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Vasco Marques www.vascomarques.

digital
edição

Edição 2.ª – fevereiro de 2021

Título original Marketing Digital de A a Z

Autor Vasco Marques


Revisão Noémia Guerra Margarido
Design da capa e paginação Ulisses Lopes
Composição gráfica Susana Ferreira
Impressão e acabamento Oficina de S. José – Braga

Depósito legal 458027/19

ISBN 978-989-54958 0 1

Informação legal Toda a reprodução desta obra,


por fotocópia ou qualquer outro
processo, sem prévia autorização
escrita do autor, é ilícita e passível de
procedimento judicial contra o infrator.

Vasco Marques www.vascomarques.digital


VASCO MARQUES

www.guiamktdigital.com
#guiamktdigital

Vasco Marques www.vascomarques.digital


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ÍNDICE
PRIMEIROS PASSOS ...................................................................... 13

COLEÇÃO DE LIVROS DIGITAL 360 ............................................. 18

AGRADECIMENTOS ....................................................................... 19
PREFÁCIO ....................................................................................... 20

1 - ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL ...22


ICEBERG DIGITAL ........................................................23
TABELA PERIÓDICA SOCIAL MEDIA .........................24
ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL ....................25
DEFINIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DIGITAL ..............27
Modelo ...................................................................................................28
Definir presença online ..........................................................................29
Objetivos ................................................................................................31
Seleção de plataformas e meios ...........................................................32
Periodicidade de publicação de conteúdos ...........................................32
Prioridade de implementação ................................................................33
Táticas para conversões e vendas.........................................................34

DIAGNÓSTICO DE PRESENÇA ONLINE .....................35


ORÇAMENTO ................................................................36
MÉTRICAS .....................................................................39

2 - SITES E VENDAS ONLINE .........................46


VANTAGENS DE TER UM SITE ....................................47
SITE ..............................................................................48
Planeamento .........................................................................................48
Estrutura do site.....................................................................................51
Características de um bom site .............................................................52
WordPress .............................................................................................53

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6 MARKETING DIGITAL de A a Z

BLOG .............................................................................54
Planeamento .........................................................................................55
Conteúdos .............................................................................................56
Estrutura do blog ..................................................................................57
Divulgar .................................................................................................57
Ganhar dinheiro como blogger ..............................................................58

LOJA ONLINE................................................................58
Estrutura e funcionalidades ...................................................................59
Requisitos legais....................................................................................60
Segurança .............................................................................................60
Soluções para criar loja online ..............................................................61
Métodos de pagamento .........................................................................62
Conteúdos .............................................................................................63
Aumentar credibilidade da loja ..............................................................64
Aumentar vendas ...................................................................................64

LANDING PAGE ............................................................66


Características de uma boa página .......................................................66
Como criar uma landing page ...............................................................67
Promover ...............................................................................................68

E-MAIL MARKETING ....................................................69


Como usar o e-mail marketing...............................................................69
Principais funcionalidades .....................................................................70
Primeiros passos para criar campanha .................................................70
Conteúdos e layout ................................................................................72

RGPD .............................................................................73
O que é? ................................................................................................73
RGPD no marketing digital ....................................................................75
Recomendações adicionais ...................................................................75
Erros frequentes relacionados com o RGPD .........................................76

3 - REDES SOCIAIS .........................................81


BATALHA: FACEBOOK VS INSTAGRAM .....................82
SOCIAL MEDIA ............................................................84
Estratégia...............................................................................................84
Gestão de redes sociais ........................................................................86

FACEBOOK ...................................................................90
Perfil pessoal .........................................................................................91
Página profissional ................................................................................93
Conteúdos .............................................................................................95
Comunidade ..........................................................................................97
Grupos ...................................................................................................99
Eventos ................................................................................................100
Estatísticas ..........................................................................................100

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ÍNDICE 7

INSTAGRAM ................................................................ 102


Conta profissional ................................................................................103
Conteúdos ...........................................................................................105
Hashtags .............................................................................................106
Stories .................................................................................................107
IGTV ....................................................................................................109

ANÚNCIOS FACEBOOK E INSTAGRAM .................... 112


Promover conteúdo e gestor de anúncios ........................................... 112
Criar campanha ................................................................................... 113
Públicos semelhantes e personalizados .............................................. 117
Píxel do Facebook ...............................................................................120

YOUTUBE .................................................................... 121


Configurar e personalizar o canal ........................................................121
Publicar conteúdos ..............................................................................122
Comunidade ........................................................................................126

LINKEDIN..................................................................... 127
Perfil.....................................................................................................128
Página de empresa..............................................................................129

4 - CONTEÚDOS ............................................135
FERRAMENTAS PARA CRIAR CONTEÚDOS ........... 136
CONTEÚDOS .............................................................. 137
TEXTO .......................................................................... 139
Copywriting ..........................................................................................139
Storytelling ...........................................................................................141

CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE IMAGENS ........................... 142


CRIAÇÃO DE VÍDEO ................................................... 144
Formatos, duração, características e plataformas ...............................144
Falar para a câmara, com guião ..........................................................147
Criar vídeos com smartphone .............................................................147
Porquê produzir vídeos verticais?........................................................150
Ferramentas para criação de vídeo .....................................................151
Captura de ecrã ...................................................................................152
Legendas .............................................................................................154
Live ......................................................................................................155
Cinemagraph e plotagraph ..................................................................157
Chroma key .........................................................................................159
Montar estúdio .....................................................................................161
Equipamento .......................................................................................162
Kits de equipamento ............................................................................163

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8 MARKETING DIGITAL de A a Z

CONTEÚDOS 360 E VR .............................................. 169


Fotografia 360 ......................................................................................169
Vídeo 360 ............................................................................................170
Tinyplanet ............................................................................................171

ÁUDIO E PODCAST .................................................... 171


IMAGENS, VÍDEOS E MÚSICAS GRÁTIS ................... 173
DIREITOS DE AUTOR ................................................. 174

5 - GOOGLE MARKETING .............................179


BATALHA: SEO VS GOOGLE ..................................... 180
SEM – SEARCH ENGINE MARKETING ..................... 182
SEO – SEARCH ENGINE OPTIMIZATION ................. 182
Diagnóstico ..........................................................................................182
Fatores SEO ........................................................................................183
Keywords .............................................................................................184
Link building .........................................................................................187

GOOGLE ADS ............................................................. 189


Quem aparece nos primeiros lugares? ................................................191
Índice de qualidade .............................................................................191
Estrutura da conta ...............................................................................192
Campanhas .........................................................................................193
Palavras-chave ....................................................................................195
Anúncios de texto (Search)..................................................................196
Anúncios visuais (Display) ...................................................................197
Google Shopping .................................................................................198
Anúncios em Vídeo..............................................................................199

GOOGLE ANALYTICS .................................................200


Criar conta e associar site ................................................................... 201
Página inicial........................................................................................202
Relatórios.............................................................................................202
Modelos de relatórios ..........................................................................203

GOOGLE MY BUSINESS (GMB) ................................204


FERRAMENTAS GOOGLE ..........................................206
Google Search Console.......................................................................206
Google Tag Manager ...........................................................................206
Google Tag Assistant ...........................................................................207
Google Data Studio .............................................................................207
Google Drive ........................................................................................208
Google Photos .....................................................................................208

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ÍNDICE 9

Google Docs ........................................................................................208


Google Forms ......................................................................................209
Gmail ...................................................................................................209
Google Workplace (Suite) ....................................................................209
Google Chrome ...................................................................................210
Motor de pesquisa Google ..................................................................210
Google Translator................................................................................. 211
Google Alerts ....................................................................................... 211

GLOSSÁRIO ...................................................217
GLOSSÁRIO MARKETING DIGITAL de A a Z .......... 218
Números ..............................................................................................218
A ..........................................................................................................218
B ..........................................................................................................224
C ..........................................................................................................229
D ..........................................................................................................236
E ..........................................................................................................240
F ..........................................................................................................243
G ..........................................................................................................248
H ..........................................................................................................253
I............................................................................................................255
J ...........................................................................................................258
K ..........................................................................................................259
L...........................................................................................................260
M..........................................................................................................264
N ..........................................................................................................270
O ..........................................................................................................271
P ..........................................................................................................273
Q ..........................................................................................................279
R ..........................................................................................................280
S ..........................................................................................................284
T ..........................................................................................................292
U ..........................................................................................................298
V ..........................................................................................................299
W ......................................................................................................... 301
X ..........................................................................................................304
Y ..........................................................................................................305
Z ..........................................................................................................305

TERMOS EM PORTUGUÊS DO BRASIL ...................307


TERMOS EM INGLÊS .................................................309
PRINCIPAIS ABREVIATURAS .................................... 311

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10 MARKETING DIGITAL de A a Z

ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 01 – Funil de conversão. .................................................................................... 26
Figura 02 – Modelo de estratégia digital....................................................................... 28
Figura 03 – Esquema com os principais aspetos de marketing digital a considerar
inicialmente................................................................................................ 29
Figura 04 – Principais tipos de objetivos no marketing digital. ..................................... 31
Figura 05 – Lista de plataformas e meios, para selecionar numa estratégia digital. .... 32
Figura 06 – Periodicidade de publicação de conteúdos por plataforma. ...................... 33
Figura 07 – Pirâmide das prioridades do marketing digital........................................... 33
Figura 08 – Tática para obter conversões e vendas...................................................... 34
Figura 09 – Lista de ferramentas para diagnóstico de presença online. ...................... 36
Figura 10 – Modelo de orçamento para marketing digital. ............................................ 37
Figura 11 – Modelo de orçamento para anúncios nos ecossistemas das plataformas
Google e Facebook. .................................................................................. 38
Figura 12 – Modelo de cálculo de retorno do investimento (ROI) de uma
campanha CPC. ........................................................................................ 38
Figura 13 – Proposta de proporção de orçamento de acordo com a indústria. ............ 39
Figura 14 – Principais métricas por plataforma............................................................. 40
Figura 15 – Estrutura de planeamento de site. ............................................................. 49
Figura 16 – Páginas específicas para site, blog, loja online ou landing page. .............. 50
Figura 17 – Estrutura de um blog.................................................................................. 55
Figura 18 – Exemplo de loja online em Shopify. ........................................................... 62
Figura 19 – Vantagens e desvantagens das principais plataformas para loja online.... 62
Figura 20 – Esquema de como deve ser uma landing page. ....................................... 68
Figura 21 – Landing page criada especificamente para um produto. ........................... 69
Figura 22 – Exemplo de formulário para newsletter...................................................... 71
Figura 23 – Formulário com checkbox, com autorização para recolha de dados......... 76
Figura 24 – Facebook vs Instagram.............................................................................. 83
Figura 25 – Número de utilizadores mensais únicos (MAUs), por plataforma
social media............................................................................................... 84
Figura 26 – Idade dos principais social media.............................................................. 85
Figura 27 – Estrutura para definir estratégia nas redes sociais. ................................... 86
Figura 28 – Modelo de agenda de publicações nos social media. ............................... 87
Figura 29 – Modelo para planeamento de conteúdos nas redes sociais...................... 87
Figura 30 – Melhores horários para publicar nos social media. ................................... 88
Figura 31 – Melhores dias para publicar nos social media. .......................................... 88
Figura 32 – Informal ou formal: qual é o tom mais adequado? .................................... 89
Figura 33 – Evolução das Stories nas diversas plataformas. ....................................... 89
Figura 34 – Edgerank – fórmula do algoritmo do Facebook. ........................................ 91
Figura 35 – Perfil pessoal vs página profissional no Facebook. ................................... 92
Figura 36 – Anatomia de uma página Facebook. ......................................................... 94
Figura 37 – Interface de estatísticas da página Facebook. Horário com mais fãs online. 102
Figura 38 – Integração do Instagram com o Facebook............................................... 104
Figura 39 – Anatomia de uma conta profissional no Instagram. ................................. 105
Figura 40 – Tática com sequência para divulgar vídeo IGTV. ......................................111
Figura 41 – Tabela comparativa do IGTV com YouTube. .............................................111
Figura 42 – Plataformas de anúncios do ecossistema Facebook................................112
Figura 43 – Promover post vs gestor de anúncios do Facebook. ................................113
Figura 44 – Interface principal de publicidade no ecossistema Facebook, assinalado
com os objetivos mais frequentes.............................................................113
Figura 45 – Segmentação avançada numa campanha no Facebook..........................115
Figura 46 – Possibilidades de distribuição de anúncios no ecossistema Facebook....116
Figura 47 – Público personalizado com base no tráfego do site..................................119

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ÍNDICE DE FIGURAS 11

Figura 48 – Público personalizado (retargeting) no Facebook.................................... 120


Figura 49 – Instalação do Píxel do Facebook............................................................. 120
Figura 50 – Exemplo de canal YouTube configurado e personalizado. ....................... 121
Figura 51 – Exemplo de thumbnail personalizado, criado para ter mais impacto
no YouTube. ............................................................................................. 126
Figura 52 – Exemplo de perfil no LinkedIn.................................................................. 128
Figura 53 – Exemplo de página showcase no LinkedIn. ............................................ 130
Figura 54 – Propagação dos conteúdos, através de várias plataformas, até
chegar ao utilizador.................................................................................. 137
Figura 55 – Sistematização dos principais tipos de conteúdos. ................................. 138
Figura 56 – Objetivos a atingir, de acordo com o tipo de conteúdo. ........................... 138
Figura 57 – Proposta de proporção de tipo de conteúdos: imagem, vídeo, texto e outros . 139
Figura 58 – Estrutura para planear um artigo. ............................................................ 140
Figura 59 – Estrutura para redigir um texto para a web. ............................................. 140
Figura 60 – Anatomia de um artigo............................................................................. 141
Figura 61 – Canva, ferramenta para criar imagens para diversas plataformas
e redes sociais......................................................................................... 142
Figura 62 – Tabela com as principais Apps de composição e edição de imagem. .... 143
Figura 63 – Formatos de conteúdos mais utilizados................................................... 144
Figura 64 – Tabela com os vários formatos de vídeo e respetivas plataformas.......... 145
Figura 65 – Duração máxima de vídeos e live por plataforma.................................... 146
Figura 66 – Estrutura de modelo para criar um guião................................................. 147
Figura 67 – Usar smartphone com selfie stick e mini tripé ou gimbal para estabilizar.148
Figura 68 – Smartphone video rig, para utilizar acessórios, estabilizar e usar com tripé . 149
Figura 69 – Interface do InShot, para adicionar música, efeitos, texto, emoji e outros ....149
Figura 70 – Tabela com recomendação de Apps mobile para vídeo. ......................... 150
Figura 71 – Vídeo legendado e interface de legendagem do Facebook..................... 154
Figura 72 – Legendas incorporadas com Clipomatic, e no Camtasia com barra
de progressão. ......................................................................................... 154
Figura 73 – Mevo Plus para transmissão multi câmara (com uma câmara de bolso) ....157
Figura 74 – Tabela com as principais ferramentas para criar cinemagraph. ............... 158
Figura 75 – Criação de cinemagraph no Photoshop, com máscara de congelamento
visível....................................................................................................... 158
Figura 76 – Tabela com as principais Apps para criar fotografia animada. ................. 159
Figura 77 – Tabela com as principais Apps para criar chroma key com smartphone. 160
Figura 78 – Exemplo de aplicação de chroma key com cenário virtual...................... 160
Figura 79 – Exemplo de espaço 2m*2m para mini estúdio de vídeo.......................... 161
Figura 80 – Lista de equipamento recomendado para vídeo...................................... 162
Figura 81 – Um dos microfones sem fios mais pequeno e económico....................... 163
Figura 82 – Fotografia 360 com smartphone, no Facebook. ...................................... 170
Figura 83 – Exemplos de imagens tinyplanet, criadas através de fotografia 360. ...... 171
Figura 84 – Tabela com as principais soluções para publicar um podcast. ................ 172
Figura 85 – Exemplo de estúdio para podcast. .......................................................... 172
Figura 86 – Equipamento para podcast – Rode Caster Pro........................................ 173
Figura 87 – SEO vs Google Ads. ................................................................................ 181
Figura 88 – Estudo search engine marketing com SEMrush...................................... 182
Figura 89 – Diagnóstico SEO no site farfetch.com. .................................................... 183
Figura 90 – Utilização de keyword genérica vs keyword específica. .......................... 185
Figura 91 – Os três fatores mais importantes na definição de keywords.................... 185
Figura 92 – Ubersuggest: ferramenta de análise de keywords. .................................. 186
Figura 93 – Modelo para criar lista de keywords para um negócio............................. 187
Figura 94 – SERPs, com resultados pagos (Google Ads) e não pagos (orgânico). ... 189
Figura 95 – Rede Search vs Rede Display. ................................................................ 190
Figura 96 – Como funciona o leilão, no Google.......................................................... 191
Figura 97 – Simulação de leilão com anúncios Google.............................................. 192
Figura 98 – Caracterização do índice de qualidade.................................................... 192
Figura 99 – Estrutura de conta Google Ads. ............................................................... 193

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12 MARKETING DIGITAL de A a Z

Figura 100 – Criação de uma campanha Google Ads, escolhendo os objetivos


e a rede.............................................................................................................. 194
Figura 101 – Tabela comparativa do tipo de campanhas Google Ads e respetivos
objetivos. ................................................................................................ 194
Figura 102 – Tipos de correspondências utilizados em palavras-chave. ................... 195
Figura 103 – Exemplos de anúncios Google Ads em mobile com diversos tipos
de extensão de anúncios........................................................................ 196
Figura 104 – Exemplo de anúncios Display. ............................................................... 197
Figura 105 – Exemplo de anúncios Google Shopping. ............................................... 198
Figura 106 – Exemplo de anúncio de vídeo no YouTube. ........................................... 199
Figura 107 – Tipos de anúncios em vídeo para YouTube............................................ 199
Figura 108 – Página inicial do Google Analytics. ....................................................... 202
Figura 109 – Exemplo de relatório personalizado. ...................................................... 203
Figura 110 – Ficha da empresa no Google com publicações em destaque................ 205
Figura 111 – Feed de publicações do GMB nas pesquisas Google............................ 206
Figura 112 – Exemplo de dashboard criado no Google Data Studio. ......................... 208

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PRIMEIROS PASSOS 13

PRIMEIROS PASSOS
Vai iniciar uma viagem pelo mundo digital. Para facilitar a aquisi-
ção de conhecimento, este livro foi criado a pensar na melhor experiên-
cia possível para si, caro leitor. A informação está objetiva, sistemati-
zada, resumida e orientada para que, quem está a iniciar-se, aprenda
rapidamente. Além disso, o livro está muito visual, ilustrado com ima-
gens, esquemas e quadros, para aprender com o menor esforço possí-
vel, através de uma linguagem simples e motivadora.
Este manual destina-se, principalmente, a quem estiver a dar os
primeiros passos no mundo do marketing digital, ou em alguma das
áreas integrantes, e que pretenda adquirir rapidamente competências
estratégicas.
Dirige-se ao empresário, diretor ou gestor que deseje saber os ca-
minhos mais acertados a seguir e que pretenda estar mais apto para
comunicar com proficiência com os seus colaboradores. Ao profissional
que queira desbravar caminho no mundo digital. Ao estudante que es-
teja a dar os primeiros passos nesta área. Mas também aos profissionais
de marketing digital que não dominem todas as áreas ou que ainda pos-
suam poucos anos de experiência.
Aquele que tiver mais conhecimentos será também beneficiado
com as ideias práticas dos vários capítulos e, ainda, com o vasto glossá-
rio incluído, que abrange o nível inicial e o mais avançado.
É um guia simples, mas seguro, para descodificar terminologias e
para ajudar a conhecer as principais possibilidades do marketing digital
aplicadas no mundo profissional.

Estrutura do livro

Parte 1 – cinco capítulos

Estratégia de Marketing Digital – definir uma estratégia online


assertiva, com métricas ajustadas, recorrendo a modelos e a táticas ali-
nhadas com os objetivos traçados.
Site e Vendas Online – criar presença com site, blog, loja online
ou landing page. Comunicar através de e-mail marketing e utilizar os
dados em conformidade com o RGPD.
Redes Sociais – comunicar através dos principais social media:
Facebook, Instagram, YouTube e LinkedIn. Investir eficientemente em
anúncios no ecossistema Facebook.
Conteúdos – publicar conteúdos apelativos, para conquistar a au-
diência e alcançar novos públicos, com: texto, imagem, áudio, vídeo,
live e conteúdos 360.
Google Marketing – destacar um negócio no maior motor de

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14 MARKETING DIGITAL de A a Z

pesquisa do mundo, com técnicas SEO, anúncios Google Ads, Google


Analytics e outras ferramentas.

Parte 2 – glossário

Glossário Marketing Digital – é constituído por mais de 900 ter-


mos, relacionados com digital, marketing, gestão e tecnologia.
Glossário PT BR EN – é um mini glossário com vocábulos em
português do Brasil e em inglês (os mais frequentes).

Glossário

É natural que, ao longo de cada capítulo, encontre terminologias com


as quais não esteja familiarizado e que não saiba o seu significado. Para
isso, consulte a segunda parte deste livro, com um glossário muito comple-
to de todos os termos relacionados, de algum modo, com marketing digital.
Este glossário também é útil para o leitor se preparar para reuniões
com profissionais ou em empresas da área. Permite-lhe familiarizar-se
com as suas principais terminologias e comunicar mais eficazmente,
demonstrando conhecimento na área.

Estrutura de cada capítulo


No início de cada capítulo existe uma apresentação dos principais
temas, para se orientar facilmente com os assuntos tratados.
No final de cada capítulo, está organizada informação para o ajudar
a sintetizar ideias ou a focar-se nos aspetos mais pertinentes.

Formatação
Optou-se por não aplicar itálicos em estrangeirismos, por ser mui-
to frequente o seu uso nesta área. A sua utilização acabaria por gerar
o efeito inverso – dificultar a leitura, em vez de a facilitar. Pela mes-
ma razão, foram usadas abreviaturas, não só nas tabelas, mas também
nos textos. Optou-se, ainda, sempre que se considerou mais apropria-
do, pelo emprego de algarismos, em vez de escrevê-los por extenso. As
ideias importantes foram realçadas, para ser possível uma leitura fácil
ou para consulta na diagonal. Também encontrará links destacados
com exemplos ou recursos úteis.
Os temas principais de cada capítulo encontram-se identificados
com um emoji representativo, de acordo com os assuntos apresenta-
dos no início do capítulo. Desta forma, facilita a navegação durante a
leitura.

Quiz
Depois de ler cada capítulo, faça o quiz no final.
É um conjunto de dez questões de escolha múltipla, com apenas
uma resposta correta. Tente resolver este teste em dez minutos e valide

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PRIMEIROS PASSOS 15

a pontuação no final, podendo registar a sua nota. Cada pergunta certa


vale dois pontos. Por isso, some a pontuação dos cinco testes e veja a
pontuação final. Se obtiver menos de 50 pontos, é recomendado que
consulte o livro de novo. Se o resultado for entre 50 pontos e 70 pon-
tos, é uma boa pontuação. Se obteve mais de 70 pontos, parabéns! Teve
muita facilidade na aquisição do conhecimento.

Pontuação obtida nos cinco capítulos deste livro


ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL
SITE E VENDAS ONLINE
REDES SOCIAIS
CONTEÚDOS
GOOGLE MARKETING
TOTAL

Questões frequentes
São apresentadas as questões mais frequentes que, normalmente,
me colocam nas formações e consultorias. É dada uma resposta curta,
isto é, não significa que seja, necessariamente, a melhor solução para
todos. Mas será a melhor solução para a maioria dos casos.

Links de recursos
Estão disponíveis os principais links referidos ao longo de cada ca-
pítulo, para que os consiga consultar facilmente, sem ter de os procurar.
São, por norma, links com mais informações ou exemplos. Adicional-
mente, existem mais ligações específicas de ferramentas, que estão no
respetivo texto.
Pode consultar uma lista com todos os links dos recursos apresen-
tados ao longo do livro em www.vasco.digital/recursos.

Erros frequentes
São os erros que vejo acontecerem com mais frequência na minha
experiência enquanto formador e consultor de empresas. Alguns deles
são muito básicos, mas recorrentes em muitos negócios. Por isso, evite
cometê-los, consultando esta secção em cada capítulo.

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16 MARKETING DIGITAL de A a Z

Checklist
Para facilitar a consolidação de conhecimentos e a implementação
de tarefas, é apresentada uma lista com as principais ideias e ações a
desencadear.

Antes de começar
Qual é o seu grau de conhecimento em marketing digital? Boa per-
gunta! Então, lanço o desafio de fazer um quiz inicial, constituído por
dez questões, com apenas uma resposta certa para cada pergunta. Tente
fazê-lo em dez minutos, no máximo, sem consulta. O objetivo é saber
qual é o seu conhecimento nesta área.
Cada questão vale dois pontos. Se obteve menos de dez pontos, o
seu grau de conhecimento nesta área é inicial – não se preocupe, está
a ler o livro certo! Se obteve entre dez e catorze pontos, o seu nível de
conhecimento é intermédio. Se obteve dezasseis pontos, ou mais, está
de parabéns, porque tem uma boa base de conhecimento – mas, ainda
assim, irá aprender muito ao longo do livro. Avance para a próxima
página, para iniciar.

Agora que está a começar a sua aventura, ou durante a leitura, par-


tilhe fotos criativas nas redes sociais, com a hashtag #guiamktdigital
e #vascomarques, e identifique o autor Vasco Marques no Facebook,
Instagram, LinkedIn ou Twitter. Se publicar algum artigo num blog ou
vídeo, informe-nos, para o partilharmos.

Encontre mais informações em www.guiamktdigital.com.

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PRIMEIROS PASSOS 17

Quiz Inicial de Marketing Digital


01. Uma boa estratégia de conteúdos deve ter como principais objetivos
a. Acrescentar valor, ser útil e relevante para o público-alvo.
b. Publicar apenas produtos e serviços, diariamente.
c. Criar interação com conteúdos divertidos.

02. O site é importante porque


a. Aparece no Google.
b. Permite obter visitas gratuitamente.
c. É uma plataforma própria, que integra com toda a estratégia digital.

03. O que é o e-mail marketing?


a. É o envio de e-mails pelo Gmail ou MS Outlook.
b. Pode ser implementado com uma plataforma de e-mail marketing para
comunicar, para uma lista de e-mails com consentimento prévio.
c. É vender por e-mail.

04. O que é SEO?


a. É search engine optimization.
b. É o diretor geral de uma empresa.
c. É uma forma de medir retorno do investimento.

05. O que é o Google Ads?


a. É uma plataforma de gestão de anúncios Google para a Rede Search, Rede
Display, Shopping, Vídeo, App, Smart, Pesquisa de Local e Discovery.
b. É uma plataforma de anúncios para o motor de pesquisa Google.
c. É uma plataforma de analítica.

06. Como deve ser criada uma presença profissional no Facebook?


a. Com página profissional.
b. Com perfil pessoal.
c. Com perfil pessoal e página profissional.

07. É possível inserir links clicáveis no Instagram?


a. Não.
b. Sim.
c. Sim, na biografia, Stories com mais de 10k seguidores e em anúncios.

08. O que é um GIF?


a. Uma fotografia.
b. Um vídeo.
c. Uma imagem animada.

09. Qual é o formato de vídeo mais adequado para redes sociais em


dispositivos móveis?
a. Quadrado.
b. Vertical e 360.
c. Horizontal.

10. Como deve ser criada presença no LinkedIn?


a. Com perfil para pessoas e página para empresas.
b. Com página para pessoas e para empresas.
c. Com perfil para pessoas e para empresas.

Pontuação_______ Soluções: 1 a, 2 c, 3 b, 4 a, 5 a, 6 a, 7 c, 8 c, 9 a, 10 a

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18 MARKETING DIGITAL de A a Z

COLEÇÃO DE LIVROS DIGITAL 360


O livro Marketing Digital de A a Z é o ponto de partida, e a base,
para quem quiser entrar no mundo digital. Se desejar aprofundar co-
nhecimentos, é recomendável continuar a ler outras obras e participar
em formações complementares. O Quiz Digital 360 irá ajudar a testar e
validar conhecimento, com atividades divertidas para grupos.
Para os passos seguintes, recomendo o livro Marketing Digital 360,
com mais de 500 páginas, apto para satisfazer a avidez de conhecimen-
tos mais avançados.
Se pretende mais especificidade nos social media, o livro Redes
Sociais 360 é o mais indicado. Um manual completo, com ilustrações
e informação, passo a passo, de como gerir redes sociais e criar conteú-
dos. Nesta área, recomendo também a Agenda de Marketing e Redes
Sociais.
Se o que procura é especializar-se em vídeo, o livro Vídeo Marke-
ting mergulha nesse tema a fundo, com indicação de ferramentas, equi-
pamentos e Apps para criar todo o tipo de vídeos: do mais simples ao
mais sofisticado.

Adicionalmente, procure formações, presenciais ou online, ade-


quadas às suas necessidades em www.vascomarques.com.

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AGRADECIMENTOS 19

AGRADECIMENTOS
Um sentimento de gratidão enorme que sinto por todos aqueles
que me permitiram chegar até aqui: amigos, parceiros, colegas de pro-
fissão e clientes. Partilhar conhecimento é muito gratificante e desa-
fiante. É impossível não aprender todos os dias nesta área com todos os
meios e pessoas que nos rodeiam.
É no contacto direto com os formandos que também evoluo, pois
percebo as suas necessidades, levando-me a procurar novas soluções.
Dão-me a oportunidade de também aprender com eles.
Mas tenho de agradecer, especificamente, a Ana Gouveia, Carlos
Forte, Noémia Margarido, Susana Ferreira e Ulisses Lopes.
Agradeço também aos parceiros: Closum, E-goi, Jivochat, Moloni,
Opiniões Verificadas, PTisp – Hosting, SEMrush e Swonkie.
Agradeço ao Frederico Carvalho, por prefaciar este livro. É um
amigo e um profissional de referência.
Agradeço também ao João Ferreira Pinto, advogado, com cerca de
vinte anos de experiência, dos quais mais de dez foram dedicados à as-
sessoria jurídica, nas áreas de prática de proteção de dados e de direito
digital, pela sua contribuição no tema RGPD deste livro.
Agradeço, de uma forma muito especial, à minha mulher, aos meus
filhos e à minha restante família.

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20 MARKETING DIGITAL de A a Z

PREFÁCIO
“O tempo é a substância da qual sou feito. O tempo é um ria-
cho que me arrasta com ele, mas o riacho sou eu; é o tigre que
me destrói, mas o tigre sou eu; é um fogo que me consome,
mas o fogo sou eu.”
(Jorge Luís Borges, 1953).

Vasco Marques é daquelas pessoas que faz acontecer! É um dos


importantes precursores do mercado lusófono na área do marketing e
uma autoridade na área do empreendedorismo e das novas tecnologias.
Trata-se de um profissional que realiza, experimenta, testa e executa.
O Vasco explora os canais, procura enriquecer-se constantemente em
conferências nacionais e internacionais e transforma todo esse conhe-
cimento adquirido numa metodologia simples de aplicar, sendo sempre
cooperante na partilha com os outros.
Há alguns anos, estava eu de férias nos Açores e encontrei, inespe-
radamente, o Vasco na rua. Fomos almoçar e, rapidamente, ele apre-
sentou-me a vários amigos seus que vivem em São Miguel e que me
mostraram algumas das romarias mais típicas da Ilha. Nesse passeio
inesperado e não programado pelos Açores, tive a oportunidade de co-
nhecer o lado humano do Vasco, a sua energia contagiante e o seu entu-
siasmo por partilhar o conhecimento com os outros. O Vasco é daquelas
pessoas que age rapidamente, para fazer acontecer. Sem receios e sem
medo de errar!
Recentemente, ao visitar o estúdio do Vasco, em Braga (onde, em
entrevista, trocámos ideias sobre as tendências do marketing e, nomea-
damente, sobre a experiência conjunta que vivenciámos na conferência
mundial de vídeo digital e criação de conteúdo online – a VidCon, em
Londres), pude apreciar a extrema dedicação e paixão que tem pela sua
atividade, o que faz toda a diferença no resultado final que apresenta.
O seu domínio dos sistemas de informação, a atenção ao detalhe e
a forma simples e prática como ensina, advêm claramente do contacto
valioso que mantém com as reais necessidades das pessoas e das em-
presas. Isto reflete-se também neste livro que nos apresenta (Marketing
Digital de A a Z) e que vem juntar aos outros três já publicados e im-
portantes referências na área: Marketing Digital 360, Vídeo Marketing
e Redes Sociais 360.
Marketing Digital de A a Z é, como já nos habituou Vasco Marques,
uma importante obra de apoio ao profissional de marketing e um impe-
rativo para aqueles que se iniciam neste setor. Para além da transmis-
são de conhecimento baseada na vasta experiência por ele adquirida
ao longo de anos de trabalho na área, o livro possui ainda um incrível
glossário, constituído por mais de 900 termos relacionados com digi-
tal, marketing, gestão e tecnologia, que tornam esta obra universal para
qualquer nível de conhecimento.

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PREFÁCIO 21

Note-se que os custos de acesso à Internet estão cada vez mais re-
duzidos e as ferramentas disponíveis são cada vez mais, facilitando e
tornando mais completo o trabalho de qualquer empresa no digital. O
número de portugueses que compra online continua a crescer exponen-
cialmente, tendo o Observador Cetelem identificado em 2019 que 39%
dos portugueses afirmam realizar compras online. O contexto global
de pandemia que vivemos atualmente¬ veio acentuar ainda mais estes
números, aumentando o contacto das pessoas com o online e todas as
suas valências.
É neste contexto complexo e de constante mudança que Marketing
Digital de A a Z se apresenta, mostrando-se de leitura essencial para
quem trabalha no setor ou para quem apenas pretende explorar mais
sobre o tema. Com uma metodologia prática, este livro descodifica con-
ceitos e ajuda os profissionais a melhor alinhar estratégias de negócio
com recurso às ferramentas de marketing digital.

Frederico Carvalho – digitalfc.pt | Consultor e Formador em Mar-


keting Digital

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ESTRATÉGIA DE
MARKETING DIGITAL

ICEBERG DIGITAL
TABELA PERIÓDICA SOCIAL MEDIA
ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL
DEFINIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DIGITAL
Modelo
Definir presença online
Objetivos
Seleção de plataformas e meios
Periodicidade de publicação de conteúdos
Prioridade de implementação
Táticas para conversões e vendas
DIAGNÓSTICO DE PRESENÇA ONLINE
ORÇAMENTO
MÉTRICAS

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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 25

ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL


É fundamental definir uma estratégia digital para qualquer negó-
cio ou organização. Se não houver uma estratégia definida, todos os ca-
minhos estão certos, porque ninguém sabe para onde quer ir!
Essa estratégia irá orientar a forma de agir de uma empresa para
atingir os seus objetivos. Deve ser criado um mapa, que pode ser ajusta-
do ao longo do tempo, para ajudar a navegar em águas incertas.

Deve ser construído um plano simples, mas eficaz, que seja facil-
mente ajustável em função das variáveis (ambiente externo, alterações
tecnológicas, novo comportamento do cliente, novas funcionalidades
em ferramentas, alterações de algoritmo ou outras).

É fundamental considerar que, atualmente, o cliente consulta in-


formações essencialmente através de dispositivos móveis e em diversas
situações, a maioria delas com pouco tempo disponível. Mas irá com-
plementar a sua necessidade de obter mais conteúdo noutros disposi-
tivos, como, por exemplo, num tablet ou computador. Esta diversidade
de dispositivos, plataformas e comportamentos vai gerar vários pontos
de contacto (touch points) e, por vezes, pode ser desafiante seguir e unir
tudo num mesmo perfil de cliente e estabelecer relações de causa e efei-
to.
O customer journey consiste no mapeamento de todos os pontos
de contacto entre o cliente e a marca. Considerando todo o percurso
realizado pelo cliente em diversos canais e em vários dispositivos, a
informação libertada pela sua pegada digital é valiosa, pois permite a
uma empresa ajustar a sua comunicação e melhorar a experiência com
o cliente, através de, por exemplo, informação submetida em formu-
lários, comentários nas redes sociais, visitas a sites ou lojas, compor-
tamentos online e outras informações. Assim, uma empresa poderá
conhecer melhor o que o cliente deseja em cada passo que dá nesta jor-
nada digital. O mapa deve ser construído com base nos dados de que
dispõe, para criar uma visão de 360 graus do comportamento e desejos
do cliente, o que permite, em interações futuras, satisfazer as suas ex-
pectativas de forma eficiente.
Neste âmbito, pode ainda optar-se pela criação da persona, que dá
a possibilidade de representar, de uma forma mais específica, um clien-
te e permite facilitar todo o processo de comunicação ao longo da jor-
nada digital. Esta jornada começa nos micro moments (pequenos mo-
mentos de contacto) e termina no customer journey, com o automation
marketing (automação e integração de ferramentas), para aumentar a
eficiência dos pontos de contacto.

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26 MARKETING DIGITAL de A a Z

Paralelamente, existe um percurso no sentido da compra, repre-


sentado pelo funil de conversão:

Figura 1 – Funil de conversão.

Atrair – o primeiro passo, é atrair a atenção do potencial clien-


te. Campanhas de notoriedade ajudam neste processo, mas também a
publicação de conteúdos apelativos do interesse do público-alvo. A im-
plementação de técnicas de SEO, publicações em blog e conteúdos nos
social media, ajudam a atrair mais público.
Interagir – ao interagir nas diversas plataformas, estão a ser cria-
das relações ou a serem ajudados potenciais clientes em situações espe-
cíficas. Este crédito de autoridade trará benefícios nas fases posteriores.
Converter – a obtenção de um contacto qualificado é um tipo de
conversão. Pode ocorrer numa landing page, formulário ou plataformas
de instant messaging. O esforço efetuado para atrair e interagir facilita-
rá o processo de conversão.
Vender – a venda decorre do sucesso da conversão, sendo coad-
juvado pelo e-mail, CRM ou outras ferramentas ou técnicas. Também
podem ocorrer diretamente, na loja online, com campanhas do ecossis-
tema Google, Facebook ou outras.
Fidelizar – a última fase é fidelizar e satisfazer os clientes, para
que se possam manter, efetuar compras recorrentes ou recomendar
produtos a terceiros. Pode ser feito, recorrendo ao CRM, grupos priva-
dos, e-mail, conteúdos exclusivos ou outras abordagens.

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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 27

DEFINIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA DIGITAL


Em certos negócios, uma estrutura de modelo mais simples permite
definir uma estratégia. Noutros negócios, poderá ser necessário desenvol-
ver um plano mais detalhado.

Proposta de estrutura de um plano de marketing digital:


• Briefing – deve ser efetuado um enquadramento, uma recolha de
informações do projeto, para orientar na criação do plano para as
soluções e objetivos desejados. Devem ser apresentadas informa-
ções sobre o posicionamento e a segmentação;
• Análise interna e externa – neste âmbito, recomenda-se consi-
derar o histórico da empresa: a procura e a oferta, a concorrência
e os fatores do ambiente externo nos quais o negócio está inseri-
do. É uma boa prática utilizar ferramentas de análise e diagnós-
tico: Google Trends, Ubersuggest, Similarweb, Buzzsumo, Google
Test My Site, Facebook Ads Library e outras (ver figura 9);
• Orçamento e recursos – saber qual é o budget previsto, inicial e
mensal (ver figura 10), e que outros recursos vão ser necessários;
• Plataformas – decidir em que plataformas e meios o negócio es-
tará presente (ver figura 5);
• Objetivos – definir objetivos específicos, mensuráveis, alcançá-
veis, realistas e definidos no tempo (SMART). Podem ser, por
exemplo, a venda de determinados produtos, aumentar o tráfego
no site, aumentar notoriedade da marca, gerar contactos, subscri-
ções ou outros;
• Público-alvo – caracterização sobre o público-alvo, nomeada-
mente informação demográfica, comportamentos e interesses. O
Facebook Audience Insights é uma ferramenta que pode ajudar a
pormenorizar esta descrição. Se for necessária uma informação
mais detalhada, poderá ser definida a persona;
• Analítica – definir as métricas e indicadores de performance
(KPI), para analisar o desempenho das táticas. O Google Analy-
tics será uma das ferramentas essenciais a utilizar. No entanto,
qualquer plataforma que seja escolhida terá um sistema de analí-
tica para recolher as métricas mais importantes;
• Observações – indicar informação adicional que seja importante
colocar no plano, por exemplo, cenários possíveis para situações
incomuns, variáveis que não se controlam, tendências, alterações
de comportamento, inovações, comportamento da concorrência
ou outras informações.

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28 MARKETING DIGITAL de A a Z

Modelo
Utilizar proposta de estrutura, adaptando este modelo:
Nome do projeto: Tempo: (6 meses ou 12 meses)

Briefing

Análise interna e externa

Orçamento e recursos

Plataformas

Objetivos

Público-alvo

Analítica

Observações

Figura 2 – Modelo de estratégia digital.

Fazer download do modelo da estratégia digital em www.vasco.di-


gital/modelodigital.

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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 29

No quadro seguinte estão apresentados os principais aspetos a


ter em consideração para uma implementação inicial do marketing
digital.

Figura 3 – Esquema com os principais aspetos de marketing digital a considerar inicial-


mente.

Definir presença online


Para ajudar a pensar em nomes para domínios ou marcas, re-
comendo o seguinte método:
• Trocar ideias com outra pessoa e registar esse brainstorming;
• Utilizar o Google Trends e o Ubersuggest para saber o que é mais
pesquisado e quais são as tendências de comportamento;
• Depois de todas as hipóteses selecionadas, apurar as três melho-

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30 MARKETING DIGITAL de A a Z

res e avaliar a disponibilidade de: domínio, username nas redes


sociais e registo de marca.

Para verificar a disponibilidade de nomes nas redes sociais e


domínios:
1. Fazer uma análise preliminar da disponibilidade do nome em
várias terminações e nas redes sociais (é importante para man-
ter a coerência do nome, se for possível). Usar www.namechk.
com;
2. Verificar a disponibilidade do domínio:
a. Terminação .com,
b. Outras terminações relevantes: .eu, .net e outras,
c. Terminações de países: .pt, .es, .com.br, .co.uk e outras relevantes,
d. Novas terminações: .digital, .video, .jobs, .app e outras rele-
vantes;
3. Se foi encontrado, numa ou em várias destas opções, um domí-
nio adequado para o projeto, deve ser registado de imediato.

Registar domínios em www.vasco.digital/dominio.

Se nenhuma das opções está disponível, e se registar uma ter-


minação mais específica não é solução, deve voltar-se ao processo de
brainstorming de nomes, para recomeçar a captação de ideias.

Também é importante definir a hashtag do negócio, pesquisando


em www.tagboard.com.

Ponderar a possibilidade de registar a marca a nível nacional, eu-


ropeu ou mundial, para proteger o nome.
Para criar logótipo deve-se recorrer a um profissional, ou então
usar o www.looka.com, o www.canva.com/logos/templates/, o www.
tailorbrands.com, o https://hatchful.shopify.com ou www.fiverr.com/
logo-maker.

Registar marca nacional em www.vasco.digital/registarmarca.

Pesquisar marca em www.vasco.digital/pesquisamarca.

Pesquisar por imagem em www.vasco.digital/marcaimagem.

Registar marca europeia em www.vasco.digital/marcaeuropa.

Registar marca mundial em www.vasco.digital/marcamundial.

Mais sobre marca internacional em www.vasco.digital/europamarcas.

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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 31

Em determinadas circunstâncias, é importante utilizar links cur-


tos (short url), para transformar um link demasiado longo no mais
curto possível, e que seja memorizável. Pode ser utilizado para: envio
de SMS, nas redes sociais, conversações em instant messaging (Mes-
senger, WhatsApp e outros), monitorizar cliques de acordo com plata-
forma divulgada, e-mail marketing e outros.

Para criar short links personalizados, criar uma conta gratuita


em bit.ly e ajustar o link para algo simples e fácil de memorizar, como
por exemplo, www.bit.ly/youtubevasco.

Objetivos
Existem quatro grandes tipos de objetivos a definir:

Alinhar táticas para dar a conhecer a


Notoriedade
marca ao público-alvo.
a conhecer
Dar

Criar relação, interagindo com a audiên-


Interação
cia e entregando valor neste processo.

Os mais interessados podem ver mais in-


Tráfego formação no site, blog, loja online ou lan-
Resultados

ding page.

Vão ser geradas conversões ou vendas,


Conversão depois do cliente ser conquistado através
dos passos anteriores.

Figura 4 – Principais tipos de objetivos no marketing digital.

Cada um destes objetivos ramifica em micro objetivos mais espe-


cíficos, que podem estar encadeados, como, por exemplo:
• Aumentar em 20% o tráfego do site, em três meses;
• Atingir mil inscrições na newsletter, em seis meses;
• Aumentar as vendas de um produto em 20%, em dois meses;
• Otimizar a taxa de conversão da loja para 2%, em doze meses;
• Obter 100 leads mensais, por 4 € cada, em três meses;
• Aumentar as sessões do site em 30% e aumentar para 5 páginas
vistas por visitante, em dois meses.

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32 MARKETING DIGITAL de A a Z

Seleção de plataformas e meios


Assinalar com um X as plataformas ou os meios a utilizar na estra-
tégia digital:
SITE
BLOG
LOJA ONLINE
LANDING PAGE
E-MAIL MARKETING
SEO
GOOGLE ADS
GOOGLE ANALYTICS
GOOGLE MY BUSINESS
FACEBOOK
INSTAGRAM
ANÚNCIOS FACEBOOK E INSTAGRAM
YOUTUBE
LINKEDIN
CONTEÚDOS
TEXTO
IMAGEM
VÍDEO
CONTEÚDOS 360, VR E AR
ÁUDIO E PODCAST
Figura 5 – Lista de plataformas e meios, para selecionar numa estratégia digital.

Fazer download da lista de plataformas e meios, para assinalar


aquelas que vão ser utilizadas no projeto, em www.vasco.digital/listapla-
taformas.

Periodicidade de publicação de conteúdos


De acordo com a plataforma, deve ser ajustada a periodicidade e, em
alguns casos, o próprio conteúdo. De acordo com o tipo de negócio e do
público-alvo, a periodicidade pode variar. Mas fica uma hipótese de plano,
que deverá ser ajustada à realidade do projeto em causa.

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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 33

• Newsletter: duas por mês.


• Blog: uma por semana.
• YouTube: uma por semana.
• LinkedIn: três por semana.
• Facebook: cinco por semana.
• Twitter: uma por dia.
• Instagram: três por dia.

Figura 6 – Periodicidade de publicação de conteúdos por plataforma.

Prioridade de implementação
Quando se implementa uma estratégia digital, convém ter em mente
as prioridades de cada camada tática.

Neste gráfico, é apresentada uma proposta de prioridades, que


assentam umas sobre as outras, com uma sequência de melhoria
contínua.

Figura 7 – Pirâmide das prioridades do marketing digital.

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34 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Estratégia de marketing digital – definição de plano e de presença


online, diagnóstico, análise da concorrência, alinhamento de objeti-
vos e estabelecimento de métricas.
• Site – criação ou otimização do site. Criação de blog, landing page ou
loja online.
• Conteúdos – publicação de conteúdos para as diversas plataformas,
especialmente para blog e restantes social media. Implementação de
um plano de conteúdos.
• Social media – criação ou melhoria da presença nos principais social
media: Facebook, Instagram, YouTube, LinkedIn ou outros.
• Google – implementação de técnicas de SEO e investimento em
campanhas de Google Ads (Search, Display, Shopping, Vídeo ou ou-
tras). Acompanhamento das métricas do Google Analytics e ajuste da
estratégia, se necessário, e implementação de novas táticas, num pro-
cesso de melhoria contínua.

Táticas para conversões e vendas


De forma a articular as diversas plataformas, devem ser montadas táti-
cas orientadas para atingir os objetivos. A mais útil e mais frequente é para
obter conversões e vendas.

Figura 8 – Tática para obter conversões e vendas.

Pressupondo que o site (blog, loja ou landing page) é fundamental para


a conversão, o objetivo será obter fontes de tráfego.

Principais fontes de tráfego

Direto – os utilizadores escrevem o endereço diretamente no brow-


ser, que já conhecem o URL, fruto de visitas recorrentes. É o resultado da

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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 35

notoriedade da marca e de clientes fidelizados à procura de novos produtos


ou serviços. Mas também é devido a publicações regulares de conteúdos de
qualidade.
Orgânico – através de técnicas de SEO, o site tende a aparecer nas
pesquisas no Google.
Google Ads – ao investir em anúncios, estes aparecem nas pesquisas
em destaque, com anúncios em texto e Google Shopping, no YouTube, na
Rede Display e outros locais.
Referências – obtenção de tráfego de outros sites que recomendaram
o site que irá beneficiar, através de links diretos para determinadas páginas.
Social media – obtenção de tráfego do Facebook, Instagram (biogra-
fia ou Stories com mais de 10k seguidores), LinkedIn, YouTube (descrição e
Cards), WhatsApp, Facebook Messenger, Pinterest ou outros.
Social ads – é o tráfego proveniente de anúncios (pagos) nos social
media, nomeadamente, no ecossistema Facebook (Facebook, Facebook
Messenger, Instagram e Audience Network), Twitter, LinkedIn ou outros.
e-Mail marketing – é o tráfego com origem de campanhas de e-mail,
newsletters ou outros.

O resultado de tudo isto será: tráfego para o site, novos inscritos numa
lista de e-mails, obtenção de leads qualificados ou vendas. Pode ser alcança-
do só um destes objetivos, uma combinação deles ou todos.
Ocorre que, depois de todo este fluxo, existirão utilizadores que não
executaram a ação desejada, especialmente o preenchimento do formulário
de contacto (lead) ou a compra do produto (venda).
Por isso, é uma boa prática executar campanhas de retargeting, que vão
impactar e recuperar utilizadores que não executaram a ação desejada, pas-
sando a ver anúncios em diversas plataformas (Google, Facebook ou outras),
na expectativa de poderem comprar o produto ou vender outros produtos
complementares.
Também é uma boa prática fazer campanhas para todos aqueles que,
mesmo que não tenham visitado o site, estejam a interagir com as redes
sociais da marca, para visualizarem uma campanha específica para os utili-
zadores que já estão na segunda fase do funil (interagir). É, ainda, possível
lançar campanhas de publicidade, direcionadas para utilizadores de uma
determinada lista de e-mails.

DIAGNÓSTICO DE PRESENÇA ONLINE


Se já existir alguma presença online, é importante fazer um diagnós-
tico. Se o projeto está a iniciar no digital, deverá ser feito um diagnóstico
no máximo num período de seis a doze meses. O ideal, é ser executado
por um profissional de marketing digital especializado.

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36 MARKETING DIGITAL de A a Z

Algumas das ferramentas, para análise automática:


Área Ferramentas Resultados
Geral www.dareboost.com
(diagnóstico geral)

Velocidade Google Page Speed Insights


do site (teste de velocidade)

Experiência https://testmysite.withgoogle.com
mobile (perda de tráfego no site)

Tráfego www.similarweb.com
(informação de métricas do site)

SEO www.vasco.digital/woorank
(diagnóstico SEO)

Facebook Agorapulse Barometer e Facebook


Ads Gallery
(página Facebook e anúncios)
Instagram http://audit.iconosquare.com
(análise da conta Instagram)

Conteúdos www.buzzsumo.com
(os conteúdos mais partilhados)

Keywords www.ubersuggest.com
(volume de pesquisa de keywords)

Notoriedade https://trends.google.pt
(comparar pesquisas ao longo do
tempo)
Figura 9 – Lista de ferramentas para diagnóstico de presença online.

Além de ser efetuada uma análise ao negócio, pode ser aplicada esta
mesma tabela para análise da concorrência. É recomendável fazer esta aná-
lise mensalmente.

ORÇAMENTO
É importante definir o orçamento disponível para o marketing di-
gital. Quem está a começar, não sabe quanto deve investir, nem o valor
justo para cada área. Uma empresa pequena, é natural que, no início,

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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 37

queira investir o mínimo possível, para depois poder reinvestir pro-


porcionalmente ao retorno e crescer. Por isso, o ideal é que os erros
ocorram num patamar de aprendizagem, com pouco investimento, e ir
crescendo gradualmente.
Os três primeiros meses devem ser de muita precaução, utilizando or-
çamento baixo. Aos seis meses, é o momento de saber o que resulta e o que
não resulta. A partir do primeiro ano, a estratégia já poderá ser reajusta-
da em função dos resultados. Poderá ser feita economia de escala e crescer
mais no digital, considerando que haverá um limite, a partir do qual, por
mais que se invista não serão obtidos resultados proporcionais.
Para uma ideia mais clara, consultar a tabela indicativa de investimen-
to inicial e do custo mensal, para um cenário mínimo, médio ou de maior
dimensão. São cenários indicativos e os valores podem variar muito, em
função da especificidade do negócio e das respetivas necessidades.

