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Metodologia
do Ensino
Superior
Autor:
Maria Luiza Arruda de Almeida Serra
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 61
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UNIDADE 1 - EDUCAÇÃO E METODOLOGIA NO PENSAMENTO
PEDAGÓGICO BRASILEIRO
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1.1 Educação, Didática e Metodologia no pensamento pedagógico
brasileiro
A educação é um processo que acompanha o ser humano desde o seu
nascimento até o fim da sua vida em todos os tempos e tipos de sociedade. Toda
pessoa tem educação, independente do grau de instrução, condição econômica,
faixa etária, classe social, etc.
A educação sempre foi necessária como elemento de coesão entre os
grupos e indispensável para a própria sobrevivência humana. Em cada época a
educação assumiu finalidades e concepções adequadas às necessidades históricas
próprias do momento vivido. Mais que isto, como afirma Brandão (1995):
Justamente por ser um processo dinâmico, esse autor afirma também que
não encontramos um sentido unívoco para esse termo, pois educação é algo muito
abrangente. Num sentido mais amplo, todos somos educadores e educandos.
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A didática, que na Grécia antiga significava a arte
ou a técnica de ensinar, teve em Comenius, maior
educador do século XVII, seu expoente máximo, com a
obra Didática Magna - Tratado da arte universal de ensinar
tudo a todos, com uma proposta inovadora e arrojada para
o contexto daquela época. No pequeno trecho retirado
desta obra, abaixo, evidencia a crítica de Comenius (2001,
p.45) sobre a educação de cunho escolástico da época.
Fonte: http://migre.me/2aOyG
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importante tal opção nem sempre é/está consciente ou clara para o profissional da
educação.
Não se pode perder de vista que, aparadas as arestas e as diferenças de
enfoque, a educação sempre fez parte do projeto político de um povo, de uma
nação, respondendo às necessidades históricas do momento, a partir do contexto
social, político e econômico vivido. O problema que se apresenta é que se a
educação sempre foi peça fundamental no projeto de desenvolvimento de uma
nação, nem sempre foi pensada e planejada a partir dos reais interesses de todos,
mas sim dos interesses do poder político constituído e das relações estabelecidas
por este no cenário mundial.
Exercício 1
Fonte: http://migre.me/2aPB3
Estes cursos foram organizados tendo como referência o modelo francês-
napoleônico, ou seja, criando-se escolas isoladas e de caráter profissionalizante,
voltados para a formação da elite. Assim foram criados os cursos de anatomia,
cirurgia e medicina e os cursos jurídicos, que mais tarde deram origem à Faculdade
de Medicina da Bahia e às Faculdades de Direito em São Paulo e no Recife. Novos
cursos foram criados e até 1900, de acordo com Luckesi (1998), o Brasil já havia
consolidado seu ensino superior em forma de Faculdade ou Escola Superior,
embora a Constituição de 1891 tenha se omitido em relação a este aspecto.
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Algumas iniciativas para a criação de uma universidade são bem pontuais e
de pouca duração, como é o caso da instituição criada em 1912, no Paraná, que
durou apenas 3 anos. Em 1920 foi criada a Universidade do Rio de Janeiro, a atual
Universidade Federal do Rio de Janeiro, reunindo a Escola Politécnica, a Faculdade
de Medicina e a Faculdade de Direito, por meio do Decreto n. 14.343, de 7 de
setembro de 1920.
Mas a criação da primeira universidade brasileira de modelo diferenciado se
deu em São Paulo, após a Revolução Constitucionalista de 1932, a Universidade de
São Paulo, no governo Vargas, por meio da reforma proposta por Francisco
Campos. Esta universidade foi inovadora porque reuniu seus cursos na Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras considerada como base comum para o ingresso em
qualquer curso profissionalizante.
A ela outras se seguiram, como a de Minas Gerais, por exemplo, fundada em
1933. Até 1960, o ensino superior se estruturou por meio do agrupamento de
escolas e faculdades, quando foi criada a Universidade de Brasília em novos
moldes, graças aos esforços de Darcy Ribeiro, discípulo do educador baiano Anísio
Teixeira, um dos representantes do Movimento dos Pioneiros da Escola Nova, em
1932. Vale dizer que em 1935, Teixeira já havia pensado em uma universidade
como centro de pesquisa e de debates, mas foi impedido pela ditadura do Estado
Novo, implantada por Vargas em 1937.
