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PETE- PROFISSIONAL ESCOLA TECNICA EM ENFERMAGEM

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS


CIRURGIAS GÁSTRICAS E CISTITE

DISCIPLINA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA


DOCENTE: MARCELA OLIVEIRA
DISCENTES:
ALEXSANDRA DA SILVA LIMA
ARIANDNE BIANKA DA SILVA CARNEIRO
CELESTE SANTOS NASCIMENTO
JULIANA FONSECA
LUNA TAMIRES H. MACHADO
MÉRCIA DO CARMO MORAIS
CIRURGIAS GÁSTRICAS
É um tratamento para doenças das partes do
corpo envolvidas na digestão. Isso inclui o esôfago
(estômago, intestino delgado, intestino grosso e reto). Inclui
também o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas.
Quando falamos em cirurgias gastrointestinais,
nos referimos a procedimentos que visam tratar doenças que
acometem o funcionamento do estômago e do intestino
PRINCIPAIS TIPOS DE CIRURGIA GASTROINTESTINAL
• a gastrectomia,
• a ostomia,
• a hernioplastia
• a apendicectomia.

GASTRECTOMIA
A gastrectomia é um tipo de cirurgia em
que há retirada total ou parcial do estômago. Por
ser bastante invasiva, é realizada com mais
frequência em casos extremos, como no tratamento
do câncer de estômago ou esôfago e em casos de
obesidade mórbida, quando essa condição pode
levar à morte.
Embora seja retirada uma parte ou todo o
estômago, em alguns casos, a gastrectomia é um
procedimento que preserva o funcionamento do
sistema digestivo.
OSTOMIA HERNIOPLASTIA
A ostomia é um tipo de cirurgia em que é A Hernioplastia é uma cirurgia realizada
feita uma abertura, denominada ostoma, por onde para tratar a hérnia abdominal. A hérnia tem
serão eliminados os dejetos não aproveitados pelo diversas causas, que vão desde esforço físico até
organismo. A ostomia é recomendada para quem má cicatrização após uma cirurgia. A principal
sofre perfurações no abdômen e também alguns característica é uma protuberância na área
tipos de câncer que acometem o intestino grosso e o atingida.
reto. A hérnia abdominal, normalmente, só
Os tipos mais comuns de ostomia são a pode ser tratada por intervenção cirúrgica, que
colostomia, que liga o cólon ao exterior; e a consiste em reposicionar o conteúdo da hérnia e
ileostomia, que faz a ligação do íleo com o exterior. reparar a falha muscular com colocação de uma
Em ambos os casos a utiliza-se uma bolsa coletora tela que serve como um reforço ao organismo e
ligada ao ostoma para onde vão os dejetos expelidos impede o retorno da hérnia.
pelo corpo
APENDICECTOMIA CIRURGIA BARIÁTRICA
Por fim, entre as cirurgias A cirurgia bariátrica é um tipo de cirurgia na qual
gastrointestinais mais comuns está a o sistema digestivo é alterado com o objetivo de diminuir
apendicectomia, um tipo de cirurgia que a quantidade de comida tolerada pelo estômago ou para
consiste na retirado do apêndice, quando modificar o processo natural de digestão, de forma a reduzir
ocorre inflamação. É uma cirurgia drasticamente a quantidade de calorias absorvidas,
simples, mas urgente, pois, caso o facilitando a perda de peso.
apêndice inflamado não seja removido, Por ser um tipo de cirurgia que, na maior parte dos
pode se romper e causar diversas casos, é bastante invasivo, a cirurgia bariátrica geralmente
complicações. só é indicada como forma de tratamento quando a pessoa já
tentou outras formas de tratamento, mas sem os resultados
esperados, ou quando o excesso de peso coloca a vida em
risco.
Antes de fazer uma cirurgia deste tipo, todas as
pessoas devem passar por uma avaliação médica rigorosa
com uma equipe multidisciplinar compreendida por um
cirurgião, um nutricionista, um psicólogo, um cardiologista
e outras especialidades médicas.
QUEM PODE FAZER A CIRURGIA

A cirurgia bariátrica normalmente está


indicada para pessoas com obesidade acima de grau II que
não mostraram resultados após vários meses de tratamento
com dieta adequada e prática de exercício físico regular.

