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Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Ciências Jurídicas CCJ

Docente:Valcir Gassen

Discente: Joelma Mendes Paim -Matrícula 19205543

Hermeneutica Jurídica -DIR- 5104

Atividade assíncrona 4 - Tercio - função simbólica da língua


Para Tércio , a determinação do sentido básico envolve muitas dificuldades, sendo necessário
encontrarregras para determinação do sentido das palavras e dos signos linguísticos. Os signos
linguísticos tem por base sons ou fonemas , que tomados isoladamente nada significam.
Para que um símbolo de torne tal ele tem de aparecer num ato humano, o ato de falar.Falar é
atribuir símbolos a algo, e a língua é um sistema de símbolos e relações. De acordo com Tércio, para
entender como se organizam as falas, é preciso partir das seguintes premissas:

a) os símbolos nada significam isoladamente ;

b) o que lhes confere significação é seu uso;

c) uma língua admite usos diversos para os símbolos;

d) a maioria dos símbolos da língua natural é semanticamente vaga e ambígua;

e) um símbolo é vago quando seu possível campo dereferência é indefinido,;

f) um símbolo é ambíguo quando é possível usá-lo pa ra um campo dereferência com


diferente intenção, isto é, manifestando qualidades diversas;

g) mesmo quando aconotação e a denotação são definidas, o uso dos símbolos exige uma
correta combinatória entre eles;

h) os símbolos admitem usos diferentes e m termos de que são diferentes suas


funçõespragmáticas, isto é, servem para propósitos distintos. A f ala se refere ao uso atual da lín
gua, falar é entender alguma coisa a alguém mediante símbolos linguísticos, sendo portanto um
fenômeno comunicativo. Exige um emissor, um receptor e a troca de mensagens, sendo necessário
que o receptor entenda a mensagem, isto é, seja capa zde repetí-la.A fala é a forma pessoal de
expressão de cada indivíduo, que possui uma organização própria de pensamentos, ideias, opiniões,… A
fala segue as regras gramaticais da língua, mas deixa margem para a criatividade e diferenciação na
comunicação em função de quem fala.

Para nos comunicar utilizamos o código linguístico do m odo q ue julga mais apropriado. No
entanto, para que a comunicação se dê d e maneira sucedida faz- se necessário que a língua
constitua um código linguístico ,s eja respeitada em s uas regras internas.Pode- se dizer que a língua
é comum para todos os indivíduos de uma determinada comunidade linguística e portanto a fala
é um ato individual, efetuado por um membro da comunid ade.Os tipos de linguagem são a natural-
falar do tempo,se confundi com o sentido semasiológico que tem segunda divisão. Linguagem técnica-
engenharia, odonto , direito.-Linguagem símbolica /formal 2+2=4, 81=-9 raiz quadrada. Palavra ou um
símbolo tem apenas um signiificado . A língua é um conjunto de palavras organizadas por regras
gramaticais específicas. É uma convenção que permite que a mensagem transmitida seja sempre
compreensível para os indivíduos de um determinado grupo. Assim, tem um caráter social e cultural,
sendo usada por uma comunidade específica.

-A linguagem do direito positivo e a linguagem da ciência do direito

A linguagem do Direito nós oferece vários critérios que viabilizam suficientemente uma diferenciação
entre o direito positivo e a Ciência do Direito .O Direito Positivo consiste nas normas jurídicas válidas em
determinado tempo e espaçoe a Ciência do Direito configura uma descrição normativa ,portanto as
linguagens não se confundem. A linguagem do Direito positivo é criado pelo legislador,apresenta em
forma de linguagem técina ,através do discurso natural ,utilizando as palavras e as expressões
científicas .Porém na Ciência do Direito a linguagem é elaborada pelo jurísta ,que emprega a linguagem
ciêntifica ,uma linguagem artificial que tenha em sua origem a linguagem comum,está procura a
substituição das palavras ,pelas quais se apresentem mais precisas. As normas jurídicas são expressadas
através da linguagem.A linguagem é um conjunto de instrumentos, mediante o qual o pensamento se
torna concreto, são consentidas ao pensador somente as possibilidades compatíveis com o sistema
lingüístico. A linguagem condiciona o modo das pessoas de encarar o mundo. A linguagem possui caráter
ideológico.Assim a linguagem é entendida não mais como mero instrumento que se interpõe entre as
pessoas e a coisa,mas como um único meio de compreensão da sua realidade ,como uma forma de
constituir o conhecimento de uma forma essencial para o diálogo ,intersubjetiva. No enfoque baseado
no conjunto de normas jurídicas válidas,o direito positivo tem a regulamentação das condutas
intersubjetivas ,onde se traduz em linguagem prescritiva,expedindo comandos dirigidos ao
comportamento do ser humano ,por meios dos sinais deônticos -
obrigatório,proibido,permitido.,corresponde a lógica Deôntica para análisar formalmente as normas ou
proposições que tratam as normas,ciências dos deveres morais .Por fim é através da linguagem que o
homem se comunica ,expressa as suas idéias,e os sentimentos ,seja através da fala,das escrita e através
de outros signos comvencionais.

Existe ainda a linguagem verbal -que é a construida através das palavras , por formas faladas ou pela
escrita. A mais usada entre os seres humanos é a falada ,uma das formas mais usadas na comuniçaão .

E a linguagem não verbal- é uma forma de linguagem usada nas formas visuais para se comunicar a
linguagem corporal, através das imagens, placas.
Fala sobre a mesa

Um oficial de Justiça recebe uma intimação eletrônica de mandado de execução para fazer a
busca através de contato telefônico ou e-mail para cumpririmento ,referênte ao comprimento
do evento xxxx.

João nome ficticício ) foi intimado às 09:00 horas da manhã por contato telefônico o
whatsapp,referente ao evento xxx.Mandado cumprido . O oficial de Justiça interage com outra
pessoa atarvés de linguagem ,ele transmiti informações de uma realidade para o suposto
réu. .Houve uma interação social e sínbolica -expressou a linguagem na vida de outra
pessoa ,entre seres humanos .

Oficíal de Justça realizou duas funções de forma simultânea ,da função social e da forma de
linguagem ,transmitiu informação ao João(público)

Referências

FALCÃO, Raimundo Bezerra. Hermenêutica. São Paulo: Malheiros, 1997.

FERRAZ JÚNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 2. ed.
São Paulo: 1996

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