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PROBLEMAS
E
SOLUÇÕES

PÚBLICO / Proibida Reprodução


AGENDA

 Apresentação Institucional

 Economia Circular

 Problemas e Soluções

PÚBLICO / Proibida Reprodução


INSTITUCIONAL

PÚBLICO / Proibida Reprodução


Acreditamos que a maneira de fazer
é o que faz a diferença
Inovamos não apenas no produto final,
mas na forma de pensar e criar
Crescemos em harmonia com o meio
ambiente e com as transformações sociais
E entendemos que, somente juntos é possível
descobrir novas possibilidades
40 Unidades
Industriais
Presença
em
27países 7.940
em 2020
Integrantes
em 2019
Ebitda de Produção de + Receita líquida
R$ 5,9 bilhões de 19 milhões R$
52,3 bilhões
em 2019 toneladas/ano
em 2019
+
R$ 101 projetos 500 mil pessoas
367 milhões focados em gerar impacto
ambiental e/ou social
beneficiadas com projetos
socioambientais no mundo
investidos
em inovação
Estamos presentes em quatro
continentes (América, Europa,
Ásia e África) para estar cada
vez mais próxima de nossos
clientes.
PP: 1570 Químicos: 3752
450 startup 2020 PE: 3055
PP: 1850 PP: 545
PVC: 710 BRASIL
BAHIA - 1 Cracker | 4PE | 1PP | 1PVC
ALAGOAS - 2PVC | 1 Cloro Soda
SÃO PAULO - 1 Cracker | 2PE | 2PP | 1 Especialidades
RIO DE JANEIRO - 1 Cracker | 1PE | 1PP
RIO GRANDE DO SUL - 2 Cracker | 5PE | 2PP

ESTADOS UNIDOS
PE: 1050 PENSILVÂNIA - 1PP
WEST VIRGINIA - 1PP
TEXAS - 3PP | 1 UTEC

MÉXICO
VERACRUZ - 1 Cracker | 3PE

ALEMANHA
NORTH RHINE - 1PP
SAXONY ANHALT - 1PP

*Produções em kt/ano: dados atualizados até dez/19


**Unidades industriais dados até jun/20
2 CENTROS DE TECNOLOGIA
E INOVAÇÃO
Triunfo (Brasil)
Pittsburgh (Estados Unidos)

2 NÚCLEOS TÉCNICOS
DE POLÍMEROS
Wesseling (Alemanha)
Coatzacoalcos (México)

1 NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO
DE TECNOLOGIAS DE PROCESSO
Mauá (Brasil)

1 NÚCLEO DE PESQUISA
DE QUÍMICOS RENOVÁVEIS
Campinas (Brasil)

*Dados de 2019
A Braskem reforça seu compromisso voluntário de contribuir
com diferentes atores sociais, em melhorar a gestão do ciclo
de vida do plástico e em fomentar as políticas públicas em
relação a cadeia de pós-consumo.

Para que a sociedade potencialize os benefícios do plástico é essencial:


usá-los com responsabilidade, reutilizá-los quando possível e descartá-los
adequadamente.

Matéria-prima
Design
Produção
Economia circular Consumo

Coleta
Reciclagem
Nossas metas
Até 2020, 100% da unidades industriais da Braskem
devem adotar as melhores práticas para controle
de pellets, como a Operação Clean Sweep Blue.

Até 2040, 100% das embalagens de plástico


devem ser reutilizadas, recicladas ou recuperadas.

