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Na célula de anodização, a peça de alumínio a anodizar é ligada ao polo positivo de uma fonte
de corrente contínua, tornando-se o ânodo. O cátodo é conectado ao polo negativo. Este
cátodo pode ser uma placa ou barra de carbono (como grafite), chumbo, níquel, aço inoxidável
ou qualquer outro condutor que não reaja com o banho de anodização. Quando o circuito é
fechado, os eletrões são retirados do metal no polo positivo (alumínio), permitindo que os iões
que se formaram reajam com a água, aumentando a camada de óxido sobre o metal. Os
eletrões retornam do banho no cátodo, onde eles reagem com os iões de hidrogênio para
formar gás hidrogénio. Existem vários processos de anodização que se distinguem entre si pelo
banho de ácido usado e por variarem algumas das condições operatórias. O processo mais
usado industrialmente para a produção do alumínio anodizado para a arquitetura é o do ácido
sulfúrico. Os banhos de ácido sulfúrico oferecem o melhor relação entre custo e rendimento
pois permitem a obtenção, sob condições simples e reprodutíveis, de camadas de óxido
transparentes muito absorventes e suficientemente duros e compactos.