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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA

TEMA: Revisão das teorias e tendências pedagógicas da modernidade


á contemporaneidade

NOME: Ridaura Morais


ID do aluno: 1000029418
TURMA: C
SALA: 210

LUANDA 2022

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TEMA: Revisão das teorias e tendências pedagógicas da modernidade


á contemporaneidade

NOME: Ridaura Morais


ID do aluno: 1000029418
TURMA: C
SALA: 210

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INDICE

INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 1
METODOLOGIA ......................................................................................................... 1.1
RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................... 2
TEORIAS EDCACIONA............................................................................................... 2.1
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS.............................................................................. 2.2
DESAFIOS E PERSPECTIVAS................................................................... 2.3
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................3

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1. INTRODUÇÃO

Pouco se fala sobre isso, mas ao refletirmos, observamos que a resolução de situações-
problemas requer uma visão holística e distinta; geralmente, esta visão está ligada à
imersão e à reflexão nas experiências vividas, nos conhecimentos adquiridos e nas
informações ensinadas/aprendidas ao longo da vida. Em outras palavras, é um processo de
ensino e aprendizagem, portanto, algo atado à educação.
Conforme descreve Myers (1999), é através do processo de aprendizagem que todos os
seres vivos e, em especial os humanos, são capazes de adaptar-se ao meio em que estão
inseridos. Esta afirmação faz emergir certa esperança para a posteridade, haja vista que as
aprendizagens podem potencialmente ser ensinadas.
Autores como Gagné (1980) e Gardner (2012) caracterizam a aprendizagem humana e as
inteligências múltiplas como maleáveis, flexíveis a estímulos, a desenvolvimento e às
readaptações.
A expressão “ninguém escapa da educação” escrita por Brandão (2017) suscita uma
meditação curiosa sobre o processo de ensino e aprendizagem, veja só: quando se aprende
algo; quando se ensina algo; quando se aprende e se ensina simultaneamente; quando se
sabe, quando se faz, enfim, quando se é ser humano, existe um processo de ensino e um
processo de aprendizagem diariamente na nossa rotina; independente do lugar, horário,
posição social e gênero, estamos constantemente aprendendo o novo e ensinando o velho,
mesmo sem perceber, afinal, a educação tem o objetivo de desenvolver em cada indivíduo,
as habilidades/capacidades superiores (DURKHEIM, 1979).
De um jeito ou de outro, a educação está engajada à passagem do homem pelo planeta
terra, em razão de que tudo o que se faz e precisa ser feito, passa pelos quatro pilares da
educação: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos e aprender a ser
(DELORS, 2003).
Menezes-Filho (2001) documentou em um artigo científico a comparação do processo
educacional entre o Brasil e outros países. O estudo mostra o desenvolvimento educacional
da população brasileira até a data em questão, todavia, esta melhora foi insignificante
quando comparada à evolução educacional de outros países, mesmo aqueles em estágio
mais atrasado de desenvolvimento econômico que o Brasil.
Diante disso, os profissionais da educação – em especial os professores –, sejam eles
ingressantes os veteranos, são confrontados com os desafios e perspectivas da prática
pedagógica contemporânea. Citando Cruz (2008), isso acontece porque, o professor é o
sujeito principal no processo de mediação da aprendizagem do aluno, com missão de
transformá-lo em uma pessoa capaz de ler nas entrelinhas dos problemas diários,
permitindo-lhe também desenvolver habilidades individuais e coletivas a partir do
pensamento crítico (ZUIN, 2010).
Como humanos, não somos biologicamente estáticos, da mesma forma que não somos
totalmente dinâmicos e, por isso, estamos sujeitos a um processo de desenvolvimento que
embasa a permanência e a mudança de diferentes comportamentos e formas estruturais,
emocionais e sociais ao longo de toda a nossa vida em tudo que fazemos. Conhecer,
considerar e entender as potencialidades e limitações do ser humano; ser capaz de

