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DIOGO BOFF
Tucuruí – PA
2013
ii
Sumário
1. Informações do Projeto...................................................................................................................4
2. Especificações Iniciais....................................................................................................................4
2.1 Telha.......................................................................................................................................4
2.2 Sobrecarga..............................................................................................................................5
2.3 Vento......................................................................................................................................5
2.4 Carga Excepcional..................................................................................................................5
2.5 Materiais utilizados................................................................................................................5
3. Cálculo das Combinações Possíveis...............................................................................................6
3.1 Peso próprio (PP) + Sobrecarga (SC).....................................................................................6
3.2 Peso próprio (PP) + Vento (V)...............................................................................................6
3.3 Peso próprio (PP) + Sobrecarga (SC) + Vento (V).................................................................6
4. Dimensionamento das Terças.........................................................................................................7
4.1 Pré-dimensionamento.............................................................................................................8
4.1.1 Cálculo do valor de Z.....................................................................................................8
4.1.2 Cálculo do Fator de Forma.............................................................................................9
4.1.3 Cálculo do Valor de W...................................................................................................9
4.2 Teste do Perfil......................................................................................................................10
4.2.1 Teste de Flambagem Local da Alma.............................................................................10
4.2.2 Teste de Flambagem Local da Mesa.............................................................................11
4.2.3 Teste de Flambagem Lateral por Torção.......................................................................12
4.2.4 Verificação de Flecha...................................................................................................13
4.2.5 Verificação da Resistência ao Cisalhamento.................................................................13
5. Dimensionamento das Treliças.....................................................................................................14
5.1 Cálculo dos Nós....................................................................................................................14
5.1.1 Cálculo das Reações.....................................................................................................16
5.1.2 Nó 1..............................................................................................................................16
5.1.3 Nó 10............................................................................................................................16
5.1.4 Nó 2..............................................................................................................................17
5.2 Dimensionamento do Banzo Superior..................................................................................17
5.3 Dimensionamento do Banzo Inferior....................................................................................19
5.4 Dimensionamento do Banzo Lateral.....................................................................................20
iii
1. Informações do Projeto
Engenheiros Responsáveis:
2. Especificações Iniciais
2.1 Telha
O peso da telha foi considerado como carregamento permanente de peso próprio para
efeito de cálculo. A telha selecionada foi a Trapezoidal 40 revestida com zinco, apresentada
na figura abaixo. Esse tipo de telha está disponível no catálogo da Associação Brasileira da
Construção Metálica (ABCEM), e tem as suas características e propriedades apresentadas na
Tabela 1.
2.2 Sobrecarga
Conforme dispõe a NBR 8800/08, adotou-se uma sobrecarga de 25kg/m², proveniente das
instalações elétrica e hidráulica. Além dessa foi adotada como sobrecarga, a presença de uma
lâmina d’água de 3mm, que resulta em 3kg/m² e um acúmulo de folhas que totalizou 7kg/m².
Portanto a sobrecarga utilizada para os cálculos foi de 35kg/m².
2.3 Vento
Como não foi realizado o estudo dos ventos nesse trabalho, adotou-se para a ação do
vento, uma carga de pressão, de cima para baixo, de 27kgf/m², que foi o valor fornecido pelo
docente.
O aço utilizado foi o MR – 250, que apresenta uma tensão de escoamento de 250 Mpa e
uma tensão de ruptura de 400Mpa. E a solda utilizada foi a E70xx, de resistência de 485 Mpa.
6
Para a sobrecarga, tem-se um fator de ponderação de 1,5, pois se trata de uma ação
decorrente do uso da edificação, e um fator de combinação de 1,0, pois é uma ação não
retratada na norma.
Para a ação dos ventos, utilizou-se um fator de ponderação de 1,4, por se tratar de uma
ação variável não especificada, e um fator de combinação de 0,6.
Sd =γ g⋅G+γ q 2⋅Q2
Sd =1⋅4 ,85+1,4⋅27
Sd =42 , 65 kgf /m²
A cobertura calculada apresenta cinco terças em cada água. Cada uma com zonas de
influência diferentes. O tipo de perfil selecionado para as terças foi o C enrijecido de chapa
dobrada.
Portanto, adotou-se o maior carregamento e aplicou-o na terça de maior vão, junto com a
carga concentrada de 1000N (Imagem 2), para se obter o momento de solicitação de cálculo
(Msd) e a cortante de solicitação de cálculo (V sd) que serão utilizados nos testes de
dimensionamento.
