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LIBERDADE

FINANCEIRA TÁ NA CABEÇA
Como Eliminar a Escassez da sua Mentalidade e Bancar Tudo o Que Você
Desejar Ter na Vida

Roberta Rodrigues
Copyright © 2018
Notas Legais Enfadonhas, Mas Necessárias
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específicas são não intencionais.
Isenção de Resultados:
Todo esforço foi realizado para representar esse mini-workshop e todo
o seu potencial de forma precisa. Contudo, não sou você e não posso
garantir nenhum resultado específico, apenas a sua satisfação. Por
favor, lembre-se que todo sucesso individual depende da circunstância,
dedicação, desejo e motivação do indivíduo. Mas, você é inteligente o
suficiente para já ter entendido isso :-)
CAPÍTULOS
Ainda Bancando a Vítima?
Um Centavo Por Um Real
Mais Liberdade Do Que Dinheiro
A Tortura da Escassez
“Ninguém Me Quer...”
“Acho Que Eu Não Posso...”
Sim, Você Pode!
Finalmente, Livre!
Sua Vez
Ainda Bancando a Vítima?
Há dois verões atrás, Mário estava sentado na poltrona confortável da
plateia que esperava ansiosa o início do espetáculo. Para Mário não era apenas
uma apresentação qualquer, afinal, o seu irmão mais velho, Augusto, iria
apresentar a sonata n° 11 de Mozart no piano.
Mário estava no começo do ensino médio e viu Augusto, um ótimo pianista,
aprender a tocar a sonata n° 11 durante uma viagem num desses feriados
prolongados. Mário se apaixonou pela melodia que seu irmão extraia dos
teclados e queria desesperadamente aprender a tocar aquilo.
O único problema de Mário é que ele nunca tinha tocado num piano antes,
pois nunca antes havia se interessado por nada relacionado a música como seu
irmão.
Nesse cenário, Mário poderia simplesmente bancar a vítima da vida e dizer:
Então é isso… Fica para uma próxima vida.
Mas como você já deve imaginar, a história de Mário não termina aqui.
Não mesmo.
Mário colocou a mão na massa, ou melhor, na partitura e a partir deste
instante, mesmo não conseguindo ler e interpretar aquelas notas musicais que
juntas formavam a melodia, pegou um lápis e começou a escrever nota por nota,
uma após a outra num papel. Copiou todas as seis páginas da partitura.
Mário achou a tarefa um tanto trabalhosa e entediante, mas ele
simplesmente queria aprender e por isso escolheu percorrer esse caminho ainda
que não tivesse o que era preciso em termos de talento para a música.
Mário simplesmente improvisou e se superou.
Claro que apareceram outras dificuldades no caminho de Mário. Ele não
tinha um piano, por exemplo.
Poderia neste momento jogar as mãos para o alto, bancar a vítima e dizer:
Então é isso. Acabou para mim.
Mas, você já deve imaginar que não foi isso que Mário fez, certo?
Porque não fez mesmo.
Ao invés disso, ele simplesmente perguntou aos colegas, amigos e vizinhos
e conseguiu emprestado de um amigo da igreja um teclado de 41 teclas e
imediatamente descobriu que 41 teclas não eram nem de perto suficientes para
tocar aquela peça musical em específico.
Ambas mãos, direita e esquerda, usam de um grande intervalo de teclas e
simplesmente Mário não conseguiria tocar com as duas mãos ao mesmo tempo.
Neste ponto, Mário realmente poderia largar tudo e dizer...
Bem, você já sabe o que ele poderia dizer e fazer, certo?
Ele poderia desistir, mas não o fez. Ao invés disso, investiu horas e mais
horas praticando as mãos esquerda e direita, separadamente e lentamente, mas
constantemente memorizando os movimentos de cada mão para que assim Mário
não precisasse ficar olhando o tempo todo para aquelas notas na partitura.
E então Mário continuou praticando com os olhos bem abertos para
encontrar um piano que pudesse usar para praticar a parte mais desafiadora:
tocar com as duas mãos ao mesmo tempo.
A igreja de Mário ganhou um piano como doação de fim de ano e então
Mário conseguiu permissão para praticar nele durante algumas horinhas por
semana. O piano estava completamente fora do tom, de tal maneira que mesmo
que ele tocasse certo, a melodia ainda soaria errada e desafinada.
Mas como uma pessoa que não desiste diante dos obstáculos, mas que os
supera, Mário não estava disposto a deixar que isso o impedisse de tocar a sonata
de Mozart.
Depois de meses praticando, Mário finalmente aprendeu a tocar a sonata n°
11 (mesmo que ainda tivesse que praticar uma mão de cada vez em casa). Mas
isso tudo valeu a pena quando ele visitou a casa de um amigo da família e se
deparou com um grande e incrível piano de cauda e teve a oportunidade de tocá-
lo.
Enquanto teve que praticar num teclado de tamanho médio e numa “sucata”
fora de tom, este piano em questão custava mais do que um carro popular. Foi
simplesmente um luxo ouvir o som que saía daquelas cordas.
Mário teve que investir tempo, esforço e sacrifício para aprender a tocar
piano mesmo quando não era conveniente e foi capaz de aproveitar uma
oportunidade real quando ela apareceu.
E depois daquele dia começou a ter outras oportunidades de tocar a sonata
em pianos afinados e aproveitou o luxo de tocá-los para si mesmo e para seus
amigos.
A Verdadeira História
O que você acabou de ler não é sobre como Mário é um pianista fantástico
(a verdade é que ele não aprendeu a tocar nada além da sonata de Mozart), mas
sim que você não tem desculpas. Pode até inventar algumas (ou várias), mas
elas não são realmente válidas.
Então, quais andam sendo suas desculpas? Ainda continua bancando a
vítima e dizendo: eu não tenho tempo, nem dinheiro, nem oportunidade, nem
talento?
Assim como Mário, você precisa desistir de viver como uma vítima das
circunstâncias e decidir se tornar um superador de obstáculos.
Eu gostaria de decidir por você, mas a sua vida (advinha?) é sua.
Portanto retome o controle da mesma. Pois esse é o primeiro passo para ser
financeiramente livre.
Uma Troca de Perspectiva
Para se tornar um verdadeiro superador de obstáculos, você precisa abrir
mão dessa mentalidade baseada em escassez e se apoderar de uma
mentalidade baseada em abundância.
Escassez e abundância são mais uma forma de sentimento do que um
padrão mental, pois pensar com abundância não se trata de um desejo vazio ou
uma ilusão baseada na recompensa do universo por boas intenções e