1 Atuar junto a cadeia produtiva


para a criação de produtos mais
eficientes, recicláveis e reutilizáveis 5 Utilizar ferramentas científicas,
como o ACV, para escolher a melhor
opção de impacto socioambiental

2 6
Investir em produtos renováveis Mensurar e comunicar índices
que apoiem a economia circular de reciclagem e recuperação
Nossos oito no início da cadeia de valor de embalagens plásticas
compromissos
voluntários
3 7
Desenvolver modelos e tecnologias Firmar parcerias para solucionar
que apoiem o ecossistema de coleta a má gestão de resíduos plásticos
e reciclagem nos mares

4 Incentivar a cultura de pós consumo


ampliando o valor aos resíduos
plásticos na economia
8 Apoiar políticas públicas que atuem
na gestão de resíduos e reciclagem,
principalmente de resíduos plásticos
SOLUÇÕES CIRCULARES

EU
Sou feito de Sou feito de plástico Eu promovo o

CANA-DE PÓS MELHOR


-AÇÚCAR -CONSUMO IMPACTO
SOU EU SOU
RENOVÁVEL
EU SOU
RECICLADO
EU SOU RENOVÁVEL
E RECICLADO

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PORTFÓLIO DE PRODUTOS I’m green™

HDPE
LLDPE HDPE blow molding
LLDPE/LDPE for films HDPE blow
LDPE
and tubes molding
EVA
LLDPE/LDPE for
PP injection films and tubes
molding

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PROBLEMAS E SOLUÇÕES

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EMBALAGENS

Custo

Requisitos Qualidade

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Solda
Variação
de Bloqueio
Espessura

Resistência
Mecânica
Géis
Problemas

Instabilidade
do COF
Balão

Ópticas Aparência

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Solda
Variação
de Bloqueio
Espessura

Resistência
Mecânica
Géis
Problemas

Instabilidade
do COF
Balão

Ópticas Aparência

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SOLDA - DEFINIÇÃO
A selagem é o resultado da autoadesão de duas superfícies, pela ação de temperatura e pressão, onde
a união ocorre pelo entrelaçamento (interdifusão) das moléculas das duas superfícies, gerando uma
camada homogênea.

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SOLDA – PROBLEMAS USUAIS

Não Solda Solda e abre


Não Solda em apenas após o
uma região resfriamento

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SOLDA – PROBLEMAS USUAIS
Degradação Extrusão

Temperatura
Condições de Selagem Pressão / Tempo
Não Condições da barra de solda
Solda
Formulação Inadequada Desempenho da solução

Aditivos
Pigmentos
Condição Superficial Poliuréia
Tratamento Corona

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SOLDA – PROBLEMAS USUAIS
Degradação Extrusão

Não Temperatura
Solda em Condições de Selagem Pressão / Tempo
Condições da barra de solda
apenas
uma
região Formulação Inadequada

Condição Superficial Tratamento Corona

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SOLDA – PROBLEMAS USUAIS
Degradação Extrusão

Solda e abre
Condições de Selagem
após o
resfriamento
Formulação Inadequada

Impedimento superficial

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Solda
Variação
de Bloqueio
Espessura

Resistência
Mecânica
Géis
Problemas

Instabilidade
do COF
Balão

Ópticas Aparência

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BLOQUEIO - DEFINIÇÃO
Bloqueio é a adesão entre as camadas do filme.

MAIOR MENOR
contato entre camadas contato entre camadas

MAIOR força para MENOR força para


separar as camadas. separar as camadas.
MAIOR BLOQUEIO MENOR BLOQUEIO

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BLOQUEIO – PROBLEMAS USUAIS

Bloqueio
Bloqueio
Após
Imediato Armazenamento

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BLOQUEIO – PROBLEMAS USUAIS
Extrusão
Troca Térmica Ineficiente Rolos Puxadores
Ambiente

Rolos Puxadores
Elevada Pressão Tensão de embobinamento
Bloqueio
Imediato
Tratamento Corona

Teor de aditivos das resinas


Formulação Aumento cristalinidade
Aumento peso molecular

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BLOQUEIO – PROBLEMAS USUAIS

Ambiente
Temperatura Transporte

Bloqueio Empilhamento Pressão


após
Armazenamento
Teor de aditivos
Formulação Aumento cristalinidade
Aumento peso molecular

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Solda
Variação
de Bloqueio
Espessura

Resistência
Mecânica
Géis
Problemas

Instabilidade
do COF
Balão

Ópticas Aparência

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GÉIS (OLHO-DE-PEIXE)
Material que não funde, aglomerados geralmente formados por materiais de diferentes pesos
moleculares que não homogeneízam no processo de extrusão.

