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O discurso conceptual
O Palácio da Ventura
(2) ofegante.
(3) estrondo.
• Não é neste local que o poeta poderá exorcizar os seus medos, os seus
desesperos, as suas angústias.
Um dos mais conhecidos poemas de Antero, “O Palácio da Ventura” é a
expressão metafórica do balanço de vida do sujeito poético, pressagiando já
o desalento que marcará poemas posteriores.
Após a sua análise, é possível distinguir diferentes momentos:
Hino à Razão
Para o poeta, a tríade Razão, Amor e Justiça é una e indivisível, o que nos
permite caracterizá-lo como um profeta dos valores universais.
Despondency
Nuno Júdice, “Prefácio à Edição dos Sonetos de 1861”, in Antero de Quental, Sonetos (organização, introdução e
notas de Nuno Júdice), INCM, 2002
Lacrimae Rerum (1)
(A Tommaso Cannizzaro)
• O “eu” lírico busca uma resposta que lhe dê conforto, mas a Noite arrasta-se
lentamente, enquanto interlocutora muda, como a tripla adjetivação
acentua (v. 10).
• “E, perdido num sonho imenso” (v. 13), o sujeito poético apenas ouve o
suspiro das “coisas tenebrosas”, que acentuam o drama de uma existência
vazia.
• O anseio por respostas conduz o “eu” poético a locais noturnos e solitários,
onde espera encontrar a chave para a sua angústia existencial.
Filho de um comerciante com uma loja de ferragens em Lisboa e uma
exploração agrícola em Linda-a-Pastora, Cesário Verde passou a sua infância
entre os ambientes citadino (cidade de Lisboa) e rural (Linda-a-Pastora),
binómio que marcou a sua obra.
A questão social
Imagética feminina