Esta cirurgia geralmente só é indicada para pessoas


com idade entre os 16 e os 65 anos e, só é indicada pelo
Ministério da Saúde do Brasil nos casos de:
• IMC igual ou superior a 50 kg/m²;
• IMC igual ou superior a 40 kg/m², sem perda de peso
mesmo com acompanhamento médico e nutricional
comprovado durante, pelo menos 2 anos;
• IMC igual ou superior a 35 kg/m² e presença de outras
doenças de risco cardiovascular elevado, como pressão
alta, diabetes descontrolada e colesterol alto.
Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde também
indica alguns casos em que a cirurgia bariátrica está
desaconselhada e que incluem:
• ter um transtorno psiquiátrico não controlado, incluindo
o uso de drogas e bebidas alcoólicas;
• ter uma doença cardíaca ou pulmonar grave e
descompensada;
• ter hipertensão portal com varizes esofágicas;
• ter doenças inflamatórias do trato digestivo alto ou sofrer
de síndrome de Cushing por câncer.
PRINCIPAIS VANTAGENS

Além da perda significativa de peso, a cirurgia


bariátrica também traz benefícios relacionados às doenças
associadas à obesidade, com melhoria e cura de doenças
como:
• Hipertensão arterial;
• Insuficiência cardíaca;
• Insuficiência respiratória;
• Asma;
• Diabetes;
• Colesterol alto.
Este tipo de cirurgia também está muitas vezes
associado a outras vantagens sociais e psicológicas, como
diminuição do risco de depressão e aumento da autoestima,
da interação social e da mobilidade física.
TIPOS DE CIRURGIA BARIÁTRICA
O tipo de cirurgia deve ser escolhido juntamente
com o médico, de acordo com as condições clínicas e TIPOS SÃO :
preferências da pessoa.
Essas cirurgias podem ser feitas com o corte • Banda Gástrica
normal no abdômen ou por videolaparoscopia, onde apenas • Bypass Gástrico
pequenos cortes são feitos durante a operação: • Gastrectomia Vertical
• Derivação Biliopancreática
BANDA GÁSTRICA
Esta é o tipo de cirurgia bariátrica menos invasiva e
consiste em colocar uma banda, em forma de anel, em volta
do estômago, de forma que ele diminua de tamanho,
contribuindo para uma menor ingestão de alimentos e de
calorias.
Este tipo de cirurgia apresenta menos riscos para a
saúde e tem um tempo de recuperação mais rápido
BYPASS GÁSTRICO

O bypass é uma cirurgia


invasiva na qual o médico retira uma
grande parte do estômago e depois liga o
início do intestino à porção restante do
estômago, diminuindo o espaço
disponível para a comida e reduzindo a
quantidade de calorias absorvidas.
Este tipo de cirurgia possui
ótimos resultados, permitindo perder até
70% do peso inicial, no entanto também
tem mais riscos e uma recuperação mais
lenta.
GASTRECTOMIA VERTICAL

Ao contrário do bypass gástrico, neste tipo de cirurgia, que


também pode ser conhecida como "cirurgia de sleeve", o
cirurgião mantém a ligação natural do estômago ao
intestino, removendo apenas uma parte do estômago para o
tornar menor que o normal, reduzindo a quantidade de
calorias ingeridas.
Esta cirurgia tem menos riscos que o bypass, mas
também possui resultados menos satisfatórios, permitindo
perder cerca de 40% do peso inicial, sendo semelhante à
banda gástrica.
DERIVAÇÃO BILIOPANCREÁTICA
Nesta cirurgia é
retirada uma parte do estômago e a
maior parte do intestino delgado,
que constituem a principal região
onde ocorre a absorção de
nutrientes.
Desta forma, uma grande
parte dos alimentos não é digerida
ou absorvida, reduzindo a
quantidade de calorias da dieta.
No entanto, e embora uma
boa parte do intestino delgado seja
retirada, a bile continua sendo
liberada no primeiro pedaço do
intestino delgado que é depois ligado
à porção mais final do intestino
delgado, de forma a que não
exista interrupção do fluxo de bile,
mesmo que a comida já não esteja
passando nessa parte mais inicial do
intestino delgado.
POSSÍVEIS RISCOS DA CIRURGIA
Os riscos da cirurgia bariátrica estão ligados principalmente à quantidade
e gravidade de doenças associadas à obesidade, sendo as principais complicações:
• Embolia pulmonar, que é o entupimento de um vaso sanguíneo do pulmão,
causando dor intensa e dificuldade para respirar;
• Sangramento interno no local da operação;
• Fístulas, que são pequenas bolsas que se formam nos pontos internos da região
operada;
• Vômitos, diarreia e fezes com sangue.