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diferenciar as mudanças de comportamentos durante a formação e/ou desenvolvimento;


lidar com a infância, adolescência e fase adulta em grupos heterogêneos simultaneamente é
algo desafiador (BARRETO, 2014).
Desta forma, é possível acreditar que os profissionais da educação ao analisar a realidade
da prática escolar, buscam diversos métodos a fim de desempenhar o melhor trabalho
possível.
A exemplo, cita-se Carvalho (2011) que, em seu estudo, mostra a grande influência do
pensamento de John Dewey na vivência escolar, haja vista que mesmo nos dias de hoje os
efeitos educacionais daquela época estão bem sólidos; mas por que isso acontece?
Uma explicação cabível é que as ideias clássicas encontradas na literatura são resultadas de
uma vasta prática pedagógica que pode ser analisada a qualquer momento; desta forma, as
diferentes experiências certificadas em grandes estudos proporcionam contribuições
significativas para o trabalho que precisa ser desenvolvido pelos professores
contemporâneos.
O estudo sobre a “didática e teorias educacionais” na Idades Moderna e Contemporânea, de
Ghiraldelli Jr. (2000), e o estudo sobre a “[...] democratização da escola pública: a
pedagogia crítico-social dos conteúdos”, de Libâneo (1995), apresentam diferentes
pensamentos a respeito do mesmo assunto, permitindo-nos então fazer um rápido passeio
pelos séculos XIX, XX e XXI, a fim de compreendermos as teorias educacionais e as
tendências pedagógicas.
Para explorar este assunto será usada como base a seguinte indagação: quais são as teorias
educacionais e tendências pedagógicas discutidas no campo da educação entre
Modernidade e Pós-modernidade? Desta maneira, a partir de uma revisão de literatura, este
artigo tem como objetivo geral identificar e expor as teorias educacionais e tendências
pedagógicas mais discutidas a partir do século XIX e, assim, promover uma reflexão acerca
dos desafios e perspectivas que existiram/existem na prática escolar.

Metodologia

Trata-se de uma revisão bibliográfica. O estudo em discussão foi construído a partir de


leituras especializadas em artigos científicos relacionados ao tema proposto.
Num primeiro momento, buscou-se artigos científicos em bases de dados utilizando-se as
seguintes palavras-chave: “Teorias Educacionais”, “Teorias Pedagógicas”, “Prática
Escolar”, “Pedagogia Atual”, “Teorias de Ensino”, “Educação Atual”, “Educação
Moderna”, “Educação Contemporânea”, “Tendências Pedagógicas e Educacionais”,
“Educação”, “Ensino-aprendizagem”.
Em seguida, realizou-se o resumo de alguns trabalhos referenciados na bibliografia. Após a
efetuação de três sínteses completas, construiu-se uma intertextualidade mostrando a
ligação de ideias descritas em cada um dos estudos e os pontos divergentes encontrados.
Após isso, aprofundamos as pesquisas, partindo dos principais tópicos citados nas palavras-
chave.

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2. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com as descrições de Berman (1986, p. 15-17) “[...] a história da Modernidade


tem início no século XVI e, solidificou-se progressivamente até o século XX”. Neste
período, a sociedade moderna parece ter sido “palco” de inúmeros eventos universais
como: grandes descobertas nas ciências físicas; industrialização da produção; descomunal
explosão demográfica; “rápido e, muitas vezes, catastrófico crescimento urbano” e
sistemas de comunicação de massa.
O mesmo autor afirma que, no século XX, “[...] o processo de modernização se expande a
ponto de abarcar virtualmente o mundo todo; e a cultura mundial do Modernismo em
desenvolvimento atinge espetaculares triunfos na arte e no pensamento” (BERMAN, 1986,
p. 22).
Em consequência disso, a transição da Idade Moderna para a Pós-moderna (chamada
também de “Contemporânea”) deixou as raízes da modernidade instáveis, fenômeno
conceituado de “Modernidade Líquida” (BAUMAN, 2001).
Sobre o objetivo central deste estudo, como fora explanado na introdução, neste momento
iremos identificar as teorias educacionais e tendências pedagógicas que mais repercutiram
na literatura a partir do século XIX e, baseando-se na literatura, tentaremos refletir acerca
dos desafios e perspectivas da profissão docente na Idade Contemporânea, isto é, no século
XXI.

