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Resumo
Especificar estratégias passivas que oriente a concepção do projeto arquitetônico de
edificações habitacionais adequando as construções ao clima local. A pesquisa é direcionada
para a questão climática da cidade de Manaus que está inserida na zona bioclimática 8
brasileira, de clima quente e úmido com o objetivo de solucionar na fase de concepção de
projetos um bom desenho arquitetônico para o conforto térmico das edificações com baixa
oneração para quem constroí.. Para chegar às estratégias foram identificadas orientações
previstas na norma de desempenho 15220-3, algumas referências na norma Passivhaus, a
carta bioclimática de Givoni por meio do software Analysis Bio, e literaturas da área. As
observações identificadas são aplicadas na envoltória de uma edificação modelo e no
entorno da mesma com o objetivo de reduzir o custo de manutenção da casa ao longo da sua
vida útil, além de contribuir para uma construção integrativa com a natureza local, de forma
sustentável. Concluiu-se que as estratégias contribuem para um conforto térmico de bem-
estar para os moradores, com significativa economia de energia, com relativo alto custo
inicial sendo compensadas com a economia posterior à conclusão da construção, algumas
estratégias podem ser adaptadas às edificações já existentes, e o ganho ambiental pelo uso de
vegetação melhora consideravelmente a qualidade do ar e o microclima local.
1. Introdução
O desenvolvimento sustentável é uma preocupação mundial e abrange inúmeras áreas de
conhecimento e passa, principalmente, pelo espaço construído e meio ambiente ao qual está
inserido.
As edificações assumem um lugar no ambiente que já foi exclusivo da natureza, um espaço
que era destinado à vegetação. Ao longo dos anos o homem evoluiu, desenvolveu técnicas
construtivas mais sofisticadas e passou a morar em um único lugar, sendo necessário construir
abrigos para se proteger de intempéries e predadores. Essa nova forma de habitar gerou
conflitos com o meio ambiente e sua degradação, principalmente pós-revolução industrial,
quando o uso do solo passou a ser explorado de maneira predatória com o mínimo de respeito
à natureza existente e com novas tecnologias que faz uso exagerado de recursos naturais.
Pensando em diminuir os efeitos negativos da ação humana, minimizar os impactos nocivos
do ser humano e desenvolver os espaços urbanos habitáveis de forma mais saudável,
sustentável e integrativo com a natureza, respeitando as particularidades do meio ambiente, as
questões climáticas do local que se pretende construir, foi incorporado ao estudo na hora de
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edificação mais confortável, de baixo consumo energético e mais integrado com o meio
ambiente.
2. Desenvolvimento
Em caráter de recomendações e estratégias construtivas, a norma de desempenho NBR 15220-
3 que trata de Zoneamento Bioclimático Brasileiro e Diretrizes Construtivas para Habitações
Unifamiliares de Interesse Social, aborda a carta bioclimática a partir da sugerida por Givoni
em 1992, onde indica que a cidade de Manaus está inserida na Zona45Bioclimática 8 e sugere
que as edificações apresentem grandes aberturas sombreadas, ventilação cruzada permanente,
vedações com parede e coberturas leve refletora. Sobre a importância da análise do clima
Lamberts, Dutra e Pereira (2014) compreendem que:
U [g/kg]
7. Alta Inércia Térmica/ Aquecimento Solar °C ]
[ 20
8. Aquecimento Solar Passivo U
B 20% 15
9. Aquecimento Artificial T
10.Ventilação/ Alta Inércia 15
11.Vent./ Alta Inércia/ Resf. Evap. 10
12.Alta Inércia/ Resf. Evap. 10
5 10%
0 5
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
UFSC - ECV - LabEEE - NPC
As estratégias passivas são a parte principal do partido arquitetônico bioclimático que leva em
consideração as questões climáticas locais para nortear a arquitetura e torná-la mais eficiente
para a realidade dos moradores de Manaus e entender que a estratégia que fará a diferença é
aquela que conseguir captar através das aberturas as correntes de vento para renovação do ar
interno da edificação, pois até o entorno imediato (casas, prédios etc.) podem alterar
significativamente a direção dos ventos sendo necessário avaliar cada terreno de forma única.
