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• A partir de 1928 começaram a ser desenvolvidas pesquisas de forma mais sistemática para
avaliar o consumo de cimento, a quantidade de água e o efeito da granulometria dos
agregados oriundos de alvenaria britada e de concreto;
• A primeira aplicação significativa de RCD só foi registrada após a segunda guerra mundial,
na reconstrução das cidades Européias, que tiveram seus edifícios totalmente demolidos e
os escombros ou entulho resultante foi britado para produção de agregado visando
atender á demanda na época (Wedler e Hummel, 1946 apud Levy e Helene, 1995);
• Em 1983 nos Estados Unidos, ouve deterioração de aproximadamente 9 km de uma
pavimentação em concreto, esses escombros foram britados e utilizados como agregado
para concreto e empregados na nova pavimentação (Mehta, 1999);
• As principais dificuldades na utilização de resíduo de construção e demolição (RCD) como
agregado são o custo da britagem, a graduação, o controle do pó e a devida separação de
alguns constituintes indesejáveis junto ao agregado (Mehta e Monteiro, 2014).
Nos dias atuais.... utilização de RCD
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Principais dificuldades da utilização de RCD
RCD de Concreto
ANTES DEPOIS
RCD de Cerâmica
ANTES
DEPOIS
RCD de Cerâmica e Argamassa
ANTES
DEPOIS
Heterogeneidade
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Figura 7: Produção mundial de cimento Portland (Mehta e Monteiro, 2014).
Utilização de RCD em Argamassas e Concretos
• Composição do Concreto :
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Utilização de RCD em Argamassas e Concretos
• Composição atual:
consumo energético
e geração de CO2
Em média uma tonelada de cimento consome aproximadamente 100-120 KWh de energia e emite em torno de 800 kg de
CO2eq, o que representa entre 5% e 6% das emanações totais do planeta (ISAIA, 2011).
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Utilização de RCD em Argamassas e Concretos
• Composição atual:
Os agregados ocupam pelo menos 75% do volume do concreto (Neville, 1997; Sbrighi Neto, 2011),
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Utilização de RCD em Argamassas e Concretos
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Utilização de RCD em Argamassas e Concretos
• Composição atual do material
A utilização de concretos e argamassas pode ser afetadas pela falta de recursos naturais;
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Utilização de RCD em Argamassas e Concretos
• A resistência dá uma indicação da qualidade do concreto pelo fato de estar relacionada com a pasta de
cimento endurecida, a porosidade da matriz, que é a estrutura da pasta de cimento endurecida, e a zona de
transição entre a matriz e o agregado graúdo (Neville e Brooks, 2010).
Fc do agregado
Fc da pasta
Figura 8 – Ilustração da fissuração microestrutural do concreto CONVENCIONAL quando submetido a ft (a) e fc (b). (HANAI,
2005 apud ANDRADE e TUTIKIAN, 2011).
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Utilização de RCD em Argamassas e Concretos
• A resistência dá uma indicação da qualidade do concreto pelo fato de estar relacionada com a pasta de
cimento endurecida, a porosidade da matriz, que é a estrutura da pasta de cimento endurecida, e a zona de
transição entre a matriz e o agregado graúdo (Neville e Brooks, 2010).
Figura 9 - Micrografia da zona de transição do concreto com agregado convencional e concreto leve com argila expandida
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(Rossignolo e Agnesini, 2011).
Pesquisas utilizando de RCD em Argamassas e
Concretos
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Utilização de RCD em Concretos
Metodologia utilizada por Vieira (2003):
Coleta do RCD e moagem nas frações granulométricas miúdas e graúdas.
Figura 11: Fc em relação a substituição e relação a/c , substituição do a. miúdo (Vieira, 2003). 28
Utilização de RCD em Concretos
Figura 12: Fc em relação a substituição e relação a/c , substituição do a. graúdo (Vieira, 2003). 29
Utilização de RCD em Concretos
Metodologia utilizada por Cabral (2007):
Coleta do RCD, separação da argamassa, concreto e
cerâmica, moagem nas frações granulométricas
miúdas e graúdas.
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Figura 13: Agregado utilizados (Cabral, 2007).
Utilização de RCD em Concretos
Conclusões:
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Utilização de RCD em Concretos
Metodologia utilizada por Rizzotto (2017):
Utilização do RDC cerâmico em substituição a aos agregados graúdos.
Figura 17 - Rompimento dos agregados convencionais e Figura 18 - Absorção de água do agregado cerâmico no
cerâmicos. decorrer do tempo.
