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Centro de Gestão e Estudos Estratégicos

Ciência, Tecnologia e Inovação

Arranjos Produtivos Locais da Paraíba

Brasília
Janeiro, 2004
SUMÁRIO

1 – O Sebrae no Desenvolvimento dos APLs no Nordeste ................................................................ 1


1.1 – Objetivo .............................................................................................................................. 1
1.2 – Apoio do Sebrae aos APLs................................................................................................. 1

2 - Projetos Especiais Desenvolvidos pelo Sebrae no Âmbito dos APLs no Estado da Paraíba...... 2
2.1 - Principais APLs em que o Sebrae Atua............................................................................. 2
2.2 - Projeto Promos.................................................................................................................... 3
Estratégia 3
Metodologia 4
2.2.1 – APLs selecionados para o Projeto Promos, nos Estados 5
Confecção e artesanato em Tobias Barreto (SE) 5
Couro e calçados em Campina Grande (PB) 5
Móveis em Paragominas (PA) 5
Confecção de lingerie em Nova Friburgo (RJ) 5
2.2.1.1 – APL Couro e Calçados em Campina Grande (PB) 5
Elementos Competitivos Sustentáveis 6
Pontos fortes 6
Debilidades 6
Pontos fracos 6
Oportunidades 6
2.2.1.2- Cadeia Produtiva deCouro e Calçados de Campina Grande 7
2.3 - O Programa APRISCO criado pelo Sebrae...................................................................... 9
2.4 - Investindo em Ciência e Tecnologia................................................................................... 11
2.5 - Ações de Desenvolvimento Municipal............................................................................... 11
PROCARIRI - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Cariri 11
PROCURIMATAÚ - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do 11
Curimataú
DLIS Calçados - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Indústria de 11
Calçados da Paraíba (com apoio técnico-financeiro do Banco Interamericano de
Desenvolvimento-BID e do Promos de Milão)
Programa de Desenvolvimento Integrado da Zona da Mata Canavieira 11
DLIS - Comunidade Ativa 11
Instrumentos Operacionais do DLIS 12
2.5.1 - Pacto Novo Cariri .......................................................................................................... 12
Objetivos 12
Gestão Compartilhada 12
Parceiros do Pacto 12
Projetos de Desenvolvimento 13
Desenvolvimento da Micro e Pequena Empresa 13
Diversificação da Base Agrícola 13
Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Caprinocultura 13
Fortalecimento e Desenvolvimento do Artesanato 13
Modernização Gerencial e Fortalecimento da Administração Pública 13
Mobilização e Capacitação de Comunidades 14
Preservação e Gestão Ambiental 14
Municípios Integrantes 14
2.5.2 - Pacto de Cooperação do Curimataú............................................................................... 14
Objetivo 14
Como Funciona 14
Missão 14
Visão de Futuro 14
Grupo de Impulsão de Projetos 15
Municípios Integrantes 16
Parceiros 16
2.5.3 - Pacto de Cooperação da Zona da Mata......................................................................... 16
Missão 16
Visão de Futuro 16
Grupo de Impulsão de Projetos 17
Municípios Integrantes 17
Parceiros 18
2.5.3.1 - Projeto Sebrae Zona da Mata – Paraíba 18
Objetivos 18
Linhas de Ação 18
Diversificação das Atividades Agrícolas: 18
Aproveitamento das Oportunidades de Investimentos Urbanos (e rural não- 18
agrícola):
Modernização das atividades tradicionais 18
Reestruturação fundiária 18
Público Alvo 18
Regiões da Paraíba atendidas pelo Projeto Zona da Mata: Sul da Paraíba, Norte
da Paraíba 19
2.6 – Artesanato........................................................................................................................... 19
Municípios e Tipologia 19
Principais Organizações de Artesanato 20
2.7 – Turismo................................................................................................................................ 21
Área de Atuação 21
Ações Integradas 21
Resultados: Litoral, Cariri, Agreste, Brejo e Sertão 22
Resultados Obtidos no Âmbito Regional/Estadual 22
2.8 - Algodão Colorido –Sebrae, Embrapa,............................................................................... 23
O Processo de Melhoramento 23
Resultados Obtidos com a Pesquisa de Algodão Colorido 23
Avaliação Agrícola 23
Avaliação Industrial 23
Perspectivas do Algodão Colorido 23
Recursos Aplicados na Pesquisa 24
2.8.1 - Consórcio Naturalfashion do Algodão Colorido 24
Parceiros 24
2.9 - Projeto Arte em Mosaico.................................................................................................... 24

3 - Programas da Secretaria de Agricultura, Irrigação e Abastecimento do Governo do


Estado da Paraíba............................................................................................................ 25
3.1 - Programas em execução...................................................................................................... 25
PRONAF 25
Produção e Distribuição de Sementes e Mudas 25
Pesca em Águas Oceânicas e Interiores 25
Reestruturação da Pecuária 26
Defesa Agropecuária 26
Expansão da Agricultura Irrigada 26
Serviços de Processamento de Dados e Informática 27
Assistência Técnica às Cooperativas e Associações 27
Desenvolvimento de Comunidades 27
Desenvolvimento de Culturas Forrageiras, Frutíferas e Alternativas 27
Difusão e Transferência de Tecnologia Agropecuária 27
Suporte à Produção e Comercialização dos produtos Agropecuários 27
Resultados Alcançados (Período: janeiro a junho de 2003.) 27
1 Ações do PRONAF 27
Ações de Apoio ao Agricultor Familiar e ao Programa Fome Zero 27
Ações de Apoio À Pecuária 27
Ações de Irrigação e Drenagem 27
2 Atuação da Assessoria Técnica 27

4 - Atuação do Banco do Nordeste nas Cadeias Produtivas - Programa de Estruturação de


Cadeias Produtivas....................................................................................................................... 30
4.1 - Cadeia Produtiva de Artesanato – CrediArtesão............................................................. 30
Objetivos 31
Geral 31
Específicos 31
Premissas do Programa 31
Atuação nas Dimensões: 31
Parceiros Estratégicos 31
Gerenciamento 31
Instrumentos 32
4.2 - Cadeia Produtiva do Turismo............................................................................................ 32
Objetivos 33
Geral 33
Específicos 33
Premissas do Programa 33
PRODETUR - Visão Geral 33
Prodetur/NE I 33
Prodetur/NE II 33
Parceiros Estratégicos 33
Modelo de Gerenciamento 34
Instrumentos 34
Conselhos de Turismo Dos Pólos 34
Agenda de Compromissos 35
Site na Internet - Ampla Divulgação para a Sociedade - PRODETUR/NE 35
Formação da Rede de Multiplicadores Estaduais do Banco do Nordeste 35
Promoção de ações com vistas à atração da iniciativa privada 35
Sistema de Acompanhamento e Avaliação do PRODETUR/NE II (em desenvolvimento) 35
Algumas informações complementares da Cadeia Produtiva do Turismo 35
Cadeia Produtiva do Turismo 35
Turismo no Nordeste do Brasil 35
Textos e Informações Técnicas 35
Perfil da Demanda Turística no Nordeste 35
Estudos do BNDES 36
Consultorias em Turismo 36
Cadeias Hoteleiras em Destaque no Nordeste 36
Companhias Aéreas 36
Entidades 36
Capacitação em Turismo 37
Trabalhos e Pesquisas - Espaço do Usuário 37
Notícias e periódicos sobre turismo 37
4.2.1 - Cluster do Turismo 37
4.3 - Cadeia Produtiva de Apicultura........................................................................................ 38
Objetivos 38
Geral 38
Específicos 38
Parceiros Estratégicos 38
Modelo de Gerenciamento 38
Instrumentos 39
Banco de Dados 39
Comissão Estadual de Apicultura 39
Agenda de Compromissos 39
Gerenciamento dos processos 39
Relação de Coordenadores e Gerentes Temáticos 39
Reuniões do Farol do Desenvolvimento 39
Comissões Estaduais de Interlocução 39
Comissão Estadual da Paraíba 39
4.4 - Cadeia Produtiva da Ovinocaprinocultura....................................................................... 39
Objetivos 40
Geral 40
Específicos 40
Premissas do Programa 40
Parceiros Estratégicos 40
Modelo de Gerenciamento 40
Instrumentos 41
Banco de Dados 41
Comissão Estadual de Ovinocaprinocultura 41
Agenda de Compromissos 41
Gerenciamento dos processos 41
Relação de Coordenadores e Gerentes Temáticos 41
Reuniões do Farol do Desenvolvimento 41

4.5 - Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNDECI/ ETENE (Escritório


Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste)......................................................................... 41
Segunda Chamada 2003 – Instruções para Apresentação de Projetos ao FUNDECI 41
Objetivo 41
Temas Prioritários Sugeridos pelos Estados 41
Arranjos Produtivos Locais 42
4.5.1 - Projetos Apoiados pelo BNB no Nordeste em 2001, Edital FUNDECI/2001 42
Projetos Selecionados ETENE/FUNDECI 01/2001 42

5 - Arranjos Produtivos Locais – Projetos Contratados, Encomendados e Financiados –


FINEP/FVA a partir de 2001.................................................................................................... 43
5.1 - APLs Contrados do Estado da Paraíba............................................................................. 43
5.1.1 - APL - Sucroalcooleiro (Cachaça e Rapadura) 43
5.1.1.1 - Modernização dos Engenhos de Cana-de-açúcar (Cachaça e Rapadura) 43
5.1.2 - APL - Ovinocaprinocultura (Couro e Calçados da Paraíba) 44
5.1.2.1 - Implantação e Modernização das Unidades Produtivas de Abate,
Esfola, Conservação e Curtimento de Peles de Caprinos e Ovinos 44
5.2 - Cadeia do Conhecimento do Estado da Paraíba.............................................................. 44
5.2.1 - Universidade Federal da Paraíba – UFPB 44
Cursos em nível de Graduação oferecidos 44
Programas de Pós-Graduação Lato Sensu 45
Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu 46
Número de programas de pós-graduação, por nível, agrupado por Instituição 46
Cursos de Mestrado e Doutorado Novos – Recomendados 46
Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos na UFPB/João Pessoa 46
Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos - UFPB/AREIA 47
Atividades de Extensão UFPB - Universidade Federal da Paraíba 47
Cursos 47
Programas / Projetos 48
5.2.2 - Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 50
Graduação – Divisão institucional 50
Programas de Pós-Graduação 50
Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos da UFCG 50
Atividades de Extensão da UFCG 51
Programas / Projetos 51
5.2.3 - Atividades de Extensão - UEPB - Universidade Estadual da Paraíba 52
Cursos 52
Programas e Projetos 52
5.3 – Instituições atuantes no Estado da Paraíba...................................................................... 52

6 – Programa de Apoio Tecnológico Apropriado ao Desenvolvimento Local Sustentável – PTA


(2001-2002)................................................................................................................................ 54
6.1 – PTA na Paraíba................................................................................................................... 54
6.2 – Avaliação Geral do PTA ................................................................................................... 55
6.3 - Programa Nordeste de Desenvolvimento Regional - Programa Nordeste de Pesquisa
e Pós-Graduação - PNEPG .............................................................................................. 56
6.3.1 – Objetivo 56

7 – Pesquisas da Embrapa Algodão...................................................................................................... 56


7.1 - Algumas tecnologias desenvolvidas e colocadas à disposição da sociedade................... 57
7.2 - Principais Metas da Embrapa Algodão (2002 – 2003)..................................................... 58
7.3 – Projetos................................................................................................................................ 58
7.4 - Tecnologias Geradas........................................................................................................... 59
7.4.1 – Fisiologia 59
Fisiologia da produção dos algodoeiros herbáceo e arbóreo 59
7.4.2 – Solos 59
Manejo e conservação de solo 59
7.4.3 - Melhoramento genético 59
Melhoramento genético na cultura do algodoeiro 59
7.4.4 – Sócioeconomia 59
Avaliação sócioeconômica da pesquisa agropecuária 59
7.4.5 - Manejo e tratos culturais 59
Método mecanizado de destruição de restos culturais do algodoeiro 59
Configuração de plantio e arranjo espacial em algodoeiro herbáceo 59
Consorciação dos algodoeiros arbóreo e herbáceo com culturas alimentares 59
Manejo e tratos culturais da cultura do amendoim 59
Manejo e tratos culturais da cultura do gergelim 59
7.4.6 - Máquinas e equipamentos 60
Adaptação de uma barra pulverizadora para aplicação de herbicidas e inseticidas 60
Semeadoras manuais para gergelim 60
Descaroçador manual de amendoim 60
Desenvolvimento de um mini-flambador para o uso de médios produtores de 60
sementes de algodão
Peneira rorativa de acionamento manual para separar a bucha da mucilagem do 60
sisal.
Desenvolvimento de um protótipo de cultivador manual 60
Implemento agrícola para abertura de sulco de irrigação, semeadura e adubação 60
na lateral do camalhão
Pulverizador de defensivos agrícolas e tração animal 60
Adaptação de um cultivar a tração animal para operação de semadura. 60
7.4.7 - Controle de pragas 60
Manejo integrado de pragas do algodoeiro 60
Tecnologia de produção massal e manejo de Trichogramma spp 61
Manejo integrado de pragas do amendoim 61
Controle biológico do bicudo do algodoeiro 61
7.4.8 - Tecnologia de Irrigação 61
Sistema de produção para o algodoeiro irrigado 61
Irrigação do algodoeiro 61
7.4.9 - Recursos hídricos 61
Configuração de plantio para algodoeiro herbáceo irrigado por sulcos. 61
8 – Fundação Parque Tecnológico da Paraíba – PaqTc/PB................................................................ 61
8.1 - Programa de apoio à pesquisa em empresas (PAPPE)............................................... 62
8.1.1 - PBTech 62
8.1.2 - Núcleo SofTex 62
8.1.3 - Programa Via Design / Paraíba Design 62
8.1.4 - Projeto Inovar 63
8.2 – Incubadora Tecnológica de Campina Grande................................................................. 63
8.3 - Empresas Incubadas.......................................................................................................... 63

9 - Fontes Consultadas............................................................................................................................ 66
LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Principais APLs no Estado da Paraíba.............................................................................. 2


Tabela 02 - Prioridades das Cadeias Produtivas do Estado da Paraíba.............................................. 7
Tabela 03 - Rebanhos Mundiais de Caprinos e Ovinos – 2000 (Estimativa)....................................... 9
Tabela 04 – Rebanho de Caprinos e Ovinos – 2002 (Estimativa)......................................................... 10
Tabela 05 – Tipologias do Artesato nos Diversos Municípios da Paraíba........................................... 19
Tabela 06 - Temas Prioritários Sugeridos pelo Governo do Estado da Paraíba............................... 42
Tabela 07 - Projetos Contratados ........................................................................................................... 43
Tabela 08 – Número de programas de pós-graduação, por nível da UFPB........................................ 46
Tabela 09 – Cursos de Mestrado e Doutorado Recomendados............................................................ 46
Tabela 10 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos em João Pessoa......... 46
Tabela 11 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos em Areia................... 47
Tabela 12 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos ................................... 50
Tabela 13 - Projetos de Pesquisa em desenvolvimento.......................................................................... 58

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Etapas metodológicas dos Arranjos Produtivos Locais.................................................... 4


Figura 02 - Fluxograma da Cadeia Produtiva de Couro e Calçados................................................... 7
Figura 03 - Cadeia Produtiva de Couro e Calçados.............................................................................. 8
Figura 04 - Grade de Conhecimento do Couro e Calçados.................................................................. 8
Figura 05 - Grade de Conhecimento do Arranjo Produtivo Local Ovinocaprinocultura................. 10
Figura 06 – Pólos Turísticos do Nordeste e Norte de Minas Gerais..................................................... 35
Figura 07 - Cluster do Turismo............................................................................................................... 37
Figura 08 - Rede dos Arranjos Produtivos Locais e Programas Vinculados para a
Paraíba............................................................................................................................. 54

LISTA DE QUADROS

Quadro 01 – Desembolso do Projeto do APL Sucroalcooleiro............................................................. 43


Quadro 02 – Desembolso do Projeto do APL Ovinocaprinocultura.................................................... 44
Quadro 03 – Resumo das principais informações do PTA na Paraíba............................................... 55
Quadro 04 - Resultados dos Programas no Nordeste............................................................................ 56

GRÁFICO

Gráfico 01 Distribuição dos Recursos do PTA (%) no Brasil............................................................... 55


1 – O Sebrae no Desenvolvimento dos APLs no Nordeste
Arranjos produtivos são aglomerações de empresas localizadas em um mesmo território, que apresentam
especialização produtiva e mantêm algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem
entre si e com outros atores locais tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito,
ensino e pesquisa.
Um Arranjo Produtivo Local – APL - é caracterizado pela existência da aglomeração de um número
significativo de empresas que atuam em torno de uma atividade produtiva principal. Para isso, é preciso
considerar a dinâmica do território em que essas empresas estão inseridas, tendo em vista o número de
postos de trabalho, faturamento, mercado, potencial de crescimento, diversificação, entre outros aspectos.
Por isso, a noção de território é fundamental para a atuação em Arranjos Produtivos Locais. No entanto, a
idéia de território não se resume apenas à sua dimensão material ou concreta. Território é um campo de
forças, uma teia ou rede de relações sociais que se projetam em um determinado espaço. Nesse sentido, o
Arranjo Produtivo Local também é um território onde a dimensão constitutiva é econômica por definição,
apesar de não se restringir a ela.
Portanto, o Arranjo Produtivo Local compreende um recorte do espaço geográfico (parte de um
município, conjunto de municípios, bacias hidrográficas, vales, serras, etc.) que possua sinais de
identidade coletiva (sociais, culturais, econômicos, políticos, ambientais ou históricos).
Além disso, ele deve manter ou ter a capacidade de promover uma convergência em termos de
expectativas de desenvolvimento, estabelecer parcerias e compromissos para manter e especializar os
investimentos de cada um dos atores no próprio território, e promover ou ser passível de uma integração
econômica e social no âmbito local.
1.1 – Objetivo
O objetivo do Sebrae ao atuar em Arranjos Produtivos Locais é promover a competitividade e a
sustentabilidade dos micro e pequenos negócios, estimulando processos locais de desenvolvimento.
Ao estimular processos locais de desenvolvimento, é preciso ter em mente que qualquer ação nesse
sentido deve permitir a conexão do arranjo com os mercados, a sustentabilidade por meio de um padrão
de organização que se mantenha ao longo do tempo, a promoção de um ambiente de inclusão de micro e
pequenos negócios em um mercado com distribuição de riquezas, e a elevação do capital social por meio
da promoção e a cooperação entre os atores do território.
Além disso, é preciso observar a democratização do acesso aos bens públicos como educação e saúde, a
preservação do ambiente, a valorização do patrimônio histórico e cultural, o protagonismo local, a
integração com outros atores, a mobilização de recursos públicos e privados aportados por agentes do
próprio arranjo, e a atração de recursos públicos ou privados complementares aos aportados pelos atores
locais.
1.2 – Apoio do Sebrae aos APLs
A visão que sustenta as ações é a de que desenvolvimento não é sinônimo de crescimento econômico. O
Brasil precisa responder ao seu maior desafio, que é o de aprofundar a democracia e erradicar a pobreza,
combinando crescimento econômico com redução da desigualdade.
A manutenção da estabilidade macroeconômica é condição necessária, mas não suficiente, para que essas
transformações possam se dar. É preciso ir além, evitando reeditar modelos do passado, nos quais
desenvolvimento se reduziu ao crescimento da acumulação e concentração do capital – em detrimento do
bem-estar do conjunto da população, do equilíbrio das contas externas, do poder de compra da moeda, do
meio ambiente e da própria democracia. Não adianta, pois, investir no desenvolvimento de iniciativas
empresariais sem levar em conta outros pressupostos do desenvolvimento, tais como:
- o capital humano (os conhecimentos, habilidades e competências da população local, as
condições e a qualidade de vida);
- o capital social (os níveis de confiança, cooperação, reciprocidade, organização social e
empoderamento da população local);
- a governança (a capacidade gerencial do governo e os níveis de participação e controle social); e
- o uso sustentável do capital natural.
Empresas dinâmicas e eficientes terão mais chances de florescer sustentavelmente quando as condições
sociais, culturais, ambientais, físico-territoriais e político-institucionais forem adequadas. A atuação do
SEBRAE, portanto, só tem sentido dentro de processos de desenvolvimento integrados e compartilhados
com redes locais (empresariais, sociais e institucionais), onde essas condições sejam levadas em conta da
mesma forma que a dimensão econômica.
No marco teórico que fundamenta essa visão, verifica-se a convergência de pelo menos duas importantes
correntes do pensamento contemporâneo: “por um lado, a que enfatiza a noção de capital social como um
conjunto de recursos capazes de promover a melhor utilização dos ativos econômicos pelos indivíduos e
pelas empresas; por outro, a que privilegia a dimensão territorial do desenvolvimento e que insiste na
idéia de que a competitividade é um atributo do ambiente, antes mesmo de ser um trunfo de cada firma” .
Ao se organizarem como unidades isoladas, os pequenos negócios terminam por reproduzir a forma de
funcionamento de grandes empresas, porém sem suas principais vantagens: a capacidade de gerar
economias de escala, de investir em inovação produtiva e gerencial e contar com profissionais
qualificados. Torna-se então necessário o estabelecimento de novas formas de organização e de ação
junto aos pequenos negócios, de forma a superar as deficiências oriundas do porte e do isolamento.
A organização das empresas em arranjos constitui-se em importante fonte geradora de vantagens
competitivas duradouras, principalmente quando estas são construídas a partir do enraizamento de
capacidades produtivas e inovativas. No entanto, nem todas as aglomerações indicam esse caminho. A
experiência brasileira demonstra que a dinâmica dos arranjos não se reduz apenas à presença de um certo
número de pequenos negócios operando em certos níveis de proximidade espacial.
Assim, o SEBRAE parte do pressuposto de que há um conjunto de variáveis-chave que, uma vez
mobilizadas por redes locais de empresários e outros atores, possibilita transformar a proximidade
espacial das empresas numa melhor inserção competitiva e sustentável no mercado.
Importante ressaltar que e a orientação para o mercado será o eixo central da abordagem em Arranjos
Produtivos Locais. As potencialidades, vocações e oportunidades, as vantagens comparativas e
competitivas de cada arranjo é que orientarão a mobilização das redes locais na busca de um projeto de
desenvolvimento que resulte no aumento, sustentável, da competitividade das empresas.
O SEBRAE atuará com especial atenção nos territórios que apresentem efetivo potencial de maior
dinamismo econômico e, em particular, naqueles que tenham maior capacidade de responder aos desafios
da exportação, bem como da substituição competitiva de importações.
Como forma de promover a inclusão social pela via do empreendedorismo, o SEBRAE também atuará
naqueles territórios que apresentem baixa densidade empresarial, baixa especialização produtiva e baixo
dinamismo econômico e social. Nestes casos, o objetivo principal será o incremento do protagonismo
local, ou seja, a constituição e o fortalecimento das redes de atores locais capazes de liderar o processo de
mudanças. Trata-se, portanto, de implementar ações que busquem induzir ou promover a emergência de
atores sociais aptos a protagonizarem as mudanças políticas, econômicas e sociais que vão deflagrar um
processo de desenvolvimento endógeno e sustentável, integrado aos eixos dinâmicos da economia.

