Você está na página 1de 6

Logística Internacional: conceitos panorâmicos

Alex Félix de Lima

Resumo  A logística internacional tem papel essencial b) documentação necessária para atender à legislação e à
no desenvolvimento da competitividade nas operações de regulamentação de cada país;
comércio internacional. O referencial teórico pesquisado c) diversidade em práticas trabalhistas, cultura e idioma;
para elaboração do trabalho foi baseado nos conceitos e d) adaptação a essa diversidade que exige entender como o
definições da Logística, tipos de modais e suas cliente demanda os produtos e serviços.
características.
A percepção, compreensão e consideração da diversidade
Palavras-chaves  Logística, Logística Internacional, comércio entre os povos a partir da identificação do público alvo,
exterior, globalização também pode ser definida como competência intercultural, a
qual é essencial para muitas atividades gerenciais, tais como
1. INTRODUÇÃO desenvolvimento de produtos e serviços e se configura a
partir da:
O planejamento logístico nas organizações está •  Comunicação e interação com parceiros comerciais;
relacionado à adoção de medidas contínuas que visam à •  Prospecção e seleção de distribuidores e outros parceiros
economia de valores gastos com frete e redução de estoques. estrangeiros;
Nesse sentido, a identificação de modais mais apropriados ao •  Negociação e estruturação dos investimentos
tipo de carga ou ao tipo de infraestrutura presente na região internacionais;
de origem é fundamental para a redução dos valores gastos •  Interação com clientes atuais e potenciais do exterior;
com fretes, armazenagens, embalagens e transbordos. •  Preparação para participação em feiras de negócios no
Nesse artigo, objetiva-se em uma pesquisa exploratória, o exterior;
trabalho está baseado em uma pesquisa bibliográfica. A •  Preparação de material publicitário promocional.
revisão da literatura baseou-se nos temas Comércio Exterior, (CAVUSGIL et al.; 2010).
Conceitos e definições de Logística, Tipos de Modais e suas
características. A exemplo do que foi dito anteriormente a figura abaixo
expressa os fatores que afetam o comportamento do
2. CONCEITOS consumidor:
A Logística é constituída por planejamento, implementação Fig.1 fatores de diferenciação cultural
e controle de fluxo bidirecional, ou seja, ida e retorno de
produtos, além das informações e serviços relacionados, do
ponto de origem ao ponto de consumo, atendendo às
exigências dos clientes (DAVID, 2017, p. 35).
A logística abarca, pois, todas as operações que condicionam
o movimento de produtos, tais como localização das fábricas
e entrepostos, abastecimentos, gestão física de produtos em
curso de fabrico, embalagem, formação e gestão de stocks,
manutenção e preparação das encomendas, transportes e
circuitos de entregas. Em virtude dos fatores de diferenciação cultural é necessário
O conceito de logística internacional foi criado pelos ser desenvolvidas algumas habilidades pelos profissionais
exércitos que geriam as situações de perigo, desenvolvendo que atuam no comércio internacional, tais como:
estratégias de defesas e ataque, planejando as ações de •  Tolerância à ambiguidade que implica em aprender lidar
maneira minuciosa. Além disso, ainda ocorria a organização com a falta de clareza e as incertezas apresentadas nos
da munição, alimentos, transporte, entre outros fatores. processos de negociação;
Carvalho, define logística como “processo estratégico, •  Percepção, que é a capacidade de observar informações
porque acrescenta valor, permite a distinção, cria vantagem sutis na fala, no gestual, no comportamento e na sua
competitiva, aumenta a produtividade e rendibiliza a adaptabilidade a esses sinais, a qual está relacionada à sua
organização de planejamento. capacidade de ser criativo e buscar solução.
Segundo Bowersox et al., 2014, a logística internacional
caracteriza-se nos seguintes aspectos: Observam-se ainda quatro fluxos necessários para o
a) distância maior entre empresas e clientes; desenvolvimento da logística internacional:

3
materiais/produtos, informações, dinheiro e pessoas. Os reduzindo custos e tempos. O contêiner desvinculou o manu-
materiais e produtos são a razão do comércio internacional e seio das mercadorias das operações de embarque e
geram a necessidade dos outros fluxos. O fluxo de desembarque nos navios, os quais, passaram a ficar pouco
informações é essencial para que cada um dos processos tempo nos portos, reduzindo tempos de viagem e aumento
funcione de maneira correta. O fluxo de dinheiro é necessário sua produtividade.
para que haja efetivação de uma venda e a contratação de Tendo em vista as características e os agentes intervenientes
outras empresas na rede logística para prestar serviços no transporte aéreo, a questão que surge é até que ponto será
específicos, como transporte e seguros. São necessárias mais conveniente utilizar este modal em troca
pessoas em todos os processos para a realização das do marítimo ou rodoviário. A resposta depende basicamente
atividades, exigindo conhecimentos específicos da logística de duas questões: a primeira é saber qual o nível de serviço
internacional e comércio exterior, além de conhecimentos ou tempo de atendimento exigido para entrega
sobre mercado em que se pretende fazer negócios do material na linha de produção (importação) ou no
(LUDOVICO, 2014) estabelecimento do cliente (exportação). Se houver urgência,
certamente o modal aéreo será escolhido, não sendo
3.GESTÃO, PROCESSOS E OPERADORES LOGÍSTICOS decisivo seu custo mais elevado, por exemplo, no
cumprimento de prazos contratuais com os clientes.
O desempenho logístico centra-se nos clientes (interno e A segunda questão se aplica quando o tempo de atendimento
externos), disponibilizando-lhes produtos e serviços que não é tão restrito, mas tem a ver com o perfil de carga a
incorporem utilidades (valores) de tempo e local, com movimentar em relação ao seu valor agregado,
critérios de custo, qualidade, rapidez, flexibilidade e peso, dimensões e rota de transporte. O valor da mercadoria
inovação, utilizando múltiplas atividades em presas e outras serve de ponto de partida para se avaliar o custo de capital da
organizações com intervenção de muitos recursos e com empresa, ou seja, o custo financeiro do material em trânsito
modelos de organização adequados. (inventário). Com a avaliação das informações referentes ao
peso, às dimensões, à rota e às tarifas acordadas com os
Fig. 2. Visão Geral do processo logístico operadores logísticos, têm-se os custos ativos da
movimentação.

Fig. 3. Especificidades dos principais modos de transporte

Os operadores logísticos internacionais são responsáveis


pelas demandas burocráticas e administrativas relacionadas
às atividades de compra e venda de mercadorias no mercado
global, como também fazem em nome do contratante,
atividades de câmbio, habitação, contratação de seguro,
licenciamento, transporte e armazenamento de mercadorias.
Os tipos de transportes multimodais estão inclusos no Os custos logísticos são os custos gerados que visam atender
processo de logística internacional: Rodoviário, Marítimo, as necessidades dos clientes em qualidade, custo e
Hidroviário, Ferroviário e Dutoviário, e seus respectivos principalmente em prazo. Fazem parte disso, os custos com
elementos decisórios são: distância, volume, densidade, estoque, transporte, armazenagem e administrativos.
mercado, riscos, dimensões e equipamentos.
A globalização dos mercados se refere à troca de bens
A gestão da intermodalidade/multimodalidade se refere ao (mercadorias) e serviços (intangíveis) através de fronteiras
fluxo físico de mercadorias e ao de informações correlatas, à nacionais, envolvendo um fluxo monetário e de informações
rede física de relacionamentos organizacionais e interface significativo, ocorrendo por meio da importação e da
entre os agentes dos modais de transporte. A eficiência exportação. A exportação consiste na venda de bens e
implica que os recursos utilizados têm retornos ótimos a cada serviços a clientes localizados no exterior, a partir de uma
“perna” do transporte (sentido da movimentação). base no país de origem. A importação refere-se à aquisição de
(NILSSON, 2002). bens ou serviços de fornecedores localizados no exterior. A
O contêiner se caracteriza como o equipamento adequado troca intensa de mercadorias se reflete na interdependência e
para a intermodalidade/ multimodalidade por facilitar o integração das economias nacionais. (CAVUSGIL et al.,
manuseio de mercadorias ao embalá-las de forma pa 2010).
dronizada, por acelerar operações com a utilização de
equipamentos e de instalações de manuseio dedicadas e

