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1 Sumário

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................2
2.1. GERAIS...................................................................................................................................3
2.1.1. ANALISE COMPARATIVA ETE x WETLANDS........................................................................3
2.1.2. ESTUDO DE VIABILIDADE PARA REGIÃO SUDOESTE DO PR................................................3
2.2. ESPECIFICOS...........................................................................................................................3
2.2.1. CUSTOS..............................................................................................................................3
2.2.2. IMPLEMENTAÇÃO DOS SISTEMAS.....................................................................................3
2.2.3. NIVEL DE PUREZA DA AGUA...............................................................................................3
2.2.4. MANUTENÇÃO DO SISTEMA..............................................................................................3
2.2.5. BENEFICIOS SOCIAIS...........................................................................................................3
2.2.6. BENEFICIOS AMBIENTAS....................................................................................................3
2.2.7. VIDA UTIL...........................................................................................................................3
3. JUSTIFICATIVA................................................................................................................................4
1. INTRODUÇÃO

O termo Wetlands é utilizado para qualquer tipo de ecossistema natural que


permaneça alagado parcial ou totalmente durante o ano todo. Várzeas de rios, banhados,
pântanos, brejos e até locais com lençol freático muito alto, mas nem sempre aflorante,
como também os manguezais, são exemplos de ecossistemas vistos como Wetland citados
por Osvaldo Moura Rezende, sócio fundador da AquaFluxus – Consultoria Ambiental em
Recursos Hídricos.

Segundo Lilian Hengleng de Gregori, diretora-geral da Phytorestore Brasil, sintetiza


que as regiões alagadas possuem um grande potencial de purificação das águas, o qual “É
resultado de um ciclo espontâneo da natureza que ocorre nas raízes de plantas aquáticas,
chamado de fitorremediação. Se as florestas são comparadas aos ‘pulmões da natueza’, as
áreas alagadas pantanosas são os ‘figados da paisagem’”, compara.

Com a crescente necessidade de avanços e melhorias no processo de tratamento de


efluentes, surgiram os Wetlands Construidos, que nada mais são que “A reprodução de
algumas características desses ecossistemas naturais, de forma controlada, as quais se
mostrou muito eficiente para o tratamento de efluentes. Essas estruturas concebidas de
modo artificial são conhecidas como banhados construídos, zona de raízes ou wetlands
construídos”, esclarece Rezende

Em suma, Wetlands construídos, são ecossistemas artificiais que reproduzem as


características de Wetlands naturais, fazendo uso de plantas aquáticas e substratos (brita
areia, bambu, casca de arroz, dentre outros). Podem ser construídos com diferentes
métodos, com objetivo de purificar efluentes, fazendo uso simultâneo de processos físicos,
químicos e biológicos, sustentados pelos insumos presentes no micro-ecossistema
construído. (GOPAL, 1999; HABERL, 1999; ANJOS 2003)
2. OBJETIVOS

2.1. GERAIS
2.1.1. ANALISAR COMPARATIVAMENTE OS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO
ETE E WETLANDS

2.2. ESPECIFICOS

2.2.1. DESCREVER OS DOIS SISTEMAS EM ESTUDO, EM SUAS CARACTERÍSTICAS,


VANTAGENS E DESVANTAGENS
2.2.2. SIMULAR A INSTALAÇÃO DE AMBOS OS SISTEMAS DE TRATAMENTO EM UM
ESTUDO DE CASO PARA A CIDADE DE SÃO JOÃO – PR
2.2.3. IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS PARAMETROS E DEFINIR OS CUSTOS DE
IMPLEMENTAÇÃO DE CADA SISTEMA
2.2.4. CARACTERIZAR E QUANTIFICAR OS CUSTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE
CADA UM DOS SISTEMAS ESTUDADOS
2.2.5. COMPARAR COM BASE EM DADOS DA LITERATURA A EFICIENCIA DE AMBOS OS
SISTEMAS
3. JUSTIFICATIVA

Saneamento básico é um serviço público essencial para o desenvolvimento e qualidade de vida da


população de um pais. Entre as melhorias do saneamento ambiental os sistemas de abastecimento
de água são os que provocam maior impacto na redução das doenças infecciosas (TSUTIYA). Para um
sistema de abastecimento eficiente, é necessário um tratamento de efluentes correto e eficaz.

