Você está na página 1de 13

Projeto Qualificar

Ampliação e garantia de qualidade de vida para


crianças e adolescentes com deficiências múltiplas.
Identificação
Abrangência do Projeto
(X) Estadual
( ) Regional
( ) Intermunicipal

Dados Cadastrais do Proponente

Entidade Proponente: CNPJ:


Pequeno Cotolengo do Paraná – Dom Orione 76.610.690/0001-62
Endereço: CEP:
Rua José Gonçalves Júnior, 140, Campo Comprido 81220-210
Telefone: Fax: E-mail institucional:
41-3314-1947 41-3314-1977 projetos@pequenocotolengo.org.br
Responsável: CPF: Função:
Pe. Renaldo Amauri Lopes 611.562.489-49 Diretor Presidente
Nº Conta Corrente: Banco: Nº Agência:
A definir A definir A definir
Responsável Técnico pelo Projeto: Função: E-mail:
Rafael Cardeal Oganauskas Gerente parceiro@pequenocotolengo.org.br
Telefone: Celular: Nº Registro no Conselho Profissional:
41-3314-1977 41-8516-3383 -

Valor do projeto
(FIA) R$ 1.362.722,80

Nome do projeto
Qualificar: Ampliação e garantia de qualidade de vida para crianças e adolescentes
com deficiências múltiplas.

Classificação do projeto conforme artigo 6º da deliberação CEDCA 015/2008


(X) Garantia do direito à convivência familiar e comunitária;
(X) Enfrentamento à violência;
( ) Erradicação do trabalho infantil;
(X) Atendimento em situação de risco;
( ) Prevenção e tratamento a dependência e uso de substâncias psicoativas;
(X) Atenção aos internados por motivos de saúde;
( ) Atenção aos adolescentes em conflito com a lei;
(Alteração dada pela Deliberação nº 061/2013)
Breve diagnóstico da realidade

Problemas
A luta pelo direito das pessoas com deficiências no Brasil é uma realidade muito
recente, assim como os movimentos sociais. Este movimento se intensificou a partir do início
dos anos 2000, com a criação do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência
(CONADE). Este marco foi importante para que as pautas ligadas a estes direitos fossem
apresentadas com mais assertividade em meios às instâncias legislativas e executivas do
Governo Federal, proporcionando também a mobilização, em níveis estaduais e municipais na
luta pelos direitos da pessoa com deficiência.
Prova de que esta é uma área que ainda necessita de um amparo especial é a
constatação de que o Estatuto da Pessoa com Deficiência foi aprovado na Câmara dos
Deputados em Brasília, mas ainda necessita de aprovação junto ao Senado e a sanção
presidencial. Já se passaram 15 anos desde a criação do CONADE e este marco essencial ainda
carece de sanção.
Dentre diversos fatores que podem ser elencados está a baixa mobilização nos
municípios de Conselho Municipais, fato que denota certa desmobilização em torno desta luta.
Parte desta desmobilização pode ser compreendida por limitações físicas a que este público
está sujeito e também a ausência de acessibilidade na maior parte do país, seja para
participação em reuniões ou votações, seja inclusiva para o simples conhecimento destas
instâncias.
Quando se pensa em crianças com deficiência múltiplas o cenário torna-se ainda mais
preocupante. As limitações físicas e a baixa acessibilidade, aliadas a dependência de um
adulto, tornam a situação das crianças e adolescentes com deficiências múltiplas, ainda mais
especiais.
O quadro tem seu expoente mais preocupante quando se pensa em crianças e
adolescentes, com deficiências múltiplas, em situação de vulnerabilidade social. A ausência de
referências familiares, de um lar, de um espaço no qual possa crescer recebendo estímulos e
suporte, fazem com que estas pessoas fiquem totalmente à margem da sociedade. Por
diversas vezes este público é encaminhado para abrigos sem a acessibilidade e sem os
profissionais da área de saúde e educação, com o preparo necessário para o seu
acompanhamento e desenvolvimento.
A exposição às situações de violência física ou sexual, no seio familiar, gera diversos
traumas na criança ou adolescente, podendo ocasionar transtornos psiquiátricos. Nos casos de
abandono, quando os pais não oferecem a atenção necessária ou quando a criança e o
adolescente perdem suas referências de pai e mãe, sua saúde e qualidade de vida são afetadas
negativamente. Em ambos os casos, problemas psicológicos, baixa autoestima, dificuldades de
avançar em processos de habilitação e reabilitação entre diversos outros fatores são
diagnosticados.
Oferecer um ambiente no qual esta criança e este adolescente possam crescer
cercados por carinho e atenção, com uma estrutura de acolhimento adequada, com
equipamentos e profissionais da saúde necessários e com o acesso a práticas pedagógicas
pode ser o grande diferencial na recuperação da qualidade de vida destas pessoas, garantindo
sua dignidade.
Neste cenário está o Pequeno Cotolengo, como um caminho para a luta pelos direitos
da pessoa com deficiência, atendendo a crianças e adolescentes em situação de
vulnerabilidade social, abandonas ou em situação de violência.
Desta maneira, o projeto Qualificar, visa qualificar o atendimento e garantir a
qualidade de vida de 18 crianças e adolescentes, na faixa 02 anos a 18 anos, todas com
deficiências múltiplas em situação de vulnerabilidade social.
A presente proposta vem suprir as necessidades relativas ao consumo geral da
entidade e de equipamentos, itens de impacto direto a uma melhor qualidade de vida para o
público alvo do pleito.
Todos os grupos elencados de consumo do projeto são de extrema relevância para o
bom funcionamento da engrenagem que faz trabalhar o Pequeno Cotolengo e beneficiar seus
assistidos, é com esse pensamento que o projeto visa captar recursos que permitam adquirir
esses materiais que irão continuar a estruturar todos os setores já citados ao longo do projeto,
e que juntos trabalham em prol da casa.
E para que os trabalhos realizados tenham êxito, são necessários equipamentos e
materiais complementares específicos de cada área/setor, o investimento só vem a somar,
pois é de responsabilidade da Instituição não medir esforços através do bom desempenho dos
setores e seus profissionais para que sejam supridas todas as necessidades de seus assistidos.

