Você está na página 1de 4

Biologia Net anotações

O metabolismo é um conjunto de reações bioquímicas que acontecem nos corpos dos seres
vivos. Pode ser considerado como metabolismo todas as transformações materiais e energéticas
que acontecem nos seres vivos. Esse processo pode ser dividido em duas etapas básicas:
anabolismo e catabolismo.
Podemos entender o anabolismo como processo de reconstrução, já o catabolismo pode ser
definido como a degradação.

Anabolismo

O anabolismo pode ser entendido como um processo de construção no qual acontece a


sintetização das moléculas, o que resulta na formação de moléculas mais complexas a
partir de outras mais simples. 

Nos seres humanos, é nessa fase do metabolismo que há a reconstrução e recuperação


do tecido muscular. Por exemplo, quando há prática de atividades físicas. Isso porque
acontece a reconstrução do tecido que foi danificado durante as atividades.

Catabolismo

O catabolismo pode ser entendido como a fase do metabolismo de liberação


energética para o corpo. O processo, também chamado de metacatabolismo, acontece
no momento da quebra ou degradação de moléculas mais complexas para gerar outras
mais simples. 

O processo é evitado por pessoas que pretendem ter ganho de massa muscular. Alguns
dos fatores que aceleram o catabolismo são: sonos irregulares, consumo de bebidas
alcoólicas, além de a prática de atividades físicas feitas de forma longa e desgastante. 

Apesar disso, o catabolismo é importante para o corpo humano. Ele auxilia em questões
como o controle da temperatura corporal e ainda nos batimentos cardíacos

Teorias Evolucionistas

Lamarckismo

Lamarck falava muito da lei do uso e do desuso. Um dos exemplos mais


comuns usados para explicar seu pensamento é o das girafas. Ele verificou
que as que tinham o pescoço longo conseguiam se esticar melhor para colher
as folhas e as frutas das árvores. Isso aumentava as oportunidades para que
sobrevivessem.

Na época, ele chegou à conclusão de que quando as estruturas do corpo são


usadas com frequência, desenvolvem-se mais. Por outro lado, as não usadas
se atrofiam. Essas características adquiridas durante a vida eram passadas
aos descendentes, que, se também as usassem, passavam para as próximas
linhagens. Isso ficou conhecido como “lei da herança dos caracteres
adquiridos”

Darwinismo

Darwin desenvolveu suas ideias e criou a sua teoria, a qual chamou


de Seleção Natural. Uma palavra-chave aqui é adaptação, pois ele afirmou
que não é o mais forte que sobrevive, mas sim o mais adaptado.

Viu, por exemplo, que as tartarugas apresentavam distinções nos cascos e


nos pescoços, a depender do clima e da alimentação existente. Essas
peculiaridades as ajudavam a sobreviver, e isso o fez concluir que o meio
seleciona o organismo.

Neodarwinismo

A Teoria da Evolução mais recente é chamada de Neodarwinismo (também


conhecida como Teoria Sintética ou Moderna). Ela não nega o Darwinismo,
apenas o complementa.

Como Darwin não tinha como dar todas as respostas, em função do pouco
conhecimento sobre genética na época, um grupo de biólogos e cientistas se
dispuseram a estudar alguns processos evolutivos.

Os conceitos tiveram como base os estudos de Mendel, que


estudou genética por meio do cruzamento de ervilhas para explicar
a variabilidade dos indivíduos. A partir disso, foram descobertos os
mecanismos de hereditariedade, mutações, recombinações genéticas
(crossing over), derivas genéticas e migrações que influenciam a evolução
das linhagens, sem, contudo, deixar de considerar a Seleção Natural.

Lamarck e Darwin não mencionam nada sobre genes (já que não se conhecia
o DNA nessa época), apenas o Neodarwinismo. Contudo, as três falam sobre
“modificação e adaptação”.
Por que os vírus não são
considerados seres vivos para alguns
pesquisadores?

 Os vírus não possuem células (acelulares): a unidade


estrutural e funcional dos seres vivos. Essa característica
contraria a teoria celular, que diz que todos os seres vivos
são formados por células. Assim sendo, por não possuírem
células, muitos afirmam que os vírus não são seres vivos.
 Os vírus não apresentam potencial bioquímico que
possibilita a produção de energia metabólica. Assim sendo,
os vírus não são capazes de respirar e alimentar-se, por
exemplo.
 Os vírus só são capazes de se reproduzir no interior de outra
célula. Por essa razão, dizemos que eles são parasitas
intracelulares obrigatórios.

Por que alguns pesquisadores


afirmam que os vírus são seres vivos?
Os vírus realizam algumas atividades consideravelmente
complexas. Eles são capazes, por exemplo, de “enganar”
nosso sistema imunológico e causar doenças, atividade complexa
para um ser sem vida, não é mesmo?

 Presença de material genético: RNA e/ou DNA. A


presença desse material indica que esses organismos são
capazes de transmitir suas características aos seus
descendentes.
 Os vírus apresentam capacidade de evolução, ou seja,
sofrem alterações ao longo do tempo, uma característica
importante, uma vez que admitimos que os seres vivos mais
bem adaptados sobrevivem no meio.

Substâncias Inorgânicas - São aquelas que não são formados pelo átomo de
carbono. Ex: água e sais

Substâncias Orgânicas - São aquelas que apresenta, o átomo de carbono.


Ex: carboidratos, lipídios...

A diferença entre a composição química dos seres vivos e os


não-vivos é bem grande.

Todos os seres vivos são predominantemente formados


por:
- C: Carbono.
- H: Hidrogênio;
- O: Oxigênio;
- N: Nitrogênio;
- P: Fósforo;
- S: Enxofre.

É comum que nos dois primeiros anos de química do ensino


médio os alunos estudem a química inorgânica, ou seja,
aquela que não tem produtos formados por carbono. E no
terceiro ano, estuda-se a química orgânica, química que
estuda os produtos formados pelo carbono.

Por isso, a diferença entre a composição química entre seres


não vivos e seres vivos estã diretamente relacionada à
predominância dos seis elementos químicos citados acima.

Você também pode gostar