Normalmente essas complicações surgem ainda durante o período de


internamento hospitalar, e são rapidamente resolvidas pela equipe médica. No
entanto, dependendo da gravidade dos sintomas, pode ser necessário fazer uma nova
operação para corrigir o problema.
É comum que após a cirurgia bariátrica os pacientes apresentem
complicações nutricionais como anemia, deficiência de ácido fólico, cálcio e vitamina
B12, podendo ocorrer também desnutrição nos casos mais graves. Para ter uma
recuperação mais rápida e com menos complicações
A cistite é uma inflamação da
bexiga, na maioria dos casos de causa
infecciosa e, como tal, geralmente englobada
no grupo das infeções urinárias ou infeções
do trato urinário.
Para além da cistite infecciosa,
podem ocorrer outras infeções ao longo de
todo o trato urinário, nomeadamente
infeções na uretra (uretrite) ou do rim
(pielonefrite).
No sexo masculino podemos, ainda,
englobar as infeções associadas à próstata
(prostatite) ou aos testículos (orquite e
orqui-epididimite).
A bexiga é o local mais comum para as infeções
urinárias, sendo também a que se trata com maior
facilidade.
Por norma, o organismo infecioso sobe do exterior
através da uretra e infeta a bexiga. Em certas situações, a
infeção pode alastrar-se até ao rim causando dor nas costas
por infeção renal (pielonefrite).
A infeção dos rins normalmente precisa de tratamento mais
prolongado e de maior vigilância dado o enorme potencial que esta
possui de se propagar para o resto do organismo (sépsis).
As infeções localizadas apenas à uretra (uretrite) possuem
geralmente origem em agentes transmitidos por via sexual e são mais
frequentes no sexo masculino, dado que a mulher possui a uretra
muito curta e a infeção chega diretamente à bexiga.
Geralmente, a infeção da uretra cursa com um corrimento
(“escorrência”) uretral, límpido ou esbranquiçado (“leitoso”)
dependente do tipo de infeção.
CAUSAS

Na sua grande maioria, as cistites são de origem infecciosa e causadas por


bactérias (cistite bacteriana). Em certos casos, podem também ocorrer infeções por fungos
(cistite fúngica), normalmente em doentes diabéticos ou quando o sistema imunológico
(sistema de defesa) está deprimido. As infeções do trato urinário por vírus (cistite viral ou
vírica) ou parasitas (cistite parasitária) são raras.

Existem ainda descritos outros tipos de cistite não infecciosa como a cistite
rádica (secundária à radioterapia), a cistite química (alguns fármacos ingeridos,
endovenosos ou administrados diretamente na bexiga podem provocar inflamação da
bexiga) e a cistite intersticial (também conhecida por síndrome da bexiga dolorosa), sendo
muitas das vezes associada ao stress, a problemas emocionais ou patologia nervosa. cistite
hemorrágica (inflamação da bexiga que cursa com perda de sangue na urina), cistite
enfisematosa (subtipo grave de infeção da bexiga, que cursa com a presença de ar no
interior ou na parede da bexiga) ou a cistite glandular (associada a alterações dos tecidos
que revestem a bexiga que adquirem a estrutura de glândulas).
Na sua grande maioria, ou seja, cerca de 70 a
80% das infeções urinárias são causadas por Escherichia
coli. Outras bactérias comuns são o Enterococcus, o Proteus
e a Klebsiella. Em 10 a 15% dos doentes com sintomas não
se consegue reconhecer o agente causador.