Figura 10 – Modelo de orçamento para marketing digital.

O que está assinalado a verde, é o aconselhável para o respetivo cená-


rio. O que está assinalado a branco, é opcional.

Fazer download do modelo do orçamento de marketing digital em


www.vasco.digital/digitalbudget.

Para uma ideia mais detalhada daquilo que deve ser investido em pu-
blicidade, é apresentada uma possibilidade de distribuição, por plataforma
e por tipo de campanha, considerando um investimento mensal de 1000
€ (a partir desta base, pode ser dividido ou multiplicado pelo fator que se
considerar razoável). Quem está a iniciar e não tem histórico, pode achar o
valor elevado. Nesse caso, poderá ser dividido por quatro. Deste modo, será
obtido um valor mais aceitável.

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38 MARKETING DIGITAL de A a Z

Valor Valor
Plataforma Tipo Plataforma Tipo
mensal mensal
Search 300 € Tráfego 50 €
Display 100 € Conversão 50 €
Google Shopping 50 € Facebook Mensagens 50 €
Vídeo 50 € Leads 50 €
Outros -€ Outro -€
Tráfego 50 €
Linkedin 50 € Conversão 50 €
Twitter -€ Mensagens 50 €
Instagram
Outras -€ Leads 50 €
Outro -€
Stories 50 €

Ecossistema 50% 500 €


Google
Ecossistema 45% 450 €
Facebook
Outros 5% 50 €
Total mensal 100% 1000 €
Figura 11 – Modelo de orçamento para anúncios nos ecossistemas das plataformas Goo-
gle e Facebook.

Orça- CPC Impres- CTR Cliques % Con- Custo % Aquisi- CPA


mento sões conver- versões conversões aquisi- ções
sões ções

500 € 1€ 10 000 5% 500 20% 100 5€ 20% 20 25 €

Amarelo: valores que podem ser alterados.

Figura 12 – Modelo de cálculo de retorno do investimento (ROI) de uma campanha CPC.

Para chegar ao ROI de uma campanha baseada em CPC (no Google,


Facebook ou noutra plataforma), pode ser usado o exemplo apresenta-
do acima, como ponto de partida, neste caso, com valores indicativos de
uma campanha Google Search.
Significa que, para um orçamento de 500 € e um CPC (custo por
clique) estimado em 1 € (em ambiente concorrencial moderado), pres-
supondo um bom CTR (taxa de cliques no anúncio), iria ser possível
conseguir-se obter cerca de 500 visitas à landing page.
Se 20% das visitas converterem em contactos qualificados, cada
um deles custará 5 €. Se, desses contactos, 20% converterem em com-
pra, por exemplo de uma formação ou serviços, o custo de aquisição de

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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 39

cliente (CPA) será de 25 €. Com base neste modelo, é possível fazer uma
regressão de cálculo para chegar ao orçamento ideal, ou para ajustar as
variáveis.

Fazer download do modelo de planeamento de orçamento de


anúncios em www.vasco.digital/budgetads.

Na proposta de orçamento para anúncios, a divisão é idêntica no


ecossistema Google e no Facebook. Mas, dependendo do tipo de negó-
cio, a distribuição poderá ser diferente. Quando se trata de um negócio
em que um consumidor tende a ter a necessidade identificada e pes-
quisa no Google, o orçamento deve ter mais percentagem nesta rede.
Se for um tipo de compra por impulso, ou quando os anúncios visuais
influenciam a compra em função da segmentação, um orçamento maior
para ecossistema Facebook poderá ser mais vantajoso.

Possibilidade de distribuição de orçamento em função do tipo


de negócio:
Tipo/Rede Google Facebook
B2B 80 20
Formação 60 40
Turismo 40 60
Moda 10 90
Beleza 20 80
Serviços 70 30
e-Commerce 60 40
Figura 13 – Proposta de proporção de orçamento de acordo com a indústria.

Estas propostas de distribuição são meramente indicativas e de-


vem ser adaptadas às particularidades do negócio.

MÉTRICAS
Depois de toda a estratégia estar implementada, é importante
acompanhar algumas métricas, para se ter uma ideia do sucesso das
ações implementadas.
Em rigor, para um correto acompanhamento em todas as platafor-
mas, deveriam de ser acompanhadas todas as métricas, nas organiza-
ções que tenham estrutura e recursos para o fazer. Mas em empresas
pequenas, com menos recursos, seria um trabalho tão exaustivo, que
não haveria tempo para o fazer.

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40 MARKETING DIGITAL de A a Z

Hipótese de modelo com as principais métricas por plataforma.


Plataforma Sistema de Métricas
analítica
Site, blog, loja Google Analytics Sessões (visitas), tempo
online ou landing médio da sessão, pági-
page nas por visita e taxa de
rejeição.
e-Mail marketing Plataforma de Tamanho da lista, taxa
e-mail marketing de aberturas e taxa de
cliques.
SEO Google Analytics, Tráfego orgânico, núme-
Google Search ro de keywords orgâni-
Console e outras cas, keywords na primei-
ra página, backlinks e
principais páginas.
Google Ads Google Analytics CTR, cliques, impressões,
e Google Ads CPC, conversões e IQ.
Google Google Visualizações da
My Business My Business ficha, visualizações de
fotografias, chamadas,
visitas ao site, obter
direções e pesquisas.
Facebook Facebook Insights Seguidores, alcance,
visualizações de vídeos,
interação, mensagens e
conversões.
Instagram Estatísticas Seguidores, alcance,
Instagram visitas ao perfil, cliques
para o site e interação.
Anúncios ecossis- Gestor de anúncios Alcance, resultados
tema Facebook do Facebook ou ROAS, cliques ou
(FB, IG, Messen- mensagens, interação e
ger a Audience qualidade dos anúncios.
Network)
YouTube Estatísticas Subscritores, vídeos
YouTube publicados, visualiza-
ções e tempo médio de
visualização.
LinkedIn Estatísticas Seguidores, alcance e
LinkedIn interação.
Figura 14 – Principais métricas por plataforma.

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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 41

Com base neste modelo, que pode ser adaptado, criar uma folha de
cálculo e organizá-la, para se fazer uma análise semanal ou mensal. Poderá
ser diminuído ou aumentado o número de métricas a utilizar.

Conclusão

Não há fórmulas mágicas no marketing digital. Existem fundamen-


tos de base e metodologias recomendáveis, no entanto, uma boa parte das
ações depende da visão de quem as planeia. Numa estratégia lógica, com
objetivos bem definidos e utilizando as plataformas e ferramentas certas,
haverá boas probabilidades de ocorrerem resultados positivos. Isto, pressu-
pondo que já exista um bom produto (ou serviço), a um bom preço, com a
distribuição correta e a promoção (ou comunicação) acertada – os designa-
dos 4Ps do marketing.
No entanto, o mais importante é ter-se uma grande capacidade de
adaptação à mudança, experimentar novas técnicas, aprender todos os dias
e não haver acomodação com resultados medianos. Para se ir mais longe, é
importante desafiar a equipa a ser criativa e a experimentar novos métodos,
para alcançar resultados diferentes

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42 MARKETING DIGITAL de A a Z

Quiz – Estratégia Digital


01. Onde decorrem, normalmente, as conversões ou vendas?
a. Nas redes sociais.
b. Na página Facebook ou WhatsApp.
c. No site.
02. A interação com o público-alvo decorre, principalmente, onde?
a. Por e-mail.
b. No site.
c. Nas redes sociais.
03. O que é importante registar na definição de uma marca?
a. Usernames de redes sociais, domínios e marca.
b. Hashtags e nomes para redes sociais.
c. Domínios e marca.
04. É melhor investir em anúncios do ecossistema Facebook ou do Google?
a. O ideal é distribuir orçamento de forma igualitária em cada uma delas.
b. Deve-se investir mais em Facebook.
c. Deve-se investir nos dois, ajustando percentagem de distribuição, de acor-
do com especificidades do negócio.
05. Como deve ser feita a produção de conteúdos?
a. Focada apenas nos produtos e serviços da empresa.
b. Nunca deve ter conteúdos comerciais.
c. Devem ser conteúdos de interesse do público-alvo. Os conteúdos comerciais
devem ser em menor proporção ou associados a campanhas de publicidade.
06. Qual é a utilidade do bit.ly?
a. É uma plataforma de analítica.
b. É um encurtador de links.
c. É um encurtador de links, com a possibilidade de os personalizar, facilitan-
do a sua partilha e memorização e com possibilidade de analítica.
07. Quais são as métricas mais importantes no site?
a. Sessões (visitas), tempo médio da sessão, páginas por visita e taxa de rejeição.
b. Tamanho da lista, aberturas e taxa de cliques.
c. CTR, cliques, impressões, CPC, conversões e IQ.
08. Como devem ser definidos os objetivos?
a. Proporcionais ao orçamento.
b. Específicos, mensuráveis, alcançáveis, realistas e definidos no tempo (SMART).
c. O mais alto possível.
09. Qual é a prioridade de implementação numa boa estratégia digital?
a. Google, redes sociais, conteúdos, site e estratégia.
b. Estratégia, Google, redes sociais, conteúdos e site.
c. Estratégia, site, redes sociais, conteúdos e Google.
10. Qual é o percurso habitual num funil de conversão?
a. Atrair, interagir, converter, vender e fidelizar.
b. Interagir, atrair, converter, vender e fidelizar.
c. Atrair, interagir, vender, converter e fidelizar.

Pontuação_______
Soluções: 1 c, 2 c, 3 a, 4 c, 5 c, 6 c, 7 a, 8 b, 9 c, 10 a

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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 43

Questões frequentes
• Em que redes sociais se deve estar presente?
Genericamente, no Facebook, Instagram, YouTube e LinkedIn.
Mas, especialmente naquelas que fizeram mais sentido para cada
negócio e que haja capacidade para as gerir.

• Qual é o orçamento ideal para uma boa estratégia digital?


Para pequenos negócios, é possível começar com um orçamento
muito baixo. Mas será recomendável um orçamento inicial a qua-
tro dígitos e mensal a três dígitos.

• Qual é o orçamento aconselhado para publicidade?


Para quem está a iniciar, deve investir a três dígitos, por platafor-
ma. Por exemplo, 300 € por mês. Depois de obter resultados con-
sistentes, deverá aumentar ao potencial de retorno do negócio.

• Por onde se deve começar no digital?


O primeiro passo, é definir estratégia; depois, o site; de seguida,
as redes sociais. Apostar em conteúdos de qualidade e, por fim,
otimizar SEO e investir em anúncios Google.

• Como se pode analisar a concorrência?


Existem inúmeras ferramentas para o fazer, mas pode-se come-
çar pelo Similarweb para tráfego do site e conhecer estratégia, e
Ubersuggest para conhecer pesquisas e SEO.

• Em quanto tempo se obtêm resultados?


É provável que alguns dos resultados até surjam em poucos dias
ou semanas. No entanto, é recomendável um horizonte temporal
de seis a doze meses para se obter resultados consistentes.

• Em que plataformas se deve estar presente?


Implementar um site, blog, landing page ou loja online, utilizar
e-mail marketing e nas principais plataformas sociais.

• Quais são as métricas mais importantes?


O ideal é selecionar duas ou três por plataforma, para facilitar o
acompanhamento para pequenos negócios ou início de atividade.

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44 MARKETING DIGITAL de A a Z

Links de recursos

Fazer download ou editar o modelo de estrutura da estratégia


digital em www.vasco.digital/modelodigital.
Registar domínios em www.vasco.digital/dominio.
Registar marca nacional em www.vasco.digital/registarmarca.
Pesquisar disponibilidade de marca em www.vasco.digital/
pesquisamarca.
Pesquisar marca por imagem em www.vasco.digital/marcaimagem.
Registar marca europeia em www.vasco.digital/marcaeuropa.
Registar marca mundial, efetuado pela INPI, em www.vasco.di-
gital/marcamundial.
Mais informações sobre registo de marca europeia ou mundial
em www.vasco.digital/europamarcas.
Fazer download da lista de plataformas e meios para assinalar
aquelas em que se deseja estar presente em www.vasco.digital/
listaplataformas.
Fazer download ou editar modelo do orçamento de marketing
digital em www.vasco.digital/digitalbudget.
Editar ou fazer download do modelo de planeamento de orça-
mento de anúncios em www.vasco.digital/budgetads.

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ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL 45

Erros frequentes

• Não definir uma estratégia.


• Não analisar a concorrência.
• Ficar obcecado com a concorrência.
• Não planear.
• Gastar demasiado tempo a planear, com muitos detalhes, sem
saber se vão acontecer.
• Não fazer um diagnóstico inicial, no caso de já haver presença
digital.
• Não investir em publicidade.
• Não definir métricas e objetivos para acompanhamento.

Checklist

1. Definir uma estratégia digital.


2. Definir presença online.
3. Definir objetivos.
4. Fazer diagnóstico e comparação com a concorrência.
5. Definir orçamento.
6. Selecionar plataformas.
7. Definir periodicidade de publicação de conteúdos.
8. Implementar táticas.
9. Acompanhar métricas e ajustar estratégia.

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SITES
E VENDAS ONLINE
VANTAGENS DE TER UM SITE
SITE
Planeamento
Estrutura do site
Características de um bom site
WordPress
BLOG
Planeamento
Conteúdos
Estrutura do blog
Divulgar
Ganhar dinheiro como blogger
LOJA ONLINE
Estrutura e funcionalidades
Requisitos legais
Segurança
Soluções para criar loja online
Métodos de pagamento
Conteúdos
Aumentar credibilidade da loja
Aumentar vendas
LANDING PAGE
Características de uma boa página
Como criar uma landing page
Promover
E-MAIL MARKETING
RGPD

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SITES E VENDAS ONLINE 47

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48 MARKETING DIGITAL de A a Z

SITE
Na estratégia digital, de algum modo, tudo deve estar integrado
com o site, podendo ser um site institucional, um blog, uma loja online
ou uma landing page.

Ter um site é importante, porque:


• É a primeira impressão que reflete a credibilidade da organização;
• Permite ter controlo da plataforma e dos dados;
• Permite indexar resultados nas pesquisas;
• É partilhável em qualquer meio ou plataforma;
• Permite ter mais informação e é procurado quando se pretendem
mais detalhes;
• É indicado para receber tráfego de campanhas de publicidade e
retargeting.

Naturalmente que todas as outras plataformas (Google, redes so-


ciais e outras) são importantes, tendo um papel mais ou menos rele-
vante na concretização dos objetivos, em função do tipo de projeto. O
desafio é integrá-las corretamente, para que, durante todo o percurso
com os diversos meios, exista uma boa experiência do utilizador.
Se ainda não existe site, não há dúvida de que essa deve ser a prio-
ridade; se já existe, deve ser avaliado se proporciona, ou não, uma boa
presença online. A questão que se deve colocar é: será que o site é real-
mente bom? Para ajudar a responder a essa questão, deve ser efetuado
um diagnóstico a fatores fundamentais: desempenho, SEO, segurança
e otimização, em www.dareboost.com.

Planeamento

Como é expectável, é importante pensar no planeamento. É impor-


tante prever tudo o que será necessário para o site, de modo a facilitar
a conceção do projeto ao profissional ou empresa que o irá desenvolver.
Mas se for criado internamente ou pelo próprio profissional, tornará
também todo o projeto e processo mais claro, facilitando e acelerando
a conceção.
Naturalmente que durante o processo, e mesmo depois de estar
pronto, irão surgir ajustes. Mas a ideia é tentar antecipar todas as ne-
cessidades futuras, de modo a que a configuração da plataforma esteja
preparada para estender funcionalidade ou fazer escalar o negócio.
É fundamental que haja alguém a gerir o projeto que tenha com-
petências e conhecimentos da área, para saber pedir, gerir e verificar
se todos os requisitos estão a ser cumpridos, mesmo os aspetos mais
técnicos (usabilidade, velocidade, mobile, SEO e outros).

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SITES E VENDAS ONLINE 49

Para isso, deve-se refletir nas questões sobre cada aspeto, po-
dendo-se avançar com o que já for conhecido.
Planeamento do site
Domínio(s) Que domínio e extensões serão registados?
Alojamento Que tipo de alojamento vai ser contratado, conside-
rando a previsão de tráfego?
Principais Notoriedade, interação, tráfego, vendas ou outros?
objetivos
Tipo de site É institucional, blog, loja, landing page, comunida-
de ou outro? Quais são as funcionalidades?
Fontes de Google orgânico e pago, redes sociais, e-mail
tráfego marketing, referências de outros sites, publicidade,
outras?
Tipos de con- Artigos, imagens, vídeos, GIFs, podcasts, conteú-
teúdos dos 360?
Integração Quais são os outros meios digitais que vão ser utili-
com outros zados e como vão ser integrados com o site?
meios
Figura 15 – Estrutura de planeamento de site.

O orçamento é sempre uma questão importante. Pode oscilar entre


um valor baixo e orçamentos preparados para uma presença online em
maior escala.

Previsão de custos no desenvolvimento de um site:


Orçamento mínimo – 50 € por ano (para domínio e alojamento),
presumindo que o site será criado pelo próprio interessado, aprendendo a
trabalhar com WordPress ou outra plataforma.
Orçamento base – 200 € por ano, mais 150 € inicial para aquisi-
ção de tema e de alguns plugins importantes, também presumindo que
o interessado constrói o próprio site.
Orçamento normal – 200 € por ano, mais 2000 € para o profis-
sional que desenvolver o site.
Orçamento pro – 600 € por ano, mais 5000 € (para desenvolvi-
mento), mais 150 € por mês, para: segurança, SEO e gestão do site.

É recomendável registar várias terminações de domínios, por


uma questão de proteção e utilidade futura.

Por exemplo, registar TLDs normais: .pt, .com e .net, e, também,


alguns TLDs novos (new gTLDs), por exemplo: .digital, .video ou .blog.

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50 MARKETING DIGITAL de A a Z

Páginas específicas

De acordo com o tipo de site, será necessário ter páginas específi-


cas, relacionadas com questões legais, políticas de utilização, condições
ou reclamações.

Tipos de páginas específicas a criar, de acordo com o tipo de


site:
Site Blog Loja Landing
online page
Política
de privacidade
Livro de reclamações
eletrónico
Condições
e devoluções
Resolução de conflitos
(RAL)
Figura 16 – Páginas específicas para site, blog, loja online ou landing page.

O que deve conter cada tipo de página:


• Política de privacidade – informação sobre a forma como os
dados são recolhidos e tratados;
• Livro de reclamações eletrónico – livro de reclamações online.
Validar se o respetivo negócio está abrangido, em www.livrorecla-
macoes.pt/apoio-utilizador;
• Condições e devoluções – informações sobre as condições de
compra, envio, pagamento e devolução;
• Resolução de conflitos (RAL) – a adesão a um Centro de Arbi-
tragem de Resolução Alternativa de Litígios de Consumo não é
obrigatória, mas, se for efetuada, será, obrigatoriamente, a esta
entidade que o consumidor terá que recorrer, em caso de litígio.
Se não aderir, o consumidor poderá selecionar a entidade a que
pretende recorrer.

Mais informações sobre RAL: www.vasco.digital/ral.

Alguns exemplos de páginas:


• Política de privacidade: www.web2business.pt/politica-de-privacidade;
• Termos e condições: www.web2business.pt/termos-e-condicoes;
• Aceitação de cookies: www.web2business.pt/saber-mais-cookies.

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SITES E VENDAS ONLINE 51

Estrutura do site
Considerar, também, esta lista mais alargada de uma possível es-
trutura do menu principal. Deverá ser retirado o que não se aplicar, ou
acrescentar outros itens:
• Home (página principal) – para novidades, destaques ou slider;
• Quem somos (sobre a empresa) – para a apresentação da em-
presa, ou outro tipo de organização, que pode conter um vídeo e
um texto apelativo. Neste menu também pode ser apresentada a
equipa. Se for necessário, ramificar noutros itens de menu:
- História,
- Missão,
- Visão,
- Valores;
• Serviços (ou produtos) – para os diversos tipos de serviços ou
de produtos que a empresa disponibiliza;
• Loja online – para vender produtos (físicos ou digitais) e serviços,
com categorias, marcas ou fornecedores, recomendações, comen-
tários, mais vistos, mais comprados, relacionados e top de vendas;
• Portefólio – para galerias de imagens ou catálogo folheável;
• Atividades – para agenda de eventos e de informações sobre ati-
vidades;
• Clientes – para destaque de clientes e para testemunhos;
• Suporte – para serviço de helpdesk, formulário ou similar;
• Onde estamos – inserir Google Maps, coordenadas GPS e indi-
cações;
• Blog – é recomendável que exista um blog para publicar conteú-
dos sobre a empresa, atividade e interesses do público;
• Contactos – para aceder a um formulário, outros contactos e in-
formações adicionais.

Normalmente, o menu secundário está localizado no rodapé.

O menu de rodapé permite aceder a opções complementares:


• Mapa do site – para perceber facilmente a estrutura de conteú-
dos, se for um site mais complexo;
• Recrutamento – para candidaturas ou anúncios de emprego;
• Newsletter – para apresentar formulário de inscrição da news-
letter, que pode estar também na parte lateral do site;
• Sugestões – para recolha de ideias para o site ou para a própria
empresa, que o utilizador pode submeter num formulário devida-
mente categorizado;
• FAQs – para consultar as questões mais frequentes relacionadas
com o negócio;
• Contactos – incluir de novo este item, pois é fundamental.

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52 MARKETING DIGITAL de A a Z

O menu não tem que ter todas estas opções (mas pode ter outras).
É uma proposta genérica, mas está alinhada com a maioria das necessi-
dades; basta escolher os itens que são necessários.
O menu poderá ser horizontal (ou vertical, em sites responsive,
quando está oculto por defeito) e deve ter entre cinco e dez itens, mas
cada um deles pode ser ramificado em mais subitens: de dois ou três ní-
veis. Geralmente, o menu secundário é mais pequeno e apresenta links
menos relevantes para a maioria dos visitantes, mas fica sempre visível
quando se chega ao fim da leitura da página.

Características de um bom site


Quando se está a estruturar e a projetar o site, deve-se ter em con-
sideração a interface, de modo a proporcionar uma boa experiência ao
utilizador.
Durante o desenvolvimento do site – e mesmo depois de estar onli-
ne –, existem procedimentos para melhorar a experiência do utilizador
e, com isso, ser possível servir melhor os interesses do visitante e os da
empresa.

Desafios para criar um bom site:


• Simples – não ter demasiadas opções, menus, blocos informa-
tivos;
• Rápido – a velocidade tem um grande impacto na experiência do
utilizador, no SEO e também em toda a estratégia digital;
• Mobile – é fundamental uma versão mobile ou responsive, para
estar preparado para funcionar corretamente nos smartphones e
nos tablets;
• Atrativo – escolher bem o layout, as cores e o tipo de letra, para
ser mais funcional, facilitar a legibilidade e cumprir critérios de
usabilidade;
• Coerência – criar um padrão de experiência consistente, de lin-
guagem, de layout e de design, não só no site, como também em
todos os meios digitais a utilizar na estratégia digital;
• Conteúdo – criar conteúdo original, importante, relevante, con-
textualizado, atualizado e com técnicas de copywriting;
• Social – é importante que permita comentários, que esteja otimi-
zado para partilha nas redes sociais, que destaque os artigos mais
vistos e outras funções interativas;
• Call-to-action – ter sempre uma chamada para a ação: para
quando se desejar que o utilizador se inscreva, compre, peça in-
formações, preencha um formulário ou execute outra ação.

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SITES E VENDAS ONLINE 53

WordPress
É muito simples criar e gerir a presença na web através da pla-
taforma WordPress. Tem uma grande diversidade de temas e de plu-
gins para personalizar o aspeto gráfico e para expandir funcionalida-
des. Existe muita informação disponível em toda a Internet, formações
e profissionais qualificados para ajudar a utilizar esta plataforma. É o
CMS (Content Management System) mais utilizado em todo o mundo e
com uma ampla integração com serviços de terceiros.
Além de ser uma excelente ferramenta de base, as suas funcionalida-
des podem ser estendidas através de dezenas de milhares de plugins. Pode
ser mudado facilmente o aspeto gráfico, através dos inúmeros themes (te-
mas) disponíveis. Está preparado para otimizar o site para motores de pes-
quisa, podendo ser expandido este potencial com plugins específicos.

Existem duas formas para utilizar esta plataforma:


• WordPress.com – para utilizadores iniciados que queiram co-
meçar a criar um site, blog, ou loja online rapidamente, com
opção grátis e sem responsabilidades de manutenção. Posterior-
mente, permite evoluir para planos mais avançados;
• WordPress.org – para utilizadores mais avançados ou empresas
que procurem soluções mais flexíveis e precisem de mais controlo
sobre a plataforma.

O WordPress.com é uma boa opção, para começar rapidamente,


sem nenhum tipo de custo, de responsabilidades, ou preocupações com
manutenção e segurança. Não fica com domínio próprio, não se podem
instalar plugins para estender funcionalidades ou mais opções de temas
para maior liberdade criativa. No entanto, nos planos pagos, é possível
escolher domínio, escolher temas e plugins.

Mais tarde, poderá ser migrado para plano pago ou para a versão
WordPress.org. É o melhor caminho para criar uma presença pessoal
ou para pequenos negócios sem capacidade técnica e poucos recursos.

Como exemplo de WordPress.com, ver o blog do livro Redes


Sociais 360, que pode ser consultado em https://redessociais360.wor-
dpress.com.

A solução mais profissional, escalável e completa é o WordPress.


org. É necessário registar um domínio e contratar alojamento. Dá a li-
berdade total para moldar a solução às necessidades da organização.
Haverá responsabilidades mensais de manutenção, de segurança e de
custo com o fornecedor de alojamento. É uma boa opção para empresas
com necessidades mais específicas.

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54 MARKETING DIGITAL de A a Z

Ver exemplos de sites em WordPress, em www.web2business.pt


e www.vascomarques.com.

Contratar um alojamento, já com WordPress instalado, em


www.vasco.digital/alojamentowp.

Lançamento

Depois de se criar um site, blog, loja online ou landing page:


1. Testar: velocidade, mobile, usabilidade, SEO e todas as funcio-
nalidades;
2. Rever conteúdos;
3. Submeter sitemap no Google Search Console;
4. Colocar códigos de:
a. Google Analytics,
b. Píxel do Facebook,
c. Código de conversão do Google Ads,
d. Outros códigos de conversão ou de acompanhamento neces-
sários,
e. Em alternativa, colocar agregador de códigos Google Tag
Manager.

BLOG
Um blog é um tipo de site orientado para publicações regulares
em torno de determinado tema. Como pressupõe esse caráter regular,
desperta mais interesse ao público e, portanto, também ao motor de
pesquisa, que tenta apresentar aos utilizadores os resultados que lhes
podem ser mais relevantes. Pode ser mais centrado em texto, em ima-
gem ou em vídeo (vlog).

Objetivos de um blog:
Blog da empresa – publicar conteúdos que sejam do interesse es-
pecial do público-alvo, relacionados com a atividade do negócio,
novidades da empresa e âmbito institucional;
Blog pessoal – partilhar conhecimento sobre áreas de interesse
pessoal;
Blog temático – partilhar informação sobre viagens, hobbies e ou-
tros temas;
Blogger como atividade – obter rendimentos como atividade
principal ou secundária. Neste caso, devem ser implementadas
formas de rentabilização, como AdSense, afiliados, vender espaço
ou posts patrocinados.

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SITES E VENDAS ONLINE 55

Planeamento
Antes de começar, pensar no seguinte:
• Quais são os objetivos pretendidos com o blog;
• Qual é o assunto ou o nicho;
• Qual é a plataforma ideal (WordPress, Sapo, Blogger, Medium,
LinkedIn, Wix, Tumblr, Vimeo Showcase, Behance ou outra);
• Qual é o domínio a registar. Também pode ser escolhido um sub-
domínio ou um endereço (pasta) no domínio;
• Escolher uma plataforma de e-mail marketing;
• Definir a periodicidade de publicações (semanal, por exemplo);
• Criar uma estrutura-modelo para as publicações;
• Ver ideias para a criação de conteúdos no Buzzsumo, Google
Trends, Ubersuggest e Keyword.io.

Alguns cuidados a considerar:


• Não copiar conteúdos;
• Se forem recolhidos dados em formulários, certificar-se de que
cumprem a legislação;
• Se forem usados conteúdos de terceiros que deram consentimen-
to (ou a licença o permite), indicar a fonte;
• O conteúdo deve ser sempre revisto por terceiros;
• Ter atenção a aspetos de usabilidade e de rapidez do blog.

É aconselhável começar pelo WordPress.com, por ser gratuito, li-


vre de preocupações e permitir avançar rapidamente. Se o projeto cor-
rer bem, e se for necessário expandir o projeto, pode-se escolher um
plano pago mais avançado ou migrar para o WordPress.org, que dará
liberdade total para fazer o que for necessário.

Figura 17 – Estrutura de um blog.

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56 MARKETING DIGITAL de A a Z

🔗 Criar gratuitamente um blog no WordPress.com, ou com


desconto no plano pago em www.vasco.digital/wpcom.

Algumas das funcionalidades possíveis para o blog:


• Posts mais populares;
• Gestão de comentários e anti-spam;
• Backup regular automático;
• Otimização de imagens;
• Partilha nas redes sociais;
• Formulário para newsletter;
• Pop-up com oferta especial para quem se inscrever na newsletter.

Conteúdos

É fundamental planear as publicações e a sua periodicidade. Pode


ser feito, de uma forma simples, no Google Docs.

Ferramentas importantes para o blog:


• Para otimizar imagens – utilizar o www.optimizilla.com, para oti-
mizar múltiplas imagens para a web;
• Para criar imagens apelativas – utilizar o Canva.com, o Adobe
Spark ou Adobe Photoshop;
• Para redirecionar o tráfego – permite redirecionar o tráfego, de
acordo com diversas condições, nomeadamente, com: dispositivo,
país, sistema operativo, loja de App e outras variáveis. É útil, por
exemplo, para redirecionar para plataformas de afiliados disponíveis
no respetivo país do visitante, para venda de ebooks ou de música e
para mostrar lojas disponíveis na região do visitante. Utilizar o www.
smarturl.it ou o www.geni.us;
• Corretor ortográfico – utilizar uma boa ferramenta que ajude a
escrever melhor. O Flip, da Priberam, é excelente e integra perfeita-
mente com o MS Office. Opcionalmente, utilizar o Grammarly, como
extensão do Google Chrome, para ajudar a escrever melhor em inglês;
• Para melhorar o conteúdo – o Atomic AI ajuda a criar conteúdo, a
partilhar e a interagir. Saber mais em www.atomicreach.com;
• Para criar conteúdo mais facilmente – o www.hemingwayapp.
com é um assistente para ajudar a criar conteúdos, destacando de
forma colorida as várias partes do artigo, de acordo com a sua cons-
tituição e com os ajustes a fazer. Integra com o WordPress e com o
Medium. Também se pode instalar a ferramenta no computador.

Depois de se descobrir o estilo de escrita e o tamanho ideal, poderá ser


utilizado um modelo para ajudar a escrever as publicações, de acordo com
o público-alvo e a densidade que o assunto deve ter. O ideal é que as publi-
cações tenham pelo menos 300 palavras, para terem alguma consistência.

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SITES E VENDAS ONLINE 57

Através do Google Analytics, verificar quais são os conteúdos que ge-


ram mais interesse, com o intuito de se poder divulgar ainda mais e, talvez,
poder voltar ao tema com outra abordagem.

Estrutura do blog
Normalmente, surgem os posts recentes na página principal. Mas pode-
-se ajustar a estrutura em função do tipo de blog. Por exemplo, pode ser adi-
cionado um slider, com destaques para posts, novidades, produtos ou serviços.
Do lado direito, tem, por norma, blocos com informação complementar:
seguir nas redes sociais, posts recentes, posts mais vistos, inscrever na news-
letter e, eventualmente, anúncios ou destaque para produtos ou serviços.

O menu de navegação deve ser simples, essencialmente compos-


to por:
• Home – é a página principal com artigos recentes;
• Sobre – com informação sobre o autor, o projeto ou sobre a organi-
zação associada ao blog;
• Categorias – será a secção com as várias categorias de artigos;
• Galeria – pode conter imagens, vídeos, produtos, serviços e portefó-
lio profissional;
• Contactos – com informação para contacto. Para além do formulá-
rio, ter um contacto direto e rápido por telefone ou chat.

O menu de rodapé deve conter os seguintes itens: Home, Newsletter,


Anunciar (ou Parcerias), Media Kit e Contactos.
É importante que todos os posts tenham uma fotografia e a biografia
curta do autor. Se for o mesmo autor em todas as publicações, estes elemen-
tos poderão ficar visíveis apenas num bloco do lado direito.

Divulgar
Depois de se criar um blog, terá de ser divulgado através de todos
os meios possíveis.

Eis algumas das ferramentas que podem ser utilizadas:


• Partilhar no Facebook, Twitter, LinkedIn, Pinterest e na descrição
dos vídeos no YouTube;
• Enviar regularmente as novas publicações para a lista de e-mails,
para manter os leitores informados;
• Publicar os conteúdos em grupos relevantes no Facebook ou
WhatsApp;
• Submeter o blog no Google Search Console e noutras plataformas
de webmasters dos motores de pesquisa;
• Implementar técnicas de SEO.

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58 MARKETING DIGITAL de A a Z

Ganhar dinheiro como blogger


Se a motivação for apenas pela componente financeira, o entusias-
mo desaparecerá rapidamente. Se a motivação for para escrever sobre
um assunto que se domina e de que se gosta, então é para avançar.

Formas de ganhar dinheiro com o blog:


• Google AdSense;
• Anúncios negociados diretamente com empresas;
• Parceria com marcas;
• Conteúdos patrocinados;
• Afiliados;
• eBooks;
• Cursos online (utilizar WordPress, Udemy ou Teachable);
• Área paga, reservada para membros;
• Consultoria.

Se existir intenção em vender um blog, caso existam muitas visitas


decorrentes da qualidade dos conteúdos, esta ferramenta pode ajudar
a determinar o valor total do projeto ou o montante que poderá gerar
de receitas: www.worthofweb.com/calculator. Também se pode utili-
zá-la para avaliar um blog que se tenha interesse em comprar ou em
patrocinar. O resultado obtido é meramente indicativo e subjetivo. É
como comprar uma empresa: há várias formas de se chegar ao valor.
Para comprar ou vender domínios, um dos serviços a utilizar é www.
namecheap.com.

LOJA ONLINE
Uma loja online é uma excelente oportunidade para expandir um
negócio para além dos limites físicos. Mas, para isso, o negócio tem de
estar preparado, sendo necessário conhecer o caminho certo para o fa-
zer, de modo a trazer resultados.
Alguns dos aspetos diferenciadores de uma loja online podem ser:
produto, preço, rapidez de entrega, atendimento ao cliente, diversidade
de produtos, exclusividade de produtos, design da loja, facilidade de
compra, portes grátis, métodos de pagamento ajustados ao mercado,
informação detalhada do produto, funcionalidades da loja, interação
social e outros fatores.
Para inspiração, consultar alguns exemplos de lojas online criadas
no Shopify, organizadas por atividade www.shopify.com/examples. É
uma das plataformas mais utilizadas para e-commerce.

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SITES E VENDAS ONLINE 59

Estrutura e funcionalidades
Antes de começar, é importante alinhar ideias da estrutura da
loja online:
• Escolher domínio. Ver se alguns dos TLDs associados à categoria
loja estão disponíveis e se fazem sentido para o projeto: .store,
.shop, .shopping, .cheap, .discount, .coupons, .club ou .deals;
• Contratar alojamento de qualidade. Se se previr muito tráfego,
utilizar um serviço de CDN (content delivery network) para acele-
rar a distribuição de conteúdos;
• Definir funcionalidades e público-alvo;
• Definir produtos (físicos ou digitais), categorias e subcategorias,
gestão de stocks e de fornecedores;
• Definir filtros de produtos (marcas, preços e características);
• Definir os países para os quais se vai vender;
• Definir métodos de pagamento e custos inerentes;
• Definir métodos de envio e os respetivos custos;
• Saber como se diferenciar da concorrência;
• Definir como promover a loja online.

A combinação de funcionalidades proporcionadas aos visitantes


pode ser um dos fatores diferenciadores da loja.

Algumas das possibilidades de funcionalidades da loja são:


• Configuração de impostos;
• Configuração de portes (envio gratuito, escalonável e outros);
• Métodos de pagamento;
• Integração com diversas plataformas (e-mail, pagamentos, CRMs
e outros);
• e-Mails automáticos personalizados;
• Gestão de stocks com inventário;
• Variações de produtos;
• Produtos virtuais para download ou para acesso por link;
• Partilha de produtos nas redes sociais;
• Wishlist ou lista de favoritos;
• Códigos de desconto e vouchers para produtos ou serviços;
• Recuperação de clientes que não concluíram a compra;
• Comentários e reviews dos produtos, por clientes (nativo, Google
Reviews, Opiniões Verificadas ou Trustpilot);
• Produtos relacionados;
• Cross-selling no checkout;
• Registo com conta Facebook, Google ou comprar sem conta;
• Relatórios de estatísticas de vendas, comentários, níveis de stock
e desempenho da loja;
• Outras funcionalidades.

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60 MARKETING DIGITAL de A a Z

Requisitos legais
Naturalmente que, para iniciar uma atividade comercial, tem
de se considerar os aspetos legais a cumprir, que podem variar em
função do país ou da região:
• Abrir atividade nas finanças, com o CAE correto para venda de
produtos;
• Passar fatura (utilizar Moloni, ou outro software de faturação);
• Cumprir a legislação dos países para os quais se está a vender;
• Alguns produtos têm legislação específica, por exemplo, bebidas
alcoólicas;
• Algumas atividades profissionais têm de seguir o código deonto-
lógico;
• Ter páginas com informação de: política de privacidade, aviso de
utilização de cookies e contactos com morada física;
• Seguir o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados;
• Dar informação e mecanismos para exercer prazos do direito de
livre resolução (existem exceções para alguns tipos de produtos e
serviços): 14 dias em Portugal, 7 dias na Europa;
• Adesão ao Livro de Reclamações Eletrónico (validar para a ativi-
dade em causa);
• Adesão a um Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo (op-
cional).
É recomendado aconselhamento com um advogado e contabilista,
para saber se estão a ser cumpridos todos os requisitos legais e fiscais, de
acordo com a atividade específica e com as regiões para as quais se deseja
vender.

Segurança

Este aspeto não pode ser ignorado. Tanto a segurança para que o
utilizador possa introduzir os seus dados tranquilamente, como a segu-
rança para que o gestor da loja possa manter a plataforma e os dados
seguros.

Procedimentos de segurança, importantes numa loja online:


• Adquirir um certificado SSL (https://);
• Contratar um alojamento seguro e de qualidade;
• Ter um sistema de backups;
• Atualizar regularmente a plataforma, os plugins e os temas;
• Definir uma password forte e o limite de falhas de logins à inter-
face de administração;
• Implementar uma ferramenta de monitorização (sucuri.net, Wor-
dfence, Astra ou outro).

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SITES E VENDAS ONLINE 61

Mais informações sobre adquirir certificado SSL em www.vasco.


digital/ssl.

A loja contém informação sensível e valiosa; por isso, devem ser


implementadas todas as medidas de segurança para minimizar ataques.

É fundamental dar aos utilizadores a garantia de uma navegação


e transação de dados seguras. Por isso, deve-se implementar um certifi-
cado SSL (cadeado no browser).

Soluções para criar loja online

Existem inúmeras soluções para criar uma loja online, com a opção
de ser criada pelo próprio interessado, ou de contratar um profissional.
Em alguns casos, a loja online é vital para o negócio, visto que permite
criar soluções adequadas às necessidades do cliente. De qualquer modo,
é importante controlar a plataforma da loja e não depender de terceiros,
para a ajustar facilmente às necessidades do mercado.

As opções mais frequentes para criar uma loja online são:


• Shopify – é uma solução com pagamento mensal (SaaS), mas, em
contrapartida, torna todo o processo simples e profissional, com
uma extensa lista de funcionalidades e integrações disponíveis. O
alojamento, a segurança e a manutenção estão assegurados;
• WordPress – além de ser o CMS mais popular, o plugin Woo-
Commerce permite criar uma loja online. Tem imensas possibili-
dades de personalização, mas também é mais desafiante para um
profissional menos experiente. O WordPress.com, uma solução
SaaS, tem também um plano pago com loja online;
• Facestore ou Shopkit – são duas opções mais simples e rápidas,
mas também com menos possibilidades de personalização de fun-
cionalidades. É adequado para pequenos negócios e com menos
capacidade de investimento;
• Magento – é uma plataforma mais complexa e com mais possibi-
lidade de personalização. É uma opção a considerar para projetos
mais específicos e com maior capacidade de investimento;
• Outras – além da possibilidade de criar uma solução à medida
(mais dispendiosa), existem muitas mais soluções disponíveis:
Drupal Commerce, Jigoshop, Joomla com o VirtueMart, Open-
Cart, OS-Commerce, Prestashop, Ubercart, Zen Cart e outros.

Ver exemplo de loja online, criada no Shopify, em www.


vascomarques.digital.

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62 MARKETING DIGITAL de A a Z

Figura 18 – Exemplo de loja online em Shopify.

Comparação das principais plataformas recomendadas para


loja online:
Shopify WordPress Facestore Magento À medida
ou Shopkit
Custo
inicial
Custo
mensal
Rapidez de

execução
Integração e

plugins
Figura 19 – Vantagens e desvantagens das principais plataformas para loja online.

Adicionalmente, deve ser criada uma loja online no Facebook e


Instagram, utilizando a opção de catálogo de produtos, que pode estar
integrado com a loja criada com uma das plataformas propostas.

Métodos de pagamento
De acordo com o mercado em que se vai atuar, proporcionar os
meios de pagamento preferidos. Em Portugal, são: referência multi-
banco, MB Way, cartão de crédito, PayPal e transferência bancária.

Eis os principais métodos de pagamento:


• Transferência bancária com IBAN – é uma forma utilizada em to-
dos os países, mas requer validação manual e envio do comprovativo;
• Débito direto em conta – um dos serviços que permite esta fun-
cionalidade é o Easypay;

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SITES E VENDAS ONLINE 63

• Referência MB ou MB Way (Portugal) – uma das soluções dis-


poníveis é o Ifthen software;
• Cartão de crédito – é um método de pagamento muito utilizado
em quase todo o mundo;
• PayPal – é dos métodos de pagamento mais utilizado em todo o
mundo. É possível ter um link público para receber pagamentos,
do tipo www.paypal.me/web2business;
• Pagseguro – é um método utilizado no Brasil (mas, para criar a
conta, exige morada física);
• Real Transfer – para países onde não é frequente utilizar cartão
de crédito ou Paypal;
• Hipay Mobile – para micropagamentos via SMS;
• Android Pay, Apple Pay, Google Wallet e Meo Wallet – para
pagamentos com App, no smartphone;
• Lusopay – permite fazer pagamentos por referência multibanco,
payshop e Lusopay Wallet;
• Eu pago – é um sistema de pagamento para referências multi-
banco e para Payshop;
• Stripe – é um gateway de pagamento muito popular. Aceita car-
tões de crédito e de débito, Apple Pay, Android Pay, Bitcoin, All-
pay, Amex e outros;
• Skrill – é um sistema de pagamento popular em alguns países,
especialmente na Europa;
• Hipay – com, apenas, um processo de integração, proporciona
soluções locais e internacionais mais relevantes para cada merca-
do. Aceita pagamentos realizados em mais de 100 países. Alguns
dos métodos de pagamento aceites são: referência multibanco,
payshop, débito direto, boleto bancário e HiPay Wallet;
• Sumup – é um terminal multibanco low cost e simples para lojas
físicas.

Existem muitos métodos para serem adaptados às necessidades do


mercado em que se vai atuar; é importante conhecê-los, para que o pro-
jeto esteja preparado para receber as transações.

Conteúdos
É fundamental criar bons conteúdos associados aos produtos da
loja online. Ajudam a esclarecer o potencial cliente e a alcançar melho-
res resultados na indexação dos motores de pesquisa. É um dos fatores
diferenciadores, transmitindo mais cuidado, confiança e credibilidade
para o cliente.

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64 MARKETING DIGITAL de A a Z

Estrutura ideal de conteúdo para um produto numa loja:


• Definir título, subtítulo e ter descrição curta;
• Elaborar descrição detalhada, contendo 300 palavras, quando
possível:
- Realçar aspetos diferenciadores,
- Mostrar benefícios para o cliente,
- Explicar por que motivo este produto é melhor do que o da
concorrência,
- A descrição deve responder às dúvidas do cliente,
- Conter links e vídeos (para saber mais), testemunhos e infor-
mações complementares;
• Adicionar várias imagens por produto, se possível, pelo menos três.

Aumentar credibilidade da loja


Quem está a começar uma loja online, deve ter como prioridade
demonstrar toda a credibilidade do negócio. Se não o fizer, terá muito
poucas probabilidades de ter clientes.

Existe um conjunto de aspetos com impacto na credibilidade


de uma loja online:
• Ter certificação CONFIO (mais informação em www.confio.pt);
• Obter reviews e acompanhar críticas: Facebook, Google My Busi-
ness, Portal da Queixa (Portugal), Reclame Aqui (Brasil);
• Publicar testemunhos de clientes;
• Desenvolver conteúdos de qualidade: texto, imagem e vídeo;
• Implementar um sistema de chat e ser rápido nas respostas;
• Ter informação de morada, e-mail e telefone;
• Dar garantias de devolução do dinheiro ou troca do produto;
• Evidenciar referências nos media;
• Ter presença ativa nas redes sociais.

Aumentar vendas
Depois de lançar a loja online, é necessário obter vendas e aumen-
tá-las ao longo do tempo.

Ideias que podem aumentar vendas na loja online:


• Ter bons produtos, com preço justo;
• Ter uma loja rápida e com bom layout;
• Fazer promoções limitadas no stock ou no tempo;
• Dinamizar passatempos;
• Fazer parcerias com bloggers, youtubers ou influenciadores;
• Criar packs de produtos, cross-selling e upselling;
• Fazer campanhas de oferta de portes;

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SITES E VENDAS ONLINE 65

• Ter conteúdos de qualidade (texto, imagem e vídeos) e criar blog;


• Criar uma lista de e-mails e comunicar regularmente;
• Implementar técnicas de search engine optimization;
• Fazer campanhas Google Ads: Search, Display, YouTube, Google
Shopping (criar conta Merchant Center) e outras;
• Fazer campanhas segmentadas de Facebook e Instagram Ads;
• Implementar Rich Snippets no Google, para avaliação de produ-
tos (estrelinhas nos resultados Google), preço e outros elementos;
• Ter sistema de chat, com um assistente comercial para auxiliar
em dúvidas ou aconselhar o produto adequado;
• Monitorizar o que se pesquisa na loja online, para perceber o que
os clientes procuram;
• Efetuar testes A/B, para determinar quais são as alterações (co-
res, botão, títulos, texto ou imagens) que têm impacto nas vendas;
• Otimizar o processo de checkout;
• Comprar sem obrigatoriedade de criar conta;
• Vender através de marketplaces: Amazon, eBay, Paypal (loja onli-
ne), KuantoKusta e Facebook (loja e marketplace);
• Ter um programa de fidelização de clientes;
• Criar um programa de afiliados;
• Recuperar carrinho abandonado, compras não pagas e utilizado-
res que vão sair da loja (exit popup);
• Internacionalizar (https://marketfinder.thinkwithgoogle.com);
• Instalar códigos de conversão e analítica, via Google Tag Manager
(Google Analytics, Google Ads, Facebook Ads e outros), para me-
dir com exatidão o retorno do investimento e fazer retargeting;
• Depois de se ativar Google Analytics, acompanhar as principais
métricas na opção de e-commerce.

Utilizar o serviço Closum para envio de SMS, promoções ou


integração com loja online. Criar uma conta gratuita em www.vasco.
digital/closum.

Fazer testes, tentando simular comportamentos do utilizador. Na-


vegar pelo site, sem fazer login, através de vários dispositivos e brow-
sers (no Chrome, com o atalho CTRL+SHIFT+N, consegue-se navegar
no modo anónimo) e efetuar compras. Verificar imagens, descrições e
variações de produtos. Pedir a outras pessoas que façam o mesmo, es-
pecialmente àquelas que não tiverem ligação com o projeto, para serem
mais isentas. Registar as melhorias a efetuar e prever os cenários pos-
síveis.
Depois do projeto estar lançado, é possível continuar a otimizar
toda a experiência do cliente. Serviços como o Hotjar permitem mostrar
mapas de movimentos do utilizador, para se perceber que áreas geram
mais interesse e atenção.

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66 MARKETING DIGITAL de A a Z

LANDING PAGE
Uma landing page, ou página de destino (também designada por
página de aterragem), é a página de entrada dum site ou uma página
criada especificamente para um objetivo. Depois de se clicar num re-
sultado, no Google, num anúncio, em redes sociais ou noutra origem
de link, abrirá uma página com uma mensagem alinhada com o que foi
visto anteriormente. É, tipicamente, uma página que contém as infor-
mações relacionadas com o produto ou com o serviço, cujo objetivo é
vender ou captar o contacto.
Exemplos de páginas que são, naturalmente, landing pages: página
do produto de uma loja online, página com informações sobre um even-
to e página sobre um produto ou serviço. Por vezes, estas páginas não
estão preparadas para converter, deteriorando os resultados esperados.
Sempre que se pretenda criar uma campanha, fazer um lançamen-
to, vender um produto ou serviço, é fundamental criar uma landing
page específica.
O link da landing page pode ser um domínio ou um subdomínio,
um URL de um site, de um blog ou de uma loja online. Também pode
ser gerado um link curto, através do serviço bit.ly.

Ver exemplo de landing page em https://mrs360.vascomarques.


com.

Características de uma boa página


Existe um conjunto de características que determina uma boa lan-
ding page e que aumenta as probabilidades de ser mais eficiente. Não se
deve cair na tentação de colocar muita informação, com menus de nave-
gação, links desnecessários e informações, que vão fazer dispersar o uti-
lizador. Utilizar corretamente a psicologia das cores, para fazer desper-
tar a emoção e a sensação desejadas, associada à mensagem principal.

Características de uma boa landing page:


• Objetivo único – deve focar-se, apenas, no objetivo que se pre-
tende que o utilizador execute;
• Título apelativo – pensar num título que desperte muito interes-
se. Se combinar curiosidade, benefício para o cliente e gratifica-
ção imediata, será captado o interesse de quem visitar a página;
• Urgência – deve ter tempo limitado, lugares limitados, stock li-
mitado ou preço especial. Pode ser adicionado um contador de-
crescente, para enfatizar a urgência de tomar uma ação;
• CTA (call-to-action) forte – desenhar um botão que se destaque
através de cor contrastante, com apelo à ação desejada. Por exem-
plo: “Obter oferta”, “Download grátis” ou “Obter voucher”;

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SITES E VENDAS ONLINE 67

• Técnicas de web copywriting – utilizar texto curto, simples e


apelativo. Influenciar a que seja tomada uma ação;
• Resolver um problema – selecionar um problema do cliente e
propor resolução;
• Proposta de valor – destacar aquilo em que o produto ou serviço
é realmente diferenciador em relação à concorrência;
• Above the fold – certificar-se de que a mensagem importante e es-
sencial está acima do limite visível do ecrã, antes de fazer scroll na
página. A maioria das pessoas só vê o que aparece no primeiro ecrã;
• SEO – otimizar para pesquisas, utilizando boas keywords;
• Design apelativo – desenhar um layout simples, com harmonia
de cores, que proporcione prazer a quem a visita;
• Rápido – a página deve abrir rapidamente;
• Mobile – criar versão mobile e testar a experiência do utilizador;
• RGPD – informar o utilizador sobre a política de privacidade,
para que a aceite e fique mais favorável a ceder os dados;
• SSL – adicionar um certificado SSL, uma vez que está a ser reco-
lhida informação dos utilizadores.
Regra geral, a página inicial de um site é a pior página para associar
a uma campanha de publicidade, pois o utilizador fica confuso e não
sabe localizar a informação que procura, ou a ação a tomar.

Como criar uma landing page


A página pode ser criada, geralmente, na mesma plataforma do
site. No entanto, pode não ser a forma mais rápida, mais apelativa e
mais eficiente de o fazer.