8
4.1 Pré-dimensionamento
4.1.1 Cálculo do valor de Z
O pré-dimensionamento inicia com o cálculo do módulo resistente da seção plastificada (Z) e do
fator de forma (k) para se encontrar o módulo de resistência da seção (W). Sendo Z dado pela equação
seguinte, obteve-se:
M sd
Z=
φb⋅f y
6670920
Z=
0,9⋅250
Z ≃29648 ,53 mm³
9
Perfil teste
Altura (mm) 50
Largura da base (mm) 25
Espessura (mm) 1,52
Altura do enrijecimento 10
Momento de inércia (cm4) 6,2
f y⋅I
M esc= M pl =∑ A⋅σ⋅y
b
250⋅62000 M pl =(35 , 6896⋅250⋅11, 74⋅2)+ ( 38⋅250⋅24 , 24⋅2 )+
M esc=
25 ( 12 ,8896⋅250⋅19 , 24⋅2 )
M esc=620000 N .mm M pl =794055 , 904 N . mm
M pl
k=
M esc
794055 ,904
k=
620000
k ≃1, 28
Z
W=
k
29648 ,53
W=
1,28
W≃23162 , 91 mm³
Perfil teste
Altura – d (mm) 200
Largura da base – bf (mm) 75
Espessura (mm) 3,04
Altura do enrijecimento 25
Área (cm²) 11,44
Momento de Inércia –I (cm4) 691,9
Módulo de seção – W (cm³) 69,1
Raio de giração (cm) 7,78
Peso (kgf/m) 8,98
Inicialmente temos que classificar a alma dapeça para saber como calcular a resistência.
Para classificar a peça utilizou-se o parâmetro de esbeltez (λ a), que é calculado de acordo com
a fórmula seguinte e comparado com o parâmetro de esbeltes de plastificação e, se necessário,
com o de escoamento:
λ a=
h
tw
λ pa=3,5⋅
√ E
fy
λ a=
193 , 92
3 ,04
λ a≃63 ,79
λ pa=3,5⋅
√
205000
250
λ pa≃100 ,22
Como é menor o parâmetro de esbeltes é menor do que o da seção plastificada (λa< λpa), a
peça é classificada como supercompacta ou compacta (Classe 1 e 2). Logo o momento
11
Z =∑ A⋅d
Z =( 2⋅228⋅98 , 48 )+ ( 2⋅294 , 7584⋅48 , 48 ) + ( 2⋅66 ,7584⋅85 , 98 )
Z ≃84966 , 43 mm ³
Ao iniciar o teste de flambagem da mesa, temos que classificar a peça para determinar o
modo de cálculo da resistência. A classificação, assim como no teste da alma, é feita através
do parâmetro de esbeltez (λm).
λ m=
tw
bf λ pm=0 , 38
√ E
fy √
λrm =0, 82⋅
E
f y−f r
λm=
75
3 , 04
λ m≃24 , 67
λ pm=0 , 38
λ pm≃10 , 88
√ 205000
250 √
λrm =0, 82⋅
λrm ≃31 ,95
205000
250−115
M nm=M pl −( M plm−M rm )⋅
( λ m−λ pm
λ rm−λ pm )
M nm=21241607 , 5−( 21241607 ,5−9328500 )⋅ (2431 ,, 67−10
95−10 , 88 )
, 88
M nm=13444656 , 74 N . mm
M dm=M n⋅φ b
M dm=13444656 , 74⋅0,9
M dm=12100191 , 07 N . mm
Sendo o momento de solicitação menor que o de cálculo, (Msd < Mdm), o perfil testado é
aprovado no teste de flambagem da mesa.