Oportunidades
Os recursos e possibilidades que se apresentam na realidade local do projeto e que
podem potencializar as ações poderão ser apresentados em dois aspectos: internos e
externos.

Oportunidade Internas
Referência no Paraná em acolhimento, saúde, educação e qualidade de vida para
pessoas com deficiências múltiplas, o Pequeno Cotolengo possui a missão de melhorar a
qualidade de vida proporcionando inclusão social à pessoa com deficiência múltipla, com a
visão de ampliar o impacto social pela excelência no atendimento humanizado e inclusivo.
Nossos trabalhos são pautados pelos valores de fé, promoção humana, caridade,
transparência e compromisso.
Desde 1965 o Pequeno Cotolengo atende pessoas com deficiências múltiplas em
situação de vulnerabilidade. São pessoas que perderam suas referências familiares e
encontram, em nossa instituição, seu novo lar, sua nova família. A iniciativa que deu origem ao
Pequeno Cotolengo remonta a 1959 quando Dom Manuel da Silveira D’Elboux, então
arcebispo de Curitiba, visitou a Pequena Obra da Divina Providência, na Itália. Seis anos depois
desta viagem o Pequeno Cotolengo foi fundado e em 1971 iniciaram os atendimentos a 25
meninas com deficiência intelectual, algumas com deficiências físicas, em situação de
abandono. O trabalho, único no estado, cresceu. O primeiro pavilhão, que acolhia as meninas,
a casa das religiosas e todas as áreas de apoio necessárias – onde hoje se encontra o Lar Santa
Teresinha – foi a semente para que hoje, cerca de 15 mil m² de área construída estejam a
serviço das pessoas com deficiências múltiplas. Novas especialidades na área de saúde
surgiram, centenas de voluntários aderiram a causa, outra centena de empresas e
organizações abraçaram o Pequeno Cotolengo. O carinho e a atenção de tantas pessoas foram
os cuidados necessários, para que a semente plantada pela Divina Providência se tornasse hoje
esta grande árvore, onde, como dizia São Luis Orione, virão pousar os mais necessitados.
Esta qualidade de vida é concretizada através dos três acessos oferecidos para estas
pessoas com deficiências múltiplas: acolhimento, saúde e educação. Estes são os três pilares
sobre os quais o Pequeno Cotolengo desenvolve hoje seus trabalhos, na busca pela qualidade
de vida e inclusão. Todas as ações, nestas três linhas de trabalho, são realizadas dentro de
nossa estrutura.
No primeiro acesso, o acolhimento, o Pequeno Cotolengo Paranaense conta com cinco
grandes lares e seis casas lares ativas, dividindo entre si os públicos masculino e feminino,
conforme o grau de complexidade das deficiências múltiplas. Entre os lares estão dois
femininos, Lar Maria de Nazaré e Lar Santa Terezinha, primeiro pavilhão construído pela
instituição; dois masculinos, Lar Divina Providência e Lar São Francisco; e um grande lar misto,
o Lar Anjo da Guarda, que acolhe, principalmente, crianças e adolescentes com os quadros de
maior complexidade. Contamos nestes espaços com equipes de enfermagem, auxiliares de