2 - Projetos Especiais Desenvolvidos pelo Sebrae no Âmbito dos APLs no Estado da Paraíba
2.1 - Principais APLs em que o Sebrae Atua
Os principais Arranjos Produtivos são: confecção, móveis, turismo, artesanato, ovinocaprino, fruticultura,
calçados, apicultura, mandioca, petróleo e gás, tecnologia da informação, gesso e mármore, psicultura,
cerâmica, cachaça, leite, orgânicos, babaçu, floricultura e fitoterápicos. Para o Estado da Paraíba os
principais arranjos estão assim distribuídos, por municípios:
Tabela 01 – Principais APLs no Estado da Paraíba

Setor Municípios ou localidades

Caprinovinocultura / caprinocultura Monteiro


Calçados e couro Campina Grande, Patos e Grande João Pessoa
Calçados e couro Patos
Calçados e couro Grande João Pessoa
Confecções / Vestuário Alcantil

2
Confecções / Vestuário Campina Grande
Confecções / Vestuário Guarabira
Confecções / Vestuário Grande João Pessoa

Fonte: Sebrae

2.2 - Projeto Promos


O Sebrae está implantando o modelo dos distritos industriais italianos em quatro municípios brasileiros: o
pólo moveleiro em Paragominas, no Pará; o distrito calçadista de Campina Grande, na Paraíba; o pólo de
moda íntima em Nova Friburgo, no Rio; e o pólo de confecções e artesanato em Tobias Barreto, em
Sergipe. Batizado de projeto Promos/Sebrae, a iniciativa visa consolidar as cadeias produtivas entre as
empresas de cada pólo, difundindo informações sobre mercados potenciais, incrementando a
produtividade mediante a capacitação de trabalhadores e a transferência de tecnologia.
As bem sucedidas experiências italianas de promoção do desenvolvimento das micro e pequenas
empresas no âmbito de distritos industriais têm sido objeto de estudo pelo Sebrae há algum tempo.
Esses distritos alavancaram o desenvolvimento italiano no pós-guerra.
Dentro do projeto de fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais adotado pelo Sebrae, o Projeto
Promos/Sebrae foi concebido para captar os elementos essenciais da experiência italiana. Trata-se de uma
contribuição para a consolidação de uma metodologia do Sebrae para atuação em APLs.
O projeto, portanto, está inserido na abordagem de APLs e tem alguns elementos específicos
determinados por sua origem, por sua estrutura de parceria com uma instituição italiana e pela
participação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O outro parceiro do projeto é a Promos
Promos (Agência de Promoção de Negócios da Câmara de Comércio de Milão). O prazo de implantação é
de três anos e o projeto vai custar US$ 5,8 milhões, sendo US$ 3,4 milhões do Sebrae, US$ 2 milhões do
BID e US$ 400 mil da Promos.
Os Arranjos Produtivos Locais são redes de empresas que operam em uma determinada área geográfica e
colaboram para conseguir maior eficiência e competitividade.
A partir da escolha dos quatro Arranjos Produtivos Locais foi estabelecido um cronograma de
trabalho que previa:
Visita aos APLs selecionados para coleta de dados.
Preparação do Informe de Projeto Preliminar.
Preparação do Informe Final.
Após a realização dessas etapas foi delineado o primeiro perfil, estruturando os seguintes pontos:
Os antecedentes e justificação do projeto.
Uma descrição e alcance que incluria os objetivos.
Componentes, e atividades detalladas necessárias.
Um pressupusto detalhado para cada componente.
A descrição dos principais elementos de execução, inclusive da estrutura necessária para executar
o programa.
Recomendações para o monitoramento e a avaliação do programa.
Além desses pontos, o projeto deveria apresentar um Marco Lógico, uma Análise Institucional, uma
Análise Básica de Mercado, com o dimensionamento da demanda e a descrição da capacidade de oferta
de cada distrito.
Previa uma descrição detalhada de seus pressupostos, a apresentação de um regulamento operativo, além
das potencialidades das áreas e formas de complementação com a experiência italiana.
Estratégia
No que tange a implementação, o projeto deverá concentrar-se em três áreas de atuação:
Fortalecimento e consolidação dos Arranjos Produtivos Locais, desenvolvida em
cooperação com a PROMOS, se baseia na contratação de consultores internacionais, com

3
larga vivência e experiência no modelo de desenvolvimento de distritos industriais da
região da Lombardia na Itália, os quais, em conjunto com consultores nacionais e a equipe
técnica do SEBRAE, promoverão estudos de viabilidade, capacitação técnica e gerencial,
estudos de mercado, desenho de novas estratégias de cooperação entre empresas,
fortalecimento das cadeias produtivas que constituem cada cluster, provimento de um
sistema de informações para melhorar o acesso ao mercado e a criação mais efetivos de
distribuição e comercialização.
Ações de desenvolvimento local têm por objetivo organizar, social e politicamente, os
espaços territoriais – aglomerado de municípios – em que se situam os Arranjos Produtivos
selecionados, para evitar que os clusters setoriais, uma vez plenamente constituídos e
consolidados, se transformem em enclaves com pouca ou quase nenhuma relação com o
desenvolvimento integral desses espaços em que se inserem.
Concepção e implantação de um sistema de monitoramento e avaliação.
Metodologia
A metodologia do projeto Promos/Sebrae foi lançada no Fórum Internacional da Pequena e Média
Empresa, em setembro de 2002, no Rio de Janeiro.
Nela são estabelecidas as nove etapas necessárias para a realização dos objetivos e dos componentes do
projeto. Cada uma dessas nove etapas possuem seis objetivos específicos para serem realizados durante o
proejto, o que resulta em um conjunto de 54 metas.
Cada Arranjo Produtivo irá trabalhar para realizá-las no âmbito do tempo previsto.Evidentemente a
metologia reconhece as peculariedades de cada arranjo, o que resulta na consciência de que essas metas
estarão sendo realizadas de forma diferenciada e em tempos variados. As nove etapas se referem
especificamente à realização dos componentes do projeto e delineam a sua especificidade de processo e
operacionalização.
O seu propósito é a realização dos objetivos do projeto. O quadro abaixo, apresentado na meteodologia do
projeto, mostra, de forma esquemática, todas as etapas, metas e resultados programados. Define também a
transformação pretendida em cada arranjo, que sai de uma situação definida conceitualmente como
Arranjo Produtivo Local e ganha, com o projeto, o status de cluster ou de distrito, de acordo com o
modelo italiano.
Figura 01 – Etapas metodológicas dos Arranjos Produtivos Locais

Fonte: Sebrae

4
2.2.1 – APLs selecionados para o Projeto Promos, nos Estados
O Projeto Promos, está sendo implantado nos seguintes APLs:
Confecção e artesanato em Tobias Barreto (SE)
Couro e calçados em Campina Grande (PB)
Móveis em Paragominas (PA)
Confecção de lingerie em Nova Friburgo (RJ)
2.2.1.1 – APL Couro e Calçados em Campina Grande (PB)
O Pólo de Couro e Calçado de Campina Grande é constituído por cerca de 615 empresas, das quais
apenas 149 são empresas formais e as demais 468 operam na informalidade.
A produção, em 2000, foi de 160 milhões de pares, concentrada em sandálias. A importância estratégica
mais significativa está no fato de que o pólo produz uma grande quantidade de sapatos tradicionais, com
potencial de ampliação dessas empresas e de sua produção, ajustada a uma demanda nacional.
No contexto mundial, a indústria brasileira ocupa posição de destaque: é a 3ª maior produtora e o 5ª maior
mercado consumidor. Sua importância nas exportações é maior, em decorrência de Hong Kong ser
efetivamente um re-exportador de calçados. Estima-se que o Brasil seja o quinto maior exportador, com
perspectivas de disputar a terceira colocação.
As exportações da indústria de calçados destacam-se na pauta de exportação brasileira. Em várias
ocasiões este produto foi líder no conjunto dos manufaturados. Contudo, a partir da edição do Plano Real,
essa participação sofreu sensível queda, notadamente em função da política cambial adotada no País,
combinada com o acirramento da concorrência imposta no mercado internacional pelos produtores
asiáticos. Após a desvalorização do real e um período de reconquista de clientes externos, a indústria
calçadista brasileira volta a ampliar sua participação na pauta de exportações.
Em que pese um desempenho favorável no úmero de pares vendidos, o valor das exportações cresceu
significativamente nos últimos 20 anos como decorrência do aumento do valor médio dos calçados
exportados, o que perdurou até 1997.
Esse posicionamento construído ao longo da década de 80 até os meados da década de 90 encontra-se
ameaçado por duas mudanças no mercado internacional: a) a China passa a oferecer calçados de maior
qualidade, concorrendo diretamente com os calçados brasileiros em seu principal mercado, os EUA; e b)
o processo de terceirização da indústria italiana, passando a se utilizar dos baixos custos de mão-de-obra
em países do leste europeu. Em conseqüência dessa concorrência, houve uma interrupção do crescimento
do valor médio do par exportado, tendo havido até uma pequena retração em 1997 e 1998.
Com a abertura de mercado e valorização do real entre 1994 e 1998, o padrão de concorrência do
mercado internacional transferiu-se, em alguma medida, para o mercado interno, que passou a receber
produtos provenientes do sudeste asiático.
Essa mudança na concorrência interna promoveu alterações na estrutura produtiva de calçados e artefatos
de couro, estando especialmente pressionada a produção de bens de qualidade inferior, que competiam
diretamente com os baixos preços dos produtos importados.
Uma característica das exportações de calçados é a histórica concentração dos embarques para os Estados
Unidos da América, secundados de longe por alguns países da Europa - Reino Unido, Alemanha e Países
Baixos - e, mais recentemente, por alguns vizinhos da América Latina, especialmente Argentina, Bolívia,
Paraguai e Chile. Essa característica torna a indústria brasileira mais vulnerável às flutuações econômicas
de uma única economia, no caso a americana. Esse problema torna-se mais evidente em um contexto de
potencial recessão americana, como a prevista para o ano de 2001.
A participação brasileira no mercado de importados dos Estados Unidos vem caindo expressivamente nos
últimos anos. Assim, de uma participação, em média, de 11% no período de 1990 a 1993, o calçado
brasileiro caiu para menos de 7% em 1997, enquanto que, no mesmo período, o mercado cresceu cerca de
50%. Nesse mesmo intervalo, os embarques da China, por exemplo, subiram de 16% para 55% do total
importado. A indústria brasileira de calçados é formada por mais de 6.000 empresas, responsáveis pelo
emprego formal de aproximadamente 200.000 pessoas, segundo dados do Ministério do Trabalho.

5
Dada a presença de microempresas, com intensiva utilização de trabalho familiar, e a terceirização de
atividades do processo produtivo, pode-se dizer que o total de empregados diretos na indústria calçadista
supera consideravelmente esse montante. A capacidade produtiva da indústria de calçado é estimada em
cerca de 600 milhões de pares calçados/ano, dos quais 70% são destinados ao mercado interno e 30% à
exportação. Vale notar que a demanda nacional é atendida quase que na totalidade pelos produtores
locais, com pequeno volume de importações, cujo pico, no período de valorização do real, atingiu US$
200 milhões.
Elementos Competitivos Sustentáveis
Para o desenvolvimento sustentável, o Pólo de Couro e Calçados já dispõe dos seguintes elementos
competitivos fundamentais ao sucesso:
Elementos básicos indispensáveis para todas as empresas:
o Custos
o Mão de obra
o Qualidade
b) Elementos diferenciales responsáveis para cultivar a fidelidade do cliente:
o Excelência e flexibilidade de processos
o Tecnologia
o Credibilidade
o Assistência técnica.
Pontos fortes
Ambiente políticoinstitucional favorável (diálogo SEBRAE – setor privado –setor público
/programa setorial com apoio APEX)
Emergente eficiência coletiva empresarial.
Sinergia com oferta de expertise Lombarda.
Geração de emprego, trabalho e renda.
Adensamento territorial produtivo (Campina Grande e Patos).
Predominância de micro e pequenas empresas.
Existência de empresa líder.
Razoável número de lideranças empresariais.
Centro Nacional de Tecnologia do Couro e do Calçado Albano Franco – CENATEC em Campina
Grande e Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Debilidades
Insatisfatória experiência dos empresários quanto à identificação de mercados potenciais em
especial internacional.
Inovação e Design.
Dependência no suprimento de ítens para os produtos finais.
Recursos próprios para capital de giro.
Dificuldade de acesso a crédito a exemplo de micro e pequenas empresas (MPE) de outros
setores.
Insuficiente número de estruturas de agregação e sinergia entre as empresas.
Fortalecimento do segmento de prestação de serviços.
Instrumentos de marketing e promoção comercial.
Pontos fracos
Produtos fabricados em outros Pólos Calçadistas no Brasil com vantagens de incentivos fiscais.
Produtos com menor qualidade importados de outros países em especial da linha esporte.
Processamento do couro e aspectos de impacto ambiental.
Barreiras (tarifárias e não tarifárias) no mercado internacional aos produtos brasileiros.
Oportunidades
Produtos atuais de boa qualidade para o mercado doméstico.
Nichos de mercado já identificados nos Estados Unidos e Europa.
Desenvolvimento de mercado com apoio do SEBRAE/PROMOS.
Programa de Desenvolvimento setorial integrado com apoio APEX.
Apoio BNDES e BNB.

6
Desenvolvimento institucional Centro Nacional de Tecnologia do Couro e do Calçado Albano
Franco – CENATEC em Campina Grande, como ponto focal para transferência de know how
italiano.
Investimentos diretos das empresas lombardas na região.
Incremento do intercâmbio comercial com a Itália.

2.2.1.2- Cadeia Produtiva deCouro e Calçados de Campina Grande


Cadeias produtivas referem-se ao conjunto de etapas pelas quais passam e vão sendo transformados e
transferidos os diversos insumos, em ciclos de produção, distribuição e comercialização de bens e
serviços. Implicam divisão de trabalho, na qual cada agente ou conjunto de agentes realiza etapas distintas
do processo produtivo. O fluxograma , Figura 02, mostra as seqüências dessas tranformções na cadeia
produtiva de couro e calçados.
Figura 02 - Fluxograma da Cadeia Produtiva de Couro e Calçados

Fonte: SEBRAE
Como foi dito anteriormente, um dos principais objetivos do Sebrae é criar condições para inserir
empresas de mico e pequeno porte em cadeias produtivas de um determinado setor. A proposta do
trabalho em cadeias produtivas é a de promover a interação entre empresas e instituições públicas e da
sociedade local e usar o poder de compra dessas instituições como indutor da competitividade. O Sebrae
prioriza as seguintes cadeias produtivas, mostradas na Tabela 02, para o estado da Paraíba:
Tabela 02 - Prioridades das Cadeias Produtivas do Estado da Paraíba
Cadeias Prioridade
Couro e calçados 1
Turismo 2
Artesanato 3
Ovinocaprinocultura 4
Têxtil e confecções 5
Eletro – eletrônica 6
Construção civil 7
Madeira e móveis 8
Fruticultura 9
Comércio varejista 10
Fonte: Sebrae

7
Duas informações vinculadas ao APL que merecem destaque são: a cadeia produtiva de couro e calçados
(Figura 03) e a grade de conhecimento,Figura 04, as quais não são específicas para a Paraíba, mas para o
arranjo.

Figura 03 - Cadeia Produtiva de Couro e Calçados

Fonte: http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/cadeia5.asp

Figura 04 - Grade de Conhecimento do Couro e Calçados

Fonte: http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/grade05.asp

8
2.3 - O Programa APRISCO criado pelo Sebrae1
Criado pelo Sebrae para desenvolver a criação de cabras, bodes e ovelhas no nordeste brasileiro, região
que concentra 69% do rebanho nacional, o Projeto Aprisco adotou uma série de iniciativas para levar
inovações tecnológicas e gerenciais às pequenas propriedades rurais.
Em pouco mais de um ano de existência, o Projeto Aprisco capacitou criadores de pequeno porte dos 9
estados nordestinos. O projeto adotou a metodologia das Redes Associativas Empreendedoras, para
incentivar a organização de associações e cooperativas de produtores de leite de cabra e carne de bode.
Nesse período, mais de um milhão de pessoas visitaram os 23 Espaços Aprisco que foram levados a
municípios dos 9 estados nordestinos. Nesses espaços, os produtores puderam conhecer novas
tecnologias, trocar experiências e fazer negócios.
Aliás, em pouco mais de um ano o volume de negócios nas feiras organizadas dentro dos Espaços Aprisco
ultrapassou os R$ 4 milhões. Neste mesmo período foram realizadas 11 rodadas de negócios, que
resultaram em negociações agendadas superiores a R$ 3,1 milhões.
Os Espaços Aprisco abrigaram ainda 245 clínicas tecnológicas com mais de 5,3 mil participantes, 60
cursos e oficinas de redes Associativas Empreendedoras com mais de 1,2 mil participantes, 60 cursos e
oficinas de Redes Associativas Empreendedoras, 6,9 mil atendimentos de balcão, 137 seminários, 45
mini-cursos, 89 missões técnicas e sete festivais gastronômicos.
Criado pelo Sebrae para desenvolver a criação de cabras, bodes e ovelhas no nordeste brasileiro, região
que concentra 69% do rebanho nacional, o Projeto Aprisco adotou uma série de iniciativas para levar
inovações tecnológicas e gerenciais às pequenas propriedades rurais.
Em pouco mais de um ano de existência, o Projeto Aprisco capacitou criadores de pequeno porte dos 9
estados nordestinos. O projeto adotou a metodologia das Redes Associativas Empreendedoras, para
incentivar a organização de associações e cooperativas de produtores de leite de cabra e carne de bode.
Nesse período, mais de um milhão de pessoas visitaram os 23 Espaços Aprisco que foram levados a
municípios dos 9 estados nordestinos. Nesses espaços, os produtores puderam conhecer novas
tecnologias, trocar experiências e fazer negócios.
O Brasil é o oitavo produtor mundial de ovinocaprinos detendo menos de 3% do rebanho mundial,
conforme quadro abaixo. A região nordeste concentra 69,4% do rebanho nacional. Já a China é o maior
produtor com mais de 30% do rebanho, seguido da Índia (19,7%) e da Austrália (12,8%), conforme
Tabela 03.
Tabela 03 - Rebanhos Mundiais de Caprinos e Ovinos – 2000 (Estimativa)
Países Milhares de Cabeças %
1º - China 280.420 30,4
2º - Índia 181.440 19,7
3º- Austrália 118.321 12,8
4º - Nova Zelândia 46.000 5,0
5º- África do Sul 35.220 3,8
6º- Turquia 31.000 3,4
7º - Reino Unido 30.600 3,3
8º- Brasil 24.062 2,6
9º- Espanha 23.600 2,5
10º- México 15.438 1,7
11º- Uruguai 14.500 1,6
12º- Argentina 14.100 1,5
Outros 107.493 11,7
TOTAL 922.194 100,0
Elaboração: SEBRAE/UDS – Fonte: ANUALPEC 2002
A Região Nordeste do Brasil concentra 8,9 mil milhões de Caprinos e 8,2 milhões de Ovinos, na sua
quase totalidade deslanados, correspondendo respectivamente a 94% e 54% dos rebanhos nacionais, o que
demonstra a vocação natural da região. O efetivo caprino encontra-se, conforme Tabela 04, em maior

1
O Programa APRISCO desenvolvido pelo Sebrae, está voltado para a região Nordeste. A título de ilustração para este
documento, considerou-se as especificidades do programa para a região.

9
escala, nos estados da Bahia (42,5%), Piauí (14,9%) e Pernambuco (14,4%). A maior concentração de
ovinos localiza-se nos estados do Rio Grande do Sul (30,8%), da Bahia (20,3%) e Ceará (11,2%), quadro
abaixo. Cerca de 50% do rebanho de caprinos e ovinos do Nordeste estão em propriedades com menos de
30 hectares.
Tabela 04 – Rebanhos de Caprinos e Ovinos – 2002 (Estimativa)
REGIÕES CAPRINOS % OVINOS % CAPRINOS %
OVINOS

BRASIL 9.469.408 100,0 15.106.833 100,0 24.576.240 100,0

NORDESTE 8.871.114 93,7 8.181.434 54,2 17.052.548 69,4


MA 337.488 3,6 163.786 1,1 501.274 2,0
PI 1.411.782 14,9 1.466.596 9,7 2.878.378 11,7
CE 801.782 8,5 1.688.224 11,2 2.490.006 10,1
RN 334.847 3,5 413.439 2,7 748.286 3,0
PB 542.070 5,7 368.326 2,4 910.396 3,7
PE 1.354.513 14,4 806.847 5,3 2.161.360 8,8
AL 50.189 0,5 102.326 0,7 152.515 0,6
SE 12.571 0,1 101.301 0,7 113.872 0,5
BA 4.025.872 42,5 3.070.590 20,3 7.096.462 28,9
Elaboração UDS/SEBRAE - Fonte: ANUALPEC 2002
http://www.aprisco.sebrae.com.br/sbaprisco.htm

Para melhor entendimento da complexidade de uma cadeia produtiva, agregando valores a cada uma das
etapas constantes, apresentamos na Figura 05, grade de conhecimento da APL Ovinocaprinocultura.

Figura 05 - Grade de Conhecimento do Arranjo Produtivo Local Ovinocaprinocultura

Fonte: http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/grade09.asp

10
2.4 - Investindo em Ciência e Tecnologia
http://www.sebraepb.com.br/investindo/ct.asp
A Paraíba conseguiu realizar, nas últimas décadas, extraordinário esforço de capacitação tecnológica,
referido tanto à instalação de sistema de ciência e tecnologia, quanto à formação de recursos humanos
qualificados. Ocupa posição destacada no Nordeste, como se depreende da participação regional da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) na
formação de recursos humanos e atividades de pesquisas em áreas estratégicas:
60% dos cursos de graduação e pós-graduação em engenharia
52% dos pesquisadores na área de engenharia de materiais e engenharia e metalúrgica
75% dos pesquisadores em tecnologia de alimentos
54% dos grupos de pesquisa em engenharia e ciência da computação
Campina Grande é sede do Centro Nacional do Algodão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(EMBRAPA). Adequação e transferência de tecnologia são objetos do Programa Paraibano de Tecnologia
Apropriada (PPTA) da Secretaria da Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia do Governo
Estadual, enquanto a Fundação Centro Industrial da Paraíba, com apoio da UFPB, gerencia o Programa
Paraibano de Design Industrial.
Além do sistema de ensino superior liderado pela UFPB, o Estado abriga avançada estrutura de
instituições voltadas para a formação de mão-de-obra de nível básico e médio, entre as quais têm
destaque: o SENAI, o Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), o Centro Nacional de
Tecnologia do Couro e Calçado Albano Franco, afora os programas especiais de treinamento da
Secretaria do Trabalho e Serviço Social.
A capacitação gerencial, tecnológica e organizativa das pequenas empresas, além de serviços de pesquisa,
planejamento de negócios e orientação ao crédito, é exercida pelo Sebrae, com estrutura operacional que
cobre todo o território paraibano.
2.5 - Ações de Desenvolvimento Municipal
http://www.sebraepb.com.br/desenvolvimento/
O Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável (DLIS) é uma nova concepção de desenvolvimento
que o Sebrae incorpora a sua estratégia de ação. Resulta da reinvenção de sua missão institucional,
efetuada recentemente. A implementação é orientada pelas seguintes diretrizes gerais, subordinadas ao
principio de equidade social e de solidariedade com as gerações futuras:
Mobilização e participação das comunidades no processo de desenvolvimento
Valorização da cultura, do talento criativo e das oportunidades locais de crescimento
Articulação local dos agentes econômicos das esferas pública e privada
Aperfeiçoamento institucional
Inovação tecnológica
Democratização do crédito
Preservação do meio ambiente
O Sebrae confere nova perspectiva ao serviço de apoio às pequenas empresas, ao participar ativamente no
processo de desenvolvimento integrado do espaço social imediato onde elas atuam (município, sub-
região, setor econômico). A partir de um ambiente, assim reestruturado, é certo que as pequenas empresas
lograrão patamares mais elevados de eficiência e maiores possibilidades de inserção competitiva no
contexto mais amplo da economia.
Em processo de gestão pactuada envolvendo governos, sociedades, empresários, empreendedores e
agentes sociais, o Sebrae mobiliza, articula e catalisa ações de desenvolvimento sustentável em 91
municípios selecionados para o nosso Estado, participando da elaboração de planos e promovendo a
implantação de diversos programas de desenvolvimento regional ou setorial, de grande significação para
o desenvolvimento econômico e social da Paraíba:
PROCARIRI - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Cariri
PROCURIMATAÚ - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Curimataú

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DLIS Calçados - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Indústria de
Calçados da Paraíba (com apoio técnico-financeiro do Banco Interamericano de
Desenvolvimento-BID e do Promos de Milão)
Programa de Desenvolvimento Integrado da Zona da Mata Canavieira
DLIS - Comunidade Ativa
Instrumentos Operacionais do DLIS
Sensibilização e mobilização da comunidade
Orientação e estruturação do processo de desenvolvimento local, integrado e sustentável
Formação de Fóruns e/ou Pactos de desenvolvimento municipal e microrregional
Capacitação de lideranças locais para o planejamento e a gestão compartilhada do
desenvolvimento
Diagnóstico participativo
Elaboração do plano de desenvolvimento local/regional
Definição e pactuação da agenda DLIS
Desenvolvimento do capital social
Educação empreendedora - desenvolvimento do capital humano

2.5.1 - Pacto Novo Cariri


É um compromisso informal formulado pela sociedade civil, iniciativa privada e poder público, para
promover o desenvolvimento sustentável da região via a formação de parcerias e a gestão compartilha de
ações e atividades.
Objetivos
Fortalecer as atividades produtivas locais geradoras de ocupação e renda.
Organizar os segmentos produtivos em estruturas associativas
Capacitar os empreendedores quanto aos conhecimentos e habilidades técnicas e gerenciais
Difundir e implantar técnicas produtivas e organização do trabalho compatível com as condições
do semi-árido e a organização dos produtores
Estudar, fortalecer e apoiar a eficiência das cadeias produtivas tradicionais e que apresentam
potencialidades e oportunidades possíveis
Modernizar a gerência dos serviços públicos municipais e fortalecer sua participação como agente
de desenvolvimento local
Realizar estudos e monitorar ações voltadas a preservação, conservação e gestão ambiental
Promover as atividades culturais, artesanais, turísticas e educacionais da região, sobretudo a
educação e cultura empreededora
Gestão Compartilhada
A Gestão Compartilhada é um modelo pelo qual cada parceiro mantêm sua identidade institucional e
programática dirigindo pessoas, esforços e recursos para fins comuns e integrados, evitando ações
isoladas, paralelismo e sobreposições.
Parceiros do Pacto
Secretaria de Planejamento (SEPLAN)
Projeto Cooperar- Desenvolvimento de comunidades. Infra-estrutura econômica e social.
Ações: Financiamento às associações para instalar mini-usinas de beneficiamento de leite.
Secretaria da Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia (SICTCT)
Programa Paraibano de Tecnologias Apropriadas (PPTA) - Projetos voltados ao sistema produtivo das
microempresas e empresas de pequeno porte.
Ações: Apoio à cadeia produtiva de couros e peles de caprinos.
Companhia de Industrialização da Paraíba (CINEP)
Projeto CAPRIOVI - Financiado pelo Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Industrial da Paraíba (FAIN).
Ações: Apoio à instalação/modernização de equipamentos industriais.
Secretaria da Agricultura, Irrigação e Abastecimento (SAIA/PB)
Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural da Paraíba (EMATER)
Assistência técnica e extensão rural para pequenos e médios produtores rurais e criadores.

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Ações: Organização das associações de produtores e transferência de tecnologia.
Empresa Paraibana de Pesquisa Agropecuária (EMEPA)
Difusão de tecnologia de produtos de origem animal e vegetal. Sistemas produtivos agropecuários.
Ações: Geração de tecnologia na Estação Experimental de Independência - caprinovinocultura;
Melhoramento genético do rebanho; Profilaxia (vacinação/vermifugação) animal.
Secretaria de Educação e Cultura (SEC)
Projeto Empreendedor na Escola - Ação da Agência Educação em parceria com o Sebrae, SEC e
Prefeituras Municipais.
Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH)
Ações: Plano das Águas; Monitoramento das bacias hidrográficas; Perfuração de poços; Cisternas
subterrâneas; Barragens.
Banco do Nordeste
Ações: Crédito; Farol do Desenvolvimento; Agenda 21.
Banco do Brasil S/A
Ações: Crédito e orientação gerencial.
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Transferência de tecnologia e capacitação
Ações: Forrageiras nativas; Tecnologia de carne.
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
Transferência de tecnologia e capacitação
Ações: Couros e tanantes; Agroindústria de leite; Camarão d`água salgada.
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA)
Organização dos assentamentos rurais.
Ações: Produção agrícola (mandalas); Criação de caprinos.
Associação dos Municípios do Cariri Paraibano (AMCAP)
Modernização gerencial e fortalecimento da administração pública.
Ações: Capacitação (convênio SEBRAE/FAMUP - Federação dos Municípios da Paraíba); Orientação
técnica; Articulações políticas e administrativas; Desenvolvimento local (mobilização e capacitação de
comunidades).
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (CNPA/EMBRAPA)
Pesquisas agronômicas e difusão de tecnologia.
Ações: Plantio do algodão colorido; Plantio de sisal consorciado com palma e algaroba; Fruticultura
(umbu, cajá e coco).
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/CTCC)
Capacitação e difusão de tecnologia de couros e calçados.
Ações: Curtume Escola (Cabaceiras), Artesa (Cabaceiras) e Coopercou (Monteiro); Plantio de angico
para reflorestamento e extração de tanino natural.
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR)/Federação da Agricultura do Estado da
Paraíba (FAEPA)
Ações: Capacitação de pequenos produtores e trabalhadores rurais.
Projeto Dom Helder
Organização de núcleos produtivos em comunidades e assentamentos rurais.
Ações: Investimentos produtivos.
SESCOOP
Ações: Capacitação de técnicos e funcionários de cooperativas sobre administração.

Projetos de Desenvolvimento

a. Desenvolvimento da Micro e Pequena Empresa


Objetivo: Apoiar a organização gerencial e a integração da cadeia produtiva.
b. Diversificação da Base Agrícola
Objetivo: Renovar a base produtiva de produtos tradicionais e introduzir novas práticas produtivas
apropriadas.
c. Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Caprinocultura
Objetivo: Estruturar empresarialmente as cadeias produtivas da carne, do leite e de peles caprinas.
d. Fortalecimento e Desenvolvimento do Artesanato
Objetivo: Organizar em estruturas associativas o artesanato da região, capacitar novas gerações de
artesãos, resgatar a memória de ofício e desenvolver a cadeia comercial.
e. Modernização Gerencial e Fortalecimento da Administração Pública
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Objetivo: Modernizar o serviço público municipal no sentido de fortalecê-lo como parceiro do
desenvolvimento local e sustentável.
f. Mobilização e Capacitação de Comunidades
Objetivo: Desenvolver o associativismo rural e urbano via mobilização e capacitação das
comunidades residentes na região.
g. Preservação e Gestão Ambiental
Objetivo: Elaborar estudos e promover a educação ambiental visando a preservação, conservação e
reestruturação do meio ambiente.