pensamentos de otimismo, mas sim uma forma de enxergar a si mesmo, as
pessoas a sua volta, o ambiente no qual você se encontra e os recursos que você
tem a sua disposição.
Sendo assim, podemos definir a escassez como o sentimento de que você
não pode criar e obter o que você quer e abundância é o sentimento de que
você pode sim, criar e obter o que você deseja na sua vida.
Portanto, para alcançar esse sentimento de que você pode criar e obter o que
você deseja na sua vida, a seguinte pergunta deve ser feita:
Se eu tivesse tudo o que eu quero agora, como eu me sentiria em relação
a minha realidade?
A resposta a essa pergunta trará à tona os sentimentos que você deve focar
em trazer para o seu presente constantemente.
Sua resposta pode até variar com a minha, mas com certeza poderíamos
concordar que se tivéssemos tudo o que desejamos, nos sentiríamos sortudos,
agradecidos e abençoados, certo?
Vista Seus Óculos
Quando você enxerga a sua vida pelos óculos da escassez, tudo é limitado.
Todos os recursos são escassos (dinheiro, afeto, tempo, oportunidades,
habilidades, etc), o que leva você a ter medo de tomar decisões, pois a escassez
torna tudo menos provável de ser bem-sucedido.
Quando você enxerga a sua vida pelos óculos da escassez, você tem medo
do futuro, pois não há recursos o suficiente para você viver bem, para as coisas
com as quais você se importa, para as pessoas com quem você se importa.
Viver em escassez é viver em constante tensão, em constante preocupação
pelo o que você não tem e pelo seu futuro incerto.
Enquanto que a mentalidade de abundância faz você entender que há
muito para todos. Há o suficiente de sucesso, de felicidade, de riqueza, de tempo
para fazer o que importa e para gastar com quem você se importa.
Essa mentalidade faz você entender que para ser bem-sucedido em algo,
basta perseguir esse algo e batalhar por ele.
Quando você coloca os óculos da abundância, você consegue colocar
obstáculos e fracassos em perspectiva, pois você consegue enxergar a longo
prazo ao invés de determinar seu sucesso por um pequeno espaço do tempo
(Mário nos ensinou isso com maestria).
Você consegue colocar o hoje e o amanhã em equilíbrio e passa a viver
baseado em atitudes de crescimento e não atitudes de medo.
Sentir-se abundante pode ser uma tarefa agradável, mas não é mais
importante do que agir com abundância que é simplesmente uma consequência
natural da forma como você pensa e se sente. Mas ultrapassar a ponte da
escassez para abundância não é uma tarefa confortável, já que você mexe com
aquilo que mais adoramos na vida, a nossa zona de conforto.
É preciso coragem para se levantar, sair da nossa zona de conforto (ou
como prefiro chamar zona do arrependimento por todas as coisas que você
poderia ser/fazer/obter se tivesse a coragem de encarar o desconforto por uns
instantes para conquistar o que deseja) e começar a se mover numa outra
direção, na direção da sua liberdade financeira.
Mas, ao contrário da desculpa que você está inventando agora, você pode
criar um sentimento de abundância na sua situação financeira atual, seja ela qual
for.
Você pode criar abundância mesmo estando no zero a zero ou no vermelho.
Essa é a grande lição: sucesso financeiro não é alcançado com dinheiro,
mas sim com a forma como você pensa sobre dinheiro.
É a sua mentalidade e não a sua carteira que o levará a linha de chegada, ou
melhor, a sua liberdade financeira. Pois a forma como você pensa influencia na
sua forma de agir e as ações que você executa diariamente determinam seus
resultados.
Um Centavo Por Um Real
Imagine por um segundo que você tem uma moeda de 1 real na sua mão e
então uma pessoa se aproxima e pergunta:
Ei, você! Me dê um minutinho... Eu tenho aqui uma nota de cem reais, você
a trocaria por essa moeda de um real na sua mão?
...
Você congela por um instante diante dessa pergunta esquisita e a pessoa fica
um pouco impaciente:
Ei! Eu não tenho o tempo todo...
Pensa rápido: o que você responderia? Você trocaria a sua moeda de um
real por uma nota de cem? Pensando na mesma proporção, trocaria um centavo
por um real? Sem pestanejar?
Provavelmente você ficaria desconfiado com uma proposta dessas, certo?
Uma verdadeira loucura da parte da pessoa, talvez você pense.
Mas ainda que essa não seja uma situação muito realista, essa pergunta
carrega a chave para eliminar a mentalidade de escassez e mudar sua
perspectiva.
Só que para virar a chave e abrir a porta da sua liberdade financeira, você
precisa entender algo muito importante: a diferença entre custo e valor.
Indo direto ao ponto, preço é o que você paga (custo), valor é o que você
ganha (valor). Essa “chave” é a essência da alavancagem de resultados, ou seja,
do crescimento de resultados.
Através desse conceito podemos entender que o custo de algo é, na verdade,
irrelevante. Mas o quanto esse algo gera em retorno é basicamente tudo o que
você precisa considerar.
O grande problema é que, na realidade não é bem assim que a maioria das
pessoas tende a raciocinar, pois há uma tendência a olharmos as coisas pela
perspectiva do custo.
Tendemos a olhar para as coisas estritamente pela perspectiva do custo,
porque vivemos num mundo que nos condiciona a focar na escassez. Quer ver?
Apenas pense em alguma coisa, um produto ou serviço que você quis
muito adquirir, que você realmente desejou possuir, mas simplesmente custava
demais para o seu bolso.
Ou apenas pense em algum projeto que poderia mudar a sua vida da água
para o vinho e que você adoraria concretizar, um sonho, um empreendimento,
mas o fato de requerer de você grande parte do seu tempo e esforço para ser
realizado era um custo grande demais para você.
Parece uma situação comum? Todos nós pensamos dessa forma em algum
momento (alguns mais vezes do que outros). Porém, pensar assim, não faz nada
além de nos impedir de avançar e evoluir. E é o completo oposto do conceito
preço é o que você paga, valor é o que você ganha.
Para eliminar essa mentalidade de escassez e desenvolver uma mentalidade
de abundância e crescimento, a ideia é pensar em valor e não em custo. E é aqui
que entra a pergunta:
Você trocaria um centavo por um real (ou um real por cem reais)?
Em outras palavras:

Você gastaria 10 horas desenvolvendo uma habilidade que poderia te
poupar mais de 100 horas durante o ano?
Você gastaria cem reais aprendendo algo que poderia gerar mil (ou mais)?
Você investiria o seu esforço hoje para amanhã ter o seu objetivo
concretizado?

Esse pensamento 1 por 100 é uma ferramenta poderosa para te ajudar a


se libertar da mentalidade da escassez e te ensinar a viver com a mentalidade
da abundância, ou seja, te ajudará a trocar a perspectiva do custo pela
perspectiva dos benefícios, do valor e do retorno.
Uma vez colocada e girada essa chave, as coisas começarão a andar
numa velocidade maior e você começará a enxergar oportunidades de investir os
seus recursos (tempo, dinheiro, esforço, etc.) que estavam o tempo todo na sua
frente, mas até o momento pareciam apenas custos e dispêndios.
Decida abandonar a escassez e abrace a abundância.
Quando se confrontar com algo que sabe que você precisa fazer para
conseguir acelerar a sua jornada até o sucesso, seja na vida pessoal ou na
profissional, decida olhar pela perspectiva do ganho e não pela perspectiva do
custo se fazendo a seguinte pergunta:
Eu trocaria x para obter y?
E assim abra o caminho para a sua liberdade financeira e para a
capacidade de arcar com tudo o que desejar ter na sua vida.
Mais Liberdade Do Que Dinheiro
Até aqui, conversamos um pouco sobre escassez e abundância, sobre valor
e custo e todos esses conceitos se aplicam a basicamente tudo na vida.
O que quero dizer é que viver com uma mentalidade de abundância não só é
importante para o nosso bolso, mas também para o nosso tempo, nossos
relacionamentos, objetivos e nosso crescimento como um todo.
Mas agora, vamos ser mais específicos e falar sobre dinheiro.
A verdade é que se você está lendo este livro, de alguma forma já conseguiu
perceber em certo grau o que vamos chamar aqui de “corrida dos ratos”.
É claro que se você está buscando o caminho da liberdade é porque já
experimentou a falta dela e esse pequeno livro foi escrito para você que está
procurando por uma rota de saída da famosa “corrida dos ratos” que se resume a
acordar, comer para trabalhar, trabalhar para comer, dormir, acordar e tudo
de novo...
E pensando na linha do tempo de uma vida inteira, podemos resumir a
crescer, diploma, trabalhar, casar, filhos, aposentar e morrer.
Ou até mesmo para você que está buscando uma forma de começar a
construir seu próprio negócio de uma maneira sustentável para que então possa
liberar espaço para respirar e para poder viver aquela coisa chamada vida.
Mas antes de poder concretizar essa liberdade, é crucial que você entenda
uma verdade muito importante sobre dinheiro, pois é preciso que você coloque a
sua mente no lugar certo para poder realizar os próximos passos.
A verdade é que:
O dinheiro é muito superestimado.
Porque a grande realidade é que o dinheiro não vai te tornar a pessoa mais
feliz do mundo.
Na prática, dinheiro e felicidade não tem uma relação direta um com o
outro (apesar do que nos condicionam a acreditar).
Ser rico não torna ninguém uma pessoa completa e plena e com paz de
espírito e menos estressada e mais realizada.
O que você realmente quer não é o dinheiro por si só, mas sim a tal da
liberdade de poder ser, ter e fazer o que você deseja. Mas não estou falando da
falsa liberdade do “fique rico sem esforço” que circula por aí (especialmente nos
últimos tempos).
Liberdade não é se esticar numa espreguiçadeira na beira de uma praia
paradisíaca com um notebook no colo e bebidas coloridas e refrescantes sendo
servidas a você a todo momento enquanto o dinheiro rola para dentro da sua
conta bancária por osmose (isso é apenas marketing sensacionalista, mas não
duvide que pessoas caem nessa todos os dias).
Liberdade mesmo é encontrar a interseção entre as coisas que você
realmente se importa e as coisas que podem te dar um retorno (financeiro
ou não) que seja o suficiente para você viver.
Assim, você pode largar a “corrida dos ratos” e talvez fazer algo que seja
importante para você, que você realmente queira fazer, no lugar, na hora e
da forma que melhor funcionar para você.
Talvez você já tenha o seu negócio próprio, mas está trabalhando até a
morte para conseguir alcançar as suas metas e, com certeza, gostaria de gerar a
mesma quantidade de dinheiro sem ter quer trabalhar por longas e loucas horas.
Talvez você cuide bem das suas finanças pessoais sendo um exímio
poupador, mas não sabe exatamente como fazer esse dinheiro crescer, se
multiplicar e criar mais riqueza e gerar mais valor.
Bom, isso é liberdade: gerar resultados, ganhar dinheiro e ainda ter
tempo para criar uma vida com significado para você e para as pessoas
importantes para você e fazer isso não sendo rico ou o centro do mundo,
mas apenas sendo você.
Eu sempre odiei essa filosofia do fique rico dormindo.
É uma grande ilusão, é enganoso e apenas não é algo que eu consiga
engolir.
Sempre acreditei que você pode fazer algo que você goste e realmente ser
pago por isso. Mas não é fácil descobrir como fazer isso sozinho.
Levou alguns bons anos antes de eu descobri como aumentar a minha
renda, até então extra, sem ter que trabalhar mais do que no meu emprego.
Mas descobri como. E não, não fiquei rica rapidamente e aliás, não fiquei
rica e ponto. Apenas descobri como chegar nos primeiros 100 reais por mês e
depois transformar isso em 500 por mês, depois em 750, depois em 1.000 e
assim por diante. E fiz isso com ética.
Você pode fazer a mesma coisa.
Você também pode ser financeiramente livre fazendo algo que goste.
Mas tudo começa com você. Foi difícil eu entender que para alcançar a tão
sonhada liberdade eu teria que mudar algumas coisas essenciais primeiro, coisas
não tão óbvias, mas que estavam minando toda a minha capacidade de alcançar
meus objetivos.
Tudo começa com a sua crença de que você pode fazer isso, então antes de
mais nada, quero que pare e pense por um momento sobre…
A Tortura da Escassez
Pare e pense por um minuto na última vez que você quis comprar algo que
quis muito, era importante para você ter esse algo e ao invés de sentir-se bem
sobre como seria bom ter aquilo, na verdade, sentiu uma pontada de decepção (e
até uma pitada de desespero) pois estava totalmente fora do seu alcance,
financeiramente falando.
Talvez fosse um curso que foi lançado recentemente ou algum produto que
poderia ajudar o seu negócio a crescer.
Talvez foi algo mais pessoal como um novo carro ou férias com a família
ou apenas uma renda extra que permitiria que você parasse para descansar da
rotina por algum tempo.
Algo que você realmente queria, mas sentiu na pele o que é não poder ter
porque o dinheiro simplesmente não estava disponível no seu bolso.
Lembre-se da frustração e do sentimento de derrota que sentiu ao se ver
impotente ao tentar concretizar seu objetivo e como essa sensação meio que te
matou um pouco por dentro ao saber que o seu sonho iria continuar assim,
apenas um sonho, algo que você poderia possuir apenas nas suas fantasias.
Agora, vamos fazer com que esse sentimento vá embora.
Para sempre.
Indo direto ao ponto. O motivo que faz com que algumas pessoas sejam
capazes de gerar todo o dinheiro que precisam e desejam gerar em seus
negócios e em suas vidas se resume a suas crenças específicas e capacitantes
sobre o dinheiro.
Não por causa de algum misticismo para fazer você se sentir bem, como as
“leis do universo” que afirmam haver forças da natureza prontas para te dar o
que você quer, bastando com que você se sente, mentalize e espere.
Não.
Essas crenças também não são um produto dos seus talentos individuais. Se
fosse assim, você poderia pensar:
Se eu apenas tivesse o talento/habilidade de fulano, poderia ter tanto
sucesso quanto ele...
Como dizia Stephen King, talento é mais barato do que sal de cozinha.
Claro, que talento tem um papel importante ao potencializar a quantidade
de dinheiro que você gera e a facilidade de ganhá-lo, mas não é fator
determinante. O que realmente faz uma diferença fundamental entre o que você
precisa ter e o que não precisa ter para ser financeiramente livre é a força
dessas 4 crenças, em específico:

1. Primeiro, a crença específica de que lá fora há muitas pessoas

dispostas a trocar dinheiro por valor.


2. Segundo, a crença específica de que você pode oferecer algo de valor.

3. Terceiro, a crença específica de que você pode comunicar esse valor


para a pessoas que estão dispostas a pagar por ele.


4. Quarto, a crença específica de que você pode fazer uma oferta agora

mesmo (ou num futuro muito próximo) e assim gerar o retorno financeiro
que deseja.

Isso é sucesso financeiro colocado numa moldura.


