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Resenha 2.

Gabrielle Bellobraydic 772289.

Cap. 3. – Geometria Plana e Espacial.

Segmentos, ângulos e medidas.

A geometria começou com a comparação de terrenos de terra. Sendo o primeiro passo


garantir que podemos associar um número a medida.

Vimos alguns axiomas de medida de seguimos, o primeiro diz que se um segmento tem
medida zero, os extremos são coincidentes e medida do segmento é sempre maior ou igual a
zero. Definimos assim uma unidade de medida, que pode ser medida com algum objeto como
uma régua.

Essa medida de segmento nada mais é que a distância entre determinados pontos, exemplo a
distancia entre A e B, sendo a medida do segmento AB e representada por .

No segundo axiomas já diz que se há um ponto entre A e B, supondo que seja o ponto C, então
a medida de AB será a soma do segmento AC com segmento BC.

Com isso conseguimos ver também que a origem O não está entre AB, que se O ≠ B, e OB< AO,
logo o ponto B está entre OA. Sua demonstração se dá por se B estivesse entre OA então pelo
segundo axioma a medida do segmento OB= OA +AB e como AB tem media ≥0 ficaria que
OB≥AO, ABSURDO! O que resta B está entre O e A.

Vimos também o primeiro axioma do grupo de existência de um segmento de um dado


comprimento e ângulos de uma dada medida. Nele é dito para qualquer número real k > 0,
existe um segmento de reta de comprimento k, que pode ser construído a partir da origem de
qualquer semirreta dada. Com esse axioma é possível estabelecer uma unidade de medida,
sendo o metro internacional.

Foi possível a criação do instrumento de medida, a régua, quando se dividiu o metro em 1000
partes, surgindo assim o milímetro e a cada 10 milímetro, 1 centímetro.

E sabemos que a definição de perímetro é a medida dos lados de uma figura. Exemplo se dado
3 pontos A, B e C em que B esteja entre A e C, a medida do segmento AB=2 e BC= 5, pelo
axiomas então AC=7.

Agora que sabemos esses axiomas, vamos ver os teoremas de coordenadas.

O Teorema diz que existe uma função x: r → IR bijetora, onde r é uma reta e IR o conjunto dos
reais, tal que, se x(A) e x(B) são as imagens de dois pontos A e B, o comprimento do segmento
AB será igual a │x(B) – x(A)│. Há uma demonstração que prova esse teorema e ela é
apresentada no livro.

Com esse Teorema é possível dizer que, seja r uma reta, O ∈ r e a função x: r → IR, dada pelo
Teorema. Dado A ∈ r, o número x(A) é chamado de coordenada do ponto A em relação a O e a
função x é denominada um sistema de coordenadas em relação a O para a reta r.
No capitulo 2 vimos a relação de ordem na reta, junto a esse Teorema é possível dizer que
Dado um número real d e fixado um ponto O de uma reta r, existe um único ponto de r tal que
sua coordenada com relação a O é d.

Uma das características das coordenas é que se A, B e C são pontos de uma mesma reta, cujas
coordenadas são, respectivamente, a, b e c. O ponto C está entre A e B se, e somente se, o
número c está entre os números a e b. A demonstração dessa característica é seguindo o
axioma que AB =AC +CB e o teorema AB = |b – a|, AC = |c – a| e CB = |b– c|.
Sendo então |b – a| = |c – a| + |b – c|.

Suponhamos que b>a, então |c – a| < b – a e |b – c| < b – a. Logo, c – a < b – a e b – c < b – a.


Portanto, c < b e a < c, ou seja, a < c < b.

No caso em que a>b, temos |c – a| < –(b – a) e |b – c| < –(b – a). Logo, c – a > b – a e b – c > b
– a.

Portanto, c > b e a > c, ou seja, b < c < a. Assim, em ambos os casos o número c está entre os
números a e b. Reciprocamente, se a < c < b ou b < c < a, temos |c – a| + |b – c| = |b – a|.

Se B e C estão em semirretas opostas, pela definição de coordenadas de pontos, as


coordenadas a, b e c não poderiam satisfazer a < c < b ou b < c < a, assim, B e C estão na
mesma semirreta em relação a A e pela Proposição 3.2, temos que C está entre A e B, como
queríamos demonstrar.

É possível que o segmento tenha um ponto médio, dado um segmento AB, dizemos que um
ponto C ∈ AB é o ponto médio de AB, se AC = CB. Qualquer segmento tem um único ponto
médio.

Já que vimos o conceito de distancia, conseguimos definir circunferência e circulo.