Funcionalidades disponíveis em plataformas de landing pages:


• Escolher e editar template;
• Adicionar título, texto, imagens e secções de páginas;
• Inserir vídeo com possibilidade de autoplay e player personalizado;
• Adicionar vários tipos de formulários, botões e formas;
• Receber leads, por e-mail, por download ou por outra plataforma;
• Integrar o formulário com plataformas de e-mail marketing ou CRM;
• Associar Google Maps, para localizar um evento ou uma empresa;
• Se necessário, tornar a página mais social, com a opção de partilha
nas redes sociais;
• Inserir um contador decrescente, para assinalar o final de uma pro-
moção;
• Adicionar código HTML personalizado, para expandir funcionalida-
des;
• Adicionar analítica: Google Analytics, Facebook Píxel e Google Ads;
• Criar testes A/B;
• Criar e otimizar a versão mobile;

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68 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Criar página de confirmação, com validação da submissão dos dados


e informações adicionais;
• Configurar definições adicionais, fundo de página, tipos de letra,
SEO, informação de partilha nas redes sociais, definição de objetivos
de conversão, adicionar javascript e histórico de alterações.

Figura 20 – Esquema de como deve ser uma landing page.

Uma das plataformas para criar landing pages é o GetResponse,


acessível em www.vasco.digital/getresponse, para criar uma conta de
demonstração gratuita por tempo limitado. Outra hipótese é o Closum.

Opcionalmente, o MailerLite e o Sunny Landing Pages são alter-


nativas com planos gratuitos durante mais tempo, ainda que possam ter
menos funcionalidades que o GetResponse ou Instapage.

Promover
Será necessário promover a página, para se tornar conhecida.

Ideias que podem aumentar a exposição da landing page:


• Fazer publicidade no Google, Instagram, Facebook, YouTube e
outros;
• Partilhar nas redes sociais;
• Enviar por e-mail e por SMS;
• Divulgar em suporte físico;
• Associar a eventos no Facebook;
• Criar ligações no site e no blog;
• Enviar link através de plataformas de instant messaging (Facebook
Messenger, WhatsApp e outros).

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SITES E VENDAS ONLINE 69

Pode ser utilizado um domínio próprio, para dar mais ênfase ao


produto ou ao serviço. Se se pretende mantê-lo mais associado à marca,
utilizar um subdomínio ou um URL específico (pasta).

Exemplo de uma landing page com domínio próprio: www.


masterdigital360.com.

Figura 21– Landing page criada especificamente para um produto.

📧 E-MAIL MARKETING
Continua a ser fundamental comunicar por e-mail, seja para en-
tregar conteúdo de qualidade, seja para informar os clientes ou para
automatizar vendas.

Como usar o e-mail marketing


Exemplos de utilização do e-mail marketing:
• Enviar e-mail, com proposta, a um cliente;
• Enviar uma resposta automática, depois de submeter um formu-
lário ou inserir os dados numa landing page;
• Enviar e-mail de confirmação, depois de comprar um produto
numa loja ou de registar-se num site;
• Enviar regularmente newsletter ou uma campanha;
• Inserir informações da empresa no rodapé do e-mail;
• Criar automação, de acordo com o comportamento do utilizador.

É importante testar se os e-mails estão a ser entregues. Quando se


envia uma proposta comercial, é necessário saber se o cliente a recebe.
Existem variáveis que podem influenciar negativamente a entrega.

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70 MARKETING DIGITAL de A a Z

Testar a entrega do envio de e-mail em www.mail-tester.com,


com o objetivo de alcançar uma pontuação próxima de dez. É válido
para e-mails com domínio próprio.

Principais funcionalidades
O que a maioria das plataformas de e-mail marketing permite
fazer:
• Criar vários remetentes;
• Criar listas e respetivos formulários;
• Importar e-mails (de quem deu autorização prévia);
• Enviar e-mails com base num modelo ou com texto simples;
• Inserir texto, imagens, links e outros elementos;
• Fazer envios automáticos, após inscrição na lista, depois de um
certo número de dias e de acordo com variáveis;
• Personalizar, com o nome do destinatário, no assunto ou no corpo
do e-mail. Adaptar conteúdos, de acordo com variáveis da lista;
• Fazer segmentação e split test;
• Acompanhar estatísticas detalhadas;
• Gerir remoção automática de e-mails da lista;
• Personalizar a pré-visualização (preheader) do texto, no e-mail;
• Criar versão web da newsletter, através de um link público;
• Integrar com CRM, redes sociais, site, blog e landing pages.

Para descobrir se, um e-mail enviado, foi, efetivamente, aberto,


quantas vezes e a que horas, utilizar o Hubspot e-mail tracking, no Goo-
gle Chrome: www.hubspot.com/products/sales/email-tracking.

Primeiros passos para criar campanha


Procedimentos necessários para comunicar com e-mail mar-
keting:
• Escolher uma plataforma para e-mail marketing – E-goi,
Mailchimp ou outra;
• Criar uma lista de e-mails – de acordo com o tipo de comuni-
cação, criar listas diferentes (landing page, loja, por mercado ou
outros critérios);
• Definir remetente – deve ser um e-mail real (monitorizado por
alguém), específico para o efeito e com domínio próprio;
• Inserir formulário no site (ou noutra plataforma) – os cam-
pos recomendados são: nome, e-mail e, eventualmente, telefone.
Em alguns casos específicos, pode ser solicitada mais informação.
Mas quantos mais campos tiver, menos probabilidades de con-
versões terá, pois existem mais dados a serem preenchidos;
• Call-to-action para captar dados – exemplos de informação, no
formulário, para apelar à inscrição na lista:

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SITES E VENDAS ONLINE 71

- Download ebook grátis,


- Oferta de desconto de 20%,
- Novidades de marketing digital;
• Verificar que a legislação é cumprida (RGPD) – colocar op-
ção no formulário “li e aceito política de privacidade”, com uma
checkbox desselecionada, por defeito, com ligação à página de po-
lítica de privacidade, no site. Esta página deve estar alinhada com
o tipo de dados recolhidos;
• Criar conteúdos relevantes para o público-alvo – deve, prefe-
rencialmente, conter texto e imagem, focados num tema princi-
pal;
• Definir assuntos apelativos – em todos os envios, o assunto
deve ser diferente e focado nos interesses do público-alvo. É a va-
riável mais importante para influenciar a abertura do e-mail;
• Comunicar regularmente – o ideal é comunicar de uma vez por
semana a uma vez por mês;
• Personalizar e segmentar – mostrar informação e conteúdos
ajustados ao público alvo;
• Acompanhar estatísticas – as duas métricas mais importantes
são:
- Taxa de abertura – deve rondar os 17%. Existem três variá-
veis que têm impacto neste valor: assunto, preheader e reme-
tente,
- Taxa de cliques – deve rondar os 6%. Esta métrica revela o
grau de importância dos conteúdos.

Figura 22 – Exemplo de formulário para newsletter.

Criar uma conta gratuita no E-goi em www.vasco.digital/egoi.

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72 MARKETING DIGITAL de A a Z

Conteúdos e layout
Se, por um lado, o assunto é determinante para a taxa de abertura,
o conteúdo, por outro, determina a taxa de cliques. A taxa de abertura
indica o sucesso do tema da campanha, sendo influenciada por: reme-
tente (reputação técnica), preheader (pré-visualização das primeiras
linhas do e-mail) e assunto (o mais importante). Mas, a relevância do
conteúdo selecionado é medida pela taxa de cliques que levam o utiliza-
dor ao site para saber mais ou para conversão (compra).
Enviar regularmente apenas e-mails comerciais pode não ser o
melhor caminho. Portanto, deve-se fornecer valor aos subscritores, de
acordo com os interesses da lista.

Algumas ideias de conteúdos:


• Enviar permalink para um determinado post, no Facebook ou
noutro social media;
• Realçar o artigo mais lido no site ou no blog, no período corrente;
• Fazer ofertas especiais (grátis ou descontos);
• Dar a conhecer um evento a realizar ou em que se vai participar;
• Fornecer informação de valor sobre a atividade, curiosidades e
dados importantes para os potenciais clientes.

Deve-se ter sempre um call-to-action, do tipo: compre já, aproveite


agora, saiba mais, reserve já, inscreva-se agora, ou outra chamada para
ação objetiva e simples.
Enviar e-mail periodicamente: uma vez por semana ou, pelo me-
nos, uma vez por mês. Se for enviado diariamente, poderá ser exage-
rado (dependendo do negócio); se for enviado uma vez por trimestre, é
um período muito longo. Se o leitor for informado por que está a rece-
ber o respetivo e-mail, irá minimizar remoções.
Devem ser utilizadas imagens apelativas, layout ajustado e com
texto bem redigido. É fundamental que exista sempre algum texto no
e-mail a enviar, para ver rapidamente o conteúdo da newsletter, mesmo
que as imagens não sejam ativadas, facilitando a leitura no smartphone.
Se existir um link público da newsletter, poderá também ser indexado
pelos motores de pesquisa, e isso faz com que seja ainda mais importan-
te conter texto, além das imagens.
Um dos pormenores a considerar, é definir o texto de pré-visuali-
zação (preheader) que aparece por baixo do assunto, visto que resume
o conteúdo e tem impacto na abertura.
O e-mail deve conter texto e imagem. Deve ter links nas imagens e
em algumas palavras ou frases do texto. Se for inserido um URL, pode
ser encurtado com o bit.ly, para ficar menos extenso e mais apelativo.
As imagens animadas, de forma simples e profissional, também
cativam, pois funcionam na maioria de leitores de e-mail, desde que

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SITES E VENDAS ONLINE 73

sejam ativadas as respetivas imagens. Deve haver o cuidado de garantir


que o primeiro frame do GIF faça sentido como imagem, pois será apre-
sentado, se o leitor de e-mail não suportar a imagem animada.
Sempre que for relevante, incluir vídeos com uma imagem apelati-
va, ou com ícone de play, ligada a um vídeo, no YouTube, ou ao site. In-
serir também o link do YouTube, diretamente no e-mail, para reprodu-
zir o vídeo diretamente no Gmail. Pode ser inserido um GIF (criá-lo no
Giphy) com animação de parte do vídeo, para chamar mais à atenção.
Se se optar por conteúdos mais baseados em texto, colocar uma ou
mais imagens para ilustrar. É uma boa ideia encorajar o utilizador a ati-
vá-las, pois é uma das maneiras de medir a taxa de abertura do e-mail.
Optar pelo simples, apelativo e considerando uma boa experiência em
dispositivos móveis. Devem ser conteúdos curtos e fáceis de ler, numa
disposição simples, em apenas uma coluna. Focar o conteúdo do e-mail
num objetivo.
Antes de fazer o envio, submeter a um teste, para rever todo o con-
teúdo e validar todos os links e detalhes.

Exemplo de newsletter criada no E-goi (plataforma portuguesa):


www.vasco.digital/emailegoi.

Exemplo de newsletter criada no Mailchimp: www.vasco.digital/


newsmailchimp.

Se não estiverem a ser seguidas as boas práticas de e-mail marke-


ting, o domínio pode entrar numa lista negra e originar a que a entrega
dos e-mails seja reduzida. Confirmar se o domínio está numa lista negra
em www.mxtoolbox.com/blacklists.aspx.

RGPD
O que é?
O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD ou, em
inglês, GDPR) foi plenamente aplicado, e passou a produzir efeitos a
partir de 25 de maio de 2018, com o objetivo de proteger os dados dos
cidadãos, jurídica e tecnologicamente, e também a sua livre circulação
na União Europeia. Veio substituir a Diretiva Europeia de 1995. Como
se aplica aos 28 estados-membro da União Europeia, só é necessário
tratar com uma única entidade de supervisão nacional (CNPD, em Por-
tugal), em matéria de proteção de dados, sendo igual e única em toda
a UE.

Vasco Marques www.vascomarques.digital


74 MARKETING DIGITAL de A a Z

Princípios básicos

Um dos princípios fundamentais, é a necessidade de ter um con-


sentimento expresso e inequívoco para recolher e tratar dados para um
determinado objetivo.

Se o consentimento for para dois objetivos distintos, terá de ser so-


licitada autorização, separadamente, para cada um dos fins. Por exem-
plo, para comunicações por SMS e por e-mail, ou para newsletter e in-
formações de parceiros.
O RGPD aplica-se a organizações que tratem dados de cidadãos
que se encontrem na União Europeia. São exemplos de dados pessoais,
o e-mail, nome, IP, cookies ou outras informações que identifiquem o
indivíduo. O cidadão tem direito à portabilidade dos seus dados, ao seu
esquecimento e à sua remoção. Não é necessário notificar a entidade
supervisora (CNPD) de que se está a tratar os dados, mas deve haver a
responsabilidade por um comportamento proativo em fazê-lo cumprir.

Casos particulares do RGPD

As transferências internacionais de dados dos titulares (por exem-


plo, para fora do Espaço Económico Europeu) só podem ser realizadas
para locais com um nível de proteção igual ou superior à que vigora
na UE, com autorização expressa e explícita do titular. Aplica-se, por
exemplo, a serviços cloud, plataformas de e-mail ou alojamento web.
Se for um fornecedor de software, alojamento web ou outro tipo de
organização que trate grande volume de dados, devem ser validadas as
especificidades do RGPD para esse caso.
Se for uma criança a fornecer dados, deve ter a validação de um
adulto – o encarregado de educação.
As bases de dados antigas, sem utilidade, devem ser eliminadas (ou
cumprir o tempo de utilização de dados).
É obrigatório notificar a entidade de supervisão, em caso de quebra
de segurança que envolva uma violação de dados pessoais, no prazo
de 72 horas, contadas a partir do momento em que se tomou conhe-
cimento. Em alguns casos, é obrigatório notificar os próprios titulares
dos dados afetados.
Em determinados casos (administração pública e grandes organi-
zações), é obrigatório designar o data protection officer (encarregado
da proteção de dados) – que pode ser interno ou externo –, que tem a
função de aconselhar e monitorizar o cumprimento do RGPD na orga-
nização. Deve ter formação jurídica e de IT (tecnologias de informação)
em dados pessoais, e reportar à direção da organização.
É importante documentar as medidas de segurança, segundo o ris-
co do respetivo tratamento.

Vasco Marques www.vascomarques.digital


SITES E VENDAS ONLINE 75

RGPD no marketing digital


Apesar de ter uma abrangência em todo o tipo de dados pessoais
no mundo físico e online, eis os cuidados a ter presentes, relacionados,
especificamente, com o mundo digital:
• Criar uma página de política de privacidade em qualquer tipo de site
que recolha dados, que deve conter:
- Os dados que estão a ser recolhidos,
- Qual é a finalidade da recolha e armazenamento,
- Como são utilizados,
- Informação sobre cookies (Cookies Law),
- Quais são os direitos que assistem ao titular dos dados e como
pode exercê-los,
- Contactos da empresa e do responsável pela proteção de dados,
- Contactos do encarregado da proteção de dados, se aplicável,
- A possibilidade de apresentar uma reclamação na Comissão Na-
cional de Proteção de Dados;
• O formulário de recolha de dados pode ter outras caixas de verifica-
ção para pedir autorização para outros fins;
• Manter um comprovativo da fonte de obtenção dos dados e a autori-
zação (normalmente na plataforma de recolha de dados);
• Utilizar a plataforma de e-mail marketing/SMS corretamente, para fa-
zer cumprir o RGPD: remoção automatizada e sem custos, editar dados,
informação da empresa no footer do e-mail e outros procedimentos;
• Para anúncios com Facebook Leads, indicar link da política de privaci-
dade, alinhada com o RGPD;
• Se for utilizado um chatbot, deve ser pedido consentimento para
recolha de dados.

Recomendações adicionais

Além das medidas obrigatórias, existem as seguintes ações re-


comendáveis:
• Implementar SSL em sites que recolham dados, para garantir que
as transações de informação sensível são seguras;
• Analisar o desempenho do site e fazer teste de segurança, para mi-
nimizar ataques e possíveis fugas de informação;
• Atualizar regularmente a plataforma do site (WordPress ou outro),
para estar mais segura e potencialmente mais imune a ataques;
• Fazer a certificação CONFIO, especialmente em lojas online, para
garantir que toda a legislação nacional e europeia é cumprida;
• Ajustar o prazo de recolha de dados do Google Analytics;
• Se a base de dados for antiga e se não houver certeza se existe, ou
não, consentimento para envio de informação, na dúvida, não uti-
lizar essa base de dados.

Vasco Marques www.vascomarques.digital


76 MARKETING DIGITAL de A a Z

Erros frequentes relacionados com o RGPD


Alguns pressupostos errados, que ocorrem com frequência:
• Não obter consentimento inequívoco para determinado fim;
• Não criar página de política de privacidade no site;
• Não utilizar plataforma de e-mail marketing;
• Presumir consentimento, sem haver uma ação (consentimento
tácito ou implícito);
• Pedir consentimento para comunicações decorrentes do cumpri-
mento de uma obrigação legal (enviar faturas ou outros procedi-
mentos necessários para a relação comercial);
• Não zelar pela segurança proativa dos dados;
• Enviar e-mails a clientes, pressupondo que deram autorização;
• Não pedir consentimento para enviar newsletter a quem compra
numa loja online.

Nota: esta contextualização é simplificada, resumida e orientada


para o digital. No entanto, o RGPD tem impacto em registos físicos, em
papel e noutros sistemas de informação de uma organização. Para mais
detalhes, deve-se consultar um profissional especializado.

Fontes e mais informações

Sobre a CNPD: www.vasco.digital/cnpd.


Sobre o RGPD: www.vasco.digital/rgpdeu.
Sobre os dados no Google Analytics: www.vasco.digital/analytics.
Vídeo sobre o RGPD: www.vasco.digital/rgpd.

Figura 23 – Formulário com checkbox, com autorização para recolha de dados.

Vasco Marques www.vascomarques.digital


SITES E VENDAS ONLINE 77

Quiz – Sites e Vendas Online


01. O que é o WordPress?
a. Plataforma de ensino à distância.
b. Plataforma de loja online.
c. Plataforma de criação de blogs, sites e outros projetos.

02. O que é um plugin?


a. Permite melhorar efeitos de imagem.
b. É uma aplicação para smartphones.
c. É uma aplicação que estende as funcionalidades-base do WordPress ou de
outras plataformas.

03. O que é uma landing page?


a. É uma página específica com o objetivo de converter visitantes em leads e vendas.
b. É uma página com informações detalhadas sobre produtos/serviços de uma empresa.
c. É um site de e-commerce.

04. Quais são as três características-chave de uma landing page?


a. Ter vários objetivos, não possuir vídeos e um call-to-action inequívoco e forte.
b. Ter um único objetivo, um cabeçalho apelativo e um call-to-action inequí-
voco e forte.
c. Ter um único objetivo, um cabeçalho discreto e um call-to-action inequí-
voco e forte.

05. A melhor solução de loja online para WordPress é


a. Integrar com o Facebook.
b. Inserir os artigos no WordPress.
c. Utilizar o WooCommerce.

06. Um bom site é


a. Rápido, mobile e proporciona uma boa experiência.
b. O que gera mais vendas.
c. O que tem mais visitas.

07. Quais são as plataformas recomendadas para o envio de campa-


nhas de e-mail marketing?
a. E-goi e Mailchimp.
b. Gmail e Outlook.
c. Instapage e Shopify.

08. Que métricas são mais importantes analisar na plataforma de


e-mail marketing?
a. Aberturas e cliques.
b. Os artigos mais vistos e os mais vendidos.
c. Qual é o fornecedor de e-mail mais utilizado na lista.

09. É uma boa prática, de acordo com o RGPD


a. Enviar e-mails a quem deu consentimento expresso para esse fim.
b. Enviar e-mails para clientes fidelizados.
c. Enviar SMS e e-mails comerciais a quem comprou na loja online.
10. Qual é a melhor opção para criar um blog?
a. Blogger.
b. WordPress.
c. World Press Photo.

Pontuação_______ Soluções: 1 c, 2 c, 3 a, 4 b, 5 c, 6 a, 7 a, 8 a, 9 a, 10 b

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78 MARKETING DIGITAL de A a Z

Questões frequentes
• Em que plataforma se deve criar um blog ou um site?
No WordPress.

• Em que plataforma se deve criar uma loja online?


No Shopify ou WordPress com o WooCommerce.

• Qual é o melhor browser?


O Google Chrome.

• Por que motivo uma landing page é importante?


Para aumentar conversões e para lançamentos de produtos ou
serviços.

• Podem ser enviados e-mails para uma lista de clientes?


Apenas se existir consentimento expresso para o efeito.

• É necessário uma plataforma de e-mail marketing?


Sim, para enviar newsletter ou campanhas por e-mail.

• Pode-se enviar uma newsletter pelo Outlook ou Gmail?


Não. Deve-se utilizar uma plataforma de e-mail marketing.

• Qual é a plataforma de e-mail marketing recomendada?


Não existe uma resposta consensual, porque varia de acordo com
as necessidades de cada utilizador. No entanto o E-goi é uma boa
escolha. É uma solução portuguesa, simples de utilizar e com inte-
gração com SMS, landing pages e redes sociais. Pode-se começar
pela solução grátis, com possibilidade de evoluir para planos mais
completos.

• Existe uma base de dados de e-mails, que não se sabe se


foi dado consentimento para envio de e-mails. Pode ser
utilizada?
Não.

• Pode-se enviar uma newsletter apenas com imagem?


É recomendável utilizar texto e imagem.

• Como se pode criar uma lista de e-mails?


Inserindo um formulário no site, blog, loja ou landinge page, mas
com checkbox para aceitar política de privacidade.

Vasco Marques www.vascomarques.digital


SITES E VENDAS ONLINE 79

Links de recursos
Mais informações sobre RAL: www.vasco.digital/ral.
Como exemplo de WordPress.com, ver o blog do livro
Redes Sociais 360, que pode ser consultado em https://
redessociais360.wordpress.com.
Ver exemplos de sites em WordPress em www.web2business.pt e
em www.vascomarques.com.
Para contratar um alojamento, com WordPress instalado, aceder
a: www.vasco.digital/alojamentowp.
Criar gratuitamente um blog no WordPress.com, ou com
desconto no plano pago em www.vasco.digital/wpcom.
Mais informações para adquirir certificado SSL: www.vasco.
digital/ssl.
Ver exemplo de loja online, criada no Shopify, em www.
vascomarques.digital.
Utilizar o serviço Closum para envio de SMS, promoções ou
integração com loja online. Criar uma conta gratuita em www.
vasco.digital/closum.
Ver um exemplo de landing page em https://mrs360.
vascomarques.com.
Uma das plataformas para criar landing pages é o GetResponse,
acessível em www.vasco.digital/getresponse, para criar uma
conta de demonstração gratuita por tempo limitado. Outra
hipótese é o Closum.
Exemplo de uma landing page com domínio próprio: www.
masterdigital360.com.
Criar uma conta gratuita no E-goi em www.vasco.digital/egoi.
Exemplo de newsletter criada no E-goi: www.vasco.digital/
emailegoi.
Exemplo de newsletter criada no Mailchimp: www.vasco.digital/
newsmailchimp.
Informação sobre a Comissão Nacional de Proteção de Dados:
www.vasco.digital/cnpd.
Informação sobre o RGPD, da Comissão Europeia: www.vasco.
digital/rgpdeu.
Informação sobre a retenção de dados do Google Analytics: www.
vasco.digital/analytics.
Ver vídeo sobre o RGPD em www.vasco.digital/rgpd.

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80 MARKETING DIGITAL de A a Z

Erros frequentes

• Não criar site.


• Não ter um site rápido.
• Não ter site mobile.
• Não ter um site otimizado para dispositivos móveis.
• Não ter um site atualizado.
• Não ter imagens e vídeos no site.
• Não atualizar com frequência a plataforma, plugins e tema (no
caso do WordPress ou outro CMS).
• Não implementar medidas de segurança e de manutenção.
• Não criar um blog.
• Não utilizar o e-mail marketing.
• Não cumprir o RGPD.

Checklist

1. Criar site, blog, loja online ou landing page.


2. Implementar plataforma de e-mail marketing.
3. Inserir formulário para recolha de e-mails com consentimento.
4. Cumprir o RGPD.

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REDES SOCIAIS
BATALHA: FACEBOOK VS INSTAGRAM
SOCIAL MEDIA
Estratégia
Gestão de redes sociais
FACEBOOK
Perfil pessoal
Página profissional
Conteúdos
Comunidade
Grupos
Eventos
Estatísticas
INSTAGRAM
Conta profissional
Conteúdo Instagram
Hashtags
Stories
IGTV
ANÚNCIOS FACEBOOK E INSTAGRAM
Promover conteúdo e gestor de anúncios
Criar campanha
Públicos semelhantes e personalizados
Píxel do Facebook
YOUTUBE
Configurar e personalizar canal
Publicar conteúdos
Comunidade
LINKEDIN

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REDES SOCIAIS 83

Qual a rede social mais eficaz?


Facebook Instagram
🏅 2,7 mil milhões de utilizadores 1000 milhões de utilizadores
Menos interação e alcance Mais interação e alcance 🏅
🏅 Mais formatos de conteúdos Menos formatos de conteúdos
🏅 Mais formatos de anúncios Menos formatos de anúncios
🏅 Grupos, Marketplace e eventos Grupos de chat
🏅 Partilhar Links Biografia, anúncios ou Stories +10K 🏅
🏅 Boa integração com e-commerce Produtos no feed, nas Stories e AR 🏅
🏅 Computador e mobile Essencialmente mobile 🏅
🏅 Mais integrações (chat no site, etc) Hyperlapse, Boomerang e Layout
Pesquisa de conteúdos e hashtag Utilização eficiente de hashtags 🏅
🏅 Todo o tipo de conteúdos Focado na imagem 🏅
🏅 Vídeos longos e lives no feed Vídeos curtos no feed, longos no IGTV 🏅
Stories com pouco alcance Stories e elementos criativos 🏅

Figura 24 – Batalha: Facebook vs Instagram.

Neste round o Facebook sai vencedor. Cada uma da linhas corresponde


a um ataque, onde uma das plataformas consegue atingir a adversária. Por
vezes conseguem-se defender contrapondo o ataque. No final soma-se quem
teve mais pontos para determinar o vencedor.
Isto não quer dizer que uma é sempre a melhor solução que outra, mas
que de uma forma geral uma apresenta mais vantagens que outra. Haverá
atividades, devido às especificidades do negócio que o tipo de ataques será
diferente e portanto o vencedor será o outro. Mas nesse caso, o próprio leitor,
poderá imaginar outras vantagens e determinar qual será a melhor opção.
A diversificação é importante, mas o esforço deve ter a respetiva pon-
deração. No entanto, existem mercados, atividades e públicos-alvo em que é
o oposto: o Instagram passa a ser mais importante. Para além disso, as duas
plataformas pertencem à mesma empresa, que fornece ferramentas de ges-
tão unificada para conteúdos, anúncios e mensagens.
Por exemplo, pode-se interligar a conta profissional do Instagram com
a página Facebook, para maior integração. Utilizar o Estúdio de Criação
do Facebook para publicar e agendar conteúdos em ambas as plataformas.
Também se podem lançar campanhas de publicidade (pagas) nas duas pla-
taformas ou escolher locais específicos em cada uma delas.

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84 MARKETING DIGITAL de A a Z

SOCIAL MEDIA
Os social media, no âmbito do mundo digital, tiveram um crescimen-
to muito rápido. Beneficiaram, igualmente, de uma grande diversificação,
atingindo, assim, necessidades diferentes de públicos diversos. O advento do
mobile e do 4G foi a combinação perfeita para que houvesse um crescimento
exponencial por todo o mundo.

Estratégia

De acordo com as regiões do globo, poderá ter de se optar pelos social


media mais proeminentes em cada país.

Na Rússia, o VKontakte é muito utilizado. Na China, a rede social


dominante é o WeChat, o Baidu é o motor de pesquisa e o Youku é similar
ao YouTube.

É importante ter uma visão global dos principais social media e do


número de utilizadores de cada um.

Apresentação do panorama dos social media no seguinte gráfico:

Figura 25 – Número de utilizadores mensais únicos (MAUs), por plataforma social media.

Significa que a maior rede social do mundo é, sem dúvida, o Fa-


cebook, que continua a crescer. Depois vem o YouTube, como o maior
social media de vídeo. Depois, o WhatsApp e o Messenger, como pla-
taformas de conversação. De seguida, o Instagram com mais de mil
milhões (MAUs). Por isso, se se optar por estar presente em quatro
plataformas, idealmente a escolha deverá ser: Facebook, Instagram,

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REDES SOCIAIS 85

YouTube e LinkedIn. Dependendo do tipo de negócio e público-alvo,


poderá ter de se fazer escolhas diferentes.

Figura 26 – Idade dos principais social media.

É curioso observar a idade de cada uma das plataformas. As mais re-


centes tendem a ter um propósito direcionado para um relacionamento so-
cial mais próximo e informal.
Existem outros social media que podem ser usados, dependendo da
atividade do negócio e respetivas especificidades.

Social media específicos:


• Scribd – para publicar documentos em PDF;
• SlideShare – para publicar apresentações;
• Issuu – para criar catálogos ou documentos folheáveis;
• Vimeo – para publicar vídeo com opções profissionais;
• Eventbrite – para criar e gerir eventos;
• Medium – para criar artigos;
• TikTok – para criar vídeos curtos apelativos ou divertidos;
• Soundcloud – para publicar áudio.

O mundo digital é uma extensão do mundo físico. Por isso, a seu


tempo, construindo ligações, que são amplificadas com o poder do on-
line, os resultados começam a surgir, havendo uma estratégia assertiva.

Como definir uma estratégia nos social media?


1. Definir os social media em que faz sentido estar presente, por
exemplo: Facebook, Instagram, YouTube e LinkedIn.
2. Planear uma estratégia de conteúdos que se adapte a cada uma das
plataformas e ao respetivo público-alvo. Tecnicamente, cada rede
social tem características diferentes, que devem ser respeitadas
para ter mais alcance. Criar uma agenda, para programar as publi-
cações. Haver espaço para espontaneidade e conteúdos adicionais.

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86 MARKETING DIGITAL de A a Z

3. Privilegiar uma presença autêntica, doseada com o ADN da or-


ganização. As Stories são uma forma de comunicar com espon-
taneidade, revestindo, assim, o lado mais real do dia a dia das
marcas.
4. Criar vídeo, nos principais social media. É um formato que pro-
porciona um bom alcance e que retém a atenção do utilizador.
5. Criar campanhas de publicidade eficientes. Investir corretamente
em anúncios, passa por escolher corretamente a segmentação,
especialmente em publicidade com táticas de retargeting, de con-
trolo de conversão ou de captação de leads.
6. Acompanhar as métricas e as reações dos seguidores, para se sa-
ber o que resulta melhor e reajustar o caminho a seguir.

Para ajudar a esquematizar a estratégia, utilizar este modelo


como base:
Objetivo Plataforma Conteúdo Público-alvo Anúncios Métricas
Notoriedade Facebook 40% imagem Geográfico Campa- Visitas ao site
Interação Instagram 30% vídeo Idade nhas de Vendas
Tráfego YouTube 20% texto Interesses notoriedade, Visualizações
Vendas LinkedIn 10% outros Comporta- mensagem, Alcance
Outras mentos interação, Mensagens
Dados demo- conversão
gráficos

Figura 27 – Estrutura para definir estratégia nas redes sociais.

Deve ser alterado ou acrescentar novas informações com base nos


princípios apresentados. Para além das ideias-chave, devem ser especifica-
dos mais detalhes, tanto quanto possível.

Gestão de redes sociais


A gestão de redes sociais é um desafio exigente, requer um pro-
fissional com inúmeras competências. Será uma tarefa que consumirá
muito tempo, mas, se for bem desempenhada, trará resultados benéfi-
cos para o negócio.
Se for necessário, utilizar uma plataforma para gerir alguns con-
teúdos nas redes sociais, de modo a facilitar todo o processo: calenda-
rização, agendamento, gestão, propagação de conteúdos e análise da
concorrência.
O Swonkie é uma plataforma muito completa e com a possibilida-
de de agendar também para Stories. Existem outras soluções, como o
Hootsuite, Buffer, Dlvrit, Later e outras.

Experimentar o Swonkie, para gestão de redes sociais: www.vasco.


link/swonkie.

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REDES SOCIAIS 87

Depois de se escolher as plataformas sociais, definir os dias para


fazer publicações:
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Facebook

Instagram

YouTube

LinkedIn

Figura 28 – Modelo de agenda de publicações nos social media.

É importante alinhar ideias sobre os conteúdos que se deseja publicar


em cada rede, quanto ao formato e à mensagem. Deve-se anotar ideias
e planear os conteúdos de forma diferenciada, de acordo com o públi-
co-alvo e as expectativas.

Utilizar o seguinte quadro como modelo para planear os conteúdos:


Imagem Texto Vídeo Outro
Facebook
Instagram
YouTube
LinkedIn
Outro
Figura 29 – Modelo para planeamento de conteúdos nas redes sociais.

Exemplo para download de modelo de plano de redes sociais: www.


vasco.digital/planors.

Melhores dias e horários para publicar

Quais serão os melhores dias e horários para publicar nas redes


sociais? Não há fórmulas absolutas e existem muitas variáveis com im-
pacto: região, tipo de negócio, B2B ou B2C, características do público e
outras. O que resulta para uns, pode não resultar para outros.

A melhor forma, é publicar conteúdos apelativos e testar em diversos


dias e horários, visto que os algoritmos e os comportamentos mudam.

A par disso, deve ser utilizado o sistema de estatísticas de cada pla-


taforma, para perceber o comportamento e o impacto de um conteúdo
num determinado dia e horário. No Google Analytics, é possível criar
relatórios para determinar quais são os dias e horários que estão a re-

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88 MARKETING DIGITAL de A a Z

ceber mais tráfego de cada rede social (analisa apenas tráfego, não a
interação na rede social).
Acompanhar também a concorrência, para saber os dias e os horá-
rios que geram mais interação.

Segundo um estudo da Oberlo, os melhores momentos para


publicar nas redes sociais são:
• Facebook – existem três momentos mais propícios: início da ma-
nhã, início da tarde e depois do jantar. Publicar no início da tarde
é uma boa opção;
• Instagram – a utilização é mobile. Tende a ser mais consultado
em horários de pausa de trabalho e no fim do dia. A quarta-feira
pode apresentar maiores taxas de interação;
• YouTube – existe mais probabilidade de ser visualizado durante
o fim de semana ou no final do dia, por isso, publicar à quinta ou
sexta, de tarde, ajuda a indexar vídeos e a entregá-los à audiência;
• LinkedIn – é recomendável publicar durante a semana, em horá-
rio laboral, para alcançar o público profissional.

O seguinte gráfico resume os melhores horários por plataforma:

Figura 30 – Melhores horários para publicar nos social media.

Também existem variações, em função do dia da semana.


Algumas funcionam melhor durante a semana; outras, ao fim de
semana ou em dias específicos.
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Facebook ️ ️
Instagram ️
YouTube ️ ️

LinkedIn ️
- recomendado. - maior taxa de interação. - mais visualizações. - não recomendado.
Figura 31 – Melhores dias para publicar nos social media.

No meio da semana, tende a ser a melhor opção em todas as plata-


formas. Mas não deve haver receio de arriscar e testar, mesmo nos dias
menos favoráveis. Poderá impactar outro tipo de audiência, gerando
conclusões diferentes.

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REDES SOCIAIS 89

Em Stories (independentemente da plataforma), o ideal é publicar


todos os dias, várias vezes por dia, para se obter mais relevância para
os seguidores.

Formal vs informal

De acordo com a plataforma, terá de se adaptar também o tom de comu-


nicação, para se ajustar às características do público-alvo e da expectativa.
Assim, ordenando do mais informal para o mais formal: Stories no
Snapchat, Stories no Instagram e no Facebook, TikTok, Instagram, Face-
book, Twitter, YouTube e, por fim, LinkedIn.

Consultar, de forma visual, na imagem seguinte:

Figura 32 – Informal ou formal: qual é o tom mais adequado?

Stories: o conteúdo efémero

As Stories surgiram em 2013, com o Snapchat, mas foi em 2016,


com o Instagram, que ganharam mais popularidade. Depois, foi a vez
do WhatsApp, de seguida do Facebook, do YouTube e doutras. Por isso,
é um formato transversal a quase todas as principais plataformas. É
constituído por imagens ou vídeos, na vertical, que desaparecem após
24 horas. Estão disponíveis numa zona complementar ao feed.

Figura 33 – Evolução das Stories nas diversas plataformas.

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90 MARKETING DIGITAL de A a Z

Passatempos

Pode-se optar por dinamizar o passatempo diretamente na conta


ou na página da rede social, ou utilizar a plataforma Gleam.io, tornando
o passatempo mais apelativo e abrangente. Todas as campanhas de pas-
satempos e concursos devem ter um link com o regulamento de parti-
cipação (notas, no site ou noutro link). Deverá ser mencionado o nome
do vencedor numa atualização de estado, num comentário ou no site.

Se a seleção do vencedor depender do fator sorte (sorteio com uti-


lização do random.org ou outro método), será obrigatório apresentar
o regulamento, pedir autorização ao Ministério da Administração In-
terna e pagamento da taxa legal. Se a seleção do vencedor depender do
fator perícia ou talento (frase criativa, pergunta, etc.), bastará publicar
o regulamento no Facebook, no site ou noutra plataforma (consultar
art. 160.º, n.º 1, Decreto-Lei 422/89, de 2 de dezembro).

O que deve conter o regulamento:


• Como participar no passatempo;
• Critérios de seleção do vencedor;
• Quais são os prémios;
• Qual é a data do início e do fim do passatempo;
• Como será notificado o vencedor;
• Local, data e hora de divulgação do vencedor;
• Requisitos específicos para participar (idade, local de residência e outros).

Mais informações sobre passatempos: www.facebook.com/business/


news/page-promotions-terms. Mais informações sobre páginas: www.
facebook.com/page_guidelines.php.

FACEBOOK
Com mais de 2,8 mil milhões de utilizadores, o Facebook não deixa
margem para dúvidas: é a maior rede social do mundo e tem um grande
potencial de segmentação para anúncios.
Além do perfil, para uso exclusivo pessoal, é fundamental ter uma
página profissional corretamente configurada e personalizada.
Os conteúdos são o foco de interação com os fãs. Para além disso,
devem utilizar-se os grupos, para dinamizar comunidades e criar even-
tos, quando aplicável, para ampliar ainda mais a presença. É importan-
te investir nos diversos tipos de publicidade, de forma eficiente.
Quando se publica conteúdos na página ou perfil, aparecem no
feed, que é o local central de consulta dos conteúdos. Acontece que, em
páginas, o alcance orgânico (não pago) é baixo. Além disso, o algoritmo
do Facebook tem fatores que podem influenciar o alcance.

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REDES SOCIAIS 91

Figura 34 – Edgerank – fórmula do algoritmo do Facebook.

Alguns dos aspetos com impacto no algoritmo do Facebook:


• Produzir conteúdos diversificados e apelativos;
• Obter interação autêntica e de qualidade;
• Utilizar perfis e grupos trazem mais alcance;
• Interagir de forma natural, sem forçar interação ou cliques;
• Utilizar Facebook live, para estimular interação;
• Criar conteúdos em vídeo;
• Interagir com a comunidade.

Perfil pessoal
Se existir uma marca pessoal ou se o negócio estiver muito ligado a
uma pessoa, deve utilizar-se a página e partilhar conteúdos para o perfil,
para se obter mais alcance.
Pode ser configurada uma descrição de apresentação e editar fo-
tografias em destaque, que ficarão visíveis para quem visitar o perfil. É
possível criar salas de videoconferência que podem conter até 50 pes-
soas e convidar amigos, mesmo sem login no ecossistema Facebook,
através do Messenger Rooms.

É possível partilhar para as Stories um conteúdo de uma página


ou perfil. Esse conteúdo fica clicável diretamente nas Stories.

Através da aplicação Facebook, é possível editar a fotografia de


perfil, gravando ou carregando um vídeo, tornando, assim, a imagem
animada quando alguém o visita. Ver exemplo, com estas funcionalida-
des implementadas: www.facebook.com/vasco.marques1.

É necessário ter um perfil para criar uma página e para gerir


anúncios Facebook. Em alternativa, utilizar o Business Manager.

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92 MARKETING DIGITAL de A a Z

Consultar as principais diferenças entre o perfil e a página:


Perfil pessoal Facebook Página profissional Facebook
Até 5000 amigos. Possibilidade Gostos/seguidores ilimitados.
de ativar seguidores ilimitados. Integração em site.
Convidar amigos para se Convidar quem reagiu aos posts
tornarem fãs de uma página ou para se tornar fã.
para participarem em eventos.
Mais alcance e interação. Anúncios pagos e estatísticas.
Capa 360 e imagem de perfil em Capa em vídeo ou slider.
vídeo.
Conteúdos privados, por defeito. Conteúdos públicos por defeito.
Mas com opção de tornar público. Agendar publicações.
Participar em todos os tipos de Participar em alguns tipos de
grupos e publicar no Marketplace. grupos. Mais tipos de conteúdos.
Tipos de conteúdos diferentes.
Para ver conteúdos de perfis, é Aparecem publicações nos
necessário fazer login. motores de pesquisa.
Mais controlo de privacidade. Configurações avançadas:
personalização de separadores,
loja, integração com Instagram,
multilanguage, cargos de gestores,
bots do Messenger, gestão do
Facebook e Instagram.
Figura 35 – Perfil pessoal vs página profissional no Facebook.

Em relação ao perfil pessoal, é importante ter em considera-


ção os seguintes aspetos de segurança:
• Configurar a privacidade em www.facebook.com/settings;
• Remover Apps desconhecidas ou não fidedignas;
• Não participar em jogos ou aplicações desconhecidos;
• Não clicar em links suspeitos, em mensagens ou notificações;
• Fazer backup dos conteúdos do perfil;
• Utilizar uma password segura;
• Ativar autenticação de dois fatores.

Mais informação sobre segurança em www.facebook.com/safety.

É possível criar uma conta no gestor de negócios (Business Mana-


ger) sem utilizar perfil, apenas com um e-mail. Esta ferramenta, dis-
ponível em https://business.facebook.com, permite que terceiros pos-
sam gerir páginas sem terem conta no Facebook, bastando adicionar o
e-mail profissional, esteja, ou não, associada a um perfil Facebook. Esta
opção interessa mais a agências e a grandes organizações.
É recomendável instalar três Apps do Facebook: Facebook, Busi-
ness Suite do Facebook e Anúncios Facebook.

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REDES SOCIAIS 93

Página profissional
As páginas são contas para fins profissionais, através das quais negó-
cios, marcas, organizações com ou sem fins lucrativos, artistas e figuras
públicas se podem ligar aos seus fãs ou clientes. O perfil nunca deve ser a
forma de criar uma presença profissional – eventualmente poderá ser um
complemento, quando é partilhado da página para o perfil.

Ao se criar uma página com o perfil, ela fica totalmente indepen-


dente. As publicações e reações são diferenciadas e, por defeito, nin-
guém sabe quem é o gestor da página.

O primeiro passo, é criar uma página profissional. Se ainda não foi


criada, basta aceder ao link www.facebook.com/pages/create.

Se já existe, deve ser configurada e personalizada, para se usufruir


das funcionalidades extra. O acesso às definições é feito através das
opções na página ou através do link direto www.facebook.com/vasco-
marques.net/settings (substituir vascomarques.net pelo username da
respetiva página).

Configurar e personalizar uma página Facebook:


• Username – definir um nome e endereço do URL. Algo do géne-
ro @vascomarquesnet;
• Imagens – carregar imagem de miniatura com fotografia ou lo-
gótipo. Criar uma imagem, slideshow ou vídeo para a capa;
• Call-to-action – configurar o botão de ação abaixo da capa;
• Download – descarregar os conteúdos da página, para se ter uma
cópia de segurança e se poder reutilizar publicações noutras redes
sociais. Fazer backup trimestral;
• Multilanguage – ativar, para traduzir as publicações em vários
idiomas;
• Administradores – verificar se existem, pelo menos, dois perfis
reais com o cargo de administrador;
• Informações – preencher informações da página, selecionar ca-
tegoria, inserir descrição, adicionar contactos (site, e-mail, telefo-
ne, etc.) e outros detalhes;
• Separadores – configurar separadores da página: adicionar no-
vos e mudar ordem (serviços, loja, grupos, empregos, vídeos e
outros);
• Instagram – integrar Instagram com Facebook, para unificar
gestão de conteúdos e anúncios.

Existem muito mais opções na página Facebook, mas estes são os


passos essenciais.

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94 MARKETING DIGITAL de A a Z

Figura 36 – Anatomia de uma página Facebook.

Na opção "Gerir Página", existe a possibilidade de utilizar di-


versas ferramentas, nomeadamente:
• Feed de notícias – para consultar o feed de notícias como pá-
gina. Em alternativa aceder através do link www.facebook.com/
vascomarques.net/news_feed (substituindo parte do link pela
respetiva página). Também se pode gostar de outras páginas, re-
correndo às opções (três pontos) e gostar como página;
• Gerir loja – dá acesso ao "Gestor de Comércio" para configurar e
personalizar a loja na página Facebook, extensível também para
o Instagram. Após aprovação, é possível adicionar produtos ma-
nualmente, por feed ou integração com loja online. Proporciona
algum nível de personalização e de configurações;
• Empregos – para gerir candidaturas de emprego. É possível adi-
cionar ofertas de emprego, como uma publicação. Oferece uma
interface de gestão para facilitar o processo de recrutamento,
através dos dados recolhidos automaticamente pelos campos de-
finidos e também por resposta aberta;
• Compromissos – permite agendar e gerir com clientes que co-
municam através do Facebook Messenger. Tem integração com
a funcionalidade de serviços da página e com uma agenda que
permite gerir os espaços livres, para novas marcações.

Loja Facebook

Se for necessário uma experiência de vendas online totalmente in-


tegrada com o Facebook, a loja nativa é uma excelente solução.

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REDES SOCIAIS 95

Permite configurar e adicionar produtos. Existirá a opção de botão


de compra na capa, um separador personalizado de loja, uma aba da
loja sempre fixa no topo e a possibilidade de identificar e publicar pro-
dutos na página.

Passa a ser possível identificar produtos nas fotografias e noutras


publicações, depois de ativar a loja Facebook.

Para adicionar um produto, basta escolher o nome, adicionar foto-


grafias e vídeos, link, preço ou preço em promoção, se aplicável.
Se alguém clicar num dos produtos, poderá ver mais informações,
fazer gosto, comentar ou partilhar. Deste modo, terá estatísticas, direta-
mente no produto, no Facebook, sobre as visualizações e os cliques, mas
também é mostrada mais informação detalhada, num novo separador, nas
estatísticas da página. O utilizador também pode optar por guardar o pro-
duto, como costuma fazer com outras publicações. O processo de compra
também é muito simples: link para a loja online ou mensagem para a pá-
gina.
Ao clicar no separador da loja, é possível navegar nas categorias e
nas coleções dos produtos.

Esta loja também é usada como catálogo de produtos, para ativar


a loja na conta profissional Instagram.

Exemplo de loja em www.facebook.com/vascomarques.net/shop.

Mensagens

É uma ferramenta muito importante do Facebook, pois permite dar


uma resposta rápida às questões dos clientes. Por isso, é importante ter
esta opção ativa para contacto por mensagem, nas definições da página.

Responder a 90% das mensagens em menos de 15 minutos, per-


mite obter um distintivo verde (badge), validando a rapidez de resposta.

Existe um atalho, para se poder partilhar por e-mail, site, blog ou


outro meio. Consiste no endereço m.me+link da página. Por exemplo:
www.m.me/vascomarques.net. Acedendo a este endereço, é possível
iniciar, de imediato, conversação, por mensagem, com a página.

Conteúdos
A página Facebook oferece inúmeras formas para publicar conteú-
do. É provável que a imagem venha a ser a forma mais utilizada, mas é
importante diversificar com vídeo, texto e outros formatos.

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96 MARKETING DIGITAL de A a Z

Principais tipos de conteúdo do Facebook:


• Imagem – publica uma ou várias imagens, GIF ou fotografia
360;
• Fotografia 3D – para publicar uma fotografia com efeito tridi-
mensional, reproduzível em mobile e desktop (smartphone com
duas câmaras traseiras, proporciona um melhor efeito);
• Publicação 3D – é um objeto ou modelo tridimensional, com
possibilidade de rodar em todas as direções;
• Vídeo – permite carregar vários formatos, e também em 360. De-
ve-se escolher ou criar miniatura para imagem de capa e, even-
tualmente, criar legendas na interface do Facebook. Opcional-
mente, ativar como estreia;
• Álbum – cria uma categoria com várias fotografias de um deter-
minado tema;
• Carrossel – é uma sequência de imagens deslizável, com os res-
petivos links;
• Apresentação (slideshow) – cria um vídeo com até 10 fotogra-
fias, adicionando facilmente transição e música;
• Experiência Instantânea (Canvas) – cria uma página mobile,
com imagens, vídeos, carrossel, botões e outros objetos;
• Nota – publica um conteúdo, com título, texto, imagem e vídeo;
• Direto – é um live, com webcam, smartphone ou outros disposi-
tivos. Também é possível fazer live 360;
• Evento – cria um evento, como página, para divulgar uma ini-
ciativa;
• Oferta – publica uma promoção ou oferta;
• Emprego – anuncia uma oferta de emprego. A gestão dos dados
é feita nas definições da página;
• Texto – é uma atualização de estado, com um texto curto;
• Link – partilha um link para site, com título, descrição e imagem.

Sempre que necessário, poderá ser destacado, no topo, um dos


conteúdos. Ao clicar na data, consegue-se obter um permalink, para
partilhar facilmente esse conteúdo noutra plataforma (mensagens,
e-mail ou outra rede social).

Se a conta profissional Instagram estiver ligada à página, é pos-


sível partilhar conteúdos do Facebook para o Instagram e vice-versa.

Exemplo de publicação carrossel: www.vasco.digital/carrossel.

Exemplo de publicação 3D: www.vasco.digital/post3d e de foto-


grafia 3D: www.vasco.digital/foto3d.

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REDES SOCIAIS 97

Saber como criar um post 3D no vídeo tutorial em www.vasco.


digital/tutorialpost3d.

Com o passar do tempo, existirão muitos conteúdos que, crono-


logicamente, será difícil encontrá-los. No entanto, acedendo à lupa na
parte superior (através do computador), permite encontrar facilmente
informação.

Estúdio de Criação

Na parte lateral da página, é possível aceder ao Creator Studio, para


gerir presença profissional no Facebook e no Instagram. Em alternativa
pode ser acedido diretamente em: www.facebook.com/creatorstudio.

O Estúdio de Criação dá acesso a inúmeras funcionalidades,


nomeadamente:
• Publicações – ver publicações, agendar, criar rascunhos (para
serem aprovados por terceiros) e publicações a expirar;
• Vídeos – ver ou fazer download de vídeos. Também é possível
publicar vídeos com publicações cruzadas para várias páginas;
• Ferramentas criativas – dá acesso ao painel de diretos e à cole-
ção de áudio (músicas e áudios para download);
• Conteúdos de marca (Monetização) – ver publicações identifi-
cadas por terceiros como branded content e gerir parcerias;
• Artigos instantâneos – configurar artigos do site com tecnolo-
gia Instant Articles do Facebook, para abrir instantaneamente no
feed;
• Comprar – editar e gerir produtos da loja Facebook;
• Eventos – criar e gerir eventos, mas também digressões.

Link direto de coleções de áudio para download ou para utilizar na


edição de vídeos para publicar no Facebook: www.facebook.com/sou-
nd/collection.

Exemplo de Apresentação (Slideshow) criada diretamente no


Facebook: www.vasco.digital/slideshowfb.

Comunidade
Deve-se dinamizar a página, interagindo nas publicações, pergun-
tando e incentivando a participação. Interagir com sentimento, com
crítica positiva, com provocação otimista e, acima de tudo, acrescentar
valor.
É importante responder sempre, pois deixar alguém sem um esclare-
cimento é desagradável. Mesmo que seja só um gosto na resposta do uti-

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98 MARKETING DIGITAL de A a Z

lizador, vai ajudar a que, em próximas publicações, exista mais alcance.


Pode ser solicitado aos fãs para alterarem a prioridade de ver os
conteúdos, ou ativar notificações para determinados conteúdos a pu-
blicar. Também se pode fazer o mesmo em páginas que estejam a ser
seguidas, para tornar os conteúdos no feed mais relevantes. Para ter
acesso a estas opções adicionais, basta aceder às definições de segui-
mento, da página, e ajustar notificações ou prioridade.

Aumentar fãs

Não há uma fórmula mágica, mas há um conjunto de ações que


podem ajudar a captar novos fãs.