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Utilização de RCD em Concretos
Figura 19 - Valores de resistência à compressão aos 28 dias Figura 20 - Valores de resistência à tração por compressão
diametral aos 28 dias
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Utilização de RCD em Concretos
Figura 21 - Valores de absorção de água por capilaridade Figura 22 - Valores de absorção de água por imersão
Utilização de ARC em Argamassas e Concretos
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Utilização de RCD em Argamassas
Metodologia utilizada por Cecconello, Marquetto e Rosa, 2012:
Argamassa 01 AN:
• Considerada como referência. Agregado miúdo constituído por areia natural (ANP) e fator a/c 0,72.
Argamassa 02 ARC:
• Substituição total da areia natural por agregado miúdo reciclado de concreto (ARCP) fator a/c livre até
chegar-se a consistência de 240mm + 5mm. O fator a/c alcançado foi 0,99.
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Utilização de RCD em Argamassas
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Utilização de RCD em Argamassas
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Utilização de RCD em Argamassas
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Utilização de ARC associado a adições
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Utilização de RCD em concretos
Metodologia utilizada por Cecconello, Fedumenti e Sartori (2013):
A utilização de ARC em novos concretos correspondente ao agregado graúdo tem sido utilizada com sucesso
(MEHTA e MONTEIRO, 2013);
A CCA é uma pozolana eficaz e pode contribuir para as propriedades físicas e mecânicas do concreto (GIVI et. al.
2010);
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Utilização de RCD em concretos
Variáveis de resposta:
• Resistência à compressão;
• Resistência à tração;
• Carbonatação (Sartori, 2013);
• Ação de íons cloreto (Fedumenti, 2013)
Variáveis de
resposta:
• Taxa de absorção;
• Porosidade capilar;
• Porosidade total; Relação água/aglomerante – 0,64
• Retração.
Utilização de RCD em concretos
• Cimento: CP II-F-32
• massa específica de 3,11 g/cm³ (abril e maio)
• blaine (cm2/g) 3.850 abril e 3.720 maio;
• Aditivo superplastificante:
• MC-PowerFlow 1180;
• Pré-molhagem ARC:
• adicionado o ARC e o agregado graúdo natural
• água pré – molhagem +10% água amassamento
• proteção para evitar evaporação
• 10 minutos de descanso
• absorção água compensação
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Utilização de RCD em concretos
Ensaios: Carbonatação acelerada
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Utilização de RCD em concretos
1) 2)
9%
5%
18%
38%
Resistência à compressão - ANOVA (todos os fatores significativos)
1)
> 0% ARC e 0% CCA > 0% ARC e 0% CCA
Resistência a tração - ANOVA (todos os fatores significativos)
1) 2)
20%
10% 10% 8%
13%
26%
Taxa de absorção de água e Porosidade capilar
1) 58%
20% CCA e
ARC
2)
57%
20%
CCA
Taxa de absorção – Regressão
Modelo proposto
Onde:
TA é taxa de absorção por capilaridade (mm/h1/2);
CCA é cinza de casca de arroz (0%;10%;20%);
AAgl = relação água/aglomerante (0,42;0,53;0,64).
1) 2) p=0,093741
14%
20%
49% 50%
Penetração de Íons Cloreto – ASTM C1202
Q = b0 + b3 × CCA + b11 × A/AGL2 + b33 × CCA2 + b12 × A/AGL × ARC + b13 × A/AGL × CCA +
b23 × ARC × CCA
Onde:
Q= carga total passante pelo método ASTM C1202 (Coulombs);
CCA = teor de cinza de casca de arroz (0, 10 e 20%);
A/AGL = relação água/aglomerante (0,42; 0,53 e 0,64);
ARC = teor de agregado reciclado agregado reciclado de concreto (0, 25 e 50%).
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Fedumenti (2013)
Carbonatação Acelerada
Ec=(b1+b2*ARC+b3*CCA+b4*AAgl+b34*(CCA/AAgl)+b42*((AAgl*ARC)^2)+b423*((AAgl^2)*(A
RC^0,05)*(CCA^0,5))+b2*(1/(1-(ARC^2))))^(Tempo^b5)
0%ARC 25%ARC
50%ARC
A profundidade de carbonatação aumenta
com a substituição de ARC, e reduz com a
adição de CCA.
Profundidade de carbontação tem maior
relação entre o aumento da relação a/agl
do que as demais variáveis.
Sartori (2013)
Retração – Regressão múltipla não linear
3)
1) Maior refinamento dos poros;
2) Retas quase que paralelas;
3) Redução no volume total de poros, maior
interação entre CCA e ARC;
Retração – Regressão
1) 2)
3)
1) Curvas paralelas com a introdução de CCA;
2) Redução da retração com 20% de CCA;
3) Redução da retração com 20% de CCA;
Utilização de RCD em concretos
Conclusões:
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Utilização de RCD em concretos
• Aplicações
• Aplicações