Naturalmente, há diversos outros aspectos que se movem entres essas
quatro crenças, mas a essência do todo se resume nelas.
Sua renda pessoal é diretamente proporcional a força dessas quatro
crenças na sua mente, pois elas influenciam no seu nível de coragem e no
nível de ação que você emprega e executa para alcançar sua liberdade
financeira.
Se uma dessas crenças é forte o suficiente e outra é fraca demais, você
experimentará na pele o que é chamado de dissonância cognitiva, que é algo
que acontece quando você mantém duas ideias conflitantes simultaneamente e
isso levará você a duvidar de si mesmo e se sabotar.
Porém, caso você fortaleça as crenças fracas e que limitam a sua força de
vontade, as quais você vem lutando contra, poderá avançar com mais velocidade
e confiança.
E isso é basicamente o que faremos nas próximas páginas, ou seja, vou te
ajudar a fortalecer o que estiver fraco e deixar mais sólido o que o que já estiver
forte na sua mente para que você possa ser finalmente livre financeiramente para
arcar com tudo o que desejar ter, experimentar e vivenciar na vida.
“Ninguém Me Quer...”
Essa é grande!
Digo, a crença de que não há ninguém disposto a pagar por nada que você
tenha a oferecer é uma das mais comuns.
A síndrome do ninguém me quer, ninguém me ama, é algo que todo mundo
em algum momento (alguns mais do que outros) já vivenciou.
Então, vamos começar deixando para trás o “ninguém quer pagar pelos
meus produtos/serviços”.
Esse é o primeiro obstáculo que você precisa superar e é um dos mais
difíceis pois há muitas questões emocionais envolvidas. Mesmo que você seja
positivo sobre a boa ideia que você teve ou por causa de algum talento seu em
particular, quando você acredita que não há uma alma viva que se interesse pelo
valor que você tem a oferecer ou pior, que o que você tem não será útil a
ninguém que caminhe e respire neste planeta, você escolhe pegar o caminho
onde a sua única ou pelo menos a maior preocupação é a que ninguém se
interessará em comprar alguma coisa de você.
Sem dúvida, esse padrão de pensamento é o oposto da crença firme de que
você irá ser bem-sucedido na sua empreitada. Essa forma de pensar brota de
duas causas principais:

1. Ou você está preocupado que não haja um mercado sustentável para o

que você tem a oferecer;


2. Ou está se preocupando com a possibilidade de não ser o suficiente

digno de confiança para que as pessoas comprem de você (ou talvez você
mesmo esteja duvidando da sua própria credibilidade).

Vamos falar sobre como lidar com essas duas situações:


1. Primeiro, se estiver preocupado com o possível cenário de que não

haja pessoas o suficiente que poderiam comprar o que você está


pensando em oferecer.

Neste caso, o antídoto, sem dúvida alguma, é pesquisar. Pense nas palavras
chaves principais que descreveriam o que está oferecendo (ou pensando em
oferecer) e comece a pesquisar nos mecanismos de busca, como o Google, por
esses termos.
Veja quantas outras pessoas estão escrevendo sobre o mesmo assunto (um
bom sinal) ou vendendo coisas em torno desse assunto (um sinal ainda melhor).
Mesmo que você perceba que o que está pensando em vender pertence a um
nicho inacreditavelmente específico e por isso reduzido, é provável que você
seja agradavelmente surpreendido com os resultados.
As chances são boas de que há muitas pessoas fazendo um bom dinheiro
vendendo o que você quer oferecer. Essa concorrência é um bom e claro sinal
de um mercado saudável.
Se as pessoas estão criando blogs, escrevendo sobre o assunto, gravando
vídeos e vendendo produtos e/ou serviços sobre o tema, então elas já provaram
que o mercado existe, em outras palavras, que está cheio de pessoas dispostas a
pagar por seu produto ou serviço.
Claro que, precisamos ser realistas e colocar os pés no chão, alguns nichos
podem ser inacreditavelmente específicos, onde você não encontrará toneladas
de pessoas comprando e vendendo.
Mas isso não é necessariamente uma má notícia, pode ser apenas um sinal
de um mercado carente.
Caso a sua pesquisa termine pobre, ou seja, caso não consiga muitas
informações relevantes, talvez isso seja um bom sinal para que você ajuste a sua
estratégia e desenvolva produtos e/ou serviços ao redor de outra audiência.
E se for esse o caso, tudo bem, pois ao menos você conseguiu alcançar um
senso de clareza e certeza sobre isso, ao invés de viver numa ansiedade
prolongada.
Dessa forma, você pode seguir adiante com paz de espírito.
Ainda assim, acredito que para a maioria das pessoas, talvez seja até mesmo
o seu caso, o grande e real problema é que apenas estão subestimando a
demanda para a sua oferta, especialmente se estão oferecendo algo que se
enquadra numa faixa de preços mais elevada.
Nesse caso, procurar e verificar como outras pessoas estão vendendo com
sucesso para o mesmo mercado (e em faixas de preço muito maiores do que a
sua), impulsionará o seu nível de clareza, certeza e confiança no fato de que,
sim, há diversas pessoas lá fora que estão pagando por coisas semelhantes todos
os dias.
Já vi um consultor excelente ceder a essa ansiedade quando se preocupava
com a possibilidade de que as pessoas não pagassem 250 reais por hora por uma
consultoria de negócios.
Então, ele descobriu algo incrível que estava acontecendo em volta e ele
ainda não tinha se dado conta.
O fato era que muitas pessoas estavam cobrando mil reais a hora e tinham
clientes constantes.
Saber disso foi o combustível que ele precisava para fortalecer sua crença.

2. Se estiver preocupado com a possibilidade de que ninguém (talvez incluindo você mesmo)

confiará o suficiente na sua credibilidade para comprar algo de você.

