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CONCRETO ARMADO
1.1 Apresentação
O concreto armado é atualmente o material mais usado na construção de
estruturas de edificações e grandes obras viárias como pontes, viadutos,
passarelas, etc. Seu emprego é conhecido em todo o mundo.
Seu uso é difundido pela facilidade de execução e adaptação as mais
diferentes formas. No entanto a garantia de qualidade e segurança exigem uma
série de cuidados desde a fase de projeto até a execução.
Um bom conhecimento das propriedades do material, dos fundamentos de
projeto, das normas nacionais e internacional e da tecnologia de execução é
necessário e indispensável para se obter estruturas de concreto seguras e
duráveis.
O concreto usado como material estrutural é chamado de concreto
estrutural e pode ser o concreto simples, sem armadura, como no exemplo de
barragens de gravidade. Pode ser o concreto armado quando a armadura não é
pré-tracionada ou protendida e pode ser o concreto protendido quando a
armadura é ativa ou protendida.
Quanto ao modo como é executado pode ser moldado na obra, denominado
como concreto armado convencional, ou pode ser pré-moldado ou pré-fabricado
quando é moldado em fábricas ou mesmo na própria obra fora do seu local
definitivo.
1.3. HISTÓRICO
Primeiras normas
No Brasil
1. Introdução 3
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
Associações Internacionais:
Nacionais:
1. Introdução 4
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
Normalização:
1. Introdução 5
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
CONCRETO
1. Introdução 6
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
2.1. CONCRETO
Deformabilidade do concreto
Por esse exemplo vê-se porque a NB-1 limita a distância entre juntas de dilatação
em 30 metros quando não é feita a verificação precisa dos deslocamentos
causados pela variação da temperatura e suas conseqüências.
1. Introdução 8
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
2.1.1.3. RETRAÇÃO
Retração é a redução de volume no concreto, mesmo na ausência de
tensões mecânicas
e de variação de temperatura. Embora a retração seja o fenômeno mais comum,
pode também ocorrer uma expansão quando a peça esta imersa em água, como
mostra o gráfico.
Umidade
Ambiente 40 55 75 90
%
Espessura
Fictícia 20 60 20 60 20 60 20 60
2Ac/u em cm
5 4,4 3,9 3,8 3,3 3,0 2,6 2,3 2,1
ϕ(t∞,t0) 30 3,0 2,9 2,6 2,5 2,0 2,0 1,6 1,6
T0
60 3,0 2,6 2,2 2,2 1,7 1,8 1,4 1,4
Dias
εcs(t∞,t0) 5 -0,44 -0,39 -0,37 -0,33 -0,23 -0,21 -0,10 -0,09
%o 30 -0,37 -0,38 -0,31 -0,31 -0,20 -0,20 -0,09 -0,09
60 -0,32 -0,36 -0,27 -0,30 -0,17 -0,19 -0,08 -0,09
1. Introdução 10
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
Material Elástico
Quando a deformação é linearmente proporcional a carga aplicada tem-se o
comportamento elástico do material. Neste caso o diagrama tensão deformação é
linear e retirada à carga, o material volta a ter a sua dimensão original, ou seja,
σ
deformação nula. Obedecendo a Lei de Hooke E = onde E é o modulo de
ε
elasticidade do material.
Parcelas de deformação:
1. Introdução 11
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
2.1.2.3. RELAXAÇÃO
Figura 5 – Relaxação
0,4.fc
α
ε
Figura 7 – diagrama tensão X deformação do concreto
1. Introdução 13
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
Arenito 0,7
Fluida 0,9
Plástica 1,0
Seca 0,9
1)
Consistência obtida pela NBR NM 67 sem o uso de
aditivos, especialmente superplastificante
O valor do módulo pode variar para um mesmo teor a/c de acordo com os
parâmetros de dosagem, principalmente com o teor de agregados. O que
representa um risco para os modelos de previsão que tomam como base
somente a resistência à compressão do concreto.
Deve-se considerar então que o valor do módulo é relativamente variável ao
longo do tempo, pelos diversos fatores vistos até aqui, e desse modo os cálculos
que usam o seu valor precisam considerar essa variabilidade.
1. Introdução 14
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
1. Introdução 15
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
Por definição fck é o valor que tem apenas 5% de probabilidade de não ser
atingido pelos elementos do lote. Assim o coeficiente de variação tem o valor δ =
1,645 = 1,65, para o quantil de 5%. E fck é dado pela expressão:
∑( f − fcj ) ∑f
2
cji cji
n −1 n
Freqüência
fck (q=5%) fc
fcj,med
1. Introdução 16
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
Fi
M F L 6 F .L
f ti = = . . 2 =
W 2 3 bh b.h 2
F/2 F/2
1. Introdução 17
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
1) ÁGUA
A água não deve conter substâncias orgânicas ou impurezas que venham
a prejudicar as reações químicas do cimento ou aderência da pasta ao agregado.
O pH deve estar entre 5,8 e 8,0 e os teores máximos admitidos são:
Substância teor
- matéria orgânica 3 mg/l
- resíduo sólido 500 mg/l
- sulfatos (expresso em íons SO4--) 300 mg/l
- cloretos (expresso em íons CL-) 500 mg/l
- açúcar 5 mg/l
***Para condições severas de agressividade, devem ser obrigatoriamente usados cimentos resistentes a
sulfatos.
2) AGREGADOS
Os agregados devem ser isentos de impurezas e ter uma resistência
sempre maior que a da pasta; assim a resistência do concreto resulta sempre
igual à resistência da pasta. A resistência do agregado varia de 1000 a 2000
kgf/cm2. (item 8.1.2)
Naturalmente a forma dos grãos e a conformação superficial influenciam
muito na trabalhabilidade, aderência e resistência do concreto. Os agregados
lisos facilitam a mistura e adensamento e os de superfície áspera aumentam a
resistência à tração.
Também a granulometria é fator decisivo na resistência do concreto. (EB-
4 e MB-7).
3) CIMENTO
O cimento é obtido aquecendo-se o calcário e argila até a sinterização
onde se obtém o clinquer que é transformado em pó. A qualidade do cimento,
composição química e finura é determinante da maior ou menor resistência do
concreto.
1. Introdução 18
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
c) Relação água/cimento;
a/c
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
1. Introdução 19
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
O fator a ser adotado na dosagem deve ser o mínimo possível que resulte na
trabalhabilidade desejada. Pois como se sabe apenas cerca de 0,3 litros de água
por quilo de cimento são suficientes para a hidratação do cimento.
c) Duração do carregamento;
Cargas de curta duração, como as aplicadas em ensaios destrutivos (
que vão até a ruptura da peça), apresentam resultados maiores que as cargas de
longa duração, como as que geralmente atuam nas edificações. A figura mostra o
resultado dos ensaios feitos por Rüsch, usando C.P. prismáticos, onde se pode
observar:
e) Idade do concreto
A resistência do concreto aumenta com a idade, inicialmente deve-se
a
notar que a pega inicia depois de 3 horas da adição da água e até as 6 . hora o
a a
ganho de resistência é muito pequeno. Da 6 . a 12 . hora há uma boa evolução
(~5 a 20% da resistência aos 28 dias), da 12a. a 24a. hora é de 5%. Para o
cimento ARI esses valores dobram nas primeiras idades. Em termos de dias a
resistência cresce mais acentuadamente no início e lentamente a partir do
1. Introdução 20
ECV 5228 – ESTRUTURAS DE CONCRETO Sem 2010/2
Bibliografia:
1. Introdução 21