boletim 118AP
CROWBAR
Modelo VCWB
K
N
LA
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BOLETIM 118A CROWBAR
Crowbar
O Crowbar modelo VCWB é ideali-
zado para aplicação automática de
resistência de descarga (R shunt) em
campos de motores síncronos, apre-
sentando vantagens em relação ao
uso de contatores, como maior se-
gurança na aplicação, não necessida-
de de comandos externos e proteção
CROWBAR EXCITATRIX COM CROWBAR adicional contra surtos de alta ten-
são durante o funcionamento da má-
quina.
Os Módulos Crowbar Varix da série ção de transientes continua a ocorrer, O mesmo pode ser aplicado também
CWB são compactos totalmente fecha- conforme descrito no parágrafo anteri- como proteção contra surtos em cam-
dos, com módulo de controle plug in or. pos de gerador ou qualquer outro sis-
frontal, de fácil substituição.
O Crowbar Varix possui ainda, possi- tema a ser protegido.
O Crowbar pode ser utilizado tanto para bilidade de ajuste de nível de disparo Estão disponíveis três tipos básicos,
proteção contra transientes, em qual- direto (positivo), possibilidade de re- Símétrico, Assimétrico com dois ti-
quer sistema de alimentação CA ou CC, tardo de disparo ajustável, indicação lu- ristores e Assimétrico com tiristor
ou para controle automático de inser- minosa de disparo, indicação de dispa-
para o sentido direto e diodo para o
ção de resistor de shunt em motores ro por contato estático isolado, para si-
síncronos, durante a partida. nalização de CLP ou “Trip” do siste- sentido reverso.
ma.
No caso de uso como proteção contra
transientes, opera em caso de ocorrên-
cia de um transiente de tensão, curto- Correntes nominais: 20A a 1000A.
circuitando a fonte de alimentação, to- Corrente de surto (10 mS): 10 x cor-
talmente ou para uma resistência shunt, rente nominal.
limitando a tensão e protegendo a car- Nível de disparo direto: Sob pedido ou
ga. No caso de sistemas em CC, o mes- 230 V ou ajustável até 600 V por meio
mo permanece curto-circuitado até que de resistor externo.
se corte a alimentação do sistema. Nível de disparo reverso: Sob pedido
No caso de seu uso como controlador ou 230 V para modelo simétrico ou 1V
automático de inserção de resistor de / 30 V para modelo assimétrico.
shunt em campos de motores síncronos Tempo de retardo: sob pedido ou 20
durante a partida, opera da seguinte microssegundos, permitindo aumento do
maneira: Logo no início da partida, a mesmo por meio de um capacitor exter-
tensão gerada no campo atingiria níveis no até 5 milissegundos.
bastante elevados, sem um resistor de Contato de indicação de atuado: Seco
shunt em paralelo, com frequência NA - 0.1A/30 VCC ou 1A/250VCA.
igual a da rede. Com a aceleração do Módulo de controle: plug in
motor esta tensão vai caindo e a fre- Indicação luminosa de atuado: LED
quência também. O Crowbar liga por- (light emiting diode).
tanto o resistor de shunt continuamen- Simetria de disparo: simétricos ou
te, enquanto a tensão gerada no campo assimétrico.
possa atingir o nível de tensão pré ajus- Semicondutores: tiristor / tiristor ou
tado. (230V por exemplo). Quando a tiristor / diodo (para os sentidos direto /
tensão gerada não atinge mais este ní- reverso respectivamente, quando
vel, não havendo risco para a isolação bidirecionais).
do campo do motor, o Crowbar deixa
Direção de atuação: bidirecionais ou
de acoplar o resistor de shunt. Durante
unidirecionais.
a operação do motor, o efeito de prote-
Maxima tensão de trabalho: 600 VCA
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CROWBAR BOLETIM 118A
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BOLETIM 118A CROWBAR
CROWBAR
da
loca-se um resistor de valor adequado en- 4 E xcitatriz
Cam po 3 Estática
tre os bornes 2 e 3, estando o borne 1 liga- Rx Cx
do no negativo da fonte de tensão, por 2
exemplo o campo do motor sincrono. 1
Utilize a formula a seguir para calcular o
O pcional
valor do resistor Rx a ser colocado entre R Descarga
(Shunt)
os bornes 2 e 3. Valor e
Potencia
Rx = (10K . Vo) / (Vx - Vo) Adequada
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CROWBAR BOLETIM 118A
Instalação:
Os Crowbar são fáceis de instalar e ope-
rar, porém exigem alguns conhecimentos
na área, para perfeito entendimento do sis-
tema.
