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Caixas Ativas e Passivas

SKY 3000 , SKY 2200 , SKY 700 , SKY 600 e NASH 1244

SPL em Recintos Fechados


www.studior.com.br Homero Sette 09 - 08 - 2012

Quando desejamos determinar o SPL produzido por uma fonte sonora, operando ao ar livre,
utilizamos a conhecida expressão que retrata a lei dos inversos dos quadrados, ou seja, o SPL sofre um
decréscimo de 6 dB cada vez que a distância entre o ouvinte e a fonte dobra.
Em um recinto fechado a situação é mais complicada, pois além da componente direta surge outra,
criada pela reverberação no recinto, que se soma à componente direta.
Para melhor entendimento desse fenômeno utiliza-se o conceito da distância crítica, onde as
componentes direta e reverberante possuem a mesma amplitude. Abaixo da distância crítica predomina o
campo direto e cada vez menos o ouvinte é afetado pela reverberação do local; acima da distância crítica
cada vez mais o ouvinte penetra no campo reverberante, região de SPL constante e independente da distância
do ouvinte até a fonte sonora.
Na Fig. 1 temos a contribuição do campo reverberante, em função da distância da fonte, em metros
(posição do ouvinte), para diversos valores da distância crítica do ambiente, também em metros.
Quando a distância crítica é infinita a contribuição do campo reverberante é nula (linha preta cheia sobre o
eixo horizontal da Fig. 1), existindo apenas o campo direto. Esta situação corresponde ao ar livre, mas,
teoricamente também poderia ser obtida em um recinto fechado que tivesse um tratamento acústico
totalmente absorvente, ou seja, dotado de um coeficiente de absorção igual a 1.
Ainda na Fig. 1 vemos que quando a distância da fonte, e a distância critica forem iguais, o campo
reverberante contribuirá com 3 dB (linha horizontal, fina, em vermelho).

S P L d B Devido ao Campo Reverberante S P L d B Resultante dos Campos Direto e Reverberante , Para Q = 2


46 16
DC = 0,5
44 DC = 1
14
DC = 1.5
42 DC = 2
12 DC = 2,5
40 DC = 3
DC = 3.5
38 10 DC = 4
DC = 4.5
DC = 5
36 8 DC = 5.5
DC = 6
34 DC = 6.5
6 DC = 7
S P L d B da soma dos Campos Direto e Reverberante

32 DC = 7.5
DC = 8
4
DC = 8.5
S P L d B Devido ao Campo Reverberante

30
DC = 9
DC = 9.5
28 2
DC = 10
DC = inf
26
0
DC = 0,5
24
DC = 1
DC = 1.5 -2
22 DC = 2
DC = 2,5
-4
20 DC = 3
DC = 3.5
18 DC = 4 -6
DC = 4.5
DC = 5
16
DC = 5.5 -8
DC = 6
14 DC = 6.5
DC = 7 -10
12 DC = 7.5
DC = 8
10 DC = 8.5 -12
DC = 9
8 DC = 9.5
DC = 10 -14
DC = inf
6
-16
4
-18
2

0 -20
0.1 1 10 100 0.1 1 10 100
Distância da Caixa , em metros Distância da Caixa , em metros

Fig. 1 – Contribuição do Campo Reverberante. Fig. 2 – Contribuição dos Campos Reverberante + Direto.
Fig. 3.1 - Q = 1 Fig. 3.2 - Q = 2 Fig. 3.3 - Q = 4 Fig. 3.4 - Q = 8

Espaço Completo - Caixa Meio Espaço - Caixa 1 / 4 Espaço - Caixa na 1 / 8 Espaço - Caixa no
longe de planos refletores. próxima de plano refletor. interseção de dois planos. canto de três planos.

A Fig. 2 mostra a soma das contribuições dos campos direto e reverberante, para uma fonte sonora
omnidirecional, montada nas proximidades de um plano refletor, que pode ser uma parede, teto ou piso,
situação que corresponde a um fator de diretividade, Q, igual a 2, conforme a Fig. 3.2 .
A contribuição do campo direto, que depende do valor de Q, pode ser vista na reta inclinada na cor
preta cheia, que corresponde a uma distância crítica infinita, ou seja, todos os pontos do recinto ainda não
atingiram o campo reverberante e estão, portanto, dentro do campo direto.

A contribuição do campo reverberante é considerada independente do fator de diretividade, Q, usado


na montagem.