enfermagem e atendentes, além de uma equipe de zeladoria, que juntas são as responsáveis
diretas por garantir qualidade de vida e por proporcionar um clima familiar para todos os
acolhidos.
Para que consigamos oferecer o acesso à saúde, mantemos em nossa organização uma
equipe técnica com 13 diferentes especialidades: clínica médica, enfermagem, equoterapia,
farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, neurologia, nutrição clínica, psicologia, psiquiatria,
serviço social, odontologia e terapia ocupacional. Além de atenderem, em alguns casos,
diretamente nos grandes lares, esta equipe tem como ferramentas de trabalho as salas e
equipamentos disponíveis em nosso Centro de Habilitação/Reabilitação, que conta com o
apoio de diversas instituições de ensino superior no fortalecimento e intensificação dos
atendimentos às pessoas com deficiências múltiplas acolhidas.
Por fim, o terceiro pilar oferecido pelo Pequeno Cotolengo garante que as pessoas
acolhidas tenham acesso a um dos direitos básicos: à educação. Através da Escola Pequeno
Cotolengo de Ensino Fundamental na Modalidade de Educação Especial, uma parceria com o
Governo do Estado do Paraná, com apoio da Prefeitura Municipal de Curitiba, permite que
mantenhamos diversas atividades pedagógicas como alfabetização, estimulação visual e
sensorial, artesanato, esporte, musicalização, entre outros. Especial destaque é dado ao
Projeto Coro Cênico, que reúne dezenas de pessoas acolhidas para a iniciação em técnicas
teatrais e musicais para a interpretação de diferentes peças artísticas. Hoje o Coro Cênico
Pequeno Cotolengo é apoiado pela Lei Rouanet de Incentivo a Cultura, através do Ministério
da Cultura. Com patrocínio da Volvo do Brasil e da Mili já realizou três diferentes espetáculos,
com mais de 25 apresentações e público superior a 17 mil pessoas em quatro municípios.
O Pequeno Cotolengo conta hoje com 316 colaboradores, divididos em sete gerências.
Resumidamente, esta equipe de recursos humanos divide-se da seguinte forma:

Profissional ou Área Quantidade


Neurologista 01
Psiquiatra 01
Clínico Geral 01
Odontólogo 01*
Psicólogo 02
Terapeuta Ocupacional 01
Fonoaudiólogo 01
Nutricionista 01
Auxiliar de cozinha 08
Auxiliar de panificação 02
Fisioterapeuta 04
Hidroterapeuta 01
Equoterapeuta 01
Farmacêutico 01
Auxiliar de Farmácia 04
Enfermeiro 09
Auxiliar de enfermagem 45
Atendente 79
Zeladoria 22
Assistente Social 02
Lavanderia 11
Coordenação de Voluntariado 02
Escola 03**
Demais áreas 113***
*Cedido, uma vez na semana, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.
** Na escola do Pequeno Cotolengo existem 33 profissionais, sendo que 03 são contratações diretas da instituição e os demais 30
profissionais são cedidos pelo Estado ou pelo Município.
***As demais áreas são referentes aos setores como: captação de recursos, comunicação, criação, negócios sociais, parcerias
governamentais, parcerias empresariais, controladoria, prestação de contas, compras, manutenção, financeiro, suporte
administrativa, telemarketing, bazares, coletas, entre outros.