2
O nível de serviço, pela perspectiva da empresa fornecedora,
estabelece o desempenho dos inventários e, em geral, é
Fig. 4. Os fatores geradores definido pelo tempo de ciclo de um pedido (tempo decorrido
da globalização dos mercados, suas dimensões
desde a realização de um pedido até a entrega efetiva do
e suas consequências
para as organizações produto) e pela dimensão de atendimento caso a caso. Como
se vê, o nível de serviço tem duas possibilidades, a da em-
presa fornecedora, conforme expresso e da empresa
compradora, que têm expectativas de tempo, maneira e local
de atendimento e, avalia a fornecedora pela oferta do pedi
do perfeito, ou seja, a entrega perfeita do que foi negociado e
acordado.
Bowersox et al. (2006), apresentam três desafios para a
gestão das cadeias logísticas entendidas como processos, a
saber: o primeiro desafio é de que todo esforço deve
estar orientado para o valor junto ao cliente, o segundo
desafio é ajuizar a logística como parte de um processo e o
terceiro desafio é de estabelecer a integração entre os
componentes da logística.
As cadeias logísticas internacionais têm uma abrangência
ampla, sendo consideradas desde a negociação com os
fornecedores até o recebimento da fatura
relativa aos produtos entregues ao cliente e podem ser
resumidas, como segue:
Negociação com os fornecedores e compras;
• Transporte, recebimento e armazenagem de materiais;
• Produção, manutenção e instalações e equipamentos;
Porter (1986) apresenta como instrumento para determinação • Armazenagem, expedição e transporte do produto;
das condições de sustentabilidade de uma estratégia genérica • Negociação com os clientes, marketing e vendas;
e, assim, torná-la uma vantagem competitiva, a Cadeia de • Assistência técnica e pós-venda;
Valor, correspondendo a um modelo de avaliação interna da •  Processamento das compras, vendas e análise de créditos;
atuação da empresa por atividades. Ou seja, para competir, as •  Contas a pagar e a receber.
empresas devem desempenhar um conjunto de atividades, as
quais, segundo o autor “geram custos e criam valor para os Para Christopher (2007), a visibilidade ao longo das cadeias
clientes, constituindo-se nas unidades básicas da vantagem assegura que a manufatura e a entrega do produto podem ser
competitiva”. orientadas pela demanda real, e não por previsão,
possibilitando que todos os componentes da cadeia operem
Fig. 5 Entre as atividades primárias, ou seja, aquelas com mais eficácia.
pelas quais flui o valor aos clientes, Porter destaca as atividades de logística Os autores, Lambert et al. (1998) apontam que as decisões
em seus componentes básicos, a logística de suprimentos (inbound), logísticas levam em conta de forma hierárquica os níveis
operações ou Logística de Planta (plant) e a de distribuição (outbound), e
assim as atividades logísticas se apresentam como criadoras de valor do
estratégico, estrutural, funcional e operacional de uma
ponto de vista dos clientes. organização, conforme mostra a tabela 2.1.

A gestão integrada da logística está voltada para o nível


de serviço aos clientes, para os custos totais envolvidos no
seu processo e para a identificação de trocas compensatórias
de custos que tragam retorno aos acionistas e satisfação aos
clientes. Nas cadeias produtivas internacionais devem-se aliar
às estratégias as características das negociações e das
transferências internacionais na concepção e realização dos
níveis de serviços aos clientes.