Ideias para aumentar seguidores da página Facebook:


• Partilhar conteúdo de valor, com grande interesse para o público;
• Ser mais social e menos comercial;
• Colocar a caixa gosto no site;
• Enviar, através da newsletter, de forma contextualizada o perma-
link para um conteúdo que esteja a ter muito sucesso na página;
• Divulgar o link da página nos meios offline, utilizando um QR
Code quando fizer sentido. Pensar no potencial do mundo físico:
automóveis, faturas, sacos, outdoors, cartões de visita, autocolan-
tes, embalagens e material de merchandise;
• Convidar os seguidores de outras redes sociais a tornarem-se fãs
da página, e vice-versa;
• Convidar amigos, de forma relevante, a tornarem-se fãs;
• Convidar, como página, todos os utilizadores que reagiram a con-
teúdos a gostarem da página;
• Promover passatempos;
• Investir em publicidade.

Se for possível implementar algumas destas boas práticas, e com


um bom plano de estratégia de conteúdos, surgirá, certamente, um au-
mento de fãs. No entanto, o mais importante não são os fãs: é o alcance
e a interação das publicações.

Obter mais alcance

Mesmo que exista uma base de fãs grande, o alcance será baixo, a não ser
que se pague.

Apesar desta realidade, existem técnicas que podem trazer


mais alcance, sem investimento:
• Publicar vídeos nativamente no Facebook (em vez do link YT);
• Fazer regularmente transmissões em direto;

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REDES SOCIAIS 99

• Lançar atualizações de estado em texto;


• Contar histórias com imagens e com vídeo;
• Partilhar imagens apelativas;
• Publicar dicas úteis e únicas para os fãs;
• Analisar quais são os assuntos com mais alcance nas estatísticas
da página e voltar ao mesmo tema, mas com outra abordagem;
• Estimular a interação na publicação, recorrendo a assuntos que
despertem interesse;
• Inspirar-se em páginas semelhantes, analisando os temas que geram
mais envolvimento dos fãs (ativar a opção "Páginas para observar"
nas estatísticas da página);
• Partilhar links com bons conteúdos para o site, com imagem oti-
mizada. Se possível, com tecnologia Instant Articles.

Apesar de tudo, testar novas ideias e conteúdos, mesmo que se


pense que não vai ter muito alcance, pois, por vezes, acontece o oposto.

Grupos
Por não terem, normalmente, uma conotação comercial, os grupos
resultam bem para criar comunidades ativas. Se se desejar fomentar co-
munidades e ter pessoas a participar, será com os grupos do Facebook
que se chegará a mais pessoas.
O objetivo principal é a partilha de conhecimento, algo muito va-
lioso para os membros, que acabam por retribuir e por acrescentar tam-
bém valor. E é mesmo esse o espírito: criar relações e dialogar. Desta
forma, está a ser aumentada a notoriedade e a reputação na web.

Existem três tipos de grupos:


• Públicos – qualquer pessoa consegue ver os conteúdos, mas ape-
nas os membros têm permissão para os publicar;
• Privados – apenas os membros conseguem ver e publicar con-
teúdos;
• Secretos – o acesso a estes grupos é apenas por convite.

Permitem vender produtos, anexar ficheiros, criar álbum de fotografias,


criar documentos, criar eventos, transmissões em direto e outros conteúdos.
Têm várias ferramentas de administração ao dispor: possibilida-
de de colocar publicações sob aprovação, definir quem pode publicar
no grupo, adicionar etiquetas para ajudar a ser pesquisável, mentoria,
unidade de aprendizagem, estatísticas, adicionar uma descrição sobre o
grupo e a possibilidade de personalizar o link do grupo.

Ver exemplo de um grupo sobre marketing digital, em www.vas-


co.digital/grupofb.

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100 MARKETING DIGITAL de A a Z

Eventos
É possível criar um evento com o perfil ou com a página, apesar de
não ser exatamente a mesma coisa. Existe a possibilidade de convidar
amigos, que é sempre possível fazê-lo com o perfil no evento a que se
aderir, seja do próprio ou não.
Existem várias vantagens em o criar como página. A primeira é fi-
car o nome e o link da página associados ao evento, abrindo portas a
mais notoriedade e a novos seguidores. Por outro lado, surge um novo
campo no evento, que permite obter bilhetes, com possibilidade de co-
locar um link para a compra efetiva ou para um formulário de inscrição
gratuita no evento, que pode ser criado no Google Forms ou na plata-
forma Eventbrite. Além disso, também se consegue ter acesso a estatís-
ticas, criar eventos do tipo digressão (tour) e promover o evento com
anúncios.
Os eventos digressão (tour) são um conjunto de eventos com ca-
racterísticas comuns, mantendo um único link para comprar bilhetes.
É importante seguir as medidas da capa, para criar uma imagem ou
vídeo, otimizada para computadores e para dispositivos móveis. Definir
um bom nome, redigir uma descrição com toda a informação relevante
e colocar um link para o site com mais detalhes.
Deve ser publicado, no mural do evento, um vídeo promocional, ima-
gens e informações relacionadas, durante os dias que precedem o evento. É
uma boa oportunidade para interagir com as pessoas que já aderiram, pois
elas serão notificadas quando houver novas publicações. Mesmo depois de o
evento terminar, é possível publicar os slides, os vídeos e as fotografias.
Existem vários serviços web que rastreiam eventos Facebook e im-
portam toda a informação para plataformas agregadoras de eventos.
Por isso, deve existir uma informação completa e links, pois será bené-
fico para a promoção do evento.

Exemplo de evento no Facebook www.vasco.digital/eventofb.

Estatísticas
É importante acompanhar as métricas. No Facebook, podem ser
consultados muitos dados importantes que vão ajudar a seguir a dire-
ção certa da página. Consegue-se saber em que países e cidades existem
mais fãs e quais são os posts mais populares – haverá muitas surpresas.
Ver também qual é o horário em que os fãs estão online. Existe mais
informação relevante que poderá ser exportada para uma folha de cál-
culo, para um tratamento mais detalhado.

Nas estatísticas do Facebook, pode-se analisar quais são os idio-


mas dominantes.

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REDES SOCIAIS 101

Na vista geral, permite ver: ações na página, caracterização do pú-


blico, visualizações da página, gostos da página, alcance, taxa de res-
posta das mensagens e visualizações de vídeos. Tem também as publi-
cações mais recentes, com informação de alcance e de interação.

Devem ser consultadas as principais secções nas estatísticas:


• Promoções – dá acesso a um resumo com os principais indicado-
res dos anúncios realizados recentemente;
• Seguidores e gostos – mostra a evolução dos seguidores e dos
fãs ao longo do tempo;
• Alcance – apresenta o alcance orgânico e o pago. Ver os gostos,
comentários e partilhas ao longo do tempo;
• Visualizações da página – para saber qual é o separador da pá-
gina que está a receber mais visualizações;
• Ações na página – permite ver o total de ações na página, em
relação a cliques;
• Publicações – permite ver quando os fãs estão online, tipos de
publicações, publicações das páginas em observação e todas as
publicações;
• Eventos – permite acompanhar as pessoas alcançadas pelos
eventos e, também, as que viram a página do evento;
• Vídeos – para ver um gráfico com a evolução das visualizações
dos vídeos, de, pelo menos, três segundos, incluindo o autoplay;
• Stories – para ver os comportamentos nas Stories da página Fa-
cebook;
• Grupos – mostra os dados pormenorizados dos membros que
fazem parte dos diversos grupos associados, publicações, comen-
tários e reações;
• Pessoas – para consultar informação demográfica, em relação
aos fãs, às pessoas alcançadas e às envolvidas;
• Comprar – para consultar a atividade da loja Facebook, em rela-
ção a visualizações e cliques em produtos;
• Mensagens – para saber o total de conversas e o seu crescimento,
a taxa de resposta e o tempo médio de resposta.

Analisar, igualmente, o feedback negativo (não gosto, reportar


como spam, deixar de ser fã, etc.) e tentar compreender a origem desta
ação menos boa. Essa reação pode ter sido originada por terem sido
publicados conteúdos irrelevantes ou com demasiada frequência.
Todos estes dados disponíveis permitem ao gestor da página transformá-
-los em informação, que, devidamente interpretada, ajuda a alinhar a estra-
tégia da gestão no Facebook, muitas vezes com impacto no próprio negócio.

Para fazer uma análise à página Facebook, utilizar a ferramenta


Agorapulse Barometer em https://barometer.agorapulse.com.

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102 MARKETING DIGITAL de A a Z

Figura 37 – Interface de estatísticas da página Facebook. Horário com mais fãs online.

INSTAGRAM
É um social media incontornável para partilha de fotografias e ví-
deos no feed, mas também pela importância das Stories. Os vídeos têm
uma duração máxima de 60 s, com possibilidade de definir thumbnail,
podem conter filtros, hashtags e outras particularidades.
Permite captar e partilhar momentos do dia a dia de uma forma
simples. As imagens são publicadas principalmente através do smart-
phone, utilizando hashtags e identificando locais ou outras contas.
As Stories são um sucesso, permitindo partilhar conteúdos no for-
mato vertical em imagem, vídeo ou transmissão em direto. Ficam dis-
poníveis durante 24 h e devem transparecer autenticidade, revelando o
lado mais informal e espontâneo da organização.
A interface possibilita ver o feed com os conteúdos visuais da rede,
interagir, explorar posts, locais e perfis. Podem ser criadas coleções,
guardar ou arquivar publicações. Ao navegar noutras contas, é possível
ativar notificações de publicações de terceiros.

É possível partilhar posts para Stories, através do feed.

A pesquisa permite encontrar contas, conteúdos, locais e hashtags.


Sempre que necessário, permite enviar diretamente mensagens para
até quinze pessoas ou grupos, no modo privado. Podem ser enviadas Sto-
ries, áudio, imagens, vídeo, links e contacto telefónico.
O SocialBakers tem uma ferramenta gratuita que permite analisar
várias dimensões importantes da conta Instagram, em www.socialba-
kers.com/free-tools/tracker.

Com a App do Instagram, é possível gerir até cinco contas profis-


sionais ou pessoais, de forma totalmente independente.

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REDES SOCIAIS 103

Conta profissional
A criação da conta pode ser feita no computador ou na App. A con-
ta pessoal é direcionada para quem não pretenda dar uso profissional e
procure mais controlo de privacidade dos conteúdos. Por outro lado, a
conta profissional é para quem pretenda que os conteúdos sejam sem-
pre públicos e para obter funcionalidades para negócios.
A conta profissional não tem qualquer custo. Tem a vantagem de
ter um contacto ou e-mail, indicações de morada, se necessário, estatís-
ticas e de promover posts com campanhas de publicidade.

Como criar e configurar uma conta profissional:


1. Aceder a www.instagram.com ou instalar a App. Criar uma conta
e escolher a opção profissional;
2. Definir um username, do tipo @vascomarquesnet (se possível
consistente com outras redes);
3. Configurar informação da biografia: fotografia, descrição e link;
4. Adicionar conteúdos ao feed, Reels, IGTV, Guias e loja.

Na biografia, deve ter: uma boa fotografia, uma descrição inspira-


dora (pode conter hashtags e menções a outras contas) e um link para
o site ou landing page.

O único local, no Instagram, com link clicável, por defeito, é na


biografia.

Para usar link na biografia, considerar as várias soluções:


• Utilizar link do site ou do produto, e mudar quando necessário;
• Inserir um shortlink bit.ly a redirecionar para determinado URL;
• Utilizar branded shortlink, para uma promoção ou produto;
• Usar serviço Linktree, para gerar um menu com vários links (pro-
moções, seguir noutras redes, site empresa e outros).

Exemplo de conta profissional: www.instagram.com/vascomarquesnet.

Integração com Facebook

A opção de ligação da conta do Instagram ao Facebook é funda-


mental. As vantagens são: partilhar automaticamente conteúdos entre
plataformas, gerir publicações do Instagram no computador e na App
Business Suite, promover conteúdos através do Facebook para Insta-
gram e criar loja no Instagram (para quem cumprir os requisitos).
Para associar conta Instagram, aceder às definições da página Fa-
cebook, depois na opção Instagram, estará disponível a função para as-
sociar as duas plataformas (no computador).

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104 MARKETING DIGITAL de A a Z

Figura 38 – Integração do Instagram com o Facebook.

Aumentar seguidores

O crescimento de seguidores é, por norma, lento e natural. Existem


negócios em que o processo é mais difícil; noutros é mais fácil.

Dicas para aumentar seguidores:


• Seguir outras contas relevantes;
• Interagir em publicações relacionadas;
• Utilizar boas hashtags;
• Publicar regularmente conteúdo consistente;
• Utilizar Stories, IGTV e Reels;
• Fazer parcerias com influenciadores ou entidades;
• Dinamizar passatempos;
• Investir em anúncios.

Para aumentar rapidamente o número de seguidores, no gestor


de anúncios, criar uma campanha para Instagram, segmentada aos fãs
da página Facebook, mas que ainda não são seguidores no Instagram.

Compras Instagram

Vender diretamente produtos no Instagram é uma forma de pro-


porcionar, aos seguidores, uma montra de produtos e de, mais facil-
mente, obter informações ou comprar produtos.
Podem ser identificados produtos em posts, Stories ou IGTV, que,
depois de o utilizador tocar, este será direcionado para uma página com
imagem, descrição, preço e link para comprar.

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REDES SOCIAIS 105

Para ser elegível é necessário:


• Vender produtos físicos;
• Cumprir políticas Instagram;
• Ter uma conta profissional;
• Ter conta profissional no Instagram, ligada a uma página profis-
sional Facebook.

Criar um catálogo de produtos em www.vasco.digital/


catalogoinstagram, para serem aprovados para integrar a loja no Instagram.

Por fim, aceder às definições da conta Instagram, na opção “Negó-


cio”, e escolher a opção “Compras”, para fazer o pedido.
Se a loja estiver ativa no Instagram, podem ser identificados pro-
dutos nos conteúdos. Surgirá um separador de “Compras” na conta. Os
utilizadores poderão guardar os produtos em coleções, para compra-
rem mais tarde ou para se inspirarem.

Figura 39 – Anatomia de uma conta profissional Instagram.

Conteúdos
Tipos de conteúdos do feed:
• Imagem – preferencialmente, em formato quadrado;
• Vídeo – se possível, adaptar para quadrado;
• Coleções – álbuns com até dez imagens ou vídeos.
• Reels – vídeos curtos divertidos, disponível noutro separador;
• IGTV – vídeos mais longos, com pré-visualização de 15 s no feed.

Também podem ser publicados conteúdos Boomerang, Hyperlap-


se e Layout. Adicionalmente, utilizar tinyplanet e cinemagraph.

Exemplo de tinyplanet: www.vasco.digital/postigtinyplanet.

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106 MARKETING DIGITAL de A a Z

Depois de publicado no Instagram, o post pode ser editado ou


partilhado no Facebook.

Depois do conteúdo ser carregado, escolher um filtro ou aplicar ou-


tras edições. Identificar locais ou pessoas e escolher algumas hashtags
relevantes. Se for um vídeo, não esquecer de definir uma imagem de
capa apelativa.

Uma particularidade importante em conteúdos orgânicos: não


é possível adicionar links clicáveis ao conteúdo a publicar no feed. Nas
Stories, apenas é possível adicionar link para site em contas que tenham
acima de 10k seguidores.

Hashtags
Quando se adiciona uma publicação, devem ser inseridas algumas
hashtags relevantes, para que o conteúdo seja mais facilmente descoberto
por terceiros. Para inspiração, utilizar a opção de pesquisa e analisar outras
contas. Ao pesquisar hashtags no Instagram, dará para ter uma perceção
da sua utilização e ver também outras relacionadas, que podem ser úteis
para o conteúdo a publicar. Adicionalmente, utilizar serviços, como o Rite-
tag. As hashtags devem ser colocadas no final da descrição ou no primeiro
comentário.

Algumas das características das hashtags no Instagram:


• Limite de 30 hashtags, mas o recomendável é cerca de 6;
• Podem ser associadas a publicações e Stories;
• É possível pesquisar por hashtag, na ferramenta da lupa na App
do Instagram;
• É possível seguir hashtags;
• Usar uma única palavra, sem espaços;
• Funcionam com acento e cedilha, por exemplo: #promoção;
• Permite incluir números;
• Podem ser utilizados emojis (#2020 ; #2020 ; #i ny);
• Sinais de pontuação e caracteres especiais (como $ e %) não fun-
cionam.

Também se deve usar uma hashtag relacionada com a marca, e es-


timular os clientes a fazerem o mesmo. Assim, acompanha-se mais fa-
cilmente os conteúdos relacionados com um negócio, evento ou marca.

Exemplo de conteúdos associados a uma hashtag: www.


instagram.com/explore/tags/vascomarques.

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REDES SOCIAIS 107

Stories
As Stories são conteúdos verticais, em imagem ou vídeo, e caracte-
rizam-se pela sua efemeridade, pois desaparecem 24 h depois de serem
publicadas. Se forem enviadas diretamente por mensagem pessoal, de-
saparecem depois de serem vistas.
Para publicar Stories mais rapidamente, podem ser carregadas até
dez fotos ou dez vídeos do smartphone, de uma só vez. Também é pos-
sível gravar ou carregar um vídeo de até um minuto, para ser cortado
automaticamente em blocos de quinze segundos.
É possível verificar quem viu as Stories, o número de pessoas e as
suas reações perante o conteúdo. Pode-se responder às Stories com
uma mensagem direta.
Se necessário, as Stories podem ser patrocinadas facilmente, atra-
vés da opção promover, no próprio conteúdo.
Para ajudar a estimular a criatividade, utilizar vários métodos e
ferramentas para produzir conteúdos na vertical.

Como produzir Stories:


• Gravar diretamente com o smartphone;
• Reaproveitar fotografias ou vídeos que já existam (carregar da
galeria);
• Reenquadrar vídeos para vertical com InShot;
• Usar Videolap (iOS) e Spark Video;
• Usar Wave.video;
• Criar em Canva.com;
• Criar anúncios em Storiesads.com;
• Criar vídeos em flyr.video.

Ao criar Stories, acedendo à parte superior ou através do perfil da


conta, existem várias possibilidades de produzir conteúdo.

Principais tipos de conteúdos nas Stories do Instagram:


• Texto (Criar) – criar conteúdo em diversos formatos: escrever
texto com uma cor de fundo, aniversários, GIFs, modelos, retros-
pectiva (neste dia), sondagem, perguntas, donativos, contagem
decrescente e questionário (quiz);
• Boomerang – criar animação;
• Layout – criar conteúdo com imagens em diversas disposições;
• Superzoom – fazer diversos efeitos de zoom com efeito sonoro;
• Mãos livres – gravar vídeo em modo mãos livres (pode ser ajus-
tado zoom enquanto se grava);
• Normal – gravar vídeo ou captar fotografia (permite fazer zoom);
• Direto – através de um direto de até 4 horas, que fica disponível
durante 24 h (guardar no smartphone ou publicar no IGTV).

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108 MARKETING DIGITAL de A a Z

Depois de captar, existe a opção de: guardar, aplicar Face Filter,


inserir link (para IGTV), adicionar sticker, usar caneta (vários tipos) ou
escrever texto (aplicar alinhamentos e estilos).
No modo texto, é possível identificar (tagar) uma ou mais pessoas
nas Stories, com o símbolo @, e a tag fica clicável, remetendo para o
perfil de quem foi mencionado. É enviada também uma notificação com
a menção, que permite que o destinatário partilhe nas suas Stories.
No modo de caneta, escolhe-se a cor e a grossura da escrita. Ao tocar
dois segundos numa cor, expande a possibilidade de seleção. Ao tocar no
conta-gotas, pode-se selecionar uma cor presente na imagem.
Os Face Filters funcionam com os seguintes modos: fotografia, ví-
deo, Boomerang, inverso e mãos livres. Pode ser publicado nas Stories
ou enviado por mensagem. Serve para adicionar momentos divertidos,
com elementos visuais sobrepostos (máscaras) a pessoas ou locais.
Em qualquer tipo de Stories (com exceção do live), pode-se adicio-
nar stickers, para tornar a experiência mais apelativa.

Stickers nas Stories:


• Emoji – para transmitir mais emoção;
• Localização – para identificar locais, aumentando visibilidade
em pesquisas;
• Menção – para mencionar outras contas (também é possível no
modo texto);
• Hashtag – para definir hashtags relevantes, de modo a surgir nas
pesquisas;
• Hora, dia da semana e temperatura – para informação da hora,
dia da semana e temperatura;
• GIF – para inserir imagem animada (é possível criar GIFs);
• Sondagem – para fazer uma sondagem com duas opções;
• Emoji slider – para saber reações do público;
• Pergunta – para a audiência fazer perguntas;
• Quiz – para lançar uma questão com até quatro opções, notifi-
cando a resposta certa;
• Contagem decrescente – para assinalar algo que vai acontecer;
• Selfie sticker – para adicionar uma fotografia sobreposta;
• Produto – se a loja estiver aprovada e ativa, será possível identi-
ficar produtos nas Stories. Também é possível adicionar link para
perfil de loja;
• Donativo – para escolher uma organização sem fins lucrativos
para as pessoas enviarem donativos;
• Música – para adicionar uma música ao conteúdo;
• Challenge – para escolher e nomear uma conta para participar
num desafio;
• Enviar mensagem – para adicionar um botão para receber men-
sagens de um tema definido no conteúdo;

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REDES SOCIAIS 109

• Pin (marcar) – para colar um sticker (texto, emoji ou outro) a


uma imagem em movimento.
Ao tocar em alguns dos stickers, estes mudam de formato.

Para adicionar stickers de GIFs com o próprio branding, criar


uma conta de marca no Giphy, em www.giphy.com/join/apply/brand
e submeter um GIF com fundo transparente. Experimentar pesquisar
por Vasco Marques, nos stickers de GIFs nas Stories, para ver exemplos.

Para obter mais sucesso com as Stories, eis algumas dicas:


• Comunicar com criatividade e autenticidade;
• Adicionar elementos gráficos, texto, tinta e stickers;
• Criar destaques e fazer capa redonda personalizada;
• Adicionar Stories mais relevantes aos destaques;
• Partilhar Stories quando se é citado por outra conta;
• Associar locais;
• Usar branded shortlinks no modo texto, como por exemplo www.
vasco.link/tv;
• Criar link para vídeo IGTV;
• Investir em anúncios;
• Acompanhar métricas na conta profissional, para ajustar estraté-
gia em função do desempenho obtido.

Destaques

Os destaques (highlights) são um tipo de categoria que pode ser


criada na conta Instagram, para guardar Stories e ficarem disponíveis
para sempre. Alguns momentos mais importantes, ou que faça sentido
ficarem sempre disponíveis, devem ser colocados nas respetivas catego-
rias. Pode ser feito no momento em que se publica ou mais tarde, quan-
do for consultado o histórico privado das Stories (todas ficam guarda-
das em modo privado).

A capa do destaque pode ser editada e ser-lhe associada uma


imagem, criada no Canva ou noutra ferramenta.

Exemplo de uma categoria de Stories nos destaques: www.vasco.


digital/destaquesig.

IGTV
É uma plataforma de vídeo que está integrada com o Instagram. Os
vídeos podem ter uma duração máxima de sessenta minutos se forem
carregados pelo computador (quinze minutos pelo smartphone), com
opção de partilhar uma pré-visualização no feed do Instagram e do Fa-

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110 MARKETING DIGITAL de A a Z

cebook. Mas também funciona na respetiva App.


É recomendável fazer vídeos com cerca de três minutos, para se-
rem facilmente consumidos. Depois de serem publicados, ficam dispo-
níveis, com um destaque, na conta do Instagram. É recomendável fazer
Stories, com link para esse vídeo IGTV.

Exemplo de canal IGTV: www.instagram.com/vascomarques-


net/channel.

Principais características do canal IGTV:


• Tem App independente e integrada com Instagram;
• Aceita vídeos verticais e horizontais de 1 min a 60 min;
• Os vídeos ficam disponíveis para sempre;
• A reprodução é automática;
• Aceita comentários, partilhas, e é pesquisável;
• Permite adicionar uma capa personalizada;
• Pode ser carregado via mobile ou no computador;
• A descrição pode conter links;
• É mobile first, simples e com qualidade.

A lógica vertical das Stories ajuda a criar vídeos verticais para


IGTV, ou para outros social media. Existem várias possibilidades que
melhoram o fluxo de trabalho.

Como produzir vídeos verticais para IGTV:


• Com câmara do smartphone para ser mais prático e rápido ou
câmara profissional para outro tipo de resultados;
• Reaproveitando e editando vídeos que já existam, de modo a te-
rem uma boa experiência na vertical;
• Usar InShot, para adaptar vídeos verticais em mobile;
• Utilizar Camtasia, Headliner.app ou Adobe Rush, para editar ví-
deos verticais no computador;
• Podem ser utilizadas as Apps adicionais: Videolap (iOS), Spark
Video e Wave.video;
• Utilizar o Canva para composição de vídeo vertical;
• Ter cuidado com estabilização, som e luz.

Exemplo de vídeo IGTV, adaptado do formato horizontal: www.


vasco.digital/videoigtv.

Para ajudar a obter mais visualizações do vídeo IGTV, organizar


uma tática para propagar o conteúdo pelo ecossistema Facebook.

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REDES SOCIAIS 111

Sugestão de sequência de ações para vídeo IGTV:


1. Três dias antes – publicar Stories relacionadas com o vídeo
IGTV;
2. Dois dias antes – publicar Stories com sticker de contagem de-
crescente para o vídeo que vai ser publicado;
3. Durante o envio do vídeo – ativar a opção de pré-visualização
do vídeo no feed do Instagram (ver os primeiros segundos e to-
car para ver o resto);
4. Até dez minutos depois – partilhar vídeo para Stories, que per-
mite ver o vídeo completo no IGTV;
5. Até dez minutos depois – partilhar permalink do vídeo IGTV
no Facebook e outras redes sociais;
6. Um dia depois – fazer live sobre o tema do vídeo IGTV.

Figura 40 – Tática com sequência para divulgar vídeo IGTV.

Segue-se uma comparação, para compreender a essência do IGTV.

Embora sejam plataformas distintas, faz sentido analisar al-


gumas das principais diferenças:
IGTV vs YouTube

IGTV YouTube

• Vertical e horizontal • Horizontal e vertical


• Reprodução automática • Permite monetização
• 1 min a 60 min • Até 15 min. Extra 12 h
• Otimizado para mobile • Pesquisa Google e YouTube
• Integração Instagram • Integração com outras plataformas
• Simples • Mobile e desktop
Figura 41 – Tabela comparativa do IGTV com YouTube.

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112 MARKETING DIGITAL de A a Z

ANÚNCIOS FACEBOOK E INSTAGRAM


A publicidade no Facebook, abrange anúncios em todo o ecossiste-
ma: Facebook, Instagram, Messenger e Audience Network.

Figura 42 – Plataformas de anúncios do ecossistema Facebook.

O Audience Network é uma rede de sites e Apps que permitem


inserir anúncios do ecossistema Facebook. Se existir presença em
algum destes meios e fizer sentido monetizar, pode ser feito o pedido
em www.facebook.com/audiencenetwork.
A publicidade no ecossistema Facebook apresenta várias vanta-
gens: segmentação, poder social e efeito comunidade, notoriedade,
envolvimento e CPC potencialmente inferior a outras plataformas de
publicidade.
O seu potencial é gigante, porque a segmentação pode atingir deta-
lhes relevantes para os negócios, apenas possíveis nestas plataformas.

Ver exemplos de anúncios reais no Facebook, organizados por


setor, tipo e objetivo, em www.vasco.digital/exemplosads.

Um bom ponto de partida, é analisar a concorrência, para se saber


quais são os anúncios que estão ativos. Basta introduzir o nome da pá-
gina em www.facebook.com/ads/library.

Para pedir suporte da equipa Facebook, a maneira mais rápida e


eficiente de o fazer é através deste link: www.vasco.link/suportefb. Ver
vídeo com instruções em www.vasco.digital/suportefbvideo.

Promover conteúdo e gestor de anúncios


Existem duas formas principais para anunciar no ecossistema Fa-
cebook: promover o conteúdo diretamente na App ou no computador e
utilizar o gestor de anúncios. Os dois métodos são úteis, mas destinam-
-se a tipos de campanhas diferentes.
Ao promover o conteúdo diretamente, surgem opções básicas e, ain-
da, a grande vantagem da rapidez. Tem a opção de, posteriormente, po-
derem ser ajustados alguns parâmetros no gestor de anúncios e expandir
possibilidades de configurações, embora com algumas limitações.

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REDES SOCIAIS 113

Exemplo de anúncio promovido na página: www.vasco.digital/


exemplopromoverpost.

Qual é a melhor forma de fazer anúncios?


Promover conteúdo Gestor de anúncios
Mais rápido. O conteúdo já está pu- Mais detalhado. Anúncios não apa-
blicado. recem na cronologia. Em algumas
campanhas, é possível criar anún-
cios com conteúdos publicados.
Configurações básicas. Alcança os Configurações avançadas (progra-
fãs e amigos dos fãs mais facilmen- mação, catálogo, anúncios dinâmi-
te. cos, públicos e outras).
Facilidade mobile. Mais adequado fazer no computa-
dor.
Promover para os feeds do Face- Mais locais de publicação dos anún-
book ou Instagram. cios (até 15).
Objetivos limitados. Mais tipos de objetivos para as
campanhas. Variações de anúncios.
Não é possível editar. Terá de se Permite editar anúncios.
remover a promoção e voltar a pro-
mover.
Figura 43 – Promover post vs gestor de anúncios do Facebook.

Criar campanha
Para iniciar uma campanha, aceder à interface de publicidade, dis-
ponível na página, através de várias formas, ou diretamente em www.
facebook.com/ads/manager.

Figura 44 – Interface principal de publicidade no ecossistema Facebook, assinalado com


os objetivos mais frequentes.

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114 MARKETING DIGITAL de A a Z

Uma campanha está estruturada em três partes: objetivo da cam-


panha, segmentação e características da campanha, e os anúncios.

Objetivos de campanhas

De acordo com o objetivo da campanha, os formatos dos anúncios


disponíveis podem variar, tal como os locais de publicação, mas todas
as restantes configurações e processo de segmentação são idênticos.

Apresentação dos principais tipos de campanha:


• Divulgação da marca – aumenta a divulgação da marca, ao al-
cançar as pessoas que possam ter mais interesse;
• Alcance – mostra o anúncio a um número máximo de pessoas;
• Tráfego – envia mais pessoas para destinos, dentro ou fora do
Facebook, como sites, Apps ou conversas no Messenger;
• Interação – obtém mais interações com a publicação, gostos da
página, respostas a eventos e obtenção de ofertas;
• Instalações da App – faz com que mais pessoas instalem uma
App;
• Visualizações do vídeo – promove vídeos publicados nativa-
mente no Facebook, para obter mais visualizações;
• Geração de leads – permite obter, automaticamente, dados do
utilizador, diretamente no Facebook ou Instagram, com preen-
chimento automático (com consentimento);
• Mensagens – faz com que mais pessoas enviem mensagens à pá-
gina através do Messenger;
• Conversões – promove objetivos no site ou na App, como: ven-
das, interação, inscrição ou lead. Instalando o Píxel do Facebook
no site, torna possível medir as conversões que foram obtidas, fa-
cilitando o cálculo do ROI;
• Vendas do catálogo – mostra, automaticamente, um catálogo de
produtos, com base num público-alvo;
• Tráfego da loja – faz com que pessoas das proximidades visitem
as localizações físicas.

Ao ser definida a segmentação do público, surge um gráfico, que


indica se está a ser demasiado específico ou demasiado genérico. É vi-
sível também o alcance diário estimado no Facebook e no Instagram,
de acordo com a segmentação e o orçamento diário definido. Deve-se
detalhar, quanto possível, a informação do segmento que se pretende
atingir.

Segmentação

Localização – por país ou cidade (pessoas que moram, que estive-

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REDES SOCIAIS 115

ram recentemente ou a viajar na localização), código postal e morada.


Escolher dados demográficos – idade, sexo e idioma.
Definições detalhadas do público-alvo – permite incluir, ou ex-
cluir, dados demográficos, interesses e comportamentos.
Ligações Facebook – para fãs que estejam, ou não, ligados a pági-
nas, aplicações ou outros.

Se a segmentação estiver muito ampla (mais de um milhão de


pessoas, para um orçamento baixo), deve-se considerar a hipótese de
excluir pessoas com características menos relevantes.

Grande parte da capacidade de segmentar o anúncio está nas defi-


nições do público-alvo. É possível adicionar os mais diversos interesses
relacionados com o negócio, para surgirem sugestões muito relevantes
para atingir essa audiência.
Por exemplo, consegue-se segmentar para administradores de pá-
ginas de Facebook, amantes de comida vegetariana, quem goste de cães
e de jogar golf, quem tenha um iPhone, quem complete aniversário na
semana seguinte ou dirigir o anúncio aos amigos que completem ani-
versário brevemente. É um grande poder de segmentação!

Feita uma simulação, na região do Porto, existem 22 000 pessoas


que completam o seu aniversário na próxima semana.

Figura 45 – Segmentação avançada numa campanha no Facebook.

Depois, escolher os locais de publicação dos anúncios, podendo, ser


filtrados por dispositivo mobile (Android, iOS ou todos), ou por rede:
Facebook, Instagram, Audience Network e Messenger. Podem ser es-
colhidos mais detalhes em cada uma das redes. Para quem tiver pouca
experiência, é recomendável não alterar e deixar no modo automático.

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116 MARKETING DIGITAL de A a Z

Principais locais de publicação:


Facebook Instagram Audience Messenger
Network
• Feeds • Feed • Nativo, banner e • Caixa de
• Artigos • Stories intersticial entrada
instantâneos • Vídeos de • Stories
• Vídeos de transmissão • Sponsored
transmissão interna messages
interna • Vídeos
• Coluna da direita premiados
• Vídeos sugeridos
• Marketplace
• Stories
Figura 46 – Possibilidades de distribuição de anúncios no ecossistema Facebook.

Em “Orçamento e horário”, pode ser definido um orçamento diário


ou para toda a duração. Escolher se a campanha deve começar de ime-
diato, sem data de fim, ou definir a data de início e de fim. Permite ainda
configurar a forma como otimizar o anúncio (para cliques, impressões ou
alcance único diário) e com licitação automática ou manual (para utiliza-
dores mais avançados, o manual oferece mais controlo no orçamento).
Também se pode escolher para ser cobrado por CPC (apenas quando
ocorre um clique) ou por CPM (custo por impressões/visualizações).

Para obter a função avançada de agendar dias e horários especí-


ficos para anúncios, escolher o tipo de campanha para toda a duração,
para desbloquear essa opção.

Anúncio

No passo seguinte, criar o anúncio, que pode variar em função do


tipo de campanha escolhida inicialmente. Nesta fase, pode-se escolher
a que conta do Facebook e do Instagram será associado.

Uma regra básica em qualquer campanha de publicidade, é ter,


pelo menos, três variações de anúncios. Pode mudar a imagem, o título
ou o texto. Através desta tática, será mais fácil descobrir qual é, real-
mente, o anúncio mais eficiente.

O mais comum, é criar uma imagem para o anúncio. Mas também


se podem carregar várias imagens para o formato carrossel, gerar um
vídeo com imagens ou carregar um vídeo. O Canva.com oferece mode-
los para anúncios, prontos a utilizar, que poderão ser úteis nesta fase.
Se o anúncio for criado em vídeo, podem ser utilizados os modelos
de vídeo do Facebook, preparados para criar anúncios curtos e impactan-
tes, bastando, de seguida, personalizar o template, substituindo as ima-
gens e os títulos.

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REDES SOCIAIS 117

Existe a opção de se poder escolher imagens gratuitas de muita


qualidade, disponíveis na biblioteca. Para alguns casos, é uma boa op-
ção, mesmo que seja só para fazer testes de desempenho.

De seguida, inserir o URL da página de destino para o anúncio (se


for uma campanha de tráfego ou conversão), o título, o texto, o apelo à
ação, a descrição e pré-visualizar o local onde o anúncio vai aparecer e
qual é seu o aspeto.

As imagens promovidas com anúncios no ecossistema Facebook


não devem ter muito texto, para proporcionar uma melhor experiência
visual.

Por fim, concluir a campanha. Se for a primeira vez, será solicitado


um dos métodos de pagamento disponíveis no respetivo país. O cartão
de crédito e PayPal são as opções mais práticas.

Exemplo de um anúncio criado no gestor de anúncios:


www.vasco.digital/exemplogestoranuncio .

Estatísticas do público

No gestor de anúncios, também está disponível a opção de “Esta-


tísticas do público” (Audience Insights). Pode ser acedido diretamente
em www.facebook.com/ads/audience-insights. Esta ferramenta permi-
te investigar características de públicos, podendo ser guardados para
criar anúncios com este tipo de segmentação. É uma ferramenta muito
útil, visto ser a maior arma do Facebook – a segmentação.
Pode-se definir o público, escolhendo dados demográficos, interes-
ses, comportamentos, se está ligado a determinadas páginas e outros
aspetos. Depois, pode ser comparado o público escolhido, a azul, com
todos os utilizadores do Facebook, para descobrir características úni-
cas desta seleção. Permite, ainda, explorar mais detalhes, clicando nos
vários separadores de dados demográficos, gostos da página, local, ati-
vidade, agregado familiar e compra. Se este público escolhido agradar,
pode ser guardado, para ficar disponível e poder ser invocado no início,
no campo “Públicos”, quando estiver a ser criada uma campanha seg-
mentada.

Públicos semelhantes e personalizados


No menu do gestor de anúncios, aceder a “Públicos”. Aqui, podem
ser geridos todos os públicos guardados, que podem ser partilhados
com outras contas. Para isso, requer que a conta que se deseja partilhar
esteja associada ao Business Manager.

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118 MARKETING DIGITAL de A a Z

Podem ser criados grupos (de públicos, de públicos semelhantes


ou de públicos personalizados), ficando num novo grupo, pronto a uti-
lizar quando se criar uma nova campanha.

Link direto para criar e gerir públicos: www.facebook.com/ads/


manager/audiences/manage.

Públicos semelhantes

Depois de se escolher “Criar público”, a opção “Público semelhan-


te” (Lookalike audiences) permite gerar públicos semelhantes àqueles
que foram criados, expandindo facilmente uma segmentação previa-
mente criada. É uma forma de alcançar novas pessoas que poderão ter
interesse nos produtos da empresa, uma vez que são semelhantes ao
público inicial que já manifestou interesse.

Exemplos de públicos com os quais se podem criar públicos se-


melhantes:
• Fãs da página Facebook;
• Seguidores Instagram;
• Quem interagiu com conta Facebook ou Instagram do negócio;
• Quem visitou o site, blog, loja online ou landing page;
• Potenciais clientes numa lista de e-mails de clientes;
• Outros comportamentos.

Desta forma, podem ser criados grupos de pessoas idênticas àque-


las que já têm afinidade com a marca ou pré-disposição para a compra,
para serem utilizados em novas campanhas.

Público personalizado (retargeting)

É possível aplicar retargeting nos anúncios do Facebook, uma for-


ma de publicidade muito eficaz. No Facebook designa-se “Públicos Per-
sonalizados” e permite direcionar anúncios para quem já interagiu com
o site, com o ecossistema Facebook ou com outros meios.
Estes anúncios personalizados e segmentados vão lembrar o utili-
zador a efetivar a compra ou a ver outro produto, aproveitando a ligação
previamente criada.
Existem dois tipos de público personalizado. Cada um deles rami-
fica em vários comportamentos, dando a possibilidade de criar listas de
públicos que tiveram determinado comportamento, para os impactar
com uma campanha específica e personalizada.

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REDES SOCIAIS 119

Grupos de públicos personalizados

Fontes próprias:
• Site – cria uma lista das pessoas que visitaram o site em deter-
minadas condições, para depois verem anúncios direcionados, de
acordo com o seu comportamento (é necessário instalar o Píxel do
Facebook no site);
• Lista de clientes – permite carregar ficheiro de clientes, para
fazer correspondência com aqueles que têm conta no Facebook e
criar um público com o resultado deste cruzamento;
• Atividades em aplicações – cria uma lista das pessoas que exe-
cutaram uma determinada ação numa aplicação ou jogo;
• Atividades offline – permite analisar conversões e medir o re-
torno do investimento de ações realizadas fora do mundo online.

Figura 47 – Público personalizado com base no tráfego do site.

Fontes do Facebook:
• Vídeo – visualizaram um ou vários vídeos no Facebook ou no
Instagram (pode ser definida a percentagem de visualização);
• Conta profissional Instagram – visitaram ou interagiram com a
conta Instagram, com conteúdos ou anúncios;
• Formulário de leads – abriram ou preencheram um formulário
de leads no Facebook ou no Instagram;
• Eventos – interagiram com eventos no Facebook;
• Experiência instantânea – abriram um Canvas no FB ou IG;
• Página Facebook – interagiram com a página profissional;
• Compras – interagiram com produtos da loja;
• Anúncios no Facebook – interagiram com anúncios do catálogo.

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120 MARKETING DIGITAL de A a Z

Figura 48 – Público personalizado (retargeting) no Facebook.

Píxel do Facebook
O Píxel do Facebook é um código que deve ser adicionado ao site,
que permite analisar o comportamento do utilizador. É útil para medir
e otimizar o retorno do investimento ou para criar públicos personali-
zados, de acordo com as ações realizadas num site. É válido em todas
as plataformas de anúncios do ecossistema Facebook, incluindo o Ins-
tagram. Aceder a www.vasco.digital/pixelfb para iniciar a configuração.

Figura 49 – Instalação do Píxel do Facebook.

Principais vantagens do Píxel do Facebook:


• Medir conversões em vários dispositivos;
• Otimizar anúncios para pessoas com mais probabilidades de efe-
tuar uma ação (compra, mensagem, clique, interação ou outro);
• Criar públicos personalizados: os que visitaram um site, blog, lan-
ding page ou loja online;
• Obter informações mais detalhadas sobre a forma como os utiliza-
dores interagem no site.

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REDES SOCIAIS 121

É necessário aceder à interface do site, para inserção de código. No


caso de não se estar familiarizado com isso, enviar o pedido através da
interface de instalação do Píxel, por e-mail, para o responsável do site.

YOUTUBE
Uma boa presença no YouTube, além de aumentar a notoriedade
de uma marca, acaba por originar visitas ao site e melhores resultados
numa estratégia digital. É importante criar um canal, com conteúdos
capazes de chegar ao potencial cliente, num formato apelativo.
Para criar um canal, aceder a www.youtube.com e fazer login com
uma conta Google. Com esta mesma conta, podem ser criados e geridos
vários canais para os mais diversos fins.

Depois de criado o canal, deve ser validado e configurado, para


obter mais funcionalidades.

Configurar e personalizar o canal


Obter mais funcionalidades e personalizar o canal com os se-
guintes procedimentos:
1. Validar o canal por SMS em www.youtube.com/verify , para ob-
ter mais funcionalidades;
2. Adicionar uma imagem miniatura e uma capa de canal;
3. Adicionar links à capa do canal;
4. Ativar um esquema personalizado;
5. Adicionar um vídeo em destaque para subscritores e outro para
novos visitantes;
6. Configurar playlists em destaque na página principal (depois de
serem adicionados vídeos e criadas playlists);
7. Adicionar uma descrição ao canal.

Figura 50 – Exemplo de canal YouTube configurado e personalizado.

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122 MARKETING DIGITAL de A a Z

Depois de serem feitas as configurações iniciais, é possível obter


mais funcionalidades ou personalizações em www.youtube.com/accou-
nt e em www.youtube.com/features.

Mais funcionalidades e personalizações:


• Obter URL único – é um link único, do tipo www.youtube.com/
vascomarquesnet, que estará disponível em "Personalização" de-
pois de cumprir requisitos mínimos;
• Validar site – adiciona links dentro do vídeo para um site previa-
mente validado, caso cumpra critérios de elegibilidade;
• Imagem corporativa – permite adicionar sobreposição do lo-
gótipo, em todos os vídeos, durante um determinado período de
tempo;
• Adicionar canais em destaque – adiciona canais parceiros su-
geridos em destaque na página principal;
• Predefinir informação – define informação essencial pré-preen-
chida ao carregar novos vídeos, para descrição (links de redes so-
ciais, site e outros), tags e outras informações;
• Gestores do canal – adiciona administradores, para o canal po-
der ser gerido por terceiros.

Publicar conteúdos
É possível publicar três tipos de conteúdos:
• Carregar vídeos – é a forma mais normal de usar o YouTube,
pois permite enviar vídeos para o canal;
• Transmitir em direto – permite fazer um direto para interagir
com a audiência e ficar gravado automaticamente o vídeo, para
visualização posterior;
• Criar publicação – publica conteúdos para a comunidade: qual-
quer vídeo do YouTube, imagens, GIFs, sondagens e texto.

Carregar vídeos

O YouTube aceita quase todos os tipos de vídeos e em muitas re-


soluções. É possível publicar vídeos em baixas resoluções, HD, 4K ou
mesmo em 8K. Também é possível para vídeos 180 ou 360 (com câma-
ras específicas). Além do formato normal, 16:9, também é possível pu-
blicar e reproduzir vídeos quadrados e verticais, pois o player ajusta-se
automaticamente.

Como publicar um vídeo:


1. Aceder a www.youtube.com/upload;
2. Carregar o vídeo;
3. Definir um título – informação curta e apelativa;

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REDES SOCIAIS 123

4. Adicionar descrição – resumo do conteúdo do vídeo;


5. Escolher thumbnail – uma das três imagens sugeridas ou fazer
upload de imagem personalizada (requer pré-validação do ca-
nal);
6. Adicionar tags – etiquetas com assuntos;
7. Definir privacidade:
a. Público – disponível para todos,
b. Não listado – disponível só para quem tem o link,
c. Privado – disponível só para determinadas pessoas,
d. Agendado – disponível numa data posterior;
8. Se for relevante, ativar a opção “Estreia” (Premiere).

Além destas informações, existem outras definições, que, normal-


mente, não é necessário alterar. Existe a opção de escolher idioma do
vídeo e adicionar legendas, para facilitar a compreensão do vídeo nou-
tros países. A rentabilização permite obter receitas com o vídeo, através
da introdução de anúncios (para contas elegíveis), fazendo sentido para
youtubers.

Ao publicar via App mobile, existe a possibilidade de fazer algu-


ma edição básica no vídeo: corte, efeitos, música e som.

O que é a opção “Estreia”?

Pode ser ativada esta opção, quando se publica ou agenda um ví-


deo. Torna possível conversar por chat, antes e durante a estreia, com a
audiência. Quando se agenda a estreia, aparece a informação no feed do
YouTube de que em breve estará disponível um novo vídeo. O link dessa
estreia pode ser partilhado no separador “Comunidade”.
Os subscritores do canal com as notificações ativas (sino) vão rece-
ber um lembrete 30 minutos antes da estreia, aumentando, desta for-
ma, as possibilidades de obter mais público. Momentos antes de come-
çar, será, de novo, enviada notificação para os seguidores. De seguida,
surge uma contagem decrescente até ao momento em que o vídeo co-
meça e que os utilizadores assistem, em conjunto, à estreia. Poderá ter
disponível a opção Super Chat (se o canal for elegível).
Depois de terminada a estreia, o vídeo fica automaticamente no
canal YouTube e com o mesmo URL. As mensagens do chat ficarão dis-
poníveis com a reprodução do vídeo, embora possam ser desativadas
posteriormente.

Criar publicação

É possível carregar vídeos no canal e, também, é possível fazer


publicações para a comunidade, idêntico ao que acontece numa rede

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124 MARKETING DIGITAL de A a Z

social. Deste modo, é possível gerir a comunidade de uma forma mais


rica, autêntica e diversificada.

Tipos de conteúdos em publicações:


• Vídeos do próprio canal ou de outro canal;
• Sondagens;
• Imagens;
• GIFs;
• Texto.

Opcionalmente, podem ser mencionados outros canais YouTube


com o símbolo @, como é habitual nas redes sociais.
Ver exemplos de publicações para comunidade em www.youtube.
com/vascomarquesnet/community.

Transmitir em direto

O streaming está disponível na opção de publicar e, diretamente, em


www.youtube.com/livestreaming. Permite usar webcam (link direto: www.
youtube.com/livestreaming/webcam), ligar a hardware ou a software de
terceiros, para expandir funcionalidades com mais câmaras e grafismos.
Outra opção é, no gestor de vídeos, criar um evento em direto, em
www.youtube.com/my_live_events, no qual estão disponíveis confi-
gurações para as diferentes necessidades (multicam, cartões e outros
controlos). É possível, também agendar transmissões, integrando com
outras ferramentas de gestão de transmissões (Wirecast, Restream,
OBS ou outros).
A transmissão em mobile está disponível em canais elegíveis.

Para fazer uma transmissão em direto, com a participação de


vários convidados e ferramentas interativas, utilizar o StreamYard,
Be.Live ou Wirecast Pro.

Exemplo de uma transmissão com grafismos e com vários parti-


cipantes: www.vasco.digital/liveguests.

Gestor de vídeos

É uma secção, na qual se podem gerir todos os vídeos, criar listas


de reprodução e gerir direitos de autor. Aceder, diretamente, em www.
youtube.com/my_videos.

Ao editar o vídeo, existe a possibilidade de:


• Alterar informações e definições – no título, descrição e defi-
nições avançadas;

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REDES SOCIAIS 125

• Aplicar melhorias – com o editor de vídeo do YouTube;


• Ajustar áudio – mudar o áudio original do vídeo;
• Adicionar ecrã final – interagir no final para ver mais vídeos;
• Adicionar cartões – interagir com outros vídeos ou links;
• Adicionar legendas – adicionar transcrição ou tradução;
• Transferir MP4 – fazer download do vídeo.

Pode ser feito download dos vídeos no gestor de vídeos do canal.

Editor de vídeos

No gestor de vídeos, existe um editor básico, integrado no YouTu-


be. Permite fazer o seguinte: cortar, dividir, adicionar ecrã final e adi-
cionar efeito esbatido (desfocagem de rostos ou personalizado). Serve
para ajustes simples, mas é muito útil.

Existe uma biblioteca de músicas gratuitas, com opção de


download e para utilizar nos projetos de edição de vídeo, em www.
youtube.com/audiolibrary.

Otimização para pesquisas

Os vídeos do YouTube são excelentes para SEO. Ajudam a posicio-


nar as páginas do site, com incorporação (embed) de vídeos ou playlist.
Os próprios vídeos aparecem no Google e no YouTube, podendo ser aí
pesquisados.

Existe um conjunto de fatores para aumentar a probabilidade


de obter mais visualizações:
• Definir um bom título;
• Ter uma descrição com link http:// (se não tiver este início no
URL, não fica clicável);
• Ter uma boa imagem de capa do vídeo (thumbnail);
• Criar playlists;
• Adicionar keywords relevantes no título e na descrição;
• Adicionar hashtags;
• Incorporar vídeo e playlist em sites;
• Publicar regularmente, para ter consistência de publicações;
• Ter um bom número de visualizações e crescimento considerável;
• Ter um bom tempo médio de visualizações do vídeo;
• Ter interação social: likes, partilhas e comentários;
• Ter um número de subscritores considerável.

Ter um thumbnail impactante é um dos aspetos mais importan-


tes para despertar mais interesse e para obter mais visualizações.

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126 MARKETING DIGITAL de A a Z

Figura 51 – Exemplo de thumbnail personalizado, criado para ter mais impacto no You-
Tube.

Exemplo de vídeo com muitas visualizações, devido a uma capa


personalizada apelativa: www.vasco.digital/maiorzoom.

Comunidade
Existe um conjunto de aspetos a considerar para gerir uma comu-
nidade no YouTube. Não deve ser limitado a publicar vídeos e outros
conteúdos; também se deve interagir regularmente com o público. De-
ve-se gerir os comentários nos vídeos, para responder ou apagar, no
caso de spam.
É recomendável instalar a App YouTube Studio, para mais facil-
mente gerir a comunidade e os respetivos comentários.
É possível ver quem são os subscritores recentes, bloquear, no caso
de situações extremas, ou eleger moderadores para o canal. Em contas
elegíveis, o Super Chat permite que os membros lancem perguntas, no
direto ou nas estreias, que ficam fixas, se for feito um donativo – quanto
mais elevado for o valor, mais tempo ficará fixo o comentário.
Em canais elegíveis, é possível a adesão de membros, mediante um
pagamento mensal, tendo acesso a vantagens e a conteúdos exclusivos.
Existe, também, a hipótese de vender material de merchandise.
Os vídeos e as playlists podem ser partilhados ou incorporados em
sites, sendo benéfico para as duas partes. Apesar de ser mais favorável
incorporar os próprios vídeos, também se pode fazê-lo em vídeos de
terceiros.