Como o vão da terça foi considerado muito grande, optou-se por colocar um enrijecedor
na metade do vão para reduzir o comprimento de flambagem a 2,85m. O início do teste,
semelhante aos testes já realizados, se dá com a classificação da peça por meio dos
parâmetros de esbeltez, que são dados por:
λlt =
ry
Lb λ plt =1,5
√ E
fy
λ lt =
285
2 ,76
λlt ≃103 , 26
λ plt =1,5
√
205000
250
λ plt ≃42, 95
λrlt =λlt
λrlt ≃103 ,26
(
M nlt =M plt −( M plt −M rlt )⋅
λ lt −λ plt
λ rlt −λ plt )
M nlt =21241607 , 5− ( 21241607 ,5−9328500 )⋅ ( 103 , 26−42 ,95
103 , 26−42 ,95 )
M nlt =9328500 N . mm
13
M dlt =M n⋅φ b
M dlt =9328500⋅0,9
M dlt =8395650 N . mm
L
δ máx=
180
5700
δ máx=
180
δ máx≃31, 67 mm
Considerando nossa terça como bi-apoiada, e sabendo que ela está imposta a um
carregamento uniforme e um carregamento concentrado tem-se para a deformação:
5 qL4 PL 3
δ= +
384 EI 48 EI
4 3
5⋅1 , 2917⋅5700 1⋅5700
δ= +
384⋅205000⋅6919000 48⋅205000⋅6919000
δ≃12 ,52 mm
λ a=
h
tw √
λ pv=1 , 08⋅
k⋅E
fy
λ a=
200−(2⋅3 ,04 )
3 ,04
λ a≃63 ,79 λ pa≃71, 47
√
λ pv=1 , 08⋅
5, 34⋅205000
250
Para o cálculo dos esforços atuantes em cada barra utilizou-se os carregamentos e pontos
demonstrados nas Imagens 5 e 6, que foram provenientes do carregamento de cada terça
aplicado sobre a área de influência de cada treliça. As informações são apresentadas de forma
resumida na Tabela 3.
⊕↵ ∑ M 1 =0
6925 , 2⋅1265+7291, 3⋅2515+6843 , 9⋅3765+8535 , 4⋅5000+6843 , 9⋅6235+7291, 3⋅7485+
6925 , 2⋅8735+7874 , 3⋅10000−R9 y⋅10000=0
R9 y =33202 ,4 N
⊕↑ ∑ F y =0
−7874 ,3−6925,2−7291,3−6843 ,0−8535 ,4−6843 ,9−7291, 3+6925 , 2−7874 ,3+33202 , 4
+R9 y =0
R1 y=33202 , 4 N
5.1.2 Nó 1
↑F 1 .10 ⊕↑ ∑ F y
¿→F 1.2 33202 , 4+F 1.10=0 ⊕→ ∑ F x =0
↑33202,4 F1 .10 =33202,4 N (Compressão ) F1 . 2=0
5.1.3 Nó 10
7874,3N
F10.12 ⊕↑ ∑ F y
15,7° 33202 , 4−7874 , 3+F10 . 12⋅sen15 , 7 °−F 10 .2⋅sen19 , 2 °=0
19,2° F10 . 12⋅sen15 , 7 °−F 10 .2⋅sen19 , 2 °=−25328 ,1 N
33202,4N ⊕→ ∑ F x =0
F10.2
F10 . 12⋅cos15 , 7 °+F 10 . 2⋅cos19 , 2 °=0
{F10.12⋅sen15,7°−F10.2⋅sen19,2°=−25328,1 ¿ ¿¿¿¿
¿
17
5.1.4 Nó 2
⊕↑ ∑ F y
41771N F2.12 42563 ,2⋅sen19 ,2 °+ F 2. 12⋅¿0
F2 . 12=−13982, 9 N (Compressão)
19,2°
F2.3
⊕→ ∑ F x =0
F2 . 3 +42563 , 2⋅cos 19, 2 °=0
F2 . 3=40200 , 8 N (Tração )
O tipo de perfil selecionado para o banzo foi o perfil C Simples de chapa dobrada. Como
se pode observar todos os perfis do banzo superior estão comprimidos e o carregamento
máximo que se tem é de 51119,9N na peça que tem o comprimento de 1289mm. Para o
dimensionamento, a barra foi considerada como bi-apoiada, o que segundo a tabela da NBR
8800/08 nos fornece um valor de k é igual a 1.
18
Perfil testado
Altura (mm) 75
Largura da base (mm) 40
Espessura (mm) 3,8
Raio de giração (cm) 1,25
Área (cm²) 5,32
Peso (kg/m) 4,17
k⋅L
λ=
r
1⋅128 ,9
λ=
1 ,25
λ=103 ,12
A peça foi aprovada no teste de flambagem, uma vez que o parâmetro de esbeltez (λ) foi
inferior ao máximo permitido. Logo para calcular a resistência da peça tem-se:
Rd =Q⋅ρ⋅A⋅f y⋅φ b
b 40
= =10 ,53
t 3,8
Como esse valor é inferior ao limite m estabelecido pela norma 8800/08, adota-se o valor
de Q igual a 1.
19
λ= ⋅
π E√
λ Q⋅f y
λ=
π
λ=1 ,15
⋅
√
103 ,12 1⋅250
205000
Rd =Q⋅ρ⋅A⋅f y⋅φ b
Rd =1⋅0 , 461⋅532⋅250⋅0,9
Rd =55181 , 7 N
Como a resistência de cálculo é superior à solicitação da peça, este perfil está aprovado no
dimensionamento.