Entre as estratégias que podem orientar um bom projeto arquitetônico para Manaus estão:
oferecer a melhor proposta para diminuir o efeito dos ganhos solares direto nessas paredes
que podem ser com sombreamento, podem ser com elementos construtivos nas fachadas ou
com vegetação, o uso de cores reflexivas e o isolamento que são a utilização de materiais que
visam atrasar o fluxo de calor para dentro da edificação. Na planta de locação de uma
edificação de caráter habitacional (Figura 2), mas que poderia ter outro uso, há uma
exemplificação da orientação solar por meio da indicação do norte geográfico. Conhecendo o
norte do terreno, automaticamente sabe-se quais são as fachadas norte, sul, leste e oeste da
futura edificação e quais delas receberão as várias formas de intervenções necessárias para
atingir o conforto térmico passivo entre elas, desenvolvendo da melhor forma o seu entorno
com uso de gramados (04), árvores (05) e escolhendo a pavimentação mais adequada para a
calçada (06).
As paredes expostas à orientação leste e oeste são as que recebem intensa radiação solar,
sendo a oeste a que mais recebe. Nessa lógica as aberturas de esquadrias deveriam ficar nas
fachadas norte e sul por receberem menos radiação solar e no caso de Manaus essas aberturas
devem buscar receber os ventos dominantes vindos do nordeste, conforme os dados da rede
do INMET, pois nossa principal estratégia passiva segundo a NBR 15220-3 é a ventilação
cruzada.
Essa leitura da orientação solar da edificação a ser projetada ou reformada é importante para
proporcionar a melhor estratégia que contribua para a redução dos custos energéticos,
oferecendo um bom conforto térmico ao longo da vida do imóvel.
Ao identificar o lado oeste da edificação é preferível locar áreas molhadas, garagens, recuos,
funcionando com uma barreira térmica do resto da casa e mantendo os outros ambientes
dispostos em áreas com menor incidência solar.
O desenho da edificação deve ocorrer em equilíbrio com o ento rno imediato, levar
em conta o microclima e seus recursos naturais, como o sol, a temperatura, as
correntes de ar, a vegetação, visando assim, uma maior aproximação as condições de
habitabilidade. É a arquitetura preocupada com o bem estar do usuário integrada às
preocupações ambientais. (ALMEIDA E FILHO, 2011:3).
o custo da obra, pois nem todos os clientes dispõem de reservas para investir em
soluções mais eficientes com alto custo inicial;
o entorno da edificação aquele que circunda a edificação dentro do terreno como
também prédios e edificações vizinhas analisando seus gabaritos, presença de
vegetação de grande porte ou não, entre outras.
A partir das análises dessas variáveis, e que já tenha sido desenvolvido o programa de
necessidades da edificação e com este a forma do edifício que pode variar conforme o partido
e volumetria desejada, é que se inicia um estudo para viabilizar alterações ou adequações em
fachadas e cobertura para melhorar a eficiência dessa envoltória, identificando as aberturas a
serem protegidas da insolação usando técnicas como sombreamento por vegetações ou
protegidas por elementos construtivos como brises, marquises, beirais e ainda selecionando
materiais que ofereçam pouca transmitância térmica.
Importante escolher o que é mais viável para o cliente em termos de utilização e manutenção
tanto das paredes externas como da cobertura usando vegetação ou usando cores reflexivas ou
ainda telhas mais eficientes como as termo acústicas. No corte esquemático de uma edificação
modelo (Figura 3) observa-se a trajetória solar (item 02) com sol nascente (9hrs) na fachada
leste e o sol de maior intensidade (as 15hrs) na fachada oeste. Foi considerada para o exemplo
certa compacidade e o uso de pé direito duplo para uma parte da edificação.