Aumentar subscritores

Quem tem um canal YouTube, deseja ter muitos subscritores, pois


é indicador de uma grande audiência interessada. Deste modo, mais
facilmente se alcançam os seguidores com as novas publicações.

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REDES SOCIAIS 127

O que fazer para aumentar subscritores?


• Inserir cartões no início e no fim do vídeo, com link para subscrição;
• Ter link na descrição do vídeo, para o canal ou subscrição, com
http://;
• Ter o botão de subscrever no site;
• Partilhar link de subscrição do canal nas redes sociais;
• Incluir link na newsletter para subscrever o canal;
• Apelar à audiência para subscrever, durante o vídeo.

Aumentar mais rapidamente subscritores no YouTube com um


link especial.

Para aumentar mais facilmente o número de subscritores, divul-


gar, nos diversos meios, o URL do canal, mas adicionando, no final,
?sub_confirmation=1, ficando assim: www.youtube.com/vascomar-
quesnet/?sub_confirmation=1. Opcionalmente, criar um link curto no
bit.ly ou noutro serviço de branded short link. Ficaria, por exemplo,
assim: www.vasco.digital/youtube (testar este link e ver o efeito).

Analítica

A analítica permite analisar o desempenho do canal. Pode ser visto


em www.youtube.com/analytics. Apresenta uma vista geral, com infor-
mação do tempo de visualização, visualizações, subscritores, receita (se
estiver ativado), vídeos mais vistos e informação em tempo real. Nos
restantes separadores é possível aprofundar mais dados sobre a manei-
ra como os vídeos são descobertos e o comportamento do público.

Publicidade no YouTube

É possível iniciar a campanha através do vídeo, no YouTube, reme-


tendo, depois, para o Google Ads. É relevante fazer anúncios de retar-
geting para pessoas que visitaram o site da empresa. Quando acederem
ao YouTube, veem uma campanha específica, em vídeo.

Playbook YouTube em www.vasco.digital/playbook.

LINKEDIN
A estratégia de conteúdos nesta rede deve ser ajustada, pois, quan-
do se acede ao LinkedIn, existe a expectativa de ver conteúdos adap-
tados à atividade profissional ou aos interesses do público-alvo. Não é
como aceder ao Facebook ou ao Instagram.
Nesta rede social profissional existe a possibilidade de partilhar

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128 MARKETING DIGITAL de A a Z

diversos tipos de conteúdo: texto, link, imagem, vídeo, live, artigos e


ficheiros (PDF e outros documentos). Adicionalmente, podem ser utili-
zadas hashtags, para ajudar a encontrar e a filtrar conteúdos.
Publicar vídeo nativo no LinkedIn, é bom para diversificar conteú-
dos. Se o vídeo tiver mais de dez minutos, a alternativa é partilhar o link
do vídeo do YouTube.

Perfil
Um passo seguro é comportarmo-nos como no mundo profissio-
nal: pensar a longo prazo, criar boas ligações, entregar valor e estar
atento ao que se vai passando nos perfis, nas páginas e nos grupos.
O primeiro passo, é ter um perfil com fotografia profissional, título, ci-
dade, setor, resumo, experiência profissional, formação e reconhecimento
de competências associadas a palavras-chave. As recomendações são mui-
to importantes, por isso, devem ser solicitadas a colaboradores ou a par-
ceiros que trabalharam em projetos ou em empresas comuns. Se existirem
publicações ou outro tipo de projetos pessoais, devem ser referidos. Anexar
apresentações, documentos ou vídeos às várias secções do perfil.

Figura 52 – Exemplo de perfil no LinkedIn.

Ao criar o perfil, não esquecer de:


1. Foto de perfil: profissional e com boa visibilidade do rosto;
2. Imagem de capa: se necessário, usar uma imagem no topo;
3. Título: uma curta descrição que resuma a atividade profissional
ou as competências;
4. Setor: indicar a atividade profissional;
5. Resumo;
6. Experiência.

É uma boa prática adicionar, sempre que possível, links de recur-

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REDES SOCIAIS 129

sos relacionados com a secção em causa, atividade profissional ou for-


mação. Ao clicar no ícone do lápis, permite, a qualquer momento, editar
os respetivos conteúdos. No final, pode ser movida a ordem da secção,
para dar prioridade aos pontos fortes ou àquilo que interesse destacar.
Quando se criar o perfil no idioma nativo, criar, também, pelo me-
nos, num segundo idioma, que deverá ser o inglês, expandindo horizon-
tes a todo o mundo.

Não esquecer de adicionar um título curto, apelativo e relevante.


Isso é fundamental para aparecer com destaque nas pesquisas.

Se for necessário mais funcionalidades, a conta Learning Premium


disponibiliza mais opções. Existe também a conta Premium Business,
Sales Navigator Pro e Recruiter Lite.

Trabalhar o perfil até atingir um perfil campeão.

Para o conseguir, deverá conter:


• Uma fotografia;
• Um resumo;
• Um cargo atual, setor e localidade;
• A formação académica;
• Cinco competências.

O medidor de força do perfil mede a sua robustez. Esta força au-


menta à medida que é adicionado mais conteúdo.

Testar o SSI em www.linkedin.com/sales/ssi.

Página de empresa
As empresas devem criar páginas – devidamente configuradas e
personalizadas – e subpáginas (Showcases) para produtos e para servi-
ços. Estão disponíveis estatísticas que trarão mais informação sobre os
assuntos profissionais que estão a despertar mais interesse.

Procedimentos e requisitos para criar uma página:


• Confirmar se já existe uma página criada para a empresa;
• Possuir um perfil configurado no LinkedIn, com e-mail confirma-
do, com nome e com apelido verdadeiros há pelo menos sete dias;
• Ter um perfil com ligações, demonstrando atividade.

Para criar a página, aceder ao menu “Soluções” e, depois, “Crie uma


company page”. Depois, preencher o nome da empresa e criar o URL.
Em alternativa, aceder a www.linkedin.com/company/setup/new.

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130 MARKETING DIGITAL de A a Z

O próximo passo, é preencher os campos de informação sobre a empre-


sa: nome, descrição, idioma, tipo de empresa, site, sede e outras informações.
A pessoa que criou a página, deve definir, pelo menos, mais um ad-
ministrador, cujo utilizador deverá, obrigatoriamente, fazer parte das
ligações de grau um.
Depois, surgem os campos, nos quais se colocam as imagens, que
servirão como capa e como ícone de identificação.

Figura 53 – Exemplo de página showcase no LinkedIn.

Exemplo de página showcase: www.linkedin.com/showcase/mas-


ter-marketing-digital-360.

Também se podem indicar grupos, que serão mostrados na página


da empresa. Só serão adicionados grupos (no máximo três) quando a
pessoa que está a criar a página já estiver integrada.
Existe a possibilidade de monitorizar até três hashtags, para se po-
der acompanhar e partilhar os respetivos conteúdos na página.
Todos os colaboradores da empresa devem seguir a página, embo-
ra seja um processo automático quando está associada à experiência
profissional, no respetivo perfil. Mas também é importante que a divul-
guem na sua rede. Pouco a pouco, os seguidores da página aumentarão.
É importante publicar conteúdo apelativo e de forma regular. Uma
boa periodicidade é fazê-lo, pelo menos, três vezes por semana. Abor-
dar temas que não sejam publicidade direta da empresa, mas informa-
ções, curiosidades e dicas relacionadas com a área do negócio.
No menu de ferramentas administrativas existem mais possibili-
dades importantes para a empresa: adicionar administradores, patroci-
nar atualizações e criar Showcases.
Podem ser lançados vários tipos de publicidade no LinkedIn: Con-
teúdo Patrocinado, InMail Patrocinado, Text Ads, Dynamic Ads, Pro-
grammatic Display Ads, Formulário de Geração de Leads, Account Tar-
geting, Retargeting do site e Segmentação de Contacto de e-mail.

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REDES SOCIAIS 131

Quiz – Redes Sociais


01. Qual é a melhor estratégia nos social media?
a. Investir em anúncios focados em vendas.
b. Definir presença nos social media relevantes, planear conteúdos e investir de for-
ma eficiente em anúncios.
c. Criar conteúdos apelativos no máximo de plataformas possíveis.
02. É possível criar uma loja no Facebook?
a. Sim.
b. Não.
c. Sim, investindo em anúncios.
03. Qual é a diferença entre um perfil e a página Facebook?
a. Perfil é para empresas e página é para pessoas.
b. Página é para empresas e perfil é para pessoas.
c. Perfil é para pessoas e empresas. Página é para empresas.
04. Em que tipo de negócios deve ser utilizado o Instagram?
a. Em negócios nos quais o público-alvo esteja presente no Instagram e nos
quais a componente visual seja importante (imagem e vídeo).
b. Em muito poucos negócios.
c. Em todos os negócios.
05. No Instagram, as hashtags são importantes nas publicações?
a. Não, apenas no Twitter.
b. Sim, se forem bem utilizadas, são fundamentais para alcançar novos públicos.
c. Não, apenas no Facebook.
06. No Instagram, qual é a diferença entre conta pessoal e conta pro-
fissional?
a. A conta profissional permite obter estatísticas, botões e fazer anúncios.
b. A conta profissional permite ter mais alcance.
c. A conta pessoal permite ter mais alcance.
07. Qual é a percentagem máxima de texto para um anúncio Face-
book ou Instagram?
a. Tem de ter menos de 20%.
b. Não existe limite, mas é recomendado não ter muito texto.
c. É recomendável que tenha menos de 50%, para ser mais eficiente.
08. O que é o Píxel do Facebook?
a. Um código para acompanhar comportamentos e conversões no site.
b. Um código para acompanhar comportamentos e conversões no Facebook.
c. Uma imagem muito pequena.
09. O YouTube é importante numa estratégia social media?
a. Apenas se existir orçamento para vídeos.
b. Apenas para youtubers.
c. Sim, porque tem um grande número de utilizadores, expondo os conteúdos nas
pesquisas no Google e no YouTube.
10. Como se pode obter o máximo resultado do LinkedIn?
a. Publicar três vezes por dia, excluindo os fins de semana.
b. Potencializar o perfil, crescer ligações e publicar conteúdos relevantes re-
gularmente. Complementarmente, utilizar a página para empresas.
c. Investir em anúncios através da página LinkedIn.

Pontuação_______
Soluções: 1 b, 2 a, 3 b, 4 a, 5 b, 6 a, 7 b, 8 a, 9 c, 10 b.

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132 MARKETING DIGITAL de A a Z

Questões frequentes
• Em que redes sociais se deve estar presente?
Genericamente, no Facebook, Instagram, YouTube e LinkedIn.
Mas deve-se ter presença naquelas que fazem mais sentido para o
negócio e que exista capacidade para as gerir.

• O Instagram é apropriado para qualquer negócio?


Se o público-alvo é mais jovem ou é um negócio em que a compo-
nente visual é importante, deve ser utilizado.

• Estar presente no YouTube deve ser só aconselhável para


quem sabe fazer vídeos?
É fundamental para qualquer negócio, uma vez que o vídeo deve
fazer parte da estratégia de conteúdos e deve ser publicado nos
diversos social media.

• Deve ser criado perfil ou página Facebook?


Para negócios ou para outros projetos, deve ser criada página,
através do perfil pessoal.

• Qual é a diferença entre perfil e página Facebook?


O perfil é destinado apenas para pessoas. A página tem funções
profissionais, tais como: mais funcionalidades, anúncios, estatís-
ticas e outras opções.

• Qual é a periodicidade adequada para publicar nas redes


sociais?
O ideal é publicar regularmente, pelo menos três vezes por sema-
na.

• Que valor investir em anúncios nas redes sociais?


Pode-se começar por um euro, por dia, durante um período míni-
mo aconselhável de uma semana. Para uma estratégia mais con-
sistente, o ideal é começar com três a cinco euros por dia.

• Como criar vídeos facilmente?


Utilizar a App Google Photos, InShot e o Canva é um ponto de
partida.

• Como analisar a concorrência?


Utilizar o Socialblade, para análise nos vários social media, e o
Barometer Agorapulse, para analisar no Facebook.

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REDES SOCIAIS 133

Links de recursos
Experimentar o Swonkie, para gestão de redes sociais: www.
vasco.link/swonkie.
Exemplo para download do modelo de plano de redes sociais:
www.vasco.digital/planors.
Exemplo de publicação carrossel: www.vasco.digital/carrossel.
Exemplo de publicação 3D: www.vasco.digital/post3d e de
fotografia 3D: www.vasco.digital/foto3d.
Saber como criar um post 3D no vídeo tutorial em www.vasco.
digital/tutorialpost3d.
Exemplo de apresentação (Slideshow) criada diretamente no
Facebook: www.vasco.digital/slideshowfb.
Ver exemplo de um grupo sobre marketing digital, em www.
vasco.digital/grupofb.
Exemplo de evento no Facebook: www.vasco.digital/eventofb.
Criar um catálogo de produtos em www.vasco.digital/
catalogoinstagram para que os produtos sejam aprovados para
a loja no Instagram.
Exemplo de post tinyplanet, no Instagram: www.vasco.digital/
postigtinyplanet.
Exemplo de conteúdos associados a uma hashtag: www.
instagram.com/explore/tags/vascomarques.
Exemplo de uma categoria de Stories nos destaques: www.vasco.
digital/destaquesig.
Exemplo de canal IGTV: www.instagram.com/vascomarquesnet/
channel.
Exemplo de vídeo IGTV: www.vasco.digital/videoigtv.
Ver exemplos de anúncios reais no Facebook, organizados por
setor, tipo e objetivo, em www.vasco.digital/exemplosads.
Exemplo de anúncio promovido diretamente na página: www.
vasco.digital/exemplopromoverpost.
Exemplo de um anúncio criado no gestor de anúncios: www.
vasco.digital/exemplogestoranuncio.
Exemplo de uma transmissão com grafismos e com vários
participantes: www.vasco.digital/liveguests.
Exemplo de vídeo com muitas visualizações, por ter uma capa
personalizada apelativa: www.vasco.digital/maiorzoom.
Playbook YouTube com mais informações: www.vasco.digital/
playbook.
Exemplo de página showcase: www.linkedin.com/showcase/
master-marketing-digital-360.

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134 MARKETING DIGITAL de A a Z

Erros frequentes

• Não definir corretamente uma estratégia nas redes sociais.


• Não planear conteúdos para as redes sociais.
• Não publicar conteúdos no formato vídeo.
• Estar em todas as redes sociais, para tentar estar em todo lado.
• Estar apenas numa rede social, como, por exemplo, no Face-
book.
• Não usar eventos Facebook, com informações e link.
• Criar um perfil no Facebook, em vez de página profissional.
• Não analisar estatísticas, para perceber conteúdos que geram
mais interação.
• Não patrocinar conteúdos que estão a gerar muita interação.
• Não investir em anúncios.
• Não usar Píxel do Facebook e códigos de conversão para retarge-
ting e para medir o retorno do investimento.
• Não responder rapidamente a mensagens e a comentários.

Checklist

1. Definir estratégia social media.


2. Escolher os social media para a marca estar presente.
3. Configurar e personalizar uma página profissional no Facebook.
4. Criar uma conta profissional no Instagram.
5. Criar, validar e personalizar um canal no YouTube.
6. Utilizar perfil e página no LinkedIn.
7. Criar uma agenda de publicações.
8. Investir em anúncios.
9. Acompanhar estatísticas.

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CONTEÚDOS
FERRAMENTAS PARA CRIAR CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
TEXTO
Copywriting
Storytelling
CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE IMAGENS
CRIAÇÃO DE VÍDEO
Formatos, duração, características e plataformas
Falar para a câmara com guião
Criar vídeos com smartphone
Porquê produzir vídeos verticais?
Ferramentas para criação de vídeo
Captura de ecrã
Legendas
Live
Cinemagraph e plotagraph
Chroma key
Montar estúdio
Equipamento
CONTEÚDOS 360 E VR
Fotografia 360
Vídeo 360
Tinyplanet
ÁUDIO E PODCAST
IMAGENS, VÍDEOS E MÚSICAS GRÁTIS
DIREITOS DE AUTOR

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136 MARKETING DIGITAL de A a Z

Seleção de ferramentas para criar conteúdos


Canva Photoshop Snapseed Smartmockups Remove.bg

Para criar Para editar Editar imagem, Para fazer Remover fundos
imagens, com imagem. Utilizar com inúmeros montagens de a imagens com
as medidas para também App filtros e opções imagens com ce- pessoas, pro-
as redes sociais. Photoshop Mix, de ajustes. É uma nários do mundo dutos, animais,
Também cria Fix, Camera e App gratuita da real (mockup). automóveis ou
vídeos e PDFs. Express. Google. Ver placeit.net. logótipos.
Photopea Lightroom Google Photos Bigvu AutoCap

Para editar Para editar vídeo Para criar vídeo Para utilizar Para legendagem
online imagens e alterar forma- slideshow, utili- como teleponto, automática e adi-
de forma profis- tos do conteúdo. zando fotografias legendar, usar cionar grafismos.
sional, mesmo A App permite e vídeos na cloud, fundo virtual e
com ficheiros cortar, juntar e através da App. inserir grafismos,
Photoshop. aplicar efeitos. através da App.
Chromavid Kapwing Clipomatic Headliner.app Wave.video

Para usar um Editar vídeo, adi- Para legendar Parar criar Para criar vídeos
fundo verde para cionar legendas gravação de vídeo vídeos através de para redes so-
o efeito de fundo automaticamente automaticamen- áudios, artigos ou ciais, em diversos
virtual com ima- e com ajustes, te. É uma App imagens. Permite formatos, através
gem ou vídeo. progress bar e para iOS paga. legendar vídeos. de templates.
outras funções.
Filmora Shotcut Flixpress Vyond Loom

Para editar Para editar vídeo Para criar vídeos Para fazer ani- Para fazer cap-
vídeo, de forma em Windows, de animações mações e contar tura de ecrã com
intuitiva para Mac e Linux, com impactantes histórias com webcam num for-
Windows, Mac e software gratuito. (genérico) para personagens, mato apelativo.
mobile. Ver "Fotografias" determinado sobre um tema. Com opção de
no Windows. tema. App mobile.
Streamyard OBS Studio Google Trends Buzzsumo Zencastr

Para transmis- Para fazer Para procurar e Saber quais os Para gravar
sões em direto transmissões comparar temas temas que estão podcast em áudio
para Facebook em direto com mais pesquisa- a gerar mais com convidado
e YouTube, com várias câmaras e dos no Google, interesse, através remoto. Usar o
grafismos e grafismos profis- como fonte de das partilhas nas editor de áudio
convidados. sionais. inspiração. redes sociais. Audacity.
Imagem Vídeo Live Ideia de conteúdos Aúdio

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CONTEÚDOS 137

CONTEÚDOS
Criar conteúdos apelativos para o público-alvo é fundamental na estra-
tégia de marketing digital, caso contrário, é mais difícil captar-lhes a atenção.
A maioria das publicações não deve ser comercial, mas serem conteúdos que
interessem verdadeiramente à audiência.

Para obter ideias, utilizar o Google Trends, o Ubersuggest, o Answer-


thePublic, o AlsoAsked e o Buzzsumo, para inspiração de temas.

O content marketing é uma área fundamental para produzir conteúdo


para os mais diversos fins, desde os conteúdos informativos aos comerciais.
Quanto mais conteúdo de qualidade for produzido, maiores serão as pro-
babilidades de o potencial cliente encontrar a empresa em pesquisas ou,
ainda, de o conteúdo ir ao encontro dele, de algum modo. É a melhor forma
de criar uma relação e cativar, sem estar a vender.
Ao se diversificar nos vários formatos e plataformas está-se a propor-
cionar formas diferentes de impactar o utilizador.

Figura 54 – Propagação dos conteúdos, através de várias plataformas, até chegar ao utilizador.

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138 MARKETING DIGITAL de A a Z

Para auxiliar na sistematização do tipo de conteúdos, consultar


os diversos formatos:
Texto Imagem Stories Áudio PDF
Artigo Fotografia Imagem Música eBook
Notas Infográfico Vídeo Podcast Whitepaper
Status update 3D Boomerang Audiobook Brochura
Emoji Texto Live Narração Portfólio
Legendas Panorâmica Stickers Guia
Hasthags QR Code Interatividade Apresentação
Filtros e AR Modelos

Vídeo Live 360 Interativo


16:9 HD, 4K e 8K 16:9 (normal) Fotografia Visita virtual
1:1 (quadrado) 1:1 (quadrado) Imagem Emoji animado
4:5 (retângulo) 9:16 (vertical) Vídeo Boomerang
9:16 (vertical) 360 Timelapse 360 GIF
Hyperlapse Áudio 180 Plotagraph
Timelapse Mobile VR Cinemagraph
Slowmotion Multicam Tinyplanet Vídeo interativo
Stopmotion 360 animado Canvas FB
Slideshow 360 e 180 3D Quiz
Figura 55 – Sistematização dos principais tipos de conteúdos.

Faz sentido escolher o formato depois de se definir qual é a


mensagem que se deseja comunicar e para que tipo de objetivo:
notoriedade, interação, tráfego ou conversão.
Conteúdo Notoriedade Interação Tráfego Conversão
Notícias
Dicas
Tutorial
Webinar
Live
Artigo
eBook
Infográfico
Podcast
Produto
Figura 56 – Objetivos a atingir, de acordo com o tipo de conteúdo.

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CONTEÚDOS 139

Criar uma estratégia diversificada de conteúdos, focada nos inte-


resses do público. Não esquecer o formato vídeo!

40% 30% 20% 10%


IMAGEM VÍDEO TEXTO OUTRO

Figura 57 – Proposta de proporção de tipo de conteúdos: imagem, vídeo, texto e outros.

TEXTO
O formato de texto é importante, pois permite descrever melhor
um assunto, de uma forma organizada, e é fundamental para a otimiza-
ção para motores de pesquisa.

Se for possível criar e manter um blog ou uma secção de artigos, é


ótimo, para captar novos utilizadores e manter a audiência.

Copywriting

O copywriting consiste em utilizar palavras para influenciar e per-


suadir, para desencadear uma ação.
Mas, mesmo online, existem várias formas de escrita: para a web
tradicional (sites, blogs, etc.), para dispositivos móveis, para e-mail
marketing e para redes sociais (que podem variar em função das suas
características).
Se forem artigos curtos, podem conter cerca de 300 palavras, con-
siderando que a leitura se faz em menos de dois minutos, a um ritmo
de 200 palavras por minuto. Os artigos mais longos podem conter 1000
palavras, cuja leitura demora cerca de cinco minutos.
Começa-se por definir qual é o problema identificado e como pode
ser resolvido. A resolução do problema poderá estar associada a um
produto ou serviço, uma informação, conhecimento, experiência, a uma
ideia ou a uma emoção. É importante escolher as palavras certas, para
construir uma narrativa adequada ao público-alvo.
O título é um dos elementos mais importantes para aumentar
relevância nos resultados nos motores de pesquisa, quando se partilha
o artigo em plataformas sociais ou quando se publica o post nas redes
sociais.

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140 MARKETING DIGITAL de A a Z

Para auxiliar nas tarefas de planear e estruturar artigos em texto,


consultar as tabelas que se seguem.
Planeamento de um artigo
Planeamento • Conhecer o público, definir o objetivo, utilizar as
palavras certas.
• Usar a pirâmide invertida, começando pelo mais
importante para o menos importante.
• Utilizar os quatro Us: útil, urgente, único e ultra-
-específico.
• Aplicar o método AIDA: atenção, interesse, desejo
e ação.
Forma • Criar a introdução, desenvolvimento e conclusão.
• Regra 6W: quem, o quê, quando, onde, como e
porquê.
• Utilizar frase curta + frase longa + frase curta =
parágrafo com mais impacto.
• No final, conter um CTA a indicar a ação: comen-
tar, inscrever, partilhar nas redes sociais, comprar
um produto relacionado ou outra ação.
Linguagem • Ser informal, claro e direto.
• Aplicar verbos fortes: esclarecer em vez de dizer.
• Escrever de forma intemporal, evitando referên-
cias temporais.
• Quando relevante, contar histórias.
Figura 58 – Estrutura para planear um artigo.

Criar um título apelativo.

Apresentar uma introdução, desenvolvi-


mento e conclusão.

Desenvolver com cerca de 300 palavras.


Adicionar subtítulos, marcas ou numerações.
Aplicar negritos a aspectos importantes.

Adicionar imagens e um vídeo do YouTu-


be, para ser mais apelativo.

Figura 59 – Estrutura para redigir um texto para a web.

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CONTEÚDOS 141

Estrutura de um artigo
Título • Resumo do conteúdo. Deve ser apelativo e conter
boas palavras-chave.
• Não deve ultrapassar os 60 caracteres (ou 600
píxeis), para poder ser totalmente visível nos moto-
res de pesquisa.
Conteúdo • O texto deve conter cerca de 300 palavras para ter
alguma consistência (adaptar ao tipo de conteúdo).
• Adicionar subtítulos, considerando que não deve
ultrapassar 300 palavras para cada texto dos subtí-
tulos.
• Os parágrafos devem ter menos de 70 palavras (seis
linhas). As frases devem ter menos de 20 palavras
(duas linhas).
• Enumerar ou listar assuntos, para permitir leitura
na diagonal.
• Utilizar negritos, para destacar palavras importan-
tes.
• Criar links internos e externos relevantes.
• Utilizar pelo menos uma imagem no artigo, devida-
mente otimizada e com o “Alt text”.
• Se for possível, inserir um vídeo ou embed dos social
media.
Formatação • Evitar fontes serifadas. Usar Arial, Verdana ou
similar.
• A cor preta é, normalmente, a melhor para texto.
• Fazer uma formatação cuidada e sem erros (com
revisões).
Figura 60 – Anatomia de um artigo.

Storytelling
Não é novidade que as histórias captam a atenção. Desde pequeni-
nos que ouvimos histórias. Quando se tenta lembrar um evento ou uma
conferência, o mais provável é lembrar uma história que tenha sido
contada ou de algum acontecimento fora do normal.
Quando alguém conta uma história, sente-se uma imersão nessa
realidade, talvez a identificar-se com alguns aspetos narrados e a embre-
nhar-se neles emocionalmente, enquanto a situação se vai desenrolando.
Um dos aspetos curiosos da memória é que, quando existe uma
emoção forte associada a uma história ou acontecimento, ela fica regis-
tada de forma mais permanente, conseguindo guardar mais detalhes de
toda a situação.

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142 MARKETING DIGITAL de A a Z

Deve-se tentar transpor esta ideia para o digital, fazendo passar a


história em vários meios, devendo ser adaptada, de acordo com a plata-
forma que a utilizar.

CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE IMAGENS


A utilização da imagem é importante em toda a comunicação: no e-mail
marketing, no site, nas redes sociais, em anúncios e em outras plataformas.
É um tipo de conteúdo que permite impactar rapidamente o utilizador.

Estão ao dispor inúmeras ferramentas para criar imagens facilmen-


te. Uma das mais completas e simples é o www.canva.com.

Este compositor de imagens oferece modelos para quase todas as redes


sociais e para outros meios de comunicação. Aqui, basta escolher o objetivo,
selecionar um template e ajustar. É muito fácil. Uma grande parte dos tem-
plates são gratuitos, mas, mesmo os pagos, se for retirada a imagem de fun-
do (ou outra imagem), passa a ser possível usar gratuitamente esse modelo.

Figura 61 – Canva, ferramenta para criar imagens para diversas plataformas e redes sociais.

Por fim, basta exportá-la e utilizar a imagem, vídeo (se for criada uma
animação), PDF e outros formatos. Também dá para fazer apresentações
(com vídeo), CVs, sites, gralhas com fotografias e vídeos, revistas e outros.
Outras sugestões de ferramentas de criação de imagem são: Pixlr Edi-
tor, Pixlr Express, Placeit, Pixton, Adobe Post e Sprightly.
O Pixlr Editor é um editor muito simples, para redimensionar ima-
gens, editar fotografia e para outros tipos de criação.
Para remover o fundo a qualquer imagem, utilizar o www.remove.bg.
Para ajustar imagens para várias dimensões das diversas redes sociais
existentes, utilizar o Landscape, da Sprout Social. Basta carregar a imagem,
escolher as redes sociais a publicar e para que formatos adaptar. Depois
de ajustada cada peça de conteúdo, poderá ser feito download nos diversos
formatos. Experimentar em www.sproutsocial.com/landscape.

Vasco Marques www.vascomarques.digital


CONTEÚDOS 143

Para utilizadores mais avançados, o Adobe Photoshop é uma ferramen-


ta muito abrangente. Mas se não existir orçamento, nem conhecimento para
utilizar esta ferramenta, pode ser utilizado o GIMP ou o Photopea, em forma-
to online e grátis, em www.photopea.com.
O Paint 3D (sucessor do famoso Paint para Windows) é uma opção
válida para uma edição básica. Para expandir a utilização 3D, é possível
descarregar modelos 3D gratuitos em www.remix3d.com.
O GIF é um formato útil para várias situações e plataformas. Por
exemplo, num blog, e-mail e algumas redes sociais (Facebook, Insta-
gram Stories, Twitter, Tumblr e outras). Apresenta a vantagem de ge-
rar um ficheiro de menores dimensões (ocupa menos espaço) que um
vídeo, com reprodução automática e não tem som. É útil para memes,
para mostrar rapidamente funcionalidades ou para pormenores. O Gi-
phy é uma boa plataforma para criar e publicar este tipo de conteúdo.
Os infográficos são úteis para ilustrar graficamente factos ou da-
dos. Podem ser criados em www.infogram.com.
Para criar uma composição com várias imagens, o Canva permite
fazê-lo, mas também se pode utilizar a App Layout ou InShot.
Para facilitar a escolha, consultar a tabela com uma seleção de
Apps mobile para composição e edição de imagem.

App Nome Android iOS Grátis Descrição

Cria imagens
Canva para redes
sociais.

Adobe Melhora e edita


Lightroom fotografia.

Snapseed Edita fotografia.

Adobe Edita fotografia


Photoshop com funções
Mix avançadas.

Figura 62 – Tabela com as principais Apps de composição e edição de imagem.

Exemplo de imagem criada no Canva: www.vasco.digital/canvapost.

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144 MARKETING DIGITAL de A a Z

CRIAÇÃO DE VÍDEO
O vídeo deve fazer parte da estratégia de conteúdos, para se poder im-
pactar o público de uma forma apelativa. Devem ser publicados regular-
mente vídeos que sejam do interesse do público, mas também é fundamen-
tal investir em anúncios em vídeo (publicidade paga), porque permitem
testar reatividade da audiência e fazer campanhas específicas de retarge-
ting, para quem tem realmente interesse. Por exemplo, podem ser direcio-
nadas campanhas para quem viu mais de 25% de um conjunto de vídeos.
O vídeo pode servir para mostrar o que está a acontecer em direto,
apresentar um evento, promover um produto ou serviço, anunciar algo im-
portante ou partilhar conhecimento.
É recomendável que seja publicado nativamente (carregar o ficheiro de
vídeo diretamente em cada plataforma) e no formato certo, de acordo com
cada plataforma, adaptando a mensagem e as características técnicas a cada
uma (comprimento da descrição em texto, utilização de hashtags, duração
do vídeo, possibilidade de adicionar legendas e outros aspetos). É provável
que, em alguns casos, um vídeo possa ser publicado numa plataforma e não
noutra, devido ao tipo de mensagem que contém e à forma como é apresen-
tada. Por exemplo, um vídeo de curta duração que mostre o que está a de-
correr num evento, poderá ser publicado no Instagram, mas poderá já não
fazer sentido publicá-lo no LinkedIn, por ser muito efémero e sem grande
profundidade ou contextualização.

Formatos, duração, características e plataformas

O formato de vídeo mais aconselhado para o feed das redes sociais é o


quadrado. Como se pode ver na imagem seguinte, ocupa mais espaço que o
tradicional 16:9, impactando mais os utilizadores. Em algumas redes sociais,
o retângulo também é uma boa opção. O 9:16 é adequado para Stories ou pla-
taformas no formato vertical. Esta lógica também se aplica a imagens.

Figura 63 – Formatos de conteúdos mais utilizados.

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CONTEÚDOS 145

Formatos de vídeo recomendados por plataforma:


Horizontal 16:9 Quadrado 1:1 Retângulo 4:5 Vertical 9:16

Facebook
Facebook
Stories
YouTube
Instagram
Instagram
Stories
IGTV
LinkedIn
Twitter
Vimeo
Tumblr
WordPress
WhatsApp
- recomendado. - compatível. - não compatível.
Figura 64 – Tabela com os vários formatos de vídeo e respetivas plataformas.

Todas estas plataformas permitem carregar vídeo nativamente, o que


significa que deve ser publicado o vídeo diretamente em cada uma delas e de
forma adaptada (formato e contexto). No caso do WordPress, é preferível,
por norma, incorporar vídeos do YouTube.

Não deve ser partilhado o link do vídeo do YouTube no Facebook. Em


vez disso, publicar o vídeo nativamente no Facebook ou noutra plataforma.

O Facebook suporta ainda outros formatos de vídeo, para os se-


guintes tipos de conteúdo:
• 2:3;
• Quadrado para carrossel;
• 1:1 ou 16:9, para Instant Articles;
• Capa de página, 20 s a 90 s, 820*312 píxeis;
• Capa de eventos, 1200*628 píxeis (2:1), até 5 min;
• Anúncios in-stream, 5 s a 15 s, quadrado ou horizontal;
• Audience Network, 5 s a 120 s.

Existem alguns casos em que o vídeo deve estar, por norma, no forma-
to horizontal: num site, blog, landing page, e-mail, newsletter, YouTube ou
Vimeo. Vídeos mais longos também estão, normalmente, no formato hori-
zontal.

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146 MARKETING DIGITAL de A a Z

Locais onde se pode, e deve, publicar vídeos do YouTube:


• Link num e-mail ou newsletter;
• Pinterest;
• Blog, site, loja ou landing page;
• LinkedIn, para os vídeos com mais de 10 min;
• Twitter, para os vídeos com mais de 140 s.
Duração máxima dos vídeos Duração máxima do live por plataforma:
por plataforma:

Plataforma Duração máxima Plataforma Duração máxima

YouTube 12 h Twitch 48 h
Facebook 4h Periscope 24 h
WordPress 2h YouTube live 12 h
LinkedIn 10 min Facebook live 4h
IGTV 60 min Instagram Stories 4h
Live
Tumblr 5 min LinkedIn live 4h
WhatsApp 3 min Vimeo Depende do plano
Twitter 140 s Livestream Depende do plano
Instagram 60 s
Facebook Stories 20 s
Instagram Stories 15 s
Figura 65 – Duração máxima de vídeos e live por plataforma.

Duração recomendada para os vídeos, de acordo com o objetivo:


• Anúncios – 5 s a 60 s (idealmente 15 s);
• Live – 15 min a 60 min;
• Tutorial – 1 min a 15 min;
• Convite para evento – até 60 s;
• Apresentação de produto ou serviço – até 60 s.

Eis algumas ferramentas úteis para fazer anúncios em vídeo:


• Facebook ou Google Photos – cria slideshow;
• Gestor de anúncios FB – tem disponível modelos de vídeo para
anúncios no Facebook;
• Clipomatic ou AutoCap– cria vídeos com legendas incorporadas;
• Canva ou Placeit – cria vídeos e animações;
• Storyads – permite criar anúncios para Stories;
• Wave.video – disponibiliza modelos de vídeos para todos os forma-
tos e objetivos.

Exemplo de vídeo com legendas automáticas, criado no Clipomatic


e publicado no Facebook: www.vasco.digital/clipomaticlegendas.

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CONTEÚDOS 147

Falar para a câmara, com guião


Falar para uma câmara é mais desafiante do que falar em público.
É verdade que há pessoas que têm mais facilidade em fazê-lo. Mas o
normal é ter de se praticar e ir evoluindo, sem ficar à espera da perfei-
ção. A única forma de melhorar é começar a gravar vídeos.

Eis algumas dicas para comunicar melhor para uma câmara:


• Ser espontâneo, sorrir e criar empatia;
• Falar de forma simples e direta;
• Não transparecer que está a ser lido um guião. Entoar as palavras;
• Movimentar naturalmente os braços (mãos fora dos bolsos);
• Optar por planos que captem o tronco. Nunca cortar nas articu-
lações. Deixar pouco espaço acima da cabeça e mais espaço na
direção para que se está a olhar;
• Não utilizar muitos efeitos. Optar por um fundo branco ou neutro.

É importante criar um guião, para organizar a mensagem. Para o


construir, devem ser organizadas as ideias por partes.

Utilizar este modelo para ajudar a estruturar o guião:


Captar atenção Introdução Desenvolvimento CTA
Até 5 s Até 10 s De 20 s a 40 s 3s
Revelar os
Apelar para ver
principais Apresentação Identificar o
link no vídeo,
benefícios e o e introduzir o problema e
partilhar e
que esperar do tema apresentar solução
comentar
vídeo
Figura 66 – Estrutura de modelo para criar um guião.

O resultado deverá ser um guião, mais ou menos detalhado, em


função das necessidades. Deve ser lido várias vezes, para assimilar a se-
quência e ideias-chave, e tentar fazer a gravação sem leitura. Se mesmo
assim não for possível, existem duas opções: utilizar um monitor com
uma apresentação ou um documento com os tópicos principais; utilizar
uma App de teleponto (App Bigvu) ou para browser para computador
(cueprompter.com), que mostre todo o texto em scroll, sem notar-se que
está a ser lido, tornando a comunicação mais natural.

Criar vídeos com smartphone

Em muitos casos, usar um smartphone para filmagens é a melhor


solução, pois permite partilhar o vídeo de imediato nas redes sociais.
Há ainda a possibilidade de criar bons planos, com tripés específicos ou
estabilizador.

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148 MARKETING DIGITAL de A a Z

Figura 67 – Usar smartphone com selfie stick e mini tripé ou gimbal para estabilização.

Eis algumas possibilidades para gravar vídeo ou para fazer


live com smartphone:
1. Só com smartphone – utilizar apenas o telefone, procurando
fazer bons enquadramentos e ter cuidados com luz e som;
2. Smarpthone+selfie stick+mini tripé – utilizar com um selfie
stick (com rosca na base), acoplado num mini tripé;
3. Smartphone+tripé – utilizar com um tripé normal, com um
adaptador de selfie stick;
4. Smartphone+estabilizador – utilizar com um gimbal, para
uma imagem estável, como, por exemplo, o DJI Osmo Mobile ou
Zhiyun Smooth.

Exemplo de vídeo gravado com smartphone num estabilizador:


www.vasco.digital/gimbal.

Para cortes simples, utilizar a App para editar vídeo da própria ga-
leria do telefone. Pode-se optar por uma que já esteja instalada ou uti-
lizar a App do Facebook, do YouTube, do Instagram, do Twitter ou do
LinkedIn (este com mais opções de edição).
Em qualquer circunstância, deve haver cuidado com a iluminação,
enquadramentos e som (utilizar um microfone externo, se necessário).

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CONTEÚDOS 149

Figura 68 – Smartphone video rig, para utilizar acessórios, estabilizar e usar com tripé.

Uma das melhores aplicações para editar vídeo é o InShot.

O InShot é compatível com Android e iOS, tem opção grátis com


muitas funcionalidades e sem marca de água (antes de exportar, remo-
ver a marca de água, gratuitamente). Permite mudar rapidamente de
formato (horizontal, quadrado ou vertical), adicionar títulos, efeitos,
emojis, animações e outras opções.

Exemplo de vídeo editado no InShot e adaptado para formato qua-


drado: www.vasco.digital/inshotvideo.

Aspetos a considerar para publicar um bom vídeo mobile: facilidade


em captar, publicar rapidamente, portabilidade, estabilidade, ilumina-
ção, som, enquadramento e edição. Cada uma destas variáveis pode estar
mais ou menos trabalhada em função das especificidades do projeto.

Figura 69 – Interface do InShot, para adicionar música, efeitos, texto, emoji e outros.

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150 MARKETING DIGITAL de A a Z

Sugestões de aplicações mobile para criação e edição de vídeo:


App Nome Android iOS Grátis Descrição

Cria slideshow
Google
com fotografias ou
Photos
vídeos.

Edita vídeos e
adapta formato para
InShot
quadrado, retângulo
ou vertical.

Edita vídeos com


FilmoraGo
efeitos e modelos.

Funciona como
teleponto. Também
é um editor, para
Bigvu
adicionar logóti-
po, títulos e fundo
virtual.

Cria legendas
AutoCap automaticamente e
adiciona animações.

Edita e criar efeitos


CapCut
em vídeos.

Figura 70 – Tabela com recomendação de Apps mobile para vídeo.

Para iPhone, verificar se já está instalado o iMovie e Clips, que são duas
Apps gratuitas muito boas para vídeo. Adicionalmente a App gratuita Dou-
bleTake by FiLMic Pro, funciona nos iPhones mais recentes, e permite gra-
var simultaneamente duas das quatro câmaras disponíveis.
Se o objetivo for uma aplicação para captura de vídeo que expanda
para funções profissionais de controlo da câmara, a opção ideal é FiLMiC
Pro. Existe para Android e iOS versão paga.

Porquê produzir vídeos verticais?


O formato vertical é imersivo e cada vez mais popular no smartphone.
A grande vantagem é que a atenção do utilizador em relação ao vídeo é total,
porque ocupa todo o ecrã.

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CONTEÚDOS 151

Como produzir vídeos verticais:


• Com a câmara do Smartphone ou com a câmara de filmar na vertical;
• O InShot é a App recomendada para adaptar vídeos a qualquer for-
mato (16:9, 1:1, 4:5, 9:16 ou outros);
• Reaproveitar vídeos horizontais e editar, transformando-os em verti-
cais, através de corte (crop) ou preenchimento das zonas vazias com
uma cor ou com o próprio vídeo desfocado (com App InShot, Adobe
Rush, Filmora ou Camtasia);
• Criar um tinyplanet em vídeo (com câmara 360).

Apps recomendadas:
• InShot;
• Videolap (iOS);
• Spark Video;
• Filmr.

Ferramentas web:
• Wave.video;
• Placeit;
• Flyr.video;
• Offeo.com;
• Headliner.app.

Exemplo de vídeo vertical criado no InShot: www.vasco.digital/


inshotvertical.

Ferramentas para criação de vídeo


Edição online

Existem cada vez mais ferramentas que permitem editar vídeo online,
sem ser necessário ter conhecimentos prévios do assunto ou sem ter de ser
instalado qualquer software. São soluções fáceis de utilizar e funcionam em
qualquer dispositivo, mais indicado para vídeos curtos. Sugestões de fer-
ramentas para criação de vídeo online através do browser: Adobe Spark,
Flixpress, Animoto, Vyond, Wideo, WeVideo, Stupefllix, Magisto, PawToon,
Xtranormal, Placeit, Wave.video, Headliner.app e Biteable.

🔗 Exemplo de vídeo criado no wave.video: www.vasco.digital/wavevideo.


Software

Se for necessária uma ferramenta para instalar no computador,


para uma edição mais regular, a mais popular, e gratuita, é o Shotcut
(ou Openshot para opção mais básica). Este software pode ser instalado

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152 MARKETING DIGITAL de A a Z

em qualquer computador (PC ou Mac) e permite fazer desde a edição


mais básica à mais avançada. É uma solução para um resultado mais
completo e flexível, apesar da interface não ser muito intuitiva.
Para Mac, o iMovie é a melhor opção, é gratuito e já vem instalado.
Outra opção é o VN Editor. Para quem procure uma solução económi-
ca com mais possibilidades, o Filmora é uma boa opção. Para soluções
mais profissionais, o Final Cut e Adobe Premiere são bons candidatos.
Para PC, utilizar o Fotografias (antigo Windows Movie Maker), que
está disponível gratuitamente, e com o sistema operativo. Consultar
este link, com mais informações: www.microsoft.com/pt-pt/windows/
photo-movie-editor.
Para soluções mais completas para PC, mas a um custo acessível,
o Filmora, PowerDirector e Pinnacle Studio são soluções muito boas.
Para uma opção mais profissional, utilizar o Adobe Premiere ou Rush.

Exemplo de vídeo editado com Adobe Premiere, com zoom,


multicam virtual (apenas uma câmara) e elementos gráficos: www.
vasco.digital/premieremulticam1.

Slideshow

Outra possibilidade para criar vídeo é através de um slideshow com


fotografias, que pode ser feito no gestor de anúncios do Facebook, Goo-
gle Photos ou outra ferramenta.

Para criar um vídeo com várias fotos e vídeos no smartphone,


utilizar a App Google Photos.

Para um slideshow mais impactante, a solução indicada é o Muvee


Reveal (pago).

Exemplo de slideshow, criado com a App Google Photos: www.


vasco.digital/googlephotos.

Captura de ecrã
Se for necessário capturar o ecrã do computador, existem várias so-
luções simples ao dispor. É útil, quando houver necessidade de fazer uma
demonstração de software, apresentar slides ou para e-learning.
Camtasia – é a melhor ferramenta de captura de ecrã, mas é um
software pago. Tem efeitos de pan e de zoom, filtros, edição de vídeo e
de áudio. É uma boa opção para editar vídeos captados com ferramen-
tas de streaming (Wirecast, OBS e outros) ou mobile. Mais informações
em www.techsmith.com/camtasia.html.
ActivePresenter – é, provavelmente, a solução gratuita mais

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CONTEÚDOS 153

próxima do Camtasia. Permite gravar ecrã, editar, adicionar voz,


legendas, chamadas de atenção, notas, gráficos, interação e quiz. Fazer
download em www.atomisystems.com.
Screencast-O-Matic – a opção gratuita permite gravar até 15 min,
mas tem marca de água no canto, o que é aceitável. Se for necessário,
também captura webcam, além do ecrã. Experimentar em www.
screencast-o-matic.com.
ScreenFlow – é uma solução de captura de ecrã paga e exclusiva
para Mac. Prima pela simplicidade, contém inúmeros filtros,
ferramentas de edição e possibilidades de chroma key. Saber mais em
www.telestream.net/screenflow.
Loom – é uma solução gratuita que funciona integrado no browser,
para captura de ecrã com webcam (em estilo redondo) num formato
muito apelativo. Saber mais em www.loom.com.

Para captura em smartphones, existem diversas soluções, todas


elas simples.

Para capturar o ecrã do iPhone ou iPad no Mac, ligar por cabo e


abrir o QuickTime. Em “File”, escolher “New movie” e no menu pen-
dente perto do botão de gravação mudar a câmara para o iPhone. Apre-
senta ainda a vantagem de poder espelhar o smartphone, para mostrar
numa projeção durante uma conferência. Outra forma de espelhar, mas
sem fios, é via Apple TV, ligada a um projetor ou TV.

No iPhone, aceder às “Definições”, “Central de controlo”, “Perso-


nalizar controlos” e adicionar “Gravação do ecrã”. Agora, a gravação
fica disponível no ecrã de atalhos, junto à lanterna. Ao pressionar lon-
gamente, surgem opções adicionais.

Ver como ativar a gravação do ecrã no iPhone: www.vasco.digi-


tal/gravariphone.

Para capturar o ecrã em Android, a App recomendada é Rec (Screen Re-


corder), que, além de gravar ecrã, pode captar também imagem da câmara e
editar o vídeo. Para captar ou espelhar no computador, utilizar o SideSync,
em dispositivos Samsung. Se for necessário espelhar sem fios o Android para
uma TV ou projetor, o Chromecast satisfaz perfeitamente, a um baixo custo.
Como alternativa, o AirServer ou o LetsView permitem espelhar
sem fios Android e iOS, para PC ou Mac.
Quando se estiver a espelhar ou a gravar, não esquecer de silenciar
as notificações push, para não aparecerem mensagens de e-mails, das
redes sociais ou outros avisos. Para isso, ativar a opção “Não incomo-
dar”, para desativar notificações. Podem ser necessários ajustes adicio-
nais, em função do dispositivo.

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154 MARKETING DIGITAL de A a Z

Legendas
Quando for possível e relevante, o vídeo deve conter legendas, pois a
maioria dos utilizadores irá ver o vídeo em autoplay, com som desligado.
Deste modo, permite passar a mensagem, mesmo que o som nunca seja
ligado, ou chamar à atenção para ativar o som e ver o resto do vídeo. É par-
ticularmente importante em vídeos de anúncios quando aparece alguém a
falar.
O YouTube e o Facebook têm ferramentas para legendagem automá-
tica, que permite ajustes finais no texto gerado. Esse ficheiro de legendas
pode ser utilizado em anúncios, no Instagram, LinkedIn ou outras platafor-
mas. Em alternativa, utilizar o www.amara.org.

Figura 71 – Vídeo legendado e interface de legendagem do Facebook.

Para incorporar as legendas, para garantir que aparecem em qualquer


plataforma e da forma desejada, usar o VLC, Headliner.app ou Camtasia.
Deste modo, até nas Stories será possível ter legendas, ou noutras platafor-
mas que não permitam carregar ficheiro de legendagem. Para iPhone, existe
opção do Clips e do Clipomatic, que legendam em tempo real. Para Android e
iPhone, utilizar o AutoCap, permitindo edição e efeitos adicionais.

Figura 72 – Legendas incorporadas com Clipomatic, e no Camtasia com barra de progressão.

Exemplo de vídeo com legendas e barra de progressão incorpora-


das, em formato quadrado: www.vasco.digital/quadradolegendasbarra.

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CONTEÚDOS 155

Live
Não deve haver medo de fazer transmissões em direto, pois refle-
tem a realidade em tempo real, aumentando a interação com a audiên-
cia, conferindo autenticidade e humanização na relação.

A transmissão em direto está disponível em várias plataformas, no-


meadamente Facebook, YouTube, Twitter (Periscope), Instagram Sto-
ries, LinkedIn, Vimeo, Twitch, Livestream e outras.

Para transmitir em direto para várias plataformas, usar o www.


castr.io ou o www.restream.io.

Regra geral, no Facebook existe mais interação. Existe ainda a


possibilidade de fazer sondagens incorporadas. Se a transmissão for
efetuada pelo browser através do computador, pode ser utilizada uma
webcam ou transmitir o ambiente de trabalho do computador.

No Facebook live, adicionar mais funcionalidades e interação com


o www.belive.tv ou www.streamyard.com para incorporar comentários,
inserir títulos e adicionar convidados.

Exemplo de transmissão em direto, com várias câmaras e com


cenário virtual: www.vasco.digital/livemutilcam.

A transmissão através do YouTube tem possibilidades mais pro-


fissionais e robustas. É útil para eventos ou outras situações similares.

A transmissão nas Stories do Instagram é na vertical, com possibi-


lidades interativas, de ter convidados ou adicionar imagens.

O Periscope é a plataforma de transmissão em direto mobile do


Twitter, que pode ser utilizado na horizontal ou na vertical.

É possível realizar diretos de uma forma muito simples ou


mais profissional. Eis algumas ideias para o formato mais prático:
• Utilizar webcam Logitech C920, ligada a um computador, para
um direto, para obter uma boa qualidade de imagem e som;
• Utilizar smartphone com selfie stick (com rosca) e um mini tripé
para acoplar;
• Utilizar o estabilizador gimbal para diretos em movimento.

Exemplos de situações em que se podem fazer transmissões:


• Eventos: parcial ou integral;
• Webinar;

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156 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Lançamento de um produto;
• Momento de perguntas e respostas;
• Rubrica temática regular ou podcast.

Para um webinar ou reunião com vários convidados (em privado


ou transmitido em direto), o Zoom.us é uma opção a considerar.

Algumas das suas funcionalidades do Zoom são:


• Reunião com convidados (não tem que ter conta Zoom, opção via
mobile);
• Plano grátis: limite de tempo, em reuniões de grupo;
• Número ilimitado de reuniões, com opção de gravação limitada;
• Vídeo HD, partilha de ecrã, plano de fundo virtual (escolher ima-
gem), partilha de recursos, chat particular ou em grupo;
• Acenar, para colocar questão.

É possível fazer transmissão em direto com vários smartphones,


em vez de câmaras de filmar convencionais. Algumas das soluções para
esta configuração são: Airmix, Switcher Studio ou Manycam.
Para uma transmissão mais profissional, com várias câmaras e gra-
fismos, a solução gratuita mais popular é o OBS Studio. Se existir or-
çamento, é recomendado o Wirecast Pro ou vMix, que, sendo soluções
pagas, trazem ainda mais profissionalismo ao evento. Outras soluções a
considerar: StreamLabs OBS, Lightstream Studio (grátis), XSplit, Yel-
low Duck, LivApp, Ecamm Live (Mac) e mimoLive (Mac).