Da mesma forma que o banzo superior, o perfil selecionado para o banzo inferior foi o C
Simples de chapa dobrada. Como se pode observar todos as peças do banzo inferior estão
sujeitos à tração e o carregamento máximo que tem-se é de 49588,9N em um vão de 1250mm.
Perfil testado
Altura (mm) 60
Largura da base (mm) 25
Espessura (mm) 2,5
Raio de giração (cm) 0,76
Área (cm²) 2,51
Peso (kg/m) 1,97
20
L
λ=
r
125
λ=
0, 76
λ≃164 ,47
Como o valor do λ é inferior ao limite da norma, que é de 240 para o caso, o perfil foi
aprovado no teste de flambagem. Seguindo com o teste, para a resistência de cálculo obteve-
se:
R d =φt⋅A g⋅f y
Rd =0,9⋅251⋅250
Rd =56475 N
Como esta é superior que a solicitação, o perfil também foi aprovado no teste de
resistência.
O tipo de perfil selecionado para o banzo lateral também foi C Simples de chapa dobrada.
Ambas as peças do banzo lateral estão comprimidas e o carregamento máximo, que é igual
para ambos, é de 33202,4N em um comprimento de flambagem de 440mm. Para o cálculo do
parâmetro de esbeltez, considerou-se a peça como bi-apoiada, o que determina o valor de k
igual a 1 para o dimensionamento.
Perfil testado
Altura (mm) 50
Largura da base (mm) 25
Espessura (mm) 2,88
Raio de giração (cm) 0,77
Área (cm²) 2,07
Peso (kg/m) 1,62
k⋅L
λ=
r
1⋅44
λ=
0 , 77
λ=57, 14
A peça foi aprovada no teste de flambagem, uma vez que o parâmetro de esbeltez foi
inferior limite para peças comprimidas, que é de 200. Dado a sequência ao dimensionamento,
determinou-se a relação entre a largura e espessura da mesa para se obter o valor de Q.
b 25
= =8, 68
t 2,88
Como esse valor é inferior ao limite m estabelecido pela norma 8800, adota-se o valor de
Q igual a 1. Já para a determinação do ρ temos:
λ= ⋅
π E√
λ Q⋅f y
λ=
π
λ≃0 ,10
⋅
√
8 , 68 1⋅250
205000
Rd =Q⋅ρ⋅A⋅f y⋅φ b
Rd =1⋅1⋅207⋅250⋅0,9
Rd =46575 N
Como a resistência de cálculo é superior à solicitação da peça, este perfil está aprovado no
dimensionamento.
22
Perfil testado
Altura (mm) 50
L
λ=
r
172,2
λ=
0 ,77
λ≃220, 8
R d =φt⋅A g⋅f y
Rd =0,9⋅142⋅250
Rd =31950 N
23
Como a resistência de cálculo é maior que a solicitação de cálculo, logo o perfil também
foi aprovado no teste de resistência.
Perfil testado
Altura (mm) 50
k⋅L
λ=
r
1⋅79 ,7
λ=
0 ,95
λ≃83 ,89
Sendo o parâmetro de esbeltez inferior ao limite de peças comprimidas que é 200, tal
perfil foi aprovado no teste de flambagem. Seguindo com o dimensionamento, determinou-se
o valor de Q e de ρ, para posteriormente se determinar a resistência.
b 30
= =12
t 2,5
λ= ⋅
π E √
λ Q⋅f y
λ=
π
λ=0 , 93
⋅
√
83 , 89 1⋅250
205000
Rd =Q⋅ρ⋅A⋅f y⋅φ b
Rd =1⋅0 ,575⋅251⋅250⋅0,9
Rd =32473, 125 N
Como a resistência de cálculo é superior à solicitação da peça, este perfil está aprovado no
dimensionamento.
A treliça tem algumas diagonais sujeitas à compressão e outras sujeitas à tração, em todos
os casos, as peças foram consideradas bi-apoiadas. O maior esforço de compressão
encontrado foi de 8211,73N na peça de 1883mm e de 42563,2N na peça de 1339mm.
L
λ=
r
133 ,9
λ=
0 ,59
λ=226 ,95
Como o valor é inferior ao limite estabelecido na norma para peças principais sujeitas à
tração que é de 240, o perfil foi aprovado no teste de flambagem. A próxima etapa realizada
foi a determinação da resistência da peça.