Mesmo quem possua uma área externa toda pavimentada, não sendo possível o cultivo direto
no solo, é possível criar em vasos árvores de pequeno porte (2 a 4m de altura) que podem
oferecer um sombreamento, o cultivo também de trepadeiras plantadas em vasos e guiadas
por um suporte adequado como madeira ou ferro, que cumprem bem a função de sombrear,
arrefecer os ventos, e diminuir o impacto do sol sobe a edificação, além das plantas serem um
elemento estético e bonito aos olhos. Há no mercado suporte para gramas e plantas em
módulos que se encaixam e podem ficar sobre o piso existente ao custo mais acessível se
comparado a uma opção de desfazer o piso e gerar resíduos de construção.
Além de ser usada para resfriamento passivo, a vegetação em paredes da edificação com
maior incidência solar funciona também como isolante térmico reduzindo ganhos de calor
para o ambiente interno. De acordo com Duran (2011:54) a cobertura verde “serve como
habitat para aves e insetos e absorve a poluição sonora, reduzindo em até 8db o barulho
externo”. O mesmo ocorre se usar vegetação na cobertura como afirma o arquiteto Venâncio
(2010:141) “além da beleza, o telhado com grama é um bom isolante térmico”, ou seja,
reduzindo consideravelmente o tempo de transmissão de calor e ainda é possível usar o
telhado para a captação de água da chuva e aproveitá-la de várias formas, manter uma horta
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de cultivo de vegetais, legumes, ervas, etc, ou transformar a cobertura em uma área mais
funcional e ou de lazer mais privativo dependendo da forma do edifício e se a cobertura
permite.
2.5 Sombreamento
As aberturas nas fachadas são importantes para viabilizar a entrada de ventilação natural e luz
se usadas da forma correta, do contrário, as janelas superdimensionadas e locadas nas
fachadas oeste que apresenta maior incidência solar quando esta não é obstruída por alguma
edificação vizinha tem uma maior absorção de calor, o que deve ser evitado nas edificações
em Manaus. Se mesmo assim for indispensável que este lado possua maiores aberturas, estas
deverão ser protegidas com beirais (item 11 da Figura 3), marquises (item 10), brises
horizontais ou verticais, fixos ou móveis, pérgulas, toldos (item 12) e sombreamento de
vegetação conforme confirma Lamberts et al. (2014) ser esta, uma das mais importantes
estratégias para o Brasil:
O sombreamento é uma das estratégias mais importantes no Brasil, pois o país tem
clima quente na maior parte do seu território na maior parte do ano. Esta estratégia
deve ser utilizada sempre que a temperatura do ar for superior a 20º C, mesmo
quando a carta bioclimática indicar conforto térmico. As principais técnicas de
sombreamento são o uso de proteções solares ou brises, beirais de telhado
generosos, marquises, sacadas, persianas, venezianas ou outro protetor interno, a
orientação adequada do projeto e o uso de vegetação. (LAMBERTS et al., 2014:91).
Nas fachadas oeste e norte, que são nossas paredes críticas, poderão ser usados materiais
simples combinados com os elementos de proteção solar, sombreamento ou ainda uma parede
verde que serve para proteger da incidência solar direta quanto aos ganhos de calor e a
refletância dos materiais construtivos.
Pode-se se optar por paredes de tijolos cerâmicos assentados na maior dimensão (1 vez) com
9x14x24 com argamassa interna e externa de 2.5cm, obtendo transmitância térmica e atraso
térmico dentro das normas de desempenho ideais para cidade de Manaus sem prejudicar a
diferença de temperatura diurna e noturna que não são de grandes variações, além do custo
beneficio ser acessível.