3
responsabilidades e de gastos das operações de
importação/exportação.
As regras são estabelecidas internacionalmente e são
uniformes e imparciais, servindo de base para negociação no
comércio entre países. Os Incoterms são classificados por
grupos ou famílias de conceitos na ordem crescente das
obrigações do vendedor. Além de, simplificarem e
normalizarem o entendimento entre compra dores e
vendedores no comércio exterior, explicitam as condições e
O desenvolvimento das estratégias logísticas está relacionado características do processo logístico internacional, ao
aos objetivos do negócio; às estratégias de marketing e às indicarem claramente quais os modais de trans porte que
necessidades de serviços. Os autores indicam serão utilizados e as responsabilidades ao longo das cadeias
ainda a necessidade de envolvimento de dez áreas chave, logísticas e de suprimento.
sendo no nível Estratégico (uma área), Estrutural (duas
áreas), Funcional (três áreas) e Implementação (quatro
áreas), conforme apresenta a tabela 2.2. A Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain
Management – SCM) constitui–se pela interrelação de
fornecedores, compradores e agentes intervenientes que, a
partir de um conjunto de procedimentos e processos, buscam
a melhor integração das atividades e componentes logísticos
na otimização dos fluxos físicos de mercadorias, fluxos
de informações e fluxos financeiros decorrentes.
Na arquitetura da cadeia de suprimentos, os recursos, quando
geridos de forma interligada, podem levar a resultados como:
escolha de melhores possibilidades de investimento
para a produção; redução dos custos de transporte e de
distribuição; menores custo de compras e estoques;
As principais estratégias logísticas dizem respeito ao otimização da malha de distribuição; aumento do padrão de
dimensionamento e localização de centros de distribuição; as qualidade de bens e serviços produzidos; desenvolvimento de
escolhas da modalidade de transporte a ser utilizada, parcerias com fornece dores; integração com os parceiros,
assim como, a dos provedores desse serviço; estratégias de aplicações de tecnologia da informação; desenvolvimento de
postergação; consolidação e padronização de produtos e de negócios eletrônicos (e–business); relacionamento positivo
embalagens. com clientes internos e externos; redução do custo agregado,
O dimensionamento e a localização de Centros de melhoria das práticas de marketing; implementação de
Distribuição (CDs) têm como objetivos diminuir tempos e parcerias estratégicas ao longo da cadeia de suprimentos.
assegurar o atendimento da demanda dos clientes, ao mesmo A escolha do modal de transporte afeta diretamente a gestão
tempo em que se implantam sistemas de entregas de produtos do inventário nas cadeias de suprimento, inclusive pelas
diretamente aos clientes com o objetivo de reduzir características da carga (granel sólido ou líquido,
investimentos em instalações fixas e equipamentos de carga conteinerizada e cargas especiais ou de projeto) e suas
manuseio das mercadorias. especificidades, por exemplo, resfriadas, congeladas,
A Logística Internacional envolve ainda a decisão de alimentos, químicas e de movimentação perigosa.
localização em países fornecedores e importadores dos A escolha do modal de transporte considera ainda a redução
produtos por meio de terminais próprios ou de custos; economias de escala; agilidade e flexibilidade dos
terceirizados. Em relação a produtos industriais, o contêiner é processos de movimentação; menor quantidade
a embalagem que, pela sua padronização, impactou de avarias; maior segurança no transporte e manuseio da
significativamente os custos de movimentação de carga; padronização na unidade de carga transportada; menor
mercadorias entre os países. tempo de operação e a distância a ser percorrida (BALLOU,
1995).
Os Incoterms (termos internacionais de Comércio)
apresentam princípios que norteiam o planejamento logístico A tabela 3.1 sintetiza os níveis de funcionalidade dos sistemas de informação
global. Estes Incoterms representam regras internacionais de na gestão de cadeias de suprimento, conforme proposto por Bowersox et al.
caráter uniformizador, em que se baseiam os negócios (2006).
internacionais, e objetivam promover sua harmonia,
facilitando a negociação de conflitos. Note–se que os
Incoterms são internacionalmente aceitos e praticados, mas
não têm fundamento ou base legal formal, constituindo–se
em regras consuetudinárias e consensuais. O conhecimento
dos Incoterms é indispensável para que os negociadores e
profissionais da área de logística internacional possam
identificar e buscar a melhor configuração de

2
origem ao de destino, de modo a garantir que o produto esteja
no local desejado, na forma acordada, dentro do prazo
previsto e de acordo com a legislação vigente em cada país.
O GHS estabelece critérios para classificar substâncias e
misturas de acordo com os perigos para a saúde e o meio
ambiente. O sistema também define os elementos de
comunicação de perigos, incluindo requisitos para rotulagem
e fichas de informação de segurança para produtos químicos.
O documento preparado pela Abiquim tem como base
o GHS Guidance Document, elaborado pela Administração
da Saúde e Segurança Ocupacional – OSHA, do
Departamento do Trabalho dos Estados Unidos (ABIQUIM,
2015)