A universidade brasileira surgiu com a finalidade de atender aos interesses
do governo e das camadas sociais mais altas formando os profissionais que
ocupariam os quadros administrativos. Somente por volta da década de 1960 é que
as camadas médias passam a ter acesso ao ensino superior e o movimento
estudantil de 1968 revela a pressão por mais vagas no ensino superior público. A
luta dos estudantes e professores por uma universidade pública de qualidade e
mais democrática teve como resposta a Lei n° 5540/68, editada em um momento
histórico marcado pela repressão do regime militar, cerceando mais ainda os
direitos humanos.
A expansão do ensino superior se fez pelo incentivo à criação de instituições
particulares. Dentre as medidas adotadas por esta Lei ficou evidente o descaso com
a formação acadêmica, quando se desvinculou o ensino da pesquisa.
Diferentemente do movimento estudantil francês, que lutava contra a tradicional
sociedade burguesa, reivindicando melhores condições de ensino, o movimento
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brasileiro teve motivações políticas bem evidentes: a luta contra a ditadura militar
que havia se instalado desde 1964.
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº. 9394/96
não retomou a questão da pesquisa e do ensino no viés da luta empreendida no
Brasil ao longo dos anos 60. Embora conste de suas finalidades e se configure
como uma das funções da universidade, ao lado do ensino e extensão, nas suas
finalidades, a LDB recomenda que a pesquisa seja incentivada, como veremos a
seguir.
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Exercício 2
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Dica de Aprofundamento
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UNIDADE 2 - A METODOLOGIA COMO ATO POLÍTICO
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pretende formar, ou ao menos, colaborar com sua formação e também a sociedade
que buscamos agora e para as gerações futuras. Será que estamos satisfeitos com
a sociedade que temos? A violência urbana não é problema nosso? Os valores que
exercitamos são boas referências para nossos filhos, alunos, companheiros,
amigos?
Outro parâmetro que devemos adotar nesta reflexão é a análise das políticas
educacionais do nosso País, questionando suas finalidades e resultados, no sentido
de se garantir educação de qualidade para todos, assegurando igualdade de
oportunidades para todos os cidadãos, independente de sua condição social e
econômica. Se o discurso político é pela educação de qualidade, quais são os
instrumentos que garantem sua efetivação? Quais entraves impedem sua
realização?
As políticas educacionais devem ser analisadas à luz do modelo de Estado
moderno que temos e que se propõe a buscar a cidadania pela educação. São as
respostas a esses questionamentos que podem nos guiar nesta caminhada quando
se trata da necessária reflexão sobre as finalidades da educação brasileira.
Para concluir, é importante refletir sobre os desafios da educação enquanto
prática histórica, que, de acordo com Pimenta e Anastasiou (2005, p.98), são três:
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2.2 A metodologia como opção política: reprodução ou
transformação?
Paulo Freire (1987, p.66), ilustre educador, afirma a esse respeito que:
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Quadro 1 – Etapas da Abordagem Metodológica
PONTO DE PARTIDA X PONTO DE CHEGADA
PRÁTICA TEORIZAÇÃO DA PRÁTICA RETORNO À PRÁTICA
CONCRETA ABSTRATA CONCRETO PENSADO
ANALISE DA ENTENDIMENTO DA SUA
TRANSFORMAÇÃO
REALIDADE LÓGICA E MOVIMENTO
TESE ANTÍTESE SÍNTESE
Fonte: Elaboração própria
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outros professores. O conhecimento, segundo o autor, é adquirido por meio da
investigação, das experiências dos outros, dos modelos, exemplos e propostas e,
neste contexto, a avaliação de nossas ações passa pela análise do que fazemos,
de nossa prática e do contraste com outras práticas.
Exercício 3
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7 O professor não precisa refletir sobre sua prática uma vez que sua opção
por uma das tendências de ensino depende apenas da sua prática e
experiência docente.
a) Verdadeiro
b) Falso
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UNIDADE 3 - VISÃO HISTÓRICA DA METODOLOGIA DE ENSINO
NA UNIVERSIDADE
3.1 Trajetória
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Neste contexto, as aulas eram realizadas por meio da leitura do texto e sua
interpretação pelo professor seguido de perguntas feitas por ele para os alunos e
vice-versa. O aluno deveria anotar e copiar tudo, pois na época não havia livros e
este processo era importante para a realização dos exercícios de fixação e
memorização do conteúdo. Também para ajudar no trabalho de memorização,
todas as aulas eram iniciadas com a verificação da aula anterior e semanalmente a
matéria era recapitulada.