Aglomerado de aditivos.
Amarelados – Cross link

Contaminação externa: metais, tecidos,


Resina que não fundiu. madeira, outros.

Podem causar diversos problemas nos filmes:


 Defeitos visuais no filme
 Falhas na Impressão
 Falhas na Laminação
 Perda de resistência mecânica (ponto de fragilidade)
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GÉIS (OLHO-DE-PEIXE)

Sujeira
Contaminação Contaminação Cruzada

Extrusão
Má homogeneização Formulação
Máster
Géis
Degradação Extrusão

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Solda
Variação
de Bloqueio
Espessura

Resistência
Mecânica
Géis
Problemas

Instabilidade
do COF
Balão

Ópticas Aparência

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COF – DEFINIÇÃO
É o coeficiente de fricção (coefficient of friction) caracteriza a resistência ao deslizamento, devido à
rugosidade superficial, entre duas lâminas sobrepostas de um determinado filme.

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COF – PROBLEMAS USUAIS

Formulação
Baixo teor de aditivo
Espessura do Filme

½e

COF e

Elevado
t t

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COF – PROBLEMAS USUAIS

Formulação
Baixo teor de aditivo
Espessura do Filme

Alta temperatura Extrusão

COF
Elevado
Tempo de migração

Laminação Adesivo

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Solda
Variação
de Bloqueio
Espessura

Resistência
Mecânica
Géis
Problemas

Instabilidade
do COF
Balão

Ópticas Aparência

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MÁ APARÊNCIA

Fratura do fundido

Filme com má
aparência
Manchas
Má homogeneização

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FRATURA DO FUNDIDO
Defeito superficial do filme, que ocorre durante a extrusão, decorrente dos efeitos elásticos dos
polímeros no escoamento.

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MÁ APARÊNCIA

Perfil de Temperatura
Fratura do fundido Produtividade
Abertura de Matriz
Defeito superficial (matriz)
Filme com má
aparência
Extrusão
Manchas
Formulação
Má homogeneização Defeito superficial
(matriz/cabeçote)

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Solda
Variação
de Bloqueio
Espessura

Resistência
Mecânica
Géis
Problemas

Instabilidade
do COF
Balão

Ópticas Aparência

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PROPRIEDADES ÓPTICAS – PROBLEMAS USUAIS

Pouco Baixa
Brilho Transparência

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PROPRIEDADES ÓPTICAS – PROBLEMAS USUAIS

Anel de ar
Troca Térmica Insuficiente Matriz
Pouco Rolos puxadores

Brilho
Formulação

Luz

Polímero

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PROPRIEDADES ÓPTICAS – PROBLEMAS USUAIS

Anel de ar
Troca Térmica Insuficiente Matriz
Baixa Rolos puxadores
Transparência Cristalinidade
Formulação IF
Aditivo Anti-bloqueio

Polímero

Luz

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Solda
Variação
de Bloqueio
Espessura

Resistência
Mecânica
Géis
Problemas

Instabilidade
do COF
Balão

Ópticas Aparência

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INSTABILIDADE DO BALÃO – PROBLEMAS USUAIS

Instabilidade Instabilidade
Lateral Vertical
(DT) (DM)

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INSTABILIDADE DO BALÃO – PROBLEMAS USUAIS

Rotação da rosca
Extrusão Alta temperatura no processo
Razão de sopro

Alimentação Alta Temperatura


Instabilidade
Lateral
(DT)
Resfriamento Anel de Ar
Ambiente

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INSTABILIDADE DO BALÃO – PROBLEMAS USUAIS

Rotação da rosca
Extrusão Alta temperatura no processo
Razão de sopro

Alimentação Alta Temperatura


Instabilidade
Variação na dosagem
Vertical
(DM)
Resfriamento Anel de Ar

Formulação Alto IF
Aparas / Material recuperado
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Solda
Variação
de Bloqueio
Espessura

