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GATTI, B. A. CONSTRUÇÃO DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO NO BRASIL. Ed.

Librt
3°ed. Brasília, 2010.

Wemerton Martins Santos

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO
Pesquisa educacional

CAPÍTULO 1
A produção da Pesquisa em Educação no Brasil e suas Implicações.

A criação do Inep na década de 20 foi o marco referencial para mover as pesquisas em


educação no Brasil, as pesquisas em educação antes do Inep eram compreendidas pela autora
Gatti (2010) como "rarefeita/inexistente''.
No dizer Gouveia (1971, 1976), as primeiras pesquisas em educação tiveram o
enfoque predominante "psicopedagógico" no campo da Educação.
As pesquisas em educação na década de 40 e 50 são permeadas pelos métodos e
técnicas científicas, incluindo em ordem experimental.
Na década de 50 as pesquisas tiveram enfoques nas condições culturais e tendências
de desenvolvimento da sociedade brasileira, nos anos de 60 destaque-se as de estudos de
natureza econômica, como trabalhos sobre educação como investimento, demanda
profissional, formação de recursos humanos, técnicas e programas de ensino.
Os anos 70 como advindos sociais limitaram as pesquisas na crescente de temáticas,
mais aprofundamento metodológico.
No final dos anos 80 iniciou os debates com as novas teorias na educação
possibilitaram novas temáticas e diferentes abordagens.
contestação do modelo social vigente
A década de 80 foi marcada pela inspiração marxista e com crítica às limitações
metodológicas das pesquisas educacionais, mas com crescente problema.
A Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (ANPEd) foi uma
importante compartilhadora de informações de pesquisa em educação.
Teoria e método
As pesquisas em educação dos anos 90 revelaram que os determinate da áreas eram as
adesões ao "sociologismo ou economicismo [...] ou a psicologismo ou psicopedagógicos e
socioconstrutivistas''.

Dominâncias, pesquisa e ação

O contexto social da pesquisa em educação seguia o "modismo" das influências


externas dos Estados Unidos e França, justificada pela pouca tradição e estruturas pouco
delimitadas.
Onde as pesquisas foram marcadas pelas críticas ao imediatismo, os erros vinculados
às escolhas erradas das abordagens, contribuem para o empobrecimento do debate teórico.

As instituições

O cenário para as pesquisas não era o ideal, principalmente ao pensarmos em lógicas


de financiamento, estruturas e manutenção. As universidades pouco "nascem" com o instituto
de pesquisa, seu vínculo é instituído pelo ensino e profissionalização
As pesquisas em Educação tiveram seus celeiros de apoio nas universidades, embora
as instituições não fossem criadas com este intuito de vincular a pesquisa, o viés de fazer
pesquisa foi sendo inserido pela relevância social, políticas e o simbolismo.
.
Contrapontos importantes

Crítica à neutralidade dos pesquisadores no anos 80.


Acredita que a troca da pesquisa quantitativa, possibilita mudança nas perspectivas
educacionais, aumentando o universo heterogêneo de métodos e técnicas que vão desde a
análises de conteúdo com toda.

Os procedimentos na investigação

A utilização de métodos das análises quantitativas impossibilitadas de pesquisa, além


de ser insuficiente para esclarecer os problemas educacionais com clareza. As novas técnicas
ancoradas nas novas abordagens, possibilitam análises mais profundas e possibilitam a
crítica acirrada.
Nos últimos anos as pesquisas em educação romperam as técnicas quantitativas.
Crítica a utilização das abordagens quantitativas no meio educacional.
Crítica a utilização das abordagens qualitativas nas mesmas perspectivas das
abordagens quantitativas, não adianta mudar a abordagem e continuar a operar na lógica
pragmática, ressalta a necessidade de conhecimento dos "meandros" das abordagens
qualitativas
Compreende que ser pesquisa educacional não é sinônimo de fidedignidade à
investigação científica.
Crítica a falta de consumo nas pesquisa em educação, não há um mercado que
absorva as pesquisa em educação, em exemplo a mesma relação com as pesquisa
farmacêuticas.
os professores se deparam com novos problemas todos os dias, as pesquisa, as
metodologias, abordagens não estão do mesmo imediatismo que os problemas dos
professores, porque tem um tempo de descoberta, reflexão e ação, no caso a ação é um
transposição de um possibilidade de responder a prática, e talvez aquele anseio já nem exista
mais na realidade docente do professor.
Os exemplos de impacto são as críticas ao modelo social dos anos 70 e 80 que
começou a ser transacionado parcialmente nos anos 90.
A manifestação prática da ação de pesquisa é representada em relação com o espaço
de graduação/aprendizado e seu vínculo no mundo do trabalho.

