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Belo Horizonte
2021
LIDERANÇA: CONCEITO, TEORIAS E ESTILOS
Introdução
A natureza da liderança
Um outro problema se dá ao definir o que é liderança, que muitas vezes tem uma
sobreposição de conceitos, que às vezes são bem parecidos. Por exemplo, quando tenta fazer a
distinção entre liderança e gestão, ou entre líder e gestor. Os gestores seriam mais analíticos e
se adaptariam melhor, enquanto os líderes seriam mais criativos, imprevisíveis e em busca de
mudança.
Por fim, temos a diferenciação entre liderança como um papel especializado ou como
um processo de influência social. Tudo isso resulta em uma certa dificuldade em se definir o
que é liderança.
Dentro dessa divisão temática, ainda temos uma subdivisão que busca aprofundar o
conhecimento sobre o assunto.
No primeiro subtema, o autor fala sobre as características de um líder, cujas ele chama
de traços. Nessa abordagem, um bom líder tem que ser escolhido por suas características
próprias, ou seja, o ambiente que ele está inserido não é o que determina o sucesso do que está
sendo liderado, mas sim as suas habilidades internas. No entanto, com o tempo, não foram
encontradas características certeiras de um bom gestor, ou seja, cada líder apresentava um
comportamento único e diferentes personalidades atingiam seus resultados finais com
sucesso. Com isso, eles passaram a estudar o que de fato causava melhores resultados quando
o assunto era liderança.
Com o acontecimento dos estudos acima citados, chega-se à conclusão de que mais
importante do que fixar e exigir determinadas características, é fazer com que os líderes
tenham autoconhecimento o suficiente para aproveitar efetivamente de suas características
individuais. Ou seja, ao invés de determinar traços de forma generalizada, as organizações
devem buscar desenvolver em cada líder suas maiores habilidades. Mesmo com essa
descoberta de habilidades, não se deve limitar o gestor a isso, pois o tempo, o ambiente e as
experiências vividas podem mudar ou desenvolver novas características.
Diante das características observadas em cada gestor, o autor os divide em 3 tipos de
liderança. Na liderança autoritária, os líderes impõem suas vontades, caminhos e objetivos, e
tudo que foge disso não é tido como certo, limitando totalmente a vontade e pensamentos dos
liderados. O segundo tipo é a liderança democrática, onde os liderados podem dar ideias,
sugerir melhorias e obter uma conversa bilateral com seus gestores. O terceiro e último tipo é
o que chamam de Laissez-faire (no português “deixar”) onde as vontades e ordens dos líderes
não possuem tanta importância no processo, pois é o tipo de liderança que procura dar
autonomia aos liderados.
Para exercer com sucesso as habilidades de um líder, os envolvidos precisam adquirir
algumas competências. O autor as classifica em:
● Técnicas, onde o líder possui conhecimento técnico e proficiência no assunto, ou
seja, ele se capacitou para a função.
● Sociais, que engloba a capacidade do gestor de desenvolver um contato
interpessoal com seus liderados.
● Conceitual: Que explora a criatividade e visão de futuro do líder, visto que ele
deve projetar situações futuras e criar estratégias antecipadamente, baseado em
casos hipotéticos.
Diante dessas competências, o líder se torna mais capacitado para resolver os
problemas enfrentados pela organização.
Já a outra perspectiva, a liderança servidora, foi desenvolvida por por Greenleaf (1970) e diz
respeito à capacidade do líder de “ir além do seu próprio auto-interesse”. Dessa forma, todos
seus atos são direcionados para a finalidade do desenvolvimento dos liderados, de modos que
esses obtenham crescimento pessoal e bem-estar. A partir dos escritos de Green Leaf, Spears
resume dez características dos líderes servidores: a capacidade de ouvir, empatia, a cura,
consciência, persuasão, conceitualização, antecipação, antecipação, gerenciamento,
comprometimento com o crescimento das pessoas e construção de comunidade.
Desenvolvendo lideranças
Liderança é uma tarefa pela qual um líder fica responsável por conduzir um grupo de
pessoas com o mesmo objetivo, estabelecendo solicitações para toda a equipe participar do
processo planejado. E criar a liderança como uma capacitação nos processos de
desenvolvimento é necessário levar em conta questões que atualmente interligam-se às
influências interpessoais.
Por conseguinte, liderança é uma questão questionada por todos e analisada a décadas por
pesquisadores em função da mídia e pela mídia de negócios. No período atual ainda é
estudado sujeitos que se tornaram grandes líderes nas suas trajetórias e deixaram história de
sucesso e motivação, como: Bill Gates, grande empreendedor; Walt Disney, empresário;
Nelson Mandela, representante contra o movimento apartheid e o primeiro presidente negro
da África do Sul; Steve Jobs, empreendedor; e outros. Liderar baseia-se em pontos de
admiração e medo, por causa dos relevantes resultados que podem obter, tanto positivos
(sucesso) quanto negativos (fracasso). Dessa forma, a divulgação da interpretação de
liderança entende-se como uma pesquisa contínua. Nas teorias estabeleciam a liderança na
representatividade do líder e em suas ações, acreditando que tinham essa particularidade e
outros não possuíam. Todavia, na contemporaneidade essa visão entra em transição e
pesquisas demonstram as dúvidas sobre possuir um líder principal, assim, enfatizaram a
participação dentro do processo pelos integrantes tornando dinâmico o processo complexo
através de influências de toda a equipe. Portanto, o desenvolvimento da liderança sujeita-se e
que seus atuadores devem consistir nas competências de liderança, principalmente, no
contexto de interações entre o grupo e conexões, devendo dar importância ao ambiente
globalizado, suas inovações e novas configurações.
Considerações finais
Referências Bibliográficas
Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: ArtMed, 2004. ZANELLI, J. C.;
BORGES-ANDRADE, J.B.; BASTOS, A.V.