Teorias Educacionais

Conforme o estudo de Ghiraldelli Jr. (2000), durante a Idade Moderna, ao longo dos
séculos XIX e XX, no ocidente, ocorreram três grandes revoluções em teoria educacional;
já na Idade Contemporânea, na transição do século XX para o XXI, há a uma quarta
revolução. As três primeiras têm seus melhores representantes nos nomes de Herbart,
Dewey e Paulo Freire. Já a quarta revolução, da maneira como está ocorrendo, encontram-
se justificativas em Richard Rorty e Donald Davidson.
Cada uma dessas revoluções almejou a emergência de um ponto-chave para o
desenvolvimento positivo do processo de ensino-aprendizagem. Na discussão da Idade
Moderna, durante a sociedade do trabalho, foi Herbart quem apresentou a primeira teoria
educacional, tendo a emergência da mente como ponto-chave. Neste sentido, o pensador
elaborou cinco passos para a formação do aluno: preparação; apresentação; associação;
generalização; aplicação.
A segunda teoria é de Dewey, que tinha a emergência da democracia como elemento
principal; nesta, defendia-se o aumento das capacidades/habilidades, composta também de
cinco passos para se atingir a formação ideal: atividade e pesquisa; formulação de
problemas; assolamento de dados; construção de hipóteses; experimentação.
Na mesma linha de pensamento que Dewey declarava, Paulo Freire acreditou que o ideal
seria um ensino ativo, não uma espécie de educação bancária em que o indivíduo seria um
objeto para depósito de informações. Neste âmbito surge a terceira teoria – objetivando a
emergência do oprimido –, que teve também cinco passos para sua execução: vivência e

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pesquisa; eleição dos temas geradores; problematização através do diálogo;


conscientização; ação social e política.
Já na Idade Contemporânea, Rorty e Davidson justificam a quarta grande revolução em
teoria educacional pós-moderna – também chamada de pos-narrative tum. Nesta se
concentra a valorização da narrativa com o uso da metáfora, isto é, a emergência da
metáfora, também sistematizada em cinco passos para o sucesso do processo de ensino-
aprendizagem: apresentação de situações problemáticas; associação entre problemas
apresentados e problemas vividos; redescrição das narrativas expostas; inclusão das
narrativas pessoais; coleta de ideias.
A tabela 1 mostra os quatro pensadores, o momento histórico e a ideia central da teoria de
cada um.
Tabela 1. Quadro de pensadores das teorias educacionais.
PRECURSOR OBJETIVO
Herbart (Séculos 19-20) Emergência da mente
Dewey (Séculos 19-20) Emergência da democracia
Paulo Freire (Séculos 19-20) Emergência do oprimido
Rorty e Davidson (Séculos 20- Emergência da metáfora
21)
Fonte: Adaptado de Ghiraldelli Jr. (2000).

A tabela 2 resume o sistema dos cinco passos necessários para se atingir a formação ideal
de um aluno, conforme a teoria de cada pensador em questão (GHIRALDELLI JR., 2000).
Tabela 2. Quadro de sistema dos cinco passos das teorias educacionais.
PRECURSORES

RORTY E
PASSOS HERBART DEWEY FREIRE
DAVIDSON
Atividade e Vivência e Apresentação de
1° Passo Preparação
Pesquisa Pesquisa Problemas
Temas Problemas
2° Passo Apresentação Problemas Apresentadosresolvidos
Geradores
Coleta de Exposição de
3° Passo Associação Problematização
Dados Narrativas
Hipóteses e/ou Formulação de Novas
4° Passo Generalização Conscientização
Heurística Narrativas
Experimentação Ação Cultural, Social e
5° Passo Aplicação e/ou Ação Política Política
Julgamento
Fonte: Adaptado de Ghiraldelli Jr. (2000).