O ajuste do nível de disparo e retardo de
disparo para ótima proteção e operação,
durante o start up, exigirá um estudo pré-
vio das exigências do sistema, para se es-
tabelecer o ponto ideal.
Caso se estabeleça níveis de tensão muito
baixos ou tempos de retardo muito cur-
tos, qualquer transiente de baixo valor e C ontrol
curta duração poderá disparar o crowbar. M od u le
No caso de campo de motores síncronos,
os valores pré ajustados de fábrica são
normalmente adequados.
No caso de uso para partida de motores
síncronos, o projetista do sistema é que
estabelece o valor da resistência de shunt
do campo, para manter a tensão nos ní-
pedância da fonte AC ou CC, ou níveis por cará durante a partida, deixando de acen-
veis adequados ou requeridos.
estas limitados, sendo que a tensão cairá der perto do fim da partida, antes da apli-
Após a partida do motor, estando o siste- para 1,5 Vpp. Após o disparo, dependen- cação do campo pela excitatriz. Caso a
ma de excitação do motor já operando, do do caso, ou haverá queima do fusível de excitatriz aplique o campo muito cedo, an-
portanto aplicando uma tensão CC no proteção do sistema ou atuará a proteção tes do crowbar deixar de operar, ocorrerá
campo do motor, caso ocorra um de sobrecorrente da fonte. Em ambos os sobrecorrente na excitatriz, ficando o
transiente de tensão que atinja nível e du- casos a carga estará totalmente protegida. resistor de shunt, conectado definitivamente
ração pré ajustada, por descarga atmos- e o led do crowbar aceso, até que a prote-
férica por exemplo, o crowbar dispara,
colocando o resistor de shunt em paralelo
Startup ção do sistema atue. Esta é uma condição
anormal portanto, que deve ser prevista e
com o campo, aumentando a corrente dre- Caso se utilize das sinalizações luminosa e evitada. Durante a partida o contato elétrico
nada do sistema de excitação considera- elétrica de Crowbar atuado, alimente o mes- de crowbar atuado, também sinalizará, sen-
velmente (Vexc./R shunt), não mais cor- mo com uma fonte nos bornes 5 e 6 NA ou do que o sistema deverá prever e desprezar
tando, já que a corrente é CC, até que a 6 e 4 NA, com a polaridade correta. Ver esta condição até que ocorra o comando
proteção de sobrecorrente do sistema de esquema. de aplicação de campo, quando esta condi-
excitação atue ou o fusível interrompa o Ligue o borne 1 do crowbar no negativo ção poderá efetivamente sinalizar falha ou
circuito. O sistema de excitação deve por- da carga ou negativo do campo do motor, promover trip do sistema.
tanto, prever esta possibilidade e pela conforme esquema de exemplo.
monitoração do contato de estado do No caso de uso como proteção de cargas
Crowbar, desligando todo o sistema, sob Caso se utilize o contato elétrico de indica- AC ou CC, que não campo de motor
pena de danificar rapidamente o resistor ção de Crowbar atuado, ligue o mesmo, síncrono, normalmente não haverá resistor
de descarga. bornes 6 e 5 ou 6 e 4, tendo o cuidado de shunt, e o crowbar não deverá atuar em ne-
se respeitar os limites de tensão e corrente nhum momento desde aplicação da tensão,
A especificação do crowbar deve levar em
do mesmo. Ver F.C. para limites de tensão a não ser que ocorra um transiente de valor
conta esta corrente, bem como a corrente
e corrente. e tempo suficiente para disparar o crowbar.
durante a partida e os tempos em que as
Caso seu crowbar disponha de entrada de
mesmas estarão circulando pelo crowbar. Em caso de alteração dos limites de tensão
forcing, teste o mesmo, disparando-o, ten-
No caso de proteção de outro sistema, que de disparo e retardo de disparo, coloque o
do o cuidado de que o sistema de fonte
não partida de motor síncrono, normal- resistor e/ou capacitor entre os bornes 2 e
esteja preparado e dimensionado para esta
mente não existe resistência de shunt, sen- 3 do Crowbar.
atuação, podendo haver queima de fusível
do que haverá um curto total da fonte e a Teste o sistema. Se o caso for de motor do sistema, no caso desta atuação, prever
corrente atingirá níveis dependentes da im- síncrono partindo, o led de indicação pis- exatamente esta condição.