Ao longo das suas vidas, muitas pessoas podem


ser afetadas por diversas infeções urinárias. O surgimento
de 2 infeções urinárias num período de 6 meses ou 3 infeções
urinárias num ano é considerado infeção urinária de
repetição pelo que deverá realizar-se um estudo
aprofundado.

Em determinados casos, o tratamento inicial


pode não ser eficaz uma vez que o microrganismo pode ser
resistente ou o tratamento não ter a duração ideal.

Perante este quadro é frequente as pessoas


apresentarem melhorias numa fase inicial, mas recidivarem
em pouco tempo.
CISTITE NO HOMEM

A cistite masculina (no homem) é mais rara e surge,


normalmente, quando este não consegue esvaziar totalmente
a bexiga (resíduo pós-miccinonal). Esta situação pode
acontecer em condições como o aumento benigno da
próstata ou em estenoses (apertos) da uretra.

A infeção urinária nos homens pode transmitir-se à


próstata (prostatite), epidídimo (epididimite) e testículo
(orquite/orquiepididimite), sendo que, nestes casos, o
tratamento é mais prolongado que aquele preconizado para
as infeções simples da bexiga (cistite).
CISTITE NA MULHER

As mulheres apresentam risco acrescido de


desenvolverem cistite, bem como outras infeções urinárias,
pelo facto de possuírem uma uretra mais curta e próxima da
vagina e do ânus.
Geralmente, a cistite feminina (na mulher) ocorre
por migração dos microrganismos da região vaginal ou
perianal para a bexiga.

Esta contaminação depende, com


frequência, de alterações do pH da vagina como,
por exemplo, durante o período menstrual
(menstruação), por utilização de produtos de
limpeza vaginais ou pomada ginecológica, nas
infeções fúngicas vaginais (candidíase) ou mesmo
no envelhecimento (diminui a eficácia dos
mecanismos protetores contra as infeções
urinárias).
A atividade sexual pode potenciar, em algumas
mulheres, o aparecimento de cistites de repetição.
Antigamente, esta relação entre atividade sexual e as
cistites estava bem patente na conhecida “cistite da lua de
mel”, ou seja, infeção urinária que surge com o início da
atividade sexual.
O mecanismo inerente à relação sexual potencia a
passagem de bactérias da vagina (introito vaginal) para a
uretra e a subida destas bactérias pela uretra até a bexiga.
Algumas infeções urinarias, quando não tratadas
devidamente, podem transmitir-se aos órgãos ginecológicos
(útero, tubas uterinas e ovários) e dificultar posteriormente
a capacidade de engravidar.
A infeção urinária na gravidez é relativamente
comum e deve ser objeto de tratamento, mesmo que as
mulheres não tenham sintomas (denominadas bacteriúrias
assintomáticas).
As infeções urinárias constituem riscos
consideráveis para a saúde da gestante (mãe) e do feto,
como tal devem ser avaliadas cuidadosamente.
CISTITE NA CRIANÇA
A cistite infantil (cistite em crianças) é uma das infeções
bacterianas mais comuns nestas idades. A existência de infeções
urinárias nesta fase precoce da vida pode ser um indicador de
malformações do trato urinário ou de defeitos funcionais
(bexiga neurogénica, refluxo vesico-ureteral,) e devem ser
estudadas cuidadosamente.