Municípios Integrantes

Alcantil Congo São João do Cariri


Amparo Coxixola São João do Tigre
Assunção Gurjão São José dos Cordeiros
Barra de Santana Livramento São Sebastião do Umbuzeiro
Barra de São Miguel Monteiro Sumé
Boa Vista Ouro Velho Taperoá
Boqueirão Parari Zabelê
Cabaceiras Prata
Camalaú Riacho de Santo Antônio
Caraúbas Santa Cecília
Caturité Santo André
Serra Branca

2.5.2 - Pacto de Cooperação do Curimataú


O Pacto propõe o exercício solidário da Cooperação. Numa sociedade marcada por profundas
desigualdades sociais, o Pacto busca eliminar distâncias e aproximar entidades e pessoas. Conciliando as
divergências, tenta criar espaços para que cidadãos, com diversas visões do mundo e com inserção
distinta na vida social, possam descobrir as possibilidades de construir o bem-estar comum.
Objetivo
Promover o desenvolvimento integrado e sustentável do Curimataú/Seridó, mediante o aproveitamento
racional das potencialidades econômicas de cada municipio da região em seu conjunto.
Como Funciona
Reuniões sistemáticas, com temas pré-determinados, onde participam todos os interessados em cooperar
para o desenvolvimento dos muicípios. Junta-se idéias e opiniões, multiplicando, assim, a capacidade de
realização de todos, além dos limites de cada um.
Missão
Promover a cooperação entre governo, empresários e sociedade civil, com o fim de alcançar o
desenvolvimento integrado e sustentável dos 30 municípios que formam a região.
O Pacto articula os agentes públicos e privados no esforço de desenvolvimento, no qual as comunidades
locais organizadas terão papel preponderante.
Visão de Futuro
A região do Curimataú possui elevado índice de desenvolvimento sustentável resultado da implementação
de uma cultura de gestão compartilhada em todo os seus municípios.
Dispõe de um centro comercial amplo e diversificado para atender com qualidade às necessidades da
população.
A cadeia produtiva é moderna, privilegiando o sistema de cooperativas para a comercialização dos
produtos locais. Existem estradas de boa qualidade para o escoamento de toda a produção. Ressalta-se o
incremento da exportação resultado do intenso intercâmbio com os centros consumidores nacionais e
internacionais. A carga tributária e os impostos foram reduzidos proporcionando uma alavancagem nos
resultados econômicos da região. Para contribuir com esse cenário, a região possui uma estratégia de
marketing agressiva visando a valorização e divulgação dos produtos regionais.

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O Parque Industrial é destaque na região, onde podemos encontrar os seguintes segmentos: mineração,
cerâmica, confecção e beneficiamento de carne, leite e derivados (ovino e caprino). É intensa a
exploração da madeira e da cultura do agave para a produção do sisal. As indústrias empregam grande
parte da mão de obra qualificada, promovendo um incremento substancial na geração de emprego e renda
do Curimataú.
O turismo é uma das grandes fontes de renda da região, principalmente, o ecoturismo. São destaques os
sítios arqueológicos, os recursos naturais para a prática de esportes radicais e o patrimônio arquitetônico.
A cultura regional é valorizada através do apoio às manifestações e produções locais.
A região apresenta vários centros artesanais, ressaltando os artesanatos de crochê, pintura, bordado e
costura.
A agropecuária é moderna, com destaque para o investimento na exportação de leite e derivados de
caprinos e ovinos para outras regiões do país e exterior, assim como, no beneficiamento do couro através
dos vários curtumes existentes na região. A cadeia produtiva está informatizada e os produtos são
comercializados através de cooperativas. A agricultura concentra-se nas seguintes culturas: banana, caju,
maracujá, manga, pinha, sisal, algodão, batatinha.
No que se refere a serviços, a população conta com matadouros equipados com biodigestores e coleta de
lixo seletiva, inclusive com indústria de reciclagem regional para atender às necessidades dos municípios.
Os serviços de transporte e segurança são de boa qualidade, com profissionais capacitados para o
atendimento. Todos os municípios possuem estrutura de serviços adaptadas aos portadores de
necessidades especiais.
Os serviços de saneamento básico atendem a comunidade da zona rural e urbana, contribuindo para a
melhoria da qualidade de vida das comunidades.
A região busca o desenvolvimento com preservação do meio ambiente, conhecendo e aplicando
adequadamente a lei. Para tanto, existe m programa de recuperação da fauna e flora com reposição das
matas nativas, frutíferas e ciliares. Dentre outras atividades, destaca-se o investimento na arborização das
sedes dos municípios. Outro aspecto fundamental é a política de revitalização e de uso racional dos
recursos hídricos, implementando em todos os municípios.
Com vistas ao aproveitamento dos recursos naturais em abundância na região foram instaladas usinas de
energia eólica e solar.
A região investe em uma educação consciente e transformadora, aberta à sociedade e buscando a parceria
como princípio de gestão. Todos os municípios possuem escola de qualidade, com infra-estrutura
adequada e uma equipe de professores qualificados e bem remunerados. Como resultado dessa política
educacional, a região apresenta somente 5% de analfabetismo, sendo considerada como referência para
todo o Estado.
No que se refere à saúde, a região concentra os seus esforços na prevenção. Há hospitais consorciados e
equipados para atendimento da população.
Grupo de Impulsão de Projetos
O Pacto de Cooperação do Curimataú/Seridó é formado pelos seguintes grupos de impulsão de projetos:
Fruticultura
Turismo
Mineração
Gestão de Recursos Hídricos
Reflorestamento
Caprinocultura
Artesanato

15
Municípios Integrantes

O Pacto de Cooperação do Curimataú/Seridó está presente em 30 (trinta) municípios, são eles:

Araruna Cubatí Pedra Lavrada


Algodão de Jandaíra Cuité Picuí
Arara Damião Pocinhos
Areial Dona Inês Puxinanã
Barra de Santa Rosa Esperança Remígio
Baraúna Frei Martinho Riachão
Bananeiras Montadas São Vicente do Seridó
Cacimba de Dentro Nova Floresta Solânea
Casserengue Nova Palmeira Soledade
Campo de Santana Olivedos Sossego

Parceiros
Associação dos Municípios do Seridó e Curimataú (AMSEC)
Banco do Brasil
Banco do Nordeste
Caixa Econômica Federal
Centro de Formação de Tecnólogos (CFT)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA)
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (EMATER)
Empresa de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA)
Empresa Paraibana de Turismo (PBTUR)
Governo do Estado
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA)
Prefeituras Municipais
Sebrae Paraíba
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR)
Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA)
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

2.5.3 - Pacto de Cooperação da Zona da Mata


Um movimento de cidadania que tem como objetivo a promoção de um Desenvolvimento Includente (que
ofereça oportunidades de melhoria da qualidade de vida para todos), Integrado (que leve em conta todos
os setores e regiões do estado) e Sustentável (que beneficie a geração atual e leve em conta as futuras
gerações).
Missão
Integrar todos os agentes da Zona da Mata para a promoção co-responsável do seu desenvolvimento
sustentável.
Visão de Futuro
A região da Zona da Mata paraibana apresenta um excelente nível de desenvolvimento sustentável nos
âmbitos social, econômico, ambiental, político e cultural, proporcionado pelo exercício da Gestão
Compartilhada entre os municípios.
A sociedade local participa efetivamente da gestão administrativa, através de conselhos atuantes.
Na região há grande respeito pelas diversas culturas étnicas (indígena e negra) e são aplicadas políticas de
preservação da história, da memória e do patrimônio histórico.
A economia é baseada em arranjos produtivos do turismo (desenvolvido de forma sustentável), das
agroindústrias (abacaxi, cana de açúcar, laticínios e carnicicultura) e do artesanato. Estes arranjos
propiciam elevado nível de geração de trabalho e renda e são baseados em inovações tecnológicas, infra-
estrutura desenvolvida e permanente qualificação profissional da mão-de-obra.

16
Na questão ambiental as matas nativas, especialmente a mata atlântica e os rios estão recuperados, o lixo
é selecionado adequadamente - sólido, orgânico e químico - as leis de proteção ambiental são respeitadas
e aplicadas, o saneamento básico e a reciclagem de água contemplam todos os municípios e a educação
para o meio ambiente é desenvolvida em todos os níveis de ensino escolar.
No meio social a região atinge altos níveis de desenvolvimento com o analfabetismo erradicado, educação
de alta qualidade, mortalidade infantil extinta, acesso de toda população à saúde pública de boa qualidade.
A violência se mantém reduzida como resultado da inclusão social e de uma polícia bem estruturada. O
acesso a moradia com infra-estrutura básica é garantido a toda população.
Grupo de Impulsão de Projetos
O Pacto de Cooperação da Zona da Mata é formado pelos seguintes grupos de impulsão de projetos:
Agropecuária
Artesanato
Turismo
Desenvolvimento Social
Infra-estrutura
Meio Ambiente
Municípios Integrantes
O Pacto de Cooperação da Zona da Mata está presente em 21 (vinte e um) municípios, são eles:

Alhandra Juripiranga Pilar


Baía da Traição Jacaraú Pitimbú
Caaporã Lucena Rio Tinto
Capim Mamamguape Marcação Santa Rita
Conde Mataraca São Miguel de Taipú
Cruz do Espírito Santo Pedras de Fogo Sapé
Itabaiana Sobrado

Parceiros
Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH)
Associação Paraibana de Ensino Renovado (ASPER)
Banco do Brasil
Banco do Nordeste
Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA)
Caixa Econômica Federal
Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL)
Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (CEFET/PB)
Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (CINEP)
Comunidade Ativa
Convetion Visitors Bureau
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Paraíba (DER/PB)
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (EMATER)
Empresa de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA)
Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (EMPASA)
Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA)
Federação das Associações de Municípios da Paraíba (FAMUP)
Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ)
Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (FUNDAC)
Fundação Nacional do Índio (FUNAI)
Fundação Nacional de Saúde (FUNASA)
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA)
Instituto de Desenvolvimento Educacional e Planejamento Ambiental (IDEA/RN)
Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (IDEME)
Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP)
Empresa Paraibana de Turismo (PBTUR)
Partido dos Trabalhadores
Personal Consultoria

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Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
Rotary Club
Sebrae Paraíba
Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH)
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR)
Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA)
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

2.5.3.1 - Projeto Sebrae Zona da Mata - Paraíba


O projeto visa apoiar, de forma compartilhada, a dinamização da economia da Zona da Mata do
Nordeste do Brasil, caracterizada pela atividade sucroalcooleira. A cana-de-açúcar é uma atividade
que demanda grande quantidade de mão-de-obra não qualificada de forma sazonal. Durante os
períodos de crise no setor há grande aumento nas taxas de desemprego, causando impacto negativo
nas condições de vida da população.
A diversificação agrícola e rural não-agrícola, complementar à cana-de-açúcar, vem surgindo em
várias localidades e contribuindo para uma economia mais sustentável. Para os pequenos produtores,
os jovens e as mulheres, as vantagens são muitas, com destaque para o incremento da renda familiar,
principalmente na entressafra. Explorar a diversificação e o potencial das atividades rurais não-
agrícolas é estratégico para esse grupo.
O projeto SEBRAE Zona da Mata visa fortalecer essas iniciativas, que já são uma tendência, e outras
com potencial reconhecido, estimulando o capital social e humano para o aproveitamento destas
oportunidades locais em escala regional. Em outras palavras, busca-se o Desenvolvimento Local
Integrado e Sustentável.
Objetivos
Realizar projetos integrados de desenvolvimento sub-regional sustentável, no âmbito do Programa de
Ação para o Desenvolvimento da Zona da Mata do Nordeste, dos quais resultem:
a execução de ações estruturadoras, nas sub-regiões selecionadas;
o estabelecimento de padrões de intervenção aplicáveis em outros sub-espaços; e
a contribuição para a melhoria da qualidade de vida das comunidades residentes nas áreas de
intervenção.
Linhas de Ação
Mudança de foco conforme as tendências:
Diversificação das Atividades Agrícolas:
Lavouras: fruticultura, tubérculos e raízes
Floricultura: plantas ornamentais e medicinais
Silvicultura: bambu, palmeiras e nim
Criatório: ovinocaprinocultura, apicultura, aqüicultura, piscicultura, carcinicultura e avicultura
Aproveitamento das Oportunidades de Investimentos Urbanos (e rural não- agrícola):
Indústria manufatureira:confecções e tecidos
Agroindústria:aguardente, açúcar mascavo, rapadura, beneficiamento de frutas
Turismo (litorâneo, ecológico, histórico e cultural) e empreendedorismo cultural
Artesanato
Comércio e serviços de apoio
Modernização das atividades tradicionais
Reestruturação fundiária
Público Alvo
Empreendedores, produtores rurais, assentados da reforma agrária, micro e pequenas empresas dos
setores da indústria, comércio, serviços e agropecuària, agentes sociais e entidades públicas e privadas
envolvidas com o projeto.

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Regiões da Paraíba atendidas pelo Projeto Zona da Mata
Sul da Paraíba: Pitimbu, Caapora, Pedras de Fogo, Santa Rita, Cruz do Espírito Santo, Alhandra,
Itabaiana, Juripiranga.
Norte da Paraíba: Mataraca, Mamanguape, Rio Tinto, Baía da Traição, Lucena, Marcação, Jacaraú

2.6 - Artesanato
http://www.sebraepb.com.br/desenvolvimento/artesanato/
O Programa de Artesanato, visa desenvolver os produtos artesanais preservando a tradição e a cultura, e
desta forma contribuir para a geração de ocupação produtiva e renda da comunidade. O trabalho de
resgate no fazer artesanal é um dos objetivos do programa, identificar o mestre artesão e conduzi-lo a
fazer o repasse da sua habilidade a outras pessoas interessadas em aprender e desenvolver o ofício.
Com a globalização, se faz necessário que este fazer artesanal adquira um valor agregado ao produto,
oficinas de design estão incluídas no processo de desenvolvimento do Programa, como também a forma
associatista de trabalho em grupo, para que a comunidade capacitada com a nova ocupação tenha uma
produção em quantidade para poder oferecer ao mercado produtos com qualidade.
Levar os artesãos com os seus produtos para participar de feiras e eventos, faz parte da comercialização,
onde o artesão tem a oportunidade de manter o contato diretamente com o seu cliente lojas e varejo,
analisar aspectos utilitário, qualidade e viabilidade na comercialização.
Municípios e Tipologia
O Programa vem atuando nos seguintes municípioscom suas respectivas tipologias de artesanato:
Tabela 05 – Tipologias do Artesato nos Diversos Municípios da Paraíba
Município Tipologia
Alagoa Nova Bordado cheio
Alcantil Bordado
Arara Artigos em papel reciclado
Areia Renda (Tricô Artístico)
Bananeiras Tecelagem, artigos em folha de bananeira
Barra de Santa Rosa Trançado (Sisal)
Boqueirão Tecelagem (Redes, Mantas, Tapetes)
Cabaceiras Couro (Artigos em Couro)
Caiçara Renda (Renda de Bilro)
Camalaú Renda Renascença
Campina Grande Brinquedos, Couro, Tecelagem, etc.
Campo de Santana Renda (Crochê)
Catolé do Rocha Pintura (Batique)
Damião Bijuterias em osso
Esperança Bonecas de Pano
Gurinhem Tecelagem e Crochê
Gurjão Bordado
Ingá Renda Labirinto
Itabaiana Brinquedo Popular (Carro de Madeira)
João Pessoa Tecelagem, Pintura, Brinquedos
Juripiranga Trançado (Palha de Carnaúba)
Lagoa Seca Decoração (Figuras em Estopa)
Livramento Esculturas
Mataraca Trançado (Fibras de Coqueiro)
Monteiro Renda (Renda Renascença)
Picuí Renda (Crochê)
Pitimbu Trançado (Fibra de Coqueiro)
Pocinhos Renda (Crochê)
Riacho de Santo Antônio Bordado
Salgado de São Félix Bordado Filet
São João do Cariri Bordado
São Miguel de Taipu Trançado (Cipó Canela)
Serra Branca Madeira/Cerâmica
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Soledade Madeira
Sousa Cerâmica (Argila)
Taperoá Madeira
Zabelê Renda (Renda Renascença)

Principais Organizações de Artesanato


Cooperativa dos Curtidores e Artesãos em Couro (ARTEZA)
Produtos: Artigos em couro de bode
Associação dos Trabalhadores da Casa do Artesão Paraibano (ASTART)
Produtos: Diversos
Federação das Associações e Coop. de Artesanato da Paraíba (FASART)
Produtos: Diversos
Associação das Artesãs Rurais de Chã dos Pereiras
Produtos: Renda Labirinto
Associação das Produtoras de Arte de Zabelê (APAZ)
Produtos: Renda Renascença (artigos para mesa)
Associação de Resistência das Rendeiras de Cacimbinha S. João do Tigre (ASSOARTI)
Produtos: Renda Renascença
Associação do Mercado de Artesanato (AMA)
Produtos: Diversos
Associação dos Artesãos de Camalaú (ASCAMP)
Produtos: Renda Renascença
Associação dos Artesãos de Lagoa do Rancho
Produtos: Caminhões de madeira
Associação dos Produtores Rurais de Cuiuiu
Produtos: Peças com sisal - tapetes/caixas/festão
Associação dos Tecelões e Pequenos Produtores Rurais
Produtos: Tecelagem
Associação das Bordadeiras de Alagoa Nova (ABAN)
Produtos: Bordados cheios (artigos para mesa)
Associação das Fileteiras de Salgado de São Félix
Produtos: Bordados Filet (mesa e vestuário)
Associação dos Artesãos de Pitimbu
Produtos: Frutas e Flores tropicais em fibra do coqueiro
Casa da Boneca Esperança
Produtos: Bonecas de pano
Cooperativa Artesanal Mista de Catolé do Rocha
Produtos: Batik
Cooperativa Artesanal Mista de Juripiranga
Produtos: Artigos em palha de carnaúba
Grupo de Produção de Mataraca
Produtos: Artigos com fibra de coqueiro
Grupo de Produção de Escultura/Madeira
Produtos: Figuras regionais e santos em madeira
Grupo de Produção de Cerâmica/Madeira
Produtos: Cerâmica - Jardins do Cariri/colheres de pau
Grupo de Produção de Figuras em Estopa
Produtos: Bonecas em estopa
Grupo de Produção de Rendas de Bilro
Produtos: Renda de bilro
Grupo de Produção - Arte Design
Produtos: Flores em papel reciclado do bagaço da cana-de-açúcar
Grupo de Produção T & M Studio
Produtos: Luminárias em resinas de papel
Grupo Familiar de Produção em Brinquedos Populares
Produtos: Caminhões, pião, bate-asa, io-io
Grupo Familiar Salete
Produtos: Santos em madeira, figuras e quadros decorativos de fachada de casas do interior
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Oficina de Artesanato - UFPB
Produtos: Bordado à mão, tecelagem
Oficina de Artesanato - UFPB
Produtos: Bordado à mão, pintura em tecelagem, croché, tricô
Oficina de Artesanato - UFPB
Produtos: Crochê, tecelagem

2.7 - Turismo
http://www.sebraepb.com.br/desenvolvimento/turismo/
O Programa de Desenvolvimento do Turismo tem suas ações direcionadas para uma atuação sistêmica
voltada para organização e a estruturação de processos que promovam de forma integrada e sustentável o
desenvolvimento setorial, local e microrregional, gerando um ambiente favorável ao florescimento de
uma economia competitiva, da elevação do capital social e humano e na implantação do modelo de gestão
compartilhada.
Assim, o Programa visa estruturar o setor e a localidade, mobilizando, sensibilizando, articulando e
integrando, sociedade, governos, empresários, identificando as vocações, oportunidades e vantagens
competitivas dentro da visão do mercado buscando a inserção da Paraíba como produto turístico
diferenciado aos principais roteiros nacionais e internacionais.
A diversidade de atrativos e de potencialidades indicaram como objeto de intervenção 31 municípios que
integram as macrorregiões turísticas assim denominadas: Cariri, Brejo, Litoral, João Pessoa/Campina
Grande, Agreste e Sertão proporcionando um trabalho de estruturação de roteiros turísticos temáticos
segmentados da Paraíba abaixo nomeados:
Roteiro do turismo científico - arqueológico e paleontológico
Roteiro do turismo cultural
Roteiro do ecoturismo
Roteiro do turismo de sol e praia
Roteiro do turismo rural
Roteiro do turismo religioso
Roteiro do turismo de esporte e aventura
Roteiro de negócios e eventos
Área de Atuação
O programa Sebrae de turismo na Paraíba atua nas seguintes regiões:
Litoral: Mataraca, Marcação, Baía da Traição, Rio Tinto, Mamanguape, Lucena, Cabedelo,
Bayeux, Santa Rita, Conde, Pitimbu, João Pessoa.
Cariri: Monteiro, Prata, Sumé, Serra Branca, Cabaceiras, São José dos Cordeiros, Camalaú,
Alcantil, Boqueirão, Taperoá, São João do Cariri, Gurjão, São José do Tigre e Santo André.
Agreste; Campina Grande, Pilar, Ingá, Itabaiana e Gurinhém.
Brejo: Araruna, Bananeiras, Guarabira, Areia.
Sertão: Patos, Pombal, Sousa, Coremas, Santa Luzia.
As regiões foram definidas após um trabalho técnico focado em mercados e produtos turísticos elaborado
pela ARC Arquitetura e Urbanismo.
Ações Integradas
As ações do Projeto Sebrae de Turismo - PROTUR II visam fortalecer as demandas originadas nos
processos de desenvolvimento local integrado e sustentável, no qual o turismo seja uma das bases do
desenvolvimento. Dentre as ações destacam-se:
Cursos, palestras, seminários e encontros
Ações de conscientização e sensibilização
Missão técnica/famtour
Consultoria empresarial para fomento de negócios turísticos
Consultoria empresarial para a melhoria do cardápio regional
Desenvolvimento local em aldeia indígena
Turismo na escola para os professores da rede de ensino, cujo resultado é a elaboração de uma
metodologia para aplicar em sala de aula com os alunos
21
Fortalecimento das entidades de classe do turismo
Implantação dos roteiros turísticos temáticos e segmentados da Paraíba
Articulação com as demais entidades para o desenvolvimento das ações
Resultados
Trabalhando de forma articulada, integrada e compartilhada o Sebrae, e demais parceiros internos e
externos têm apresentado resultados expressivos para o desenvolvimento do turismo na Paraíba.
Partindo do princípio de divisão regional, destacamos os seguintes resultados:
Litoral
Programa D'olho na Qualidade para os barraqueiros (Cabedelo)
Apoio à implantação de hotel fazenda (Sítio Camaratuba - Mamanguape)
Reestruturação do mercado público de Mangabeira (João Pessoa)
Projeto do Centro de Cultura Potiguara a ser construído pela CINEP/PB (Baía da Traição)
Projeto da Taba de Convivência da Aldeia de Camurupim a ser construída pela CINEP/PB
(Marcação)
Cariri
Apoio a revitalização da Praça Coronel José Pessoa (Cabaceiras)
Criação do Pórtico da Serra da Matarina (Prata)
Criação do Museu de Monteiro
Criação do Museu do Bode (Cabaceiras)
Apoio na implantação da "Pousada Prata da Casa" (Prata)
Apoio na implantação da "Pousada Xique-Xique" (Alcantil)
Definição da trilha ecológica Pedra do Altar (Alcantil)
História de Alcantil em Cordel
Apoio à implantação de hotel fazenda (Prata e Serra Branca)
Festa do Bode na Rua (Gurjão)
Festa do Bode Rei (Cabaceiras)
Projeto de pousada rural (Monteiro)
1ª Semana de Cultura do Cariri Paraibano (Monteiro)
Agreste
Preservação e resgate das fachadas históricas (Ingá/Pilar)
I Mostra Cultural de Ingá
Mobilização ecológica e conscientização para a limpeza urbana (Ingá)
Estudo de viabilidade de implantação do Centro de Comercialização (Gurinhém)
Brejo
Projeto de sinalização dos engenhos de Areia
Associação dos Condutores de Turismo de Areia
Sertão
Apoio à implantação de dois hotéis fazenda na região do Pico de Jabre "Ponto culminante da
Paraíba" (Maturéia)
Resultados Obtidos no Âmbito Regional/Estadual
Fortalecimento do calendário de eventos e elaboração dos roteiros turísticos dos municípios
Fomento aos negócios turísticos do Cariri (Alcantil, Taperoá, Prata, Cabaceiras, Gurjão, Santo
André, São João do Cariri, Serra Branca)
Apoio à implantação dos Convention Bureau (João Pessoa e Campina Grande)
Planejamento estratégico para empreendimentos turísticos do Cariri
Encontro de Agentes de Ecoturismo da Paraíba (João Pessoa)
Apóio à criação da Associação de Ecoturismo e Esporte de Aventura da Paraíba (João Pessoa)
Encontro de Negócios e Turismo do Cariri Paraibano para agentes de viagens da PB, RN, CE, Al
e PE
Fortalecimento das ações de marketing para associações de classe do turismo
Conscientização Turística e atendimento para taxistas, artesãos, guarda municipal e agentes de
trânsito
22
2.8 - Algodão Colorido –Sebrae, Embrapa,
O algodão colorido já era utilizado pelos incas há 4.500 A.C., bem como por outros povos antigos das
Américas, África e Austrália. A maioria das espécies primitivas de algodão possui fibras coloridas,
principalmente na tonalidade marrom. No Brasil, foram coletadas plantas de algodoeiros asselvajados, nas
tonalidades creme e marrom, em misturas com algodoeiros brancos cultivados, das espécies G. barbadense
L. e G. hirsutum L. raça marie galante Hutch, conhecidos como algodões arbóreos. Estes algodões coloridos,
sempre foram considerados como misturas indesejáveis pelos industriais, tendo uso apenas artesanal ou
ornamental, principalmente nos Estados da Bahia e Minas Gerais. Estes algodoeiros foram preservados em
bancos de germoplasma da Embrapa Algodão, em Patos-PB, desde 1984. A partir de 1989, foi iniciado o
trabalho de melhoramento genético, após uma visita de empresários têxteis japoneses, que demonstraram
interesse em adquirir este tipo de fibra.
O Processo de Melhoramento
Inicialmente foi efetuada uma avaliação da produtividade e das características de fibras dos 11 acessos de
algodão arbóreo colorido existentes no Banco de Germoplasma. Constatou-se que o comprimento de fibras
dos acessos coloridos variou de 25,9 a 31,6 mm, a resistência era muito fraca, com 60% dos materiais
variando de 19,5 a 21,7 gf/tex, o que impossibilitaria sua industrialização em fiações modernas, que exigem
algodões de alta resistência. As fibras eram também excessivamente finas e de baixa uniformidade. A
produtividade, à nível de campo variou de 294 a 1.246 kg/ha.
Foi colocado como objetivo do programa de melhoramento elevar a resistência das fibras, finura,
comprimento e uniformidade bem como estabilizar a coloração das fibras nas tonalidades creme e marrom e
elevar a produtividade em nível de campo. Utilizou-se inicialmente o método de seleção individual com teste
de progênies, e posteriormente o método de hibridação seguido de seleção genealógica, para obtenção de
variações nas tonalidades de cores. A partir de 1996 foram incluídas nas pesquisas algodões de coloração
verde e procuradas novas combinações de cores, através de cruzamentos dos algodões marrom, creme e
verde. Nos últimos três anos foram estudadas 217 progênies, 35 novas linhagens e 22 linhagens avançadas de
algodão colorido, nos municípios de Patos e Monteiro-PB e Touros-RN.
Resultados Obtidos com a Pesquisa de Algodão Colorido
Avaliação Agrícola
Com o processo de melhoramento contínuo as linhagens avaliadas em 1997 apresentaram produtividade em
torno de 1.500 kg/ha, resistência de fibras na faixa de 23 a 25 gf/tex, finura fina (I.M.) de 3,4 , comprimento
de fibra (S.L. 2,5%) de 29,5mm e uniformidade de 48,0%. A produtividade média, em nível de campo,
supera as cultivares de algodoeiro mocó precoce em mais de 50%. Por outro lado, com estas características
de fibras, os algodões coloridos melhorados, podem ser processados por indústrias têxteis modernas. Nas
avaliações de fios de algodão colorido de títulos 16Ne e 20Ne, obteve-se resistência do fio de 13,5 e 12,3
gf/tex, respectivamente; alongamento de 6,9; e 56 pontos finos/km e 112 pontos grossos/km; índices que
confirmam a boa qualidade do fio.
Avaliação Industrial
Com as fibras coloridas obtidas em 1997 foram produzidos fios de título 20Ne e confeccionado tecido de
malha e 50 camisetas para avaliação da qualidade do tecido produzido a partir do algodão colorido
nordestino. A malha e os testes industriais foram processados no CERTTEX/SENAI em Paulista-PE. Foram
efetuados ensaios de solidez de cor; estabilidade dimensional da malha (encolhimento) e resistência do
tecido ao Pilling. Os resultados obtidos comprovaram que a malha colorida apresentou boa solidez de cor nos
níveis de cloro de 0,01% e 0,1% com grau 4, boa solidez de cor a fricção com graus 4 a 5; boa solidez de cor
ao suor (grau 4-5), boa solidez da cor a lavagem grau 3-4 e alta resistência do tecido ao Pilling (grau 5).
Foi realizado também, um consórcio de empresas que desenvolveram uma coleção de roupas utilizando o
algodão colorido. Clique em Natural Fashion e conheça os produtos em algodão colorido natural.
Perspectivas do Algodão Colorido
A pesquisa encontra-se na fase de escolha de uma das linhagens, para aumento de sementes e lançamento de
uma cultivar de fibras coloridas, o que deverá ocorrer em um a dois anos. Estas sementes foram aumentadas
em áreas irrigadas no município de Touros e Ipanguaçú-RN com colheita em novembro de 1998. Dentre as
nove linhagens coloridas que estão sendo colhidas, será escolhida uma de coloração marrom ou creme, para
plantio no Campo Experimental de Patos-PB, visando sua apresentação aos produtores em junho, e