A Lei 11.445/07 – Lei federal do Saneamento Básico estabelecida em 2007 veio com o objetivo de
acordar o conjunto de serviços de abastecimento público de água potável, coleta, tratamento e
disposição final adequada dos esgotos sanitários; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas,
além da limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos.

Segundo os dados mais recentes do sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS),
divulgados em janeiro de 2015, 50,3% dos brasileiros rem acesso a coleta de esgoto, o que significa
que mais de 100 milhões de pessoas utilizam medidas alternativas para lidar com os dejetos.

Em 2007, quando a lei 11.445 foi sancionada, 42% da população era atendida por redes de esgoto.
Até 2015, o índice aumentou 8,3 pontos percentuais, o que corresponde a um crescimento de
menos de um ponto percentual por ano.

Tais dados deixam claro o quão secundário o saneamento básico ainda é tratado no Brasil.
A nível Paraná o cenário se torna mais otimista, segundo dados divulgados em janeiro de 2018 pela
SANEPAR, estima-se que 70% da população paranaense é atendida pela rede de esgoto. Porém,
existem munícios cujos índices econômicos não despertam interesses da iniciativa privada, devido a
lenta taxa de retorno dos investimentos. Com isso, fica a cargo das prefeituras solucionar a
problemática de saneamento básico em seus municípios.

São inúmeras as condições que definem os custos de implementação de uma ETE em um municipio.
As variáveis vão desde estrutura básica como área disponível, tipo de solo e lençol freático. Até
tipologia do tratamento, disposição de energia, mão de obra qualificada e etc.

Uma prática bastante antiga bem-sucedida de tratamento e disposição final de efluentes é sua
aplicação no solo, onde ocorrerá a filtração e a ação de microrganismos que transformam a matéria
orgânica em compostos mais simples. Como resultado, tem-se um efluente tratado e um solo
revitalizado, tendo em vista que os compostos gerados podem ser benéficos para o crescimento de
plantas e vegetais (CORAUCCI FILHO et al., 2007).

Pensando nisso, o presenta trabalho vem com o objetivo de analisar parâmetros qualitativos e
quantitativos dos dois sistemas de tratamento de efluentes, ETE convencional e Wetlands sistema
natural de tratamento com infiltração no solo e uso de plantas e animais, para aplicação na região
sudoeste do Paraná. Explanando assim, a possibilidade da aplicação de diferentes formas de
tratamento de efluentes. Também colocando como uma opção de degrau para futuras instalações
convencionais caso necessário, podendo assim segmentar os custos de implementação de um
sistema munido de maior tecnologia e devido a isso maiores custos de tanto de implementação
quanto de manutenção e mão de obra especializada para mantê-lo em funcionamento.

Para elucidação dos objetivos proposto nesse trabalho serão utilizados dados referentes da região
sudoeste do Paraná, com intuito de analisar a viabilidade da implantação de tratamentos de
efluentes pelo método Wetlands. Para isso será feito uma análise comparativa de um projeto já
aprovado de ETE em fase de implementação, no município de São João, e um redimensionamento
do sistema que supra a demanda do municio, pelo método de Wetlands. Com isso, gerar dados
comparativos de ambos os processos, e assim elucidar a viabilidade de outros métodos de
tratamento que fujam ao convencional.
4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 Métodos de tratamentos de ETE convencional


4.1.1Método utilizado em São João
4.2 Wetlands Naturais
4.3 Wetlands Construidos
4.3.1Métodos de tratamentos de Wetland
4.3.1.1Método sugerido para estudo de viabilidade em São João