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É a partir dos precursores, objetivos e a sistematização (passos) utilizada para a formação


dos alunos, que surgem as chamadas: tendências pedagógicas.
Tendências Pedagógicas

Sobre as tendências pedagógicas na prática escolar, Libâneo (1995) as classificou em dois


grupos principais: as tendências pedagógicas liberais e as tendências pedagógicas
progressistas (tabela 3).
Na pedagogia liberal encontram-se as subdivisões: tendência tradicional – que tem o
professor como sujeito ativo e autoritário; tendência renovada progressista – em que o
professor assume a posição de mediador do conhecimento; tendência renovada não diretiva
– que representa uma educação centrada na natureza do aluno; e tendência tecnicista – em
que o professor administra as condições de transmissão da matéria.
Por sua vez, a pedagogia progressista apresenta três tendências: libertadora – que se refere
a uma educação crítica; libertária – que promove aos alunos à formação da autonomia
cognitiva; critico-social dos conteúdos – que desenvolve a participação organizada e ativa
na democratização da sociedade.
A tabela 3 apresenta sistematicamente, durante a transição Modernidade/Pós-modernidade,
as teorias da educação e as tendências pedagógicas, que sofreram e sofrem alguns desafios
e perspectivas no que se refere à sua prática (DERMEVAL, 1982).
Tabela 3. Quadro de tendências pedagógicas.
PEDAGOGIA LIBERAL PEDAGOGIA
PROGRESSISTA
Tendência tradicional Tendência libertadora
Tendência renovada Tendência libertária
progressista
Tendência renovada não Crítico-social dos conteúdos
diretiva
Tendência tecnicista
Fonte: Adaptado de Libâneo (1995).

Desafios e Perspectivas

Em seu estudo, Dermeval (1982) identifica as diferentes visões de marginalidade que


atravessaram os séculos XIX e XX, no campo das teorias da educação. Para compreender o
problema da marginalidade, o referido autor classificou as teorias educacionais em dois
grupos: as teorias não-críticas – expostas como estratégias de combate à marginalidade; e
as teorias crítico-reprodutivistas – entendidas como estimuladoras da marginalidade.
No primeiro grupo, as teorias não-críticas foram apresentadas em três tendências
pedagógicas: pedagogia tradicional, pedagogia nova e pedagogia tecnicista. Na pedagogia
tradicional era considerado marginalizado o indivíduo mal informado/esclarecido; nesse
momento, emerge a necessidade de aprender/esclarecer e, consequentemente, da

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universalização do ensino para combater a marginalidade, no sentido de


esclarecimento/formação. Na pedagogia nova, eram considerados marginalizados os
indivíduos rejeitados, surgindo a ideia de inclusão e a necessidade de aprender a aprender,
para também combater a marginalidade. Já na pedagogia tecnicista, a grande necessidade
era aprender fazer, uma vez que a solicitação de mão-de-obra qualificada marginalizava os
improdutivos, compreendidos como ameaça naquele período.
No segundo grupo, as teorias critico-reprodutivistas apresentam três categorias distintas:
teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica; teoria da escola enquanto
Aparelho Ideológico de Estado – AIE; e teoria da escola dualista. A primeira teoria diz que
a educação estimula a violência simbólica, entendida como processo de marginalidade
cultural e social, usada pelos grupos e classes dominantes no sistema de inculcação de
informações convenientes aos exploradores, no sentido de marginalização das informações
prévias de cada aluno. Na segunda teoria, acredita-se que a ideologia dos exploradores é
capaz de se materializar no ensino-aprendizagem, procedimento este caracterizado como
AIE; nesse contexto, o AIE investiu na escola com o objetivo de alienar os estudantes a
partir da educação ofertada e, assim, fazer deles trabalhadores/explorados passivos, que
logo passarão a ser o grupo atingido pela marginalidade. A terceira teoria diz que a
educação formal é construída com fins de alienação e para estimular a formação de mão-
de-obra qualificada ao mesmo tempo, uma espécie de marginalidade da escola dualista.
Ao analisar o processo de produção social e da exclusão e seus efeitos no direito à
educação, Gentili (2009) tenta redefinir a radicalidade do direito à educação como um
direito humano fundamental. O autor descreve e interpreta três dinâmicas que
interferem na realização desse direito nos países da América Latina e no Caribe. São
elas: a pobreza e a desigualdade estruturais, a segmentação e a diferenciação dos
sistemas nacionais de educação e os sentidos que assume o direito à educação numa
cultura política marcada pelo desprezo aos direitos humanos e redução do valor da
escolaridade no mercado de trabalho.