23
conclusão dos testes industriais até final de 1999. Posteriormente, no ano 2000 será disponibilizada aos
produtores, sementes de uma cultivar de algodoeiro anual de fibra verde, derivada da cultivar CNPA 7H.
A região indicada para o plantio do algodão arbóreo colorido, inicialmente será aquela zoneada para o
cultivo do algodoeiro arbóreo no Nordeste, podendo no futuro a produção deste algodoeiro se expandir para
outras regiões.
O mercado para o algodão colorido ainda é restrito, sendo o produto consumido por pessoas alérgicas a
corantes sintéticos, grupos ambientalistas e ONG’s que desenvolvem trabalhos com agricultura orgânica. Os
preços obtidos com o algodão colorido no mercado internacional variam de US$ 3,79 a US$ 5,00 / kg de
fibra verde e de US$ 1,84 a US$ 3,35/kg de fibra marrom, o que propicia alta margem de lucro aos
produtores, quando comparado com o algodão de fibra branca, que alcança preços médios de US$ 1,65/kg de
fibra.
Recursos Aplicados na Pesquisa
No período de desenvolvimento desta pesquisa foram aplicados aproximadamente R$ 60.000,00 oriundos do
CNPq e R$ 100.000,00 da Embrapa, num montante total de R$ 160.000,00
http://www.cnpa.embrapa.br/algodao/colorido.html

2.8.1 - Consórcio Naturalfashion do Algodão Colorido


www.naturalfashion.com.br
O consórcio Naturalfashion, cuja razão social é Associação de Promoção à Exportação de produtos têxteis
e afins da região de Campina Grande, é formado por 10 empresas de confecção, tecelagem e artefatos de
micro e pequeno porte.
Foi pensando na concorrência acirrada no mercado externo, que os líderes do consórcio buscaram algo
que pudesse servir como diferencial competitivo para o grupo de empresas que até então só tinha uma
atuação local ou regional. Encontraram-no no centro de pesquisa do algodão da EMBRAPA, localizado
exatamente em Campina Grande, PB, que estava, após mais de 14 anos de pesquisa, nos momentos finais
do desenvolvimento uma espécie de algodão que já nasce colorido. Para este tipo de produtos existe um
nicho de mercado a nível internacional muito interessante, desde que seja trabalhado corretamente. Isto
significa que este algodão precisa ser plantado de forma orgânica, ou seja, sem agrotóxicos, para alcançar
seu verdadeiro potencial de mercado.
Uma das principais preocupações do consórcio também é o de não comercializar a matéria prima, e sim,
beneficiá-la no local e transformá-la em produto final, gerando, desta foram, riqueza na região, ao invés
de exportá-la, quebrando assim o ciclo vicioso de pobreza e subdesenvolvimento. A melhor remuneração
do pequeno agricultor através de culturas diferenciadas faz parte da nossa visão de negócio.
Além da preocupação com a qualidade da matéria prima, o consórcio ainda busca agregar outros materiais
e valores culturais típicos da região, já que os toques étnicos são muito valorizados no exterior.
As coleções do Naturalfashion já foram apresentadas em várias ocasiões onde chamaram a atenção até de
convidados do centro de design de moda de Milão. Para a EMBRAPA, em cujos eventos os produtos do
consórcio tem sido um destaque e motivo de orgulho para os pesquisadores que podem ver um esforço
seu se transformar em um produto final que contribui para a geração de riqueza do país.
Parceiros
Governo do Estado da Paraíba
Embrapa
APEX
FIEP, SESI, SENAI, IEL
SEBRAE – PB
HOTEL FAZENDA SÃO MATEUS
2.9 - Projeto Arte em Mosaico
http://www.sebraepb.com.br/mosaico/index.htm
O Projeto Mosaico tem como objetivo capacitar, ocupar e integrar adolescentes no mundo das artes e na
sociedade.

24
A proposta não é apenas formar jovens artistas, mas fazer com que cada adolescente seja inserido na
sociedade de forma positiva.
Os alunos passam por um processo educativo sobre a história milenar do mosaico, sobre as técnicas e
ferramentas utilizadas e por último as formas de composição dos trabalhos.
O desejo de criar o belo do que parecia inútil, inacessível, impossível desperta nesses adolescentes uma
expectativa de vida melhor.
Os alunos freqüentam a rede pública de ensino.
Através da arte o projeto visa capacitar, ocupando os jovens em execução de painéis, restaurando praças,
escolas, empresas, residências particulares etc. ou mesmo desenvolvendo suas atividades na sede do
projeto.
A arte é uma linguagem manifestada desde os primeiros momentos da história do homem e estruturada
em cada época e cultura de maneira singular.
O Projeto Mosaico, contribuirá para maior conhecimento dos jovens. Por essa razão, a finalidade do nosso
projeto também é uma geração de profissionais na arte milenar do mosaico, que integrarão uma sociedade
de forma positiva, proporcionando uma relação do ser humano no mundo e para o mundo, contribuindo
na formação de indivíduos criativos que, terão seu papel numa sociedade.
A arte em mosaico, remota à antiguidade. A composição de desenhos e formas com a utilização de sacos
de cerâmica, além da arte, traz a maestria e habilidade de cada artista.
Artisticamente, cada pedrinha colada terá um pequeno lugar dentro de um espaço único onde, ao final do
trabalho, todas as pedrinhas terão um só sentido, harmonia singular do desenho proposto.
Metaforicamente, em relação à vida, as pedrinhas são simbolizadas por cada pensamento, cada ação.
Sendo assim, quando partimos desta vida teremos feito um MOSAICO etéreo e sua beleza e harmonia só
dependerão única e exclusivamente de nós filhos do criador do maior e mais lindo MOSAICO que é o
próprio universo, onde nós somos as pedrinhas.
O simples ato de juntar, quebrar e colar pedras para formar desenhos é também um antídoto eficaz e uma
enorme fonte de prazer.
O Projeto Mosaico está capacitando e integrando adolescentes desde o ano de 2000 e já conseguimos
grandes resultados.
O projeto está a sua disposição, com a nossa parceria resgataremos mais jovens adolescentes.

3 - Programas da Secretaria de Agricultura, Irrigação e Abastecimento do Governo do


Estado da Paraíba
http://www.saia.pb.gov.br/Produtos/Culturas/c_acucar.shtml

3.1 - Programas em execução

PRONAF
Fundo Seguro Safra
Crédito Agropecuário (Projetos)
Consórcio Intermunicipal (Abatedouro, Usina Beneficiamento)
Infra-Estrutura do PRONAF
Produção e Distribuição de Sementes e Mudas
Distribuição de Sementes
Produção de Sementes Produção de Mudas Distribuição de Mudas
Pesca em Águas Oceânicas e Interiores
Produção de Alevinos
Distribuição de Alevinos
Peixamento de Açudes
Implementação de Projetos Pilotos de Cultivo de Peixes, camarão, ostras, algas etc.
Cursos de Capacitação e Trinamentos Específicos nas Áreas de Captura e Pós-Colheita
25
Reestruturação da Pecuária
Melhoramento Genético do Rebanho
o Adquirir e Distribuir Reprodutores e Matrizes
o Exposições e Feiras Agropecuárias
Ampliação da Rede de Parque de Exposição
o Ampliar Parque
Conservação de Parque de Exposição de Animais
o Conservação de Parques
Defesa Agropecuária
Criação da Coordenadoria
Institucionalização da Coordenadoria
Fiscalização do Comércio e Uso de Agrotóxicos e Afins
o Fiscalizar o Uso e Comercialização de Agrotóxicos
o Fiscalizar a Destinação Final de Embalagens Vazias de Agrotóxicos e Afins
o Cadastrar Fabricantes, Marcas Comerciais, Comerciantes e Aplicadores de Agrotóxicos
o Realizar Alteração / Atualização Cadastral e Inclusão de Novas Culturas Autorizadas
o Vigilância Zoofitossanitária de Fronteiras
o Fiscalizar o Trânsito de Vegetais, Animais Produtos e Insumos
o Realizar Desinfecção de Veículos
o Distribuição de Material Educativo
Inspecionar Estabelecimentos Agroindustriais
o Inspecionar Estabelecimentos de Abate
o Inspecionar Estabelecimentos de Leite e Derivados
o Coleta de Material Para Análise
o Inspeção de Estabelecimentos e de Produtos Agropecuários Registrados
o Inspeção em Feiras Livres
Vigilância e Sanidade Vegetal
o Certificar e Inspecionar Unidades Produtoras
o Cadastrar Propriedades
o Fiscalizar Centrais de Abastecimento e Viveiros
o Fiscalizar em Barreiras Interestaduais Fixas
o Fiscalizar em Barreiras Interestaduais Móveis
o Analisar Amostras Vegetais em Laboratório e no Próprio Local
o Emissão de Certificado Fitossanitário de Origem - CFO
o Emissão de Permissão de Trânsito Vegetal
o Vistoriar Veículos Terrestres
Vigilância e Sanidade Animal
o Efetuar Vacinações
o Controle de Trânsito Interno de Animais
o Cadastramento de Estabelecimentos Comerciais de Produtos Veterinários
o Controle do Comércio de Vacinas
o Cadastramento de Propriedades Rurais
o Fiscalização da Execução da Vacinação
o Coleta e Remessa de Material Para Laboratório
o Vigilância Sanitária e Epidemiológica
Capacitação de Produtores Rurais
o Realizar Cursos Para Produtores
o Treinar Produtores
o Treinar Técnicos
Construção de Postos de Fiscalização Zoofitossanitária
o Construir Postos
Expansão da Agricultura Irrigada
Operacionalização e Manutenção de Projetos de Irrigação e Drenagem
o Gerenciar Projetos de Irrigação
o Implantar Bancos de Dados Básicos de Irrigação
o Implementação de Projetos de Irrigação
o Capacitação de Técnicos Irrigantes
Estudos de Viabilização e Monitoramento de Projetos de Irrigação e Drenagem
o Realizar Estudos de Áreas Irrigáveis e Irrigadas
26
o Atualizar Cadastro de Irrigantes do Projeto Várzeas de Sousa
o Atualizar Cadastro de Irrigantes dos Projetos Piancó (I, II e III) e São Bento
o Elaboração de Projetos de Irrigação Localizada
Serviços de Processamento de Dados e Informática
Adquirir Computadores e Softwares
Instalar Rede de Informática
Manter Computadores
Assistência Técnica às Cooperativas e Associações
Assistir Cooperativas / Associações Rurais
Desenvolvimento de Comunidades
Beneficiar Comunidades
Distribuir Alevinos
Capacitar Produtores e Gerentes
Desenvolvimento de Culturas Forrageiras, Frutíferas e Alternativas
Cadastrar e Assistir Propriedades
Implantar Palma Forrageira
Implantar Culturas Alternativas
Implantar Outras Culturas de Forragens
Implantação de Unidade Demonstrativa de Fenação
Campanha de Promoção Para Produção de Feno
Projeto da Cadeia Produtiva do Caju
Revitalização das Atividades Agropecuárias da Fazenda Camaratuba
Difusão e Transferência de Tecnologia Agropecuária
Aperfeiçoar Técnicos e Produtores Rurais
Suporte à Produção e Comercialização dos Produtos Agropecuários
Conservação e Recuperação da Infra-Estrutura da Rede de Armazéns
o Conservar Armazéns
o Recuperar Armazéns
Construção de Pequenas Centrais de Comercialização de Produtos
o Melhorar a Organização das Principais Cadeias Produtivas
Resultados Alcançados (Período: janeiro a junho de 2003.) Atuação das Coordenadorias
1. Ações do PRONAF
a. Fundo Seguro Safra
Selecionados: 174 municípios
Concluíram todas as etapas: 79 municípios
Beneficiados diretamente: 31.352 agricultores
Beneficiados indiretamente: 125.408 agricultores
b. Capacitação de Agricultores Familiares
Abrangência: 31 municípios
Capacitados diretamente: 1.296 agricultores
Capacitados indiretamente: 5.184 agricultores
c. PRONAF – Crédito Rural (PRONAF A, B, C e D), através da EMATER
Contemplados: 2.827 agricultores familiares
d. Conselhos Municipais
Acompanhamento das ações: 221 municípios
Capacitação dos Conselheiros: 86 municípios
Capacitados diretamente, 25 conselheiros por município, totalizando 2.150
conselheiros.
e. Consórcio Intermunicipal
Estão sendo mobilizados 22 municípios, para beneficiar 10.900 agricultores
familiares com as seguintes obras: 01 Abatedouro de Caprino/Ovino em
Monteiro, 01 Unidade de Beneficiamento de Castanha em Matinha, 01 Unidade
de Beneficiamento de Mel em Marcação e 01 Unidade de Beneficiamento de
Leite de Caprino em Soledade.
2. Ações de Apoio ao Agricultor Familiar e ao Programa Fome Zero
a. Distribuição de Mudas
Caju: 20.000 unidades

27
Maracujá: 2.000 unidades
Urucum: 6.000 unidades
Plantas medicinais: 2.500 unidades
Essências florestais: 120 unidades
b. Produção de 43.000 mudas frutíferas (Mangaba, Caju, Cajá e Urucum) nas estações
experimentais da Emepa, sendo distribuídas cerca de 75%.
c. Distribuição de 910 toneladas de Sementes Fiscalizadas, sendo:
Algodão Arbóreo Marrom: 52 toneladas
Algodão Herbáceo Branco: 155 toneladas
Algodão Herbáceo Verde: 1 tonelada
Milho: 445 toneladas
Feijão: 158 toneladas
Batata-semente: 90 toneladas
d. Áreas em Plantio de Sementes Fiscalizadas para a Safra 2004
Milho: 150 ha
Algodão Herbáceo irrigado: 255 ha
Feijão Phaseolus: 150 ha
Algodão Colorido: 100 ha
e. Área Plantada para a Safra 2003
Algodão Arbóreo Marrom: 3.400 ha
Algodão Herbáceo Verde: 75 ha
Algodão Herbáceo Branco (Sequeiro) 9.666 ha
Algodão Herbáceo Branco (Irrigado): 367 ha
Milho: 179.863 ha
Feijão Phaseolus: 198.025 ha
Feijão Macassar: 138.232 ha
Sisal (Área existente): 7.653 ha
f. Municípios Atendidos
Algodão Arbóreo (Marrom): 30 municípios
Algodão Herbáceo (Verde): 6 municípios
Algodão Herbáceo (Branco): 153 municípios
Milho: 223 municípios
Feijão: 21 municípios
g. Colheita Esperada da Safra 2003 (Recorde)
Milho: 161.775 toneladas
Algodão Herbáceo: 7.186 toneladas
Algodão Colorido: 1.600 toneladas
Feijão Phaseolus: 38.662 toneladas
Feijão Macassar: 66.593 toneladas
Batata 4.500 toneladas
Sisal: 5.983 toneladas
Urucum: 600 toneladas
h. Apoio à Piscicultura
Municípios beneficiados: 15 municípios
Açudes peixados: 227 açudes
Alevinos distribuídos: 460.685 unidades
Espécies distribuídas: Carpa, Curimatá, Tambaqui e Tilápia
2. Ações de Apoio À Pecuária
a) Defesa Agropecuária
Criação da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, através da Lei nº 7.340, de 6
de junho de 2003;
1ª Etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa, quando foram
vacinados 260.000 animais.
Elaboração de Plano de Trabalho, em conjunto com o MAPA/DFA-PB, para
reestruturação dos serviços da Defesa Agropecuária no valor de R$ 3,3 milhões e
cadastrado todas as farmácias veterinárias que comercializam vacinas no Estado
da Paraíba.
b) Exposições Realizadas

28
Exposição de Animais de João Pessoa – PARAÍBA AGRONEGÓCIOS – quando
foram expostos 6.000 animais para a venda com um faturamento de R$ 4,0
milhões;
Exposição de Animais de Campina Grande – 41ª EXPAPI – quando foram
expostos 4.000 animais para a venda, com um faturamento de R$ 3,0 milhões;
Exposição de Animais de Cabaceiras – BODE REI – quando foram expostos para
a venda de 1.200 animais, com faturamento de R$ 400 mil;
Exposição de Animais de Monteiro – quando foram expostos 2.462 animais para
a venda, com um faturamento de R$ 360 mil.
c) Pesquisa Agropecuária
Projeto de Confinamento e Avaliação do Desempenho Produtivo do Ovino Santa
Inês, com base no Enriquecimento Protéico da Palma Forrageira, no Campo
Experimental da UFCG, em São João do Cariri.
d) Instalados 56 Ensaios de pesquisa para acompanhamento dos índices de qualidade e
produtividade, sendo:
Forrageiras Regionais: 08 ensaios em campos experimentais distintos;
Fruticultura, Culturas Alimentares, Plantas Industriais, Solo e Irrigação: 30
ensaios em campos experimentais distintos;
Oovinocultura, Caprinovinocultura e Apicultura: 18 ensaios experimentais.
3 Ações de Irrigação e Drenagem
a. Operacionalização e Manutenção de Projetos de Irrigação
Iniciadas as operações que terão grande incremento no 2º semestre.
b. Visita ao Projeto de Irrigação Baixo Acaraú/CE
Objetivou-se tomar conhecimento da sua operacionalização e contatar com as
Empresas Agrícolas que lidam com produção e comercialização
(Agroexportação).
c. Elaboração do Projeto da “Unidade Piloto” de Irrigação para a Comunidade Várzea da
Ema
d. Estudo de Viabilização, Monitoramento de Projetos de Irrigação e Drenagem:
Iniciados os Estudos que terão grande incremento no 2º semestre.
e. Visita de reconhecimento ao Projeto de Jericó, Tapera, Lagoa do Arroz e vistoria do
Projeto de Irrigação Várzea de Sousa;
f. Elaboração do Cadastro de ex-proprietários e moradores a serem beneficiados na
exploração da 2ª Etapa do Projeto Várzeas de Sousa;
g. Estudos para revitalização do Projeto de Irrigação de Sumé;
h. Diagnóstico dos Projetos de Irrigação Piancó I, II e III;
i. Estudos em áreas dos Municípios de Cabaceiras, Serra Branca e Sumé visando a
implantação de Projetos de Irrigação Localizada;
j. Realização de um Seminário em Sousa sobre a operacionalização do Projeto de Irrigação
das Várzeas de Sousa;
k. Realização de Estudos em áreas irrigáveis da Comunidade Várzeas da Ema do Projeto
Lagoa do Arroz (Santa Helena) e Assentamento Fortuna (Jericó) para irrigação
localizada;
l. Redimensionamento do Sistema Parcelar do Projeto de Irrigação Várzeas de Sousa;
m. Recuperação e manutenção da rede de alta tensão da Estação Elevatória do Projeto
Várzea de Sousa;
n. Elaboração do Projeto de Irrigação Localizada para 52 hectares em Condado;
o. Elaboração do Projeto de Irrigação Localizada para 16 hectares em Serra Branca;
p. Elaboração ao Relatório com sugestões dos Projetos de Irrigação Piancó I, II e III.
(Atuação da Assessoria Técnica)
2 Atuação da Assessoria Técnica
1. Seminários
Realização do Seminário Várzeas de Sousa, objetivando desencadear o processo de
implantação dos 4.500 hectares para a produção de produtos agrícolas;
2. Cursos
Realização do Curso sobre a cultura de cana-de-açúcar irrigada, em parceria com a
ASPLAN, para 108 participantes da SAIA, EMATER e ASPLAN.
3. Projetos Elaborados
a. Aqüicultura Sustentável;
29
Projeto de apoio à Piscicultura em Assentamentos Paraibanos;
Proposta para Implantação de Recifes Artificiais na Plataforma Continental.
b. Sede Zero;
c. Produção de Sementes Fiscalizadas;
d. Algodão Herbáceo/Projeto aprovado junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 24 milhões
para o ano 2004;
e. Recuperação de 10.000 ha da cultura da cana-de-açúcar;
f. Assistência técnica em área de Assentamento Fundiário, para atender cerca de 10.000
famílias;
g. Confinamento e avaliação do Desempenho Produtivo de Ovino Santa Inês, com base no
Enriquecimento Protéico de Palma Forrageira;
h. Plantio de Mamona em 10.000 ha.
4. Propostas Elaboradas
a. Termo de Referência para a Agricultura Familiar
b. Recuperação da Pecuária Paraibana;
c. Recuperação de 8.000 ha da cultura do Sisal.
5. Outros
a. Elaboração do Termo de Referência Marco Zero
b. Reativação do Conselho Superior de Política Agrícola – CSPA;

4 - Atuação do Banco do Nordeste nas Cadeias Produtivas - Programa de Estruturação de Cadeias


Produtivas
Atento ao potencial das atividades vocacionadas da região, O Banco do Nordeste desenvolve trabalho
participativo de organização das cadeias produtivas, envolvendo as comunidades, os parceiros
estratégicos, e os próprios agentes produtivos, com o objetivo de viabilizar novas alternativas de
crescimento econômico e de melhoria dos indicadores sócio-econômicos regionais. A partir da realização
dos Eventos Estaduais de Capacitação e Estruturação das Cadeias Produtivas, os participantes formulam
objetivos específicos para sua realidade, criam uma agenda de compromissos, e constituem fóruns locais
para discutirem regularmente as ações a serem realizadas, dando cumprimento aos compromissos
agendados.
4.1 - Cadeia Produtiva de Artesanato - CrediArtesão2
Atuando em 1983 municípios, o Banco do Nordeste é o principal agente de desenvolvimento do Nordeste,
detendo 77,3% de todos os financiamentos realizados na região, destinados a um total de 1.332,6 mil
clientes na posição de dezembro/2001. A atuação voltada para o atendimento com visão de cadeia
produtiva fez com que o percentual de atendimento ao micro, pequeno e médio agentes produtivos
atingisse no ano de 2001 o elevado percentual de 99,5% do total dos financiamentos realizados,
determinando um nítido foco neste segmento reconhecidamente carente de suporte financeiro e de
capacitação para sua manutenção.
Entre as cadeias produtivas vocacionadas, o artesanato tem ocorrência registrada em mais de 600
municípios da região possuindo onze tipologias e 57 segmentações que contemplam produtos como
imagens sacras, esculturas, jarros, mobiliário, tapetes, acessórios do vestuário, calçados, brinquedos,
instrumentos musicais, utilitários para o lar, trajes típicos, redes, mantas, artigos de cama, mesa e banho,
miniaturas, doces de frutas regionais e bebidas de frutas regionais típicas, testemunhos do talento inato de
uma gente que usa as mãos para transformar em arte todo o seu infinito potencial criativo. Além disso, o
Nordeste possui grande potencial turístico o que proporciona um fluxo positivo dessa atividade para o
desenvolvimento do artesanato sendo também notável a importância do artesanato para o turismo,
considerando o seu grande potencial de encantamento para os visitantes da região.
O Banco do Nordeste, atento ao potencial da atividade na região e consciente de seu importante papel no
cenário regional, criou o Programa de Desenvolvimento do Artesanato do Nordeste - CrediArtesão,
com o objetivo de reunir e organizar sistematicamente todos os participantes desta cadeia produtiva para
que em conjunto sejam encontradas soluções para a organização e crescimento da atividade.

