando.
Mais do que um selo com
reconhecimento internacional, a
Certificação Phomenta proporciona um
diagnóstico completo de ONGs dentro
de seis princípios: Governança, Jurídico,
Financeiro, Potencial de Impacto,
Transparência e Comunicação.
Trabalhar com uma ONG Certificada
Phomenta é ter a segurança e
confiabilidade de uma parceria com
uma organização reconhecida por suas
boas práticas de transparência e gestão
no terceiro setor.
34
CONCLUSÃO

03
ESG VEIO
PARA FICAR?
Como vimos, apesar de ESG ter ganhado notoriedade
no Brasil no último ano, não é algo novo. Desde os
anos 1990, existe a discussão sobre a sustentabilidade
empresarial e, a partir de 2004, o mercado financeiro
e de capitais se junta para fortalecer esse movimento.
Não sabemos dizer se daqui a alguns anos surgirá
outro termo para substituir a sigla “ESG”, mas sim
podemos afirmar que este é um caminho sem volta.
As empresas serão cada vez mais demandadas pelos
seus clientes, colaboradores e investidores a
adotarem práticas para diminuir injustiças sociais e
proteger o meio ambiente. Ao mesmo tempo que isso
é um fator de sobrevivência para elas, também
garantirá maiores retornos financeiros.
Mais importante do que discutir se ESG veio
para ficar ou não, é começar a agir.
A crise do COVID-19 nos mostrou que não podemos
esperar mais para mudar a nossa forma de fazer e gerir
negócios. E esta crise sanitária desencadeou uma crise
social e econômica. De acordo com a pesquisa
“Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia”
publicada pela FGV Social em junho/2118, a desigualdade
social no Brasil aumentou consideravelmente no último
ano, a renda média dos brasileiros diminuiu 11%, sendo
que a metade mais pobre da população foi a mais
afetada.
Neste cenário, as ONGs se apresentam como fortes
aliadas do mundo corporativo. Se existe pressa para
começar a agir, seremos mais ágeis, eficientes e eficazes
se trabalharmos de forma colaborativa com organizações
que nasceram para gerar impacto socioambiental
positivo e que já possuem experiência e resultados
nestas áreas.
36
Sobre a
Phomenta

04
Desde 2015, a Phomenta atua para fortalecer o
Terceiro Setor. Realizamos projetos com institutos,
fundações e empresas que querem se aproximar
de ONGS e potencializar seus investimentos e
ações de impacto social.

O que fazemos:
● Certificação de ONGs
● Programas de Aceleração Corporativa
(voluntariado corporativo)
● Programas de Aceleração Social
(fortalecimento institucional para ONGs)

38
 RECONHECIMENTOS
NOSSOS NÚMEROS
de 400 colaboradores como
voluntários

de 350 empreendedores
sociais capacitados REDES QUE FAZEMOS PARTE

de 250 ONGs Aceleradas em

7 países da América Latina

de 150 ONGs Certificadas

REFERÊNCIAS
1. Silva, Valéria Rossi Rodrigues. A Evolução do Conceito Sustentabilidade
e a Repercussão na Mídia Impressa do País. 2012
https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/4483/1/Valeria%20Rossi%20Rodrigue
s%20da%20Silva.pdf
2. Nascimento, Elimar Pinheiro. Trajetória da sustentabilidade: do
ambiental ao social, do social ao econômico. Estudos Avançados. 2012.
https://www.scielo.br/j/ea/a/yJnRYLWXSwyxqggqDWy8gct/?format=pdf&lang
=pt
3. The Triple Bottom Line: What Is It and How Does It Work?
https://www.ibrc.indiana.edu/ibr/2011/spring/article2.html
4. Larry Fink, Cartas 2018 e 2019
https://www.blackrock.com/br/larry-fink-ceo-letter
https://www.blackrock.com/br/2019-larry-fink-carta-ceo
5. Davos debate como colocar em prática o capitalismo de stakeholder
https://invest.exame.com/esg/davos-debate-como-colocar-em-pratica-o-capit
alismo-de-stakeholder
6. UNPRI
https://www.unpri.org/
7. O ESG é uma preocupação que está tirando seu sono? Calma, nada
mudou
https://exame.com/blog/carlo-pereira/esg-o-que-e-como-adotar-e-qual-e-a-re
lacao-com-a-sustentabilidade/
8. Ioannou, Ioannis. Masterclass: Liderança de Sustentabilidade e
Responsabilidade Social Corporativa - Melhores do ESG Revista Exame.
(2021)
9. Pacto Global Rede Brasil
https://www.pactoglobal.org.br/pg/esg
10. Responsabilidade Social: o que é, importância e exemplos.
https://fia.com.br/blog/responsabilidade-social/
11. Muhamad Nizam Jali, Zakaria Abas and Ahmad Shabuddin Ariffin.
“Corporate Social Responsibility and Corporate Social Innovation: A
Conceptual Understanding”. (2016)
12. Retratos da Sociedade Brasileira 52 - Consumo Consciente
https://static.portaldaindustria.com.br/media/filer_public/c3/e7/c3e7e7fa-071
2-48e2-afd4-cb779df25853/retratosdasociedadebrasileira_52_consumoconsc
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13. Socially Responsible Investing and ESG: It’s Not just a Millennial Trend
https://www.allianzlife.com/about/newsroom/2019-press-releases/socially-res
ponsible-investing-and-esg
14. Organizing for the Future with Tech, Talent, and Purpose
https://www.bcg.com/pt-br/publications/2019/organizing-future-tech-talent-
purpose
15. Swipe to invest: the story behind millennials and ESG investing
https://www.msci.com/documents/10199/07e7a7d3-59c3-4d0b-b0b5-029e8f
d3974b
16. The Deloitte Global Millennial Survey 2019
https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/global/Documents/About-
Deloitte/deloitte-2019-millennial-survey.pdf
17. ESG and financial performance: aggregated evidence from more than
2000 empirical studies
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/20430795.2015.1118917#abstract
18. Bem Estar-Trabalhista, Felicidade e Pandemia
https://www.cps.fgv.br/cps/bd/docs/Bem_Estar_Trabalhista-Felicidade_e_Pa
ndemia_Marcelo-Neri_FGV-Social_TEXTO.pdf
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 CONCEPÇÃO E CURADORIA
Clarissa Pires
Izadora Mattiello
Rodrigo Cavalcante
Sabrina Vida

COLABORAÇÃO
phomenta.com.br Bruno Faloppa
Daíse Felippe
Fernando Porto
Flávia D’Angelo