No bebé, como eles ainda não


conseguem falar ou expressar o que sentem,
temos de equacionar a possibilidade de uma
infeção urinária no caso de existência de febre
sem causa aparente, dificuldade em alimentar,
perda de peso, mau estar geral, irritabilidade,
urina com mau cheiro, etc.
À semelhança do que acontece nos
adultos, as infeções são mais comuns em
raparigas do que em rapazes. Todavia,
curiosamente, nos primeiros meses de vida, os
rapazes são mais afetados por esta doença.
SINAIS E SINTOMAS DA CISTITE Os sinais e sintomas de infeção urinária
variam consoante o órgão afetado.
Deste modo, nos casos mais comuns
de infeções da bexiga as queixas mais
frequentes são dor, ardor ou desconforto ao
urinar, necessidade de urinar muitas vezes e
geralmente em pequenas quantidades, sensação
imperativa para urinar (urgência miccional)
presença de urina turva (piúria) e/ou com mau
cheiro.
Casualmente pode surgir sangue na urina
(cistite hemorrágica), sobretudo nas pessoas que
tomam medicamentos para as plaquetas ou para a
coagulação do sangue.
A presença de mal-estar geral, dores
musculares generalizadas, perda de apetite, náuseas e
vómitos pressupõe a existência de uma infeção grave,
disseminada pelo corpo e geralmente determina a
necessidade de internamento hospitalar para
tratamento.
Os sintomas costumam manter-se por 2 a 3 dias
após o início do tratamento, sendo mais rápido no caso das
cistites e mais lento nas prostatites e pielonefrites.
Caso haja febre constante é necessário realizar
uma pesquisa mais detalhada, pois a terapêutica
estabelecida poderá não estar a ser eficiente ou ser
necessário efetuar outro tipo de tratamento.
Alguns casos podem não apresentar sintomas,
sendo por isso designada de infecção urinária assintomática:
estes casos são mais frequentes nos doentes idosos ou em
algaliados há longa data, e na maioria dos casos não
necessitam de tratamento.
As grávidas são um grupo de exceção, que deverá
tratar todas as infeções urinárias, mesmo que não gerem
sintomas.
CISTITE É TRANSMISSÍVEL?

As infeções urinárias não se transmitem


sexualmente. Porém, a relação sexual promove o
desenvolvimento destas, ao favorecer a entrada de bactérias
externas no trato urinário, em ambos os sexos.
Certos tipos de uretrite são transmissíveis
sexualmente, surgindo contágio para os diversos parceiros
sexuais nas relações não protegidas, ou seja, a infeção “pega-
se” ou “passa de uma pessoa para outra”.
Perante esta situação, é essencial o tratamento do
próprio e do(s) parceiro(s) sexual(ais) que podem nem
apresentar sintomas.
DIAGNÓSTICO DA CISTITE

O diagnóstico da cistite é feito pelo


médico urologista (especialista em urologia) através
dos sintomas do doente e pelas análises efetuados à
urina (sumário de urina tipo 2 e cultura da urina).
Através das análises de urina é possível
detetar o microrganismo responsável. Esta
informação é muito importante para definir o
melhor plano terapêutico.
Em determinados casos pode ser
necessário realizar outros meios complementares de
diagnóstico e terapêutica (MCDT), nomeadamente
realizar investigação imagiológica complementar.
Podem ser realizados alguns exames,
como por exemplo a Ecografia ou a Tomografia
computorizada (TC ou TAC), entre outros, como: • Levantamento da história clínica do paciente e de seus
sintomas;
• Exame de urina tipo I;
• Urocultura com antibiograma (para identificar o agente
infeccioso e orientar o tratamento).
CISTITE TEM CURA?

A cistite infecciosa
tem cura, se for corretamente
diagnosticada e tratada de
forma atempada e adequada.
TRATAMENTO

A cistite, geralmente, é causada por


bactérias e o tratamento baseia-se na
administração de antibióticos. A escolha do
antibiótico a usar pode ser orientada pelas análises
de urina.
O melhor complemento ao tratamento
medicamentoso atrás descrito é fazer uma ingestão
abundante de água natural ou chã caseiro de
qualquer tipo.
Outros medicamentos (ou remédios) que se
Uma boa hidratação é muito importante aliam frequentemente aos antibióticos são os anti-
não só para permitir uma rápida recuperação nas inflamatórios (ex. ibuprofeno) e analgésicos. Esta
cistites agudas, como também para prevenir medicação é muito importante para aliviar a dor e
infeções urinárias. reduzir o desconforto sentido pelo doente.
É importante o doente tomar a medicação
tal como lhe foi prescrita, durante o tempo indicado
pelo médico, pois de outra forma existe o risco do
tratamento falhar e a infeção se tornar crónica e mais
difícil de tratar.
Na cistite recorrente (persistente) é essencial, para
além do tratamento agudo, identificar os fatores de risco
existentes e corrigi-los por forma a prevenir o
reaparecimento da infeção.
A duração do tratamento vai variar com o tipo de
infeção e com o tipo de antibiótico indicado para a
administração. As cistites necessitam apenas de uma dose
única (fosfomicina) ou até 5 dias de antibiótico
(amoxicilina).
O doente nunca deve automedicar-se e deve tomar
os comprimidos sempre de acordo com a prescrição médica.
No caso das infeções sexualmente transmitidas, o casal
deverá efetuar um tratamento conjunto e evitar relações
sexuais desprotegidas durante todo o tratamento
COMO PREVENIR A CISTITE?