2
Idem nota 1
30
Objetivos
Geral
Estruturar a cadeia produtiva do artesanato do Nordeste fortalecendo e ordenando cada um dos seus elos,
agregando valor aos produtos artesanais da região proporcionando melhoria na qualidade de vida dos
artesãos e desenvolvimento integral da atividade.
Específicos
- Estruturar e organizar a cadeia produtiva do artesanato
- Satisfazer a demanda interna
- Incentivar a exportação
- Melhorar as condições sócio-econômicas do artesão
- Promover de maneira efetiva e estruturada o marketing da atividade
- Estimular a adoção de modernas práticas de estratégias mercadológicas
- Promover a capacitação dos atores presentes ao processo garantindo maior efetividade das ações
- Divulgar em feiras, aeroportos e shoppings centers do centro sul do país o artesanato regional
- Disseminar informações acerca do setor e de interesses dos artesãos
- Ampliar os mecanismos e instrumentos de comercialização
- Articular parcerias entre agentes públicos, privados e comunitários para a realização de ações de
interesse do setor
Premissas do Programa
Adoção de práticas comuns importantes para a elevação da qualidade do artesanato da Região Nordeste
Comprometimento mútuo e transparência nas ações de todos os parceiros envolvidos
Atuação com foco no empreendedorismo
Priorização dos locais, (pólos) onde a atividade é forte e tem tradição
Tratar a atividade como um todo sob a ótica do conceito de cadeias produtivas
Atuação nas Dimensões:
Econômica;
Sócio-cultural;
Ambiental;
Conhecimento e Informação;
Político Institucional;
Respeito e manutenção da identidade do parceiro
Parceiros Estratégicos
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Governos Estaduais
Prefeituras Municipais
Secretarias Estaduais de Trabalho e Ação Social
Coordenadorias Estaduais de Artesanato
Empresa Aeroportuária Brasileira
Universidades
SEBRAE, SINE, SENAR, SENAI, SESC
Centros de Pesquisa Estaduais
Entidades de Classe
ONG´s
Fornecedores de Insumos
Trades e exportadores
Supermercados
Hotéis
Gerenciamento
O Modelo de Gerenciamento adotado no Programa CrediArtesão é descentralizado e internamente se dá
em dois níveis: através de um coordenador da Direção Geral; e um coordenador estadual indicado pelo
superintendente regional. Na ambiência externa a Comissão Estadual é a responsável pela consecução das
discussões inerentes ao artesanato no estado, devendo zelar pelo cumprimento dos compromissos
assumidos.
31
Instrumentos
Banco de Dados
o Contemplando nome, entidade que representa, telefone, endereço, e e-mail.
Comissão Estadual do Artesanato
o Comissão em cada estado formada por representantes das principais instituições que
tratam o tema em nível estadual, visando dar organicidade e conseqüência aos
compromissos
Agenda de Compromissos
o Instrumento de registro de compromissos firmados entre os parceiros envolvidos nos
processos
Gerenciamento dos processos
o Acompanhamento da execução e da evolução das etapas dos compromissos gerados.
Relação de Coordenadores e Gerentes Temáticos:
o Elenco com o nome, endereço e telefone de todos os coordenadores responsáveis pela
alimentação e gerenciamento do Projeto no âmbito estadual e Direção Geral, bem como
nome, endereço e telefone de todos os gerentes temáticos responsáveis pela condução de
temas específicos no Programa.
Reuniões do Farol do Desenvolvimento
o Articulação local com parceiros e agentes produtivos

4.2 - Cadeia Produtiva do Turismo


O Turismo é uma das atividades econômicas com o maior potencial para geração de emprego e renda na
Região Nordeste, a qual possui enorme potencialidade para o crescimento do turismo, setor econômico
estratégico para o desenvolvimento regional. O Banco do Nordeste atua fortemente para a estruturação do
turismo na região, coordenando o Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (PRODETUR),
gerenciando Pólos de Desenvolvimento Integrado do Turismo, disponibilizando capacitação, promovendo
negócios e investimentos e financiando a iniciativa privada que empreende no setor, desde os grandes
complexos turísticos até os agentes produtivos informais que trabalham na atividade turística.
Até dezembro de 1994, quando foi assinado o PRODETUR/NE I, o Nordeste não contava com um
programa sistêmico, voltado para a ampliação e modernização da infra-estrutura de apoio ao Setor
Turismo, para a integração dos investimentos públicos/privados e a convergência de esforços entre os
diversos atores da cadeia produtiva do turismo. Em parceria com o Banco Interamericano de
Desenvolvimento - BID, Governo Federal, Estados e Municípios foram investidos US$ 670,00 milhões,
entre financiamento e contrapartida local, distribuídos em 379 projetos (aeroportos, saneamento básico,
transportes, patrimônio histórico, meio ambiente, desenvolvimento institucional). Esse conjunto de
intervenções atraiu investimentos privados (US$6,6 milhões previstos), gerando emprego e renda (3,8
milhões de trabalhos diretos e indiretos), melhorando assim a qualidade de vida da população beneficiada.
Certamente, essa ação estratégica do Governo Federal (o PRODETUR/NE integra o Programa Avança
Brasil), muito tem contribuído para o incremento verificado no turismo do Nordeste, que contabiliza um
aumento de 81% no fluxo turístico, no período de 1994 a 1999.
Merecem destaque, como desdobramentos das ações do PRODETUR, os Pólos de Turismo e seus
respectivos Conselhos - iniciativa empresarial do Banco do Nordeste - cujo papel é promover o
aproveitamento sustentável da atividade turística, a partir da integração de grupos de municípios com
atrações turísticas semelhantes e complementares. Cada Conselho, coordenado pelo Banco do Nordeste,
reúne os entes econômicos e sociais mais ligados à atividade - Governo (Federal, estaduais, municipais),
Setor Privado e Terceiro Setor. O conjunto de todas as ações em curso contempla 260 municípios e o
Arquipélago de Fernando de Noronha (PE) e beneficia 18,0 milhões de pessoas, que correspondem à
população residente. A expectativa é instalarmos, em breve, os Conselhos dos Pólos São Luís (MA);
Ceará Costa do Sol (CE) e Litoral (PE).
Em mais um avanço para o desenvolvimento turístico do Nordeste, o PRODETUR/NE II chega como
instrumento de consolidação desse processo, ao priorizar aspectos qualitativos de desenvolvimento
humano, buscando ao mesmo tempo completar e complementar as ações do PRODETUR/NE I, nestas
mesorregiões dos Pólos, a fim de avançar na qualidade de vida de sua população fixa.
O PRODETUR/NE II prevê recursos da ordem de US$ 800 milhões (US$ 480 milhões financiados pelo
Banco do Nordeste e US$ 320 milhões por contrapartida nacional), sendo liberados em uma primeira
32
parcela US$ 400 milhões e mais US$ 400 milhões posteriormente. É interessante registrar que o
PRODETUR/NE II incorpora ainda os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Atualmente, o Programa
encontra-se em fase final de contratação junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.
Objetivos
Geral
Promover, de forma sistêmica, o desenvolvimento sustentável do Setor Turismo na área de atuação do
Banco do Nordeste, a partir da criação de uma ambiência favorável à expansão responsável da atividade
turística.
Específicos
- Promover o planejamento participativo por mesorregiões;
- Assegurar a gestão pública eficaz, em níveis estaduais e municipais, dos investimentos e fluxos de
turismo, em benefício da população residente;
- Reforçar o potencial turístico dos Pólos;
- Estimular a participação da iniciativa privada;
- Gerar ocupação produtiva e renda;
- Garantir a sustentabilidade e otimização dos investimentos (públicos e privados) e o crescimento
sustentável da atividade turística;
- Contribuir para a elaboração do produto turístico Nordeste.
Premissas do Programa
Comprometimento mútuo nas ações de todos os parceiros envolvidos;
Adoção de programas comuns importantes que viabiliza a elevação da qualidade do produto
turístico Nordeste;
Adoção de princípios de empreendedorismo;
Tratará a atividade como um todo sob a ótica do conceito de cadeias produtivas;
Respeito e manutenção da identidade do parceiro;
Promover a estruturação e o planejamento do turismo sob a visão do empresariamento, através de
parcerias empreendedoras;
Possibilitar o desenvolvimento da atividade turística no nordeste de forma sistêmica, competitiva
e diversificada;
Atuar nas dimensões econômicas/ sócio- cultural/ ambiental/ político institucional.
PRODETUR - Visão Geral
1. Prodetur/NE I
Informações Básicas
Objetivos
Componentes
Resultados
Situação Atual
2. Prodetur/NE II
Informações Básicas
Objetivos
Componentes Prioritários
Situação Atual
Parrceiros Estratégicos
São parceiros estratégicos do Banco, no âmbito do PRODETUR:
Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID;
Governo Federal:
o Ministérios:
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão:
Secretaria de Assuntos Internacionais - SAIN.
Ministério da Fazenda:
Banco Central do Brasil - BACEN.
Ministério do Esporte e Turismo;
Ministério da Integração Nacional;
33
Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior:
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.
Ministério dos Transportes;
Ministério do Meio-Ambiente;
Ministério da Cultura;
Ministério do Trabalho e Emprego;
Outros Ministérios.
o Senado Federal
Governos Estaduais e Municipais (Secretarias e órgãos técnicos)
o Cultura;
o Educação;
o Fazenda;
o Meio ambiente;
o Planejamento;
o Transportes;
o Turismo;
Setor Privado
o Federações e Sindicatos;
o Trade Turístico;
o Sistema "S"
Terceiro Setor
o Organizações Não-Governamentais (ONG's ambientais e sociais);
o Associações Comunitárias;
o Universidades
Modelo de Gerenciamento
Em agosto de 1996, com a criação do Programa Brasil em Ação, hoje Avança Brasil, a história da gestão
pública federal começou a ser reescrita, com a inauguração de um novo modelo de gerenciamento, no
qual a mobilização, integração, convergência, dentre outras, são "palavras de ordem". A metodologia
adotada possibilitou a sincronização das ações de todos os atores envolvidos, favorecendo a identificação
e superação dos gargalos e o acompanhamento pela Sociedade, em tempo real, da situação do
empreendimento, pois adota a visão de processo e foca em resultados. E o PRODETUR/NE integrou,
desde o início, o rol de programas sinérgicos e complementares que orientam o País para seu
desenvolvimento auto sustentado, em função da multisetorialidade que caracteriza os investimentos e dos
pontos de contato que asseguram um perfeito entrelaçamento das ações e a produção de efeitos positivos
ao longo do tempo.
Assim, compenetrado do papel que teria que assumir o novo gestor público, com a criação do Programa, o
Gerenciamento do PRODETUR/NE deu início a uma série de atividades preparatórias e indispensáveis. A
estratégia de atuação foi definida, consubstanciada em um Plano de Ação, dividido em cinco grandes
etapas: validação, análise e avaliação da proposta em cada Estado; implementação de medidas;
acompanhamento dos projetos; instrumentos de gerenciamento/avaliação e atração de investimentos
complementares. A partir do ano 2000, por força de instrumentos legais, o gerenciamento ganha caráter
institucional: o monitoramento contínuo dos programas que compõem o Avança Brasil passa a ser
atividade compulsória e passível de responsabilização efetiva.
Instrumentos
Diversos instrumentos de gerenciamento são utilizados para facilitar na maior integração com as
comunidades beneficiadas, bem como visibilidade das ações do Programa:
Conselhos de Turismo dos Pólos
São espaços sistematizados para o planejamento, a deliberação e viabilização de ações que concorram
para o desenvolvimento do turismo, através da identificação dos entraves existentes e implementação de
soluções sistêmicas. A Figura 06, mostra os Pólos Turísticos do Nordeste e Norte de Minas Gerais.

34
Figura 06 – Pólos Turísticos do Nordeste e Norte de Minas Gerais

Fonte: BNB

Agenda de Compromissos
Instrumento de registro de compromissos firmado entre os parceiros envolvidos no processo
Site na Internet - Ampla Divulgação para a Sociedade - PRODETUR/NE
Formação da Rede de Multiplicadores Estaduais do Banco do Nordeste
Promoção de ações com vistas à atração da iniciativa privada
Complementando os investimentos realizados no âmbito do PRODETUR/NE I e integrando a Cadeia
Produtiva do Turismo no Nordeste, dentre as quais: Identificação e análise das alternativas existentes,
com as várias organizações de governo, com vistas a que os equipamentos turísticos possam alavancar
novos investimentos produtivos; Formatação, alimentação e divulgação de Banco de Dados dos
Investimentos Privados no Setor Turismo do Nordeste e de outras informações relevantes, sob a ótica do
investidor; Implementação de Plano de Comunicação.
Sistema de Acompanhamento e Avaliação do PRODETUR/NE II (em desenvolvimento)

Algumas informações complementares da Cadeia Produtiva do Turismo


Cadeia Produtiva do Turismo
Turismo no Nordeste do Brasil
Textos e Informações Técnicas
Cadeia Produtiva do Turismo
Turismo Religioso
Indicadores Básicos para o Planejamento Turístico
Turismo Cultural
Turismo Rural
Considerações sobre a Atividade Hoteleira
Mercado Interno de Turismo
Demanda Turística Internacional - 2000
Movimento nos Aeroportos do Nordeste
Perfil da Demanda Turística no Nordeste
Estudos do BNDES

35
Apresentações
Oportunidades e desafios para investimentos no Nordeste - Turismo
Turismo - Uma Visão de Mercado
Apoio do Banco do Nordeste ao Setor de Turismo - Seminário Investimentos em Hotéis e Resorts -
2002
Consultorias em Turismo
BSH - BSH Internacional
HIA - Hotel Investment Advisors
Delloit, Touche & Tohmatsu
Ernest & Young Hospitality Services Group
PriceWaterhouseCoopers Global Hospitality and Leisure Group
Cadeias Hoteleiras em Destaque no Nordeste
São diversas as cadeias hoteleiras de elevado padrão, nacionais e estrangeiras, operando no
Nordeste. Destacamos algumas delas:
Grupo ACCOR - Hotéis Softitel, Novotel, Mercure, Íbis e Formule 1
Marriot.com - Hotéis Marriot e Renaissance
SuperClubs Resorts
Pestana Hotels & Resorts
Vile Galé Hotéis
Barceló Hotels & Resorts
Grupo Sol Meliá
BestWestern Hotéis
SixContinents Hotels - Holliday Inn Hotels & Resorts e Crowne Plaza Hotels & Resorts
Roteiros de Charme
Blue Tree Hotels
Hotéis Transamérica
Choice Hotels - Confort Inn, Quality Hotels
ClubMed.com
Companhias Aéreas
VARIG
TAM
GOL Linhas Aéreas
TAP Air Portugal
VASP e AMADEUS
Entidades
WTO - OMT - Organização Mundial de Turismo
WTTC - World Travel and Tourism Council
EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo
Escritório Brasileiro de Turismo - Embaixada do Brasil no Reino Unido
Escritório Brasileiro de Turismo - Embaixada do Brasil na Argentina
Escritório Brasileiro de Turismo - Embaixada do Brasil na França
Escritório Brasileiro de Turismo - Embaixada do Brasil na Itália
Escritório Brasileiro de Turismo - Embaixada do Brasil nos Estados Unidos
ABAV - Associação Brasileira das Agências de Viagens
ABIH - Associação Brasileira da Indústria Hoteleira
ABBTUR - Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo
PROTUR - Associação Brasileira dos Profisionais de Turismo
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SESI - Serviço Social da Indústria
ABEOC - Associação Brasileira de Empresas de Eventos
ABRACCEF - Associação Brasileira dos Centros de Convenções e Feiras
ABRAJET - Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores de Turismo
BRAZTOA - Associação Brasileira das Operadoras de Turismo

36
Capacitação em Turismo
UNIVERSIA BRASIL
ETUP - European Tourism University Partnership
Barreira Roxa - Escola de Turismo e Hotelaria
Instituto de Hospitalidade
Trabalhos e Pesquisas - Espaço do Usuário
A Lógistica da Cadeia Produtiva do Turismo Analisada sob a Ótica da Competitividade
Turismo Contemporâneo e seus Paradigmas
Notícias e periódicos sobre turismo
Revista dos Eventos
Brasil Travel News
Caminhos da Terra, Os
Horizonte Geográfico
Revista do Turismo Rural
Revista Eletrônica de Turismo - RETUR
Revista Turismo e Progresso
Revista Viagem e Turismo
Wayout
Hotels Magazine
Hotel-on-line

4.2.1 - Cluster do Turismo


Figura 07 - Cluster do Turismo
Cluster de Turismo
SERVIÇOS DE INFORMÁTICA
SAÚDE SANEAMENTO
COMÉRCIO ELETRÔNICO
SINALIZAÇÃO SEGURANÇA
PUBLICIDADES
(INTERNET, FOLDERS) CENTROS DE RESÍDUOS SÓLIDOS O
CONVENÇÕES C
AGÊNCIA DE TURISMO U
A
ESTRADAS T ORGANIZAÇÕES
AUDITÓRIOS P EDUCACIONAIS E
SERVIÇOS DE CÂMBIO R A
ENERGIA O PROFISSIONAIS DE
C
AGÊNCIAS DE RECEPTIVOS S TURISMO
I
E
INFRA-ESTRUTURA T
M P UNIVERSIDADE
ENTRETENIMENTO A E ESCOLAS
P A Ç
R ÓRGÃO ÓRGÃO ÓRGÃO R UNIDADE DE
OPERADORES DE TURISMO Ã
E FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL T FORMAÇÃO
O
E I PROFISSIONAL
MEIOS DE HOSPEDAGEM N C
D ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS I SERVIÇOS (S’’S)
ALIMENTAÇÃO (RESTAURANTES, E P
GASTRONOMIA, CULINÁRIA) D A
O
PRODUTO TURÍSTICO FINAL N
TRANSPORTES R T
E TERCEIRO SETOR E SOCIEDADE CIVIL E
S S
LOCADORAS DE VEÍCULOS AGENTES FINANCIADORES
REPRESENTAÇÕES
ARTESANATO ONG’S COMUNITÁRIAS BANCOS OFICIAIS

PROMOTORA DE EVENTOS ORGANIZAÇÕES ORGANIZAÇÕES BANCOS PRIVADOS


PROFISSIONAIS SOCIAIS
SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO INVESTIDORES
ORGANIZAÇÕES DE CLASSE
OUTROS
CONSTRUÇÃO CIVIL E
ARQUITETURA SINDICATOS FINANCIADORES

LAVANDERIAS
ASSOCIAÇÕES
INSTITUIÇÕES DE SEGUROS COOPERATIVAS
PROFISSIONAIS

Fonte: http://www.bnb.gov.br/progCadeias/projTurismo/conteudo/lPrograma.htm

37
4.3 - Cadeia Produtiva de Apicultura
Entre as cadeias produtivas vocacionadas, a apicultura tem ocorrência registrada em grande parte dos
municípios da região que possui grande potencial para a produção de mel, geléia real, própolis, pólen cera
e apitoxina.Além disto, o Nordeste é uma das poucas regiões do mundo com possibilidade de produzir o
"mel orgânico" em grande quantidade devido à existência de extensas áreas onde não se utilizam
agrotóxicos nas lavouras. Este produto, de elevado valor agregado, pode aumentar significativamente a
renda dos produtores locais, uma vez que o seu preço atinge 80% de elevação em relação ao produto
comum.
Embora possua este potencial, a produção de mel no Nordeste ainda é muito tímida e corresponde à cerca
de 20% da produção nacional que registrou em 1999 a marca recorde de 35 mil toneladas. As principais
dificuldades para o desenvolvimento da cadeia produtiva do mel estão na utilização de tecnologias
impróprias para produção, o baixo nível de organização dos produtores, falta de padronização e de boas
condições higiênicas do produto, comercialização fragmentada e marketing desestruturado.
Objetivos
Geral
Estruturar a cadeia produtiva do mel fortalecendo e ordenando cada um dos seus elos, agregando valor
aos produtos apícolas da Região Nordeste proporcionando melhoria na qualidade de vida dos produtores e
desenvolvimento integral da atividade.
Específicos
- Estruturar e organizar a cadeia produtiva da apicultura, que atualmente se encontra enfraquecida e
desarticulada
- Satisfazer a demanda interna evitando importações desnecessárias de produtos de qualidade inferior
- Liderar a produção mundial de mel orgânico, a partir do grande potencial presente na região
- Melhorar as condições do produtor rural, não só do ponto de vista financeiro, mas também pessoal
- Conquistar o mercado externo, partindo de condições únicas aqui existentes, como condição de produzir
o ano inteiro, ocorrência de floradas exóticas etc
- Promover de maneira efetiva e estruturada o marketing da atividade, que se traduzirá em maior consumo
e receitas
- Estimular a adoção de modernas práticas de marketing e estratégias mercadológicas
- Promover a capacitação dos atores presentes ao processo garantindo maior efetividade das ações.
Parceiros Estratégicos
EMBRAPA
Empresas Estaduais de Assistência Técnica – EMATER
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Secretarias Estaduais e Municipais de Abastecimento
APACAME - Associação Paulista de Apicultura, Criadores de Abelhas Melíficas Européias
Uniflora Apicultores Associados Ltda.
Universidades Federais e Estaduais
SEBRAE, SENAR90
Escolas Técnicas e CEFET'S
ONG´s
Apicultores
Empresas Privadas
Modelo de Gerenciamento
O Modelo de Gerenciamento adotado no Programa NordesteMel é descentralizado e internamente se dá
em dois níveis: através de um coordenador da Direção Geral; e um coordenador estadual indicado pelo
superintendente regional. Na ambiência externa a Comissão Estadual é a responsável pela consecução das
discussões inerentes a apicultura do estado, devendo zelar pelo cumprimento dos compromissos
assumidos.

38
Instrumentos
Banco de Dados
Contemplando nome, entidade que representa, telefone, endereço, e e-mail.
Comissão Estadual de Apicultura
Formação de uma comissão em cada estado formada por representantes das principais entidades que
tratam o tema em nível estadual, visando dar organicidade e conseqüência aos compromissos
Agenda de Compromissos
Instrumento de registro de compromissos firmados entre os parceiros envolvidos nos processos
Gerenciamento dos processos
Acompanhamento da execução e da evolução das etapas dos compromissos gerados.
Relação de Coordenadores e Gerentes Temáticos
Elenco com o nome, endereço e telefone de todos os coordenadores responsáveis pela alimentação e
gerenciamento do Projeto no âmbito estadual e Direção Geral, bem como nome, endereço e telefone de
todos os gerentes temáticos responsáveis pela condução de temas específicos no Programa.
Reuniões do Farol do Desenvolvimento
Articulação local com parceiros e agentes produtivos.
Comissões Estaduais de Interlocução
Comissão Estadual da Paraíba
Banco Do Nordeste
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA
Universidade Federal da Paraíba - UFPB
Empresa de Assistência Técnica Rural - EMATER
Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária - EMEPA
Serviço de Apoio Às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE
Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA
Organização das Cooperativas do Estado da Paraíba - OCEPB
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA
Governo do Estado da Paraíba
Ministério da Agricultura - Serviço de Inspeção Federal
ONG'S
Federaçãoda Agricultura do Estado da Paraíba - FAEPA
Federação dos Trabalhadores na Agricultura - FETAG

4.4 - Cadeia Produtiva da Ovinocaprinocultura


Entre as cadeias produtivas vocacionadas, a ovinocaprinocultura tem ocorrência registrada em grande
parte dos municípios da região que possui grande potencial para a produção de produtos de elevada
qualidade, podendo abastecer todo o mercado nacional e os mais exigentes mercados internacionais.
As principais dificuldades para o desenvolvimento da cadeia produtiva da ovinocaprinocultura estão na
utilização de tecnologias impróprias para produção, o baixo nível de organização dos produtores, manejo
inadequado que provoca danos aos principais produtos, como o couro e a carne, e de boas condições
sanitárias e higiênicas no abate, armazenagem e transporte do produto, além de apresentar falta de elos
estruturados no segmento da comercialização e marketing deficiente.
O Banco do Nordeste, atento ao potencial da ovinocaprinocultura na região e consciente de seu
importante papel no cenário regional, lançou em maio/2000 o Programa de Desenvolvimento da
Ovinocaprinocultura do Nordeste, com o objetivo de reunir e organizar todos os participantes desta cadeia
produtiva para em conjunto definir ações para a organização e crescimento do setor.
O Programa nasceu da discussão do tema nas reuniões do Programa Farol do Desenvolvimento e do
Programa Parcerias Empreendedoras envolvendo representantes de todos os elos da cadeia produtiva.
Para potencializar as estratégias de produção, comercialização, promoção e marketing, o Banco do
39
Nordeste e seus parceiros realizarão uma série de procedimentos estruturadores como o Encontro de
Trabalho, "Estratégias e Compromissos para Potencialização da Ovinocaprinocultura do Nordeste"
realizados em Fortaleza no dia 10 de Abril de 2002, que contou com participação de produtores, líderes
de associações e cooperativas, representantes de instituições de pesquisa, universidades, indústrias, setor
comercial, secretarias estaduais de agricultura e do ministério da agricultura. Na seqüência, ainda durante
o ano de 2002, serão realizados Seminários de Capacitação em todos os Estados que servirão para elevar a
articulação dos envolvidos e para estruturação das demandas dos principais setores da cadeia produtiva,
mediante a criação de um Banco de Dados por estado, criação de uma Comissão Interlocutora e
elaboração de uma Agenda de Compromissos conseqüente envolvendo as demandas apontadas como
prioritárias pelos participantes.
Objetivos
Geral
- Estruturar a cadeia produtiva da ovinocaprinocultura fortalecendo e ordenando cada um dos seus elos,
agregando valor aos produtos, proporcionando melhoria na qualidade de vida dos produtores e
desenvolvimento integral da atividade.
Específicos
- Estruturar e organizar a cadeia produtiva da ovinocaprinocultura, que se encontrava enfraquecida e
desarticulada
- Satisfazer a demanda interna evitando importações desnecessárias de produtos de qualidade inferior
- Garantir produtos de qualidade, visando o mercado externo
- Melhorar as condições do produtor rural, não só do ponto de vista financeiro, mas também pessoal
- Promover de maneira efetiva e estruturada o marketing da atividade, que se traduzirá em maior consumo
e receitas
- Estimular a adoção de modernas práticas de marketing e estratégias mercadológicas
- Promover a capacitação dos atores presentes ao processo garantindo maior efetividade das ações
Premissas do Programa
Adoção de práticas comuns importantes para a elevação da qualidade da ovinocaprinocultura da Região
Nordeste
Comprometimento mútuo e transparência nas ações de todos os parceiros envolvidos
Adoção dos princípios do empreendedorismo
Priorização dos locais onde a atividade é forte e tem tradição
Tratar a atividade como um todo sob a ótica do conceito de cadeias produtivas
Atuação nas dimensões:
Econômica;
Sócio-cultural;
Ambiental;
Conhecimento e Informação;
Político Institucional;
Respeito e manutenção da identidade do parceiro
Parceiros Estratégicos
Associação dos Criadores de Caprinos do Brasil - ACCB
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
EMBRAPA
Universidades
SEBRAE, SENAR
Escolas Técnicas, CEFETs
Centros de Pesquisa Estaduais
Empresas de Assistência Técnica, Ematers ou Similares
Órgãos dos governos Federal, Estadual e Municipal
Associações e Cooperativas
ONG´s
Agentes Produtivos
Fornecedores de Insumos

40
Modelo de Gerenciamento
O Modelo de Gerenciamento adotado no Programa de Desenvolvimento da Ovinocaprinocultura do
Nordeste é descentralizado e internamente se dá em dois níveis: através de um coordenador na Direção
Geral; e um coordenador estadual indicado pelo Superintendente Regional. Na ambiência externa a
Comissão Estadual, a ser lançada a partir dos Seminários Estaduais de Capacitação será a responsável
pela consecução das discussões inerentes a ovinocaprinocultura do estado, devendo zelar pelo
cumprimento dos compromissos assumidos.
Instrumentos
Banco de Dados
Contemplando nome, entidade que representa, telefone, endereço, e e-mail.
Comissão Estadual de Ovinocaprinocultura
Formação de uma comissão em cada estado formada por representantes das principais entidades que
tratam o tema em nível estadual, visando dar organicidade e conseqüência aos compromissos.
Agenda de Compromissos
Instrumento de registro de compromissos firmados entre os parceiros envolvidos nos processos.
Gerenciamento dos processos
Acompanhamento da execução e da evolução das etapas dos compromissos gerados.
Relação de Coordenadores e Gerentes Temáticos
Elenco com o nome, endereço e telefone de todos os coordenadores responsáveis pela alimentação e
gerenciamento do Projeto no âmbito estadual e Direção Geral, bem como nome, endereço e telefone de
todos os gerentes temáticos responsáveis pela condução de temas específicos no Programa.
Reuniões do Farol do Desenvolvimento
Articulação local com parceiros e agentes produtivos.