A globalização das economias e as empresas voltadas para o


4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
comércio exterior fizeram com que as cadeias de suprimento
se tornassem globais e se incorporassem à logística, às
A logística internacional é intermodal, sendo que a escolha
condições e características do comércio entre países, ou seja,
modal depende de restrições geográficas e na identificação
longas distâncias, tempos de movimentação maiores,
das características dos distintos modos em
culturas, línguas, legislações aduaneiras diferentes e
relação à movimentação dos produtos. O modo aéreo tem
dificuldades de negociação pelo distanciamento entre os
suas especificidades as quais, por um lado, oferecem um
agentes e dificuldade de conhecimento e capacitação de se
transporte mais rápido, porém, por outro, mais caro e com
lidar com diferentes. Dessa forma, apresenta-se nos contextos
restrições de volume e tipo de carga. A semelhança do modo
nacional e internacional, a demanda por profissionais com
aquaviário é importante no uso de contêineres como forma de
competências específicas na área de negociação e
consolidação e unitização das cargas e padronização e
conhecimentos especializados de gestão logística.
embalagens e equipamentos de manuseio. As questões
Fig.6 a gestão das cadeias de suprimento trata do relacionamento de
aduaneiras, as documentações e procedimentos rígidos que
multiempresas ao gerenciar limitações de capacidade, os sistemas de devem ser obedecidos podem ser determinantes na
informações aplicados, considerando as competências essenciais e eventuais rentabilidade de uma operação internacional e, como tal, deve
restrições de capital e de recursos humanos. receber um cuidado especial e especializado.
O planejamento da logística internacional exige
conhecimentos especializados por envolver diversos agentes
em negociações em que as partes não se encontram
fisicamente e onde atuam inúmeros intervenientes que
viabilizam essas negociações. Dessa forma, assumem
importância o conhecimento e avaliação de alternativas
logísticas, os quais não se restringem
à simples escolha modal, mas também à determinação de um
eventual operador logístico e das estratégias de
encaminhamento de mercadorias, assim como da elaboração
da documentação legal de apoio. As questões relativas a
seguro são fundamentais, pois grandes distâncias e percursos
A gestão logística exige a percepção e a habilidade de se em diferentes países representam riscos e custos, os quais têm
explorarem as possibilidades múltiplas de trade-offs (trocas de ser minimizados.
compensatórias) de custos decorrentes das diversas
5. REFERÊNCIAS
atividades, elementos e responsabilidades nas
operações ao longo das cadeias logísticas. Por exemplo, um BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes,
custo de uma embalagem maior (embalagem à prova d’água) administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1995
pode ser mais que compensado pela redução de custos de BOWERSOX, Donald J. et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos.
Porto Alegre: AMGH, 2014.
transporte e de armazenagem (armazenagem a céu aberto). BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão logística de
cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006
A gestão de riscos no transporte de cargas representa a CAVUSGIL, S. T.; KNIGHT, G.; RIESENBERGER, J. R. Negócios
adoção de um conjunto de ferramentas e medidas preventivas internacionais: estratégia, gestão e novas realidades. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010
com o propósito de mitigar os riscos dados as especificidades DAVID, Pierre a. Logística internacional. 4 ed. São Paulo: Cengage
das cargas, o modal de transporte utilizado, os tipos e locais Learning, 2017.
de armazenagem dentro da cadeia logística, desde o ponto de LAMBERT, D. M.; STOCK, J. R.; VANTINE, J. G. Administração
Estratégica da Logística. São Paulo: Vantine, 1998

3
LUDOVICO, Nelson. Logística de transportes internacionais. 2ed. São Paulo:
Saraiva, 2014.
K. Elissa, “Not published yet, even if submitted”, unpublished.
NILSSON, I. The empty container management problem: in an intermodal
context. Department of
Naval Architecture and Ocean Engineering. Literature study Transport
Optimization. USA. Spring, 2002.
PORTER, M. E. Estratégia Competitiva. Técnicas para Análise de Indústrias
e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986

Você também pode gostar