A ingestão abundante de água é


fundamental na prevenção e no tratamento das
infeções urinárias. Alguns estudos referem-se também
à utilidade do arando vermelho e de alguns chás, sendo,
no entanto, nestes casos, o efeito mais controverso.
Na prevenção de infeções urinárias: Nas situações em que as medidas indicadas
não sejam eficazes, o seu médico poderá
• Limpar após urinar ou após a relação sexual evita a
sugerir-lhe outras opções como:
acumulação de bactérias e deve ser realizada
sempre da frente para trás; • Estimular o sistema imunológico
(responsável pela defesa do organismo)
• Usar roupa interior de algodão possibilita que a
ao tomar diariamente um lisado de
pele e as mucosas “respirem” e diminui a
bactérias (sem capacidade para
concentração local de microrganismos;
infectar);
• As mulheres devem trocar periodicamente e
• Esquemas de antibiótico em doses muito
preferir os absorventes externos (pensos higiénicos)
baixas, como por exemplo 1
em detrimento dos internos (tampões);
comprimido após as relações sexuais ou
• Usar sabões neutros para higiene local. um comprimido diariamente ou 1
comprimido/saqueta de 10 em 10 dias
consoante os casos.
ASSISTÊNCIA DOS ENFERMEIROS NAS g) orientar o paciente sobre a importância da
CIRURGIAS GÁSTRICAS E CISTITE manutenção da hidratação corporal;
h) sobre a alimentação deve-se explicar a
importância da quantidade e da frequência da
a) avaliação do bem-estar físico, emocional e social dieta prescrita;
do paciente; i) orientar sobre o jejum. Recomenda-se um
b) avaliação do grau de risco cirúrgico; período de 6 horas ou mais, com alimentos leves
c) diagnósticos e intervenções de enfermagem; e líquidos sem resíduos por duas ou quatro
horas antes do procedimento cirúrgico, e
d) explicar a importância dos movimentos preconiza o jejum de oito horas após uma
respiratórios e de tossir para a prevenção de refeição composta por alimentos gordurosos,
complicações; frutas ou carnes;
e) mostrar ao paciente a importância de seu j) seguir as orientações do médico com relação
posicionamento no leito com a cabeira elevada de ao preparo intestinal, que é composto pelo uso
45 a 75 graus; de laxantes prescritos pelo cirurgião,
f) explicar que, quando estiver sentado, deverá aproximadamente 24 horas antes do
posicionar os braços com almofadas na lateral, procedimento, e não ingerir água instantes antes
deixando assim o pulmão mais livre para a sua do procedimento;
expansão e as pernas sempre estendidas;
REFERENCIAS

https://www.tuasaude.com/obesidade-e-cirurgia-bariatrica/
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-obesidade-
transtornos-alimentares/Paginas/quais-tipos-cirurgia-disponiveis-quais-resultados-
complicacoes.aspx
http://gastrobariatrica.com.br/cirurgias-gastrointestinais/
https://www.google.com.br/search?q=ASSIST%C3%8ANCIA+DE+ENFERMAGE
M+NAS+CIRURGIAS/IMAGENS
https://www.tuasaude.com/cistite/
https://drauziovarella.uol.com.br/mulher-2/cistite/
AGUIAR, Priscilla Vasconcelos. GOMES, Eduardo Tavares. SANTOS, Iraneide Nascimento. et al. Pacientes
submetidos a cirurgias bariátricas: fatores associados a complicações pós-operatórias de sítio
cirúrgico. Rev. SOBECC, São Paulo. JAN./MAR. 23(1): 28-35. 2018.
ALMEIDA, Graziela Aparecida Nogueira de et al. Aspectos psicossociais em cirurgia
bariátrica: a associação entre variáveis emocionais, trabalho, relacionamentos e peso
corporal. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva, v. 24, n. 3, p. 226-231, 2011.

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