Para ter duas câmaras comutáveis, a solução ideal é o Blackmagic


Web Presenter, que permite ligar o output por USB, simulando o sinal
de uma webcam. Outra opção é o Roland V-02HD, que controla duas
câmaras facilmente, com acessório opcional de um pedal para os pés
(foot switch).Para mais câmaras, o Blackmagic ATEM mini ou YoloBox.

Para utilizar um equipamento autónomo para diretos, eis al-


gumas soluções:
• Teradek VidiU – é um equipamento que transforma qualquer
câmara num sistema de transmissão;
• GoPro – é uma câmara de ação com transmissão em direto;
• JVC HM-250 – é uma câmara de filmar com transmissão em
direto, sem computador ou smartphone;
• Mevo Plus – é uma câmara de bolso com transmissão multicam
(simula até 9 câmaras), com um smartphone ou tablet para comu-
tar planos ou, no modo automático, com AI.

Exemplo de transmissão em direto multicam, com Mevo Plus: www.


vasco.digital/mevoplus.

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CONTEÚDOS 157

Figura 73 – Mevo Plus para transmissão multi câmara (com uma câmara de bolso).

Cinemagraph e plotagraph
O cinemagraph é um tipo de vídeo artístico, ao qual é impossível ficar
indiferente. A técnica consiste em congelar todo o vídeo, deixando apenas
alguns pormenores em movimento, criando um loop perfeito. Normalmen-
te, tem uma duração de 2 s a 5 s, que se torna contínua na maioria das redes
sociais (Facebook, Instagram e outros), com a reprodução automática.
Obter inspiração com exemplos de cinemagraphs em www.
cinemagraphs.com e www.cinemagraph.com, e explorar as diversas
categorias, de acordo com a atividade profissional, em www.flixel.com/
cinemagraphs.

Exemplo de cinemagraph, criado com smartphone, com a App


Flixel: www.vasco.digital/cinemagraph.

Para captar um bom cinemagraph, é necessário:


• Ter uma boa ideia para cinemagraph;
• Ter smartphone, câmara de filmar ou de fotografar;
• Utilizar um tripé, para captar vídeo totalmente estabilizado;
• Escolher uma ferramenta adequada, para congelar uma zona do ví-
deo.

A melhor ferramenta é o Cinemagraph Pro by Flixel. No entanto, é


uma solução dispendiosa, em princípio, fora de questão para um amador,
mas uma boa opção para um fotógrafo ou profissional de vídeo. No entanto,
se for exportado para imagem de perfil Facebook, é gratuito. Vale a pena
experimentar quem utilizar ecossistema Apple.
A opção recomendada para um uso ocasional em mobile é o Loopsie,
com opção grátis. Para PC, o Blink Clipets é gratuito. Para quem já utilize
Adobe Photoshop, encontrará facilmente tutoriais que explicam como exe-
cutar um cinemagraph.

Tutorial como criar um cinemagraph no Photoshop: www.vasco.


digital/cinemagraphpsd.

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158 MARKETING DIGITAL de A a Z

Ferramentas para criar cinemagraph:


App Nome Android iOS Win Mac Download

Google Play e
Loopsie
App Store

Cinemagraph www.flixel.
Pro by Flixel com

www.vasco.
Blink Clipets digital/
blinkclipets

Google Play e
Picoo Camera
App Store

Cinegraph -
App Store
Living Photos

www.
clipgraph.
Clipgraph com ou
www.
cliptogif.com
Figura 74 – Tabela com as principais ferramentas para criar cinemagraph.

Existem mais algumas possibilidades a explorar: Cinemagraph (An-


droid), Loop.er Video.s Photo Animator (iOS), Cinemask (Mac e iOS) e
Graphitii (Cloud).

O mais difícil é ter a capacidade de executar uma boa ideia para a qual
este formato faça sentido.

Figura 75 – Criação de cinemagraph no Photoshop, com máscara de congelamento visível.

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CONTEÚDOS 159

Em alternativa, se não existir vídeo preparado para cinemagraph, pode


ser feita uma animação de fotografia com o formato plotagraph. Não é a
mesma coisa e tem outro tipo de finalidade. Mas é uma boa alternativa.

Apps que criam fotografia animada (plotagraph):


App Nome Android iOS Download

Plotagraph www.plotaverseapps.com

Zoetropic www.zoetropic.com.br

Fotodanz Google Play

Lumyer www.lumyer.com

Figura 76 – Tabela com as principais Apps para criar fotografia animada.

A melhor opção é o Plotagraph, mas o preço pode não ser convidativo.


Por isso, pode ser utilizado o Zoetropic, que tem opção grátis.

Chroma key
Criando vídeos com cenário virtual, é possível impactar o público de
uma forma criativa. Pode ser captado apenas com o smartphone.

É necessário um fundo verde, boa iluminação, captar o vídeo e remo-


ver o fundo, com uma App mobile ou software. É menos complicado do que
o que se imagina. Para smartphone, a App Chromavid é uma das melhores
soluções, com opção gratuita.

Exemplo de criação de vídeo chroma key com smartphone, com a


App Chromavid: www.vasco.digital/chromavid.

No computador, utilizar uma destas soluções: Shotcut (grátis),


OBS Studio (grátis), Filmora, Camtasia, Pinnacle Studio, Adobe Pre-
miere ou outros.

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160 MARKETING DIGITAL de A a Z

Utilizar o smartphone com uma das seguintes Apps:


App Nome Android iOS Download

Chromavid www.chromavid.com

CyberLink Po- www.vasco.digital/


werDirector powerdirector

Veescope www.veescope.com

Kinemaster www.kinemaster.com

Figura 77 – Tabela com as principais Apps para criar chroma key com smartphone.

O fundo virtual pode ser uma imagem ou vídeo à escolha. Desde que
esse fundo esteja livre de direitos de autor, pode ser utilizado. Recomen-
da-se as seguintes fontes de conteúdos livres e grátis: Pixabay, Unsplash,
Pexels e Creative Commons search. Existe também a opção de comprar
(Videohive ou outros), se nenhuma destas opções for ao encontro da ideia.

Se não existir uma boa iluminação, posicionar a câmara no local


onde a luz seja o mais homogénea possível e de modo a evitar sombras.

Quanto ao fundo, existem as seguintes opções de cor verde: papel,


tecido, pop-out portátil, pop-up chair ou roll-up retrátil.

Figura 78 – Exemplo de aplicação de chroma key com cenário virtual.

Utilizar esta técnica para publicar vídeos impactantes, por exem-


plo: convite para um evento, novidades, apresentação de um produto ou
serviço. Depois, promover o vídeo no Facebook, Instagram ou YouTube,

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CONTEÚDOS 161

para chegar a mais público de uma forma segmentada. Para transmis-


são em direto, o OBS Studio, o Wirecast e o vMix têm a funcionalidade
de adicionar cenário virtual.

Montar estúdio
Montar um pequeno estúdio é mais simples do que se possa imagi-
nar. É prático ter um espaço devidamente preparado para captar rapi-
damente vídeos. Se existir uma ideia para gravar um vídeo, e se tiver de
haver preocupação em preparar o espaço, provavelmente a vontade irá
desvanecer-se. Além disso, um espaço já preparado estimula a intenção
de criar.

Proposta para mini estúdio:


• Utilizar um espaço de 2m*2m;
• Preparar um fundo neutro, que pode ser branco, cenário com pa-
pel de parede ou fundo verde para chroma key;
• Utilizar três pontos de iluminação, para remover sombras e obter
luz homogénea;
• Posicionar um tripé com um equipamento de captura de vídeo de
qualidade, com bom enquadramento: smartphone, webcam, câmara
de fotografar ou de filmar.

Provavelmente não será necessário investimento adicional, se já


existir alguns destes elementos. Ao longo do tempo de utilização, irá
ficar mais claro se existe outro tipo de necessidades. Mas, para começar,
utilizar a solução mais simples possível.

Figura 79 – Exemplo de espaço 2m*2m para mini estúdio de vídeo.

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162 MARKETING DIGITAL de A a Z

Equipamento

Para facilitar a tarefa, consultar esta lista de equipamentos, com


uma boa relação qualidade/preço, de acordo com o objetivo:
Nome Objetivo Preço
Logitech C920 Webcam com microfone 90 €
Mini ring light Iluminar com webcam ou smartphone 9€
Ring light médio Iluminar com smartphone ou câmara 40 €
Fundo verde Chroma key com pop-out portátil ou 60 €
pop-up chair
Rode Wireless Go Microfone sem fios 210 €
Audio-Technica Microfone com fios low cost para 20 €
ATR3350 Lavalier smartphone ou câmara de filmar
Manfrotto mini tripé Tripé portátil para usar com smart- 25 €
Pixi phone ou com selfie stick
Selfie stick monopod Selfie stick com rosca para mini tripé 7€
Tripé Para câmara ou smartphone 80 €
Panasonic HC-V770 Câmara de filmar 490 €
Placa captura vídeo Ligar câmara a computador 120 €
Figura 80 – Lista de equipamento recomendado para vídeo.

Sugestão de checklist de equipamento portátil para viagem:


• Smartphone Android e iPhone;
• Tablet;
• Computador portátil;
• Cabo HDMI para ligar o computador portátil a uma TV, num ho-
tel, para aumentar produtividade com segundo monitor;
• GoPro ou DJI Osmo Action;
• Câmara 360 (Samsung ou outra);
• Selfie stick com adaptador para smartphone ou GoPro;
• Mini tripé (que dê para usar com selfie stick);
• Microfone Rode Wireless Go ou Sony ECM-AW4;
• Baterias (pilhas) recarregáveis;
• Mevo Plus;
• DJI Osmo Mobile ou Zhiyun Tech Smooth;
• Router portátil 4G;
• Auscultadores (para viagem de comboio ou avião, utilizar com
noise-cancelling);
• Cartões Micro SD;
• PowerBanks, para nunca faltar bateria;
• Carregador e cabos: micro USB, USB C e lightning.

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CONTEÚDOS 163

Esta proposta é útil como base para qualquer tipo de viagem, a fim
de se estar preparado para vários tipos de cenários, com equipamentos
que caibam numa mochila. É provável que não seja necessário tudo,
podendo ser feita uma seleção do que fizer mais sentido.

Figura 81 – Um dos microfones sem fios mais pequeno e económico.

Ver combinações de setups de equipamentos de vídeo, de acordo


com o tipo de projeto em: www.vasco.digital/setupvideo.

Kits de equipamento

Kit 1 – Setup mobile inicial


É adequado para a utilização do smartphone para lives e vídeos.
Pode ser utilizado para vídeos com chroma key (Chromavid), le-
gendagem (Clips, Clipomatic ou AutoCap) ou vídeos normais.
A opção mais básica consiste em utilizar o selfie stick e o mini tripé,
que é suficiente para a maioria dos casos.
Para quem desejar uma iluminação melhorada, poderá utilizar um
pequeno ring light, que funciona como uma pinça, acoplado ao smar-
tphone. Em alternativa, poderá ser utilizado o ring light médio, com o
mini tripé incluído.
Para quem precisar de melhorar o som, o microfone de lapela com
fios, da Boya, é uma escolha low cost. O SmartLav da Rode é uma esco-
lha mais dispendiosa mas com mais qualidade. Em alternativa, podem
ser utilizados os auscultadores do smartphone, pois têm microfone in-
corporado. Podem ainda ser utilizados os Airpods (ou outros phones
sem fios), para se ter maior liberdade na gravação.
No caso de serem utilizados auriculares para smartphone sem fios,
poderá ser utilizado apenas um, ficando menos visível no vídeo. Fun-
cionam por Bluetooth, por isso também funcionam num computador,
tornando-se útil para reuniões online (Com Zoom.us ou outros).
Pode ser necessário comprar um adaptador para ligar ao smart-
phone, se não existir entrada de microfone ou se o microfone a ligar não
estiver preparado para smartphones.
Através do link ou do QR Code do respetivo kit, será possível ver
mais informação de cada equipamento e obter o link direto para cada
um deles para comprar exatamente o que é proposto para o setup.

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CONTEÚDOS 165

Kit 2 – Setup para eventos


É adequado para gravação de diversos tipos de vídeo ou para trans-
missão (é necessária a combinação com o Kit 3). Pode ser utilizado para
gravar um evento, entrevistas, testemunhos, para fazer vídeos mais lon-
gos ou outros fins que requeiram equipamento mais robusto e resulta-
dos mais profissionais que um smartphone.
Utilizando uma câmara de filmar com zoom, é possível captar com
melhor qualidade um plano mais distante durante um evento. Como
fica gravado num cartão de memória, é possível fazer edição e melho-
rias. A entrada de áudio permite ligar microfones com ou sem fios. A
utilização do tipo de tripé dependerá do orçamento que estiver dispo-
nível.
Se for utilizado um cabo com entrada para dois microfones, tem a
vantagem de poderem ser editados os dois canais em separado, o que
pode ser vantajoso quando o entrevistado e o entrevistador têm níveis
de vozes diferentes, sendo necessário ganhos de áudio diferentes, para
exportar a gravação numa edição conjunta para os dois canais (para
evitar ficar uma pessoa num auscultador e a outra noutro – se o utiliza-
dor usar apenas um, apenas ouve uma pessoa). Em alternativa, pode ser
utilizada uma pequena mesa de mistura de som ou similar.
O micro Rode Go pode ser utilizado como microfone sem fios, ou
com um suporte para o transformar num microfone de mão, para entre-
vistas rápidas em eventos. O Rode Go está disponível em branco e pre-
to, para ser usado de acordo com as cores da roupa. Pode ser adicionada
uma extensão do micro de lapela, para ficar mais discreto nas imagens.

Kit 3 – Setup livestream


É adequado para fazer transmissões em direto, com câmara de fil-
mar (para eventos ou necessidades específicas) ou com webcam.
Utilizando uma webcam, com um selfie stick e um mini tripé será
suficiente para se conseguir uma boa posição e altura. Adicionalmente,
pode ser utilizado um ring light. Opcionalmente, pode ser usado um
fundo verde e a ferramenta Streamyard para transmitir com fundo
virtual para Facebook, YouTube e outros, com grafismos profissionais
e hipótese de haver convidados. Em alternativa, pode ser utilizado o
smartphone como webcam, utilizando a App iVCam.
Utilizando a câmara de filmar, se não houver uma alternativa me-
lhor, pode ser usado o mesmo selfie stick e mini tripé, para segurar, e
um ring light para melhorar a iluminação do rosto. Será necessário um
micro de lapela, porque normalmente a pessoa já estará mais longe do
que da webcam. Será necessário usar uma placa de captura para ligar a
câmara de filmar ao computador.
Também se pode utilizar apenas o smartphone para fazer lives de
eventos com a App LivApp. Se for para gravar vídeos com fundo virtual,
utilizar o Chromavid.

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CONTEÚDOS 167

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CONTEÚDOS 169

Kit 4 – Vlogging smartphone


É útil para captar vídeo em movimento com smartphone, tornando
o fluxo de publicação mais rápido. A estrutura vídeo rig pode ser utili-
zada na horizontal ou na vertical (Stories, Instagram e outros). Pode
ser acoplado dentro de um ring light ou acoplar uma luz no vídeo rig.
Se for usado com mini tripé, facilita a sua utilização em locais fixos.
Podem ainda ser adicionados microfones ou outros elementos ao cold
shoe desta estrutura.
Se for utilizado um gimbal, fornece estabilização adicional à ima-
gem em situações de mais movimento. Em ambas as situações é um
setup 100% portátil.

CONTEÚDOS 360 E VR
O formato 360 é um conteúdo imersivo que pode ser no formato fo-
tografia ou vídeo. Permite impactar o público de uma forma diferenciada.
Existem imensos negócios para os quais este formato faz muito sentido,
como: imobiliárias, turismo, museus, automóvel, negócios locais, espaços
físicos, espetáculos e eventos. Deve ser utilizado para qualquer atividade em
que haja interesse em mostrar todo o ambiente num só conteúdo.
A melhor forma de captar é com uma câmara 360. No entanto, também
é possível fazê-lo com smartphone, embora com resultado final pobre. Em
alternativa, é possível captar fotografia panorâmica, incluindo apenas uma
área mais limitada, criada através de um conjunto de fotografias.
Os conteúdos 360 podem ser vistos também em dispositivos compatí-
veis no Facebook 360 e no Facebook Spaces, com o Samsung Gear VR, Ocu-
lus Rift S, Oculus Quest 2, Google Daydream, Google Cardboard ou outros
óculos de VR. Estes conteúdos permitem alimentar a realidade virtual (VR).
Embora um e outro sejam diferentes, existe uma ponte que os liga.
É recomendado utilizar um selfie stick com a câmara 360 para melho-
res resultados. Para captar um espaço sem pessoas, utilizar um mini tripé,
que permitirá captar, à distância, através da App no smartphone.

Ver como publicar fotografia 360 no Facebook em www.vasco.


digital/publicarfoto360.

Fotografia 360
Para fotografias mais impactantes, utilizar uma câmara 360 e publi-
car no Facebook, nativamente, neste formato. Algumas das câmaras mais
populares são: Samsung Gear 360, Ricoh Theta V, GoPro Fusion, Insta360
One X, Insta360 Evo e Xiaomi Mi Sphere.
Para criar apenas com recurso a smartphone, escolher uma App: o Pa-
norama 360 ou o próprio Facebook permitem criar fotografia panorâmica

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170 MARKETING DIGITAL de A a Z

360. Logicamente, os resultados não são comparáveis com os de uma câma-


ra 360, mas pode servir como um teste.

Figura 82 – Fotografia 360 com smartphone, no Facebook.

Exemplo de fotografia 360: www.vasco.digital/foto360.

Depois de captar uma fotografia 360, podem ser gerados vários


conteúdos complementares através deste, nomeadamente: tinyplanet,
vídeo animado, lensball e outros, com a App Theta+ (para Android ou
iPhone). Todos estes conteúdos adicionais podem ser publicados no Fa-
cebook, Instagram, LinkedIn, site, e-mail e outros meios.

Exemplo de animação com fotografia 360: www.vasco.digital/


foto360animada.

Com a App Google Street View, é possível captar uma fotografia 360
totalmente imersiva com o smartphone, ou importar fotos neste formato,
captadas com câmara 360. Podem ser submetidos aos respetivos locais as-
sociados (ou associar ao Google My Business, mesmo de terceiros), em que
fica disponível para qualquer pessoa.

Vídeo 360
Existem diversos momentos em que este formato faz sentido. Pode ser
um evento, espetáculo, visita guiada ou outra situação, na qual o formato de
vídeo imersivo permite captar mais emoções e sensações. Poderá ser publi-
cado no Facebook, YouTube ou Vimeo.
A transmissão em direto, em 360, fará sentido em situações em que o
live em todas as direções acrescenta valor para a audiência. Se for em vídeo,
terá de ser utilizada uma câmara específica 360, com qualidade de 4k ou 8k.

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CONTEÚDOS 171

Exemplo de vídeo 360: www.vasco.digital/video360fb.

Tinyplanet
O formato tinyplanet pode ser aplicado a fotografia ou a vídeo.
Tem a vantagem de mostrar o conteúdo 360 de uma perspetiva vista de
cima, abrangendo toda a captação. É um conteúdo impactante.
Este formato é criado através da App da câmara 360 (mas existem
outras Apps), permitindo ser partilhado em qualquer plataforma, ori-
ginando muita interação, por ser um formato incomum e apelativo. O
Instagram (incluindo nas Stories), ou qualquer outra plataforma, é uma
boa opção para publicar tinyplanets, pois trata-se de uma imagem e de
um vídeo normal, aceites em qualquer ferramenta.

Exemplos de várias imagens tinyplanet em Stories: www.vasco.


digital/stories360. No Facebook: www.vasco.digital/tinyplanetfb.

Figura 83 – Exemplos de imagens tinyplanet, criadas através de fotografia 360.

ÁUDIO E PODCAST
O formato áudio é importante quando se pretende consumir conteú-
dos em situações de mobilidade ou multitarefa, por exemplo, em viagem ou
a praticar desporto. O Clubhouse é um dos social media centrado no áudio.
O podcast tem vários fins, como o entretenimento, informação ou par-
tilha de conhecimento. Existe em formato áudio ou vídeo, apresentando,
como grande vantagem, o facto de ser facilmente consumível apenas a ouvir.
Mesmo no formato de vídeo, não requer que se esteja a ver para se perceber
o contexto e a explanação dos temas. Caracteriza-se, normalmente, por ter
um registo informal, podendo ter várias pessoas a intervir na conversa.

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172 MARKETING DIGITAL de A a Z

As principais plataformas de podcast são:


App Nome Link de submissão

iTunes Submeter em https://podcastsconnect.apple.com.

Submeter em https://podcasters.spotify.com. Em
alternativa, consultar os serviços que permitem
Spotify submeter automaticamente em
https://artists.spotify.com/faq/popular#how-do-
-i-get-a-podcast-on-spotify.

Submeter em
Stitcher
https://partners.stitcher.com/join.

É automaticamente adicionado. Gerar link com-


Google
patível em https://search.google.com/devtools/
Podcasts
podcast/preview.

Figura 84 – Tabela com as principais soluções para publicar um podcast.

Outras plataformas de podcast: Pocket Casts, PlayerFM, Overcast, Goo-


gle Play Music Podcasts (link de submissão: http://g.co/podcastportal) e
Soundcloud.
Uma solução para submeter para todas as plataformas é através do www.
blubrry.com ou anchor.fm (gratuito), facilitando todo o processo.

Ver exemplos de podcast no iTunes (www.vasco.link/itunes), Spotify


(www.vasco.link/spotify) e Soundcloud (www.vasco.link/soundcloud).

Figura 85 – Exemplo de estúdio para podcast.

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CONTEÚDOS 173

Para editar áudio, o Audacity é uma solução gratuita e eficaz.

Para quem está a iniciar, poderá fazê-lo no computador, com um


microfone acessível. Se for necessária uma ferramenta profissional para
gravar uma conversação com alguém à distância, pode ser usado o ser-
viço www.zencastr.com.

Outra opção, é usar o smartphone para esse efeito. Com equipa-


mento da Rode grava-se facilmente o áudio de uma conversa entre duas
pessoas. Utilizar o Rode SC6 e um par de Rode SmartLav como estúdio
de gravação portátil. Pode ser efetuada uma transmissão em direto para
o Facebook, apenas em formato áudio, com o smartphone (disponível
em alguns dispositivos).

Para uma solução integrada e para vários convidados, o Rodecas-


ter Pro é perfeito. Controla facilmente até quatro intervenientes, grava,
ajusta parâmetros, adiciona efeitos sonoros e, até, se pode ter um con-
vidado à distância, por telefone ou por WhatsApp, de uma forma muito
simples.

Figura 86 – Equipamento para podcast – Rode Caster Pro.

IMAGENS, VÍDEOS E MÚSICAS GRÁTIS


Devem ser utilizados conteúdos próprios, adquiridos ou livres de di-
reitos de autor.
Se for necessário utilizar fotografias, deve haver a certeza quanto ao
tipo de licença de utilização. Utilizar imagens do Google, não garante que
esta situação esteja resolvida, a não ser que seja ativado o filtro de direitos
de utilização, etiquetadas para reutilização.

Recomenda-se algumas das soluções livres e gratuitas, mas pode ser


considerado adquirir outras.

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174 MARKETING DIGITAL de A a Z

Alguns dos sites onde se podem obter imagens gratuitas:


• www.pixabay.com;
• www.pexels.com;
• www.unsplash.com.

Para criar vídeos, poderá ser necessário música ou vídeos, para ilustrar
ideias.

Sites com músicas gratuitas:


• www.youtube.com/audiolibrary;
• www.facebook.com/sound/collection;
• www.freemusicarchive.org.

Sites com vídeos grátis:


• https://videos.pexels.com;
• www.pixabay.com/videos;
• www.xstockvideo.com.

Adicionalmente, utilizar o motor de pesquisa de conteúdos livres e


grátis, para encontrar fotografias, músicas e vídeos https://search.creati-
vecommons.org.

DIREITOS DE AUTOR
Na produção de conteúdos, na área digital ou na Internet, aplica-se a
mesma lei do mundo físico, com algumas especificidades.

Não se pode utilizar, sem autorização, imagens, áudio e vídeo, prote-


gidos por direitos de autor.

O facto de o conteúdo audiovisual estar publicado online não deixa de


ter direitos de autor. Deve haver a certeza de que o conteúdo é livre de direi-
tos de autor ou então adquiri-los. Na dúvida, não utilizar.
A Licença Creative Commons (CC), muito utilizada em vários
meios, e disponível para aplicar em vídeos, publicados no YouTube ou
noutros social media (de que se seja detentor dos direitos de autor),
é uma forma importante de definir como se deseja que os conteúdos
sejam utilizados. Existem diversas variações da licença, podendo ser
escolhida a mais flexível, que permite que qualquer pessoa utilize ou
altere os conteúdos para o fim desejado, desde que sejam dados os de-
vidos créditos e que seja mantida a licença original. Existe, também, a
mais restritiva, que não permite alterações, nem utilização para fins co-
merciais. Ver mais informações em www.creativecommons.org e utilizar
o motor de pesquisa para encontrar conteúdos livres e gratuitos.

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CONTEÚDOS 175

Quiz – Conteúdos
01. O Canva é
a. Uma função do Photoshop.
b. Uma ferramenta web e mobile que permite criar imagens, vídeos e outros
tipos de conteúdos, para as redes sociais e outros meios.
c. Uma linguagem de programação.
02. Pode ser utilizado livremente qualquer conteúdo na web?
a. Sim.
b. Não.
c. Apenas os conteúdos livres de direitos de autor ou adquirindo licença.
03. Produzir vídeos é importante
a. Na estratégia de conteúdos. Existem soluções simples e rápidas.
b. Apenas para quem tem um grande orçamento.
c. Para anúncios.
04. Quais são os melhores tipos de conteúdos?
a. Os que são patrocinados com publicidade.
b. Os que são apresentados em vídeo.
c. Os que vão ao encontro dos interesses do público-alvo.
05. O InShot é
a. Um excelente editor de vídeo para smartphone.
b. Um excelente editor de vídeo para smartphone e computadores.
c. Um excelente editor de vídeo para iPhone.
06. Como é possível fazer transmissões em direto?
a. Apenas com equipamento profissional.
b. Com smartphone, computador, equipamento específico ou soluções pro-
fissionais.
c. Apenas com smartphone.
07. Que ferramenta gratuita utilizar para editar vídeo em qualquer
computador?
a. Adobe Premiere.
b. iMovie.
c. Shotcut.
08. Quais são os formatos de vídeo mais populares?
a. 16:9 e 9:16.
b. 16:9 e 4:3.
c. 16:9, 1:1, 4:5 e 9:16.
09. Qual é a importância dos conteúdos em texto?
a. Com a utilização da imagem e do vídeo, o texto não é relevante.
b. Na estratégia de conteúdos.
c. Apenas em sites.
10. O cinemagraph é um
a. Grafismo para cinema.
b. Vídeo profissional.
c. Vídeo artístico com partes congeladas e um pormenor em movimento.

Pontuação_____

Soluções: 1 b, 2 c, 3 a, 4 c, 5 a, 6 b, 7 c, 8 c, 9 b, 10 c

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176 MARKETING DIGITAL de A a Z

Questões frequentes
• Qual é o melhor tipo de conteúdo?
Aquele que desperte interesse no público-alvo.

• Como criar imagens para redes sociais?


O Canva é das melhores opções.

• Qual é a duração que deve ter um vídeo?


O ideal é que tenha até 60 s, na maioria dos casos.

• O Windows Movie Maker ainda existe?


Existe o seu sucessor: Fotografias Microsoft.

• Onde publicar o vídeo, nativamente?


Em todas as plataformas que aceitem vídeo, desde que faça sen-
tido.

• Deve ser partilhado um vídeo do YouTube no Facebook?


Não, porque o algoritmo vai inibir o alcance, proporcionar uma
pior experiência para o utilizador, dar menos informações de
comportamento e métricas, não reproduz automaticamente e
aparece com menos destaque no feed.

• Em que circunstâncias deve ser publicado o vídeo, no


formato horizontal?
No site, e-mail e YouTube.

• Qual é a melhor ferramenta para editar vídeos?


O InShot é uma opção fácil de utilizar para smartphone. O Shot-
cut é gratuito para computador PC e Mac. O Filmora para todas as
plataformas e dispositivos, mas é pago.

• Podem ser criadas fotografias 360 com smartphone?


Não é recomendável. A melhor forma é com uma câmara 360.

• Qual é a melhor solução para um webinar?


É o YouTube Live Events ou o Zoom.us.

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CONTEÚDOS 177

Links de recursos
Exemplo de imagem criada no Canva: www.vasco.digital/canvapost.
Exemplo de vídeo, com legendas automáticas, criado no Clipomatic,
publicado no Facebook: www.vasco.digital/clipomaticlegendas.
Exemplo de vídeo gravado com smartphone num estabilizador:
www.vasco.digital/gimbal.
Exemplo de vídeo editado no InShot e adaptado para formato
quadrado: www.vasco.digital/inshotvideo.
Exemplo de vídeo vertical criado no InShot: www.vasco.digital/
inshotvertical.
Exemplo de vídeo criado no wave.video: www.vasco.digital/wavevideo.
Exemplo de vídeo editado com Adobe Premiere, com zoom,
multicam virtual (apenas uma câmara) e elementos gráficos: www.
vasco.digital/premieremulticam1.
Exemplo de slideshow criado com a App Google Photos: www.
vasco.digital/googlephotos.
Exemplo de como ativar gravação do ecrã no iPhone: www.vasco.
digital/gravariphone.
Exemplo de vídeo com legendas e barra de progressão incorporados,
em formato quadrado: www.vasco.digital/quadradolegendasbarra.
Exemplo de transmissão em direto, com várias câmaras e com
cenário virtual: www.vasco.digital/livemutilcam.
Exemplo de transmissão em direto, multicam, com Mevo Plus:
www.vasco.digital/mevoplus.
Exemplo de cinemagraph, criado com smartphone a partir da App
Flixel: www.vasco.digital/cinemagraph.
Tutorial que mostra como criar um cinemagraph no Photoshop:
www.vasco.digital/cinemagraphpsd.
Exemplo de criação de vídeo chroma key com smartphone, na App
Chromavid: www.vasco.digital/chromavid.
Ver combinações de setups de equipamentos de vídeo, de acordo
com o tipo de projeto em: www.vasco.digital/setupvideo.
Como publicar fotografia 360 no Facebook: www.vasco.digital/
publicarfoto360.
Exemplo de fotografia 360: www.vasco.digital/foto360.
Exemplo de animação, criada com fotografia 360: www.vasco.
digital/foto360animada.
Exemplo de vídeo 360: www.vasco.digital/video360fb.
Exemplos de várias imagens tinyplanet, em Stories: www.vasco.
digital/stories360. No Facebook: www.vasco.digital/tinyplanetfb.
Ver exemplos de podcast no iTunes (www.vasco.link/itunes), Spotify
(www.vasco.link/spotify) e Soundcloud (www.vasco.link/soundcloud).

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178 MARKETING DIGITAL de A a Z

Erros frequentes

• Não haver foco numa estratégia inbound marketing.


• Não fazer planeamento de conteúdos.
• Publicar apenas conteúdos relacionados diretamente com a ven-
da de produtos ou serviços.
• Não diversificar conteúdos nos vários formatos: texto, imagem e
vídeo.
• Não adaptar conteúdos a cada plataforma.
• Não reciclar conteúdos, evitando de poderem ser utilizados pos-
teriormente, em diferentes plataformas.
• Não criar vídeos em vários formatos: horizontal, quadrado e ver-
tical.
• Não otimizar imagens para a web, quando são publicadas no
site.
• Não escrever de uma forma adaptada para a web.

Checklist

1. Definir estratégia de conteúdos.


2. Criar conteúdos em texto.
3. Produzir imagens apelativas.
4. Criar vídeos cativantes.
5. Fazer transmissões em direto.
6. Utilizar conteúdos extra: podcast, conteúdos 360, GIF e cine-
magraph.
7. Verificar se estão a ser cumpridos os direitos de autor.

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GOOGLE
MARKETING
BATALHA: SEO VS GOOGLE ADS
SEM – SEARCH ENGINE MARKETING
SEO – SEARCH ENGINE OPTIMIZATION
Diagnóstico
Fatores SEO
Keywords
Link building
GOOGLE ADS
Quem aparece nos primeiros lugares?
Índice de qualidade
Estrutura de conta
Campanhas
Palavras-chave
Anúncios de texto (Search)
Anúncios visuais (Display)
Google Shopping
Anúncios em Vídeo
GOOGLE ANALYTICS
Criar conta e associar site
Página inicial
Relatórios
Modelos de relatórios
GOOGLE MY BUSINESS
FERRAMENTAS GOOGLE

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GOOGLE MARKETING 181

O que é mais eficaz em SEM?


SEO Google Ads
🏅 Investimento reduzido Investimento considerável
🏅 Natural e orgânico nas pesquisas São anúncios
Mais difícil Mais fácil 🏅
Mais demorado e trabalhoso Mais rápido 🏅
Mais técnico Menos técnico 🏅
🏅 Escalável Existe limite de escala
🏅 Resultados a longo prazo Resultados imediatos 🏅
🏅 Posiciona páginas por relevância Permite lançar campanhas de imediato 🏅
Nos resultados de pesquisa Search, Shopping, Display e Vídeo 🏅
🏅 Relevância Retargeting na pesquisa e Display 🏅
Mais difícil estar em 1º Maiores probabilidades de estar em 1º 🏅
Necessário gerar bons conteúdos Não é necessário gerar conteúdos 🏅
🏅 SEO é a base do SEM SEO ajuda em Google Ads

Figura 87 – Batalha: SEO vs Google Ads.

Neste round o Google Ads sai vencedor. Isto não quer dizer que
uma é sempre a melhor solução que outra, mas que de uma forma geral
uma apresenta mais vantagens que outra.
Por exemplo, se for um projeto editorial, um blog ou outro site que
viva de conteúdos, claramente terá de se apostar totalmente em SEO.
Por outro lado, se for uma loja online, apesar de o SEO ser muito im-
portante, terá de se investir consideravelmente em Google Ads, pois o
tráfego SEO nunca será suficiente para manter a sustentabilidade do
negócio.
De uma forma geral, deve-se trabalhar bem o SEO, para que to-
dos os aspetos sejam otimizados, desde a vertente técnica, plataformas,
conteúdos e experiência do utilizador. Desta forma irá proporcionar
melhor desempenho em anúncios Google Ads, para se conseguir mais
resultados com menos investimento.
Atuar de forma isolada apenas em SEO ou SEA, proporciona resul-
tados menos consistentes. Estas áreas também devem ser integradas na
estratégia de marketing digital, para maximizar resultados. No entanto,
é importante saber aplicar os recursos de forma balanceada em cada
área, de acordo com o projeto.

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182 MARKETING DIGITAL de A a Z

SEM – SEARCH ENGINE MARKETING


O search engine marketing inclui o search engine optimization
(otimização para motores de pesquisa) e o search engine advertising
(publicidade nos motores de pesquisa, como o Google Ads). Os dois são
importantes, já que investir em publicidade sem primeiro otimizar para
motores de pesquisas resultará numa campanha mais fraca e com me-
nos eficiência. Por outro lado, utilizando apenas SEO não proporciona
todos os resultados desejados.
Os SERPs são os search engine results page. Ou seja, são os resulta-
dos que aparecem no motor de pesquisa, em que a publicidade está em
primeiro lugar e, depois, os resultados orgânicos (não pagos).
A SEMrush é das ferramentas mais populares e profissionais de
search engine marketing, por ser muito completa e eficiente.

Figura 88 – Estudo search engine marketing com SEMrush.

Experimentar o SEMrush em www.vasco.digital/semrush.

SEO – SEARCH ENGINE OPTIMIZATION


O search engine optimization, que significa otimização para mo-
tores de pesquisa, está em constante evolução, pois os algoritmos de
otimização mudam frequentemente – tal como os hábitos de pesqui-
sa dos utilizadores. O objetivo é otimizar para captar visitas legítimas,
considerando a relevância e a semântica das palavras-chave.

Diagnóstico
Para começar, fazer um diagnóstico preliminar em www.vasco.di-
gital/woorank e comparar a pontuação com a da concorrência. Assim,
já se terá uma perceção inicial do que está a ser bem feito e do que
precisa de ser melhorado. Deve-se considerar que é um teste automá-
tico e, portanto, falível, que não substitui uma análise efetuada por um
profissional especializado.

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GOOGLE MARKETING 183

Ver exemplo de diagnóstico SEO ao site farfetch.com:

Figura 89 – Diagnóstico SEO no site farfetch.com.

Fatores SEO
Deve-se ter em consideração que leva tempo a executar uma boa
estratégia de SEO, utilizando as keywords certas e criando conteúdo
original de qualidade. Obter referências de links com qualidade não é
tarefa fácil. No entanto, os resultados são consistentes e sustentáveis.
Quanto mais notoriedade a marca tiver, melhores resultados se
obterão também em SEO. Uma boa marca, muito conhecida, facilita
todo o trabalho no mundo digital, especialmente em SEO. O cliente irá
pesquisar mais a marca e sentir-se-á mais confiante em clicar em resul-
tados relacionados.

Principais aspetos que têm impacto no posicionamento no


Google:
• Conteúdos – criar conteúdos relevantes regularmente no site ou
blog. O formato PDF também é útil. A ferramenta www.buzzsu-
mo.com ajuda a descobrir ideias para conteúdos. A utilização de
técnicas de copywriting ajuda a melhorar a qualidade do conteú-
do;
• Rapidez – o site deve ser rápido e abrir em menos de três segun-
dos. Testar a velocidade em www.thinkwithgoogle.com/feature/
testmysite ou www.webpagetest.org;
• Mobile – proporcionar uma boa experiência em smartphones e
tablets;

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184 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Keywords – fazer um estudo de palavras-chave para as utilizar


nos conteúdos;
• Link building – criar links internos e externos. Especialmente os
externos são muito valiosos para darem mais autoridade às pági-
nas;
• Imagens – inserir pelo menos uma imagem num artigo e otimi-
zá-la: tamanho, nome do ficheiro, texto alternativo e título. Tam-
bém é relvante para otimizar para o Google Imagens, como fonte
de tráfego;
• YouTube – incorporar vídeos relevantes do YouTube (podem
ser do próprio canal ou de terceiros), para entregar mais valor de
uma forma apelativa;
• Google Search Console – utilizar ferramentas para melhorar
a indexação. Validar o site e submeter sitemap em www.google.
com/webmasters;
• Google My Business – criar ficha para negócios locais, preen-
cher toda a informação e fazer publicações semanais (aparecem
no Google);
• Social media – ter presença ativa nos diversos social media: Fa-
cebook, Instagram, YouTube, LinkedIn, Twitter, Pinterest, Slide-
Share ou outros;
• WordPress – utilizar configurações e plugins para SEO, veloci-
dade e otimização (SEF URLs, Yoast, W3Cache, AMP e outros);
• Otimizar artigos – ajustar keywords no texto, título, subtítulos,
negritos, listas, imagens e vídeos. Fazer embed de social media.
Criar links internos e externos;
• Otimizar snipet – melhorar título (cerca de 60 caracteres), link
(SEF) e descrição nos resultados Google (160 caracteres).

Keywords
As palavras-chave são o principal pilar do SEO, porque tudo fun-
ciona em torno delas: para pesquisar no Google, no YouTube, no Google
Imagens ou na pesquisa por voz (mobile, Alexa, Google Home e outros).
São também um pilar fundamental dos anúncios nos motores de pes-
quisa Google, para se poder fazer uma boa seleção de palavras para as
quais se deseja mostrar anúncios.
Uma palavra-chave (keyword ou expressão de pesquisa) pode ser
constituída só por uma palavra ou por várias. Normalmente, os utiliza-
dores pesquisam com duas ou três palavras. Por exemplo, “Curso mar-
keting digital” seria uma keyword.

É importante investir algum tempo para construir uma boa lista


de palavras-chave específicas.

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GOOGLE MARKETING 185

Palavra-chave genérica Palavra-chave específica


Marketing digital Curso marketing digital
Figura 90 – Utilização de keyword genérica vs keyword específica.

As keywords específicas são aquelas que não deixam dúvidas so-


bre aquilo que o utilizador procura.

Nas palavras-chave existem três fatores fundamentais: relevância,


volume e concorrência. A situação perfeita na escolha seria uma pala-
vra-chave altamente relevante, com um bom volume de pesquisa, mas
com pouca concorrência. O desafio é descobrir aquelas que constituem
o melhor cenário possível na combinação destes três fatores.
Relevância Volume Concorrência
Keyword relacionada Bom volume de Pesquisar conteúdos
com anúncio, landing pesquisa. Analisar ou produtos. Analisar
page e produto. no Google Keyword a coluna da concor-
Planner, Google rência nas ferramen-
Trends e Uber- tas. Utilizar keywords
suggest. específicas.
Figura 91 – Os três fatores mais importantes na definição de keywords.

Ferramentas de keywords

Criar uma boa lista de palavras-chave é fundamental. Por isso, re-


comenda-se a utilização das sugestões apresentadas de seguida. Adi-
cionalmente utilizar www.answerthepublic.com e www.alsoasked.com.

Google Trends – esta ferramenta pode ser utilizada para anúncios


e para SEO, mas também para muito mais do que isso: para obter ideias
para domínios e para nomes de produtos, para prever sazonalidade,
para escolher nomes de empresas e outros estudos. Esta informação
reflete o que o mundo inteiro está a pesquisar no Google. Consultar
também as pesquisas relacionadas e as tendências. Aceder a www.goo-
gle.pt/trends.
Planeador de Palavras-Chave do Google – integrada no Google
Ads, esta ferramenta é também muito útil para SEO, pela informação
disponibilizada. Para a utilizar, aceder a www.vasco.digital/sktool. Se
ainda não existir uma conta Google Ads, é possível criá-la, sem inserir
dados de faturação e método de pagamento, em http://g.co/etoaw.
Ubersuggest – primeiro, escolher o país e escrever a palavra-cha-
ve que se pretende, para gerar uma lista de todas as variações possíveis.
Será possível saber o volume de pesquisa mensal, palavras-chaves re-
lacionadas, grau de dificuldade e quem está nas primeiras posições em
cada uma dessas keywords. Aceder a www.ubersuggest.com.

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186 MARKETING DIGITAL de A a Z

Figura 92 – Ubersuggest: ferramenta de análise de keywords.

Utilizando o Ubersuggest, responder às seguintes questões:


• Identificar três potenciais parceiros bem posicionados.
• Em quantas keywords orgânicas o site está posicionado?
• Qual é o tráfego mensal orgânico? Confrontar com os valores do
Google Analytics.
• Qual é o domain score?
• Quantos backlinks existem? E de quantos domínios são?
• Qual é o valor do tráfego orgânico?
• Quais são as principais páginas posicionadas e para que key-
words?
• Quais são as principais keywords nas quais o site está posicionado
na primeira página e na segunda?

Alguns aspetos a ponderar, ao fazer uma lista de keywords: con-


siderar apenas as que têm mais de 100 pesquisas mensais; pensar nas
que são relacionadas com a marca, produtos ou serviços; escolher ape-
nas as específicas, as que têm menor concorrência, se possível, e as que
são potencialmente mais eficientes.
Preencher a tabela seguinte, com as dez keywords principais que
são importantes para que o negócio esteja posicionado no Google (ou
noutro motor de pesquisa), com o respetivo volume mensal e o grau
de dificuldade para posicionar. Adicionalmente, preencher o CPC e a
dificuldade paga, pois estes valores vão ser úteis quando se investir em
Google Ads. Esta lista deve ser feita por empresa, produto e mercado
(idioma ou país).

Para pesquisar de forma isenta – no Google Chrome – carregar


em CTRL+Shift+N, para navegar de forma anónima e não haver in-
fluência nos resultados de pesquisa, do histórico, dos cookies e do login
Google.

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GOOGLE MARKETING 187

Keyword Volume Dificuldade CPC - custo Dificuldade


específica mensal SEO por clique paga
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Figura 93 – Modelo para criar lista de keywords para um negócio.

No entanto, é importante adaptar as palavras-chave ao longo do


tempo, porque os interesses vão mudando, os temas centrais e os as-
suntos relacionados também. Por isso, deve-se testar novas palavras-
-chave ao longo do tempo – trimestralmente, pelo menos.
Depois de a lista estar criada, fica mais clara a forma de utilização
dessas palavras em todos os conteúdos ou ideias, para os criar nas di-
versas plataformas.

Link building
Considera-se que um link é igual a um voto, e que o peso deste voto
traduz a credibilidade de quem o está a referir. Convém que seja de um
site com autoridade e, ainda, que tenha relevância com o conteúdo da
página onde está o link.
O anchor text é o texto que contém um link para outra página. É re-
comendável uma palavra-chave relevante associada ao link. É suposto
que a quantidade de links aumente com o tempo e de forma consistente.
Se aumentar de repente, sem sentido, significa que, em princípio, foram
comprados links ou utilizada outra técnica menos natural, podendo ha-
ver penalização por práticas que forcem o link building.

Existem dois tipos de links:


• Links internos – ao escrever um artigo, é uma boa prática criar
ligações com assuntos que sejam abordados noutras páginas do
site. Devem criar-se estas ligações internas sempre que for rele-
vante, porque criam uma boa experiência de utilização, ajudando
a reter o utilizador e a canalizar autoridade para outras páginas
do próprio site;

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188 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Links externos – obter links de páginas externas ao domínio é


muito importante. A melhor forma de o fazer é criar conteúdos
que despertem interesse, fazendo com que, de uma forma natural,
outros sites liguem para esse. Adicionalmente, podem ser envia-
dos links de conteúdos relevantes para os responsáveis dos sites
que os possam referenciar de forma contextualizada.

Ideias para oportunidades de obtenção de links:


• Analisar backlinks de outros sites, utilizando a ferramenta www.
opensiteexplorer.org, Ubersuggest ou SEMrush;
• Usufruir do guest blogging – escrever para outros blogs, contendo
links no artigo para o próprio site;
• Obter ligações de sites de organizações sem fins lucrativos, causas
e escolas. Costumam ter boa influência e credibilidade;
• Usar sites de perguntas e respostas (Quora, Reddit e outros);
• Aceder ao Google Alerts para detetar menções à marca, ao produ-
to e ao serviço, intervindo nessas referências com links;
• Partilhar conteúdo educativo, formativo e valioso, podendo ser
referido naturalmente por outros sites.

Utilizar as seguintes ferramentas, para aumentar potencial de


link building:
• SEMrush – permite fazer uma análise muito completa de SEO;
• Similarweb – identifica o tráfego estimado de um site;
• Google Analytics – no tráfego de referência, é possível saber que
sites estão a ligar, perceber a razão e reforçar a relação;
• Google Search Console – pode aceder-se a tráfego de pesquisa,
consultar links para o site para conhecer os conteúdos que têm
mais links, a forma como os dados estão ligados e quem está a
criar mais ligações;
• Ubersuggest – permite fazer análise SEO e saber quem está nas pri-
meiras posições e analisar os principais sites que estão a ligar para as
páginas desse site.

O processo de otimização para motores de pesquisa requer um


acompanhamento regular e uma adaptação em função da alteração dos
algoritmos e comportamentos. No entanto, se forem implementadas al-
gumas destas recomendações, surgirão, ao longo do tempo, melhorias
no posicionamento dos motores de pesquisa.
Adicionalmente, existe um guia da Google com indicações de pro-
cessos para melhorar o SEO.

Guia SEO do Google: www.vasco.digital/guiaseo.

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GOOGLE MARKETING 189

GOOGLE ADS
O Google Ads permite fazer publicidade no motor de pesquisa Goo-
gle, direcionada para utilizadores que estão ativamente à procura de
alguma informação, produto ou serviço. Permite criar anúncios em tex-
to, em vídeo, shopping, em aplicações e anúncios visuais para a Rede
Display da qual fazem parte milhões de sites com publicidade (Google
AdSense). Se for uma campanha realmente bem feita e com relevân-
cia, é possível captar potenciais clientes no motor de pesquisa (que já
identificaram a sua necessidade) e em sites com banners onde se possa
segmentar (despertar a necessidade).

Quando é efetuada uma pesquisa no Google, aparecem vários re-


sultados (SERPs), das quais alguns deles podem ser pagos (até quatro,
no início) e os restantes aparecem organicamente, como resultado da
implementação de técnicas de SEO.

Figura 94 – SERPs, com resultados pagos (Google Ads) e não pagos (orgânico).

Antes de se começar a fazer publicidade online, convém definir os obje-


tivos (compra, tráfego, notoriedade da marca, contactos, subscrição ou
outros), como podem ser atingidos (tipo de publicidade, landing page
e site) e medir (Google Analytics e outros). Definir também o públi-
co-alvo, para perceber o seu comportamento, que tipo de informação
precisa, como converter e critérios demográficos. De acordo com estas
definições, deve ser adaptado o texto do anúncio e a linguagem, criar
landing page com layout apelativo e com informação relevante, avaliar
a concorrência, definir o orçamento e escolher o local para fazer publici-
dade: Rede Search, Display ou outras plataformas de publicidade.
É fundamental efetuar um diagnóstico ao site, para verificar se está
preparado para anúncios com eficiência, nomeadamente, à velocidade,
através da ferramenta Google Page Speed Insights.

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190 MARKETING DIGITAL de A a Z

Numa primeira fase, para testar e praticar, deve ser criada uma con-
ta Google Ads, sem ter associados dados de faturação e pagamento. Mais
tarde, quando for oportuno, poderá ser introduzida essa informação.

Vantagens em fazer anúncios no Google Ads:


Rede Search Rede Display
O utilizador sabe o que quer pes- Permite anunciar com banners
quisar. adaptáveis.
Responde a uma intenção. Tem inúmeros formatos.
Permite criar extensões de anún- Alcança públicos-alvo por inte-
cios, para maior visibilidade. resses (histórico) e por segmen-
tação.
A taxa de cliques é potencialmen- Permite escolher os sites ou as
te superior em relação a outras plataformas em que se deseja po-
plataformas. sicionar os anúncios.
O índice de qualidade premeia quem tem melhor estratégia. Permite
utilizar técnicas de retargeting para aumentar as vendas.
Figura 95 – Rede Search vs Rede Display.

Criar conta Google Ads sem cartão de crédito ou dados de fatu-


ração em http://g.co/etoaw.

Qualquer empresa pode selecionar keywords de uma marca, para


fazer aparecer os respetivos anúncios. Esta é uma das razões por que se
deve fazer anúncios, mesmo para pesquisas da própria marca, apesar
de aparecer em primeiro lugar orgânico.
Mas uma coisa que os concorrentes não podem fazer é inserir o
nome de uma marca que não é sua nos anúncios deles. Mas, para im-
pedir esta ação, tem de ser feito o pedido de validação à Google. É um
processo simples e gratuito.

É possível impedir que concorrentes utilizem uma marca em


anúncios. Saber mais em www.vasco.digital/marcasgoogle.

Formulário para validação de proprietário de uma marca regis-


tada, para impedir que terceiros a utilizem em anúncios: www.vasco.
digital/pedidomarcagoogle.

Formulário para reclamar por violação de uso indevido de mar-


ca em anúncios Google: www.vasco.digital/reclamarmarcagoogle.

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GOOGLE MARKETING 191

Quem aparece nos primeiros lugares?


Sempre que alguém faz uma pesquisa e existem anúncios elegí-
veis, é feito um leilão automático para determinar quem vai aparecer e
em que lugar.

O leilão no Google acontece da seguinte forma:


1. Quando alguém faz uma pesquisa no Google, o sistema localiza
todos os anúncios, com keywords relacionadas com essa pes-
quisa efetuada pelo utilizador;
2. Desses anúncios, o sistema ignora os que não são elegíveis para
o leilão (segmentados - região ou outros -, reprovados ou outras
razões);
3. Só serão apresentados os anúncios que tiverem uma classifica-
ção suficientemente elevada. Nessa classificação, irá impactar o
CPC máximo, o IQ, a qualidade do anúncio, o contexto da pes-
quisa, o impacto das extensões e outros fatores.

Figura 96 – Como funciona o leilão, no Google.

Não é quem licita mais que aparece em primeiro lugar. É o resul-


tado da combinação de uma classificação atribuída, com o valor pago.

Sempre que é efetuada uma pesquisa, é feito um novo leilão, e os


resultados podem ser diferentes.

Glossário Google Ads: www.vasco.digital/glossariogoogleads.

Índice de qualidade
O índice de qualidade (IQ) determina a relevância das palavras-
-chave escolhidas, o desempenho do anúncio e a qualidade da landing
page. Um bom IQ resulta num melhor posicionamento dos anúncios
por um CPC potencialmente mais baixo, beneficiando o anunciante.