A sequência didática das aulas obedecia à seguinte ordem:
• Exposição, argumentos a favor,
• Argumentos contrários e
• Solução do mestre.
O rigor e disciplina exigidos em sala de aula e nos momentos de estudo, o
sistema rígido de avaliação e a postura do mestre são coerentes com o objetivo da
educação daquela época, ou seja, salvar as almas e aproximar as pessoas de
Deus. É preciso não perder de vista o contexto histórico do século XVI,
principalmente no que se refere ao embate entre a Reforma, movimento liderado
pelo monge alemão Martino Lutero e a reação da Igreja Católica, a Contra-Reforma.
A Igreja procurou reafirmar seus dogmas, condenar as novas religiões e impedir o
avanço das novas ideias por meio do Concílio de Trento, realizado em 1545.
Neste momento, a Companhia de Jesus teve papel fundamental, pois
assumiu o comando da educação e catequese imprimindo nas escolas cristãs o
rigor militar próprio da formação de Inácio de Loyola, ex-soldado, agora a serviço de
Deus. Outro aspecto interessante de se ressaltar é o fato de que o aluno não era
estimulado a refletir, criar, construir seu conhecimento a partir da compreensão,
pois era educado para a obediência e não podia questionar o conhecimento
imposto. A base da metodologia imposta nas escolas era a memorização, reforçada
pelas cópias, exercícios de fixação, repetição das lições. Isto justifica as repetições
realizadas ao meio-dia e no final da tarde nas escolas jesuíticas.
Observando a foto abaixo se percebe a clara relação entre a educação e o
cristianismo, pois o colégio era construído anexo a uma igreja e os mestres eram
padres jesuítas.
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Colégio em São Paulo fundado pela Companhia de Jesus em 1554
Fonte: https://goo.gl/dz1Ush
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O professor é o transmissor do conhecimento e, no estudo das
obras clássicas, a aceitação passiva das atividades propostas, a
importância da memorização do conteúdo pelo aluno como sua
obrigação primordial, a força da avaliação como elemento
essencialmente classificatório são características do ensino na
universidade. Reforçam-se aí, elementos do ensino jesuítico, que
refletem aquele conjunto de valores e atendem aos objetivos
napoleônicos, em que o processo de “condicionamento” pretendido
é preservado com uma metodologia tradicional, com uma
pedagogia de manutenção, não havendo intencionalidade para a
criação do conhecimento.
Universidade de Paris
Fonte: https://goo.gl/YqpDpF
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De acordo com Rossato (1998, p.83-84), o modelo napoleônico se
caracteriza pelo monopólio estatal, a manutenção da laicização introduzida pela
Revolução Francesa, a divisão em faculdades compartimentalizadas, a importância
atribuída à colação de grau e ao Diploma como requisito para o exercício da
profissão e a forte conotação ideológica que colocava a educação a serviço
exclusivo do Estado Imperial.
Desta forma, fica evidente o atrelamento da universidade aos interesses do
Estado, inclusive na preparação de seus quadros, os quais devem seguir
rigorosamente a orientação do governo, do poder instituído, deixando em segundo
plano, os interesses da sociedade, da nação e dos segmentos médios e pobres da
população, uma vez que só as elites tinham acesso a este nível de ensino.
A universidade se revestia dos mesmos ideais autoritários impostos pelo
governante à sociedade civil, que, por sua vez, não tinha clara consciência da
situação, até porque a educação não estimulava a crítica, pelo contrário, servia
mais como doutrinação, mantendo os interesses do governo e das elites.
Casamento perfeito para a época!
As fotos abaixo das primeiras universidades brasileiras ilustram a arquitetura
da época, com forte influência europeia.
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Faculdade de Direito do Largo São Francisco
Fonte: http://migre.me/2bURJ
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de injunções e pressões, tais como do Estado, da Igreja e de
outras demandas externas ao campo acadêmico universitário.
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Sala de aula tradicional
Fonte: https://goo.gl/4x79J1
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da sociedade, e como consequência, o desenvolvimento sócio-econômico e cultural
da Região e do País.
A extensão é a atividade que coloca a Universidade em contato com a
comunidade para beneficiá-la com o conhecimento produzido, devolvendo-lhe o
referencial básico para a pesquisa e ensino com fatos relevantes em nível social e
científico.