Resistência
Mecânica
Géis
Problemas

Instabilidade
do COF
Balão

Ópticas Aparência

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RESISTÊNCIA MECÂNICA – PROBLEMAS USUAIS

Filme “fraco”
em apenas um Muito
Filme “fraco” sentido Alongamento
(DM ou DT)

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RESISTÊNCIA MECÂNICA – PROBLEMAS USUAIS

Formulação
Alta Cristalinidade Troca Térmica

Temperatura da massa
Homogeneização Resinas com IF muito diferentes
Filme Máster
“Fraco”
Degradação Extrusão

Orientação
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RESISTÊNCIA MECÂNICA – PROBLEMAS USUAIS

Orientação
Filme “fraco”
em apenas um
sentido Formulação
(DM ou DT) Resfriamento

Rasgo na DM Rasgo na DT
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RESISTÊNCIA MECÂNICA – PROBLEMAS USUAIS

Checar se a Formulação está


Muito Formulação adequada para os requisitos
Alongamento da aplicação

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Solda
Variação
de Bloqueio
Espessura

Resistência
Mecânica
Géis
Problemas

Instabilidade
do COF
Balão

Ópticas Aparência

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VARIAÇÃO DE ESPESSURA

Temperatura
Homogeneidade Mistura Telas
Formulação

Variação
de Anel de Ar
Cabeçote
Espessura Condições de Processamento
Centralização de matriz
Uniformidade de temperatura

Inerentes ao Equipamento Características da extrusora

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VARIAÇÃO DE ESPESSURA

Variação Variação do
especificada pelo processo do Variação aceita
Espessura fabricante da transformador pelo cliente
Alvo máquina

100 micra 100 ± 3micra 100 ± 5micra 100 ± 6micra

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AUTORES:

Nome: CARLOS AUGUSTO MAIA FARIA


Carlos.faria@Braskem.com
(11) 3576-9981
(11) 96910-9509

Nome: NATALIA TOMÉ DOMINGOS


natalia.tome@Braskem.com
(71) 3504-7806
(71) 99188-2591

Nome: PATRÍCIA KREY


patricia.krey@Braskem.com
(11) 3576-9096
(11) 98635-8538

Siga-nos

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Para mais informações ou
dúvidas entre em contato:
Nome: NATALIA TOMÉ DOMINGOS
natalia.tome@Braskem.com
(71) 3504-7806
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
P1: Pensando em um filme ideal para soldagem, uma blenda com EVA na camada a ser soldada
ou na formulação de uma blenda monocamada, pode ser uma boa solução para melhorar
qualidade e velocidade de solda tanto na corte e solda, quanto no envase, já no cliente ?
R: O uso de EVA pode ser uma alternativa para reduzir temperatura de solda, mas há outros
materiais, como metaloceno, que também podem ser usados para garantir uma alta eficiência em
temperatura e força de selagem. É importante avaliar a aplicação, requisitos e a formulação
original, para verificar qual a melhor alternativa para otimização.

P2: Não conseguimos utilizar aditivo oxidiodegradàvel sem gerar transtornos na hora da solda.
Quais variáveis podem estar afetando essa condição?
R: O uso dos aditivos oxibiodegradáveis pode ocasionar uma degradação prévia do filme mesmo
após o processamento. Essa degradação/oxidação ocasiona dificuldade de solda, conforme foi
mencionado anteriormente.

P3: Existe alguma preocupação para a contaminação da extrusora devido a reciclagem de


materiais continuados com a covid-19 ou as altas pressões e temperaturas do processo não
permitem essa preocupação?
R: Nas temperaturas usuais de processo utilizadas na extrusão, acredita-se que o vírus não resista.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P4: Quando há solda lateral em um filme laminado (PE leitoso + PE transparente) e a boca não
solda, o que pode estar acontecendo?
R: Se o problema de solda está ocorrendo somente na boca, e o fundo e a lateral estão
soldando adequadamente, pode estar ocorrendo contaminação da área interna do filme pelo
produto envasado, como é o caso de alimentos gordurosos, ou em pó, por exemplo. Nesse
caso, podem ser usados grades com melhor performance, menos suscetíveis à interferência de
contaminantes, como metaloceno, por exemplo.