Assim, o posicionamento do anúncio é igual ao valor máximo que


o anunciante está disposto a pagar por clique, a multiplicar pelo índice
de qualidade.

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192 MARKETING DIGITAL de A a Z

A posição no Google é representada desta forma: Ad Rank = CPC


Máx.*IQ[1-10]. O índice de qualidade é calculado da seguinte forma:
IQ=CTR+keywords+landing page.

Simulação de cenários possíveis para posições Google Ads:


CPC Máx. IQ Ad Rank Posição
Empresa A 0,60 € 10 6 1
Empresa B 0,60 € 8 5 2
Empresa C 0,50 € 8 4 3
Empresa D 3,00 € 1 3 4
Empresa E 0,40 € 5 2 -
Figura 97 – Simulação de leilão com anúncios Google.

Neste cenário, a empresa E não iria aparecer num dos primeiros


quatro resultados pagos, pois apresentou uma licitação baixa e tem um
IQ insuficiente.

Por isso, a preocupação principal não deve ser licitar um valor mais
alto, porque não garante que apareça ou que fique em primeiro lugar, mas
trabalhar os diversos fatores que permitem ter uma melhor classificação.

Como melhorar o IQ?


Índice de qualidade (IQ)
CTR Keywords Landing page
O anúncio é relevante As palavras-chave es- A página tem conteú-
e é clicado com fre- tão relacionadas com do relevante e é rápi-
quência? o que é pesquisado? da a abrir?
Figura 98 – Caracterização do índice de qualidade.

É importante verificar se a coluna referente ao IQ está ativada nas


palavras-chave no Google Ads. Desta forma, poderá ser verificado com
mais facilidade se o orçamento está a ser investido em palavras-chave
relevantes, tornando a campanha mais eficiente.

Estrutura da conta
Para ficar mais claro, o Google Ads tem a seguinte estrutura
hierárquica:
Conta > Campanha > Grupo de anúncios > Palavras-chave >
Anúncios.
• Conta – está associada a um endereço de e-mail, a uma palavra-
-passe e à informação de faturação.

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GOOGLE MARKETING 193

• Campanha – tem o seu próprio orçamento e as definições que


determinam localização, idioma, agendamento, extensões e ou-
tros parâmetros (até 10 000 campanhas por conta).
• Grupo de anúncios – contêm conjuntos de anúncios seme-
lhantes e keywords que os acionam (até 20 000 grupos de
anúncios). No mesmo grupo de anúncios, a landing page tem
de ser igual.
• Palavras-chave – quando um utilizador pesquisa através de deter-
minada palavra-chave, ativa a apresentação de anúncios relevantes.
• Anúncios – é um conteúdo publicitário em formato de texto,
imagem ou vídeo, que pode aparecer no motor de pesquisa ou em
sites parceiros.

Demonstração da App Google Ads: www.vasco.digital/


appgoogleads.

Vídeo da interface Google Ads: www.vasco.digital/


interfacegoogleads.

Live com dicas Google Ads: www.vasco.digital/livegoogleads.

A conta Google Ads está organizada da seguinte forma:


Conta
e-Mail e palavra-passe únicos. Informações de faturação.
Campanha Campanha
Orçamento Orçamento
Definições Definições
Grupo de anúncios Grupo de anúncios Grupo de anúncios Grupo de anúncios
Anúncios Anúncios Anúncios Anúncios
Palavras-chave Palavras-chave Palavras-chave Palavras-chave
Figura 99 – Estrutura de conta Google Ads.

Campanhas

Deve ser criada uma nova campanha para tipos de produtos ou de


serviços totalmente diferentes, marcas diferentes, produtos ou serviços
sazonais, localização geográfica com exigências diferentes (envio, logís-
tica, legislação, custos ou disponibilidade), funcionalidades do produto
muito distintas e público-alvo diferente.

Desta forma, poderão ser analisados e planeados os tipos de cam-


panhas a criar, de acordo com os objetivos que se deseje atingir.

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194 MARKETING DIGITAL de A a Z

Existem vários tipos de campanhas Google Ads:


• Rede Search – alcançar clientes interessados no produto ou no
serviço, com anúncios de texto no motor de pesquisa Google;
• Rede Display – apresenta diferentes tipos de anúncios visuais
em sites, no YouTube e em Apps;
• Shopping – promove os produtos com anúncios visuais do Sho-
pping, no motor de pesquisa Google e noutras plataformas. Requer
que seja criada uma conta no Google Merchant Center;
• Vídeo – alcança e interage com visitantes no YouTube e em sites;
• Aplicação – aumenta as instalações de Apps, na rede Google;
• Smart – alcançar objetivos com anúncios automáticos;
• Local – gerar visitas às localizações da loja ou empresa;
• Discovery – apresenta anúncios no YouTube, Gmail e Discover.

Figura 100 – Criação de uma campanha Google Ads, escolhendo os objetivos e a rede.

A tabela seguinte apresenta alguns dos tipos de campanhas


disponíveis no Google Ads, de acordo com o tipo de objetivo:
Pesquisa Display Shopping Video App Smart Local Discovery

Aumentar vendas

Potenciais clientes

Tráfego do Site

Ponderação
da marca

Alcance
e notoriedade

Promoção de App

Figura 101 – Tabela comparativa do tipo de campanhas Google Ads e respetivos objetivos.

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GOOGLE MARKETING 195

Palavras-chave
Quando se cria um anúncio, surgem sugestões para ajudar a gerar
palavras-chave, e devem ser escolhidas as mais relevantes. Utilizar tam-
bém as que foram recolhidas no estudo para SEO, com as ferramentas:
Google Keyword Tool, Google Trends e Ubersuggest.
Se as palavras-chave são importantíssimas para fazer mostrar o anún-
cio – e até mesmo determinantes para o preço que vai ser pago –, justifica-
-se investir algum tempo a trabalhar melhor a lista.

Algumas orientações para melhorar a lista de keywords:


• Categorizar as palavras-chave (long tail) no maior número de
grupos de anúncios possível;
• Escolher palavras-chave longas ou compostas, em vez de pa-
lavras-chave mais genéricas. São menos competitivas e, desse
modo, é mais fácil obter um bom posicionamento do anúncio por
um CPC mais baixo;
• Utilizar os métodos de correspondência (“ampla”, “de expres-
são”, “exata”), de forma a aumentar o tráfego;
• Utilizar correspondência negativa para filtrar o tráfego inde-
sejado;
• Utilizar palavras-chave com referências geográficas (Porto,
Lisboa e outras) para aumentar relevância.

Tipo de Sinalizadores Pesquisa


correspondência de correspondência efetuada no Google
Ampla Curso marketing digital Cursos web marketing
De expressão “Curso marketing Curso marketing digital
digital” online
Exata [Curso marketing Curso marketing digital
digital]
Figura 102 – Tipos de correspondências utilizados em palavras-chave.

A correspondência ampla é a mais abrangente e a recomendada


para quem está a iniciar, mas requer acompanhamento para monitori-
zar palavras-chave indesejadas que poderão ativar os anúncios. Devem
ser adicionadas palavras-chave negativas que possam surgir na pesqui-
sa e não exista interesse para essa intenção. Por exemplo, em “Curso
online marketing digital grátis”, seria de adicionar a palavra “grátis”
como negativa, para que os anúncios não apareçam quando alguém
procure um curso e não esteja disposto a pagar por ele.
A correspondência de expressão permite ter variações próximas da
expressão de pesquisa. A correspondência exata será ativada apenas quan-
do o termo de pesquisa for exatamente aquele.

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196 MARKETING DIGITAL de A a Z

Anúncios de texto (Search)


Os anúncios de texto têm como objetivo principal aparecer no mo-
tor de pesquisa Google. Apresentam a vantagem de responder a uma
pergunta, portanto, a uma necessidade previamente identificada.

É importante criar anúncios criativos e diferenciadores.


Sugestão de técnicas para alcançar melhores resultados:
• Focar o anúncio nos benefícios e nas funcionalidades dos produ-
tos ou serviços. Idealmente, os benefícios devem constar na pri-
meira linha;
• Utilizar um título apelativo;
• Incluir palavras-chave importantes no título e na descrição do
anúncio, pois ajudam a melhorar o índice de qualidade, e as key-
words surgirão a negrito. Utilizar um call-to-action na segunda
linha da descrição;
• Utilizar extensões de anúncio de sitelinks e de chamada (e de ou-
tros tipos), para ocupar mais espaço e mostrar mais possibilidades;
• Criar pelo menos três variações de anúncio, para testar e compa-
rar qual deles obtém melhores resultados. Tirar conclusões só de-
pois de ocorrerem cerca de 50 cliques. Depois, colocar em pausa
os anúncios que têm piores resultados (CTR ou conversões mais
baixas) e substituí-los por anúncios melhores.

Figura 103 – Exemplos de anúncios Google Ads em mobile com diversos tipos de exten-
são de anúncios.

Devem ser adicionadas extensões ao anúncio, para que o utiliza-


dor possa escolher outras opções ou fazer chamada telefónica através
do anúncio. Desta forma, torna os anúncios mais eficientes, chamando
mais a atenção com o espaço ocupado, sem custos adicionais.

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GOOGLE MARKETING 197

Anúncios visuais (Display)


A Rede Display compreende todos os sites, nos quais existe publi-
cidade visual do Google.
Este formato permite criar um anúncio com texto, imagens e vídeo
que se adapte a qualquer dispositivo. A criação é muito simples, feita
através de um assistente.
Para um maior controlo do posicionamento da marca, poderá ser
escolhido em que tipos de sites ou em que sites específicos se deseja que
os anúncios apareçam. Caso se saiba que o público de um determinado
site de notícias ou blog é o cliente ideal, pode-se segmentar para que o
anúncio apareça aí.

Uma das grandes vantagens em fazer campanhas Display é a


possibilidade de se dispor de mais segmentação:
• Públicos-alvo – para apresentar anúncios a pessoas, com base
nos respetivos interesses, intenções ou dados demográficos. Adi-
cionalmente, também se pode direcionar a listas de retargeting
(visitaram o site, canal YouTube ou outros comportamentos);
• Dados demográficos – para definir a segmentação, com base em
informação demográfica do público-alvo desejado (sexo, idade,
estatuto parental e outros);
• Palavra-chave – para apresentar anúncios em sites relacionados
com as palavras-chave selecionadas;
• Tópicos – para segmentar para várias páginas web, Apps ou ví-
deos no YouTube com assuntos específicos;
• Posicionamentos – para escolher sites por assuntos, ou para es-
colher os sites em que se pretende posicionar anúncios. Também
podem ser selecionadas Apps, vídeos ou canais YouTube.

Figura 104 – Exemplo de anúncios Display.

Retargeting

Quando os utilizadores abandonam um site sem comprar qualquer


produto (ou sem haver conversão), as campanhas de retargeting aju-

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198 MARKETING DIGITAL de A a Z

dam a chegar novamente a esses utilizadores enquanto efetuam pesqui-


sas e navegam por outros sites ou plataformas, apresentando-lhes men-
sagens com ofertas que visam encorajar o regresso ao site e à conclusão
da compra. Estas campanhas permitem apresentar anúncios relevantes
para utilizadores que visitaram previamente o site.
Para que as listas de retargeting do site funcionem, é necessária a
instalação de um código no respetivo site.

Google Shopping

Com o Google Shopping podem ser criadas campanhas com anún-


cios visuais que aparecem no topo do motor de pesquisa e na rede de
parceiros Google. Quando alguém pesquisa um produto, irão aparecer,
em primeiro lugar, vários anúncios com fotografia, com título, com pre-
ço e com a informação da loja, em formato carrossel, para facilmente
consultar todas as ofertas. Antes de clicar, o potencial cliente já saberá
qual é o preço e qual é a loja, estando, desta forma, alinhadas as expec-
tativas com o seu desejo.
Além das campanhas de anúncios de texto, o Google Shopping é
um excelente complemento, reforçando posição no maior motor de pes-
quisa e também nas pesquisas em imagens.

Mais informações sobre Google Merchant Center, para submeter


produtos no Google Shopping, em www.google.com/retail/merchant-
center.

Figura 105 – Exemplo de anúncios Google Shopping.

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GOOGLE MARKETING 199

Anúncios em Vídeo
Os anúncios em vídeo são uma excelente forma de chegar à au-
diência certa. O vídeo pode ser direcionado para a plataforma YouTube,
sites ou Apps que aceitem anúncios em vídeo.

Figura 106 – Exemplo de anúncio de vídeo no YouTube.

O processo de segmentação e configuração é idêntico a uma cam-


panha Display, tendo a particularidade de ser um conteúdo em vídeo.
Além da campanha normal de vídeo, é possível fazer anúncios com
sequências de vídeos, que apresentam o vídeo seguinte depois da visua-
lização do anterior, permitindo contar a história de uma forma mais
interativa e personalizada.

Existem três tipos principais de anúncios em vídeo para You-


Tube (também existem em outros formatos de imagem):
• Bumper ads (anúncio curto) – o anúncio tem até seis segundos
e não pode ser ignorado;
• In-stream – é reproduzido antes, durante ou depois de um vídeo.
Pode ser ignorado após cinco segundos;
• Video discovery – aparecem vídeos nos resultados de pesquisa
no YouTube, nos vídeos sugeridos ou na página principal.

Figura 107 – Tipos de anúncios em vídeo para YouTube.

É fundamental investir eficientemente em Google Ads, para impactar


quem está ativamente à procura de um produto ou serviço. Mas também o
é para alcançar públicos com determinados interesses e comportamentos.

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200 MARKETING DIGITAL de A a Z

Suporte Google Ads: www.vasco.digital/suportegoogleads.

Ajuda Google Ads: www.vasco.digital/ajudagoogleads.

Comunidade G. Ads: www.vasco.digital/comunidadegoogleads.

Suporte telefónico em Portugal: 800 209 083 e 210 608 016.

GOOGLE ANALYTICS
É a ferramenta mais popular de análise de dados do site, da loja
online, do blog, de aplicações mobile e de outras plataformas.
Permite obter relatórios, analisar o interesse nos conteúdos, ver
interação nas redes sociais, analisar o comportamento em todos os dis-
positivos, acompanhar conversões (objetivos e vendas) e as ações mais
realizadas, medir o retorno do investimento (ROI) dos anúncios Google
Ads e outros comportamentos.
Pode ser utilizado em diversos CMS muito populares, como o WordPress,
o Joomla e o Drupal. Mas também pode ser utilizado noutras soluções.
Quem já utiliza esta ferramenta, em grande parte dos casos, analisa
apenas os dados essenciais. No entanto, é possível ir mais longe.

As métricas-base que se devem observar são:


• Sessões – é o somatório das interações do utilizador num dado
período de tempo. Podem ser: páginas vistas, eventos, interações
e transações;
• Utilizadores – é o total de visitantes únicos (um só utilizador
pode gerar várias sessões);
• Visualizações de página – é o total de páginas vistas;
• Páginas por sessão – é o número de páginas que cada visitante
vê, em média, em cada sessão;
• Duração média da sessão – é o tempo médio de visita ao site;
• Taxa de rejeição – é a percentagem de utilizadores que abando-
na o site sem tomar qualquer ação;
• Percentagem de novas sessões – é o total de novas visitas ao site;
• Origem do tráfego – mostra a origem das visitas: links externos,
Google, redes sociais, visitas diretas, e-mail, publicidade e outras;
• Público-alvo – mostra o idioma, localização e outras informa-
ções do público;
• Mobile – apresenta a percentagem de utilização de smartphones
e tablets;
• Social – mostra o comportamento do público com origem nas
redes sociais e os links mais partilhados;
• Páginas mais vistas – para saber quais são as páginas do site que

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GOOGLE MARKETING 201

têm mais visitas;


• Página de entrada e saída – para ver quais são as principais
páginas de entrada e de abandono no site;
• Velocidade do site – para analisar o desempenho da velocidade
e do tempo de abertura ao longo do tempo. Tem impacto na taxa
de rejeição.

Esta ferramenta também permite ajudar a saber:


• O valor médio de vendas, na loja online;
• A taxa de conversão na loja online;
• O aumento da lista de subscritores da lista de e-mail;
• O aumento do alcance da marca e dos objetivos atingidos;
• O comportamento de quem compra mais, em relação ao que na-
vega mas não compra;
• O canal digital com mais retorno para o negócio ou para o obje-
tivo;
• O custo de cada instalação de uma aplicação móvel por canal di-
gital;
• Criar um modelo de atribuição e a perceber qual é o canal com
mais resultados, para reajustar investimento.

Criar conta e associar site


O primeiro passo, é criar uma conta e associá-la ao site, para que os
dados comecem a ser recolhidos a partir desse momento.

Criar uma conta gratuita Google Analytics em https://g.co/


analytics.

Seguindo o assistente, surge o código a implementar no site, com


a opção de enviar para o responsável do site, para concluir o processo.
Se já foi associado o Google Analytics ao site por terceiros, deverá
ser solicitado um acesso ou o envio semanal de um relatório, em PDF,
com as principais métricas.

Utilizar a aplicação mobile Google Analytics, para acompanhar,


em tempo real, as principais métricas e comportamentos.

O acesso ao Google Analytics deve ser feito com uma conta Google
associada ao negócio (e a outros serviços Google), com permissões de
acesso. Podem existir até 100 contas de analítica com o mesmo login
(podem ser criadas mais contas Google Analytics com outro login).

Conta de demonstração Google Analytics: www.vasco.digital/


demoanalytics.

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202 MARKETING DIGITAL de A a Z

Com a conta de demonstração será possível explorar o Google


Analytics, para testes.

Página inicial
No Google Analytics está disponível um painel com as principais
informações.
O primeiro gráfico apresenta a evolução das sessões, dos visitantes
únicos, da taxa de rejeição e a duração da visita (mas pode ser confi-
gurado para mostrar outras informações). De seguida, pode ser con-
sultado quais são os dias e os horários em que existe mais atividade,
juntamente com a informação de tráfego em tempo real.
Existe uma opção de personalização que permite guardar
dashboards criados ou modelos importados. Mas também permite con-
sultar relatórios e alertas personalizados.

Figura 108 – Página inicial do Google Analytics.

Também é muito importante saber qual é a origem do tráfego:


pesquisas Google, redes sociais, acesso direto, referências e outras.
Ver também quais são os países que estão a gerar mais tráfego no site.
Surge, depois, informação sobre a tendência dos utilizadores ativos ao
longo do tempo, a retenção de utilizadores e a utilização por dispositi-
vos (computador, telemóvel ou tablet). Por fim, analisar quais são as
páginas mais vistas. Desta forma, fica-se com um panorama visual re-
sumido sobre o desempenho do site.

Relatórios
Além da informação disponível na página inicial, estão dispo-

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GOOGLE MARKETING 203

níveis outras secções:


• Tempo real – para mostrar o número de pessoas que estão, no
momento, no site, as respetivas localizações geográficas, as ori-
gens do tráfego, os conteúdos, os eventos e as conversões à medi-
da que ocorrem;
• Público-alvo – para analisar dados demográficos, interesses,
comportamentos, utilização mobile e outros dados;
• Aquisição – para analisar e comparar as origens do tráfego, po-
dendo ser da pesquisa, de referências de outros sites, de e-mail
marketing, das redes sociais, de campanhas de publicidade e dou-
tros meios;
• Comportamento – é essencialmente útil para analisar o conteú-
do mais visto no site, páginas de entrada e de saída, fluxo de com-
portamento, velocidade do site, eventos e outras informações;
• Conversões – para acompanhar objetivos definidos, monitorizar
métricas de e-commerce, funis e modelos de atribuição.

Modelos de relatórios
Uma particularidade muito útil é ter a possibilidade de se poder
importar modelos de relatórios prontos a utilizar ou criar o próprio.
Com base na necessidade da maioria das empresas, recomenda-se, para
situações normais, uma proposta de modelo, criada para facilitar a con-
sulta das métricas principais.

🔗 Modelo de métricas Google Analytics: www.vasco.digital/


modeloanalytics.

Figura 109 – Exemplo de relatório personalizado.

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204 MARKETING DIGITAL de A a Z

Com este modelo, o relatório terá a seguinte informação:


• Sessões por país;
• Mapa geográfico com a representação das sessões;
• Distribuição das sessões ao longo do tempo;
• Percentagem de acessos mobile;
• Origem do tráfego;
• Tipo de utilizador (novo ou recorrente);
• Páginas mais vistas;
• Duração média da sessão;
• Sessões e tempo médio de sessão por cidade;
• Taxa de rejeições;
• Sessões por rede social;
• Tempo de carregamento da página ao longo do tempo.

Consultar o guia de integração de Google Analytics com Google


Ads: www.vasco.digital/analyticsads.

É importante ter a certeza de que o site tem um sistema de analítica


ativado e funcional, para acompanhar o comportamento através da App ou
para receber relatórios semanais em PDF. Assim, as campanhas efetuadas
online ou offline terão impacto nas métricas e darão uma perceção da res-
petiva eficácia.

GOOGLE MY BUSINESS (GMB)


É uma ferramenta que permite gerir a presença do negócio no motor
de pesquisa Google e no Google Maps.
O primeiro passo é aceder a https://business.google.com e adicionar
aí o negócio. Depois, será necessário validar a morada, inserindo um código
enviado pela Google, normalmente por correio, para completar o registo.
Depois disso, adicionar a informação essencial sobre o negócio: foto-
grafias, descrição, horário, serviços, telefone e outras informações relevan-
tes.
Podem responder-se aos comentários que os clientes fazem sobre a
empresa e saber estatísticas sobre cliques para o site e para chamadas te-
lefónicas.
Para ter sempre o GMB disponível, instalar a aplicação mobile, que
permite, também, responder a mensagens por chat.
Ao entrar na conta, existe possibilidade de adicionar várias contas
empresariais, por exemplo, para negócios diferentes. Ao entrar na conta
empresarial, podem ser adicionadas várias localizações, se existirem várias
lojas, por exemplo.

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GOOGLE MARKETING 205

Figura 110 – Ficha da empresa no Google com publicações em destaque.

Apresentação das diversas possibilidades do Google My Business


(GMB):
• Publicações – permite adicionar publicações com texto, imagem,
evento e botão. Estes posts aparecem gratuitamente nos resultados
de pesquisa, na ficha da empresa. Consultar o número de visualiza-
ções obtidas;
• Informações – para editar as informações essenciais do negócio,
para aparecerem no Google;
• Estatísticas – para consultar métricas sobre como e onde os clien-
tes pesquisam a empresa, quantas ações são realizadas para visitar o
site, solicitar direções e ligar para a empresa;
• Comentários – permite ver comentários de clientes que deixaram
opinião do serviço e responder-lhes;
• Mensagens – permite enviar e receber mensagens através da App;
• Fotografias – para adicionar mais fotografias, nas categorias: des-
crição geral, do proprietário, do cliente, 360, interior, exterior, no
trabalho, equipa e identidade. Consultar as visualizações ou apagar
o que não interessar;
• Site – permite criar um minisite com todas as informações atuali-
zadas automaticamente. Ver um exemplo em https://vascomarques.
business.site;
• Utilizadores – para adicionar novos utilizadores com níveis de per-
missões.

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206 MARKETING DIGITAL de A a Z

Figura 111 – Feed de publicações do GMB nas pesquisas Google.

FERRAMENTAS GOOGLE
A Google tem um leque de ferramentas muito alargado. Serão
apresentadas algumas das principais ferramentas para uma boa pre-
sença online.

Google Search Console


O Google Search Console é uma ferramenta gratuita que, apesar
de ter um carácter técnico, é fundamental para o site. Permite obter
feedback do Google, em relação a vários aspetos de otimização e de
indexação. É também fundamental para diagnóstico e para resolução
de problemas (malware, indexação, rastreagem, rank, velocidade e fi-
cheiro robots.txt). São fornecidos ao webmaster os dados que o Goo-
gle considera relevantes. Esta informação deve ser integrada no Google
Analytics.

Google Tag Manager


É uma ferramenta utilizada para agregar vários códigos de contro-
lo e de conversões, analítica e retargeting, tanto de serviços do Google
como de terceiros. Aumenta o desempenho do site pela otimização e
pela validação de carregamento dos códigos. Permite adicionar vários
tags, triggers e variables.
Por exemplo, permite adicionar tags do Google Analytics, do Goo-
gle Ads, do Google Optimize, do LinkedIn, do Hotjar, do Facebok Píxel,

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GOOGLE MARKETING 207

do Twitter e de outros. O que habitualmente ocorre é a inserção do có-


digo no site para cada um dos serviços, resultando num carregamento
mais moroso e de mais difícil validação do normal funcionamento. Com
o Google Tag Manager pode ser adicionado e gerido tudo num só local,
só com um pequeno pedaço de código a colocar no site, simplificando
todo o processo de adição e edição.

Saber mais em https://tagmanager.google.com.

Google Tag Assistant

É um plugin gratuito para o Google Chrome que permite diagnos-


ticar se o Google Analytics foi bem instalado no site. Mas, além disso,
permite identificar outras tags associadas e se estão devidamente ati-
vadas. Também permite gravar uma simulação de comportamento, a
decorrer no site, para acompanhar o feedback de todo o processo de
experiência do utilizador.
Se for necessária uma ferramenta mais específica e técnica, o Goo-
gle Analytics Debugger permite ajudar no diagnóstico de problemas ou
obter mais informações técnicas do Google Analytics.

Google Data Studio


É uma ferramenta que serve para criar dashboards simples e ape-
lativos, recorrendo a informação já disponível. Os dados podem ser ob-
tidos, importando-os de várias fontes: carregar ficheiro, Google Ads,
Attribution 360, BigQuery, CloudSQL, DCM, DFP, Google Analytics,
folhas de cálculo Google, MySQL, PostgreSQL, Google Search Console e
YouTube Analytics. Ou seja, podem ser importados dados diretamente
de qualquer serviço Google e integrá-los com outras plataformas, ou
fazer upload do ficheiro com dados. Com tudo isto, é possível desenhar
dashboards à medida das necessidades do projeto, para ter um painel
de controlo de acordo com os objetivos do negócio, para acompanhar as
métricas que fazem mais sentido.
Pode ser utilizado para vários fins, mesmo para criar dashboards
de informação fora do ecossistema Google. Eis alguns exemplos de uti-
lização: ROI da loja online, desempenho de campanhas de publicidade,
retorno do investimento de marketing digital, resultados de anúncios
do Facebook comparativamente aos do Google e outras opções. Saber
mais em https://datastudio.google.com.
Complementarmente, utilizar o Usage Trends, em https://ga-
dev-tools.appspot.com/usage-trends. É uma ferramenta muito pouco
conhecida, mas permite identificar tendências de comportamentos ao
longo do tempo, valiosíssimas para perceber o utilizador e para saber
quais são os ajustes a efetuar à estratégia.

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208 MARKETING DIGITAL de A a Z

Figura 112 – Exemplo de dashboard criado no Google Data Studio.

Google Drive
O Google Drive é uma ferramenta muito útil para backup de fichei-
ros. Permite partilhar conteúdos com outros utilizadores, gerir permis-
sões, integrar com aplicações, com Google Photos e utilizar a ferramen-
ta Google Backup and Sync para fazer backup e sincronizar ficheiros do
computador. Para contas empresariais, será o Drive File Stream.

Google Photos
Quem tiver um dispositivo Android, provavelmente já terá esta
App instalada. Quem tiver iOS, poderá instalá-la gratuitamente. A gran-
de vantagem é poder fazer backup de todas as fotografias e vídeos que
estejam no computador, discos externos, cartões de memória, smart-
phones e tablets. É grátis e fácil de utilizar para fotografias e vídeos,
com diversas resoluções. Só por isso, já vale a pena instalá-la. Mas faz
ainda muito mais: cria vídeos e animações automáticas, histórias, per-
mite pesquisar por qualquer termo e consegue reconhecer o conteúdo
da fotografia, identificar pessoas e muito mais.
Além disso, em mobile, pode ser selecionado um conjunto de foto-
grafias e de vídeos, e criar um vídeo profissional para a seleção que foi
efetuada – o resultado final é bom, vale a pena experimentar.

Google Docs
Permite criar documentos de texto, apresentações, folhas de cálculo,
formulários e desenhos. Cada ficheiro criado no Google Docs pode ser par-

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GOOGLE MARKETING 209

tilhado, dando permissões a terceiros (público, acesso através do link ou


privado) para vê-lo, editá-lo ou comentá-lo.
É possível ver comentários, em tempo real, dos vários colaboradores a
quem foi concedido acesso.
O Google Docs é útil para iniciar um projeto com colaboração de várias
pessoas, como: escrever um livro, definir uma estratégia, trabalhar em equi-
pa ou trabalhar uma ideia.
Permite partilhar com qualquer pessoa, editar em tempo real, conver-
sar e comentar no documento.
Todas as alterações são guardadas automaticamente, à medida que se
escreve. Também se pode usar o histórico de revisões para ver versões an-
teriores do mesmo documento, ordenadas por data e com o nome de quem
efetuou a alteração.

Google Forms
Permite, em poucos minutos, ter um formulário pronto a utilizar para:
abrir inscrições para um evento, pedidos de informações, inquéritos de sa-
tisfação, estudos, sondagens, quiz e qualquer outra utilização em que seja
necessário fazer perguntas para obter respostas e estruturar dados, repre-
sentados por gráficos.
Também se podem adicionar imagens e vídeos no próprio formulário,
por exemplo, de um flyer ou de um vídeo de apresentação.

Gmail
Muito utilizado para aceder à conta de e-mail da Google, ou para ace-
der a qualquer outra conta de e-mail, mesmo que associada ao domínio de
uma empresa. No caso de existirem várias contas de e-mail configuradas,
fica acessível através de qualquer dispositivo, usando com o mesmo login.
É muito simples, de fácil acesso, e a pesquisa de e-mails é eficaz, o que
não surpreende, vindo da Google.

Google Workplace (Suite)


É uma solução paga, da Google. Algumas das ferramentas incluídas
são: Gmail, Calendar, Docs, Drive, Meet e ferramentas administrativas (Ad-
min console, permissões, gerir dispositivos remotamente, relatórios e audi-
toria, e suporte Google).
Dá a possibilidade de criar e gerir e-mails da empresa que chegam em
tempo real (no Gmail gratuito, a configurar e-mail da empresa tem um de-
lay de 30 minutos), segurança adicional, 2 TB de espaço no Google Drive,
gestão de dispositivos móveis, apoio técnico, controlos de administração
avançados e uma migração fácil de dados.

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210 MARKETING DIGITAL de A a Z

Google Chrome
É o explorador de internet (browser) mais utilizado, o mais sim-
ples e o mais rápido. É recomendada a utilização do Google Chrome,
por ser o mais universal e por existirem funcionalidades de diversas
plataformas para profissionais de marketing que funcionam melhor
neste browser.
É possível navegar no modo anónimo. É útil para que a conta Goo-
gle, os cookies, ou o histórico de navegação não interfiram nos resulta-
dos de pesquisa quando se está a analisar SERPs no Google. Para isso,
basta pressionar CTRL+Shift+N e aparecerá um ícone na aba, que in-
dica que o modo anónimo está a ser utilizado. Nos dispositivos móveis
também se pode abrir um novo separador para navegar em modo anó-
nimo.

Motor de pesquisa Google

Além da pesquisa do dia a dia, há muito mais possibilidades na


caixa de pesquisa.

Utilizar estes comandos para tornar a pesquisa mais eficiente:


define: expressão – para obter definição da expressão;
cache: site.com – para visualizar uma página em memória do Google;
link: site.com – para ver os sites que estão a ligar para um site;
related: site.com – para ver sites relacionados;
site: site.com – para listar todas as páginas do site;
info: site.com – para ver informações do site;
intitle: expressão – para listar todas as páginas com a expressão
no título;
allintext: expressão – para listar páginas com a expressão de pes-
quisa no texto;
inurl: expressão – para listar páginas com a expressão de pesquisa
no endereço (link).
filetype: doc (pdf, xls, ppt) – permite obter resultados de ficheiros
com essa terminação.

Operadores na pesquisa – OR (um dos termos), + (vários termos),


- (excluir termos), ~ (termos similares), * (criar máscara para partes da
expressão).

Por exemplo, ao digitar: “marketing digital filetype:pdf site:marke-


tingdigital360.net”, será obtida a lista de PDFs sobre marketing digital,
apenas nesse site.
Também permite fazer conversões, utilizá-lo como calculado-

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GOOGLE MARKETING 211

ra, fazer câmbios ou outras operações. Por exemplo, ao escrever “100


€ in dollars”, é obtida a conversão à cotação atual. Ou, ao escrever
“3^2+5/1”, surgirá o resultado da operação diretamente no Google.
Para conversões de unidades, por exemplo: “10 km in miles”, será obti-
do o valor em milhas.

Google Translator

É uma ferramenta extremamente útil para traduzir, instanta-


neamente, textos, páginas web e ficheiros, em mais de 50 idiomas. É
simples e intuitivo, escrevendo diretamente o texto ou colá-lo de um
documento que tenha sido criado, digitar o endereço de um site ou
utilizar a opção “traduza um documento”, que carrega diretamente o
ficheiro.
O Google Tradutor está disponível em https://translate.google.
com. Para fazer a tradução dos conteúdos basta que seja definido o idio-
ma, colar o texto no espaço disponibilizado, definir o idioma pretendido
e escolher “Traduzir”. Surgirá o texto traduzido, que pode ser colado
posteriormente no MS Word.
Este serviço gratuito pode ser utilizado como base de tradução para
diversas línguas (que deve ser melhorada manualmente), por exemplo,
os artigos do blog ou legendas do vídeo, tornando os conteúdos acessí-
veis a mais pessoas.
A aplicação mobile é ainda mais funcional, dando a possibilidade
de utilizar a câmara para ver, em tempo real, traduções de qualquer ele-
mento visual. Por exemplo, numa viagem de negócios na China e não se
percebe o idioma que está escrito na sinalética; com esta App é possível
ver a tradução através da câmara. Permite também escrever manual-
mente com o dedo ou traduzir uma conversa a decorrer com alguém.
É possível ainda descarregar pacotes de idiomas para funcionarem em
modo offline.

Google Alerts
O Google Alerts é muito útil, pois permite monitorizar a presen-
ça na web ou fazer benchmarking, bastando, para isso, criar alertas e
receber automaticamente informação sobre a empresa (e sobre os con-
correntes), por exemplo, no e-mail ou através de feed RSS (conforme se
configurar o alerta). Criar e configurar alertas em www.google.pt/alerts.
Por outro lado, podem ser configuradas alertas para receber infor-
mação sobre um assunto e, assim, acompanhar toda a informação pu-
blicada na web sobre esse mesmo tema.

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212 MARKETING DIGITAL de A a Z

Quiz – Google Marketing


01. Como se pode fazer rapidamente um diagnóstico SEO?
a. Com o Google Analytics.
b. Com um consultor especializado.
c. Com o Woorank.
02. O que é o Google Trends?
a. Permite analisar o histórico e efetuar comparações de pesquisas no Google.
b. Permite fazer anúncios no Google.
c. Permite prever o futuro.
03. O que é o search engine marketing?
a. Marketing nas redes sociais.
b. Marketing nas pesquisas no YouTube.
c. SEO (search engine optimization) + SEA (search engine advertising).
04. Para que serve o Google Analytics?
a. Para análise de vendas na loja física.
b. Para análise de métricas no site e criação de relatórios.
c. Para análise de pesquisas no Google.
05. Para que serve o Google Search Console?
a. Para criar sites.
b. Para que os sites surjam nos primeiros resultados do motor de pesquisa.
c. Para gerir e submeter o site no Google, diagnóstico e resolução de problemas.
06. De que forma os anúncios da Rede Search do Google Ads ajudam
a vender mais?
a. Mostra anúncios a quem estiver ativamente a pesquisar um produto ou serviço.
b. O sistema cria banners responsive para distribuir na Rede Display.
c. O Google Ads atrai muito tráfego para o site.
07. Quais são os fatores mais importantes nas keywords, no âmbito
do SEO?
a. Relevância, concorrência e volume.
b. Relevância, volume e preço.
c. Relevância, concorrência e preço.
08. O que é o custo por clique máximo (CPC Max)?
a. É o valor necessário para que se supere o AdRrank do concorrente.
b. É o máximo que um anunciante está disposto a pagar por clique num anúncio.
c. É o valor que um anunciante paga por cada clique num anúncio.
09. Para que serve o retargeting, no Google Ads?
a. Para melhorar a estratégia de marketing.
b. Para criar campanhas específicas, de modo a impactar públicos que efetuaram
pesquisas, interagiram no site, no YouTube ou outro meio digital.
c. Para fazer outra campanha de marketing.
10. Para que servem as extensões de Sitelinks?
a. Para ligar aos clientes, por telefone.
b. Para mostrar morada (Google maps).
c. Para destacar links adicionais no anúncio.

Pontuação_______

Soluções: 1 c, 2 a, 3 c, 4 b, 5 c, 6 a, 7 a, 8 b, 9 b, 10 c

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GOOGLE MARKETING 213

Questões frequentes
• Devem ser criados anúncios com keywords da própria marca?
Em cenários concorrenciais, sim. Mesmo que a marca apareça em
primeiro lugar para resultados orgânicos, se não forem criados
anúncios, a concorrência poderá fazê-lo e aparecer primeiro.

• Deve-se proteger a marca no Google Ads, para que o con-


corrente não a use dentro de anúncios?
Sim.

• SEO não é só para programadores?


Não. É da competência do gestor de marketing assegurar que a sua
equipa (ou alguém contratado) implemente estas técnicas, alinha-
das com a estratégia digital.

• SEO apresenta resultados rápidos?


Não. Na maioria dos casos, leva algum tempo. Algumas medidas
podem originar resultados rápidos, mas requerem uma estratégia
consistente para que isso seja possível num período de seis a doze
meses (depende do negócio e do mercado).

• Será que o site já tem o Google Analytics? Se sim, como


saber que está corretamente instalado?
Há várias formas de verificar: com o Google Tag Assistant, com o
gachecker.com ou entrando no modo tempo real do Google Analy-
tics, depois de visitar o site.

• Qual é a vantagem em utilizar o Google My Business?


Para destacar o negócio nas pesquisas, fazer publicações no Google
e obter possibilidade de chat com o utilizador.

• Como saber se deve ser utilizado o Google My Business?


Se é um negócio local, deve ser utilizado. Se o negócio não está
aberto ao público, não será necessário.

• Quanto investir em Google Ads?


Para quem estiver a iniciar, começar com 150 € a 300 €, por mês.
Deve ser gerido por alguém com competências e aumentar o orça-
mento de acordo com o negócio e os resultados obtidos.

• O que é necessário fazer para aparecer em primeiro lugar


no Google?
Implementando técnicas de SEO e investindo em Google Ads. Ain-
da assim não é garantido, mas aumenta as probabilidades.

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214 MARKETING DIGITAL de A a Z

Links de recursos

Experimentar o SEMrush em www.vasco.digital/semrush.


Guia SEO da Google: www.vasco.digital/guiaseo.
Criar conta Google Ads sem dados de pagamento: http://g.co/
etoaw.
É possível impedir que concorrentes utilizem a marca em
anúncios. Saber mais em www.vasco.digital/marcasgoogle.
Validação de proprietário de uma marca registada, para impedir
que terceiros a utilizem em anúncios: www.vasco.digital/
pedidomarcagoogle.
Reclamar por violação de uso indevido de marca em anúncios
Google: www.vasco.digital/reclamarmarcagoogle.
Glossário Google Ads: www.vasco.digital/glossariogoogleads.
Demonstração da App Google Ads: www.vasco.digital/
appgoogleads.
Vídeo da interface G. Ads: www.vasco.digital/interfacegoogleads.
Live com dicas Google Ads: www.vasco.digital/livegoogleads.
Mais informações sobre Google Merchant Center: www.google.com/
retail/merchant-center.
Suporte Google Ads: www.vasco.digital/suportegoogleads.
Ajuda Google Ads: www.vasco.digital/ajudagoogleads.
Comunidade G. Ads: www.vasco.digital/comunidadegoogleads.
Criar uma conta gratuita Google Analytics: https://g.co/
analytics.
Conta de demonstração Google Analytics: www.vasco.digital/
demoanalytics.
Modelo de métricas Google Analytics: www.vasco.digital/
modeloanalytics.
Guia de integração de Google Analytics com Google Ads: www.
vasco.digital/analyticsads.

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GOOGLE MARKETING 215

Erros frequentes

• Não implementar técnicas de SEO.


• Não instalar o código Google Analytics no site.
• Não submeter o site no Google Search Console.
• Não utilizar todo o potencial do Google My Business.
• Não investir em Google Ads.

Checklist

1. Ativar Google Analytics no site.


2. Implementar técnicas de SEO no site e em toda a presença on-
line.
3. Submeter o site no Google Search Console.
4. Investir em anúncios Google em algumas das redes: Search,
Display, Shopping, Vídeo, App, Smart, Local e Discovery.
5. Para negócios locais, criar presença no Google My Business.
6. Utilizar outras ferramentas Google.

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GLOSSÁRIO 217

Glossário
Este glossário, com mais de 900 termos, surge pela necessidade de um
enquadramento da utilização de terminologias no âmbito do marketing,
tecnologia, negócios, gestão e digital. Qualquer conversa, reunião ou for-
mação acerca de marketing digital acaba por gravitar em torno de termos
relacionados com áreas vizinhas que estão intimamente ligadas.

Depois de muitos anos de experiência em formações e consultoria,


percebi que seria importante haver um guia com os principais termos para
acelerar a aprendizagem, homogeneizando o conhecimento-base, para que
a mensagem fosse mais facilmente assimilada.

Está ordenado alfabeticamente pelo termo mais comummente uti-


lizado e pelo idioma mais frequente (inglês ou português) para facilitar a
consulta. Regra geral, tem a tradução, quando necessário, ou remete para a
entrada no idioma em que normalmente é referido. Quando é relevante, são
recomendados termos relacionados, no final da definição.

Os livros Marketing Digital 360, Redes Sociais 360 e Vídeo Marketing


foram o ponto de partida. Adicionalmente, foi expandido com inúmeras
fontes credíveis, que foram cruzadas, validadas, descomplicadas, adapta-
das e simplificadas, para uma fácil compreensão do leitor, sempre com a
segurança de interpretação e filtragem de um profissional muito experiente.

Eis algumas das principais fontes: Business Dictionary, Consumer Ba-


rometer, Facebook Help Center, Google Support, IAB, Investopedia, Mar-
keting Terms, Priberam, Techopedia, Think With Google, W3Schools, Wi-
kipedia e outros.

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218 MARKETING DIGITAL de A a Z

#
A

GLOSSÁRIO MARKETING DIGITAL de A a Z

Números
• 2FA (two factor authentication) – permite aumentar a seguran-
ça do login em diversos serviços. Quando é detetado o login – através de
um dispositivo ou localização incomuns – é solicitado um passo adicional
de autenticação, normalmente com envio de SMS. Alguns dos serviços que
dispõem desta camada de segurança adicional são: Facebook, conta Google,
Gmail, Dropbox e outros.
• 3G – é uma tecnologia de rede móvel, lançada em 2001, com taxas
de transferência máximas de sete a quarenta e dois megabits por segundo.
• 4G – é uma tecnologia de rede móvel, lançada em 2009, com taxas de
transferência máximas de cem megabits a um gigabit por segundo.
• 4K – o 4K UHD tem uma resolução de vídeo de 3840 x 2160 píxeis,
apresentando uma densidade quatro vezes superior ao formato full HD.
(Ver HD).
• 4Ps do marketing – agrega quatro variáveis: produto (product),
preço (price), distribuição (place) e promoção (promotion). Estes quatro
elementos constituem o marketing mix, que permite disponibilizar um pro-
duto com características ajustadas ao consumidor. Foi criado por Neil Bor-
den, tendo sido aperfeiçoado posteriormente por Jerome McCarthy. Tem
sido amplamente divulgado por Philip Kotler, especialmente através da sua
bibliografia. (Ver Produto, Preço, Distribuição e Promoção).
• 5G – é uma tecnologia de rede móvel, lançada em 2018, com taxas de
transferência máximas de um a dez gigabits por segundo.
• 8K – o 8K FUHD tem uma resolução de vídeo de 7680 x 4320 píxeis,
apresentando uma densidade quatro vezes superior ao formato 4K UHD.

A
• Aberturas – são as aberturas de um e-mail, numa campanha de
e-mail marketing. Podem ser aberturas totais ou aberturas únicas, em nú-
mero absoluto ou relativo (taxa). É uma das métricas mais importantes no
e-mail marketing, pois demonstra o interesse que o utilizador tem em de-
terminados temas. A taxa de abertura permite analisar o interesse na cam-
panha, sendo impactada por: remetente, assunto e preheader. (Ver Taxa de
abertura, CTR, Assunto, Preheader e e-Mail marketing).

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GLOSSÁRIO 219

• About.me – é uma ferramenta que serve para criar uma página de


apresentação pessoal e profissional como se fosse um cartão de visita onli-
ne. (Ver Blogger, Blog, LinkedIn, Medium, Site, Wix e WordPress).
• Above the fold – é o conteúdo visível acima da linha limite do
ecrã, sem ter de se fazer scroll. É fundamental colocar os conteúdos A
mais importantes e desejáveis neste primeiro ecrã, para que exista mais
probabilidade de ser tomada uma ação. Numa landing page ou loja on-
line deve ser colocado um formulário, botão de ação ou de compra, aci-
ma da linha limite do scroll. (Ver Landing page).
• AdBlock – é um serviço, normalmente instalado como extensão
do browser, que permite bloquear anúncios de diversas plataformas.
(Ver Facebook Ads e Google Ads).
• Administrador (Administrator) – é o nível máximo de acesso a um
sistema, serviço, gestão de site ou gestão de uma conta numa rede social.
• Ad Rank – é utilizado para determinar a posição de um anún-
cio, normalmente no motor de pesquisa Google. Pode ser calculado da
seguinte forma: Ad Rank=CPC máx.(custo por clique) x IQ (índice de
qualidade). Significa que o valor máximo que um anunciante está dis-
posto a pagar por cada clique no anúncio, a multiplicar pelo índice de
qualidade, origina a sua posição nos resultados pagos. O primeiro lugar
pago no motor de pesquisa Google não é garantido, nem mesmo para
quem pagar mais, embora seja um fator ponderador importante. (Ver
CPC e Índice de qualidade).
• Airbnb – criada em 2008 nos EUA, esta plataforma tem como
principal objetivo ser um marketplace de alojamento local, no qual os
utilizadores podem fazer reservas ou submeter o seu alojamento no di-
retório. (Ver Booking, Tripadvisor e Zomato).
• AirDrop – é um serviço de partilha de ficheiros entre dispositi-
vos Apple, sem fios, por exemplo, entre Mac e iOS. (Ver iCloud, iOS e
Apple).
• Afiliados (Affiliate program) – é um sistema de retribuição de
parte da receita para o afiliado, se for concretizada uma ação (venda, lead
ou outra). Normalmente, é implementado gerando um link de afiliado
específico. Habitualmente, esse link é utilizado em blogs de nicho e
ajustado ao contexto de uma publicação de um artigo relacionado com
o tema. Também pode ser publicado numa rede social, enviado para
a lista de e-mails do afiliado ou utilizando outros meios. Exemplo de
link de afiliado www.vascomarques.digital?ref=2 (a parte final ?ref=2
identifica o afiliado). (Ver Google AdSense).
• Agendamento (Scheduling) – possibilita agendar a publicação
de conteúdos em redes sociais. Pode ser feito nativamente, na respetiva
plataforma (Facebook Creator Studio, Twitter Studio, YouTube Studio
ou outras), ou através do recurso a plataformas externas, que o conse-
guem fazer para vários serviços em simultâneo, via API (Swonkie, E-goi
Social One, Hootsuite, Dlvrit, Buffer e outras). É útil, quando existem

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220 MARKETING DIGITAL de A a Z

vários fusos horários ou há necessidade de planear conteúdos futuros


para datas conhecidas. Permite ser propagado para apenas uma rede
social ou para várias, em simultâneo. Não é natural automatizar todas
as publicações, mas só aquelas que fizerem mais sentido, deixando es-
A paço para publicações nativas e em tempo real, sendo esta a natureza
deste tipo de plataformas, poupando tempo ao deixar planeado o enca-
deamento de conteúdos com ações de marketing.
• AI (artificial intelligence) – a inteligência artificial (IA) é a ca-
pacidade que alguns sistemas têm de manifestar comportamentos si-
milares à inteligência humana. Por exemplo, automóveis de condução
autónoma, robôs ou outros dispositivos. Não se deve confundir com
bots ou machine learning. (Ver Bot e Machine learning).
• AIDA – é a sigla que abrevia as etapas: atenção, interesse, desejo
e ação. É um modelo baseado no comportamento humano, que pode
ocorrer quando o consumidor se interessa por algo. É possível aumen-
tar a taxa de conversão através da análise das respetivas ações. (Ver
Customer journey).
• AKA – ou a.k.a. é a abreviação para "also known as", que significa
“também conhecido como”. É, normalmente, utilizado para apresentar
o nome mais conhecido de um termo ou pessoa.
• Alcance (Reach) – indica a quantas pessoas chegou um conteú-
do publicado numa plataforma. (Ver Engagement e Impressão).
• Alcance orgânico (Organic reach) – indica a quantas pessoas
chegou um conteúdo de forma natural, sem ser pago. O alcance tam-
bém pode ser pago, dando origem à análise dos dois tipos de alcance:
orgânico e pago. (Ver Interação).
• Alexa – (ver Amazon Echo).
• Algoritmo – é uma sequência de instruções. Os passos iterativos
obedecem a uma lógica e a comparações, para se chegar a um resultado.
Por exemplo, o algoritmo do Google pondera inúmeras variáveis para
determinar quais são os resultados que aparecem na primeira página, e
o algoritmo do Facebook para determinar os conteúdos que irão apare-
cer no feed dos respetivos utilizadores.
• Alibaba – é uma empresa chinesa de e-commerce, fundada por
Jack Ma em 4 de abril de 1999. Conta com mais de 117 mil colaborado-
res. As empresas Taobao e Alipay fazem parte da Alibaba. (Ver Alpha-
bet, Amazon, Apple, eBay, Facebook, Google e Microsoft).
• Alojamento (Hosting) – é o sítio (local físico) onde o site está
armazenado, num computador específico, para poder estar acessível na
Internet. Existem vários planos de alojamento, nomeadamente, parti-
lhado, VPS, dedicado e cloud. Para se publicar online um site, blog, loja
ou landing page, é sempre necessário o fornecimento de um alojamen-
to. (Ver Domínio).
• Alphabet – é uma holding criada no dia 10 de agosto de 2015
pelos cofundadores da Google, Larry Page e Sergey Brin. Desde dezem-

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GLOSSÁRIO 221

bro de 2019 que o CEO da empresa passou a ser Sundar Pichai. Detém
a própria Google e outras empresas que fazem parte do seu portefólio,
como: Calico, Google Capital, Google Ventures, Google X, Nest Labs e
outras. (Ver Alibaba, Amazon, Apple, eBay, Facebook, Google e Micro-
soft). A
• Alt text (Texto alternativo) – é um texto que deve ser adicio-
nado nas imagens publicadas num site, ou outra plataforma, para uma
melhor experiência do utilizador e para SEO. É utilizado para descrever
uma imagem na Internet, para ser lido pelos motores de pesquisa, como
o Google, permitindo uma melhor indexação e potencializar um melhor
posicionamento nas pesquisas de páginas web e de imagens. Também
é mostrado sempre que o browser não carrega a imagem e, ainda, para
fins de usabilidade. (Ver SEO).
• Amazon – é uma empresa norte-americana, criada em 1994 por
Jeff Bezos. Começou por ser um marketplace de livros, mas rapidamen-
te evoluiu para outros produtos, tais como: eletrónica, roupa, mobília,
comida, brinquedos, software e outros. Em 2014 adquiriu a Twitch e
em 2017 adquiriu a gigante Whole Foods, tendo ainda adquirido mais
empresas. Alguns dos serviços que pertencem à Amazon são: Audib-
le, IMDb, Zappos, Goodreads, AWS e outros. Alguns dos seus produtos
populares são: Kindle, Fire tablet e TV, Amazon Echo (Alexa) e outros.
Nela trabalha mais de 1 milhão de pessoas, nos vários serviços espalha-
dos pelo mundo. (Ver Alibaba, Alphabet, Apple, eBay, Facebook, Google
e Microsoft).
• Amazon Echo – é um dispositivo inteligente, capaz de interagir
por voz, reproduzir música, efetuar chamadas, fazer listas de tarefas,
definir alarmes, reproduzir podcasts, ler audiobooks, fornecer infor-
mação sobre o tempo e o tráfego, e outras operações. Também pode
controlar vários dispositivos inteligentes. Existem outros dispositivos
similares da mesma empresa: Echo Dot, Echo Plus, Echo Spot e Echo
Show. Responde pelo nome Alexa. (Ver Google Home).
• Amigo – é uma pessoa que estabelece ligação recíproca com ou-
tra pessoa, no Facebook ou noutra rede social. Difere de fã ou seguidor,
porque requer uma aprovação mútua para estabelecer a relação.
• AMP (accelerated mobile pages project) – é uma tecnologia
open source, da Google, que permite simplificar e acelerar o carrega-
mento das páginas em dispositivos mobile. Assim, ao clicar num re-
sultado no Google, assinalado com o ícone AMP, significa que a página
abrirá quase instantaneamente, proporcionando melhor desempenho
em resultados de pesquisa e em anúncios. Ao implementar esta tecno-
logia, criará uma versão mais simples do site, contendo apenas o es-
sencial. Assim, entrega mais velocidade, em detrimento de artefactos
desnecessários, que não trazem valor acrescentado à experiência do
utilizador em mobile. Saber mais em www.ampproject.org. (Ver Instant
Articles)

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222 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Análise externa – é a análise de variáveis externas à organiza-


ção, como clientes, mercado, concorrentes, tecnologia, social, político,
económico ou outros. Alguns instrumentos que ajudam nesta análise
são: Matriz BCG, análise PEST e as cinco forças de Michael Porter. (Ver
A PEST e SWOT).
• Análise interna – é a análise a recursos internos de uma orga-
nização, tais como: recursos humanos, recursos financeiros, recursos
materiais ou outros. (Ver SWOT).
• Analítica (Analytics) – permite analisar dados para identificar
comportamentos e tendências. A informação proveniente da analítica
ajuda a tomar melhores decisões estratégicas e a avaliar o desempenho
de uma determinada ferramenta ou cenário tático. O objetivo da analí-
tica é melhorar resultados de uma organização, obtendo mais conheci-
mento para implementar melhorias e mudanças. (Ver Métricas e KPIs).
• Anchor.fm – é uma plataforma gratuita utilizada para criar, edi-
tar, alojar e distribuir áudios nas principais plataformas de podcast.
(Ver Podcast e Soundcloud).
• Android – é um sistema operativo mobile criado em 2008, basea-
do em Linux, desenvolvido e mantido pela Google e pela Open Handset
Alliance. (Ver iOS).
• Anunciante – (Advertiser) – é a organização, ou pessoa, dispos-
ta a investir em publicidade para promover marcas, produtos ou servi-
ços. (Ver Merchant).
• Anúncios (Ads) – são conteúdos publicitários pagos, com o ob-
jetivo de vender, captar leads, aumentar notoriedade, obter interação,
receber mensagens, instalação de App ou canalizar tráfego para o site.
São apresentados em motores de pesquisa, plataformas de social me-
dia, sites ou Apps.
• API (application programming interface) – é o conjunto de pa-
drões de programação que permite que um software interaja com outro.
Por exemplo, uma ferramenta de automação de publicações nas redes
sociais utiliza uma API para poder publicar através dessa plataforma.
• App – é uma aplicação desenvolvida normalmente para Android
ou iOS, disponível nas respetivas stores: Google Play Store (Android)
e App Store (iPhone e iPad). No caso da App nativa (o formato mais
recorrente), a aplicação é desenhada para cada sistema operativo, com
integração total com o dispositivo. Também pode referir-se a aplicações
de outros sistemas, por exemplo, de plataformas de e-commerce, CMS,
VR ou outros. (Ver Instant App, Progressive Web App e Web App).
• Apple – é uma empresa norte-americana, criada no dia 1 de abril
de 1976, que teve como fundadores Steve Jovs, Seteve Wozniak e Ro-
nald Wayne. Os seus produtos mais populares são os computadores
Mac, iPhone, iPad, Apple Watch e Apple TV. O iPod foi dos produtos
icónicos da marca. Nela trabalham mais de 114 mil pessoas. (Ver Aliba-
ba, Alphabet, Amazon, eBay, Facebook, Google e Microsoft).