Para determinarmos o nível da pressão acústica resultante, em dB SPL, em um determinado ponto do


recinto, devemos adicionar à contribuição dos campos direto + reverberante, acima discutido, o SPL de
referência da caixa, especificado em 1 Watt / 1 metro, e o nível da potência elétrica aplicada na caixa,
expressa em dB, ou seja, SPL1W @1m   10  Log  WE  .

Exemplo:

Uma caixa modelo SKY 600 foi instalada na 30

condição de meio espaço, em ambiente fechado. 29

28
Um ouvinte situa-se a 4 metros da fonte, local 27

em que a distância crítica é igual a 2 metros. 26

A eficiência de referência da caixa vale 100 25

24
dB SPL (Tab. 1) e foram aplicados 200 Watts na 23

caixa. 22
Nível em dB da Potência Elétrica Aplicada na Caixa

Determine, na posição do ouvinte: 21

20

19
1 - A contribuição do campo direto. 18

Na Fig. 2, trace uma reta vertical passando 17

pela distância 4 metros (eixo horizontal) até 16

15
encontrar a curva inferior (preta cheia, 14

correspondente a uma distância crítica infinita, ou 13

seja, ar livre). Neste ponto trace uma reta horizontal 12

11
até encontrar, no eixo vertical, a contribuição do 10

campo direto. 9

Contribuição do campo direto: - 12 dB . 8

2 - A contribuição do campo reverberante. 5

Na Fig. 1, trace uma reta vertical passando 4

pela distância 4 metros (eixo horizontal) até


3

2
encontrar a curva azul cheia, correspondente a uma 1

distância crítica igual a 2 metros. Neste ponto trace 0


1 10 100 1000

uma reta horizontal até encontrar, no eixo vertical, a Potência Elétrica Aplicada na Caixa , em Watts

contribuição do campo reverberante. Fig. 4 - Níveis de Potência em dB e Potências em Watt.


Contribuição do campo reverberante: 7 dB .
Sensibilidade em dB Número de Pot. Máxima, W SPL Máximo
Modelo
@ 1 Watt / 1 metro Falantes p/Falante Total @ 1 m , em dB

SKY 3000 96 2 250 500 126

SKY 2200 100 2 250 500 130

SKY 700 96 1 250 250 120

SKY 600 100 1 200 200 123

NASH 1244 97 1 250 250 121


Tab. 1 – Características de sensibilidade e potência máxima de diversos modelos de caixas STUDIO R.

3 - A contribuição total dos campos direto e reverberante.

Na Fig. 2, trace uma reta vertical passando pela distância 4 metros (eixo horizontal) até encontrar a
curva azul cheia, correspondente a uma distância crítica igual a 2 metros. Neste ponto trace uma reta
horizontal até encontrar, no eixo vertical, a contribuição total dos campos direto e reverberante.
Contribuição dos campos direto e reverberante: - 5 dB .

3.1 – Comprovação.

Somando os valores obtidos nos itens 1 e 2, ou seja, respectivamente as contribuições dos campos
direto e reverberante, temos: - 12 + 7 = - 5 dB, o que confirma o valor obtido no item 3.

4 – O SPL no local do ouvinte.


Somando o valor do item 3, com a sensibilidade de referência da Tabela 1, mais o nível da potência
aplicada, em dB, obtido na Fig. 4, temos:
SPL   5  100  23  118 dB

Acústica em Ambientes Fechados

Em 1885 o então jovem professor Wallace Clement Sabine, (1868 - 1919), foi solicitado a “dar um
jeito” nos graves problemas de acústica do recém construído Museu de Artes da Universidade de Harvard,
onde lecionava física. Ao invés de seguir a prática, então em voga, de espalhar cortinas e tapetes, na
tentativa de simplesmente conseguir uma solução, partiu para uma abordagem científica desenvolvendo um
intenso trabalho de pesquisa objetiva e subjetiva em bons e maus auditórios.
Graças à sua metodologia científica e ao seu gênio como pesquisador, após mais de dois anos de
trabalho não só resolveu o problema como, através da análise da enorme quantidade de dados e gráficos
coletados pode desenvolver toda uma teoria, inteiramente nova, relacionando, em uma equação, o volume da
sala e sua área interna com o tempo de reverberação e o coeficiente de absorção médio sala, apresentada em
seu trabalho de 1898, mas só publicado em 1922.
A partir daí a Acústica Arquitetônica estava fundamentada sendo, então, possível prever o resultado
acústico de uma sala antes da sua construção. Até hoje sua equação é utilizada e, embora tenha chegado a ela
sem demonstração, foi a mesma posteriormente demonstrada, 77 anos depois, em 1975, por W. B. Joyce.