Quanto à pobreza e desigualdade estruturais, o autor argumenta que o tratamento desigual


em relação às oportunidades educacionais, associado ao tratamento desigual das
oportunidades sociais – trabalhadores informais –, tornam-se muito mais severos nos
grupos da população que, como os indígenas e os afro-latinos, sofrem de maneira mais
intensa a discriminação e a exclusão.
Quanto à segmentação e diferenciação dos sistemas nacionais de educação, o autor certifica
que os processos de universalização das oportunidades de acesso à educação são
interferidos pelo acervo de diferenciação e segmentação dos sistemas escolares, no sentido

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de que as instituições concentram condições e oportunidades educacionais altamente


heterogêneas e profundamente desiguais.
Quanto aos sentidos do direito à educação, Gentili (2009) afirma que, a partir da
Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, a educação passou a ser um direito
humano fundamental, todavia, passados mais de 60 anos, a ideia ainda parece ser uma
utopia.
O estudo de Ghiraldelli Jr. (2000), descreve três teorias que os autores acreditam ser
necessárias à formação do bom cidadão. Libâneo (1995) expõe ideias para a utilização
dessas teorias na prática escolar. Dermeval (1982) anuncia um ponto de vista diferente dos
demais; em sua obra, o autor tenta identificar e expor o problema da marginalidade dentro
das tendências pedagógicas que atravessam os séculos XIX e XX. Por sua vez, Gentili
(2009) aborda os desafios relacionados ao direito à educação e às dinâmicas de exclusão na
América Latina.Os autores em questão apontam as inúmeras mudanças ocorridas dentro da
educação ao longo do tempo e que, juntamente com as mudanças, encontram-se desafios e
perspectivas pertinentes à prática docente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A investigação feita na e a emergência do resistência do direito à


revisão de literatura oprimido; Rorty e educação e as dinâmicas
permitiu identificar e Davidson e a emergência de exclusão como
expor as quatro da metáfora desafio e perspectiva
principais teorias (GHIRALDELLI JR., para a prática escolar.
educacionais e as duas 2000).
tendências pedagógicas Desta forma, as teorias
mais discutidas no campo No caso das tendências educacionais e
da educação entre a pedagógicas, este estudo tendências pedagógicas
Modernidade e a Pós- abordou as duas discutidas no campo da
modernidade. categorias – liberal e educação entre a
progressista – Modernidade e a Pós-
Em síntese, as quatro apresentadas por modernidade ficam
teorias educacionais Libâneo (1995). esclarecidas; assim, a
discutidas a partir do identificação e a
século XIX têm suas Por sua vez, ao longo da exposição dos achados
raízes nos pensadores discussão, Dermeval entre o século XIX e
Herbart e a emergência (1982) e Gentili (2009) XXI foram realizadas,
da mente; Dewey e a evidenciaram os bem como a reflexão
emergência da problemas da sobre os problemas, feito
democracia; Paulo Freire marginalidade, isso, é possível emitir a

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seguinte indagação ao que a prática pedagógica


leitor: quais são os enfrenta atualmente?
desafios e perspectivas

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