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Vamos imaginar que a curva do sistema seja dada por:

Q2
E = H g + 0, 0827 fL (1.1)
D5
E que a curva da bomba seja:
H = H B − K BQ2 (1.2)
Sendo assim, para as duas bombas em série:
H s = 2H B − 2K BQ2 (1.3)
Então, o ponto de operação é dado igualando as equações (1.1) e (1.3):
 0, 0827 fL 
 + 2 K B  QO2 = 2 H B − H g
 
5
D
0,5
 
 2H B − H g 
QO =  
  0, 0827 fL + 2 K  
  D5
B 


QO2
H O = H g + 0, 0827 fL
D5
E para as duas bombas em paralelo:
KB 2
H// = HB − Q (1.4)
4
Então, o ponto de operação é dado igualando as equações (1.1) e (1.4):

 0, 0827 fL K B  2
 + QO = H B − H g
 D5 4 
0,5
 
 HB − Hg 
QO =  
 0, 0827 fL K B 
 + 
 
5
D 4
QO2
H O = H g + 0, 0827 fL
D5

Agora, se o teu sistema for definido usando Hazen-Willians, você não vai conseguir isolar a vazão ao igualar
o sistema com a bomba e precisará de um solver como o do Wolfram. Ainda, as curvas de bomba geralmente
não são assim tão “bonitinhas” como na equação (1.2), sendo o expoente da vazão também um número
próximo, mas não igual a 2. Pode acontecer também de a curva da bomba apresentar mais termos etc.

Quanto à solução gráfica, se você procurar catálogos de bombas, verá que a maioria dos fabricantes não
informa a equação da bomba e sim tabelas e gráficos. Logicamente, com uso de ferramentas simples de
regressão, você pode encontrar estas equações. Espero que tenha conseguido te explicar.

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