Nas justas e inspiradas palavras de Don Davis e Carolyn Davis, “Wallace Clement Sabine merece
nosso honroso respeito e reconhecimento” 1 .
A equação de Sabine

A equação de Sabine (pronuncia-se Seibinn) permite calcular o Tempo de Reverberação, RT60 , que
corresponde ao intervalo de tempo em segundos em que o nível da pressão acústica leva para cair 60 dB, a
partir do instante em que o sinal sonoro aplicado ao recinto é interrompido.
Como esse nível é dado por 20  Log 1000   20  3  60 dB , significa que a pressão acústica ficou 1000
vezes menor.
Como o nível da intensidade sonora corresponde a 10  Log 1000000   10  6  60 dB , concluímos que a
intensidade sonora ficará um milhão de vezes menor, ao fim do RT60 .
O RT60 depende da quantidade som absorvida na sala, da geometria desta, da freqüência do sinal, da
temperatura ambiente e da umidade relativa do ar.

k V 24  Ln 10  24  Ln 10  55,2620 s


RT60  onde k  ; para T  20 O  k    0,1607  0,161  
A C T  C 20 o 343,8588 m
0,161  V 0,161  V
RT60   s 
A  S

V = Volume da sala em m3 ; S = Superfície da sala em m 2

A   S = superfície equivalente de absorção, em m 2 , resultado do


produto da área total S, da sala, pelo coeficiente médio de absorção da
sala,  .
É o resultado do somatório dos produtos de cada pedaço da área total,
pelo coeficiente de absorção do material nele utilizado:

A    S  S1  1  S2   2  S3  3  ...  SN   N Fig. 5 – Energias nas Paredes.


Geralmente variam com a freqüência e o
α = Coeficiente de absorção do material a uma dada freqüência. angulo de incidência, mas normalmente
não variam com a energia incidente.
WR
  1  onde: WR = Energia Refletida ; WI = Energia incidente
WI
Atenuação Reflexão
Os valores dos coeficientes de absorção são geralmente  dB 1  dB
fornecidos em bandas de oitava, centradas em 125, 250, 500, 1000 Hz 0.01 -20.00 0.99 - 0.04
… Os valores correspondentes a diversos materiais, podem ser obtidos 0.02 -16.99 0.98 - 0.09
nos links abaixo e, no caso de serem fornecidos em uma única 0.03 -15.23 0.97 - 0.13
freqüência esta será 500 Hz: 0.04 -13.98 0.96 - 0.18
http://www.bobgolds.com/AbsorptionCoefficients.htm e 0.05 -13.01 0.95 - 0.22
http://www.bobgolds.com/Sabin.htm 0.06 -12.22 0.94 - 0.27
0.07 -11.55 0.93 - 0.32
 = Coeficiente médio de absorção da sala, a uma dada freqüência. 0.08 -10.97 0.92 - 0.36
0.09 -10.46 0.91 - 0.41
S1  1  S2   2  S3  3  ...  SN   N A
   0.10 -10.00 0.90 - 0.46
S S
0.20 -6.99 0.80 - 0.97
0.30 -5.23 0.70 - 1.55
 S S
R    m 2  = Constante da sala, que depende da 0.40 -3.98 0.60 - 2.22
1   1
 1 0.50 -3.01 0.50 - 3.01

superfície interna da mesma, S, e do seu coeficiente médio de absorção, 0.60 -2.22 0.40 - 3.98
 , a uma dada freqüência. 0.70 -1.55 0.30 - 5.23
Para   1  R   o que seria uma situação equivalente ao 0.80 -0.97 0.20 - 6.99
ar livre. 0.90 -0.46 0.10 - 10.00
C20  343,8588 Velocidade do som no ar a 20 O Celsius.
1.00 0 0 -
o
Tab. 2 - Coeficientes de aten. e refl.
A equação de Norris e Eyring

Alguns autores 3 indicam que a equação de Sabine deve ser utilizada somente no intervalo
0    0, 2 . Para a faixa 0, 2    1 recomendam a equação de Norris e Eyring, onde:

 0,161 V
0,161  V S RT 60
RT 60     1  10
 S  Log N 1   
Reverberação Típica

Na Tabela 3 vemos os tempos de reverberação, RT60 , tipicamente encontrados em alguns ambientes e


seus respectivos coeficientes de absorção médios.
Para igrejas   0,1 , o que é um valor muito baixo, por isso provocando uma reverberação elevada, o
que muito se acentua, no caso de ambientes maiores como nas catedrais.
Na Fig. 6 vemos os tempos de reverberação e os volumes associados à execução de determinados
programas musicais.