Embora as funções estejam claras no texto legal, o ensino superior brasileiro
ainda apresenta aspectos que comprometem seu papel social, quando, por
exemplo, uma parcela significativa dos docentes exerce a função de ensinar de
forma desvinculada da pesquisas, o investimento na formação continuada ainda é
tímido e as salas de aula ainda guardam grande semelhança com os modelos
tradicionais de ensino, sem a infraestrutura necessária e possível diante de tanto
aparato tecnológico que hoje temos disponível no mercado.
Este quadro comprova o nível de atenção e cuidado que os governantes
brasileiros têm dado à educação, embora é preciso ressaltar, como bem afirmam
Pimenta e Anastasiou (2005, p. 154-155), que existem esforços no sentido de
superar esses entraves.
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Sala de aula com suporte tecnológico
Fonte: http://migre.me/2bVFs
Exercício 4
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2 Analise os enunciados a seguir:
I. O modelo alemão organizava as universidades em centros e institutos. Os
institutos tinham por objetivo a formação dos profissionais enquanto os centros
buscavam a atividade científica como processo cooperativo entre docentes e
alunos, estabelecendo uma relação de parceria na busca de solução para os
problemas nacionais e o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
II. Na década de 1960, com a implantação da Lei nº 5540/68 percebe-se que o
ensino superior brasileiro optou por uma metodologia reprodutivista, de acordo com
as orientações de técnicos norte-americanos, apesar da pressão e reivindicação
dos estudantes.
a) Apenas o enunciado I está correto.
b) Apenas o enunciado II está correto.
c) Os dois enunciados estão corretos.
d) Nenhum enunciado está correto.
Dica de Aprofundamento
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UNIDADE 4 - PLANO E PLANEJAMENTO DE ENSINO, EXECUÇÃO
E AVALIAÇÃO
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ação-reflexão-ação tem um caráter mais coletivo, pois o grupo de educadores
identifica os problemas de ensino e aprendizagem, pesquisa suas raízes e propõe
formas para a sua superação. Assim, planejamento é processo.
O plano, por sua vez, tem caráter mais
individualizado ou de pequeno grupo e ocorre quando o
educador ou educadores, a partir da reflexão coletiva
documenta aquilo que pretende realizar e as
observações do desenvolvimento do trabalho. O que se
pretende é uma interdependência entre a dimensão
individual e a coletiva do planejamento. O plano é
documento.
Fonte: http://migre.me/2bWGA
Rays (1996, p.39) diz que planejar o ensino revela sempre uma intenção
(consciente e/ou inconsciente) da prática educativa que requer desenvolvimento
para um grupo de pessoas – educandos ou educandas matriculados (as) em uma
disciplina, situados (as) num determinado momento histórico, no tempo e no
espaço.
Assim, o ato de planejar o ensino é sempre um ato pedagógico (este, em sua
essência, é sempre intencional) que reflete a visão (verdadeira ou falsa) que o
educador possui sobre o mundo social e o mundo educacional. Neste sentido,
podemos afirmar que o ato de planejar o ensino é sempre um ato político. Ainda a
esse respeito, Vasconcellos (1999) afirma:
Saviani (1982, p.51) afirma que “uma visão histórica da educação mostra
como esta sempre esteve preocupada em formar um determinado tipo de homem
(pessoa). Tais tipos mudam, variam de acordo com as diferentes exigências das
diferentes épocas”.
Vasconcelos (1998, p.101) afirma que a prática educativa é um ato político
porque implica na visão de mundo, sociedade, educação, ser humano, dentre
outras. Esta prática não é neutra, pois é sempre condicionada por uma tendência
que pode ser crítica (transformadora) ou não-crítica (reprodutora). Para se
posicionar é necessário que o educador tenha consciência da sua própria prática
social e de seus alunos.
Concluindo, podemos afirmar que a metodologia é, portanto uma opção
política do professor que envolve valores, crenças, atitudes, conhecimento, ética,
etc. O grande desafio é articular o saber escolar com as condições do aluno de
modo a garantir a apropriação crítica do conhecimento que permita a leitura da
realidade.
