Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
HOME
A REVISTA
CURSOS
BLOG
NORMAS PARA PUBLICAR
ENVIAR ARTIGO
CONTATO
Início Educação Saber escolar: Apropriação fundamental para a formação do cidadão
Educação
Contents [hide]
RESUMO
INTRODUÇÃO
1. A FORMAÇÃO DO CIDADÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
2. REFERENCIAL TEÓRICO
3. REFERENCIAL METODOLÓGICO
4. O COTIDIANO DA PRÁTICA ESCOLAR DA PROFESSORA
5. NO ÂMBITO DA NOSSA ANÁLISE
6. A PRÁTICA E O SABER-COTIDIANO DOS ALUNOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO
INTRODUÇÃO
Não é uma que deriva de um conhecimento prévio, como acontece com certas
engenharias modernas, mas sim, uma atividade que gera cultura intelectual em
paralelo com sua existência, como acontece outras profissões sociais e ofícios. Isto é
importante porque muitos dos especialistas em educação se esquecem deste fato
quando chega à hora de refletir sobre a relação entre prática e conhecimento (pp.8-
9).
Sacrístan (1998) aponta que um dos infortúnios mais comuns relacionado com a
prática docente está ligado à formação inicial dos professores, visto que há,
constantemente, uma desarmonia entre a teoria aprendida nesses cursos de
formação com a realidade escolar. Sobre esse fenômeno, é correto afirmar, então,
que não há um vínculo forte e efetivo entre teoria e prática durante a formação
inicial dos professores. Outro erro comum é que esta, frequentemente, não é
encarada como um processo contínuo de aperfeiçoamento de técnicas e conteúdos,
mesmo quando esses docentes possuem uma boa formação inicial, sobretudo
porque falta incentivo a esse aperfeiçoamento contínuo.
Dessa forma, a escola atua como um elemento primordial, junto com o ambiente
familiar, pois ocupa um papel indissociável na sociedade: atua para que o sujeito
consiga se desenvolver nas mais diversas esferas. É dentro do espaço educacional
que, em um primeiro, as crianças aprendem a interagir com as outras bem como a
respeitar. É, também, neste momento, que a escola se compromete em emergir
esses alunos em situações diárias em que esses possam desenvolver a sua
comunicação. Devido à tal responsabilidade, a educação é defendida, pelo Artigo
205 da Constituição Federal Brasileira, como:
Sobre a temática da formação individual dos alunos, estudos apontam que um dos
principais desafios é que é inexpressiva ou nula a participação familiar no ambiente
educacional. Dessa forma, é comum que as famílias dessas crianças esqueçam que
elas são responsáveis, também, pela criança aprender ou não. Não é uma
responsabilidade restrita, apenas, à escola. Ambas precisam atuar de maneira
conjunta no processo de formação individual dos alunos.
É comum que com uma comunicação ruim entre os dois âmbitos, haja uma relação
ruim entre as partes o que afeta, diretamente, no desenvolvimento do aluno. Dessa
forma, o estudo de Chechia e Andrade aponta que é fundamental que os pais ou
responsáveis participem, ativamente, da vida escolar da criança, pois com uma
participação mais ativa, a criança poderá obter um desempenho melhor ao executar
as suas atividades diárias nas mais diversas esferas:
A importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos tem apresentado
um papel importante no desempenho escolar. O diálogo entre a família e a escola,
tende a colaborar para um equilíbrio no desempenho escolar, o que é possível
considerar que a criança e os pais trazem consigo uma ligação íntima com o
desempenho (CHECHIA; ANDRADE, 2002, p. 1).
A escola existe com a finalidade de inserir as crianças em um círculo social onde ela
irá conhecer estranhos, obedecer às regras e criar uma rotina. Além disso, um dos
fatores mais importantes da escola é a transferência do conhecimento às pessoas e
a transmissão dos conceitos básicos da vida em sociedade. A educação para a
cidadania pretende fazer, de cada pessoa, um agente de transformação. Isso exige
uma reflexão que possibilite compreender as raízes históricas da situação de miséria
e exclusão em que vive boa parte da população.
Um dos desafios contemporâneos da escola é como esta pode contribuir para com a
formação moral e ética dos alunos-cidadãos. É fundamental que, nos espaços
educativos, seja construída e problematizada a participação do indivíduo na vida
pública – o que demanda a consciência de realidades, conflitos e interesses
individuais e sociais, o conhecimento de mecanismos de controle e defesa de direitos
e a noção dos limites e das possibilidades de ações individuais e coletivas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A reflexão foi iniciada com uma revisão dos estudos mais significativos sobre a
prática docente, mostrando, dessa forma, os seus avanços conceituais e
metodológicos, produzidos a partir de distintos enfoques teóricos. Nessa escolha, a
pesquisa foi influenciada, principalmente, por Freire (1996) e Rego (1995). Assim,
os conceitos relacionados à vida cotidiana, ao aluno como sujeito da vida cotidiana,
à ruptura com o cotidiano e à dimensão histórica do cotidiano foram os principais
responsáveis pela construção da base teórica na qual a análise se apoiou.
Por outro lado, Vygotsky (apud Rego, 1995, p.79) ressalta, no entanto, que “se o
meio ambiente não desafiar exigir e estimular o intelecto da criança, esse processo
poderá se atrasar ou mesmo não se completar”. Nesse processo o sujeito se
apropria dos conteúdos do seu meio, incorpora nele sua própria experiência,
conseguindo realizar, assim, tipos heterogêneos de ações cotidianas.
3. REFERENCIAL METODOLÓGICO
Na busca de um método que tornasse possível compreender a prática docente e o
saber em toda sua complexidade, o trabalho aderiu ao método etnográfico, pois este
se revelou como uma estratégia metodológica coerente com o marco teórico
defendido pelo estudo. Revelou-se, também, como um caminho promissor para a
compreensão da vida cotidiana da escola e do alunado. Adotou-se, então, o enfoque
etnográfico, e, consequentemente, a defesa de que a teoria se constrói,
paralelamente, ao processo de pesquisa, como propõe Rocrwell (s.n).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para concluir, é possível afirmar que a escola possui uma função social indissociável:
formar a cidadania dos seus discentes. Todavia, o processo apenas é efetivo quando
se considera as suas experiências sociais e culturais anteriores. Para tanto, é preciso
que esse processo seja democrático, devendo, assim, colocar em prática os direitos
já institucionalizados, mas que, na prática, nem sempre são garantidos, como a
liberdade de expressão, por exemplo. Ao desconsiderar a realidade de um aluno,
está, automaticamente, negando o seu direito de se expressar. Como a escola, para
muitas pessoas, é a única fonte para o desenvolvimento dos princípios humanos
básicos, vozes diversas precisam ser consideradas no exercício da prática docente.
REFERÊNCIAS
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
[1]
Graduação em Pedagogia e pós graduação em Educação Infantil com ênfase na
Inclusão.
[2]
Graduação em Pedagogia.