4.5 - Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNDECI/ ETENE (Escritório Técnico


de Estudos Econômicos do Nordeste)

Segunda Chamada 2003 – Instruções para Apresentação de Projetos ao FUNDECI


Objetivo
Apoiar a realização de projetos de pesquisa e difusão tecnológica de interesse do Nordeste, Norte de
Minas Gerais e Norte do Espírito Santo que contribuam para a inovação e/ou avanço do conhecimento, no
aumento da competitividade da economia regional, incremento na geração de emprego e renda, com alvo
na melhoria da qualidade de vida da população.

Temas Prioritários Sugeridos pelos Estados


Cada estado contemplado pela atuação do BNB, sugeriu temas prioritários para desenvolvimentpo de seus
projetos. Os temas apresentados pelo estado da Paraíba, estão especificados na Tabela 06:

41
Tabela 06 - Temas Prioritários Sugeridos pelo Governo do Estado da Paraíba

TEMAS ATIVIDADES LINHAS DE PESQUISA


Transferência e difusão de tecnologias de culturas e de
processamento de produtos com alvo na geração de emprego e
Agricultura familiar
renda.
Agricultura
Fontes alternativas para alimentação humana e animal.
Fibras Cadeia produtiva e melhoramento genético.
Forragicultura Produção sustentável de forragem na Caatinga.

Validação de tecnologias: melhoramento genético de características


reprodutivas e de produção, conservação e exigências nutricionais de
Pecuária Ovinocaprinocul-tura
genótipos locais; avaliação e padronização de produtos; cadeia
produtiva da carne, leite e pele.

Fonte: Secretaria Estadual de Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia da Paraíba.

Arranjos Produtivos Locais


Estado Arranjos
Agroindústria da cana-de-açúcar
Calçados e couro
Confecções/Vestuário
Paraíba
Cerâmica
Ovinocaprinocultura
Telecomunicações e Tecnologia da Informação
Fonte: BNB/Sebrae (2003).
Segunda Chamada - Instruções para apresentação de projetos ao Fundo de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico – FUNDECI, BNB/ETENE, Fortaleza-Ceará, 2003.

4.5.1 - Projetos Apoiados pelo BNB no Nordeste em 2001, Edital FUNDECI/2001

Valor Solicitado ao
Titulo do projeto Entidade Proponente UF Arranjo
Banco (R$ 1,00)
Desenvolvimento de Pigmentos Cerâmicos para Universidade Federal
PB Cerâmica
Indústrias de Pisos e Revestimentos da Paraíba 33.367,00

Projetos Selecionados ETENE/FUNDECI 01/2001

Aproveitamento de resíduos sólidos de indústrias no


Fundação Parque
desenvolvimento de produtos artesanais, uma PB
Tecnológico
proposta economicamente sustentável
CIENTE - Centro Incubador de Empresas e Novas Universidade Federal
PB
Tecnologias da Paraíba
Melhoramento do algodão colorido: incorporação de
métodos biotecnológicos ao programa de
Embrapa Algodão PB
melhoramento visando a obtenção de uma
variedade de fibra verde
Reativação do agronegócio da pimenta-do-reino no Universidade Federal
PB
estado da Paraíba da Paraíba
Empresa Brasileira de
Pesquisa
Revitalização do Agronegócio da Mamona no
agropecuária/Centro PB
Nordeste do Brasil
Nacional de Pesquisa
de Algodão
Utilização do gergelim no desenvolvimento
Centro Nacional de
sustentável da agricultura familiar do sertão PB
Pesquisa de Algodão
paraibano
Fonte: MCT dez.2002 (Buffon) e

42
5 - Arranjos Produtivos Locais – Projetos Contratados, Encomendados e Financiados – FINEP/FVA a
partir de 2001.
5.1 - APLs Contrados do Estado da Paraíba
Tabela 07 Projetos Contratados
Arranjo Título do Projeto Instituções Envolvidas Financiamento
Orgãos Orgãos
Proponentes Executores
PAQTC/PB
Sucroalcooleiro
Modernização dos Engenhos de Cana-de- (Fundação Parque PAQTC/PB, FINEP – CNPq
(Cachaça e
Açúcar – Pólo Sucro Alcoleiro Tecnológico da UFPb FVA-2001
Rapadura)
Paraíba)
Implantação e Modernização das
Ovinocaprinocultu Unidades Produtivas de Abate, Esfola, FINEP – CNPq
FAPESQ , FAPESQ
ra Conservação e Curtimento de Peles de FVA-2001
Caprinos e Ovinos
Fonte:FINEP, Fundo Verde Amarelo 2003 (Projetos contratados e encomendas, 2001), SEXEC, APLs no Brasil (2003)–
FINEP.

5.1.1 - APL - Sucroalcooleiro (Cachaça e Rapadura)


5.1.1.1 - Modernização dos Engenhos de Cana-de-açúcar (Cachaça e Rapadura)
Localização espacial: O APL da Cachaça e da Rapadura localiza-se nas microrregiões denominadas
Brejo e Litoral Paraibanos, tendo como municípios principais Mamanguape e Areia.
Atores Participantes: Ministério da Agricultura, Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e
Tecnologia do Estado da Paraíba, Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, UFPB/Centro de Ciências
Agrárias e Associação dos Plantadores de Cana-de-açúcar da Paraíba/ASPLAN.
Suporte: Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia (SICTCT), responsável no
Estado da Paraíba pela formulação de políticas para a inovação. Instituto Euvaldo Lodi – PB, Fundação
Parque Tecnológico de Campina Grande (PaqTcPB), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da
Paraíba (FAPEP), Fundação de Amparo à Pesquisa da Paraíba (FAPESQ), Cia. de Desenvolvimento da
Paraíba (CINEP), Centro Nacional de Pesquisa Tecnológica do Algodão da EMBRAPA, Escola Técnica
Redentorista, Escola Técnica Agrícola de Campina Grande, SENAI, Centro de Tecnologia de Couro e
Calçados Albano Franco, SENAC, CEFET, UFPB, UEPB etc.
Setor/Segmento: Sucroalcooleiro (cachaça e rapadura)
Número de Empresas: 25 engenhos do Brejo Paraibano e 20 unidades agro-industriais
Destino da Produção: Majoritariamente mercado estadual.
Empresas Líderes: Não há empresas líderes. O APL é constituído por pequenos engenhos e pequenas
unidades agro-industriais.
GovernançaA governança é exercida basicamente pela Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo,
Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba e pela Fundação Parque Tecnológico da Paraíba.
Convenente: Fundação Parque Tecnológico da Paraíba – PaqTc/PB
Executores: Fundação Parque Tecnológico da Paraíba – PaqTc/PB, Centro de Ciências Agrárias da
Universidade Federal da Paraíba - UFPB
Objetivo: Atualizar duas unidades piloto de demonstração, visando à realização de pesquisa, a inovação
tecnológica, a capacitação e a difusão de tecnologia, com a finalidade de ampliação e modernização do
setor produtor de cachaça e rapadura.
Quadro 01 – Desembolso do Projeto do APL Sucroalcooleiro

Valor FINEP Bolsas CNPq Contrapartida Valor Total

Valor (R$) 260.000,00 99.958,98 23.400,00 383.358,98


Fonte: APLs no Brasil (2003)–FINEP.
43
5.1.2 - APL - Ovinocaprinocultura (Couro e Calçados da Paraíba)
5.1.2.1 - Implantação e Modernização das Unidades Produtivas de Abate, Esfola, Conservação e
Curtimento de Peles de Caprinos e Ovinos
Localização espacial: O APL é composto por quatro municípios e pela capital do Estado, João Pessoa,
Bayeux, Campina Grande, Patos e Santa Rita.
Atores Participantes: EMEPA, SEBRAE-PB, FAPESQ, FAPEP, UFPB, EMATER-PB, UEPB,
EMBRAPA, SENAI-PB, BN e ARTEZA
Suporte: Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia (SICTCT), responsável no
Estado Da Paraíba pela formulação de políticas para a inovação. Instituto Euvaldo Lodi – PB, Fundação
Parque Tecnológico de Campina Grande (PaqTcPB), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da
Paraíba (FAPEP), Fundação de Amparo à Pesquisa da Paraíba (FAPESQ), Cia. de Desenvolvimento da
Paraíba (CINEP), Centro Nacional de Pesquisa Tecnológica do Algodão da EMBRAPA, Escola Técnica
Redentorista, Escola Técnica Agrícola de Campina Grande, SENAI, Centro de Tecnologia de Couro e
Calçados Albano Franco, SENAC, CEFET, UFPB, UEPB etc.
Setor/Segmento: Ovinocaprinocultura (corte e pele)
Número de empresas: O segmento coureiro-calçadista compõe-se de 130 empresas formais e 321
informais.
Destino da Produção: Mercado interno
Empresas Líderes: Não há informação disponível até o momento.
Convenente: Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba - FAPESQ
Executores: Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba - FAPESQ
Objetivo: Implantar no semi-árido paraibano um sistema integrado nas áreas de abate, esfola,
conservação e curtimento de peles ovinas e caprinas.
Quadro 02 – Desembolso do Projeto do APL Ovinocaprinocultura
Valor FINEP Bolsas CNPq Contrapartida Valor Total

Valor (R$) 437.000,00 129.622,68 353.220,00 919.842,68

Fonte: APLs no Brasil (2003)–FINEP.


5.2 - Cadeia do Conhecimento do Estado da Paraíba
Nas Tabelas a seguir têm-se os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela Universidade
Federal da Paraíba – UFPB e Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, assim como, os
Programas de pós-graduação lato e stricto sensu, total de programas de pós-graduação, por nível, cursos
recomendados e reconhecidos.
5.2.1 - Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Cursos em nível de Graduação oferecidos

Agronomia Administração Bacharelado


Lic. em Técnicas Agropecuárias Arte e Mídia
Zootecnia Biblioteconomia
Ciências Biológicas Ciências Contábeis
Licenciatura / Bacharelado Ciências Econômicas
Educação Física Ciências Sociais
Enfermagem Comunicação Social
Licenciatura / Obstetrícia / Saúde Pública / Jornalismo / Relações Públicas
Médico-Cirúrgica Direito
Farmácia - Educação Artística
Farmacêutico / Bioquímico Artes Cênicas / Artes Plásticas /
Farmacêutico Industrial Música
Fisioterapia Filosofia
Medicina Licenciatura / Bacharelado
Nutrição Geografia
44
Odontologia Licenciatura / Bacharelado
Arquitetura e Urbanismo História
Ciências da Computação Letras
Engenharia de Alimentos Lic. em Língua Vernácula
Engenharia Civil Lic. em L. Vern. e Estr. Mod. (F)
Engenharia Mecânica Lic. em L. Vern. e Estr. Mod. (I)
Eng. de Produção Mecânica Lic. em L. Estr. Mod. (F)
Física - Lic. em L. Estr. Mod. (I)
CCEN - Licenciatura Música
CCEN - Bacharelado Pedagogia
Licenciatura em Ciências - Licenciatura /
1º Grau Administração Escolar /
2º Grau em Matemática Orientação Educacional /
2º Grau em Física Supervisão Escolar /
2º Grau em Química Professor de Formação Especial
2º Grau em Biologia Psicologia
Matemática Licenciatura / Formação
CCEN - Licenciatura / Serviço Social
CCEN - Bacharelado Turismo
Química -
Licenciatura / Bacharelado
Química Industrial

Programas de Pós-Graduação Lato Sensu

Curso de Especialização em Gestão Educacional Curso de Especialização em Engenharia de


Curso de Especialização em Educação Infantil Segurança do Trabalho - 2003
Curso de Especialização em Educação Básica Curso de Especialização em Engenharia de
Curso de Especialização em Educação Ambiental Produção
Curso de Especialização em Psicopedagogia Curso de Especialização em Engenharia de
Curso de Especialização em Sexualidade Humana Produção – AL – 2002
Curso de Especialização: Tecnologia Educacional Curso de Especialização em Gestão da Qualidade
em Ciências Naturais e Produtividade
Curso de Especialização em Supervisão e Curso de Especialização em Controle de
Orientação Educacional Qualidade de Alimentos
Curso de Especialização em Educação e Curso de Especialização em Controle de
Tecnologias da Informação e Comunicação Qualidade de Alimentos - 2003
Curso de Especialização em Educação Básica por Curso de Especialização em Recursos
Tutoria a Distância Cinesioterapêuticos
Curso de Especialização em Lingüística Aplicada Curso de Especialização em Recursos
ao Ensino de Línguas Estrangeiras Terapêuticos nas Abordagens Posturais
Curso de Especialização em Língua Inglesa e Curso de Especialização em Análises Clínicas
Literatura Anglo-Americana Curso de Especialização em Atividade Física e
Curso de Especialização em Representação Saúde – 2002
Teatral Curso de Especialização em Metodologia do
Curso de Especialização em Direitos Humanos Ensino da Dança na Escola
Curso de Especialização em Psicologia Curso de Especialização em Prescrição do
Educacional Treinamento e Avaliação Física
Curso de Especialização em Psicopatologia Curso de Especialização em Saúde Coletiva –
Psicanalítica Contemporânea 2002
Curso de Especialização em Agroindústria Curso de Especialização em Formação Pedagógica
Alimentícia por Tutoria a Distância em Educação Profissional na Área de Saúde:
Curso de Especialização em Controladoria Enfermagem - 2003
Curso de Especialização em Auditoria Fiscal Curso de Especialização em Administração dos
Contábil Serviços de Saúde e de Enfermagem
Curso de Especialização em Contabilidade e Curso de Especialização em Prótese Dentária
Auditoria Pública Curso de Especialização em Endodontia – 2002
Curso de Especialização em Contabilidade Curso de Especialização em Saúde da Família
Decisorial Curso de Especialização em Saúde da Família
Curso de Especialização em Controladoria para os Profissionais do Programa de
Aplicada ao Setor Público Interiorização do Trabalho em Saúde – 2002
Curso De Especialização Em Contabilidade Curso de Especialização em Residência
Empresarial Multiprofissional em Saúde da Família
Curso de Especialização em Gestão de Pessoas Curso de Especialização em Gestão de Sistemas e
45
Curso de Especialização em Direito Empresarial Serviços de Saúde para Gestores do SUS no
Curso de Especialização em Direito Estado da Paraíba
Administrativo e Gestão Pública Curso de Especialização em Dermatologia
Curso de Especialização em Sistemas de Curso de Especialização em Morfologia Humana
Informação e Redes de Computadores Curso de Especialização em Gerontologia
Curso de Especialização em Geografia e Gestão Curso de Especialização em Engenharia de
Territorial Segurança do Trabalho PV e JI

Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu


Administração Geografia
Ciência E Tecnologia De Alimentos Letras
Ciências Biológicas (Zoologia) Matemática
Ciências Da Informação Odontologia
Ciências Da Nutrição Odontologia (Diagnóstico Bucal)
Ciências Jurídicas Produtos Naturais E Sintéticos Bioativos
Desenvolvimento E Meio Ambiente Psicologia (Psicologia Social)
Economia Dos Recursos Humanos Química
Educação De Adultos Serviço Social
Enfermagem Sociologia
Engenharia Biomédica Filosofia
Engenharia De Produção Agronomia
Engenharia Mecânicaengenharia Urbana Manejo De Solo E Água
Física Zootecnia
Genética

Número de programas de pós-graduação, por nível, agrupado por Instituição


Tabela 08 – Número de programas de pós-graduação, por nível da UFPB

Instituição Total M D M/D F M/F D/F M/D/F

UFPB 24 15 1 8 0 0 0 0

Total 24 15 1 8 0 0 0 0
Fonte: CAPES/MEC -2002
Legenda: M = Mestrado, D = Doutorado, F = Profissionalizante,

Cursos de Mestrado e Doutorado Novos – Recomendados


Tabela 09 – Cursos de Mestrado e Doutorado Recomendados
Nº CURSO IES NÍVEL RECOMENDAÇÃO DO NOTA
CTC
01 Geografia UFPB-JP Mestrado Recomendado 3
02 Ciências da Nutrição UFPB-JP Mestrado Recomendado 3
Fonte: CAPES/MEC

Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos na UFPB/João Pessoa


Tabela 10 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos em João
Pessoa
PROGRAMA ÁREA NÍVEIS Conceito CAPES
GEOGRAFIA Geografia M 3
ADMINISTRAÇÃO Administração De Empresas M 3
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS Ciência E Tecnologia De Alimentos M 3
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (ZOOLOGIA) Zoologia M/D 5/5
CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO Nutrição M 3
CIÊNCIAS JURÍDICAS Direito M 3
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE Multidisciplinar M 3
ECONOMIA Economia Dos Recursos Humanos M 4

46
EDUCAÇÃO Educação De Adultos M/D 4/4
ENFERMAGEM Enfermagem M 4
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Engenharia De Produção M 3
ENGENHARIA MECÂNICA Engenharia Mecânica M/D 4/4
ENGENHARIA URBANA Engenharia Civil M 3
FILOSOFIA Filosofia M 4
FÍSICA Física M/D 4/4
LETRAS Letras M/D 4/4
MATEMÁTICA Matemática M 3
ODONTOLOGIA Odontologia D 4
ODONTOLOGIA (DIAGNÓSTICO BUCAL) Odontologia M 5
PRODUTOS NATURAIS E SINTÉTICOS 5/5
Farmácia M/D
BIOATIVOS
PSICOLOGIA (PSICOLOGIA SOCIAL) Psicologia Social M/D 5/4
QUÍMICA Química M/D 5/5
SERVIÇO SOCIAL Serviço Social M 4
SOCIOLOGIA Sociologia M/D 4/4
Fonte: CAPES/MEC

Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos - UFPB/AREIA


Tabela 11 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos em Areia
PROGRAMA ÁREA NÍVEIS Conceito CAPES
AGRONOMIA AGRONOMIA M/D 4/4

MANEJO DE SOLO E ÁGUA MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO M 3

ZOOTECNIA PRODUÇÃO ANIMAL M 3


Fonte: CAPES/MEC
* (Em 04.01.04) Não constam dados estatísticos realizados pela CAPES acerca dos programas de pós- graduação da instituição nos
seguintes campi:
1- Universidade Federal da Paraíba / Campus Campina Grande
2- Universidade Federal da Paraíba / Campus Areia

Atividades de Extensão da UFPB


Cursos
Curso de Extensão Segurança, Educação e Cidadania - Meta 03 do Programa Paz e Cidadania nas Escolas e nos
Bairros, foi desenvolvido nos municípios de João Pessoa, Campina Grande e Patos, articulando docentes,
dirigentes e pessoal técnico de escolas públicas; policiais da Patrulha Escolar; lideranças comunitárias;
instituições públicas e organizações não governamentais que tratam da temática da violência e órgãos de defesa
da cidadania. O principal objetivo do curso foi discutir e encaminhar propostas de enfrentamento da violência
na escola e na comunidade.
Curso de Extensão Segurança, Educação e Cidadania - Meta 01 - Produção e impressão 5.000 exemplares de
cartilha a respeito dos principais problemas levantados pela escola e comunidade relacionados à violência na
escola e no bairro. Os textos da cartilha foram escritos por professores, servidores e estudantes universitários,
além de lideranças comunitárias.
Curso de Extensão Segurança, Educação e Cidadania - Meta 02 - Realização da "Semana da Paz e a Cidadania",
no bairro de Valentina de Figueiredo, em João Pessoa, envolvendo 8.705 alunos, as escolas, as igrejas, Patrulha
Escolar, o 5º Batalhão de Polícia, a Delegacia do Bairro, os grupos e organizações comunitárias do bairro.
Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 03 - Realização de curso sobre Polícia, Educação
e Cidadania, atendendo 500 pessoas, entre policiais da Patrulha Escolar, dirigentes, técnicos e vigilantes das
escolas, lideranças comunitárias e Ongs que tratam da temática da violência e órgãos de defesa da cidadania,
modo a tratar das questões comuns a respeito da violência na escola e comunidade.
Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 04 - Impressão de livro produzido a partir do
Curso Ética e Cidadania na Escola, contendo diagramas e textos com referenciais teóricos e metodológicos.
Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 05 - Impressão de livro contendo os projetos
sociais elaborados pelas escolas da rede estadual de ensino voltado para o enfrentamento da questão da
violência na escola.
Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 06 - Realização de Curso "Gestão de Conflitos e
Cidadania nas Escolas", com 40 horas, em 05 Regionais de Ensino do Estado da Paraíba, atendendo 125
47
técnicos (psicólogos, assistentes sociais, orientadores e dirigentes escolares, além de coordenadores das
Regionais de Ensino).
Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 07 - Desenvolvimento de uma home-page do
Projeto Paz e Cidadania nas Escolas e nos Bairros.
Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 08 - Realização de um Encontro Estadual Paz nas
Escolas e Educação para a Cidadania.
Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 09 - Elaboração e impressão de 12.000
exemplares do Jornal do Projeto Paz e Cidadania nas Escolas e nos Bairros.
Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 10 - Inserir a educação para a paz nas Feiras do
Programa Cidadania, estendendo a ação do Programa para todos os municípios paraibanos, imprimindo 500
cartilhas, banners do Programa e o teatro de bonecos em linguagem popular.
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Atualização em Gerontologia
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Metodologia de Pesquisa em Gerontologia
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Treinamento para Cuidadores de Idosos
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Questões Relacionadas ao Período da Meia-Idade
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Alcoolismo e suas Consequências no Processo de
Envelhecimento
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Esperanto
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Básico de Cinema
Programas / Projetos
Balé Popular
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador
Coletivo Criança e Adolescente. Articula ações de pesquisa, ensino e extensão sobre a temática, promovendo o
intercâmbio das atividades realizadas pela UFPB com instituições públicas e da sociedade civil.
Cooperativismo Agrícola a partir do Assentamento de Camucim
Coral Universitário “Gazzi de Sá”
Empresa, Tecnologia e Trabalho
Grupo de Pesquisas Subjetividade e Trabalho
Industrias e Trabalho no Brasil
Jovens assentados: educação e cidadania
Núcleo de Arte Contemporânea (NAC)
Núcleo de Documentação Cinematográfica (NUDOC)
Núcleo de Pesquisa e Documentação da Cultura Popular (NUPPO)
Núcleo de Teatro Universitário (NTU)
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Estudo - Discussão para implantação nos conteúdos
programáticos dos diversos cursos da UFPB de temas em Gerontologia, Palestras e Seminários
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Estudo - Processo de Envelhecimento, do ponto de vista
demográfico e bio-psico-social
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Pesquisa - Um Estudo sobre o Significado de Velhice para
vários segmentos sociais na cidade de João Pessoa - A Realidade Institucional do Idoso na Paraíba
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Pesquisas - Um Estudo sobre o Significado de Velhice para
vários segmentos sociais na cidade de João Pessoa - O Perfil Demográfico do Idoso na Paraíba
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Programa Atividades Físicas e Lazer
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Programa Preparação para Aposentadoria
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Programa Sensibilização e Informação sobre o Processo de
Envelhecimento para Professores e alunos do Ensino do Fundamental e Médio, na cidade de João Pessoa
Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade -Pesquisa - Um Estudo sobre o Significado de Velhice para
vários segmentos sociais na cidade de João Pessoa - Caracterização dos Asilos de Idosos em João Pessoa
Políticas Sociais e Trabalho Infanto-Juvenil
Processo de Produção e Saúde
Produção Agrícola Familiar
Programa de Alimentação Estudantil. Tem por finalidade oferecer alimentação aos alunos de baixa renda
devidamente cadastrados, e nos limites das vagas oferecidas, nos campi de João Pessoa, Areia e Bananeiras,
através dos seus Restaurantes Universitários.
Programa de Apoio à Produção Cultural da UFPB. Tem por objetivo assessorar as unidades da UFPB que atuam
na área cultural, visando inserir as diversas manifestações culturais na política institucional estabelecida.
Programa de Apoio Técnico a Montagens de Espetáculos, Exposições e outros Eventos Artístico-culturais.
Assessora entidades, instituições e grupos da sociedade civil em geral, na produção e divulgação de eventos
culturais, disponibilizando equipes de curadores, técnicos de montagens, assessoria de imprensa, e espaços
culturais da instituição.
Programa de Articulação Universidade/Setor Produtivo. Desenvolve ações de extensão, pesquisa e ensino,
visando disponibilizar ao setor empresarial os conhecimentos gerados pela UFPB.