Você precisa perceber que credibilidade não é algo que está relacionado
com algo que fez no passado, mas sim com sua habilidade de posicionamento.
A maioria de nós, começa a se preocupar com o fato de que não temos 50
depoimentos e reviews em nossa página de vendas ou com fato (não realista) de
que precisamos ter uma lista de e-mails de milhares de clientes como referência.
E é assim que começamos a criar um cenário caótico e paralisamos diante
do que realmente precisa ser feito, pois ficamos com medo de que as pessoas nos
vejam como uma fraude.
Bom, se você realmente é uma fraude, não posso fazer muito por você. Mas
altamente duvido que a maioria dos meus leitores sejam fraudes, eles apenas
estão lidando com as mais humanas e normais inseguranças.
Nós naturalmente nos preocupamos sobre o que outras pessoas irão pensar
de nós e o medo da rejeição é uma coisa que nos torna mais inseguros do que
uma casquinha de sorvete num deserto de 40°C.
Olhamos para cada imperfeição e cada erro do passado e os ampliamos em
proporções aterrorizantes e isso faz com que a situação não mude até que nós
resolvamos quebrar esse ciclo da autodúvida.
O que você pode começar a fazer dessa forma:

1. Lembre-se de que cada pessoa que alcançou o sucesso começou com

ZERO clientes e ZERO vendas e muitos deles ainda começaram com muito
menos credenciais do que você. Quando estamos no começo, pode ser que a
única coisa que teremos serão exemplos a seguir, pessoas modelos, que sem
peças sofisticadas e sem um papel dizendo que elas têm permissão para
ajudar outras pessoas, estão lá fora ajudando outras pessoas de qualquer
maneira. Isso me dá a confiança de que eu e você, mesmo no meio de um
mar de tantos outros nomes já reconhecidos no mercado poderemos
alcançar nosso espaço. Encontre pessoas que sejam modelos, exemplos para
você. Eles estão espalhados por aí. De fato, muitos dos “experts” e “líderes”
estão nessa posição por terem estado no campo de batalha por muito tempo
e muito antes dos certificados na parede chegarem. Faça uma pesquisa
rápida e encontrará pessoas que você pode “modelar” e assim fortalecerá a
sua crença de que há pessoas dispostas a pagar pelo valor que você tem a
oferecer para elas.
2. Lembre-se que as suas experiências podem criar credibilidade por elas

mesmas. Nesse ponto é onde a internet pode realmente salvar a sua pele. Se
você não tem clientes ou credenciais, comece a construir o seu “blog
autoridade” agora mesmo. Fale sobre o seu conhecimento no assunto e
escreva artigos e materiais para download que sejam inspiradores e dessa
maneira comece a criar uma audiência, a construir sua lista de e-mails e
você ficará maravilhado ao ver quantas pessoas verão você como uma fonte
verdadeira e confiável no seu nicho. E o melhor de tudo, você verá como
todo aquele conhecimento que você estava guardando para si (as coisas que
você estava subestimando e crendo que não eram “grande coisa”) podem
adicionar um valor real a vida de outras pessoas. Ao mesmo tempo que
você prova a si mesmo (e a sua audiência) o que você sabe, perceberá a sua
credibilidade aumentando naturalmente. Descobri que o quanto mais
escrevo sobre algo, mais confiante me sinto em relação as minhas
habilidades no assunto por causa das respostas que recebo. Faça o mesmo e
experimentará a mesma coisa.

Bom, até aqui conversamos sobre como você pode fortalecer a primeira
crença.
Garanta a você mesmo que o seu mercado existe, que as pessoas estão
realmente dispostas a investir seus recursos nele e que sim, até mesmo alguém
com toda a bagagem e inseguranças que você carrega tem algo que vale a pena
ser oferecido para o mundo e que vale a pena o investimento.
Trabalhe consistentemente nessa crença e isso o ajudará a multiplicar a sua
renda mais rápido do que você imagina.
“Acho Que Eu Não Posso...”
Agora, chegou a hora de aumentar a sua confiança ao mesmo patamar
do valor que você oferece às outras pessoas.
É óbvio que você pode oferecer produtos e serviços com muito valor
agregado ás pessoas, mas as chances são altas de que você ainda esteja
mergulhado na insegurança quando se trata do nível de valor que você
representa.
E isso machuca e atrasa você de diversas maneiras:

1. Essa forma de pensar incentiva a sua autodesvalorização por não

estar conseguindo ver a imagem real do que você tem a oferecer às


pessoas. Isso pode ser causado por diversos motivos, talvez você apenas
não entenda o quanto o seu produto/serviço impacta na vida das outras
pessoas ou talvez apenas esteja focando em um segmento do mercado que
não consegue perceber esse valor. Conheço uma pessoa que começou a
oferecer soluções de otimização de resultados para empreendedores da
internet e escolheu começar focando em pessoas que estavam começando
seus negócios, o que significa que não estavam ganhando muito dinheiro
ainda. Então, ajudá-los a se tornarem mais eficazes tinha um baixo valor
percebido. Ajudar alguém que está no momento fazendo ZERO reais a
dobrar suas vendas “criando” uma hora extra a mais no dia para poder
executar mais tarefas não resultaria num retorno facilmente quantificável
pois não conseguiriam facilmente usar essa hora extra para efetivamente
dobrar seus resultados (afinal, o dobro de zero é zero). Então, os preços de
seus produtos e serviços eram (e precisavam ser) baixos. Mas uma vez que
percebeu isso, que deveria começar a servir clientes que já estavam fazendo
dinheiro, as coisas mudaram de figura. Dê a alguém que faz 100 reais por
hora uma hora a mais por dia e isso significaria alguns milhares de reais a
mais por mês para essa pessoa. Dependendo do cliente, isso poderia
significar muitos milhares de reais.