P5: Qual o tempo para migração do aditivo deslizante? Ou seja, qual o tempo ideal para
esperar para fazer análise de COF?
R: O deslizamento tende a estabilizar após 24/48h, mas é possível estabelecer uma correlação
entre o COF medido após algumas horas e o COF final característico de cada formulação.

P6: Bom dia Natália. Em fratura do fundido es possível aditivar com auxiliar de fluxo para evitá-
la?
R: Sim, o uso de auxiliar de fluxo permite evitar ou minimizar a fratura do fundido. Importante
também avaliar outros fatores como o IF das resinas, perfil de temperatura, abertura de matriz
e produtividade, por exemplo.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P7: Se estou usando a mesma quantidade de aditivo deslizante e diminuo a espessura do
filme, a concentração de deslizante não deveria aumentar ao invés de diminuir?
R: Há duas situações distintas, sendo uma a concentração e outra a quantidade. A
concentração é que o geralmente reportamos em ppm (partes por milhão). A quantidade é o
número de moléculas presentes de aditivo na massa.
Ex: um filme de 30 micras tem 800ppm de aditivo. Isso corresponde a uma quantidade “X”
dentro daquele volume (largura x comprimento x espessura). Se mantivermos a mesma
formulação e dobrarmos a espessura teremos a mesma concentração, ou seja, 800ppm, mas
a quantidade de aditivo será “2X” devido aumento da espessura em 2 vezes (dobro do
volume).
No seu exemplo se colocarmos 1% de máster deslizante na formulação, a concentração (ppm)
será sempre a mesma, mas se aumentarmos a espessura, a quantidade de moléculas de
deslizante aumentará proporcionalmente, por isso temos variação de COF com as alterações
de espessura e precisamos aumentar ou diminuir o máster dependendo do requisito final.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P8: Se eu aumentar o número de MESH das telas de um conjunto de telas de filtragem eu
consigo eliminar os géis (olhos de peixe) ou terei problemas de aumento de pressão na saída
da extrusora?
R: O uso de telas mais fechadas pode minimizar o efeito dos géis, dependendo de sua
estrutura, mas é preciso trabalhar sempre com pressão adequada no processo. Caso já esteja
trabalhando no limite da máquina, não é indicado, pois o aumento da pressão pode ocasionar
degradação ao filme.

P9: Sobre a migração, qual a taxa média de migração dos aditivos deslizante ? na conta das 12
partículas onde foi dito que 6 migram para um lado e 6 para o outro, não temos partículas que
acabam não indo para a superfície? se positivo quais são os casos que estas taxas podem
variar?
R: A taxa de migração dos aditivos varia muito das condições de processamento e
armazenagem (temperatura da massa, pressão de embobinamento, temperatura ambiente,
etc.), então não conseguimos estimar uma taxa média para todas as situações. Sim, trata-se
apenas de um exemplo e mesmo sendo um aditivo migratório uma parte fica no meio da
massa polimérica.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P10: Cual es la temperatura recomendada para la zona de alimentacion para no tener
problemas de estabilidad del globo?
R: Dependerá muito da formulação, sendo que formulações ricas em PEBD Convencional
exigirão menor temperatura e à medida que vão enriquecendo com PEBDL e PEAD
necessitarão de mais temperatura. Essa zona é importante, pois falta de temperatura pode
comprometer a fusão e homogeneização nas etapas posteriores e excesso de temperatura
pode acarretar em fusão prematura e restrição da vazão do polímero.