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Exercício 5
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4.3.1 Conhecendo a realidade
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• Contribuição das disciplinas para a formação do profissional;
• Possibilidades de integração entre as disciplinas;
• Análise das ementas, conteúdo programáticos e objetivos;
• Propostas de atividades como seminários, semanas, projetos, dentre
outros.
d) Alunos: as informações sobre os alunos são importantes para o
planejamento das aulas, em especial, das atividades, tendo em vista suas
possibilidades. Por exemplo:
• Número de alunos: novos, repetentes, em dependência, trabalhadores
etc.;
• Nível sócio-econômico, faixa etária, atividade profissional;
• Expectativas em relação ao curso, à disciplina e aos professores;
• Nível de conhecimento, leitura, dificuldades especiais;
• Disponibilidade para estudo e realização de tarefas.
e) Professor: além de refletir sobre suas condições de trabalho, é preciso
que o professor reflita sobre sua formação e condições para assumir a docência,
considerando:
• Nível de conhecimento na área de formação;
• Nível de conhecimento na disciplina que se dispõe a trabalhar;
• Experiência no magistério;
• Disponibilidade para estudar, planejar, se reunir, refletir sobre sua
prática e trocar experiências com os colegas;
• Alternativas disponíveis para solucionar dúvidas quanto à sua
metodologia, conteúdo e avaliação;
• Entendimento sobre a relação professor-aluno;
• Concepção de mundo, sociedade, homem/mulher, educação,
educador/a.
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LEIS DE DIRETRIZES E BASES
DIRETRIZES DO CURSO
REGIMENTO DA INSTITUIÇÃO
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4.3.2 Elementos constitutivos de um plano
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É preciso lembrar que o professor é livre para rever seu plano durante todo o
processo, adequando-o às necessidades, ao ritmo e progresso da turma. O plano
não é um documento fechado, pelo contrário, é uma proposta que se refaz
continuamente sempre que a realidade assim o exigir.
Ainda sobre os objetivos, Masetto (1990) aponta:
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fatos, como, por exemplo, ser solidário com um colega, reconhecer/acatar uma
norma para o bem-estar social, cuidar do meio ambiente, dentre outros.
Desse modo, podemos afirmar que os conteúdos são indispensáveis na
formação das competências, aqui entendidas como a capacidade de mobilizar
diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situação (PERRENOUD,
2014, p.11).
Masetto (1990) diz que o principal critério para a definição dos conteúdos são
os objetivos que se pretende alcançar na disciplina com a turma. Objetivos e
conteúdos se complementam e só fazem sentido nesta relação de reciprocidade.
Na definição dos conteúdos o professor deve observar uma sequência lógica e,
portanto sua seleção e organização não devem ser determinadas pelo livro didático.
O conhecimento da realidade da escola, dos alunos e do professor, ou em outras
palavras, o diagnóstico inicial sugerido anteriormente, é a base para a definição de
objetivos e conteúdos.
Ainda a esse respeito, o autor afirma que muitas vezes os conteúdos são
selecionados pela escola, chefe de departamento ou coordenador de curso,
professor da disciplina, professor mais antigo, professor que pesquisa o assunto,
manuais e livros adotados, autores mais atuais, etc.
O ideal é que o conteúdo seja selecionado por uma equipe de professores,
junto com o coordenador e alunos, pois o trabalho em equipe evita que temas se
repitam em diversas disciplinas do curso. Este trabalho deve ser acompanhado pelo
coordenador do curso porque tem a visão geral do curso.
O professor não deve estar sozinho nesta tarefa, embora a responsabilidade
seja sua. Mas é bom lembrar que os conteúdos são dinâmicos e, portanto devem
ser atualizados, revistos constantemente, por meio de pesquisa sobre os estudos
mais recentes na área. É obrigação de o professor manter-se atualizado na sua
disciplina, buscando as novidades e publicações recentes, enriquecendo seu
conhecimento e, consequentemente, sua prática.
Outra questão relevante que Masetto levanta é que a forma como o conteúdo
está organizado influi e muito na aprendizagem do aluno, pois desta organização
dependem a motivação e compreensão por parte do aluno. O professor precisa
analisar qual a melhor forma de apresentar o conteúdo aos alunos de modo a
facilitar a sua compreensão, deve refletir sobre a ordem psicológica, ou seja, como
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favorecer os processos mentais superiores de conceituação, reflexão, análise,
solução de problemas.
d) Metodologia, técnicas de ensino e recursos pedagógicos. A
metodologia, como já vimos anteriormente, refere-se à abordagem que professor e
alunos fazem do conhecimento. Ela não é neutra e, por isso, pode ser feita com
base na tendência tradicional, fechada, aceitando o conhecimento como imutável,
infalível e eterno, sem passar por uma crítica. Também pode e deve ser feita com
base nas tendências mais críticas que fazem a releitura desse conhecimento à luz
do contexto em que foi produzido e contextualizando-o no presente.