48
Programa de Assessoria e Apoio a Instituições Públicas. Desenvolve ações para a articulação entre o
conhecimento gerado pela UFPB – bem como seu potencial de trabalho – e as demandas de instituições
públicas.
Programa de Assessoria, Apoio e Capacitação a Entidades e Movimentos Sociais. Busca desenvolver ações em
parceria com entidades da sociedade civil e movimentos sociais e populares, visando fortalecer processos
participativos e de organização para a construção e conquista da cidadania.
Programa de Avaliação Institucional da Extensão. Articulado ao Programa de Avaliação Institucional da UFPB,
objetiva estabelecer os critérios e os indicadores para a avaliação quantitativa e qualitativa da extensão realizada
pela UFPB.
Programa de Bolsas de Trabalho. Viabiliza a participação de alunos na assistência técnica para a elaboração,
acompanhamento e implementação de planos, projetos, pesquisas e treinamentos de recursos humanos, em
entidades públicas e privadas nas áreas de conhecimento e interesses comuns que possam contribuir para o
desenvolvimento econômico e sócio-cultural do povo paraibano.
Programa de Capacitação dos Recursos Humanos da Extensão. Objetiva capacitar os extensionistas da UFPB
para o desenvolvimento de projetos e ações, em bases teóricas e metodológicas consistentes, fortalecendo o
caráter acadêmico da extensão universitária.
Programa de Editoração. Registra e divulga a produção procedente das atividades de extensão realizadas pela
UFPB.
Programa de Estudo, Pesquisa e Extensão na Terceira Idade. Desenvolve estudos, pesquisas e atividades de
extensão sobre a temática, buscando disponibilizar o conhecimento gerado na UFPB para as instituições
públicas, ONG’s, pessoal técnico da área e clientela, procurando valorizar os conceitos de cidadania e direitos
humanos para a terceira idade.
Programa de Formação de Formadores em Relações de Gênero, Precarização do Trabalho e Saúde.
Programa de Meio Ambiente e Educação Ambiental. Desenvolve projetos e discussões na área de meio
ambiente e educação ambiental, formal e não-formal, através dos quais possam fluir ações para a comunidade
universitária e a sociedade.
Programa de Moradia Estudantil Universitária. Oferece moradia e alimentação a uma demanda limitada de
alunos de baixa renda, devidamente cadastrados, nos campi de João Pessoa, Areia e Bananeiras, oriundos do
interior do Estado, de estados vizinhos e do exterior.
Programa de Saúde do Trabalhador
Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PROBEX). Objetiva incentivar, viabilizar e apoiar a participação
de alunos de graduação nas atividades de extensão da UFPB, fortalecendo o processo de formação de
profissionais cidadãos.
Programa Integração Universidade e Municípios. Desenvolve ações buscando intensificar as relações entre a
universidade e os municípios paraibanos, formulando convênios, articulando as ações realizadas pela UFPB nas
áreas de gestão municipal, saúde, educação, meio ambiente, cultura, direitos etc., com as demandas municipais,
visando o desenvolvimento de ações específicas e a construção de projetos permanentes, com o apoio da
UNICEF.
Programa Interdisciplinar de Ação Comunitária. Apóia, assessora e capacita comunidades e associações rurais e
urbanas nas áreas de organização político-social, saúde comunitária, educação popular, desenvolvimento urbano
e rural.
Programa Segurança, Justiça e Cidadania. Desenvolve ações de pesquisa, ensino e extensão sobre violência
social, segurança pública, questão penitenciária, direitos humanos e cidadania, violência nas escolas e nos
bairros.
Programas de Extensão Cultural. Presta assessoria e consultoria a órgãos públicos, visando a implementação e
consolidação de uma política cultural inclusiva, com o objetivo de valorizar, desenvolver e visibilizar a cultura
popular entendida como traço da identidade subalterna, a partir de oficinas e cursos de gestão cultural, artes
cênicas, visuais e plásticas, audiovisuais e produções similares.
Programas de Registros e Referências. Inclui o Banco de Dados da Extensão (BANDEX), que estrutura e
processa os dados da extensão realizada pela UFPB e formaliza informações sobre o potencial de trabalho de
extensão, visando sistematizar as informações de forma a servir ao Programa de Avaliação Institucional da
Extensão, o Serviço Disque UFPB-Extensão, bem como alimentar os sistemas de implantação de gratificações
de estímulo e incentivo (GED e GID); e o Serviço de Referência Bibliográfica em Extensão (BIBLIOEX), que
mantém e disponibiliza um acervo de livros, periódicos e outros impressos.
Projeto de Formação para Agentes Sociais na Área de Trabalho Infanto-Juvenil Urbano e Rural
Projeto Escola Zé Peão
Saúde, Trabalho e Meio Ambiente
Serviço DISQUE UFPB-Extensão. Vinculado ao Bandex, e atendendo pelo telefone (83) 216.7071, objetiva
disponibilizar a prefeituras, sindicatos, associações e empresas informações sobre os setores e os profissionais
da UFPB que poderão atender ou colaborar para a solução dos problemas técnicos, políticos, gestionais, entre
outros.
Tecnologia & Trabalho
Trabalho e Educação

49
5.2.2 - Universidade Federal de Campina Grande – UFCG
Graduação – Divisão institucional

1. Departamentos do Centro de Ciências e 3 Departamentos do Centro de Ciências Biológicas e da


Tecnologia - CCT Saúde – CCBS
Sistemas e Computação Ciências Básicas e da Saúde
Desenho Industrial Clínica Cirúrgica
Engenharia Agrícola Medicina Interna, Social e Preventiva
Engenharia Civil Saúde Materno-Infantil
Engenharia Elétrica 4 Departamentos Centro de Formação de Professores -
Engenharia de Materiais CFP
Engenharia de Minas Educação
Engenharia Mecânica Letras
Engenharia Química Ciências Exatas da Natureza
Física Ciências Exatas e Sociais
Matemática e Estatística Enfermagem
Ciências Atmosféricas Meteorologia 5 Departamentos do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais
2. Departamentos do Centro de - CCJS
Humanidades - CH Departamento de Direito Público e Prática Forense
Sociologia e Antropologia Departamento de Estudos Básicos
Educação Departamento de Direito Privado
Letras 6 Departamentos do Centro de Saúde e Sociologia Rural -
História e Geografia CSTR
Administração e Contabilidade Ciências Básicas
Economia e Finanças Engenharia Florestal
Artes Medicina Veterinária
Clínica Veterinária
Programas de Pós-Graduação
Agribusiness (Lato Sensu)
Ciência e Engenharia de Materiais (M)
Educação Básica (Lato Sensu)
Engenharia Agrícola (M/D)
Engenharia Civil e Ambiental (M)
Engenharia de Minas (M)
Engenharia de Processos (D)
Engenharia Elétrica (M/D)
Engenharia Mecânica (M)
Engenharia Química (M)
Gestão Estratégica (Lato Sensu)
Informática (M)
Lingüística Aplicada ao Ensino de Língua Inglesa (Lato Sensu)
Lingüística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa (Lato Sensu)
Matemática (M)
Medicina Veterinária em pequenos ruminantes (M)
Mestrado em Economia Rural e Regional (M)
Mestrado em Sociologia Rural (M)
Meteorologia (M/D)
Planejamento e Gestão Financeira (Lato Sensu)
Qualidade e Produtividade (Lato Sensu)
Recursos naturais (D)
Sistemas Agrosilvopastoris no Semi-Árido (M)

Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos da UFCG


Tabela 12 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos
PROGRAMA ÁREA NÍVEIS Conceito CAPES
3
CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS Engenharia De Materiais E Metalúrgica M

ENGENHARIA AGRÍCOLA Engenharia Agrícola M/D 5/5


ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL Engenharia Civil M 4

50
ENGENHARIA DE MINAS Engenharia De Minas M 3
ENGENHARIA DE PROCESSOS Engenharia Química D 3
ENGENHARIA ELÉTRICA Engenharia Elétrica M/D 6/6
ENGENHARIA QUÍMICA Engenharia Química M 4
INFORMÁTICA Ciência Da Computação M 3
MATEMÁTICA Matemática M 3
MEDICINA VETERINÁRIA EM PEQUENOS 3
Medicina Veterinária M
RUMINANTES
METEOROLOGIA Meteorologia M/D 4/4
RECURSOS NATURAIS Multidisciplinar D 3
3
SISTEMAS AGROSILVOPASTORIS NO SEMI-ÁRIDO Zootecnia M

SOCIOLOGIA RURAL Sociologia M 4


Fonte: CAPES/MEC

Atividades de Extensão da UFCG


Programas / Projetos
PROBEX – Programa de bolsas de extensão da UFCG
O Lúdico na produção textual em salas de educação infantil: O prazer no fazer
Pré-vestibular solidário 1: Preparação de estudantes em atividade escolar
Pré-vestibular solidário 2: Preparação de estudantes afastados de atividades escolares há mais de 2 anos
Assessoria Pedagógica para a escola Municipal de Surdos de Gado Bravo-PB
Cidadania Ativa
Saúde ambiental e qualidade de vida nas séries iniciais do ensino fundamental em escolas públicas de Campina
Grande
Reciclagem de papel: educar economizando
A Alfabetização de adultos e pessoas da terceira idade: novos horizontes
Alfabetização de Adultos: uma experiência de Educação Libertadora e de incentivo a cultura dos direitos humanos
PROMAST – Programa de mastologia melhorando a qualidade de vida
Prevenção do Cancer de próstata: uma proposta de ação educativa
Incidência de Helmintoses em alunos de uma escola pública localizada em um bairro pobre de Campina Grande
Programa de Prevenção às doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho em bancários da cidade de Campina
Grande
Drogas e Alcoolismo
Programa de Assistência Multidisciplinar ao paciente de Down
Atenção à Saúde em grupos de 3a Idade em Campina Grande
Promoção da saúde em pacientes hipertensos: diminuindo custos, aumentando qualidade de vida
Educação Preventiva para familiares de paciente soropositivos para HIV
Desnutrição infantil: ensinando a prevenir, orientando para cuidar
Olimpíada de matemática
Fazer é preciso: Desenho Industrial no contexto sócio-econômico das comunidades
Capacitação e sensibilização no alto sertão
IX Olimpíada Campinense da Física
Aperfeiçoamento de Professores no ensino de física
Tijolos de solo-cimento para uso em habitações populares
Educação à distância: Dignidade, educação e trabalho
Educação Ambiental
Instrumentação para ensino: Experimentos simples, elementos de física e mudanças conceituais
Aproveitamento de resíduos de fibras provenientes de industrias da paraiba na produção de compósitos
Difusão radiofônica de tecnologias para o produtor rural do semi-árido paraibano.
Extensão do Laboratório Didático – aulas práticas de histologia nas escolas públicas de ensino médio do município
de Patos
Difusão do uso de plantas medicinais com ação anti-parasitária na produção de caprinos do sistema de produção da
região de Patos – PB
A minhocultura na produção de adubo orgânico (húmus) no semi-árido paraibano
Fomento da caprinocultura leiteira em comunidades do semi-árido
Projeto Integrado de Plantas medicinais do Campus VII – Patos
Resgate e difusão do uso de plantas medicinais
A criação de meloponíneos no semi-árido
Assistência jurídica aos presidiários em Sousa

51
Presídios e direitos humanos
Implementando os conselhos tutelas, de direito e de educação no município de Sousa
Assessoria jurídica às administrações municipais
Rotinas trabalhistas
O Direito ao alcance de todos
Aplicação dos direitos e garantias fundamentais
Da proteção dos direitos difusos e da criança e do adolescente
Casa de Vagalumes: oficinas de leitura e escritura
Vivenciando as relações de gênero nos assentamentos
Querer é poder: enfrentando os desafios para se abordar a sexualidade na escola
Recursos tecnológicos na escola-ação educativa auxiliar à atividade docente
Projeto: Cabaçal: os pifeiros do sertão da Paraíba
Educando com Arte
Projeto Apoio Instrumental a professores(as) de Química dos Ensinos Fundamental e Médio da Rede Pública de
Ensino de Cajazeiras – PAIQUÍMICA
Educação Ambiental: uma perspectiva de desenvolvimento para o ecoturismo no Vale dos Dinossauros
Tempo de Madureza onde brincadeira é coisa séria
A extensão enquanto mediadora no trabalho de pesquisa nas atividades didáticas-pedagógicas

5.2.3 - Atividades de Extensão - UEPB - Universidade Estadual da Paraíba


Cursos
Curso: Biscuit
Curso: Cuidadores de idosos
Curso: Fabricação de produtos de limpeza
Programas e Projetos
Programa Universidade do Servidor
Projeto: Laboratório Itinerante - Tem como objetivo oferecer à população paraibana, serviços
especializados na área de saúde, educação e tecnologia de boa qualidade, gratuitamente, representando
baixos custos para as instituições envolvidas.
Integrar o Projeto Laboratório Itinerante, como sistema de referência e contra-referência de saúde
municipal e estadual.
Desenvolver as atividades de promoção de saúde, educação e tecnologia.
Prevenção de agravo em saúde, de acordo com as demandas da comunidade.
Desenvolver de forma integrada as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Fortalecer a auto-estima dos acadêmicos e reconhecê-los como parceiros nas ações.
Oferecer aos acadêmicos, oportunidade de conviver em grupo: a convivência é fator de crescimento e
motivação.
Integrar o sentir, o pensar e o agir, a partir de um movimento constante de ação - reflexão - ação.
Privilegiar ações e/ou serviços que sejam de interesse da UEPB e também tenham relevância para a
comunidade.

5.3 – Instituições atuantes no Estado da Paraíba


ATECEL - Associação Técnico Científica Ernesto Luiz de Oliveira Junior
CTCC/SENAI - Centro de Tecnologia do Couro e Calçado
FAPEP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Paraíba
FAPESQ - Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba
IEL/PB - Instituto Euvaldo Lodi/PB
PAQTC/PB - Fundação Parque Tecnológico da Paraíba
Fonte: ABIPTI (2003)

52
Figura 08 - Rede dos Arranjos Produtivos Locais e Programas Vinculados para a Paraíba

APLs FINEP/FVA
APL-Sucroalcooleiro
Orgão Proponente
PAQTC/PB
Orgãos Executores
PAQT/PB e UFPB
APL-Ovinocaprinocultura
Órgão Proponente
Institutos de Pesquisa FAPESQ
ATECEL, CTCC/SENAI, Orgão Executor
FAPEP, FAPESQ, IEL/PB, FAPESQ
PAQTC/PB
Universidades Federais
UFPB e UFCG
PB
CNPq
Programa de Apoio Tecnológico ao
Desenvolvimento Sustentável – PTA
Programa de Desenvolvimento
Regional Programas do Governo Estadual
PRONAF
SEBRAE
Programas desenvolvidas:
PROMOS,
APRISCO,
PROCARIRI, PROCURIMATAÚ, BNB
DLIS, Programa da Zona da Programas Desenvolvidas
Mata Canavieira, Todos os do Edital FUNDECI/ETENE 2001
Artesanato, CrediArtesão
Turismo, Turismo
Algodão Colorido Apicultura
Ovinocaprinocultura

Fonte: Prossiga, FINEP, FVA, ABIPTI, Site do Governo da Paraíba, BNB, Sebrae, CNPq

53
6 – Programa de Apoio Tecnológico Apropriado ao Desenvolvimento Local Sustentável – PTA (2001-
2002)
O objetivo geral do PTA é contribuir com o suporte científico e tecnológico apropriado, para o
desenvolvimento local sustentável e a inclusão econômica e social. O programa está voltado para levar ao
setor produtivo rural e urbano-rural no âmbito do micro, pequeno e médio empreendedor, tecnologias
apropriadas e novos conhecimentos de relevância para assegurar mais qualidade e competitividade a seus
produtos, processos e serviços.
A abrangência do programa atinge todo o território nacional, embora, na atualidade apenas os projetos
dos Estados do Pará, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba estão em execução no CNPq. No
âmbito da Coordenação encontram-se novas propostas recomendadas – aguardando deliberação da
Diretoria Executiva deste CNPq – oriundas dos Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Distrito Federal,
e Município de Ji-Paraná (RO). Em processo e análise encontram-se as propostas de continuidade do
Programa para os Estados de Rondônia e Maranhão; iniciadas negociações para implantação do Programa
nos Estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, e continuidade em Santa Catarina.
6.1 – PTA na Paraíba
Quadro 03 – Resumo das principais informações do PTA na Paraíba
Agroindústria
Joalheria
Linhas de Ação
Confecções
Artesanato e outros
Recursos CNPq R$ 1,9 milhões (bolsas de fomento tecnológico)
Financeiros
SEBRAE (Nacional e Estadual), Banco do Nordeste, UFPB/PEASA; NUPA, CNEC, Prefeituras
Parceiros
Municipais e ONG´s
Atuação 60 Municipais
Processamento de alimentos
Reciclagem de Papel/Plástico
Lapidação/Artesanato Mineral
Patchwork
Arte de Mosaico
Pintura em Tecidos
Confecções Diversas
Projetos
Pátina
Recuperação de Bens Culturais
Agricultura
Suinocultura
Piscicultura
Carcinicultura
Artesanato em Geral
Trabalhadores Habilitados através dos Cursos
Famílias Beneficiadas pelo Programa
Trabalhadores Habilitados Absorvidos pelo Mercado
Ocupações Geradas
Cursos de Habilitação Tecnológica Ministrados
Resultados
Empregos Diretos e Indiretos Gerados
Quantitativos
Agroindústrias e/ou Pequenos Negócios instalados em implantação e/ou com Assistência
Tecnológica
Municípios Trabalhados
Organizações Trabalhadas
Incremento na Renda dos Beneficiários
Desenvolvimento e/ou adaptação de equipamentos melhorando processos e produtos ;
Capacitação em Aproveitamento e Transformação de Alimentos, resultando melhoria das condições
de nutrição e bem-estar social de famílias das periferias urbanos e do meio rural;
A parceria com Empresas privadas, através da doação de matérias-primas para a continuidade
Resultados trabalhos dos egressos de Cursos de Capacitação e/ou Núcleos e grupos de produção em fase
Qualitativos inicial de produção, tem contribuído para a sustentabilidade das ações;
Maior nível de organização e participação das Comunidades assistidas pelo Programa, com ênfase
na valorização e profissionalização de jovens e mulheres;
Participação de Prefeituras, alocando recursos humanos, financeiros e materiais para execução de
atividades produtivas nas comunidades assistidas;

54
Maior renda para os produtores rurais, através da agregação de valor aos produtos agrícolas, com a
verticalização da produção;
Pessoas antes sem acesso à capacitação tecnológica e, portanto, excluídas do mercado de
trabalho, aos poucos estão se transformando em pequenos empresários;
Ações desenvolvidas pelo Programa são disseminadas para comunidades de outros Municípios e
visitadas por equipes técnicas de outros Estados.

6.2 – Avaliação Geral do PTA


O Programa de Tecnologias Apropriadas apresentou resultados qualitativos e quantitativos bastante
expressivos como pode ser visto pela Tabela 2. Observa-se nessa tabela que o PTA tem focado a
capacitação e qualificação de pessoal, principalmente o PRODITEC (CE), onde mais de 47.000 pessoas
foram treinadas. Ressalta-se também o grande número de unidades de produção agroindustrial
implantadas, o que possibilitou a geração de diversos empregos diretos e indiretos, e de ocupações.
Além disso, o PTA oportunizou o atendimento a milhares de famílias localizadas em centenas de
municípios e comunidades. Assim, é um programa que tem um grande alcance social e também grande
efeito multiplicador.

Quadro 04 - Resultados dos Programas no Nordeste

Principais Resultados para todos os Programas Quantidade


Pessoas Capacitadas e/ou Requalificadas 59.008
Famílias Beneficiadas 3.930
Trabalhadores Capacitados e Absorvidos pelo Mercado 1.410
Ocupações Geradas 990
Cursos de Capacitação Ministrados 646
Instituições Assistidas/Trabalhadas 524
Empregos Diretos e Indiretos Gerados 420
Tecnólogos Formados 231
Unidades de Produção Agroindustrial Implantadas e/ou em 153
Implementação ou com Assistência Tecnológica
Municípios/Comunidades Atendidas 129
Núcleos de Informação em TA Implantados 11
Seminários/Workshop Realizados 3
Livro Publicado 1
Vídeo Editado 1

O gráfico a seguir mostra a distribuição (%) dos recursos financeiros do PTA por Estado.

Gráfico 01 - Distribuição dos Recursos do PTA (%) no Brasil

APROVE
4%
PPITA/PI PPTA/PB
7% 2%
PTA/RN
9%

PPTA/PA PRODITEC/CE
12%
66%

Fonte: CNPq , 2002

55
6.3 - Programa Nordeste de Desenvolvimento Regional - Programa Nordeste de Pesquisa e
Pós-Graduação - PNEPG
6.3.1 - Objetivo
Apoiar a consolidação dos grupos de excelência existentes na região, e fortalecer os núcleos de
pesquisas emergentes, promovendo ainda a formaçãode redes de pesquisa, estimulando a
articulação e a discussão entre os pesquisadores e técnicos que atuam em universidades e centros de
pesquisa da região, em torno de interesses comuns sobre linhas de pesquisa e desenvolvimentos
experimentais relevantes para a região.
Estados participantes
Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Sergipe, Piauí, Alagoas e Espírito
Santo (**).
(**) - Similaridade com a Região Nordeste nas condições do desenvolvimento de C&T.
Áreas Temáticas definidas
Agropecuária, Saúde, Educação, Artes, Engenharia, Ciências Sociais, Meio Ambiente e
Biodiversidade.
Projetos apoiados/Redes Temáticas formadas (2 etapas)
109 projetos apoiados.
Foram formadas redes colaborativas entre projetos de pesquisa, que não receberam denominação
específica.
Recursos financeiros alocados
1ª etapa

Auxílio financeiro para pesquisa: R$ 2.151.157,10


Total de bolsas concedidas: 117
Ordem dos auxílios financeiros e bolsas concedidos por projeto: R$ 52 000,00 e 5 bolsas

2ª etapa

Valor de custeio: R$ 1 571 603,00


Valor de capital : R$ 1587 064,00
Total Geral: R$ 3 158 667,00

Bolsas concedidas (valor total R$)

115 IC (Iniciação Científica)


62 AT (apoio Técnico)
60 DCR (Desenvolvimento Científico Regional)
4 PV (Pesquisador Visitante)

7 – Pesquisas da Embrapa Algodão


http://algodao.cnpa.embrapa.br/
A Embrapa Algodão é uma das unidades descentralizadas da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária, criada em 16 de abril de 1975, através da Deliberação nº 19/75 da Diretoria Executiva, com
sede em Campina Grande, PB, atuando a nível nacional na geração de tecnologias, produtos e serviços
através de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento para as culturas do algodão, mamona, amendoim,
gergelim e sisal. As atividades são prioritariamente dirigidas aos principais Estados produtores das

56
lavouras integrantes da sua missão, de maneira direta ou em parceria com Fundações e Instituições
Estaduais de Pesquisa. Assim, nos Estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Estados da Bahia, Mato
Grosso, Ceará e Paraíba, em conjunto com a EBDA, Grupo Itaquerê e SDR-CE e, em relação ao sisal, a
atuação está concentrada nos Estados da Paraíba e Bahia, em parceria com a EBDA e Sebrae, enquanto o
amendoim e o gergelim, nos Estados do Nordeste, em parceria com as Secretarias de Agricultura dos
Estados e municípios e Emater's. Além disso, vem-se trabalhando também com núcleos temáticos, já
estando em funcionamento o do cerrado, onde a Unidade participa com equipe multidisciplinar de
pesquisadores em vários projetos de P&D, para o atendimento às demandas das cadeias das culturas do
algodão e da mamona. Recentemente, a Embrapa inaugurou a Unidade de Execução de Pesquisa do Mato
Grosso (UEP-MT) que tem, como objetivo, manter e incrementar a pesquisa e o desenvolvimento da
agropecuária no Estado. A Embrapa Algodão faz parte do Conselho Técnico, da UEP-MT, como unidade
pioneira da pesquisa com algodão no cerrado, participa com uma equipe multidisciplinar de pesquisadores
com perspectiva das ações de pesquisa desenvolvidas em parceria com produtores e instituições do
Estado, serem fortalecidas e ampliadas a curto prazo.
Missão
Viabilizar soluções para o desenvolvimento sustentável do agronegócio do algodão , sisal, mamona,
gergelim e amendoim, por meio da geração, adaptação e transferência de tecnologias e conhecimentos,
em benefício da sociedade.
Visão
Ser referência nacional e internacional no agronegócio do algodão, e referencia regional e nacional com
relação aos agronegócios da mamona, gergelim, sisal e amendoim, sendo reconhecida pela excelência de
sua contribuição técnico-científica e capacidade de oferecer soluções adequadas e oportunas para as
demandas do mercado.
Valores
Os valores que terão papel preponderante no realinhamento estratégico da Embrapa Algodão são:
comprometimento organizacional;
criatividade;
foco no cliente;
parceria;
agilidade;
trabalho em equipe;
estratégia
ética;
liderança;
eficiência e eficácia;
rigor científico
Negócio
O negócio da Embrapa Algodão é a "pesquisa e desenvolvimento para os agronegócios do algodão, sisal,
mamona, gergelim e amendoim no Brasil".
7.1 - Algumas tecnologias desenvolvidas e colocadas à disposição da sociedade
Síntese e desenvolvimento de 23 cultivares de algodão herbáceo, 7 cultivares de algodão perene,
incluindo a BRS 200 Marrom, primeira cultivar brasileira produtora de fibra de cor, 2 cultivares
de amendoim, 2 cultivares de mamona e 4 cultivares de gergelim.
Definição de sistemas de produção para as culturas trabalhadas pela unidade para as mais diversas
regiões produtoras do País, com destaque para o algodão no cerrado, cultivo irrigado e para o
algodão semi-perene 7MH no Nordeste brasileiro.
Desenvolvimento de diversos equipamentos e máquinas para o incremento da eficiência dos
sistemas de produção, com destaque para o mini-descaroçador de algodão, arrancador de restos
culturais do algodão, separador de subprodutos do sisal, pulverizador de tração.
Desenvolvimento e aprimoramento do Manejo Integrado de Pragas do algodoeiro para as diversas
regiões produtoras, no Brasil.