A qualificação técnica de nossos profissionais se comprova, não somente pela


diversidade de especialidades oferecidas, mas também pelos treinamentos recebidos. A
instituição mantém hoje três programas de treinamento, focados nos colaboradores:
Programa de Humanização do Atendimento, iniciado em um projeto junto ao Projeto Dom do
Grupo Fleury, que visa capacitar os profissionais da saúde para atuação nesta área; Programa
de Qualidade de Vida do Trabalho, que visa oferecer ações que melhoram as condições e
ambiente de trabalho dos profissionais; Programa de Educação Continuidade, que contempla
treinamentos em diversas esferas do conhecimento para os profissionais da instituição.
Além destes treinamentos, o Pequeno Cotolengo iniciará uma série de capacitações
junto aos profissionais da saúde em diferentes áreas de conhecimento, como Classificação
Internacional de Funcionalidades, Crises Convulsivas, Cuidados Paliativos, Humanização,
Estimulação Sensorial e Treinamento de Cuidadores, através do Programa Nacional de Atenção
á Saúde da Pessoal com Deficiência (PRONAS/PcD).
Na busca pela qualificação técnica, buscamos parcerias também com instituições de
ensino livre ou superior, na oferta de cursos gratuitos aos nossos profissionais. Hoje mantemos
parcerias com organizações como SESI, SENAI, UNITEC e FACOP.
Todos estes elementos se constituem como oportunidades internas já exploradas e
por serem exploradas a partir de nossos projetos.

Oportunidade Externas
Dentre as oportunidades externas, muitas delas com reflexos já apresentados nas
oportunidades internas, estão à articulação com redes e conselhos, como fortalecimento
institucional e consequente motor para trazer mais qualidade de vida para as crianças e
adolescentes atendidos. Dentre estas redes podemos citar a Rede Legado, de organizações
sociais; a Rede Interinstitucional de Acolhimento (RIA); o Conselho Municipal de Assistência
Social de Curitiba (CMAS); o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência
(COEDE).
Outra oportunidade externa a ser explorada reside na aprovação do Estatuto dos
Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná, mobilizado através do COEDE e da
sociedade civil. Diversos direcionamentos fortalecerão diretamente o atendimento a criança e
ao adolescente com deficiência múltipla. Dois aspectos que poderão ser abordados a partir do
novo estatuto é o amparo legal que o Governo do Estado dá, comprometendo-se com o
estímulo ao investimento em tecnologias; e as mudanças e fortalecimentos dados ao COEDE,
do qual o Pequeno Cotolengo faz parte, através da Comissão de Financiamento, lutando pela
implementação do Fundo e de uma Lei de Incentivo Fiscal específica para os direitos das
pessoas com deficiências, abrangendo também as crianças e adolescentes, expandindo,
portanto, as possibilidades de que este público seja comtemplado em mais uma lei de
incentivo.

Público

Caracterização
O público que será beneficiado pelo projeto é formado por 18 crianças e adolescente
com deficiência múltipla e comprometimento neurológico severo, entre 02 e 18 anos, em
situação de abandono.

Total de beneficiados
18 crianças e adolescentes com deficiências múltiplas e comprometimento
neurológico.

Faixa etária
02 anos a 18 anos.

Número de famílias a serem atendidas


No Pequeno Cotolengo o atendimento é realizado em regime de acolhimento
institucional, sendo a última opção de instâncias governamentais para a solução de situações
de abandono e vulnerabilidade social em que se encontram crianças e adolescente com
deficiências múltiplas e comprometimentos neurológicos. Desta forma, seja por determinação
judicial ou por abandono da família, os vínculos familiares são quase sempre inexistentes.
Objetivos
Objetivo Geral
Qualificar o atendimento e garantir a qualidade de vida para crianças e adolescentes
com deficiências múltiplas e comprometimentos neurológicos em situação de abandono
através do acesso ao acolhimento, saúde e educação.