Para tanto, o professor procura saber o que o aluno já sabe, ouviu ou leu a
respeito do conteúdo, partindo da sua visão sincrética, um tanto indiferenciada
desta realidade e, por meio das discussões, análises, enfim, por meio da
problematização proposta pelas atividades previamente planejadas, o professor
ajuda o aluno a compreender o conhecimento e suas relações com outras áreas do
saber e sua aplicabilidade na prática, no cotidiano, tomando consciência da
importância deste saber para seu crescimento enquanto profissional, cidadão, ser
humano.
Neste sentido, o ponto de partida do professor é sempre a prática social do
aluno que deve ser problematizada, criticada, refletida de modo a ajudá-lo a
compreender o movimento, o real significado do seu conhecimento em comparação
com o que está sendo proposto.
As técnicas de ensino e os recursos são essenciais para a realização desta
tarefa, pois são instrumentos que subsidiam o trabalho do professor na abordagem
metodológica. As técnicas de ensino podem ser individuais e socializantes e para
que seu trabalho seja motivador, interessante, o professor deve incluir no seu plano,
técnicas variadas para conseguir melhores resultados no que se refere à
participação e envolvimento dos alunos.
Por mais que privilegie a aplicação de técnicas que permitam a socialização
e a integração do aluno, é preciso refletir sobre a importância do trabalho individual,
pois é ele que permite ao professor conhecer o seu aluno, suas dificuldades,
desejos e expectativas. O ideal é manter o equilíbrio entre as técnicas socializantes
e as individuais.
Ainda sobre as técnicas de ensino, Masetto (1990) apresenta:
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Primeiro encontro: aquecimento/desbloqueio: técnica própria para a
apresentação dos membros de um grupo num primeiro encontro, para aquecimento
da turma ou para desbloqueio em situações que fatores emocionais interferem
negativamente na produção, com a finalidade de ajudar a integração.
1. Apresentação simples
2. Apresentação cruzada em duplas
3. Complemento de frases
4. Desenho em grupo
5. Deslocamento físico
6. Tempestade cerebral
Situações simuladas: como o próprio nome indica, são técnicas que
utilizam simulações com a finalidade de reproduzir, no ambiente escolar, a situação
real equivalente para que o aluno vivencie a experiência mais proximamente
possível da realidade, por meio da oferta de modelos.
1. Dramatização
2. Desempenho de papéis
3. Jogos dramáticos
4. Jogos de empresa
Confronto com situações reais: avança em relação à técnica apresentada
anteriormente, pois coloca de fato o aluno em confronto com situações reais, no
próprio ambiente profissional, preparando-o para o exercício da profissão, sob a
orientação do professor.
1. Estágios
2. Excursões
3. Prática didática
4. Prática clínica
5. Condução de pesquisa
Pequenos grupos: são técnicas de ensino que ajudam o trabalho do
professor e a integração de turmas numerosas, pois permite a divisão, organização
da sala em pequenos grupos, dando condições para aprofundamento de estudos e
discussões.
1. Pequenos grupos com uma só tarefa
2. Pequenos grupos com tarefas diversas
3. Grupos de integração horizontal-vertical ou painel integrado
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4. Grupo de verbalização e grupo de observação – GV x GO
5. Diálogos sucessivos
6. Grupos de oposição
7. Pequenos grupos para formular questões
Especialistas e/ou preparação prévia: trata-se de técnicas mais
complexas, próprias do ensino superior, quando se exige o aprofundamento de
temas-chave por especialistas ou profissionais de destaque social na área de
formação do curso.
1. Seminário
2. Painel
3. Simpósio
Ação centralizada no professor: como o próprio nome indica, trata-se de
técnicas em que o professor centraliza a ação didática, de modo a explicar os
aspectos mais relevantes do tema, tirar as dúvidas, problematizar, provocar
discussões, etc. É preciso ressaltar que, ao preparar a aula expositiva, o professor
deve se preocupar em propor o diálogo e o envolvimento com os alunos e entre os
alunos, de modo a estimular a participação e a interação.