Então a lição aqui é escolher seus clientes com sabedoria, mas muito mais
importante é olhar para a vida deles e se perguntar: O quanto eles podem
realmente conseguir de retorno com o que eles estão me pagando por meu
produto/serviço?
E continue sempre se perguntando isso. O quanto mais você se aprofundar
nessa questão, mais confiante se sentirá em relação a sua habilidade de agregar
valor.

2. Essa forma de pensar faz você sentir medo de pedir pela venda. Se

você não está conectado com uma confiança baseada no valor que você
realmente oferece, irá hesitar ao pedir que comprem de você. Ficará com
medo de ser intrometido e inconveniente e assim ficará estressado por causa
da rejeição. Mas se você realmente mergulhou fundo na sua mente para
encontrar o quanto de bem você pode oferecer para as pessoas, estará muito
mais disposto a pedir ou melhor, disposto a dar a oportunidade para que as
pessoas possam ter os seus produtos e/ou serviços e se beneficiar com isso.
Não se sentirá culpado de forma alguma. Pense desta forma: quando um
médico descobre que você tem pneumonia, por acaso hesitará em lhe
receitar e vender antibióticos? Ele ficará com medo de te pedir que pague
por um diagnóstico? Claro que não! Ele jamais hesitaria em dizer: Isso pode
realmente te ajudar. Compre!