Objetivos Específicos
• Fortalecer os processos de habilitação e reabilitação de crianças e adolescentes
através da garantia de acesso a medicamentos.
• Garantir a segurança alimentar das crianças e adolescentes acolhidos através da
aquisição de gêneros alimentícios e dietas especiais.
• Qualificar o atendimento na área da saúde, através da aquisição de equipamentos
de suporte a criança e ao adolescente acolhido.
• Qualificar o atendimento na área de acolhimento, através da aquisição de
equipamentos.
• Garantir a qualidade dos ambientes de convivência, de crianças e adolescente, e
de trabalhos, dos profissionais e voluntários, através da aquisição de itens de
higienização de ambientes.
• Garantir o acesso a itens de consumo diário.
Metodologia
A metodologia de trabalho do projeto, Qualificar, consistirá em duas partes: 1)
Aquisição de itens de custeio e equipamentos, focados em processos administrativos e
gerenciais; 2) Acompanhamento dos benefícios, focada em processos das áreas de serviço
social, saúde e educação.
Na área administrativa, o projeto se utilizará de áreas já existentes na instituição,
detentoras de procedimentos e métodos específicos de trabalho. Estas áreas são inseridas na
Gerência Administrativa e Operacional e na Gerência de Finanças e Recursos Humanos. Na
primeira, estarão envolvidas as áreas de Controladoria, que acompanha quais recursos podem
ou não ser utilizados, respeitando os fins propostos no projeto e elaborando os Planos Parciais;
a área de Compras, responsável pelos orçamentos e trâmites burocráticos para aquisição de
itens de consumo; Almoxarifado e Dispensa, responsáveis pela entrada de todos os itens de
consumo nos sistemas de controle, bem como o monitoramento de retiradas por setor,
conforme planejamento anual; e a Prestação de Contas, responsável pela organização de notas
fiscais e inserção de informações em sistema, bem como pela prestação final junto ao órgão
público. Na segunda gerência, estarão envolvidas as áreas de Contas a Pagar, responsável pelo
tramites bancários e validação de ordens de compra, bem como por envio de informações
para contabilidade, além de responder pelos pagamentos de profissionais; área de
Departamento Pessoal, responsável pelos controles de cumprimentos de horas dos
profissionais e pela geração de holerites.
Já no segundo grupo de procedimentos, compondo a segunda parte da metodologia,
estão as áreas, de serviço social, saúde e educação, que se utilizaram dos produtos e
equipamentos adquiridos para o benefício das crianças e adolescentes acolhidos. Em primeiro
lugar, além de proceder com todo o trâmite de acolhimento, o Serviço Social também atua no
agendamento de exames, na garantia de que a criança ou adolescente que necessita do exame
tenha seu deslocamento garantido, podendo acessar a clínica, laboratório ou hospital; atua na
análise de solicitações de visitas de familiares das crianças e adolescentes acolhidos, bem
como no acompanhamento das visitas realizadas. Busca incentivar os processos de retorno
familiar possíveis, fortalecendo os laços entre as famílias naturais e as crianças e adolescentes
acolhidos; incentiva e acompanha a atuação de padrinhos, em visitas com as crianças ou
adolescentes acolhidos.
Com atuação em especialidades da saúde, o Pequeno Cotolengo emprega
metodologias que visem melhorar a qualidade de vidas das crianças e adolescente acolhidos,
através da Gerência de Serviço Social e Saúde. Os atendentes têm a seu dispor duas
tecnologias assistivas, o Sistema de Transporte e Distribuição de Alimentos (SISTDISTA) e o
Tatame Especial, ambas premiadas nacionalmente. O SISTDISTA permite que os moradores
desenvolvam sua autonomia no processo de alimentação, facilitando também o transporte,
porcionamento e identificação das refeições. Já o Tatame Especial evita que a criança e o
adolescente permaneçam por muito tempo na cadeira de rodas ou na cama, evitando escaras,
além de reduzir o desgaste físico do atendente na movimentação desta criança ou
adolescente. Os demais técnicos das especialidades da saúde, em conjunto com um
representante do serviço social e da educação realizam semanalmente a Reunião da Equipe
