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Exercícios, pág.

24 – “A Consequência dos Semáforos”


1. 1- “Odeio os semáforos” (linha 1)
2- O gostar ou odiar algo é muito relativo, pois pode diferir de pessoa para pessoa. Ao
longo de toda a crónica, António Lobo Antunes partilha a sua opinião pessoal sobre os
semáforos e refere os motivos que o levam a odiá-los (“principal razão que me leva a
odiar semáforos” - linha 16), utilizando sempre a primeira pessoa do singular (“odeio” –
linha. 1; “travo ou acelero?” – linha 3; entre outros).
2. Em primeiro lugar, porque A) a cor dos sinais verde e vermelho contrariam-no sempre,
para além do sinal amarelo lhe criar uma enorme hesitação, deixando-o na dúvida se
deve acelerar ou travar. Em segundo lugar, porque quando o seu carro para no sinal
vermelho, existem certas pessoas que acham esse momento oportuno, quer para
publicitar o seu negócio, quer para pedir alguma esmola.
3. 1- Tem um acidente.
2- Sofre insultos por parte de outros condutores.
3- Tem de mudar de companhia de seguros.
4- Fica sem carro até o mesmo ser arranjado.
5- Tem de se deslocar de táxi, o que é muito dispendioso.
4. “surgem no vidro da janela criaturas inverosímeis” (linha 17); “o sujeito digno a quem
roubaram a carteira e que precisa de dinheiro (...)” (linhas 22 e 23), são alguns exemplos
de ironia utilizados pelo cronista para exprimir o seu ponto de vista.
5. D) Criticar o assédio aos condutores parados nos semáforos, incitando através da ironia,
à reflexão sobre a sociedade atual.
6. A) “cada vez que paro me surgem no vidro criaturas inverosímeis” (linha 18), contando o
que acontece diariamente quando os carros param nos semáforos.
B) “Odeio semáforos” (linha 1). Odiar ou gostar de algo, neste caso, de semáforos, é uma
ideia muito subjetiva, pois difere de pessoa para pessoa.
C) “tenho”, “me entrou”, “chamar-me”, “pago”, entre outros...
D) “me surgem no vidro criaturas inverosímeis”, por exemplo.
E) “Os meus amigos queixam-se de eu não ser pontual”.
F) Enumeração (“tenho de aturar o pirilampo mágico e a Nossa Senhora de alumínio do
tablier, o esqueleto de plástico pendurado no retrovisor, o autocolante da menina de
cabelos compridos e chapéu ao lado do aviso Não Fume que sou asmático”), a ironia (já
mencionada), a antítese (“travo ou acelero”), para realçar a sua indecisão quando se
encontra perante um sinal amarelo, e a hipérbole (“que nos colam autoritariamente”).

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