Há outras paredes combinadas que oferecem melhor desempenho, porém de custo mais
elevado. O arquiteto deverá sempre avaliar as condições financeiras do cliente e sugerir a
mais viável de acordo com o que se pretende alcançar. Para clientes com maior poder
aquisitivo pode-se usar uma combinação de paredes com placa cimentícia, com
preenchimento em lã de rocha, tijolo cerâmico assentado na menor dimensão (1/2 vez) e
argamassa interna de 2,0cm ideal para fachadas oeste e norte que apresentam grande área de
parede com incidência solar. Conforme visto no corte esquemático (Figura 3) a parede oeste
tem uma espessura maior em relação à parede leste justamente pelo tratamento diferenciado
decorrente da incidência solar e no detalhe é explicitado o componente estrutural principal
que é o tijolo disposto pelo maior lado um sobre outro, não sendo necessário o uso nas
fachadas leste e sul. Como segue a explicação de Venâncio (2010:147) “A radiação solar leva
três horas para atravessar uma parede de 10 cm, portanto, ao dobrarmos a espessura de uma
parede com incidência do sol, minimizamos o calor neste ambiente”.
Em situação de edificações existentes e dificuldade de intervir na fachada de maior incidência
solar é possível recorrer ao recurso de plantar uma trepadeira em um vaso e guiá-la de modo
que ela ocupe toda a fachada funcionando como uma barreira vegetal, filtrando o calor a ser
absorvido pela edificação.
Os vidros das aberturas das esquadrias e em paredes de vidro podem ser usados em Manaus
desde que haja uma preocupação em usar vidros insulados, que são aqueles que possuem uma
câmara de ar entre duas folhas de vidro numa mesma esquadria cuja função é reter o calor
impedindo-o de entrar no ambiente interno, conforme item 13 do detalhe da Figura 13. Se for
optar por parede externa de vidro que esta seja protegida por sombreamento da própria
edificação ou por algum elemento de proteção e o ideal é que seja locada nas fachadas leste e
sul.
A cobertura (item 15 da Figura 3) é a área exposta que mais recebe diretamente incidência
solar por mais tempo e que tem influência significante no conforto térmico dos ambientes
internos. Há inúmeras alternativas para diminuir os impactos dos ganhos solares como usar
telhas termo acústicas, que geralmente são mais espessas e possuem uma camada de
preenchimento entre uma folha e outra, elas são leves e também eficientes acusticamente,
entre as várias opções existem com preenchimento de poliestireno (EPS) com melhor custo-
benefício, poliuretano (PU) a que tem melhor eficiência térmica e a lã de rocha que tem uma
boa resistência.
A área de cobertura pode ser transformada em um jardim ou apenas inserir módulos para
gramas com captação ou não de água, podendo direcionar a água a uma cisterna e assim
reutilizando a água da chuva tendo uma casa mais sustentável e confortável ambientalmente.
Em casos em que não é opção fazer a troca das telhas atuais é interessante usar tintas especiais
refletoras geralmente de cor branca que possua alta refletância da radiação solar superior a
80% e que possua baixo teor de solventes orgânicos voláteis (VOC). Seu uso impede que a
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radiação solar incidente seja transformada em calor. Caso seja usada apenas a pintura no
telhado seria importante escolher um forro e manter aberturas no espaço entre forro e telha de
preferencialmente telados para evitar a entrada de morcegos e pombos, para facilitar a
ventilação e principalmente para não formar uma câmara de calor.
pelo beiral da cobertura da incidência solar dos horários mais quentes (item 14 da figura 3),
funcionando como efeito chaminé, além de funcionar como entrada de luz também.
Sabe-se que a cidade tem uma média de ventos muito baixa e quente na maior parte do ano,
portanto, dispor de aberturas que facilitem os ventos cruzarem a casa, passando por árvores,
trepadeiras ou outras vegetações antes de adentrar o ambiente, o ar se tornará mais fresco,
melhorando significativamente a qualidade do mesmo.