A Sabesp adota diferentes processos para tratamento dos esgotos,


dependendo do tipo de situação. Saiba como eles acontecem:
Lodo ativado: É um tratamento biológico utilizado nas estações de
maior capacidade de tratamento. O processo convencional tem como
objetivo a remoção da matéria orgânica com uma eficiência de
aproximadamente 90% e consiste em duas fases: líquida e sólida.
Na fase líquida, após o processo de decantação e degradação da
matéria orgânica em tanques de aeração, o efluente está clafiricado e
pronto para ser devolvido ao meio ambiente.
A fase sólida diz respeito ao tratamento e disposição da massa
biológica, chamada de lodo gerada durante o tratamento. Nesta etapa
do tratamento são adicionados produtos químicos ao lodo para
condicionamento e desaguamento e disposição em centrífugas ou
filtros prensas para aumentar o teor de sólidos para transporte e
disposição final em aterros sanitários aprovados pelo órgão
ambiental. 
Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA) – É um reator fechado. O
tratamento biológico ocorre por processo anaeróbio, isto é, sem oxigênio. A
decomposição da matéria orgânica é feita por microorganismos presentes num
manto de lodo.
O esgoto sai da parte de baixo do reator e passa pela camada de lodo que atua
como um filtro. A eficiência atinge de 65% a 75% e, por isso, é necessário um
tratamento complementar que pode ser feito através da lagoa facultativa. 
Lagoa facultativa – Tem de 1,5 a 3 metros de profundidade. O termo
"facultativo" refere-se à mistura de condições aeróbias e anaeróbias (com e sem
oxigenação). Em lagoas facultativas, as condições aeróbias são mantidas nas
camadas superiores das águas, enquanto as condições anaeróbias predominam em
camadas próximas ao fundo da lagoa.
Embora parte do oxigênio necessário para manter as camadas superiores aeróbias
seja fornecido pelo ambiente externo, a maior parte vem da fotossíntese das algas,
que crescem naturalmente em águas com grandes quantidades de nutrientes e
energia da luz solar.
As bactérias que vivem nas lagoas utilizam o oxigênio produzido pelas algas para
oxidar a matéria orgânica. Um dos produtos finais desse processo é o gás carbônico,
que é utilizado pelas algas na sua fotossíntese.
Este tipo de tratamento é ideal para comunidades pequenas, normalmente situadas
no Interior do Estado.
Lagoa anaeróbia – Neste caso, as lagoas são profundas, entre 3 e 5 metros, para
reduzir a penetração de luz nas camadas inferiores. Além disso, é lançada uma
grande carga de matéria orgânica, para que o oxigênio consumido seja várias vezes
maior que o produzido.
O tratamento ocorre em duas etapas. Na primeira, as moléculas da matéria orgânica
são quebradas e transformadas em estruturas mais simples. Já na segunda, a
matéria orgânica é convertida em metano, gás carbônico e água. 

Lagoa aerada – O processo necessita de


oxigênio e a profundidade das lagoas varia de
2,5 a 4,0 metros. Os aeradores servem para
garantir oxigênio no meio e manter os sólidos
bem separados do líquido (em suspensão). A
qualidade do esgoto que vem da lagoa aerada
não é adequada para lançamento direto, pelo
fato de conter uma grande quantidade de sólidos. Por isso, são geralmente seguidas
por lagoas de decantação para remoção dos sólidos. 
Baias e valas de infiltração – Trata-se de um tratamento complementar que
consiste na passagem do esgoto por um filtro instalado no solo, formado por
pedregulho e areia.
Flotação – É um processo físico-químico, no qual uma substância coagulante ajuda
na formação de flocos. Com isso, as partículas ficam mais concentradas e fáceis de
serem removidas. Para ajudar no tratamento, a água é pressurizada, formando
bolhas que atraem as partículas, fazendo com que elas flutuem na superfície. O lodo
formado é removido e enviado para disposição final.

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