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Vimos alguns axiomas de medida de seguimos, o primeiro diz que se um segmento tem
medida zero, os extremos são coincidentes e medida do segmento é sempre maior ou igual a
zero. Definimos assim uma unidade de medida, que pode ser medida com algum objeto como
uma régua.
Essa medida de segmento nada mais é que a distância entre determinados pontos, exemplo a
distancia entre A e B, sendo a medida do segmento AB e representada por .
No segundo axiomas já diz que se há um ponto entre A e B, supondo que seja o ponto C, então
a medida de AB será a soma do segmento AC com segmento BC.
Com isso conseguimos ver também que a origem O não está entre AB, que se O ≠ B, e OB< AO,
logo o ponto B está entre OA. Sua demonstração se dá por se B estivesse entre OA então pelo
segundo axioma a medida do segmento OB= OA +AB e como AB tem media ≥0 ficaria que
OB≥AO, ABSURDO! O que resta B está entre O e A.
Foi possível a criação do instrumento de medida, a régua, quando se dividiu o metro em 1000
partes, surgindo assim o milímetro e a cada 10 milímetro, 1 centímetro.
E sabemos que a definição de perímetro é a medida dos lados de uma figura. Exemplo se dado
3 pontos A, B e C em que B esteja entre A e C, a medida do segmento AB=2 e BC= 5, pelo
axiomas então AC=7.
O Teorema diz que existe uma função x: r → IR bijetora, onde r é uma reta e IR o conjunto dos
reais, tal que, se x(A) e x(B) são as imagens de dois pontos A e B, o comprimento do segmento
AB será igual a │x(B) – x(A)│. Há uma demonstração que prova esse teorema e ela é
apresentada no livro.
Com esse Teorema é possível dizer que, seja r uma reta, O ∈ r e a função x: r → IR, dada pelo
Teorema. Dado A ∈ r, o número x(A) é chamado de coordenada do ponto A em relação a O e a
função x é denominada um sistema de coordenadas em relação a O para a reta r.
No capitulo 2 vimos a relação de ordem na reta, junto a esse Teorema é possível dizer que
Dado um número real d e fixado um ponto O de uma reta r, existe um único ponto de r tal que
sua coordenada com relação a O é d.
Uma das características das coordenas é que se A, B e C são pontos de uma mesma reta, cujas
coordenadas são, respectivamente, a, b e c. O ponto C está entre A e B se, e somente se, o
número c está entre os números a e b. A demonstração dessa característica é seguindo o
axioma que AB =AC +CB e o teorema AB = |b – a|, AC = |c – a| e CB = |b– c|.
Sendo então |b – a| = |c – a| + |b – c|.
No caso em que a>b, temos |c – a| < –(b – a) e |b – c| < –(b – a). Logo, c – a > b – a e b – c > b
– a.
Portanto, c > b e a > c, ou seja, b < c < a. Assim, em ambos os casos o número c está entre os
números a e b. Reciprocamente, se a < c < b ou b < c < a, temos |c – a| + |b – c| = |b – a|.
É possível que o segmento tenha um ponto médio, dado um segmento AB, dizemos que um
ponto C ∈ AB é o ponto médio de AB, se AC = CB. Qualquer segmento tem um único ponto
médio.
Dado um ponto A e o segmento AO é menor que o raio, então está dentro do circulo se for
maior que o raio está fora do circulo.
Essas duas propriedades nos levam ao conceito de lugar geométrico segundo uma
propriedade, sendo uma figura plana £. Então todos os pontos pertencentes a £ satisfazem a
propriedade de lugar geométrico e os únicos pontos do plano que satisfazem essa
propriedade de lugar pertencem a £.
Agora que estudamos os segmentos e medidas, vamos ver os ângulos, afinal qual a
definição de ângulo? Chamamos de ângulo a figura formada por duas semirretas com a
mesma origem. As semirretas são chamadas de lados do ângulo e a origem comum, de vértice
do ângulo.
a denotação de ângulo é AÔB ou por BÔA, assim sabemos que o
ângulo está no encontro de A com B na origem O.
O primeiro axioma de medida de ângulo diz, que todo ângulo corresponde um número maior
ou igual a zero e menor ou igual a 180. Esse número é zero se, e somente se, ele é constituído
por duas semirretas coincidentes. Ao ângulo raso corresponderá o número 180.
Caso uma há 3 semirretas com a mesma origem e uma delas intercepta as outras duas, então
diremos que divide o ângulo. Podemos mostrar que se o segmento AB interceptar SOC, então
SOC intercepta qualquer segmento com extremos nos lados do ângulo.
E através desse axioma é possível o Teorema que diz que também mudar essa equação, como
por exemplo: m(BÔC) = m(AÔC) – m(AÔB), pode ser também m(AÔC)=m(AÔB)-m(BÔC).
Suponhamos que dois ângulos AÔB e AÔC têm medida θ graus. Então, pelo Teorema , SOC
divide AÔB ou SOB divide AÔC e em ambos os casos m(BÔC) = m(AÔC) – m(AÔB)= θ – θ=0.
Assim, as semirretas SOC e SOB coincidem.
Começando que se dois segmentos tem o mesmo comprimento, logo são congruentes, sendo
assim uma relação de equivalência, claro que isso ocorre porque a igualdade de números reais
que seria a medida dos segmentos também tem uma relação de equivalência.
Se for valido para segmentos, para ângulo não seria diferente, logo dois ângulos com a mesma
medida também são congruentes, e a relação de equivalência ocorre da mesma maneira.
Ser igual e ser congruente, é diferente na geometria pois a posição dos objetos é importante.
Quando a soma de dois ângulos é 180°, logo diremos que são ângulos suplementares. E se
forem opostos pelo vértice, serão congruentes também.
Para demonstrar é necessário saber que ângulos adjacentes, são ângulos consecutivos e que
não possuem pontos internos em comum.
E assim conseguimos definir a mediatriz de um segmento, sendo nada mais que uma reta
perpendicular ao um segmento passando exatamente no ponto médio do segmento. Exemplo,
E por ultimo bissetriz é uma reta que corta o ângulo exatamente no meio, fazendo com que as
partes fiquem com a mesma medida. Exemplo a bissetriz OC na figura.
Esse foi o Capitulo 3, e até agora já sabemos e estudamos sobre, pontos, retas, semirretas,
semiplanos, segmentos, ângulos, polígonos e elipses.