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Certo dia, durante uma aula de matemática, um menino chamado Bruno avistou

da janela da escola um papel jogado no chão. Faltavam poucos minutos para


acabar a aula, mas a curiosidade e a ansiedade de saber o que havia no papel
falavam mais alto e, o tempo parecia não passar.

Quando tocou o sinal indicando o término da aula ele correu para a rua, o mais
rápido que conseguia, para que ninguém chegasse antes dele. Ao ver o papel,
percebeu que era uma fotografia de uma menina, a mais bonita que ele já havia
visto.

A menina tinha “cabelos ondulados, usava um vestido apertado e uma sandália


vermelha, em sua mão direita ela fazia um gesto em formato de “v”, com os dedos
indicador e médio”.

Ele ficou tão encantado com a menina da foto que quis muito encontrá-la,
qualquer pessoa que passava por ele era indagada se conhecia a tal menina, na
escola, na rua, porém todos afirmavam nunca tê-la visto.

Arrasado por não ter conseguido encontrar a menina, ele foi para casa. Chegando
lá, perguntou a sua irmã e posteriormente a sua mãe se alguma delas conhecia a
garota, a resposta de ambas foi negativa.
Como já era tarde, colocou a fotografia junto a cabeceira da cama e dormiu.
Durante a noite, Bruno acordou assustado, havia um barulho estranho vindo de
sua janela, era como se unhas batessem no vidro, logo em seguida ouviu uma
sinistra “risadinha”. Mesmo com medo, ele levantou da cama e foi ver o que era,
avistou uma sombra na janela, porém quando chegou lá não havia ninguém, o
barulho misteriosamente desapareceu.

Quando amanheceu, ele ainda mais curioso, resolveu perguntar pela vizinhança se
alguém conhecia a tal menina, a resposta foi a mesma: “Desculpe, não.”, o que
fazia crescer sua decepção.

Anoiteceu, e novamente ele foi para o quarto, colocou a foto na cabeceira de sua
cama e dormiu. Durante a madrugada, começaram as batidas na janela, ele
decidiu então seguir as risadas. Desceu as escadas, saiu de casa correndo, porém ao
atravessar a rua foi atropelado por um carro.

O motorista logo saiu do carro  para tentar ajudar o garoto, mas era tarde demais,
ele havia morrido com a fotografia na mão.

O motorista ao ver que o menino tinha algo na mão, resolveu pegar para ver o que
era, viu “a imagem de uma menina linda com três dedos levantados”.

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