1. Aula expositiva
2. Debate com a classe toda
Pesquisas e projetos: também estas técnicas são mais adequadas ao
ensino superior por serem mais complexas e exigirem o acompanhamento contínuo
do professor. Para tanto, é preciso planejar a pesquisa, registrando suas etapas em
documento próprio, ou seja, o projeto.
Base em leitura e escrita: são técnicas complementares, pois subsidiam
outras e são usadas com mais frequência. As tarefas, de um modo geral, exigem
leitura e escrita, ou pelo menos, uma delas. É preciso que o professor estimule o
aluno a ler e escrever, pois sua formação passa necessariamente pelo
desenvolvimento dessas capacidades.
1. Leituras
2. Trabalhos escritos
3. Material programado
A aplicação da técnica, por si só, não garante a participação do aluno e o
sucesso do trabalho do professor. O professor deve equilibrar trabalhos em grupos,
coletivos e individuais de modo a dar condições para o aluno vivenciar diferentes
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experiências e integração com os colegas. O trabalho individual é muito importante
para que o professor “se encontre” com o aluno, de modo especial, para conhecer
suas necessidades e planejar atividades que venham ajudá-lo a superá-las.
Para tanto, é preciso planejar as técnicas de acordo com os objetivos que se
pretende alcançar, a natureza do conteúdo, tempo e material disponíveis, a
avaliação, dentre outros aspectos. O professor deve combinar com os alunos, a
cada unidade ou aula, como será trabalhado o conteúdo, deixando claros os
objetivos e definindo juntos, as técnicas e o percurso que deverão seguir para
desenvolver o trabalho. Observe o quadro, a seguir.
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ocorrendo momentos de revisão do trabalho já realizado, dificuldades encontradas e
agendamento de novas tarefas, se for o caso (ZABALA, 1998).
Dica de aprofundamento
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resumos e pesquisar. Hoje, as instituições de ensino superior têm nas suas
bibliotecas as salas de estudo e o professor deve ocupar este espaço.
Quanto ao aparato tecnológico, são comuns as instituições de ensino
superior que atualmente dispõem de laboratórios, com livre acesso para os alunos
elaborarem trabalhos e/ou pesquisas pela internet. Muitos professores ocupam esse
espaço para trabalhar com a turma, oferecendo um tipo diferente de aula, em um
espaço mais atraente e desafiador. É claro que estes momentos devem ser
planejados para não se perder de vista os objetivos e entendo que a intenção é o
trabalho em outro espaço, aplicando os recursos tecnológicos, sob a orientação do
professor.
Recomenda-se também a inclusão dos recursos tecnológicos para agilizar as
tarefas e a comunicação entre professor e aluno. Desse modo, o professor cria sua
página, no site da instituição e a alimenta com textos, notícias, recados,
calendários, etc., para que o aluno acesse e se integre ao processo, encaminhando
tarefas, respondendo as atividades, dentre outras possibilidades.
Podem ser criados também fóruns de discussão para que os alunos
encaminhem suas dúvidas e pontos de vista sobre um texto, ou tema proposto pelo
professor, durante um tempo previamente determinado. Em sala de aula, o
professor faz a conclusão das mensagens postadas no fórum, destacando os
aspectos mais relevantes e, posteriormente, disponibilizar na página.
Dicas de Aprofundamento
Para maiores esclarecimentos sobre a aplicação de recursos tecnológicos
na sala de aula, recomendamos uma visita aos sites:
<http://www.pedagogia.com.br/artigos/tecnologia/index.php?pagina=2>. Acesso em:
06 mar. 2018.
<http://blackboard.grupoa.com.br/blog/uso-da-tecnologia-em-sala-de-aula-desperta-
interesse-nos-alunos/>. Acesso em: 06 mar. 2018.
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problemas e avanços da turma, por isso implica em tomar decisões,
posicionamentos em relação ao trabalho pedagógico.
A avaliação não se realiza descolada da prática e abordagem metodológica
do professor, pois se este trabalha na vertente mais tradicional, certamente vai se
preocupar em avaliar os aspectos conceituais, esperando que o aluno reproduza o
conteúdo tal como foi apresentado na aula. Desse modo, sua avaliação se
fundamenta em questões fechadas, cujas respostas não dão margem para o aluno
criar, criticar, pensar. O enfoque metodológico é, pois da memorização de
informações. O erro é considerado uma penalidade grave e, portanto deve ser
punido. Não é visto como uma pista para o professor entender o raciocínio que o
aluno fez para chegar à resposta. O aluno assume, pois um papel passivo, acrítico
e acaba reproduzindo o conhecimento, sem compreendê-lo. Na verdade, neste
contexto a avaliação é entendida como medida que serve para medir o quanto o
aluno aprendeu ou não do conteúdo trabalhado, para classificar os alunos,
separando os vitoriosos dos fracassados, rotulando-os e negando-lhes a chance de
rever, pensar seu “erro” para, a partir daí, buscar compreender e aprender o
conteúdo proposto.
