SEGURANÇA DO TRABALHO

ORDEM DE SERVIÇO – NR-1

TREINAMENTO OCUPACIONAL DE PROCEDIMENTOS E OPERAÇÕES COM
SEGURANÇA DO TRABALHO – NR-18

Pela presente Ordem de Serviço juntamente dos procedimentos e operações a serem realizados com
segurança, objetivamos informar os trabalhadores que executam suas atividades laborais nesse setor,
conforme estabelece a NR-1, item 1.7, sobre as condições de segurança e saúde no trabalho, riscos
profissionais que possam estar expostos, medidas preventivas e, tendo como parâmetro neutralizar e/ou
eliminar os agentes físicos, químicos, e biológicos citados na NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (Lei nº 6.514 de 22/12/1977, Portaria nº 3.214 de 08/06/1978), bem como os procedimentos de
aplicação da NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, item 18.28 –
Treinamentos, NR-6 – Equipamento de Proteção Individual, combinado com NR-17 – Ergonomia, de forma a
padronizar comportamentos para prevenir acidentes e/ou doenças ocupacionais.
Colaborador: Sit. do Treinamento: A ( ) P( ) MF ( )
Setor: Matrícula: Função: Auxiliar de Eletricista
Atividades
Realizam instalação de distribuição de baixa tensão. Montam e reparam instalações elétricas e equipamentos
do canteiro de obras. Instalam e reparam iluminação, executa montagens de tubulações, fiação e peças
elétricas; quadros de disjuntores; faz manutenção e consertos nas instalações provisórias das áreas de
vivências do canteiro de obras.
Riscos e Avaliação
 Físico: Exposição à radiação solar - (habitual e intermitente);
 Químico: Exposição a poeiras oriundas do tempo - (habitual e intermitente);
 Biológico: Não Identificado;
 Ergonômicos: Posturas inadequadas, esforço físico - (habitual e intermitente);
 Acidentes: Exposição a quedas por diferença de nível, cortes, pancadas, choque elétricos, etc -
(ocasional).
Equipamentos de Proteção Individual - (EPI) Necessários e/ou Utilizados
 Capacete com jugular;
 Bota de segurança com solado isolante;
 Meia de algodão;
 Cinto de segurança dotado de dispositivo trava-quedas e/ou talabarte duplo em “Y” com abertura do
mosquetão de 50 mm, preso a cabo-guia independente (para trabalhos acima de 2,00 m de altura);
 Uniforme (calça, camisa manga longa e capuz);
 Máscara contra poeiras (em atividades que haja poeiras);
 Protetor auditivo (em área que haja ruído);
 Luva de borracha para alta tensão + luva de cobertura (na execução de serviços em linhas
energizadas);
 Luva de tecido com pigmentos;
 Óculos de proteção (em atividade com risco de projeção de partículas).
Medidas Preventivas para os Riscos Ambientais
 Uso correto dos EPI;
 Treinamento admissional NR-18, item 18.28;
 Treinamento de trabalho em altura de acordo com a NR-35;
 Treinamento e/ou curso da NR-10 para eletricistas e auxiliares;
 Realização de DMS – Diálogo Mensal de Segurança;
 Utilização dos EPC (desenergização elétrica, isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras,
sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento
automático);
 Equipamentos de proteção suficiente para combater o fogo em seu início;
 Aterramento elétrico das carcaças dos equipamentos.
Recomendações de Segurança do Trabalho
 Nunca trabalhar com linha energizada a não que seja necessária para realizar a manutenção, sendo
obrigatório o uso do EPI adequado;
 Compete ao eletricista executar em equipe, com equipamentos e ferramentas apropriadas, os serviços
em linha energizada devendo ser acompanhado pelo encarregado de turma;
 Deverá apresentar sugestões e se informar de todos os detalhes, para que não tenha qualquer dúvida
sobre a tarefa para a qual for designado;
 Verificar sempre, antes de iniciar qualquer serviço, se seus equipamentos e ferramentas de trabalho
estão em perfeitas condições de uso;
 Executar a tarefa para a qual for designado, segundo a melhor técnica, seguindo as determinações do
encarregado de turma e as normas de serviço da empresa;
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SEGURANÇA DO TRABALHO – NR-18

Recomendações de Segurança do Trabalho (Cont.)

