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Heitor De Paola
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MacArthur cunhou a frase de sua renúncia: “In war there is no substitute for victory”.
obrigatória da riqueza e da renda para combater as desigualdades, perdão unilateral das
dívidas externas [Lula fez isso à exaustão] – já propostas e em discussão, o Brasil atual é um dos
paladinos desta causa “social”.
Uma abordagem global para a doença mais politizada de toda a história da humanidade: a
AIDS. Controle global da saúde determinando, via OMS, o que podemos ou comer, ampliar o
pânico do fumo, gorduras e o que mais interesse – já em pleno andamento. Sucesso total
quanto ao fumo, parcial quanto às gorduras. Itens importantes da agenda são a liberação das
drogas, do aborto e da eutanásia.
Radical feminização do poder segundo a “perspectiva de gênero” inventada pelas feministas
radicais americanas – em plena fase de implementação, nos meios “bem pensantes” entre
nós, a palavra sexo foi praticamente abolida e substituída por gênero. Abordei brevemente
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este ponto no meu artigo Desarmamento infantil e androginia Liberação dos casamentos
homossexuais e da possibilidade de adoção de crianças por casais homossexuais, e
descriminalização do abordo em qualquer época – em fase de implementação; mais uma vez
o Brasil na vanguarda.
Educação pública internacionalizada e ações afirmativas internacionais – praticamente em
todo o mundo a UNESCO já é quem dá as cartas na educação, com exceção de alguns
colégios particulares religiosos que ainda resistem nos USA. Para as bases desta Nova
Educação para a Paz e Cidadania Universal ver meu True Lies II. Objetivo principal: erradicar
completamente as tradições da civilização ocidental judaico-cristã, substituindo estas
religiões pela religião da Nova Era.
Registro internacional de armas e restrição ao porte – os eleitores brasileiros deram uma
surra; mas ganhamos apenas uma batalha, a guerra continua e será cada vez mais árdua, pois
o interesse em colocar todas as armas do mundo sob controle da ONU é avassalador. A lição
foi de que no voto podem não levar, o que só reforçará a investida a favor de um grupo não-
eletivo. Apesar do resultado do referendo o Estatuto do Desarmamento, que deveria ter sido
extinto após a manifestação do eleitorado, está sendo usado para ampliar as limitações.
Pânico ecológico crescente, visando aterrorizar a população com o fim do mundo para
submetê-la totalmente aos burocratas, ativistas e políticos alarmistas sob o manto da ONU,
fazendo com que a população mundial abra cada vez mais mão de seus direitos cedendo-os
aos burocratas globais que passariam a controlar cada casa, cada meio de transporte, fábrica,
negócios, agricultura e todas as decisões dos consumidores. O objetivo mais tenebroso é
acabar, para os cidadãos comuns, com os resultados do progresso capitalista fazendo a
humanidade retornar a um estado anterior de escassez, resultado inevitável da aplicação do
Protocolo de Kyoto. O tom de fim do mundo com que o tema do clima tem sido abordado e
principalmente a atribuição a causas humanas, é exatamente para impedir as pessoas de
pensar e se informar e somente reagir emocionalmente como num arco reflexo de Pavlov:
falou em aquecimento global a maioria começa caninamente a salivar ódio contra as
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indústrias “poluidoras”, os carros e aviões que lançam CO na atmosfera, enfim, contra o
capitalismo e o “imperialismo norte-americano”. As muitas alegações catastróficas sobre o
aquecimento global ser uma conseqüência direta e inequívoca da ação do homem, servem
como justificativas para o avanço da agenda política da burocracia global, isto é, é parte
integrante e essencial dos planos de Governo Mundial. São bilhões de dólares escorrendo
para os bolsos de cientistas, ativistas, burocratas, políticos, empresas que vendem novos
produtos “politicamente corretos” geralmente subsidiados. É dinheiro, poder e controle
mundial ! Se não houver pânico, não haverá dinheiro.
Last but not least, destruição da linguagem tradicional em todos os idiomas substituindo-as
pela Novilíngua (apud Orwell), a já instalada linguagem do politicamente correto.
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http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=3561
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Todas estas ações são dadas como oriundas da misteriosa “comunidade
internacional” e realizadas através de “formadores de opinião”: pop stars, personagens
destacadas tipo Al Gore, cineastas, teatrólogos, atores de TV, teatro e cinema,
principalmente nos países como o Brasil, em que são dependentes de verbas federais e
das ONG’s globais: “uma gente que desde os tempos de Stalin só pensa em tomar o
poder em nome da igualdade e da justiça social, mas sempre de olho na grana fácil,
nos cargos públicos e nas mordomias sem fim”, como bem assinala Ipojuca Pontes,
profundo conhecedor do ramo.
Os pontos acima não são sequer discutíveis; são impostos como aceitos “por
todos” consensualmente. Como disse o eco agit prop Al Gore perante o Congresso
americano sobre seu filmeco cheio de mentiras convenientes para a “comunidade
internacional”: “Não há mais lugar para nenhum debate sério sobre os pontos básicos do
consenso sobre o aquecimento global”, ao que Rush Limbaugh observou que, “quando
os liberais declaram que acabou o debate, pode apostar que não acabou, eles querem
sufocá-lo”.
(Excerto das pp. 240-44, feito por Anatoli Oliynik, do livro indicado na fonte a seguir)
Fonte:
PAOLA, Heitor de. O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial. São Paulo: É Realizações,
2008. 288 p.
GOVERNO MUNDIAL
Um governo mundial acaba com duas coisas:
1. Direito de asilo;
2. Jurisdição territorial.
Anatoli Oliynik
23-6-2008