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2.

º TESTE

CRITÉRIOS MÉDIOS DE CORRECÇÃO

1.

– Acto tributário em sentido amplo;


– Acto tributário em sentido restrito;
– Acto administrativo em matéria tributária;
– Acto de liquidação adicional como acto tributário em sentido restrito;
– Acto de revogação da isenção como acto administrativo em matéria tributária;
– Garantias dos contribuintes: administrativas e jurisdicionais;
– Procedimentos de natureza impugnatória – elenco;
– Reclamação Graciosa (68.º CPPT) como meio administrativo adequado para impugnar
o acto de liquidação adicional;
– Pedido a formular na RG: anulação do acto (e não declaração da sua ineficácia);
– Inadequação da RG para impugnar administrativamente o acto de revogação do
benefício fiscal;
– Impossibilidade de cumulação de pedidos no caso concreto (art. 71.º CPPT);
– Recurso Hierárquico (66.º CPPT) como meio adequado para sindicar o acto de
revogação do benefício fiscal;
– Privilégio da execução prévia dos actos da AT;
– Consequências do não pagamento do tributo dentro do prazo para pagamento
voluntário: juros moratórios e cobrança coerciva (44.º LGT, 86.º CPPT).

2.

– Prazo para decidir a RG: 4 meses (57.º LGT);


– PIJ como meio adequado para impugnar acto de liquidação (art. 99.º e ss. CPPT);
– AAE como meio adequado para impugnar acto de revogação do benefício fiscal (97.º, 2
CPPT);
– Impossibilidade de cumulação de pedidos no caso concreto (art. 104.º CPPT);
– Consequências da apresentação de petição inicial do PIJ na pendência da RG:
apensação da RG no estado em que se encontrar (111.º, 3 CPPT);
– Possibilidade de entrega da PI no serviço periférico local onde haja sido praticado o
acto (103.º, 1 CPPT);
o No caso: incompetência territorial do serviço de finanças do Porto-1;
o Consequência: remessa oficiosa para o serviço competente (serviço de finanças
de Valpaços) no prazo de 48 horas, com notificação do impugnante (art. 17.º, 3
CPPT);
– Petição erradamente dirigida ao tribunal judicial de Gondomar:
o Âmbito da jurisdição administrativa e fiscal (art. 212.º, 3 CRP + 1.º e 4.º
ETAF);
o Competência dos Tribunais Tributários:
 Matéria: relação jurídica administrativa vs. relação jurídica tributária;
 Hierarquia (26.º, 38.º 49.º ETAF): tribunal tributário (ou TAF, se
agregado com TAC) como tribunal competente;
 Território (art. 12.º CPPT + 142.º CIRS): tribunal da área do serviço
periférico local de Valpaços (domicílio de Eduardo);
 No caso seria o TAF de Mirandela (DL 325/2003);
 Incompetência absoluta do tribunal judicial de Gondomar (101.º CPC);
 Consequência da incompetência absoluta: absolvição da instância
(105.º CPC).

3.

– Processo de execução fiscal como meio processual que visa realizar um direito de
crédito;
– Pressupostos materiais e formais;
– Citação:
o Noção (art. 35.º, 2 CPPT);
o Requisitos formais e substanciais;
– Meios de reacção à citação:
o Pagamento (264.º CPPT);
o Pedido de pagamento em prestações (196.º e ss. CPPT);
o Pedido de dação em pagamento (201.º e ss. CPPT);
o Oposição à execução (203.º e ss. CPPT);
– No caso concreto, Eduardo deveria opor-se à execução com o fundamento previsto no
artigo 204.º, 1, e) CPPT.
– Efeitos e tramitação da oposição (art. 207.º a 212.º CPPT).

NOTA: forte penalização para os alunos que não tenham identificado o meio de reacção mais
adequado no caso concreto.

4.

– Penhora como acto de apropriação judicial de bens do executado;


– Na execução fiscal, o acto de penhora é praticado pelo órgão da execução fiscal;
– Regras essenciais a observar na penhora:
o Apenas devem ser penhorados bens suficientes para o pagamento da dívida e
acrescido (art. 217.º CPPT);
o Devem ser penhorados em primeiro lugar os bens cujo valor pecuniário seja de
mais fácil realização (art. 219.º CPPT).
– Uma vez que foi penhorado um bem imóvel de ambos os cônjuges, procede-se à citação
de Ana;
– Ana poderia:
o Pedir a separação de pessoas e bens (825.º CPC);
o Reclamar do acto de penhora (276.º CPPT).

NOTA: forte penalização para os alunos que tenham identificado Ana como executada, bem
como para aqueles que tenham indicado os embargos de terceiro como meio adequado para Ana
reagir.
5.

– Princípio do duplo grau de jurisdição como princípio segundo o qual o mesmo litígio,
no âmbito do mesmo processo, não pode ser apreciado por mais de dois tribunais
distintos;
– Duplo grau de jurisdição como limite ao direito ao recurso jurisdicional;
– Explicação das implicações deste princípio no processo tributário. Em especial: art. 26.º
e 38.º ETAF + 279.º e ss. CPPT.

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