 Cuidar da conservação dos equipamentos e das ferramentas de uso pessoal e de sua equipe de
trabalho;
 Os eletricistas devem estar devidamente uniformizados e equipados com os equipamentos de
segurança necessários a execução das tarefas a serem realizadas;
 Durante a execução do serviço, devem ser observadas as cargas máximas de trabalho dos
equipamentos de linha viva quando não for possível desligar-lhos. O serviço deve ser realizado,
utilizando-se equipamentos e ferramentas adequadas em conformidade com as especificações do
fabricante e segundo a melhor técnica, sem fugir às regras estabelecidas nos procedimentos
existentes e pela programação realizada pelo encarregado;
 As luvas e mangas isolantes de borracha devem ser usadas obrigatoriamente na execução de
trabalhos ao contato, sejam eles realizados nos condutores primários ou secundários, quer em
equipamentos energizados ou que acidentalmente possam vir a ser energizados;
 Na execução de qualquer serviço, o eletricista não deve tocar em parte energizada do sistema com as
mãos desprotegidas ou com qualquer parte do corpo, mesmo que esteja trabalhando dentro das
cestas ou escadas isoladas;
 Nos serviços executados segundo o Método ao Contato, não é permitido o trabalho em potenciais
diferentes ao mesmo tempo. Exemplo: executar tarefas em fases diferentes ou em uma fase e na
estrutura. Por isso, os materiais, em nenhuma hipótese, podem ser passados diretamente de um
eletricista para outro que se encontra em potencial diferente do seu;
 Não é permitido portar sacolas e ferramentas pendurados nas cestas aéreas e/ou escadas, devendo
as mesmas serem acondicionadas na caixa de ferramentas;
 Os serviços em redes energizadas não podem ser realizados quando não houver luz natural suficiente
para a execução das tarefas com segurança;
 Utilizar óculos de proteção contra projeção de partículas;
 Não transportar materiais com peso acima de sua capacidade física, observando a postura correta
para o transporte;
 As ligações nos quadros de distribuição devem ser feitas por trás, dotando-os ainda de fundo falso, de
modo que a fiação fique embutida;
 A distribuição de energia nos diversos pavimentos da edificação deve ser feita através de prumadas,
sendo a fiação protegida por eletrodutos, que devem estar localizados de forma a garantir uma perfeita
disposição dos quadros elétricos;
 Quando da manutenção das instalações elétricas, deve ser impedida a energização acidental do
circuito através de dispositivos de segurança adequados. É recomendável dotar os quadros de
distribuição de cadeados, estando à chave sob responsabilidade do eletricista que realiza o reparo na
instalação, bem como a utilização de sinalização indicativa da execução do trabalho;
 As instalações elétricas temporárias devem ser dispostas em locais onde não haja possibilidade de
sofrerem choques mecânicos provenientes da movimentação de materiais e máquinas ou possibilidade
de contatos acidentais com os trabalhadores;
 Quando não for possível guardar distância segura entre trabalhador ou máquina e a rede energizada,
deverão ser instaladas barreiras de proteção com dimensões suficientes para garantir proteção efi caz
(ver proteção contra contatos diretos), bem como haver sinalização informando a existência de riscos
naquele local;
 Não é recomendável dispor os condutores elétricos sobre superfícies ou locais que possam provocar
desgaste ou ruptura do seu isolamento, assim como em locais encharcados ou úmidos;
 Os plugs e as tomadas devem ser protegidos contra penetração de umidade ou água. É obrigatório o
uso do conjunto plug/tomada para a ligação dos equipamentos elétricos ao circuito de alimentação.
Não ligar mais de um equipamento à mesma tomada, a menos que o circuito de derivação tenha sido
projetado para tal;
 A altura da fiação deve ser de no mínimo 2,50m a fim de evitar contatos com máquinas, equipamentos
ou pessoas. Se a fiação não puder ser aérea, em altura condizente com o trabalho, a área de
distribuição deverá ser isolada e corretamente sinalizada;
 Os quadros de distribuição devem ser construídos de forma a garantir a proteção dos componentes