Uma vez que você deixar claro o quanto você pode ajudar as pessoas, de
todas as formas possíveis, terá o mesmo nível de confiança.
Sim, Você Pode!
Agora é hora de fortalecer a crença de que você pode comunicar o valor
do que você tem a oferecer para as pessoas que estão dispostas a pagar por
ele.
Aqui é ponto aonde muitas pessoas se perdem. Elas se preocupam com a
ideia de que não serão capazes de falar com as pessoas sobre o que fazem e/ou o
que tem a oferecer, que não são boas em marketing, que não conseguem escrever
boas páginas de vendas. Ei, eu já estive no seu lugar, eu entendo.
Mas isso não torna esse medo mais razoável. Veja bem, você sabe muito
sobre o seu nicho, sua expertise. Você sabe como adicionar valor aos
negócios/vidas das pessoas. Você já ajudou outras pessoas no passado, você
mergulhou nos medos, preocupações e ansiedades que os seus clientes em
potencial sentem e isso é a sua mina de ouro, bem na sua frente todo esse
tempo.
Você sabe o que seus clientes precisam, pois teve tempo de “cavar” na
mente deles e realmente vir com uma solução que traduz o que você faz em
valor. Você pode falar com eles sobre e descobrir qual é a melhor forma de fazer
esse valor ser visto e concretizado (com frequência e consistência).
Você sabe quais são os medos dos seus clientes, pois as chances são de que
você tenha estado no mesmo lugar que eles e passado pelo mesmo que eles e
também por ter ajudado pessoas com esses mesmos problemas antes.
Isso é o que você precisa fazer para fortalecer a crença de que você pode
ajudá-los a fazer a conexão entre suas necessidades e o valor que você fornece:
fale com eles, com a maior frequência possível. Ajude-os a entender melhor
seus problemas. Construa uma audiência que venha até você fazer perguntas e
você se tornará muito mais confiante na sua habilidade de criar e entregar valor.
E então, quando chegar a hora de fazer a oferta, saberá como falar
diretamente com as necessidades, desejos e ansiedades dos seus clientes, pois já
fez isso várias e várias vezes antes.
Faça isso e fortalecerá a sua crença de que, sim, mesmo com todas as sua
bagagem e erros, você pode comunicar o tipo de coisa que faz com que as
pessoas comprem. Você pode fortalecer esse “músculo” apenas trabalhando o
“músculo” da sua comunicação e na verdade, não há desculpas para não fazer
exatamente isso.
Finalmente, Livre!
E finalmente, fortaleça a sua crença de que você pode fazer uma oferta
que pode gerar o resultado financeiro que você deseja agora mesmo.
Esse é o passo final e mais crítico do ‘Ciclo Do Bancar Qualquer Coisa’.
Ao invés de pensar Como eu posso pagar por isso? Comece a pensar O que
posso fazer ou criar para gerar recursos para pagar por isso?
Faça a primeira pergunta e você ficará paralisado. Faça a segunda pergunta
e você começará a ser uma pessoa criadora de recursos, geradora de
oportunidades.
Eu poderia apostar que 50% dos leitores vão virar os olhos a esta altura do
campeonato. Posso viver com isso. E, na verdade, seria triste saber que você
vive dessa maneira, pois essa já é uma vida cheia de tantos percalços, não
precisa ser mais difícil do que já é.
Sei que pode ser difícil acreditar que você pode simplesmente “gerar” ou
“criar” dinheiro e como já conversamos nas páginas anteriores, você pensa assim
por causa da mentalidade que você alimenta com crenças limitantes baseadas
em escassez.
Lembre-se de que suas crenças sobre o dinheiro (e como você pode
ganhá-lo) definem o quanto de dinheiro você tem.
De novo, não estou falando sobre algo fantasioso aqui, não estamos falando
de leis que atraem o universo e o faz realizar todos os seus sonhos.
Estou falando sobre a lei da ação, que (baseado na realidade) diz que uma
vez que você consegue ter clareza sobre o que você quer e fortalece a sua crença
de que você pode fazer isso (de alguma maneira) acontecer, você começa a ser
uma pessoa de recursos, uma pessoa que enxerga pelos óculos da abundância e
não pelo da escassez e assim começa a realizar as ações que precisam ser
executadas para alcançar isso.
Então se você quer comprar um treinamento de mil reais, não pergunte por
que eu não tenho dinheiro para isso? Ao invés disso pergunte o que eu posso
oferecer para as pessoas nos próximos 60 dias para gerar essa quantia?
A primeira pergunta te deixa preso no mesmo lugar. A segunda pergunta faz
você ir atrás de uma resposta.
É claro que é mais fácil dizer do que fazer. Mas essa vai realmente ser a sua
desculpa para não o fazer? Na realidade, o único motivo para você não ter o que
sempre quis ter na sua vida é porque não está fazendo as perguntas certas com o
nível certo de convicção.
Eu não posso dizer a você qual é a exata pergunta que você precisa se fazer
(apesar do exemplo acima ser uma boa escolha para começar).