A circunferência de centro O e raio r é o conjunto constituído por todos os pontos C do plano
tais que OC= r . E o que for ≤ OC é denominado círculo com o centro O e raio r.

Dado um ponto A e o segmento AO é menor que o raio, então está dentro do circulo se for
maior que o raio está fora do circulo.

Essas duas propriedades nos levam ao conceito de lugar geométrico segundo uma
propriedade, sendo uma figura plana £. Então todos os pontos pertencentes a £ satisfazem a
propriedade de lugar geométrico e os únicos pontos do plano que satisfazem essa
propriedade de lugar pertencem a £.

Agora que estudamos os segmentos e medidas, vamos ver os ângulos, afinal qual a
definição de ângulo? Chamamos de ângulo a figura formada por duas semirretas com a
mesma origem. As semirretas são chamadas de lados do ângulo e a origem comum, de vértice
do ângulo.
a denotação de ângulo é AÔB ou por BÔA, assim sabemos que o
ângulo está no encontro de A com B na origem O.

O primeiro axioma de medida de ângulo diz, que todo ângulo corresponde um número maior
ou igual a zero e menor ou igual a 180. Esse número é zero se, e somente se, ele é constituído
por duas semirretas coincidentes. Ao ângulo raso corresponderá o número 180.

A denotação de medida de ângulo é m(Â) = θ° (leia-se: “a medida do ângulo  é igual a θ


graus”). Quando não sabemos o valor do ângulo em graus usamos uma letra grega, se
sabemos usamos o valor em graus.

Caso uma há 3 semirretas com a mesma origem e uma delas intercepta as outras duas, então
diremos que divide o ângulo. Podemos mostrar que se o segmento AB interceptar SOC, então
SOC intercepta qualquer segmento com extremos nos lados do ângulo.

Com disso temos o segundo axioma de medidas de ângulo que diz


que se uma semirreta SOC divide um ângulo AÔB, então a medida do ângulo AÔB é igual à
soma das medidas dos ângulos AÔC e CÔB, ou seja, m(AÔB) = m(AÔC) + m(CÔB).

E através desse axioma é possível o Teorema que diz que também mudar essa equação, como
por exemplo: m(BÔC) = m(AÔC) – m(AÔB), pode ser também m(AÔC)=m(AÔB)-m(BÔC).

Suponhamos que dois ângulos AÔB e AÔC têm medida θ graus. Então, pelo Teorema , SOC
divide AÔB ou SOB divide AÔC e em ambos os casos m(BÔC) = m(AÔC) – m(AÔB)= θ – θ=0.
Assim, as semirretas SOC e SOB coincidem.

Agora iremos ver congruência e segmento de ângulos. Vamos separá-los em determinadas


classes e o critério para fazer isso será dado pelas suas medidas.

Começando que se dois segmentos tem o mesmo comprimento, logo são congruentes, sendo
assim uma relação de equivalência, claro que isso ocorre porque a igualdade de números reais
que seria a medida dos segmentos também tem uma relação de equivalência.

Se for valido para segmentos, para ângulo não seria diferente, logo dois ângulos com a mesma
medida também são congruentes, e a relação de equivalência ocorre da mesma maneira.

Ser igual e ser congruente, é diferente na geometria pois a posição dos objetos é importante.
Quando a soma de dois ângulos é 180°, logo diremos que são ângulos suplementares. E se
forem opostos pelo vértice, serão congruentes também.

Para demonstrar é necessário saber que ângulos adjacentes, são ângulos consecutivos e que
não possuem pontos internos em comum.

 Os ângulos α e β são adjacentes, assim como θ e β


também são.  E que α e θ são opostos pelo vértice.

α + β = 180° θ + β = 180° 180 = 180


α+β=θ+β
α=θ+β–β
α = θ.

Duas retas quando se interceptam perpendicularmente é formado um ângulo reto, esse


ângulo tem a medida de 90°. É possível pelo Teorema que por um ponto de uma determinada
reta s, passe exatamente uma única reta r perpendicular.

E assim conseguimos definir a mediatriz de um segmento, sendo nada mais que uma reta
perpendicular ao um segmento passando exatamente no ponto médio do segmento. Exemplo,

AB, M sendo a mediatriz.

E por ultimo bissetriz é uma reta que corta o ângulo exatamente no meio, fazendo com que as
partes fiquem com a mesma medida. Exemplo a bissetriz OC na figura.

Esse foi o Capitulo 3, e até agora já sabemos e estudamos sobre, pontos, retas, semirretas,
semiplanos, segmentos, ângulos, polígonos e elipses.

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