Classificação do Local
Parâmetro Muito
Muito Seco Seco Normal Reverberante
Reverberante
RT60 0, 2  RT60  0, 25 0, 4  RT 60  0,5 0,9  RT60  1,1 1,8  RT60  2, 2 2,5  RT60  4,5

Estudio Restaurante Escritório Hospital Fábrica


Local
de Teatro Biblioteca
Típico
Gravação Sala de Aula Quitinete Igreja Catedral

 0,40 0,25 0,15 0,10 0,05


 2
Tabela 3 - Tempos de reverberação encontrados em certos locais e seus coeficientes de absorção médios, em 500 Hz.

 2
Fig. 6 - Tempos de Reverberação RT60 , em segundos, a 500 Hz, em função do volume da sala V, em m3 .
Solução Gráfica

Após esta breve apresentação dos conceitos fundamentais relativos à acústica ambiental vamos
aplicar essas informações na solução gráfica de um exemplo típico, através de diversas curvas que serão
fornecidas abaixo.
Roteiro Sugerido:
1 – Entrar com as dimensões do recinto Largura, Altura e profundidade, em metros:
L , A , P : L = 8 ; A = 10 ; P = 20

2 – Calcular o Volume do recinto em metros cúbicos:


V  L  A  P : V = 8 x 10 x 20 = 1600

3 – Calcular a área da superfície interna do recinto, S, em metros quadrados:


S  2 A  L  A  P  L  P
S = 2 x (10 x 8 + 10 x 20 + 8 x 20) = 2 x (80 + 200 + 160) = 2 x 440 = 880

4 – Entrar com o coeficiente de absorção médio  da sala (adimensional) ou RT60 :


Para 0, 001    0, 02 usar o gráfico da Fig. 7 , para 0, 02    0, 2 usar o gráfico da Fig. 8 e
Para 0, 2    1 usar o gráfico da Fig. 9

4.1 – Entrar com o valor de  nos gráficos das Figs. 7 , 8 ou 9, para obter o RT60 ou ir para (4.2):
Entrando com α = 0,1 na Fig. 8 obteremos 1,61.
Multiplicando 1,61 por 1600 / 880 obteremos RT60 = 2,93 segundos.

4.2 - Entrar com o valor de RT60 , em segundos, para obter  , nos gráficos das Figs. 7 , 8 ou 9.

5 – Obtenção da constante da sala R, em metros quadrados, nos gráficos das Figs. 10, 11 ou 12:
Para 0    0, 2 usar o gráfico da Fig. 10 ; Para 0, 2    0, 75 usar o gráfico da Fig. 11 ; e
Para 0, 75    0,95 usar o gráfico da Fig. 12 . Entrando com α = 0,1 na Fig. 10 obteremos 0,111.
Multiplicando 0,111 por 880 obteremos R = 97,8 metros quadrados.

6 – Obter a Freqüência de Schroeder, em Hz, no gráfico da Fig. 13:


(Abaixo dessa freqüência dominam as ondas estacionárias no ambiente e, acima dela, o RT60 .)
Entrando com RT60 = 2,93 na Fig. 13, obteremos 86 Hz.

8 – Especificar o Fator de Diretividade Q (adimensional) da montagem, conforme as Figs. 3.1 a 3.4:


Q = 2 (meio espaço)

9 – Obter a Distância Crítica DC , em metros no gráfico da Fig. 14:


Entrando com R = 98 na Fig, 14, obteremos uma distância crítica igual a 2 m .

10 - Entrar com a distância da caixa r, em metros : r = 10 m .

11 - Verificar se a distância r está no Campo direto ou no Campo Reverberante:


Se r  DC  Campo Direto ; Se r  DC  Campo Reverberante
Como 10 > 2 , está no campo reverberante.