R d =φt⋅A g⋅f y
Rd =0,9⋅201⋅250
Rd =45225 N
A resistência de cálculo é maior que a solicitação de cálculo, logo o perfil também foi
aprovado no teste de resistência.
Perfil testado
Altura (mm) 50
Largura da base (mm) 30
Espessura (mm) 2,5
Raio de giração (cm) 0,95
Área (cm²) 2,51
Peso (kg/m) 1,58
Como a peça foi considerada biapoiada, o valor de k estabelecido na norma para esse caso
é 1. Portanto, para o teste de flambagem, temos:
k⋅L
λ=
r
1⋅188 ,3
λ=
0 , 95
λ=198 ,20
26
Sendo esse valor inferior a 220, que é o limite estabelecido para peças comprimidas, o
perfil foi aprovada no teste de flambagem. Seguindo com dimensionamento, determinou-se o
valor de Q e de ρ.
b 30
= =12
t 2,5
Como esse valor é inferior ao limite estabelecido, para esta relação, pela norma 8800,
adota-se o valor de Q igual a 1. Para a determinação do ρ calculamos:
λ= ⋅
π E √
λ Q⋅f y
λ=
π
λ=2 ,20
⋅
√
198 ,21 1⋅250
205000
Rd =Q⋅ρ⋅A⋅f y⋅φ b
Rd =1⋅0 ,172⋅251⋅250⋅0,9
Rd =9713 ,7 N
Como a resistência de cálculo é superior à solicitação da peça, este perfil está aprovado no
dimensionamento
A Tabela 4 apresenta os perfis aprovados para cada peça da treliça. Porém, para que
houvesse a ligação entre todas as partes da treliça adotou-se o maior perfil para toda a treliça.
Logo, toda a treliça foi composta por um único tipo de perfil. Ressalta-se ainda que os perfis
apresentados na tabela foram os de maiores dimensões, para os casos em que haviam peças
tracionadas e comprimidas (montantes e diagonais).
Logo o perfil adotado para toda a treliça foi o do banzo superior, de 75x40x3,8mm e peso
de 4,17kg/m. Multiplicando esse peso por toda a metragem da treliça, que é de
aproximadamente 42,3m, obteve-se o peso de cada treliça que é de 176,12kg.
Para calcular o peso de todas as treliças, bastou multiplicar esse valor encontrado pela
quantidade de treliças da cobertura, que eram 4. Portanto, o peso de todas as treliças resultou
em um carregamento de 705,6kg aproximadamente.
Com esse valor e o peso das terças, pode-se dizer que o peso total da cobertura metálica
foi de 1720,3kg, ou aproximadamente, 1,7ton.
k⋅L
λ=
r
1⋅350
200=
r
r=1 ,75 cm
Perfil testado
Altura (mm) 250
Largura da mesa (mm) 250
Espessura da mesa (mm) 9,5
Espessura da alma (mm) 8
Raio de giração (cm) 6,12
Altura da alma (mm) 231
Área (cm²) 66,0
Peso (kg/m) 51,8
k⋅L
λ=
r
1⋅350
λ=
6 , 12
λ≃57 ,19
250
b 2
= =13 ,16
t 9,5
29
λ= ⋅
π E √
λ Q⋅f y
λ=
π
λ≃0 , 63
⋅
√
57 , 19 1⋅250
205000
Com esse valor, pode-se verificar que o ρ equivalia a 0,764 e determinar a resistência por:
Rd =Q⋅ρ⋅A⋅f y⋅φ b
Rd =1⋅0 ,764⋅6600⋅250⋅0,9
Rd =1134540 N
Como a resistência da peça é muito superior à solicitação, pode-se dizer que a peça está
aprovada e superdimensionada. Mas decidiu-se manter esta peça, uma vez que durante os
cálculos algumas variáveis, por se tratar apenas de um caso de estudo, foram ignoradas. Como
a precipitação pluviométrica da região, a ação de ventos de sucção, entre outros.
7. Peças do Projeto
Todas as peças que serão utilizadas no projeto estão descritas na tabela a seguir:
Perfil C enrijecido –
Terças 200x75x40x3,04mm 11,3 10 1014,74
Peso: 8,98kg/m
Perfil C –
Treliças 75x40x3,8mm 42.3 4 705,56
Peso: 4,17kg/m
30
Perfil I soldado –
Pilares 250x250x8mm 3,5 8 1450,4
Peso:51,8kg/m
8. Referências