P11: Tenho uma base COF baixo, capa com COF alto, após laminação pode haver uma migração
do COF externo para a lamina interna do filme, elevando esse COF? A principal causa desse
fator está na laminação ou nas resinas utilizadas?
R: A migração será mais restrita da capa externa para o forro interno pela migração interna no
filme (passagem da erucamida pela capa através do adesivo de laminação para a capa). A
variação poderá ocorrer pelo contato do forro (baixo COF devido presença de deslizante) com
a capa (alto COF devido ausência de deslizante) devido embobinamento, pois as superfícies
estarão em contato e com diferenças de aditivação entre elas.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P12: Qual resina de alta que precisa de menor pescoço, quando a máquina não tem altura de
torre suficiente?
R: O HF0131XP é um grade para hambúrguer que pode ser extrusado em matriz de baixa
densidade, mas é um caso específico. Dependendo do caso pode ser necessário realizar a
produtividade para dar mais tempo de resfriamento.

P13: Com relação à utilização de telas na extrusão, além de gerar a contra-pressão, uma tela
mais fina pode ser efetiva na redução de géis? Ou as impurezas conseguem passar mesmo por
uma tela mais fina?
R: Dependendo do tamanho das impurezas elas podem sim passar pelas telas, mas o aumento
da contrapressão faz com que a homogeneização seja melhor, diminuindo a quantidade de
partículas que não dispersaram.

P14: cada cuanto tiempo es recomendable control centrado de la matriz para no tener
problemas de variación de espesor.?
R: Em geral quando ajustada a matriz não vemos necessidade de centralização durante a
produção, talvez ao desligar e posteriormente reaquecer pode ser uma boa prática avaliar a
centralização e se necessário intervir. Eventualmente algumas mudanças de formulações
podem realçar pequenas variações na espessura e necessitar de ajustes.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P15: Pensando em filme flexível de PE, para qual aplicação é recomendável utilizar o FLEXUS
9212XP e FLEXUS 9211?
R: O Flexus9212XP e o Flexus9211 podem ser usados para diversas aplicações, principalmente
para filmes técnicos de alta performance para empacotamento automático. O Flexus9212XP é
mais indicado para filmes laminados.

P16: Como não estamos com fornecimento em LHB, qual seria a composição para fazer sacaria
substituindo o LHB?
R: O HF2208S3 pode ser uma opção, porém não possui PEBD como o LHB118/21AF.
Ressaltamos a importância de avaliar em conjunto com a área técnica para avaliar outros
fatores e a viabilidade na troca de formulação.

P17: Razão de sopro alta em saco de baixa densidade pode gerar problema de solda?
R: Na capacidade de solda não há correlação, mas se a resistência do filme for prejudicada
pela alta razão de sopro pode ocorrer perda de resistência da solda por falha mecânica do
filme e não da solda propriamente dita.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P18: Que fatores influenciam para ocorrer uma variação do COF nas camadas interna e externa
em uma estrutura monocamada?
R: Em estruturas monocamadas é muito difícil obter um COF diferenciado entre as faces dos
filme, porém o tratamento corona pode gerar uma leve interferência.

P19: A temperatura ideal de trabalho na extrusora deve ser crescente ou decrescente? (pé da
máquina até a matriz)
R: Recomendamos um perfil crescente de temperatura, da alimentação até a matriz.
Há situações de perfil que diminuem após o troca tela, mas não ficam abaixo da temperatura
no início da matriz. Esse tipo de perfil geralmente auxilia na remoção ou minimização de faixas,
mas são casos específicos.

P20: Como identificar se a dificuldade de solda está na embalagem ou no equipamento?


R: Nas embalagens podemos realizar a análise do teor de antioxidante, que avalia a quantidade
que foi consumida durante o processo de extrusão.
Podemos fazer análises de Hot-Tack para avaliar a força de selagem ainda quente, ou análises de
Solda à Frio, ambas para identificar em quais temperaturas o filme está soldando ou se o filme
realmente não solda.
Podemos também realizar a limpeza da superfície do filme para identificar se não há excesso de
aditivos ou poliuréia, no caso de filmes laminados.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P21: O sufixo XP indica que o material tem este aditivo com migração mais lenta.
R: Sim, no caso do Flexus 9212XP e Proxess 1509XP.

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