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Teste na Bancaba:
Em caso de dúvida quanto a integridade e
funcionamento do crowbar, o usuário pode
fazer este teste simples de seu funcionamen-
to, utilizando para tanto, um variac ou seja,
um transformador ajustável, duas lâmpa-
das de 60 a 100 Watts, de tensão adequada
e um multímetro para medição de volta-
gem, na escala AC adequada. (Também
pode-se utilizar um osciloscópio, o que dará
mais segurança na avaliação).
Monte o circuito abaixo, em uma bancada,
com uma lâmpada em paralelo com a saída
do Variac para comparação apenas, que A ssim étrico
chamaremos de lâmpada 1 e uma lâmpada
S im étrico
em série com o Crowbar que chamaremos
de lâmpada 2.
Vá subindo lentamente a tensão, a partir de
zero. Enquanto a tensão estiver abaixo do rão acesas sendo que a tensão na lâmpada
nível de disparo negativo dividido por 1.41, 2 será pouca coisa menor. Nestas condi-
Esquema Interno:
a tensão na lâmpada 2 deve ser próxima de ções o Crowbar estará OK.
zero e ao mesmo tempo a tensão na lâmpa-
Caso os tiristores internos apresentem cur- A1 +
da 1 sobe. Nestas condições como a tensão
to-circuito, as duas lâmpadas estarão idên-
M Ó D U LO D E C O N T R O L E
de disparo no sentido negativo, para 7/8
Crowbar assimétrico é em geral bastante ticas desde o início. Caso não haja disparo 14/15
em qualquer dos dois sentidos, a diferença
C O N E C TO R
baixa (ver F.C.), as lâmpadas não estarão
acendendo ainda e será preciso medir com de tensão será sempre apreciável, podendo
o multímetro. ser facilmente percebida, já que poderá ha-
DB
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CROWBAR BOLETIM 118A
B Ti po A = As i m é tr i c o c / Ti r i s to r
A AT D = As i m é tr i c o c o m D i o do carros de transporte etc.
Chopper para motores de anéis:
Te ns ão 230
C O utr a (e s pe c i fi c ar ) Substitui os vários bancos de resistências
D i r e ta
do rotor e propicia controle linear.
C 28 E X E M P L O S:
G
B B Relês de proteção para motores e gera-
L P VC W B /2 0 0 /A/2 3 0 : C ro wbar de 2 0 0 Am pé re s , As -
s im é tric o c o m Tiris to r/Tiris to r, Te ns ão de dis paro dores:
dire ta de 2 3 0 V, Te nsão de dis paro re ve rs a de 3 0 V.
VC W /1 0 0 /D /2 3 0 : C r o wbar de 1 0 0 Am pé r e s , Linha de baixo custo, em caixas DIM, apre-
As im é tric o c o m Tiris to r/D io do , Te ns ão de dis paro sentando ótima confiabilidade e facilidade
MANUAL DO USUÁRIO: dire ta de 2 3 0 V e Te ns ão de dis paro re ve rs a de 1 V. de aplicação.
Este boletim acompanha o manual do usu- Transmissores de Sinais para RTD e
ário, juntamente com a Folha de Dados Termopares:
do crowbar, contendo os dados relativos Compactos e encapsulados, com saída 4 a
ao tipo específico comprado, bem como 20 mA verdadeiro, a dois fios, sem neces-
informações úteis para o futuro, como nú- sidade de alimentação separada.
mero de pedido, data de compra e núme-
Relê Digital programável para monito-
ro de série, além das condições de forne-
ração de Disjuntores e Contatores:
cimento e termos de garantia padrão Va-
rix. Este conjunto forma o manual do usu- Para cargas e processos importantes.
ário para este equipamento.
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Varix Brasil:
Rua Phellipe Zaidan Maluf 1501 - Distrito Industrial Unileste
Piracicaba - SP - CEP13.422.190 - Phone: (55) (19) 3424.4000 - Fax: (55) (19) 3424.4001
www.varix.com.br email: info@varix.com.br