13 – Escolher o modelo da caixa, operando a Meio Espaço: SKY 600

14 – Calcular o SPL máximo, em dB, utilizando os gráficos das Figs. 15 a 19.


Entrando com 10 m no gráfico da Fig. 18, obteremos um SPL igual a 117,3 dB.
(Este valor foi conseguido na curvas R = 100 , pois R = 98)
Multiplicar o Valor Encontrado no Eixo Vertical pelo Volume / Área da Sala para Obter o Valor de R T60
100
98
96
94
92
90
88
86
84
R T60 / ( V / S ) = Tempo de Reverberação / ( Volume / Área da Sala )

82
80
78
76
74
72
70
68
66
64
62
60
58
56
54
52
50
48
46
44
42
40
38
36
34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007 0.008 0.009 0.01 0.011 0.012 0.013 0.014 0.015 0.016 0.017 0.018 0.019 0.02
Coeficiente Médio de Absorção da Sala  med

1 - Obter RT60 conhecendo o Volume da Sala, V, sua área interna S e o coeficiente de absorção    med .
1.1 – Entre com o valor de    med , no eixo horizontal, e levante uma reta vertical até encontrar a curva.
RT 60
1.2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o valor de .
 V / S
1.3 – Calcule o cociente (V / S) entre o volume da sala V e sua área interna S.

1.4 – Multiplique o valor de (V / S) pelo valor obtido no item 1, para conseguir o valor do RT60 .

2 - Obter o coeficiente de absorção    med , conhecendo o Volume da Sala, V, sua área interna S e RT60 .
2.1 – Calcule o cociente (V / S) entre o volume V, da sala, e sua área interna S.
2.2 – Multiplique o valor de (V / S), obtido no item 2.1, pelo valor do RT60 .
2.3 – Entre com o valor obtido em 2.2 no eixo vertical e trace uma reta horizontal até encontrar a curva.
2.4 – Trace uma reta vertical pelo ponto de interseção até encontrar o valor de    med , no eixo horizontal.
Fig. 7 – Relação entre o RT 60 e o coeficiente    med através do cociente (V / S), entre o volume da sala V e sua área S.
Multiplicar o Valor Encontrado no Eixo Vertical pelo Volume / Área da Sala para Obter o Valor de R T60
8
7.8
7.6
7.4
7.2
7
6.8
R T60 / ( V / S ) = Tempo de Reverberação / ( Volume / Área da Sala )

6.6
6.4
6.2
6
5.8
5.6
5.4
5.2
5
4.8
4.6
4.4
4.2
4
3.8
3.6
3.4
3.2
3
2.8
2.6
2.4
2.2
2
1.8
1.6
1.4
1.2
1
0.8
0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 0.11 0.12 0.13 0.14 0.15 0.16 0.17 0.18 0.19 0.2
Coeficiente Médio de Absorção da Sala  med

1 - Obter RT60 conhecendo o Volume da Sala, V, sua área interna S e o coeficiente de absorção    med .
1.1 – Entre com o valor de    med , no eixo horizontal, e levante uma reta vertical até encontrar a curva.
RT 60
1.2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o valor de .
 V / S
1.3 – Calcule o cociente (V / S) entre o volume da sala V e sua área interna S.

1.4 – Multiplique o valor de (V / S) pelo valor obtido no item 1, para conseguir o valor do RT60 .

2 - Obter o coeficiente de absorção    med , conhecendo o Volume da Sala, V, sua área interna S e RT60 .
2.1 – Calcule o cociente (V / S) entre o volume V, da sala, e sua área interna S.
2.2 – Multiplique o valor de (V / S), obtido no item 2.1, pelo valor do RT60 .
2.3 – Entre com o valor obtido em 2.2 no eixo vertical e trace uma reta horizontal até encontrar a curva.
2.4 – Trace uma reta vertical pelo ponto de interseção até encontrar o valor de    med , no eixo horizontal.
Fig. 8 – Relação entre o RT 60 e o coeficiente    med através do cociente (V / S), entre o volume da sala V e sua área S.
Multiplicar o Valor Encontrado no Eixo Vertical pelo Volume / Área da Sala para Obter o Valor de R T60
0.72
0.7
0.68
0.66
0.64
0.62
0.6
R T60 / ( V / S ) = Tempo de Reverberação / ( Volume / Área da Sala )