No entanto, gastei as últimas mais de sete mil palavras te dizendo
exatamente como aumentar o seu nível de certeza e confiança sobre o valor que
você pode oferecer aos outros e que facilmente poderá ser trocado por dinheiro.
Quanto maior a certeza que você desenvolve, maior será a sua confiança e
os resultados concretos que irá gerar. O que ajudará você a construir a sua
audiência, o que ajudará você a ser mais influente para a sua audiência, o que
fará com que vender para eles seja compensado pelo fato de ajudá-los mais
facilmente a alcançarem seus objetivos.
Se você quer algo, defina um objetivo financeiro específico e então se
pergunte:
Como posso ganhar X em Y dias para obter tal coisa?
Torne-se uma pessoa com foco na abundância, seja alguém que gera
recursos, que cria oportunidades. Sente no banco do motorista da sua vida e seja
dono das suas escolhas. Construa a vida que você deseja ter.
Peça a amigos para ajudarem com ideias sobre o que você tem a oferecer ao
mundo. Use as redes sociais para gerar ainda mais ideias. Pense em forma de
criar e entregar valor que nunca tentou antes.
E pelo amor de todas as coisas santas, para de pensar que não há dinheiro
disponível especificamente para você e comece a mentalmente se comprometer
consigo mesmo a comprar as coisas que quer comprar, a conquistar o que deseja
conquistar.
Uma vez comprometido com isso, você irá encontrará um caminho de uma
forma ou de outra e esse processo ficará cada ver mais e mais fácil com o passar
do tempo.
O dinheiro não é escasso. Pessoas de recursos são (até o momento em que
você decide ser uma delas). Pare de dar desculpas para o porquê do você não
poder ter algo e comprometa-se a encontrar um meio e você será
financeiramente livre para bancar tudo o que desejar ter na vida.
Como um amigo disse certa vez: Você não tem porque não pede.
Se pergunte o que você quer e use as estratégias deste livro para fazer
acontecer. Crie a certeza que você irá gerar o dinheiro que quer e que encontrará
uma estratégia que te leve por esse caminho de uma maneira muito mais rápida
do que antes.
Se isso tudo parece “simples” demais para você, saiba que não é. A sua
estratégia, seja ela qual for, irá pedir por trabalho duro, por esforço, porém isso é
totalmente administrável.
Se dúvida do que estou dizendo, apenas encontre alguém que você conhece
que tenha rapidamente construído seu negócio nos últimos 12 meses e mande um
e-mail para ele. Eu aposto que concordarão comigo.
O que fazer agora para manter a bola rolando?
Agora, sente um pouco e pense em algo que você queira, algo que você
deseja obter, como alavancar o seu negócio, participar de um treinamento, fazer
uma viagem, ou ainda algo que você não necessariamente pague com dinheiro,
mas com seu tempo, como aprender uma nova língua e pense no quanto isso vai
te custar.
Talvez seja alguma melhoria no seu site ou uma consultoria que custe dois
mil.
Talvez seja um curso de 1.500 reais.
Talvez você precise de três mil para arcar com assistentes virtuais nos
próximos meses.
Talvez você precise de 5 horas livres por semana para aprender a tocar um
instrumento.
Você ainda não tem porque ainda não perguntou a si mesmo como irá fazer
para conseguir isso.
Então, pergunte agora.
Escreva em algum lugar com o que você irá se comprometer a adquirir e
como irá fazer isso. Se não tem ideia do o que e do como, apenas se
comprometa a gastar algum tempo, hoje mesmo, pensando sobre o assunto.
Se quiser compartilhar suas ideias, você pode entrar comigo e eu adoraria
compartilhar algumas ideias para te ajudar no processo.
Faça isso agora.
Comece a ser uma pessoa que cria recursos, cria oportunidades, cria
abundância.
Você se agradecerá por isso.

FIM
Sua Vez

Obrigada por sua leitura.
Espero que eu tenha conseguido passar para você com clareza e coerência
as ferramentas necessárias para que você consiga começar a construir sua
liberdade financeira.
Infelizmente (ou felizmente) eu não posso fazer por você o que só você
pode: decidir.
Basta uma decisão e tudo pode mudar.
Também quero lembrar que sem você, todo o meu esforço para gerar valor
é inútil e por isso queria te pedir algo muito importante, compartilhe comigo e
com seus companheiros leitores o que você achou deste livro deixando uma
avaliação na amazon.com.br.
Isso significaria muito e ajudaria outras pessoas a encontrarem o livro e a se
beneficiarem do seu conteúdo.

Até outra hora,
Roberta Rodrigues
Table of Contents
Rosto
Notas Legais
Sumário
Ainda Bancando a Vítima?
Um Centavo Por Um Real
Mais Liberdade Do Que Dinheiro
A Tortura da Escassez
“Ninguém Me Quer...”
“Acho Que Eu Não Posso...”
Sim, Você Pode!
Finalmente, Livre!
Sua Vez

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