elétricos contra poeira, umidade, impactos etc., e ter no seu interior o diagrama unifilar do circuito
elétrico;
 Na utilização de cinto de segurança com talabarte duplo em “Y” com abertura do mosquetão de 50 mm
preso a cabo-guia para execução de trabalho em altura, deve-se observar:
a) Todo subsistema composto por talabarte de segurança não pode ultrapassar 2 metros, deve-se levar em conta os
conectores ou absorvedor de energia;
b) O talabarte de segurança com mais de 0,90 metros que não possua obsorvedor de energia integrado, não pode ser
usado em um sistema antiqueda;
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c) Para uma conexão de um subsistema de segurança “talabarte” deve ser levado em consideração o local de fixação do
mesmo. Esse ponto (estrutura) deverá suportar uma força de aproximadamente 15KN (1550 kg), oferecendo, com
isso, segurança em uma eventual queda. O talabarte deve ser instalado sempre em um ponto de fixação acima da
altura da cabeça. O respectivo ponto de ancoragem/fixação não deverá possuir rebarbas ou pontas afiadas, evitando,
Recomendações de Segurança do Trabalho (Cont.)
como isso, possíveis danos ao talabarte. Obs: posicionamento;
d) Os talabartes possuem limitação de uso, devendo sempre observar as recomendações do manual do fabricante;
e) Antes de utilizar o equipamento, bem como durante o seu uso, o usuário deverá estar atento para como proceder em
caso de resgate, para que seja feito de forma eficiente. O usuário deve estar apto a utilizar o respectivo equipamento
ou deve estar trabalhando sob supervisão de pessoas diretamente aptas para realizar tal tarefa;
f) A limpeza do equipamento deve ser feita utilizando uma escova de cerdas de nylon. Nunca utilize fonte de calor para
secá-lo. Nos componentes de metal a limpeza deverá ser feito com pano/flanela seca;
g) A vida útil do equipamento é estimada de acordo com o fabricante, porém devem ser levadas em consideração as
variáveis de cada atividade;
h) É proibido qualquer modificação/alteração/reparo no respectivo equipamento;
i) Deve-se evitar colocar carga sobre o fecho do conector.
 Comunicar ao seu superior qualquer alteração que torne impróprias as operações de trabalho que
possa por em risco a vida de algum colaborador;
 Zelar pela segurança pessoal e coletiva da turma;
 Cumprir as indicações e os avisos de sinalização de segurança e zelar pela limpeza e arrumação do
canteiro de obra;
 Colaborar com as questões da segurança do trabalho, principalmente em situações referente à
fiscalização por parte da SRTE;
 Não permitir brincadeiras no local de trabalho;
 Nunca retirar nenhum dispositivo de segurança ou anular quando instalado ou EPC do canteiro de
obras;
 Corrija as condições inseguras que forem comunicadas, com o máximo de urgência;
 O descumprimento da ordem de serviço expedida e das disposições legais e regulamentares sobre
segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na
legislação pertinente, que vão desde advertência, suspensão até demissão por justa causa;
A Construção civil é uma indústria que, por suas características peculiares, exige uma permanente
atenção e cumprimento das normas de segurança do trabalho.

DECLARAÇÃO
Declaro ter tomado conhecimento e recebido a 2º via desta ordem de serviço, bem como treinamento de
segurança e saúde no trabalho, ter recebido todos os EPI adequados a minha atividade para eliminação e
neutralização das ações dos agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho, sido orientado sobre o uso
correto dos mesmos, e na prática de comportamento preventivo, onde me comprometo que atenderei essas
orientações durante a execução do meu trabalho.
Serei cobrado, conforme ampara legal, com relação ao uso destes equipamentos e estou ciente de que a
não utilização é passível de Sansões Legais.

Fortaleza, ____ de _______________ de ______

Bruno Luiz Sousa da silva

Assinatura do Colaborador Técnico em Segurança do Trabalho
REG. 0017350
Assessor técnico

Legenda:
Situação do treinamento: A – Admissional ; P – Periódico ; MF – Mudança de Função