0.58
0.56
0.54
0.52
0.5
0.48
0.46
0.44
0.42
0.4
0.38
0.36
0.34
0.32
0.3
0.28
0.26
0.24
0.22
0.2
0.18
0.16
0.14
0.12
0.1
0.08
0.06
0.04
0.02
0
0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 0.6 0.65 0.7 0.75 0.8 0.85 0.9 0.95 1
Coeficiente Médio de Absorção da Sala  med

1 - Obter RT60 conhecendo o Volume da Sala, V, sua área interna S e o coeficiente de absorção    med .
1.1 – Entre com o valor de    med , no eixo horizontal, e levante uma reta vertical até encontrar a curva.
RT 60
1.2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o valor de .
 V / S
1.3 – Calcule o cociente (V / S) entre o volume da sala V e sua área interna S.

1.4 – Multiplique o valor de (V / S) pelo valor obtido no item 1, para conseguir o valor do RT60 .

2 - Obter o coeficiente de absorção    med , conhecendo o Volume da Sala, V, sua área interna S e RT60 .
2.1 – Calcule o cociente (V / S) entre o volume V, da sala, e sua área interna S.
2.2 – Multiplique o valor de (V / S), obtido no item 2.1, pelo valor do RT60 .
2.3 – Entre com o valor obtido em 2.2 no eixo vertical e trace uma reta horizontal até encontrar a curva.
2.4 – Trace uma reta vertical pelo ponto de interseção até encontrar o valor de    med , no eixo horizontal.
Fig. 9 – Relação entre o RT 60 e o coeficiente    med através do cociente (V / S), entre o volume da sala V e sua área S.
Multiplicar o Valor Encontrado no Eixo Vertical pela Área da Sala S , em m2 , para Obter o Valor de R
0.25

0.24

0.23

0.22

0.21

0.2

0.19

0.18
R / S = Constante da Sala / Área da Sala

0.17

0.16

0.15

0.14

0.13

0.12

0.11

0.1

0.09

0.08

0.07

0.06

0.05

0.04

0.03

0.02

0.01

0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1 0.11 0.12 0.13 0.14 0.15 0.16 0.17 0.18 0.19 0.2
Coeficiente Médio de Absorção da Sala  med

1 – Entre com o valor de    med , no eixo horizontal, e levante uma reta vertical até encontrar a curva.
2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o valor de R / S.
3 – Multiplique o valor de (R / S) pelo valor obtido no item 2, para conseguir o valor de R.

Fig. 10 – Obtenção da Constante da sala, R, em função da área da sala, S e do coeficiente médio de absorção    med .
Multiplicar o Valor Encontrado no Eixo Vertical pela Área da Sala S , em m2 , para Obter o Valor de R
5

4.8

4.6

4.4

4.2

3.8

3.6
R / S = Constante da Sala / Área da Sala

3.4

3.2

2.8

2.6

2.4

2.2

1.8

1.6

1.4

1.2

0.8

0.6

0.4

0.2

0
0.2 0.225 0.25 0.275 0.3 0.325 0.35 0.375 0.4 0.425 0.45 0.475 0.5 0.525 0.55 0.575 0.6 0.625 0.65 0.675 0.7 0.725 0.75
Coeficiente Médio de Absorção da Sala  med

1 – Entre com o valor de    med , no eixo horizontal, e levante uma reta vertical até encontrar a curva.
2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o valor de R / S.
3 – Multiplique o valor de (R / S) pelo valor obtido no item 2, para conseguir o valor de R.

Fig. 11 – Obtenção da Constante da sala, R, em função da área da sala, S e do coeficiente médio de absorção    med .
Multiplicar o Valor Encontrado no Eixo Vertical pela Área da Sala S , em m2 , para Obter o Valor de R
60

58

56

54

52

50
48

46

44

42
R / S = Constante da Sala / Área da Sala

40

38

36

34

32

30
28

26

24

22

20

18
16

14

12

10

0
0.75 0.76 0.77 0.78 0.79 0.8 0.81 0.82 0.83 0.84 0.85 0.86 0.87 0.88 0.89 0.9 0.91 0.92 0.93 0.94 0.95
Coeficiente Médio de Absorção da Sala  med

1 – Entre com o valor de    med , no eixo horizontal, e levante uma reta vertical até encontrar a curva.
2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o valor de R / S.
3 – Multiplique o valor de (R / S) pelo valor obtido no item 2, para conseguir o valor de R.

