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- INDUSCON 2010 -
S4
T1
L Tr
V2
Vbat Conversor C
Driver
cc-cc Motor T2
V1
S2
S1
Fig.1 Diagrama de blocos de um veículo Elétrico. Fig.2 Conversor Bidirecional Baseado em uma célula
de três estados.
S3
S4
razão cíclica maior que 0,5. IT1 T1
IL1 L V2
Intervalo (t0, t1): No instante t=t0, S1 entra em condução, Tr C
S2
bloqueado. Nessa situação a fonte de tensão V1 fornece
S1
energia ao indutor L através da corrente IL1 e a corrente de
entrada do indutor é dividida igualmente em IT1 e IT2 b) Intervalo (t1, t2)
percorrendo os enrolamentos do autotransformador Tr. Como
T1 e T2 têm o mesmo número de espiras, a tensão induzida
no autotransformador é zero. Nesse intervalo a fonte de Boost
S3
S4
IC
dI IT1
L L V1 0
T1 V2
(1) IL1 L Tr C
dt
I1 IT2 T2
Intervalo (t1, t2): A chave S2 é bloqueada e o diodo de S4
V1 IS1 IS2
é polarizado diretamente. Nesse intervalo a carga recebe
S2
S1
energia da fonte e do indutor. O indutor L inverte sua
polaridade a fim de manter sua corrente constante; ela flui c) Intervalo (t2, t3)
através do autotransformador dividindo-se em seguida para
S1e para o diodo de S4, polarizado diretamente depois da Boost
abertura de S2. Com a condução desse diodo, a fonte de
energia carrega o capacitor e a carga. A expressão que
ID3
descreve a corrente no indutor é dada por (2), como mostra a IC I2
S3
S4
Fig.3.b.
IT1
T1
dI V2 IL1 L
L L V1 0 (2) Tr
C V2
dt 2 I1 IT2 T2 IS2
Intervalo (t2, t3): Nesse intervalo ocorre a mesma situação V1
S2
do primeiro; as duas chaves permanecem fechadas e a carga é
S1
S4
IC I2
V1 1 D1
IT1 T1 V2
IL1 L Tr C
IT2 T2
II1
V1 IS1 IS2
S2
S1
BUCK
D2 - Razão Cíclica do Modo Buck
(1-D2) T
S3
S4
D2 T
IC I2
IT1 T1 S3 t
L
C V2
Tr
I1 IL2
IT2 T2
S4 t
ID1 ID2
V1 IL2med
S2
S1
IL2
t
V 2
IS4 V1
V2 - V1
S3
VL 2
IC I2
t
IT1 T1 V2
L
C IL2med
I1 IL2 Tr 2
2
S1
VT t
IL2max -I 2
c) Intervalo (t2, t3) I Lmin -I 2
IC t
-I2
BUCK V2
VC
t
VD1
S3
V2
S4
t
IC I2
IL2max I L2min
IT1 T1
L
C V2
Tr ID1 t
I1 IL2
IT2 T2
ID1 ID2
V1 I2 t
S2
S1
T
2
(1-2D2)T/2
T
d) Intervalo (t3, t4)
t0 t1 t2 t3
Fig.5. Etapas de operação do conversor no modo Buck. Fig.6. Formas de onda teóricas do modo Buck.
D. Pojeto do Indutor
As principais formas de onda de tensão e corrente sobre os
componentes do conversor no modo Buck são mostradas na No modo Boost, usando as expressões (1), (3) e
Fig.6. considerando o intervalo de tempo durante a primeira etapa,
O ganho estático no modo Buck é definido como a relação a ondulação de corrente no indutor é calculada.
entre a tensão de saída V1 do conversor e a tensão de entrada 2 D1 1 1 D1 V2
V2, calculado através da tensão média sobre o indutor, neste I L1 (7)
caso o ganho é dado pela expressão (6). 2 fs L
Em (7), IL1 é a ondulação da corrente no indutor L, e fs é a
V1 freqüência de chaveamento do conversor no modo Boost.
GV 2 D2 (6) Rearranjando os termos em (7), a ondulação normalizada
V2
da corrente no indutor é dada por
Onde:
2 L I L1
I L2 2 D1 1 1 D1 (8)
TV2
A Fig. 7 é obtida usando (8), e mostra a ondulação de III. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
corrente normalizada em função da razão cíclica.
A tabela I resume os principais parâmetros do projeto de
Da expressão (3) e (7) destaca-se a expressão para
um protótipo do conversor em laboratório. Uma foto desse
indutância dada por
protótipo é mostrada na Fig 8. Foram utilizados os diodos
(2 D1 1)V1 intrínsecos às chaves S1-S4.
L (9)
2 f s I L1 Tabela I
ESPECIFICAÇÕES DO CONVERSOR BIDIRECIONAL
Substituindo o valor de 0,75 obtém-se a máxima indutância Tensão no barramento das baterias V1 84-102 [V]
na expressão (10).
Potêencia de Saída P2 2 [kW]
V2 Tensão no Barramento do
L (10) V2 220 [V]
conversor do motor de tração
16 f s I L1 Chaves S1-S4 IXTK 102N30P
Utilizando o mesmo procedimento usado no modo Boost, é Diodos D1-D4
Diodos
possível mostrar que a expressão (10) também é utilizada intrínsecos
para o projeto do indutor no modo Buck. Razão cíclica do modo Boos D1 0,56
Razão cíclica do modo Buck D2 0,44
E. Parâmetros de Projeto do Transformador Indutor L 260μ [H]
Capacitor C 1,36m [F]
O transformador de alta freqüência deve ser projetado de
acordo com a quantidade de potência processada, dada por
P2
PT (11)
2
Em (11), PT é a potência processada pelo transformador
TR e P2 é a potência no barramento de saída do conversor.
0.15
0.125
0.1
D1 0.075
0.05
0.025
0
0.5 0.563 0.625 0.688 0.75 0.813 0.875 0.938 1
D1
Fig. 7 Ondulação de corrente normalizada no inductor L no modo Fig. 8 Foto do protótipo do conversor bidirecional.
Boost.
F. Projeto do Capacitor A seguir são mostradas as formas de onda experimentais
mais importantes dos componentes do protótipo de 2 kW.
Com base nas curvas apresentadas na Fig.4, a ondulação Devido às limitações dos equipamentos de medição do
da tensão de saída do conversor trabalhando no modo Boost é laboratório, as formas de onda foram adquiridas para uma
dada por potência de aproximadamente 1 kW, utilizando-se lâmpadas
(1 D1 )T 1 IM V1 (2D1 1) de 150 W/220 V como carga. As chaves foram acionadas por
V t I 2 dt (12) sinais PWM de amplitude igual a 15 V em uma frequência de
0 C 2 4 L(1 D1 ) 20 kHz e razão cíclica de acordo com o modo de operação.
Resolvendo a expressão (12) resulta em (13). As escalas para as formas de onda experimentais do sinal
PWM, da tensão e da corrente de cada componente do
1 (2 D1 1) circuito de potência e do tempo são 10 V/div, 100 V/div, 10
V I2 (13) A/ div e 20 μs/div, respectivamente.
2 CFs A Fig. 99 mostra o sinal PWM na chave S1 e a tensão e
corrente no indutor.Vale destacar o curto período de tempo
Portanto, a capacitância de saída é dada por que o indutor leva para carregar-se em relação ao período de
carga e descarga e que a frequência da tensão e corrente é o
1 (2 D 1) dobro da frequência do sinal PWM.
C I2 (14)
2 Vf s
S4 são as mesmas observadas em S3, porém são deslocadas
de 180º entre si.