Por outro lado, se a avaliação se pauta em princípios críticos adquire outra
função, além da classificação. Ela serve de indicação para o professor e aluno
quanto aos resultados do trabalho de ambos, e, portanto, deve ser considerada
como ponto de partida para a reflexão e tomada de decisão quanto ao
planejamento, replanejamento e da prática.
Para concluir, recorremos a Masetto (1990) que afirma que o processo de
avaliação está estreitamente relacionado ao processo ensino aprendizagem e deve
ser pensado a partir dos objetivos que se pretende alcançar. Justamente por ser
inerente ao processo ensino aprendizagem, a avaliação deve ser contínua,
permitindo ao professor retomar o processo todas as vezes que perceber tal
necessidade. É preciso ter claro que a avaliação não se volta apenas para o
desempenho do aluno, mas também para o plano e o desempenho do professor.
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Fonte: http://migre.me/2c3eG
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Neste caso, o professor pode considerar além da nota alcançada critérios
voltados para a formação de atitudes, como por exemplo, cumprimento dos prazos
estabelecidos na realização de atividades, frequências às aulas, responsabilidade,
participação, relacionamento com o grupo dentre outros. Também pode atribuir
diferentes pesos às avaliações. Por exemplo, pode atribuir peso maior aos aspectos
conceituais e procedimentais. Ou atribuir o mesmo peso para os três tipos de
conteúdos, sempre tendo em vista os objetivos e a natureza do conteúdo. O
professor deve se lembrar sempre que o aluno precisa ser estimulado, valorizado
para continuar aprendendo e mais, ter vontade de aprender. Por isso, deve ser
informado do seu sucesso, crescimento, qualidades e competências, mas também
sobre suas fragilidades e como investir, adotar novas posturas, hábitos para superá-
las.
Zabala (1998, p. 197) critica os sistemas de educação que ainda praticam
uma avaliação classificatória, seletiva e propedêutica, com base em uma concepção
de ensino centrado na seleção dos alunos mais bem preparados. Para ele
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Dicas de Aprofundamento
Para aprofundamento da discussão sobre a avaliação, sugerimos visita aos
sites:
<http://www.anped.org.br/sites/default/files/t0412.pdf>. Acesso em: 06 mar. 2018.
<http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2013/oit_mostra/Juliana_Damasceno
_de_Oliveira.pdf>. Acesso em: 06 mar. 2018.
<http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1489/1489.pdf>. Acesso
em: 06 mar. 2018.
BRANDÃO. Carlos R. O que é educação. 33. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
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EXEMPLO DE PLANO
UNIVERSIDADE
DEPARTAMENTO
Curso - Código Semestre
Disciplina Período
Professor Carga-horária
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
EMENTA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I
1
1.1.
UNIDADE II
2
2.1
OBJETIVOS
Conceituais/cognitivos
Procedimentais/psicomotores
Atitudinais/afetivos
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Exercício 6
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revistas, quadro e giz.
II. Os textos de revistas especializadas e sites têm a vantagem de serem mais
atuais que muitos livros, pois trazem estudos mais recentes.
III. O uso da biblioteca deve ser estimulado pelo professor, por meio de
proposta de pesquisa bibliográfica.
IV. O livro é um excelente recurso e, por isso mesmo quando se opta pela
adoção de um, não é preciso se preocupar em incluir outros para enriquecer a
discussão e aprofundar os estudos.
a) Apenas o enunciado I está correto.
b) Apenas os enunciados II e III estão corretos.
c) Apenas os enunciados III e IV estão corretos.
d) Apenas o enunciado IV está correto.
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REFERÊNCIAS
BRANDÃO. Carlos R. O que é educação. 33. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.
CANDAU, Vera Maria (Org). Rumo a uma nova didática. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 20. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2014.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 42. ed. Campinas, SP: Autores Associados,
2018.
VEIGA, Ilma Passos. Didática: o ensino e suas relações. 12. ed. Campinas/SP: Papirus,
1996.
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