Fig. 12 – Obtenção da Constante da sala, R, em função da área da sala, S e do coeficiente médio de absorção    med .
Frequencia de Schroeder em Hz em Função do Tempo de Reverberação RT 60
Frequencia de Schroeder em Hz 1000

V = 10
V = 15
V = 20
V = 30
100
V = 40
V = 50
V = 60
V = 80
V = 100
V = 150
V = 200
V = 300
V = 400
V = 500
V = 600
V = 800
V = 1000
V = 1500
V = 2000
V = 3000
V = 4000
V = 5000
V = 6000
V = 8000
V = 10000
10
0,1 1 10
Tempo de Reverberação RT 60 em segundos

1 – Entre com o valor de RT60 , no eixo horizontal, e trace uma reta vertical até encontrar a reta inclinada
correspondente ao volume da Sala, V, em metros cúbicos.
2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o valor de FSC .
Fig. 13 – Obtenção da Freqüência de Schroeder, FSC .
Obtenção da Dis tânc ia Crític a DC , e m metros
100000
quadrados

Q = 1
Q = 2
Q = 4
Q = 8
10000
metros
em
R,
Sala
da
Constante

1000

100
1 10 100
Distância C r ít i c a DC , e m metros

1 – Entre com o valor de R, no eixo vertical, e trace uma reta horizontal até encontrar a curva do valor Q.
2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta vertical e obtenha, no eixo horizontal, o valor de DC .

Fig. 14 – Obtenção da Distância Crítica DC .


S P LdB em Função da Distância , da Constante da Sala R , em m 2 , e Q = 2
127
126
125
124
123
122
121
120
119
118
117
SKY 3000

116
115
114
-

113
R= 100
para Potência Máxima

112 R= 150
111 R= 200
110 R= 300
109 R= 400
R= 500
108
R= 600
107
R= 800
106 R= 1000
105 R= 1500
104 R= 2000
103 R= 3000
R= 4000
102
S P LdB

R= 5000
101
R= 6000
100 R= 8000
99 R= 10000
98 R= 15000
97 R= 20000
96 R= 30000
R= 40000
95
R= 50000
94
R= 60000
93 R= 80000
92 R= 100000
91 R= infinito
90
1 10 100
Distância da Caixa , em metros

1 – Entre com a distância, no eixo horizontal, e trace uma reta vertical até encontrar a curva da área S.
2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o SPL máximo em dB.

Fig. 15 – Obtenção do SPL máximo, em função da distância e da área da sala.


S P LdB em Função da Distância , da Constante da Sala R , em m 2 , e Q = 2
131
130
129
128
127
126
125
124
123
122
121
120
SKY 2200

119
118
117
116
-

115 R= 100
para Potência Máxima

114 R= 150
113 R= 200
112 R= 300
111 R= 400
110 R= 500
R= 600
109
R= 800
108
R= 1000
107
R= 1500
106
R= 2000
105
R= 3000
104
R= 4000
S P LdB

103
R= 5000
102
R= 6000
101 R= 8000
100 R= 10000
99 R= 15000
98 R= 20000
97 R= 30000
96 R= 40000
95 R= 50000
94 R= 60000
93 R= 80000
92 R= 100000
91 R= infinito
90
1 10 100
Distância da Caixa , em metros

1 – Entre com a distância, no eixo horizontal, e trace uma reta vertical até encontrar a curva da área S.
2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o SPL máximo em dB.

Fig. 16 – Obtenção do SPL máximo, em função da distância e da área da sala.


S P LdB em Função da Distância , da Constante da Sala R , em m 2 , e Q = 2
121
120
119
118
117
116
115
114
113
112
SKY 700

111
110
109
108
-

107 R= 100
para Potência Máxima

R= 150
106
R= 200
105
R= 300
104 R= 400
103 R= 500
102 R= 600
101 R= 800
R= 1000
100
R= 1500
99 R= 2000
98 R= 3000
97 R= 4000
S P LdB

96 R= 5000
R= 6000
95
R= 8000
94 R= 10000
93 R= 15000
92 R= 20000
91 R= 30000
R= 40000
90
R= 50000
89
R= 60000
88 R= 80000
87 R= 100000
86 R= infinito

85
1 10 100
Distância da Caixa , em metros

1 – Entre com a distância, no eixo horizontal, e trace uma reta vertical até encontrar a curva da área S.
2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o SPL máximo em dB.

