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Povo das almas

Se uma brasa me queima Santo Antônio mandou,


Sarava Sete Cruzeiros ele gira no pé só.

Sete Poeiras, Poeiras balanceou,


Povo de Ganga foi quem mandou.

São sete velas, são sete catacumbas, ali vem Exú Do Lodo o rei da
macumba,
Ahh hora é, Ahh hora é, meu senhor.

Se você quer saber quando vai morrer, pregunte a Joao Caveira que
ele vai a responder, com seu garrafo de lodo, seu caixão de
madeira, na porta da calunga ele é Joao Caveira.

Quando caiu baixo para sepultura, para outro lado você tem que
olhar, se vê uma moca com sua saia toda enfeitada, na catacumba
lançou sua gargalhada, Mulambo.
E Mulambé, E Mulambá, sua saia todo enfeitada tem história pra
contar.

Com licença de Exú Calunga eu quero olhar uma mulher,


A Pomba Gira da Calunga, salve seu povo Erubandé.
Exú Das Almas que é a alma bendita, alma bendita no cruzeiro que
chamou, povo das almas que te mandou chamar.
E todo povo da calunga que te mandou chamar.

Sete mais sete são, os mistérios que me acompanham, é Tranca


Ruas das Almas, sete sombras me acompanham.

Olha lá que era, lá na beira da ladeira, olha lá que é, ele é Exú


Caveira, passou no cemitério nas doze de um dia, Exú vai levantar, a
catacumba tremia.

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