Os tons escuros absorvem mais o calor dos raios solares, aumentando a temperatura
da casa. Paredes que recebem grande quantidade de s ol durante o dia devem ter cor
clara, deixando para as faces menos ensolaradas da casa as tonalidades mais escuras.
(VENÂNCIO, 2010:83)
Cores claras tendem a ser mais refletivas que cores escuras, e, portanto, uma aliada no
combate ao ganho de calor dos materiais expostos da envoltória em relação à radiação solar
direta. O mais indicado é usar a cor branca, próprias para telhados e coberturas com baixo teor
de solventes orgânicos voláteis (VOC), que são nocivos à saúde humana. Há no mercado
tintas mais sustentáveis que prometem reduzir 35% da temperatura do ambiente, em até 6°C
depois de aplicada sob a superfície do telhado.
Atentar para não utilizar tintas reflexivas para coberturas em paredes e calçadas ou áreas
externas, pois pode causar ofuscamento nas pessoas que passarem próximas ou em frente à
edificação. As tintas para paredes são as comuns, tipo acrílicas, desde que sejam as de cores
mais claras nas paredes externas da envoltória e pode também usar as de cores mais escuras
no muro, já que elas são menos reflexivas e absorvem mais calor e nesse caso reter calor no
muro não prejudica o desempenho da edificação.
A luz natural penetra nos ambientes internos pelas aberturas, que também podem
transmitir calor e som para o interior. Uma janela, por exemplo, além da luz natural,
do calor (radiação), da ventilação natural e de ruídos indesejáveis externos, também
faz o contato visual e olfativo do usuário com o exterior, tornando-se um elemento
essencial no desempenho combinado de todos estes aspectos. Assim, a iluminação
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natural deve ser considerada diferentemente para cada função arquitetônica, pois as
respostas desejadas variam de ambiente para ambiente. (LAM BERTS et al.,
2014:151).
3. Conclusão
Para um projeto mais integrativo a aplicação das diretrizes bioclimáticas deve nortear
qualquer projeto arquitetônico comprometidos com um espaço construído mais eficiente
energeticamente e confortável termicamente.
Com todos os conceitos vistos até aqui, fica claro que a arquitetura e o processo de elaboração
de projeto são bem complexos exigindo a análise de inúmeras variáveis para decidir qual a
melhor e aplicar de acordo com as questões econômicas do cliente e a realidade local da
cidade. As estratégias passivas, já apresentadas, visam colaborar para que o arquiteto que
projete habitações para a cidade de Manaus tenha maior responsabilidade sustentável e
agregue maior qualidade ao serviço que dispõe ao cliente, que é ter uma casa eficiente de
forma passiva.
O custo inicial pode ser relativamente mais alto conforme Venâncio (2010:76) “entre 5 a 8%
do valor da obra”, mais há payback (retorno do investimento) devido à redução do custo de
manutenção operacional da casa, valorização do imóvel e qualidade de vida dos moradores.
Os ganhos ambientais de uma edificação bem desenvolvida quanto às questões climáticas
superam o custo, e algumas estratégias podem ser empregados a custos baixos em edificações
já existentes, que visam a melhoria do microclima atuais, minimizar os desconfortos e reduzir
custos com energia elétrica que envolve, por exemplo, tratamentos adequados da cobertura da
casa e das áreas externas, usos de vegetação, de cores e iluminação natural além da escolha
inteligente dos materiais que irão compor a envoltória.
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Referências
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220-3:
Desempenho térmico de edificações – Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes
construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro, janeiro, 2003.
DURAN, Sergi. A casa ecológica Ideias práticas para um lar ecológico e saudável.
Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2011.
GIVONI, Baruch. Comfort, climate analysis and building design guidelines. In: Energy
and Building, vol. 18, 1992.
VENÂNCIO, Heliomar. Minha casa sustentável: guia para uma construção responsável,
Vila Velha, ES: Edição do Autor, 2010.