Fig. 17 – Obtenção do SPL máximo, em função da distância e da área da sala.


S P LdB em Função da Distância , da Constante da Sala R , em m 2 , e Q = 2
124
123
122
121
120
119
118
117
116
115
SKY 600

114
113
112
111
-

110 R= 100
para Potência Máxima

R= 150
109
R= 200
108
R= 300
107 R= 400
106 R= 500
105 R= 600
104 R= 800
R= 1000
103
R= 1500
102 R= 2000
101 R= 3000
100 R= 4000
S P LdB

99 R= 5000
R= 6000
98
R= 8000
97 R= 10000
96 R= 15000
95 R= 20000
94 R= 30000
R= 40000
93
R= 50000
92
R= 60000
91 R= 80000
90 R= 100000
89 R= infinito

88
1 10 100
Distância da Caixa , em metros

1 – Entre com a distância, no eixo horizontal, e trace uma reta vertical até encontrar a curva da área S.
2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o SPL máximo em dB.

Fig. 18 – Obtenção do SPL máximo, em função da distância e da área da sala.


S P LdB em Função da Distância , da Constante da Sala R , em m 2 , e Q = 2
122
121
120
119
118
117
116
115
114
113
NASH 1244

112
111
110
109
-

108 R= 100
para Potência Máxima

R= 150
107
R= 200
106
R= 300
105 R= 400
104 R= 500
103 R= 600
102 R= 800
R= 1000
101
R= 1500
100 R= 2000
99 R= 3000
98 R= 4000
S P LdB

97 R= 5000
R= 6000
96
R= 8000
95 R= 10000
94 R= 15000
93 R= 20000
92 R= 30000
R= 40000
91
R= 50000
90
R= 60000
89 R= 80000
88 R= 100000
87 R= infinito

86
1 10 100
Distância da Caixa , em metros

1 – Entre com a distância, no eixo horizontal, e trace uma reta vertical até encontrar a curva da área S.
2 – Pelo ponto de interseção passe uma reta horizontal e obtenha, no eixo vertical, o SPL máximo em dB.

Fig. 19 – Obtenção do SPL máximo, em função da distância e da área da sala.


BIBLIOGRAFIA

[1] - Sound System Engineering, segunda edição, 1994


Don Davis e Carolyn Davis
Howard W. Sams & Co.

[2] - Acústica de Salas – Conceitos para Acústica Arquitetônica


Marcelo Portela, LVA / UFSC
Disponível em http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/391.pdf

[3] – Sound System Design Reference Manual


John Eargle - JBL Professional, 1999
Disponívl em http://www.jblpro.com/pub/manuals/pssdm_1.pdf

[4] – Calculation of the Reverberatio Time


Sontechnik – Rechner , sengpielaudio
Disponível em http://www.sengpielaudio.com/calculator-RT60.htm

[5] – Sound in Rooms


J. S. Bradley
Disponível em http://www.nrc-cnrc.gc.ca/eng/ibp/irc/bsi/85-sound-rooms.html

[6] – Propagation of Sound Indoors


The Engineering Tool Box
Disponível em http://www.engineeringtoolbox.com/sound-propagation-indoor-d_72.html

[7] – Sound Absorption


Lenard Áudio Institute
Disponívem em http://lenardaudio.com/education/04_acoustics_3.html

[8] – Room Acoustics


Disponível em http://ceenve3.civeng.calpoly.edu/cota/ENVE309/Room%20Acoustics.htm

[9] – Room Acoustics Analysis


Cedarville University
Disponível em http://people.cedarville.edu/employee/gollmers/physmath/roomanalysis/roomanalysis.htm

[10] – Air Absorption


Gergia State University – Hyper Physics
Disponível em http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/HBASE/Acoustic/revmod.html#c4

[11] – Atenuação do Som no Ar por Absorção


Homero Sette Silva, apresentado na X Convenção da AES Brasil, de 8 a 10 de maio de 2006
Disponível em www.studior.com.br e www.homerosette.com.br

[12] – Acústica de Salas


Marcelo Portela
Disponível em http://www.labcon.ufsc.br/anexosg/391.pdf

[13] - Acoustics and Psychoacoustics Applied - Part 4: Fundamentals of sound reinforcement


EE Times
Disponível em http://www.eetimes.com/design/audio-design/4199403/Acoustics-and-Psychoacoustics-
Applied--Part-4-Fundamentals-of-sound-reinforcement

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