CAPÍTULO 02

Questões de método nas pesquisas em educação

“Muitas vezes, pela falta de consistência, trabalha-se sobretudo no âmbito de


ideologias idiossincráticas e monolíticas, e a construção teórica própria mostra-se bastante
frágil, contraditória e/ou incipiente” (2010, p. 45). Crítica a beber de outras fontes e não ter
um método próprio.
O método experimental foi consagrado pela ciência, tornando ou vindo a ser,
sinônimo de ciência.
“Sem as experimentações, nas ciências em geral, não se saberia muita coisa. Sem
modelos matemáticos e quantificação há fenômenos que são absolutamente inescrutáveis”
(2010, p. 47). Reafirmando a necessidade do pragmático também nas pesquisas em educação.
A crítica ao dogmatismo estabelecido pela lógica experimental nas ciências humanas,
principalmente na quantificação do fenômeno social.

As posições críticas e seus problemas

As críticas às análises qualitativas por falta de rigores metodológicos, ampliando a


percepção a meras reproduções, tanto a lógica empirista como a lógica qualitativa, passam
por dissenso metodológico.
abrindo parentes, foi extremamente importante a chegadas das análises qualitativas,
mas o limites tem que ser reconhecidos, assim como os êxitos, em exemplos a crítica à
neutralidade científica, a objetividade dos sujeito e a possibilidade de outro olhar para os
dados coletados, além das diversa novas possibilidade de técnicas e instrumentos.

Instrumentos e métodos

Embora não se possa descuidar das boas características dos instrumentos de coleta de
dados a serem empregados (questionários, fechados ou abertos, escalas, entrevistas, desta ou
daquela natureza, jogos, simulações, memórias, etc.) estes são como 0 martelo para o
marceneiro, ou a pá para um pedreiro, que podem utilizá-los de diferentes maneiras para
propósitos e efeitos diferentes, em função de seus desígnios e na dependência, é claro, de suas
habilidades para utilizar-los (2010, p. 2010) A crítica a utilização dos instrumentos de forma
rasa e superficial.

Teorizações e métodos

A crítica a pseudo vincula a teoria, mas falseia a utilização dos métodos, por não ter
domínio das estruturas das pesquisas referente a teoria que se imbricam.
Existem vinculações a teorias e a fuga metodológicas das mesmas, com a utilização
mecânica das estruturas das ciências experimentais, utilizando-se das estruturas
mecanicamente e dizendo estar em outra abordagem.
Para além do pragmatismo de métodos "eles não são somente um conjunto de passos
que distam um caminho", os métodos são constituído de ideias que nasce da dialéticas entre
"de ideias, perspectivas, teóricas, com a práticas"
Existem vinculações a teorias e a fuga metodológicas das mesmas, com a utilização
mecânica das estruturas das ciências experimentais, utilizando-se das estruturas
mecanicamente e dizendo estar em outra abordagem.
A autora reclama das não sequenciais metodologias, e entra em contradição.

Problematizações e formas de agir: limitações do conhecimento

Na abordagem do tema e no enunciado dos problemas revela-se um modo


particular de entender e enfocar determinadas questões. A abordagem e o
método revelam-se nas formas de pensar e de fazer no transcorrer da própria
pesquisa e não por declarações abstratas de adesão a essa ou aquela
perspectiva (2010, p. 59) O Conceito de Abordagem.

O específico do campo de pesquisa na educação

“O método é vivo. Daí porque o pesquisador deve ter um conhecimento teórico sólido
e ter experiência no trato das questões de sua área de investigação (um conhecimento de
dentro, de imersão) (2010, p. 60)”. Justificativa para ter relações intrínsecas com os métodos.

CAPÍTULO 3

“Os três temas sobre os quais se assentaram as discussões no referido seminário no


início da década de 80 refletem esse momento: pesquisa/responsabilidade social;
pesquisa/intervenção; e pesquisa/teoria (2010, p. 70). Divisão das temáticas atribuídas ao
seminário das décadas de 80.

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