57
7.2 - Principais Metas da Embrapa Algodão (2002 – 2003)

Promover o desenvolvimento da cultura do algodoeiro nas regiões de cerrado de Goiás, Minas


Gerais e Mato Grosso, lançando 2 cultivares em cada Estado.
Promover o desenvolvimento da cultura do algodoeiro na região do cerrado da Bahia, Piauí e
Maranhão, lançando 2 cultivares adaptadas a essas condições.
Promover o desenvolvimento da cultura do algodoeiro herbáceo de sequeiro e irrigado na região
Nordeste, lançando 2 cultivares para a região.
Difundir o Manejo Integrado de Pragas (MIP) para as quatro principais regiões algodoeiras,
tradicionais e emergentes, atingindo 500 cotonicultores em cada uma.
Aperfeiçoar o sistema de produção do algodoeiro nas regiões de cerrado do Centro-Oeste e
Nordeste, que possibilite a redução, em 15%, dos custos de produção.
Aperfeiçoar os sistemas de produção para as culturas do amendoim, gergelim, mamona e sisal e
lançar, no caso das três primeiras, 2 cultivares de cada uma.
Assessorar e apoiar a implantação, nos principais Estados produtores, de programas de incentivo
às culturas trabalhadas, especialmente aquelas de maior importância social, como algodão, sisal e
mamona.
Difundir tecnologias artesanais e industriais que possibilitem o aproveitamento do algodão
colorido, do sisal e do gergelim, agregando valor e eliminando intermediários na comercialização.
7.3 - Projetos
A atuação da Embrapa Algodão é decorrente da execução dos seguintes projetos de pesquisa e
desenvolvimento:
Tabela 13 - Projetos de Pesquisa em desenvolvimento
Título
Código Responsável
(subprojetos)
02.2000.297 Joaquim Nunes da Costa Banco Ativo de Germoplasma de Plantas Fibrosas para o Nordeste Brasileiro
02.2001.298 Márcia Barreto de Medeiros Nóbrega Banco de Germoplasma de Oleaginosas
Programa 02 02 Projetos
03.2001.100 Julita Maria Frota Chagas de Carvalho Desenvolvimento das metodologias de cultura de tecidos no algodoeiro
Programa 03 01 Projeto
07.1998.001 Orozimbo Silveira Carvalho Definição de um sistema de produção para a cultura do algodoeiro no Cerrado
07.1999.001 Eleusio Curvelo Freire Desenvolvimento de cultivares de algodoeiro adaptadas às diferentes regiões
produtoras do Brasil
07.1999.003 José Renato Cortez Bezerra Otimização do uso da terra em áreas cultivadas com o algodoeiro herbáceo
irrigado
07.1999.004 José da Cunha Medeiros Geração de tecnologia para a sustentabilidade do algodão no cerrado
07.1999.005 Luiz Carlos Silva Melhoramento da mamoneira para as condições edafoclimáticas do Nordeste
07.1999.008 Malaquias da Silva Amorim Neto Outras oleaginosas: sistemas de produção e seu processo de verticalização
07.1999.016 Odilon Reny Ribeiro Ferreira da Silva Alternativas para o desenvolvimento do sisal no semi-árido do Nordeste
07.2000.007 Demóstenes Marcos Pedroza de Aperfeiçoamento do sistema de produção para o cerrado mineiro
Azevedo
07.2001.002 Napoleão Esberad de Macêdo Beltrão Manejo ecológico do algodoeiro perene colorido: componentes para a
produção orgânica e convencional
07.2001.004 Luiz Carlos Silva Pesquisa e desenvolvimento para a ricinicultura nordestina
Programa 07 10 Projetos
09.2000.002 Robério Ferreira dos Santos Agronegócio: oportunidades para uma agricultura familidar sustentável no
Nordeste do Brasil
Programa 09 01 Projeto
18.1999.022 José Mendes de Araújo Suporte tecnológico ao desenvolvimento das culturas trabalhadas pela
Embrapa Algodão para o Nordeste brasileiro
Programa 18 01 Projeto
TOTAL 15 Projetos
58
Fonte: http://algodao.cnpa.embrapa.br/
7.4 - Tecnologias Geradas
7.4.1 - Fisiologia
Fisiologia da produção dos algodoeiros herbáceo e arbóreo
Descrição: Esta tecnologia cobre todos os aspectos da fisiologia da produção dos algodoeiros
herbáceo e arbóreo, tais como: Densidades populacionais, arranjos de plantas, orientação de
plantio e identificação dos fatores limitantes da produção.
Histórico: O conhecimento adequado das práticas de manejo leva a condução correta da cultura
desde o plantio até a colheita, permitindo melhor produto em termos quantitativos/qualitativos.
7.4.2 - Solos
Manejo e conservação de solo
Descrição: Adaptação de técnicas de manejo e conservação de solos para as diferentes regiões,
especialmente aquelas produtoras de algodão, sisal, amendoim e gergelim.
Histórico: Esta tecnologia é de baixo custo para controle de erosão e degradação do solo
7.4.3 - Melhoramento genético
Melhoramento genético na cultura do algodoeiro
Descrição: Esta tecnologia provém de estudos realizados com o desenvolvimento de cultivares de
algodoeiro, adaptadas as diferentes regiões produtoras em áreas de sequeiro. Proporciona
obtenção de novos genótipos, através dos mais variados métodos de melhoramento de plantas,
para as diferentes regiões produtoras de algodão do país.
Histórico: Os genótipos para serem lançados são baseados em dados experimentais, conduzidos
em todas regiões produtoras de algodão, mostrando vantagens em relação as testemunhas.
7.4.4 - Sócioeconomia
Avaliação sócioeconômica da pesquisa agropecuária
Descrição: Cálculo de relações benefício/custo e taxa interna de retorno de conjunto de
tecnologias geradas por empresas públicas de pesquisa agropecuária.
Histórico: Avalia a viabilidade das tecnologias geradas e adaptadas por diferentes instituições.
7.4.5 - Manejo e tratos culturais
Método mecanizado de destruição de restos culturais do algodoeiro
Descrição: Esta tecnologia permite melhorar os métodos de convivência do algodoeiro com o
bicudo e ainda permite reduzir a capacidade de sobrevivência desta praga.
Histórico: É um método mais econômico, que evita as queimadas e melhor protege o meio
ambiente.
Configuração de plantio e arranjo espacial em algodoeiro herbáceo
Descrição: Esta tecnologia proporciona ao produtor melhor utilização da área em cultivo,
produzindo algodão e culturas alimentares, as configurações propostas consistem em fileiras
duplas nos seguintes espaçamentos: (1,7m x 0,3m) x 0,2m e (2,0m x 0,3m) x 0,2m.
Histórico: Proporciona redução de custos, inseticidas e mão-de-obra, além de não reduzir o
rendimento e não alterar as qualidades tecnológicas da fibra.
Consorciação dos algodoeiros arbóreo e herbáceo com culturas alimentares
Descrição: Essa tecnologia consiste na associação do algodoeiro com uma ou mais culturas numa
mesma área. Serve para produzir algodão como fonte de renda monetária e alimentos como fonte
alimentar humana e animal.
Histórico: Diversificar as culturas para maior eficiência no uso da terra.
Manejo e tratos culturais da cultura do amendoim
Descrição: Definição de sistemas de produção para as diferentes regiões produtoras do país, em
áreas de sequeiro.
Histórico: Processos tecnológicos envolvendo novos equipamentos, adubação, controle de ervas
e manejo de pragas e doenças, cuja adoção permite um ganho no rendimento superior a 58%
comparado com o tradicional.
Manejo e tratos culturais da cultura do gergelim
Descrição: Definição de sistemas de produção para as diferentes regiões produtoras do país, em
área de sequeiro.

59
Histórico: Obtenção de produtividade do gergelim, da ordem de 600 kg/ha, superior a média
internacional.
7.4.6 - Máquinas e equipamentos
Adaptação de uma barra pulverizadora para aplicação de herbicidas e inseticidas
Descrição: Equipamento manual para aplicação de herbicida e inseticida que permite diminuir o
tempo de operação por hectare em até 50% em relação ao pulverizador manual.
Histórico: Tornar mais econômica operação de aplicação de herbicidas e inseticidas.
Semeadoras manuais para gergelim
Descrição: São dois equipamentos planejados para plantar o gergelim, tarefa que atualmente é
realizada inadequadamente, em função do tamanho da semente e do plantio manual.
Histórico: Para implantar 1 ha os equipamentos demandam 4 horas de trabalho.
Descaroçador manual de amendoim
Descrição: Equipamento de grande utilização. Tem acionamento manual e pode ser utilizado por
pequenos produtores.
Histórico: Trata-se de um equipamento econômico e que apresenta capacidade de descascamento
de 60 kg de amendoim em casca por hora.
Desenvolvimento de um mini-flambador para o uso de médios produtores de sementes de
algodão
Descrição: Trata-se de um equipamento que através da flambagem promove o deslintamento de
sementes de algodão herbáceo melhorando-as quanto ao aspecto fitotécnico.
Histórico: Mais econômico, mais eficiente e menos poluente que os métodos químicos usuais na
região.
Peneira rorativa de acionamento manual para separar a bucha da mucilagem do sisal.
Descrição: Trata-se de uma tecnologia de opção econômica que visa suplementar a alimentação
animal com a separação de buchas e a produção de uma mistura de polpa e cutículas de folhas de
agave em uso na alimentação animal.
Histórico: Equipamento simples, mais eficiente, que separa a bucha da mucilage, o que
possibilita excelente opção para os pecuaristas, que explora a cultura do sisal, vez que a
mucilagem pode ser oferecida aos animais sem riscos de oclusão de rumem.
Desenvolvimento de um protótipo de cultivador manual
Descrição: O sistema mais comum de controle de ervas daninhas, na região Nordeste, e o cultivo
com enxada e cultivador a tração animal. Na cultura do algodoeiro e o controle das plantas
invasoras é uma prática indispensável ao aumento da produtividade, exigindo trabalho contínuo e
atento, principalmente nas primeiras semanas após o plantio.
Histórico: Variação de implemento já utilizado na Índia, o cultivador a tração animal tem a
capacidade de reduzir em 50% o tempo de cultivo de 1 ha.
Implemento agrícola para abertura de sulco de irrigação, semeadura e adubação na lateral
do camalhão
Descrição: Implemento agrícola desenvolvido com a finalidade de favorecer a germinação das
sementes e evitar problemas com salinidade. Executa simultaneamente as operações de
sulcamento, semeadura e adubação na lateral do camalho, de forma mecanizada.
Histórico: A tecnologia é aplicada na fase de implementação da cultura irrigada para sulcos,
proporcionando economia nos custos de produção.
Pulverizador de defensivos agrícolas e tração animal
Descrição: Equipamento a Tração Animal, desenvolvido para pulverização de defensivos
agrícola, aplicável a qualquer tipo de cultura que demande a aplicação de fitossanitários.
Histórico: Tecnologia que apresenta vantagem na capacidade operacional de pulverização de 1ha
e 2h, aplicável a qualquer tipo de cultura que demanda tratos fitossanitários.
Adaptação de um cultivar a tração animal para operação de semadura.
Descrição: Equipamento desenvolvido a partir de um cultivador e que pode ser utilizado para
semeadura de feijão, algodão e milho.
Histórico: Esta tecnologia permite plantar 1 ha em 4h, enquanto que a semeadura manual levaria
5 d/h, ainda permite melhor aproveitamento do período chuvoso com substancial redução de
custos.

7.4.7 - Controle de pragas


Manejo integrado de pragas do algodoeiro
Descrição: Tecnologias já disponíveis para convivencia econômica com as pragas do algodoeiro.
60
Histórico: Maior eficiência pela redução dos problemas de poluição ambiental e mais econômico
pelo menor número de pulverizações. Técnica baseada em amostragem, inseticida seletivo.
Tecnologia de produção massal e manejo de Trichogramma spp
Descrição: Tecnologia de criação massal de Trichogramma spp atraves de uso de hospedeiro
alternativo e manejo em condições de campo.
Histórico: Controle de pragas através do parasitismo de ovos; compatível com o manejo
integrado de pragas; de fácil manuseio, não oferece risco ao homem e ao meio ambiente; não
poluente; comprovadamente eficiente e de baixo custo.
Manejo integrado de pragas do amendoim
Descrição: Adaptação de técnicas de manejo de pragas para a região Nordeste.
Histórico: As técnicas adaptadas são baseadas em pesquisas, convivência, experiência
relacionadas aos problemas de pragas na região Nordeste.
Controle biológico do bicudo do algodoeiro
Descrição: Várias espécies de parasitóides são usados para controlar o bicudo do algodoeiro na
fase de larva, em toda região produtora de algodão.
Histórico: Controle mais econômico, eficiente e não poluente.
7.4.8 - Tecnologia de Irrigação
Sistema de produção para o algodoeiro irrigado
Descrição: Sistema de produção envolvendo todas os passos tecnológicos desde a escolha da área
até a colheita do algodoeiro.
Histórico: Otimiza os fatores de produção, reduz os custos e proporciona maior rendimento físico
e econômico do algodoeiro.
Irrigação do algodoeiro
Descrição: Manejo de irrigação do algodoeiro para os diferentes estadios fenológicos com base
no tanque classe "A", tensiômetros e balanço de água no solo, associado aos coeficientes de
cultura.
Histórico: Permite economia de água, energia e obtenção de produtividades superiores a 3000
kg/ha.
7.4.9 - Recursos hídricos
Configuração de plantio para algodoeiro herbáceo irrigado por sulcos.
Descrição: Dentre alguns componentes de produção a quantidade de energia solar que os tecidos
vegetais conseguem captar do sol determina o limite superior do potencial produtivo. Os demais
fatores podem ser manejados pelo produtor em fileira tem sido usada nos vales do mundo inteiro.
Histórico: A eficiência de uso de água mostra-se satisfatória (0,64 kg/m3) para populações em torno
de 120.000 plantas/ha, configuradas em fileiras duplas e em torno de 150.000 plantas/ha nos cultivos
em fileiras simples. Há economia no controle de plantas invasoras proporcional ao fator de
umedecimento da seção dos sulcos. Os cultos são reduzidos em 65% em relação aos sistemas de
irrigação, que por circuntâncias técnicas ou por manejo inadequado umedecem 100% da superfície de
cultivo.

8 – Fundação Parque Tecnológico da Paraíba – PaqTc/PB


http://www.paqtc.rpp.br/
A 5 Km de distância da Universidade Federal de Campina Grande, compondo o oásis da Ciência e
Tecnologia, desponta a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, uma entidade sem fins lucrativos
voltada para o avanço científico e tecnológico do Estado. Citada na Newsweek como um dos principais
instrumentos de disseminação e transferência de tecnologia da Paraíba, a Fundação ganhou destaque
também na área de Tecnologia Social, obtendo o 1º lugar do Prêmio de Tecnologia Social da Fundação
Banco do Brasil, em novembro de 200I, sendo contemplada, em seguida, com o prêmio Projeto Inovador
do Ano de 2002, concedido ao Projeto de Incubação de Micros e Pequenas Agroindústrias em
Comunidades Rurais do Semi-árido Paraibano, pela Anprotec.
Criada desde a década de 80, simultaneamente, entre as quatro fundações tecnológicas que surgiram no
país, a Fundação PaqTcPB vem se consolidando, ao longo dos anos, por fomentar a C&T. É a entidade
gestora da Incubadora Tecnológica de Campina Grande, responsável pela incubação de empresas.

61
É por meio da gestão e transferência tecnológica, do incentivo e suporte à criação de empresas de base
tecnológica, da difusão da informação, da capacitação técnico-científica e da articulação e cooperação
tecnológica institucional, que a Fundação PaqTcPB tem cumprido a sua missão de promover a geração de
emprego e renda, o desenvolvimento sócio-econômico e a melhoria da qualidade de vida da região.
Reconhecimento
O PaqTcPB é reconhecido como uma entidade de Utilidade Pública pela Prefeitura Municipal de
Campina Grande,conforme Lei Municipal N°2.018 de 26/12/89 e credenciado junto a Secretaria de
Educação Superior MEC e Secretaria de Desenvolvimento Científico MCT (Ministério da Ciência e
Tecnologia), de acordo com a Lei N° 8.958 de 20/12/1994.
Perfil
A Fundação Parque Tecnológico da Paraíba PaqTcPB é instituída pelos seguintes órgãos:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
Governo do Estado da Paraíba
Conselho
O Conselho de Curadores constitui o órgão máximo do PaqTcPB sendo formado, além dos membros
instituidores, pelos seguintes órgãos participantes:
Prefeitura Municipal de Campina Grande – PMCG
Federação das Indústrias do Estado da Paraíba - FIEP
Universidade Estadual da Paraíba - UEPB
Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa - SEBRAE/PB
Banco do Nordeste
Associação de Empresas de Base Tecnológica - AEBT
8.1 - Programa de apoio à pesquisa em empresas (PAPPE)
Objetiva financiar atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de produtos e processos inovadores,
em fases que precedem os seus processos de comercialização, empreendidas por pesquisadores atuando
diretamente ou em cooperação com empresas de base tecnológica.
8.1.1 - PBTech
Consórcio de Exportação de Software
Criado em dezembro do ano passado com o objetivo de promover o desenvolvimento do mercado de
software paraibano, o Consórcio de Exportação de Software PBTech está reunindo empresas de Campina
Grande e de João Pessoa, que juntas pretendem intensificar o processo de divulgação, comercialização
local e nacional, além da exportação dos produtos fabricados no Estado.
O Consórcio é financiado pelo Sebrae e Agência de Promoção de Exportações (Apex). O PBTech conta
ainda com o apoio do Governo do Estado da Paraíba, da Federação das Industrias da Paraíba, da
Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, Associação Comercial de Campina Grande e Softex.
8.1.2 - Núcleo SofTex
Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro/Programa Gênesis
Desenvolvimento de atividades direcionadas para a promoção e qualificação do software através da
incubação e abertura de interface com os canais de comercialização nacional e internacional de software.
Mantém empresas associadas no Rio Grande do Norte
Implantação do Escritório na China
8.1.3 - Programa Via Design / Paraíba Design
Vinculado ao programa Via Design do SEBRAE/NA, promovido pelo SEBRAE/PB e os seus parceiros
institucionais: (PaqTcPB; SENAI/CTCC; UFPB/DDI, SICTCT/COMPET; ETFPB; CNPq) .
Melhoria da produtividade e a competitividade dos produtos paraibanos através da utilização do design
Promoção de permanentes campanhas de sensibilização sobre design: palestras, seminários, casos de
sucesso, prêmios, publicações, cursos, entre outros meios, para difundi-lo.

62
8.1.4 - Projeto Inovar
O Projeto Inovar é uma das iniciativas da FINEP. O Inovar foi lançado em maio de 2000 com o objetivo
de impulsionar a criação e o desenvolvimento de empresas de base tecnológica, através da promoção de
investimentos em capital de risco ou venture capital.
8.2 – Incubadora Tecnológica de Campina Grande
A Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, pioneira no país na criação de mecanismos para estimular a
transformação de idéias em processos, produtos e serviços – empreendimentos que aproximam o mundo
da ciência e tecnologia do mundo dos negócios, criou em 1988 o seu Programa de Incubação de
Empresas de Base Tecnológica.
Sediada na Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, a ITCG tem como missão fortalecer e apoiar
empreendimentos tecnológicos, proporcionando-lhes condições básicas a viabilização e
operacionalização de novos negócios.
O procedimento para seleção de empresas e projetos a serem incubados é de Edital aberto, onde as
empresas podem apresentar suas propostas em qualquer época do ano, ou ainda o processo de
“garimpagem”, que consiste em identificar produtos e /ou serviços que apresentem inovação e grandes
chances de sucesso no mercado.
Objetivos
Definir o regulamento de acesso dos Empreendimentos interessados em se instalar na ITCG – Incubadora
Tecnológica de Campina Grande.
Princípios básicos
Para ter acesso a ITCG o interessado deve configurar-se como Empresa nas áreas apoiadas pela ITCG,
quais sejam: eletroeletrônica, software, design, agroindústria e serviços na área de comunicação, eventos,
comercialização, marketing, embalagens e afins que apresentem algum tipo de inovação.
Tipos de estabelecimentos habilitados
Empresa criada por Pessoa Física:
Oportunidade ao pesquisador/profissional que tenha uma idéia/projeto/produto e que deseja criar na ITCG
a sua própria empresa.
Empresa criada por Pessoa Jurídica:
Empresa ou grupo empresarial que deseja criar uma nova empresa de base tecnológica em busca de maior
apoio técnico, e/ou gerencial, e/ou integração com outras empresas.
Empresa Transferida:
Empresa de base tecnológica já constituída no mercado e que deseja se transferir a ITCG em busca de
maior apoio técnico, e/ou gerencial, e/ou integração com outras empresas. O projeto a ser desenvolvido
no âmbito da ITCG deve estar bem definido.
Divisão de Desenvolvimento:
Empresa já constituída que deseja instalar na ITCG um corpo técnico para desenvolvimento de novos
produtos de base tecnológica.
Áreas de Atuação
Eletro-eletrônica
Informática
Design
Consultoria Tecnológica
Agroindústria

8.3 - Empresas Incubadas


BBR - Consultoria e Automação Ltda. é uma empresa que nasceu guiada pelo desejo de sua equipe de
reunir conhecimentos obtidos em meio acadêmico nas áreas de engenharia elétrica e ciência da
computação para gerar soluções de automação com alto grau de inovação tecnológica.Atuamos na
automação de tarefas e processos produtivos, aumentando a produtividade do negócio do cliente através
do melhoramento do fluxo de informações e automatização de tarefas.
COOAGRIL - A cooperativa atua na comercialização dos produtos, fornecimentos de insumos, abre
canais confiáveis de comercialização, promoção adaptadas aos produtos, levantamento de informações de
mercado e apoio de novas agroindústrias.

63
CSTEC - O Centro de Soluções Tecnológicas tem como objetivo desenvolver e implantar soluções
criativas e customizadas voltada para tecnologia de Informática, fornecendo equipamentos, softwares,
infra-estrutura de rede, comunicação, integração de sistemas, treinamentos e suporte técnico para
ambientes corporativos.
Decisão Informática - A Decisão Informática atua no mercado de software desenvolvendo sistemas
informatizados para automação e gestão de pequenas e médias empresas.
Produto(s) / Serviço(s):
- GH (Gestor Hoteleiro) Desenvolvido para gerenciamento de hotéis e pousadas;
- SIMA - Sistema Integrado de Monitoração e Alarme;
- Software de Identificação de Chamadas Telefônicas (Acompanha Hardware).
Área(s) de Atuação:
- Hotelaria e Turismo;
- Segurança e Monitoração eletrônica.
Eventos.com - Empresa especializada em organização e realização de cursos, seminários, congressos
técnico-científicos. Prestação de serviços de Assessoria de Comunicação
A LEE - Laboratório de eficiência Energética é uma empresa que atua na área de Eletro- Eletrônica e
Eficiência Energética.
OASIS-TECH - O instituto é uma iniciativa de pesquisadores da UFCG (mas não será limitado à
participação apenas destes - como detalhado adiante), com total apoio da ITCG/PaqTcPB. A motivação
para sua criação se deve às oportunidades identificadas e às recomendações feitas no estudo e prospecção
de mercado de TICs & Design (vide atividades do Grupo B, na seção IV. 2 seguinte) e à disponibilidade
de recursos para financiamento de projetos de P&D pelos Fundos Setoriais e aos incentivos da Lei de
Informática.
O Instituto Oasis Tech tem por missão “realizar projetos inovadores e desafiadores em Tecnologia de
Informação e Comunicações, agregando valor para seus clientes, colaboradores, e parceiros”.
Pacto4 Tecnologia e Informação - Empresa multidisciplinar, que atua nas áreas de desenvolvimento de
sistemas, webdesign e comunicação corporativa. Atuando como integradora de projetos de gestão de
informações a Pacto4 desenvolve soluções a partir da plataforma Light Base, com a utilização dos
softwares Golden Doc e Golden Track, da empresa parceira Light Infocon.
APEL - Aplicações Eletrônicas Industriais e Comércio Ltda - Indústria e comércio de equipamentos
eletro-eletrônicos para radiodifusão, sonorização, CFTV, Projetos, Serviços e Instalações.
Produtos(s), Serviços (s):-
Mesa de som, distribuidor de áudio, equalizador gráfico, amplificador híbrido, transmissor 25W, 50W,
100W e 300W, gerador de estéreo, processador de áudio, monitores de modulação AM e FM.
CG SISTEMAS LTDA - No mercado de Automação Comercial, a CG Sistemas tem referências de
ótimos resultados junto a um grande número de clientes na PB (C.Grande, João Pessoa); RN; PE e
Distrito Federal.
Produto(s) / Serviço(s):
Software: - Gerenciamento Comercial; - Módulo Fiscal (Frente de Caixa).
Área(s) de Atuação: Automação Comercial.
Era Digital Internet Graphics Ltda - Especializada em Tecnologia da Informação e com trabalho
voltado a área de soluções/software para Internet
Produto(s) / Serviço(s):
Paraiba.com.br, Atualizare, Cidade Digital, Camara Digital, Bolsa Digital
Área(s) de Atuação:
- Design WEB
- Gerenciamento de Conteudo On-Line
- Solucoes Internet, Portais
- Leiloes On-Line, E-Business, E-Commerce, Bolsa de Mercadorias na Internet
INSIEL - Empresa especializada no desenvolvimento de produtos para Segurança Eletrônica
Patrimonial.
Produto(s) / Serviço(s):
- Software para Monitoramento de Alarmes;
- Sistema de Proteção Patrimonial - Software e Hardware.

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Área(s) de Atuação:
- Segurança Eletrônica;
- Automação de Processos.
LIGHT INFOCON TECNOLOGIA S/A - Criada em 1983 a Light Infocon Tecnologia S/A,
inicialmente, especializou-se no desenvolvimento e marketing de softwares para a plataforma Unix.
Produtos pioneiros foram desenvolvidos, incluindo um processador de textos (InfoWord), padronizado
para plataformas Unix no Brasil e também vendido no exterior (Canadá, Itália e EUA), uma
linguagem/ambiente de entrada de dados (LTDhs) definida como padrão pelo SERPRO e pelos grandes
bancos do país, e o SpoolView, um sistema de gerenciamento de impressão para Unix e Redes TCP/IP,
premiado com o "Top of The World" (Revista SCO World edição de abril de 1997) e utilizado por
grandes corporações no Brasil, a exemplo do Grupo Pão de Açucar. Mercado(s): Brasil, China, Espanha e
Estados Unidos.
Produto(s) / Serviço(s):
- LIGHTBASE
- GOLDENTRACK
- SPOOLVIEW
Área(s) de Atuação:
Banco de Dados Textuais BDs Documentais; Internet; Sistemas de Informações; Bibliotecas Digitais;
GED; Sistemas de Controle de Protocolos e Documentos; Bases de Dados na Web; Bases de Dados em
CDs; Aplicações Web; Software para Linux/Unix; Software para Windows NT;
S. TOLEDO PRODUÇÕES LTDA - Empresa formada por dois irmãos (Sidney e Silvio Toledo), criada
em 1997 para produção de desenho animado, computação gráfica, cd rom interativo, e demais aplicações
multimídia.
Produto(s) / Serviço(s):
- Desenho Animado;
- Computação Gráfica;
- CD Rom Interativo;
- Website; Revistas em Quadrinho; Ilustrações.
Área(s) de Atuação:
VT publicitário; Fita de treinamento; Cartilhas; Catálogos eletrônicos; Estampas; Criação de logomarca,
mascotes
TRADESOFT LTDA - A Tradesoft é uma empresa de tecnologia, especializada no desenvolvimento de
soluções informatizadas para empresas, objetivando automatizar e melhorar os seus procedimentos
internos e o relacionamento com os clientes. Atuando no mercado desde janeiro de 1998, provendo
soluções, sempre com o uso das mais modernas ferramentas tecnológicas existentes no mercado de
desenvolvimento de sistemas, a Tradesoft passou neste ano de 2002 a exportar soluções para os Estados
Unidos da América. Com uma equipe de desenvolvimento de altíssima qualidade e a nossa estrutura de
classes de desenvolvimento, podemos garantir aos nossos clientes um excelente desempenho (velocidade
de desenvolvimento e robustez) na construção de aplicativos. Os produtos desenvolvidos possuem um
diferencial de grande importância, que é a interface com o usuário final.
Produtos(s), serviços(S):
- Maxshop – Sistema Integrado de Automação Comercial
ÁREA(S) DE ATUAÇÃO:
Automação Comercial de Lojas, Restaurantes Self-service e table-service, padarias, supermercados, etc.
ZÊNITE AUTOMAÇÃO E INFORMÁTICA Ltda - Desenvolve e comercializa produtos, com equipe
própria, para as áreas de Informática, segurança e telecomunicações.
Produto(s) / Serviço(s):
- Software Básico;
- Relógio de Ponto Eletrônico;
- Controle de Acesso;
- Biometria;
- Interface celular para PABX.
Área(s) de Atuação:
Informática; Sistema de Segurança; Telecomunicações;

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9 - Fontes Consultadas

http://www.aprisco.sebrae.com.br/sbaprisco.htm
http://www.paraiba.pb.gov.br/
http://www.aqualider.com.br/article.php?action=articleview&recid=59
http://www.bnb.gov.br/busca/index.htm
http://www.bnb.gov.br/etene/fundeci/docs/site/fundeci.doc
http://www.bnb.gov.br/progCadeias/conteudo/lApresentacao.htm
http://www.bnb.gov.br/progCadeias/projArtesanato/conteudo/lPrograma.htm
http://www.bnb.gov.br/progCadeias/projOvinos/index.htm
http://www.bnb.gov.br/progCadeias/projTurismo/conteudo/lPrograma.htm
http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/cadeia5.asp
http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/grade05.asp
http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/grade09.asp
http://www.sebrae.com.br/br/cooperecrescer/arranjosprodutivoslocais.asp
http://www.sebrae.com.br/br/cooperecrescer/cadeiasprodutivas.asp
Site ABIPTI
Site CAPES/MEC
Site CNPq
Site FINEP
Site PROSSIGA
Site UFCG
Site UFPB
Site Embrapa Algodão
Portal do PaqTC/PB

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