Técnica, que tem como objetivo realizar estudos de casos das crianças e adolescentes
acolhidos, buscando aperfeiçoar os resultados de seus processos de habilitação e reabilitação.
Já na área da educação, através da Escola Pequeno Cotolengo, os profissionais
relacionados ao projeto são orientados pelas equipes pedagógicas sobre os horários de aulas e
atividades, bem como sobre tipos de vestuário a ser utilizado em cada ação, para que os
atendentes e demais profissionais da equipe técnica, envolvidos diretamente ou
indiretamente com este projeto, possam preparar de forma adequada as crianças e
adolescentes para as atividades educativas.
Por fim, na área de gestão de projetos, através da Gerência de Desenvolvimento
Institucional, com suporte da Gerência de Telemarketing, atuam na mobilização de recursos de
incentivo fiscal junto a pessoas físicas e jurídicas, com fins de mobilizar os recursos financeiros
necessários para a concretização do projeto. Atuam também com metodologias que visam
acompanhar a execução do projeto, de forma a garantir a correta aplicação dos recursos em
consonância com o objeto proposto. Parte desta gerência as Reuniões de Carta de Abertura,
processo interno de alinhamento de formalização de início de execução do projeto junto aos
responsáveis de gerências envolvidos. Parte também deste setor o encaminhamento e
acompanhamento dos processos de solicitação de repasses, solicitação de adequação de
objetos e outras ações de contato direto com o órgão público.
Com esta atuação conjunta, de diferentes metodologias e processo de trabalho, o
Pequeno Cotolengo busca a excelência na execução do Projeto Qualificar.
Cronograma
Atividades Periodicidade
Realizar atendimento/ consultas e diagnósticos nas áreas de nutrição, Mensal
psiquiatria, fisioterapia, psicologia, enfermagem, fonoaudiologia,
neurologia, farmácia, terapia ocupacional.
Realizar atendimento através da casa de costura a confecção de Diária
vestuário (roupas, cama, banho).
Realizar atendimento e a adequada alimentação, de acordo com cada Diária
patologia e necessidade individual das mesmas.
Realizar atendimento e a adequada administração de medicação, de Diária
acordo com cada patologia e necessidade individual das mesmas.
Realizar atendimento e adequada higiene das crianças e adolescentes, Diária
com uso das fraldas descartáveis e produtos e itens de higiene.
Realizar atendimento e atividades psicopedagógicos na modalidade de Diária
educação especial através da Escola de Educação Especial Pequeno
Cotolengo.
Realizar atendimento e adequada limpeza dos ambientes da instituição Diária
em beneficio a saúde dos mesmos.
Realizar atendimento e adequada higienização do vestuário utilizado Diária
pelo presente público alvo.
Avaliação do Projeto
A avaliação do projeto se dará através de duas instâncias: 1) Reuniões; 2) Prestações
de Contas.
As reuniões nas quais o projeto será avaliado se darão em diferentes setores. A
atuação da equipe técnica, adequação e utilização de equipamentos adquiridos, adequação e
utilização de itens de consumo ligados a saúde das crianças e adolescentes acolhidos e demais
itens correlacionados serão analisados nas Reuniões da Equipe Técnica Multidisciplinar, que
envolve profissionais da saúde, serviços social e educação.
Para análise, validação e aprovação de aquisição de todos os itens ligados aos projetos,
há sempre uma Reunião de Aprovação, entre a Gerente do GAD e a Direção da instituição, que
valida todos os processos de compras.
Há também a Reunião da Comissão de Projetos, que junto a Direção e Gerência
Financeira analisam o andamento de projetos e convênios.
Por fim, sempre que necessário a realização de reuniões extraordinárias são
agendadas para encaminhar qualquer dúvida gerada na execução ou avaliação do referido
projeto.
PLANO DE APLICAÇÃO GERAL

Recursos do FIA

DESCRIÇÃO DOS ITENS VALOR TOTAL


Obras (construções, ampliações, melhorias). -
Material de Consumo R$ 940.017,80
Equipamentos R$ 422.705,00
Prestação de serviços de terceiros (pessoa jurídica)
Pessoal

TOTAL R$ 1.362.722,80

Você também pode gostar