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GLOSSÁRIO 223

• AR (augmented reality) – a realidade aumentada consiste na


adição de elementos virtuais ao mundo real com um dispositivo inter-
mediário. A experiência pode ocorrer através da câmara de um smar-
tphone, tablet, webcam, óculos ou outros equipamentos. O utilizador
tem de estar no respetivo local físico, ao contrário do que acontece na A
realidade virtual (VR), com a qual é frequentemente confundida. Tam-
bém é confundida com QR Code. (Ver VR).
• Artigos (Posts) – é uma publicação, normalmente feita num
blog, sobre um determinado tema. Também pode ser criada num site,
LinkedIn, Facebook, Medium ou noutra plataforma. (Ver Página, Blog
e Site).
• Artigos num blog (WordPress) – são conteúdos publicados
regularmente num blog ou site, que surgem, normalmente, na página
principal em destaque. Também é possível agrupá-los, através do menu
ou bloco lateral (widget), em categorias, por tipos ou utilizando etique-
tas (tags). Podem conter texto, links, imagens, álbuns, áudios, vídeos,
GIFs e conteúdos incorporados dos social media. É possível organizá-
-los por data, autor, etiquetas, tipo ou categorias. Habitualmente, os
comentários estão ativos, para gerarem interação. (Ver Categorias e
Tags).
• ASMR (autonomous sensory meridian response) – significa
resposta sensorial autónoma do meridiano. No YouTube, existem ca-
nais dedicados a este tema, onde é possível ouvir sons de baixa frequên-
cia, dos mais variados temas, e com os youtubers a sussurrar, com uma
inexplicável sensação de bem-estar. (Ver Youtuber).
• ASO (application store optimization) – consiste em técnicas
de otimização de uma App, para pesquisas nas respetivas stores Google
Play (Android) e App Store (iOS).
• Assíncrono – é um termo utilizado quando a comunicação não
acontece em tempo real. Por exemplo, um fórum ou um e-mail são fer-
ramentas assíncronas. Esta terminologia é muito utilizada no âmbito
do e-learning. (Ver Síncrono).
• Assunto – é um dos principais elementos que identifica o con-
teúdo de um e-mail ou newsletter, sendo um fator determinante para
influenciar a sua abertura. (Ver Aberturas, CTR e Taxa de abertura).
• Attribution (Atribuição) – é um indicador que permite aferir
e creditar conversões numa determinada campanha, de modo a saber
qual é a ação ou o evento que levou à conversão. Pode ser configurado
em plataformas de publicidade, como o Google Ads. Existem diversos
modelos, nomeadamente: first click, last click, linear attribution, time
decay e position based. (Ver Conversão).
• Audiências (Audience) – no âmbito do Google Ads, refere-se à
possibilidade de segmentar audiências (público-alvo) com determina-
das características, nomeadamente a quem visitou o site e de acordo
com o seu comportamento, quem interagiu com Apps ou viu determi-

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224 MARKETING DIGITAL de A a Z

nados vídeos no YouTube. As listas de audiências são utilizadas para


retargeting, com base nos interesses, afinidade e comportamentos. (Ver
Google Ads e Retargeting).
• Audiobook – é um livro em áudio, normalmente narrado em es-
A túdio. Permite ouvir a obra, facilitando a aquisição de conhecimento e
efetuar outras tarefas em simultâneo, como conduzir, praticar desporto
B ou outro situação de mobilidade. A App Audible, da Amazon, é um dos
serviços mais populares, com uma grande variedade de obras neste for-
mato e que permite sincronizar com ebooks do Kindle.
• Audiovisuais – são formatos de comunicação que utilizam o som
e a imagem. (Ver Multimédia).
• Autoridade – é a importância que uma página, ou domínio, têm
em relação a um tema, quando se efetuam pesquisas. Essa autoridade
reflete um conjunto de fatores, nomeadamente as referências obtidas
(quantidade e qualidade) por outras páginas (links) e o reconhecimen-
to e consistência em toda a presença online. Também pode referir-se à
autoridade de uma marca pessoal ou presença online. (Ver Backlinks e
SEO).
• Avatar – é uma representação visual de uma identidade digital.
É utilizado em jogos, redes sociais, experiências VR ou outras platafor-
mas. (Ver VR).

B
• B2B (business-to-business) – são as transações comerciais que
ocorrem entre empresas. Por exemplo, entre uma fábrica e um distribuidor.
• B2C (business-to-consumer) – é um produto ou serviço direciona-
do para o consumidor final. Por exemplo, uma loja de vestuário para venda
ao público.
• Backbone – no âmbito de redes de computadores, refere-se a uma
estrutura principal de transporte de informação. Pode tratar-se de estru-
turas principais de transporte de internet para distribuição, por exemplo,
entre continentes ou países. (Ver Internet).
• Back-end – é a interface de gestão de uma plataforma. (Ver Front-
-end).
• Backlinks – são links que apontam para uma determinada página
do site, dando crédito (autoridade) e beneficiando de tráfego adicional. (Ver
Autoridade, Links externos e Links internos).
• Back office – refere-se a departamentos numa empresa que não têm
contacto direto com o cliente e realizam operações administrativas ou simila-
res (contabilidade, informática, recursos humanos ou outros). Também pode
referir-se à parte de um software que não é visível aos utilizadores, mas a um
grupo restrito com permissões específicas. Por oposição, existe o Front office.
• Backup – é uma cópia de segurança. Pode ser efetuada num disposi-
tivo, site ou serviço.

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GLOSSÁRIO 225

• Badoo – criada em 2006, é uma plataforma cujo objetivo é fazer no-


vas amizades, encontros online, chat ou namoros. (Ver Meetme, Tagged e
Tinder).
• Baidu – é um motor de pesquisa chinês. (Ver QQ, WeChat e Youku).
• Banner – é um anúncio visual, normalmente em imagem, vídeo ou
interativo, que, ao ser clicado, a sua hiperligação remete para uma landing
page relacionada com o objetivo do anúncio. B
• Base de dados (Database) – é um conjunto de dados, relacionados
entre si, que podem ser acedidos através de sistemas de gestão de bases de
dados. Por exemplo, a base de dados de um site, loja online ou CRM.
Behance – é uma plataforma que serve para mostrar um portefólio
criativo online. É muito utilizado por designers para exporem o seu traba-
lho. Esta ferramenta é da Adobe, tendo, assim, integração com as suas fer-
ramentas. (Ver DevianArt, Dribble e Houzz).
• Benchmarking – é um processo de medição e de comparação entre
organizações (também se aplica a sistemas, processos ou equipamentos)
de referência, para analisar o potencial de melhoria e obter informação de
modo a implementar medidas para conseguir mais desempenho. (Ver Con-
corrência).
• Beta – no âmbito do software, significa que ainda não é uma versão
final, sendo a sua precedente. Sucede à versão Alfa (uma versão prelimi-
nar), podendo ser já testada por um conjunto de utilizadores selecionados
para ajustes antes da versão pública. (Ver Sandbox e Software).
• Biblioteca de áudio ou de vídeo – é uma coleção de conteúdos em
áudio ou vídeo, para utilizar no processo de edição, com uma ferramenta de
edição de vídeo não linear (NLE).
• Big data – é uma área de conhecimento que estuda grandes conjun-
tos de dados. Tem o objetivo de conseguir organizar, analisar e processar
informação, para extrair conhecimento. (Ver Analítica e Data mining).
• Bill Gates – fundou com Paul Allen a Microsoft em 1975. Começou
a programar desde muito cedo. Frequentou a Universidade de Harvard,
mas não chegou a concluir o curso para se dedicar à Microsoft. Mais tarde
criou a fundação Bill e Melinda Gates que se dedica à filantropia. É um
dos maiores filantropos em todo o mundo. Nasceu no dia 28 de outubro
de 1955. Está disponível mais informação no seu blog oficial: www.gates-
notes.com. (Ver Elon Musk, Jack Ma, Jack Welch, Jeff Bezos, Larry Page,
Marissa Mayer, Mark Zuckerberg, Satya Nadella, Steve Jobs, Sundar Pi-
chai e Tim Cook).
• Bing – é o motor de pesquisa da Microsoft. Tem pouca expressão na
maioria dos países, mas, apesar disso, deve ser utilizado o Bing Webmaster
Tools, para submissão e otimização do site para este motor de pesquisa con-
corrente do Google. (Ver Google).
• Bit – é a abreviatura do termo binary digit, sendo a unidade mais
pequena de informação, assumindo o valor 0 ou 1. Um byte (binary term)
contém 8 bits. Decorre que 1024 bytes é 1 kilobyte (KB) e que 1024 KB é

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226 MARKETING DIGITAL de A a Z

1 megabyte, e assim sucessivamente para os seguintes: gigabyte, terabyte,


petabyte, exabyte, zettabyte e yottabyte. (Ver Bitrate e Megabit).
• Bitcoin – é uma criptomoeda descentralizada, constituindo um
sistema económico alternativo. Foi lançada em 2009, por alguém com o
pseudónimo Satoshi Nakamoto. Permite transações financeiras sem in-
termediários, mas verificadas por todos os utilizadores da rede, ficando os
B movimentos gravados numa base de dados, denominada blockchain. (Ver
Blockchain e Criptomoeda).
• Bitrate – é uma taxa de transferência de bits, processados por uni-
dade de tempo (normalmente o segundo). A codificação (encoding) pode
ser CBR (constant bitrate) ou VBR (variable bitrate). Por exemplo, para fa-
zer uma transmissão de vídeo em 720p, pode ser necessário um bitrate de
2 Mbps. Assim, pode verificar-se a existência dessa taxa de transferência
de upload no acesso à Internet. Outro exemplo: um ficheiro de áudio, com
qualidade de CD, é, normalmente, reproduzido a 128 Kbps. Uma maior ou
menor amostragem de dados terá impacto na qualidade, nos dados consu-
midos, se for uma transmissão, ou no espaço ocupado localmente no dispo-
sitivo. (Ver HD e Live streaming).
• Black hat – este termo está associado a práticas ilegais, desleais e
antiéticas. É, normalmente, associado a indivíduos que não seguem as me-
lhores práticas (também existe o inverso, designado por White hat). São
práticas incorretas de SEO, para tentar posicionar um site nos motores de
pesquisa. O Google costuma penalizar este tipo de práticas, podendo levar,
no limite, à desindexação dos resultados do site. A origem do termo está
relacionada com os filmes americanos do Western, nos quais os heróis usa-
vam chapéu branco e os vilões usavam chapéu preto. (Ver SEO e White hat).
• Blacklist – é uma lista negra, na qual constam IPs de sites que estão
a utilizar práticas desajustadas ou eticamente incorretas, nomeadamente:
spam, phishing, propagação de vírus pela web, roubo de dados e outras prá-
ticas negativas. Na maioria das vezes, ocorre por negligência de quem gere
os serviços web, que, devido à falta de segurança e de manutenção, tornam
o alojamento web um alvo fácil para quem deseja explorar falhas (hackers).
O endereço IP do serviço fica nessa listagem, trazendo consequências nefas-
tas, e terá impacto em toda a estratégia digital: SEO, anúncios, credibilidade
e perda de visitas ao site. Se o site for atacado, terá de se proceder à limpeza
e à submissão de um pedido de delist, para passar a aparecer de novo nos
resultados de pesquisa. Pode ser necessária a ajuda técnica do fornecedor
de alojamento para resolver este tipo de incidentes. (Ver IP Address).
• Blended marketing – é uma estratégia de marketing que consiste na
combinação das práticas do marketing tradicional com o marketing digital.
(Ver Marketing).
• Blockchain – é uma lista de registos (blocks), ligados por criptogra-
fia. Esta tecnologia é utilizada por criptomoedas (mas também para outros
fins), nomeadamente o Bitcoin, para registar todas as transações, permitin-
do, assim, a inexistência de uma terceira entidade centralizadora. Foi criada

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GLOSSÁRIO 227

por Satoshi Nakamoto, em 2008 (o mesmo criador do Bitcoin). (Ver Bitcoin


e Criptomoedas).
• Blog (Blogue) – é um site orientado para uma estrutura de artigos
com possibilidade de comentários, de fácil atualização, normalmente com
publicações regulares e por ordem cronológica inversa. É organizado por
categorias, etiquetas, datas, tipo e autores (podendo ter vários autores ou
colaboradores). O menu de navegação permite o acesso a páginas com con- B
teúdos informativos (por exemplo sobre, serviços, galeria, vídeos, contactos
ou outros), mas também às categorias de artigos publicados. Pode conter
conteúdos em texto, hiperligações, imagem, áudio ou vídeo. Existem cada
vez mais pessoas interessadas neste tipo de plataforma, para conseguirem
comunicar facilmente ou construir a sua audiência. É uma boa prática ser
utilizado no âmbito empresarial, como um excelente complemento de co-
municação. Mas também na esfera pessoal, pela vontade de comunicar com
o mundo, de ser blogger ou influencer. Pode assumir uma abordagem te-
mática e dirigir-se a um público amplo ou de nicho. Surge da contração do
termo web log (diário na rede), no final dos anos de 1990, ficando popular
no início dos anos de 2000. Para a sua criação, não é necessário conheci-
mento de HTML ou de programação, existindo centenas de milhões de
blogs. Eis algumas das plataformas de criação de blog: WordPress, Blogger
ou Sapo. Também é muito popular o Vlog (formato vídeo). (Ver Blogger,
Vlog e WordPress).
• Blogger – é um serviço da Google que permite criar blogs. Também
pode ser a pessoa que publica regularmente conteúdos no seu blog. Neste
caso, também pode ser designado por bloguista. (Ver Influenciador, Insta-
grammer, Medium e Youtuber)
• Blogosfera – é um conjunto de blogs. (Ver Blog e Blogger).
• Bluetooth – é uma tecnologia de comunicação sem fios de curta dis-
tância. É utilizado, por exemplo, para comunicações sem fios entre dispo-
sitivos, envio de informação (relativamente poucos dados) ou outras ações.
(Ver Wi-Fi).
• Boomerang – é uma aplicação do Instagram utilizado para criar ani-
mações curtas num formato apelativo e criativo. O vídeo é criado através da
captação rápida de dez fotografias, que dão origem a uma animação de um
segundo, ficando em loop, no modo de reprodução normal e inversa. Pode
ser publicado no feed do Instagram (ou de qualquer outra rede social que
publique vídeo) e também no Instagram Stories (ou Stories de outra rede
social). (Ver Instagram).
• Bot – é o diminutivo de robot. É concebido para automatizar ações.
Permite ser utilizado para inúmeros objetivos, como tarefas repetitivas,
num jogo, assistente de conversação ou web crawler para indexar páginas
na Internet. Por vezes, é utilizado para fins menos éticos, como spam, pro-
pagação de comentários automáticos em blogs ou redes sociais, aumentar
visitas do site, aumentar visualizações de vídeos, desencadear cliques frau-
dulentos e outras ações. (Ver Chatbot).

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228 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Booking – é um metasearch (agregador) de viagens, tendo origem


na Holanda, em 1996, que permite fazer reservas de alojamento em 85
mil destinos em todo o mundo. Outros serviços relacionados: Trivago,
Expedia, Hotels.com, HomeAway, Skyscanner. (Ver Airbnb, Tripadvisor
e Zomato).
• Bounces – no âmbito do e-mail marketing, são os e-mails devolvi-
B dos, depois de se enviar uma campanha através da plataforma de e-mail
marketing. Podem ser hardbounce (erro definitivo, como o e-mail inexis-
tente) ou softbounce (erro temporário, como a caixa de e-mails cheia).
• Bounce rate – (ver Taxa de rejeição).
• Box – é uma ferramenta que permite gerir um explorador de fichei-
ros na cloud, com possibilidade de criar pastas, fazer upload de ficheiros,
ebooks, áudios, imagens e vídeos. Pode ser utilizada para colaboração ou
para incorporar determinadas pastas num site, blog, e-learning, portefólio
ou outro. Ao navegar nas pastas, é possível visualizar os conteúdos online,
fazer download só do que se pretenda ou da pasta completa. (Ver Dropbox,
Google Drive e OneDrive).
• Brand – (ver Marca).
• Brand awareness – caracteriza o nível de reconhecimento de um
produto ou marca. Trabalhar a notoriedade dessa marca ou produto é uma
prioridade, especialmente quando é novo no mercado. (Ver Notoriedade e
Top of mind awareness).
• Branded content – é uma forma de criar conteúdo associado a uma
marca. Normalmente, é criado com parceiros que têm uma audiência ali-
nhada com o público-alvo que a marca pretende. Desta forma, produz-se
conteúdo relevante, adequado aos interesses das partes. No Facebook, e em
algumas redes sociais, é possível publicar com a funcionalidade de branded
content, sendo assinalado publicamente e dando acesso a estatísticas à mar-
ca parceira.
• Branded link – é um serviço de encurtamento de links com um do-
mínio para esse efeito, como, por exemplo, www.vasco.link/tv. (Ver Short
link e Vanity URL).
• Branding – é a gestão do conjunto dos elementos que compõem
uma marca e a sua identidade. A sua vertente online é referida como
digital branding. (Ver Marca).
• Breadcrumb – é o sistema de navegação horizontal num site que
identifica a localização atual do utilizador e os níveis hierárquicos da
estrutura de menus do site. É muito útil numa loja online com mui-
tas categorias ou num portal informativo com complexidade de temas.
Pode apresentar, por exemplo, a seguinte estrutura: Loja > Cursos >
Social media > Redes sociais. Neste caso, o utilizador teria navegado
até à categoria redes sociais, mas poderia clicar em qualquer parte da
estrutura, para mudar rapidamente de categoria. No âmbito do SEO, é
uma prática recomendável, pois melhora a experiência do utilizador.
(Ver User experience).

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GLOSSÁRIO 229

• Break even – é o ponto de equilíbrio que é atingindo quando as re-


ceitas igualam os custos. A partir desse ponto, é obtido lucro. (Ver ROI).
• Briefing – é o conjunto de informações, ideias, instruções e dados
necessários para que uma tarefa ou projeto sejam executados. Numa
agência de marketing, são recolhidas informações do cliente para gerar
o briefing, que permitirá criar, de uma forma ajustada, uma proposta
para a solução. O mapeamento do problema deve conter informações B
relevantes, mas ser suficientemente curto.
• Browser (Explorador) – pode referir-se ao explorador de In-
C
ternet, como o Google Chrome, Firefox, Safari ou Edge. Ou, então, ao
explorador de ficheiros para aceder a documentos no computador. O
termo browse significa a possibilidade de navegar na web ou aceder a
ficheiros, dependendo do respetivo contexto.
• Budget (Orçamento) – é o orçamento atribuído ou disponível
para uma ação, campanha, meio, plataforma ou plano.
• Bug – é um erro numa App, site, software ou sistema.
• Bumper ads – são anúncios de vídeo de seis segundos, no You-
Tube, que não permitem ser avançados (skip). São criados através do
Google Ads. (Ver TrueView).
• Business intelligence (BI) – é a utilização de tecnologia e estra-
tégias para analisar dados do negócio. Este processo recolhe, organiza,
analisa, compara, processa e monitoriza informações, para extrair co-
nhecimento de modo a tomar melhores decisões na gestão de negócios.
(Ver Google Analytics, Data mining e Machine learning).

C
• CAC (customer acquisition cost) – mede o custo de aquisição de um
novo cliente, quando é vendido um produto ou um serviço. (Ver LTV, ROAS
e ROI).
• Cache – é um sistema intermédio que permite acelerar o processa-
mento e carregamento de dados, utilizado em computadores, sistemas,
dispositivos de armazenamento e outros. No âmbito de alojamento web e
browser, permite acelerar o tempo de abertura de um site, carregando uma
versão recente dos ficheiros guardados num local intermédio, de acesso mais
rápido. Pode ocorrer cache no servidor e no explorador de Internet. Uma
prática recomendada, é ter o cache ativado e otimizado no servidor, para
aumentar o desempenho e contribuir para melhorar o posicionamento do
site nos resultados de pesquisas (SEO).
• Call-to-action (CTA) – é uma chamada para a ação (botão, texto,
link ou outro) que desperta a atenção do utilizador para executar determi-
nada ação, que pode ser, por exemplo, comprar agora, reservar já, saber
mais, inscrever, receber oferta ou outra.
• Canal – normalmente, está associado a uma conta numa platafor-
ma de vídeo, como o YouTube, IGTV ou Vimeo. Também pode significar o

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230 MARKETING DIGITAL de A a Z

canal de comunicação, como meio utilizado para veicular uma mensagem.


(Ver Plataforma).
• Canonical link – é o link preferencial para que a página web seja
considerada e indexada pelo motor de pesquisa (Google ou outro). Este pro-
cedimento é importante, no âmbito do SEO, para prevenir páginas dupli-
cadas, que pode acontecer quando um site tem vários links para o mesmo
conteúdo, disponibilizado para versões mobile, computador e outros dispo-
sitivos. (Ver SEO).
C • Canva – é um serviço online que permite criar imagens para a
web, redes sociais e também para o formato impresso. Está disponí-
vel em www.canva.com ou com aplicação para smartphone. (Ver Pho-
toshop).
• Canvas – é um conteúdo vertical interativo, publicado numa página
Facebook (orgânico ou pago). É criado no computador, para ser visto em
mobile. Permite inserir cabeçalho, texto, imagem, carrossel, vídeo e botões.
Tem a particularidade de ter sensibilidade ao movimento do smartphone
(giroscópio), para interagir com imagem ou vídeo. Também é designado
por experiência instantânea. Não deve ser confundido com Business Model
Canvas, nem com o Canva (ferramenta de composição de imagens). (Ver
Carrossel).
• Caping – serve para restringir o limite da frequência com que um
anúncio aparece a determinada pessoa, por dia, semana ou mês. É uma fun-
cionalidade útil para não expor demasiadamente um utilizador ao mesmo
anúncio. (Ver Alcance pago, CTR e Impressões).
• CAPTCHA – é um mecanismo de segurança, utilizado, normalmen-
te, para filtrar dados submetidos num formulário, em comentários ou du-
rante o registo num site, para evitar receber spam de bots ou de comporta-
mentos indesejados. A sigla significa “completely automated public turing
test to tell computers and humans apart”.
• Cards – permite, no YouTube, adicionar cartões interativos dentro
do vídeo, para ligar para outro vídeo, playlists, sondagem, donativo ou site.
• Carrossel – é um tipo de conteúdo, no Facebook ou Instagram, que
permite ter várias imagens ou vídeos em formato quadrado, para mostrar
diversas informações numa só publicação.
• Cart (Carrinho) – é o carrinho de compras (shopping cart) de uma
loja online. (Ver Checkout).
• Caso de estudo (Case study) – é uma análise efetuada a um deter-
minado tema, no qual são recolhidas informações relevantes. Pode incluir
aspetos positivos e negativos, ações realizadas, condições, meio envolvente,
variáveis consideradas, resultados atingidos e avaliação da eficácia das ope-
rações.
• Categorias – no âmbito do WordPress, é um sistema de categoriza-
ção de artigos. Permite organizar conteúdos, associando-os a assuntos, para
poderem ser ligados a menus de navegação ou a widgets na parte lateral do
blog. (Ver Artigo, Tags e WordPress).

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GLOSSÁRIO 231

• CD (compact disc) – é um disco ótico para armazenamento de da-


dos, com capacidade até 700MB. Existe para leitura, gravação (CD-R) ou re-
gravação (CD-RW). Permite conter música, vídeo, software ou outro tipo de
dados. Este suporte físico fez sentido quando os discos rígidos e pen drives
tinham uma capacidade muito pequena. No entanto, permaneceu como o
suporte físico de distribuição de música. Foi desenvolvido pela Philips e pela
Sony, em 1982. (Ver Cloud e DVD).
• CDN (content delivery network) – é um sistema redundante para
acelerar a distribuição de conteúdos de um site (ou de outra plataforma ou
C
de conteúdos) através da distribuição física, em vários pontos do mundo.
Tem, também, a vantagem de proteger contra ataques. É importante para
maximizar o desempenho da presença online. Impacta positivamente na
experiência do utilizador e no SEO.
• CEO (chief executive officer) – também designado por diretor
executivo, é a posição executiva mais alta na hierarquia de uma empresa.
Reporta ao chairmain, presidente do conselho de administração. Outros
cargos de importância estratégica: CFO, COO, CMO, CIO, CCO, CHRO e
outros.
• Chat – é o processo ou sistema de conversação em tempo real, nor-
malmente em texto. Alguns exemplos de ferramentas são: Facebook Mes-
senger, Skype, WhatsApp ou Telegram. É fundamental que um negócio
online utilize algumas destas ferramentas, para que o cliente consiga comu-
nicar facilmente em tempo real, como alternativa a outros meios. Pode ser
utilizado um sistema de chat num site, para prestar um melhor serviço ao
potencial cliente (não confundir com chatbot).
• Chatbot – é um sistema de inteligência artificial que permite esta-
belecer uma conversação em texto ou em voz com uma pessoa. Pode ser
implementado em plataformas online (loja online ou Facebook Messenger)
ou em dispositivos físicos (Amazon Alexa ou Google Assistant). (Ver AI).
• Check-in – é o processo de identificar um local físico, numa platafor-
ma social (Facebook, Instagram ou outros).
• Checkout – é o processo de conclusão de compra numa loja online.
(Ver Cart e e-Commerce).
• Chroma key – é uma técnica que consiste em utilizar um fundo ver-
de (ou de outra cor) para o subtrair e substituir por uma imagem ou vídeo,
gerando uma composição com cenário virtual. Pode ser aplicado a uma fo-
tografia ou a um vídeo.
• Chromecast – é um dispositivo da Google que permite adicionar fun-
ções smart a uma TV. Tem ainda a particularidade de poder espelhar conteú-
dos de smartphones Android para a TV, através da tecnologia Google Cast.
• Churn rate – também é conhecido por attrition ou customer churn.
Representa a taxa de desistência de clientes. Por exemplo, se uma deter-
minada percentagem de clientes cancelou a subscrição de um serviço num
determinado período de tempo. Por oposição, o growth rate significa a taxa
de crescimento de clientes. (Ver Market growth rate).

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232 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Cinemagraphs – é um formato que realça zonas-chave de um vídeo,


deixando em movimento a zona a destacar e congelando a restante, trazen-
do vida para além dos limites do momento congelado no tempo. Pode ser
criado através de um vídeo ou de uma sequência de fotografias, sendo fun-
damental que seja captado com um tripé totalmente estabilizado. O ficheiro
pode ser exportado em MP4, MOV ou GIF. É recomendado o formato MP4,
por ser mais fácil de partilhar em qualquer social media. Pode ser criado
no Photoshop, Flixel Cinemagraph, Loopsie, Blink Clipets ou outros. Ver
C exemplos em www.cinemagraphs.com ou pesquisar no Google Imagens.
• Click-to-call – é, normalmente, um botão ou link que, ao ser clicado
ou tocado, permite fazer uma chamada. É particularmente útil em sites ou
Apps mobile.
• Clickbait – é uma técnica enganosa para levar o utilizador a clicar
para ver o conteúdo. Desperta a curiosidade ou é sensacionalista, para le-
var o utilizador a ver o conteúdo completo no site ou noutra plataforma,
beneficiando o autor do conteúdo, normalmente com receita publicitária
associada. (Ver Fakenews, Like baiting e Link baiting).
• Clickthrough – é a ação de clicar num link que aponta para uma
determinada página web. (Ver CPC, CTR PPC).
• Cliente (Customer) – é o individuo ou organização que adquire um
bem ou serviço. Poderá ser também o próprio consumidor, ou não. (Ver
Consumidor, Customer journey e Utilizador).
• Cliques – é o número de vezes que um elemento digital é clicado.
Este termo pode ser utilizado em vários contextos, como anúncios, e-mail
marketing, SEO, landing pages e outros.
• Cloud – refere-se à utilização de recursos na Internet (nuvem), aces-
síveis através de um terminal ou outro dispositivo. Pode ser utilizado para
armazenamento, alojamento web ou aplicações de software, dispensando
instalação local e consumo dos respetivos recursos. (Ver SaaS).
• CMO (chief marketing officer) – é o diretor de marketing de uma
organização. (Ver CEO).
• CMS – é a sigla para Content Management System, que significa
sistema de gestão de conteúdos. São exemplos disso o WordPress, Joomla,
Drupal ou outros. É uma plataforma que permite criar e gerir os conteúdos
com facilidade – adicionar, editar ou atualizar. (Ver WordPress).
• Código (Code/HTML/Script) – no âmbito de gestão de conteúdos
num CMS, significa comutar para o modo de texto (ou HTML ou código),
para permitir incorporar código de conteúdos social media ou, mesmo,
criar funcionalidades adicionais, via programação. (Ver HTML).
• Código de conversão – é um código que adicionado ao site, lan-
ding page ou loja online, permite saber quantas conversões ocorreram (por
exemplo, vendas ou leads) associadas a determinadas campanhas, permi-
tindo chegar mais facilmente ao ROI. A plataforma Google Ads, por exem-
plo, permite gerar esse código. (Ver Google Ads, Google Tag Manager, Píxel
do Facebook e ROI).

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GLOSSÁRIO 233

• Colaboração – consiste em trabalhar remotamente com recursos em


comum (ferramentas, ficheiros, projetos ou outros). Eis alguns exemplos
de ferramentas de colaboração: Slack, Workplace by Facebook, MS Teams
e outras.
• Comentários – é um tipo de interação entre utilizadores, que pode
ocorrer num site, blog ou nos social media. (Ver Engagement).
• Community manager – é um gestor de comunidades online, abran-
gendo, normalmente, áreas como social media, marketing, suporte e rela-
ções públicas. (Ver Gestor de redes sociais).
C
• Conta – é o acesso a uma rede social, site ou sistema, através de um
registo criado previamente. (Ver Log in).
• Content marketing (Marketing de conteúdo) – é uma estratégia
focada em entregar conteúdo valioso, relevante e consistente, utilizada para
atrair e reter o público-alvo. (Ver Inbound marketing).
• Conversão – acontece sempre que o utilizador executa a ação de-
sejada, de acordo com o objetivo definido previamente – normalmente,
um lead ou uma venda. Em anúncios, é uma métrica fundamental para se
chegar ao ROI. Mas pode haver uma conversão sem existir investimento
em anúncios, nomeadamente, tráfego orgânico de pesquisas, das redes
sociais, e-mail ou outros. (Ver ROI).
• Comunicação – é um processo que envolve a troca de informações
entre dois ou mais interlocutores. No âmbito do marketing, é um dos 4Ps,
o da Promoção. Deve ser feito de forma relevante e consistente com o pú-
blico-alvo no processo de divulgação da marca, produtos ou serviços. O mix
da comunicação é constituído por: publicidade, força de vendas, marketing
direto, patrocínio e mecenato, relações públicas, promoções e merchandi-
sing. (Ver Marketing mix e Promoção).
• Concorrência – acontece, quando existem vários intervenientes no
mercado a atuar de forma independente com produtos ou serviços diferen-
ciados, com o objetivo de aumentar a sua quota de mercado e respetivo lu-
cro. (Ver Mercado).
• Consentimento – no âmbito do tratamento de dados, deve ser obtido
o consentimento explícito e inequívoco para proceder à recolha de dados e
utilizá-los para determinado objetivo. (Ver RGPD).
• Consumidor (Consumer) – é o indivíduo ou organização que con-
some um bem ou serviço. Poderá ser também o próprio cliente, ou não. (Ver
Cliente).
• Conteúdos – são utilizados para comunicar com a audiência, po-
dendo assumir diversos formatos e utilizar canais variados. (Ver Content
marketing).
• Cookies – são ficheiros gravados no dispositivo do visitante, atra-
vés do browser, após aceder a um site. Permite melhorar a experiência
do utilizador, guardando informação relacionada com o site, nomeada-
mente os dados de acesso, carrinho de compras, que sites visitou e outras
informações. Todos os sites que utilizam cookies, e que servem os visitan-

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234 MARKETING DIGITAL de A a Z

tes na Europa, são obrigados a avisar os respetivos utilizadores (Cookies


law).
• Copy – refere-se ao conteúdo escrito, sendo o resultado do traba-
lho de copywriting. Não confundir com a opção de copiar.
• Copyright – (ver Direitos de autor).
• Copywriting – são as técnicas de escrita utilizadas para comu-
nicar e persuadir a efetuar determinada ação (comprar ou outro obje-
tivo). Podem ser direcionadas para diversos canais, sendo necessária a
C respetiva adaptação do texto, como é o caso da escrita para a web. Não
confundir com Copyright.
• Copyright strike – este aviso ocorre quando um detentor de di-
reitos de autor de um vídeo publicado no YouTube age para que esse
conteúdo seja removido. No caso de existirem sucessivos avisos deste
género, poderão ser-lhe restringidas funcionalidades ou, até, o canal e
todo o conteúdo poder ser irreversivelmente apagado. (Ver YouTube e
Youtuber).
• CPA (cost per action) – designado, também, por vezes, de custo
por aquisição, é um modelo de pagamento da publicidade online, em
que existe um custo apenas quando o utilizador efetua uma determina-
da ação (lead, compra ou outra). O CPA é superior ao CPC, porque nem
todos os utilizadores que clicam geram uma ação ou conversão. Permite
otimizar campanhas para a ação desejada. Por exemplo, o Google Ads e
o Facebook Ads têm campanhas otimizadas para este fim. O CPA médio
representa o custo médio por cada ação. (Ver CPM, CPC e CTR).
• cPanel – é uma das interfaces do painel de controlo de gestão de
alojamento web.
• CPC (cost-per-click) – significa custo por clique. É um dos mo-
delos de pagamento de anúncios online mais utilizado. Cada clique,
num anúncio, corresponde a um custo que, normalmente, é variável em
função da procura da palavra-chave, ou do grau de segmentação aplica-
do. É, por norma, a opção por defeito, quando se criam anúncios online
nas diversas plataformas, tais como, Google, Facebook, Instagram, Lin-
kedIn ou YouTube. (Ver CPA, CPL e CPM).
• CPC máximo – é o limite máximo que um anunciante está dis-
posto a pagar por um clique num anúncio, normalmente utilizado em
anúncios Google ou Facebook.
• CPC médio – é o valor médio cobrado por um clique num anún-
cio.
• CPC otimizado (ECPC – Enhanced CPC) – é o custo por clique
para maximizar conversões, normalmente utilizado em anúncios Goo-
gle Ads.
• CPL (cost per lead) – significa custo por lead, refletindo o valor
pago por cada contacto qualificado obtido. (Ver CPA).
• CPM – é o custo por cada mil impressões de anúncios (Cost per
thousand. O M é a numeração romana para mil). É uma das alternati-

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GLOSSÁRIO 235

vas ao CPC, especialmente quando o objetivo é obter mais notoriedade.


(Ver CPC e Impressão).
• CPV (cost per view) – é o custo por cada visualização de vídeo
numa plataforma de anúncios (YouTube, Instagram, Facebook ou Lin-
kedIn). O tempo necessário para ser considerada uma visualização, ou
para ser imputado o custo, varia de acordo com a plataforma (quando
ocorre clique, tempo mínimo de visualização ou ver vídeo completo).
(Ver CPC e CPM).
• Crawler – um web crawler ou spider é um serviço automático
C
que permite rastrear páginas na web, normalmente para indexação nos
motores de pesquisa. (Ver Robots.txt).
• Creative Commons – é um tipo de licença, surgida em 2002, que
permite publicar conteúdos com menos restrições de direitos de autor,
podendo ter vários tipos de licença: sem restrições, atribuição, partilhar
sob a mesma licença, não comercial, sem derivações ou uma combinação
de todas. O Google Imagens, o YouTube ou o Flickr têm filtros para
se poder obter imagens e vídeos sob esta licença. Bons exemplos de
conteúdos neste formato são a Wikipedia e o OpenCourseWare da MIT.
Podem obter-se milhares de imagens, vídeos e áudios gratuitos sob esta
licença em https://search.creativecommons.org. (Ver Direitos de autor
e Free).
• Criptomoeda – é uma moeda virtual descentralizada que utili-
za a tecnologia blockchain e criptografia para assegurar a validade das
transações e a criação de novas unidades de moeda. O Bitcoin, a primei-
ra criptomoeda descentralizada, surgiu em 2009, com Satoshi Nakamo-
to. (Ver Bitcoin e Blockchain).
• CRM (customer relationship management) – é um sistema
de informação ou ferramenta de gestão da relação com o cliente. Per-
mite manter informações de contacto, interações com a organização,
preferências, perfil de clientes e potenciais clientes, melhorar a satisfa-
ção, acompanhar propostas comerciais, criar campanhas personaliza-
das e implementar processos de fidelização. Desta forma, é mais fácil
compreender as suas necessidades, para se poder fornecer produtos e
serviços adequados, proporcionando um melhor serviço ao cliente. É
possível integrar este sistema com diversas plataformas, por exemplo:
loja online, plataformas de suporte ou outros.
• CRO (conversion rate optimization) – são técnicas para oti-
mizar a taxa de conversão, normalmente numa landing page ou loja
online. (Ver Conversão e Landing page).
• Crossmedia – é a utilização das diversas plataformas de comu-
nicação online e offline para distribuir a mensagem. (Ver Omnichannel,
Storytelling e Transmedia storytelling).
• Cross-selling – consiste em vender um produto adicional ou
complementar a um cliente. O objetivo é obter mais receitas do cliente
e proteger a relação com a respetiva fidelização. (Ver Up-selling.)

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236 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Crowdfunding – consiste na obtenção de financiamento, através


de uma iniciativa de angariação de capital, junto de inúmeras fontes de
financiamento, especialmente pessoas com interesse no produto ou ser-
viço. São exemplo disso serviços muito populares, como o Kickstarter
e Indiegogo, em que o potencial interessado pode investir previamente
por um valor mais baixo para o receber posteriormente.
• Crowdsourcing – é um modelo que permite a colaboração de multi-
dões para um determinado projeto. Pode ser utilizado para serviços, produtos,
C ideias, conteúdos ou outros. Por exemplo, o YouTube permite ativar uma opção
D para que os vídeos sejam traduzidos por terceiros, colaborando coletivamente.
• CSS (Cascading Style Sheets) – é um ficheiro que contém os estilos
de uma página web, como cores, tipo de letra, espaçamento e outros atribu-
tos. Permite a separação dos estilos de uma página em HTML (ou em outra
linguagem de programação), tornando o processo de edição mais simples e
organizado.
• CTR (click-through rate) – é a taxa de cliques que se obtém num
determinado meio digital. Permite analisar o desempenho de um anúncio,
palavra-chave, resultado orgânico no Google, campanha de e-mail marke-
ting ou outra ação que envolva cliques. É muito utilizado para analisar o
desempenho de um anúncio e para o otimizar, se tiver um CTR baixo. Como
é uma taxa, permite comparar anúncios (ou outros) entre várias campa-
nhas, com características diferentes. Pode ser calculado da seguinte forma:
CTR=Cliques/impressões*100. (Ver Cliques, CPC, CPM e Impressão).
• Cupão – no âmbito da loja online, o cupão de desconto permite ofe-
recer condições especiais ao potencial cliente. Também é designado por
código de desconto. O voucher contempla, normalmente, um determinado
valor a usar numa loja física ou online. (Ver Loja online).
• Customer journey – é o caminho que o cliente percorre até à sua
decisão em efetuar a compra. Habitualmente, um consumidor não compra
de imediato quando tem contacto pela primeira vez com uma marca ou pro-
duto. Por isso, vai descobrir mais, através de vários meios. Este percurso
é constituído por vários pontos de contacto (touchpoints) com a marca. É
possível desenhar o customer journey map, para visualizar o seu percurso.
O consumer journey refere-se a um percurso mais abrangente e menos es-
pecífico. (Ver Geração, Público-alvo e Persona).

D
• Dados (Data) – é um conjunto de valores ou ocorrências em estado
bruto. Os dados estruturados estão formatados e organizados em tabelas
(linhas e colunas), para serem facilmente processados com um sistema de
gestão de base de dados – como é o caso de dados de estatísticas prove-
nientes de software e aplicações. Os dados não estruturados não têm uma
formatação específica, nem estão organizados em tabelas, sendo mais difícil
de os processar – como acontece com e-mails, mensagens, documentos e

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GLOSSÁRIO 237

imagens. Ao processar os dados, pode ser obtida informação, que é útil para
melhores decisões. (Ver Business intelligence, Data mining, Google Analy-
tics e Informação).
• Dados pessoais – é a informação relativa a uma pessoa viva, identi-
ficada ou identificável. Também constituem dados pessoais, o conjunto de
informações distintas que podem levar à identificação de uma determinada
pessoa. Os dados pessoais que tenham sido descaracterizados, codificados
ou pseudonimizados, mas que possam ser utilizados para reidentificar uma
pessoa, continuam a sê-lo. Os dados pessoais que tenham sido tornados
anónimos, de modo a que a pessoa não seja ou deixe de ser identificável, D
deixam de ser considerados como tal. Para que os dados sejam verdadeira-
mente anonimizados, a anonimização tem de ser irreversível. (Ver RGPD).
• Dark post – é um conteúdo, numa rede social, que não está publi-
cado ou acessível a todos, mas que está a ser entregue a um público-alvo,
normalmente com anúncios pagos. Tem a vantagem de se poder segmentar
com conteúdos diferentes e de fazer testes A/B. Eis algumas das platafor-
mas que permitem dark posts: Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e
Pinterest. (Ver Facebook Ads).
• Dark social – são os conteúdos das redes sociais partilhados em ca-
nais privados, como o e-mail e Apps de conversação, sendo mais difíceis de
rastrear do que quando são partilhados publicamente. (Ver Instant messa-
ging).
• Dark web – são conteúdos que, para serem acedidos, requerem
software específico (browser ou similar), configurações ou autorizações de
acesso, apesar de utilizarem a Internet. A dark web faz parte da deep web.
Uma das redes da dark web é o Tor. Não confundir com deep web. (Ver
Deep web e Tor).
• Dashboard – é um painel de controlo, no qual pode ser utilizado um
conjunto de indicadores ou ferramentas de gestão. (Ver Google Data Studio).
• Data mining – é o processo que permite encontrar padrões em gran-
des quantidades de dados, utilizando algoritmos. O objetivo é transformar
os dados em informação, para ajudar em decisões estratégicas. (Ver Machi-
ne learning, Business intelligence e Google Analytics).
• Deadline – é o prazo para entrega ou conclusão de determinada ta-
refa ou projeto.
• Deep link – é um URL direto para uma página específica de um site
ou de um conteúdo de uma App. (Ver Permalink e URL).
• Deep web – são conteúdos não indexados pelos motores de pesqui-
sa, por diversas razões. Alguns exemplos: conteúdos pagos, acessíveis por
palavra-chave, homebanking, canais pagos de vídeo, jornais pagos ou ou-
tros conteúdos que foram propositadamente desindexados pelos motores
de pesquisa ou nos quais foi utilizada tecnologia para bloquear a indexação.
• Descrição – é um texto informativo, associado a um conteúdo, nor-
malmente numa imagem, publicado num social media ou site. (Ver Legen-
da e Título).

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238 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Design thinking – é um método prático e criativo para encontrar


soluções, desenvolver produtos ou inovar. Esta abordagem propõe várias
etapas: definição do problema, pesquisa, construção de ideias, criação de
protótipo e teste.
• DevianArt – é uma plataforma social destinada à exposição de tra-
balhos relacionados com a arte em geral, arte digital, fotografia, edição de
imagem e desenhos. (Ver Behance, Dribble e Houzz).
• Diagnóstico – é uma análise detalhada, efetuada aos principais aspe-
tos da presença digital do negócio: estratégia, site, redes sociais, conteúdos
D e motores de pesquisa, analisando também o desempenho das métricas e
dos objetivos.
• Diferenciação – é a capacidade que um produto ou serviço tem de
ser percebido como diferente dos seus concorrentes, de acordo com as suas
vantagens competitivas. Poderá ocorrer através da segmentação do merca-
do, do posicionamento ou do marketing mix. (Ver Marketing mix, Posicio-
namento e Segmentação).
• Direitos de autor – os direitos de autor são uma forma de proprie-
dade intelectual, que recaem sobre obras do domínio literário, científico ou
artístico. São automáticos, isto é, surgem no momento da exteriorização da
obra, da criação intelectual, e não carecem de qualquer registo. É diferente
da propriedade industrial, outra forma de propriedade intelectual, mas que
está sujeita a registo (em Portugal no INPI, Instituto Nacional de Proprie-
dade Industrial), como uma marca comercial que protege marcas, slogans,
logótipos e outras identificações. Também é diferente de patentes, que pro-
tegem invenções. (Ver Marca registada).
• Discord – é um serviço dirigido, essencialmente, a comunidades de
jogadores e e-sports, para comunicar por texto, voz ou vídeo. (Ver Disqus,
Quora, Reddit e Twitch).
• Disquete – é um dispositivo de armazenamento magnético em su-
porte físico, com capacidade até 1,44Mb. Surgiu nos anos de 1970, com o
tamanho de 5 ¼’’, e mais tarde de 3 ½’’, caindo em desuso no início dos
anos de 2000. (Ver CD).
• Disqus – é um serviço de comentários para serem incorporados em
sites ou blogs, facilitando a discussão em torno de um tema. (Ver Discord,
Quora e Reddit).
• Dispositivo – refere-se, normalmente, a um computador, smartpho-
ne, tablet ou outro aparelho.
• Distribuição (Place) – é a forma ou o meio pelo qual um produto ou
serviço é entregue ao consumidor final – físico ou digital. (Ver Marketing
mix).
• DKIM (DomainKeys Identified Mail) – é um método de autenti-
cação de e-mail que permite ao serviço do recetor validar a autenticidade
do domínio do remetente. Desta forma, atesta que a mensagem não foi al-
terada, importante em casos de ataques de phishing ou situações simila-
res. Para minimizar o risco de os envios de campanhas de e-mail marketing

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GLOSSÁRIO 239

poderem ir para a pasta de spam, deverá ser ativado no servidor de e-mail.


(Ver e-Mail marketing e Spam).
• DNS (domain name system) – é um sistema de nomes de domí-
nio que permite traduzir um endereço web num IP associado a um de-
terminado servidor. Escrevendo o nome do domínio www.vascomarques.
com no browser, corresponderá ao respetivo endereço IP, por exemplo,
256.256.256.256, para que o site possa abrir. Quando se regista um domí-
nio e se compra um alojamento, é sempre necessário configurar correta-
mente o DNS (normalmente pela equipa técnica). (Ver Domínio).
Domínio – o nome do domínio é o endereço principal do site. Por D
exemplo, no URL www.vascomarques.com/livros, o domínio é vasco-
marques.com e o seu sufixo é uma extensão TLD .com. Serve para iden-
tificar o IP de uma página web alojada num determinado servidor e abri-
-la no explorador da Internet. Pode conter letras, algarismos e hífenes
(-). Quanto às suas características técnicas: pode começar ou terminar
com algarismos; não pode começar ou terminar com hífen, nem ter dois
hífenes seguidos; é possível (mas não é recomendável) ter acentuação e
cedilha, como www.antónio.com; não pode ter pontuação ou espaços; o
nome, sem extensões, pode conter de 1 a 63 caracteres; o endereço com-
pleto não pode exceder os 255 caracteres. (Ver DNS, IP, Subdomínio e
TLD).
• Doodle – é um serviço utilizado para conciliar a disponibilidade de
várias pessoas para marcar reuniões ou eventos. Também pode referir-se a
ilustrações (Doodles) que o Google publica no seu motor de pesquisa para
assinalar acontecimentos importantes.
• Double opt-in – permite fazer validação de interesse na inscrição
de uma lista de e-mail marketing. Após inserção do e-mail no formulário, o
utilizador tem de clicar num link enviado para o seu e-mail, confirmando,
assim, o interesse genuíno do próprio utilizador, descartando a possibili-
dade de o e-mail não ter sido bem introduzido ou de ter sido adicionado
por terceiros. É uma prática recomendada no e-mail marketing. (Ver e-Mail
marketing).
• DPI (dots per inch) – mede a densidade de uma imagem no formato
impresso. Também é designada por PPP (pontos por polegada). Para mo-
nitores, o termo mais correto é píxeis por polegada ou resolução. Normal-
mente, para a web, uma imagem tem 75 dpi; para impressão, pode ter 300
dpi. (Ver Resolução).
• Drag-and-drop – é utilizado em interfaces gráficas em vários dispo-
sitivos, que permite arrastar um objeto virtual para a posição desejada. Por
exemplo, numa ferramenta de criação de landing pages, é habitual propor-
cionar uma interface drag-and-drop, para construir facilmente uma página.
(Ver WYSIWYG).
• Dribble – é uma comunidade de designers em que partilham os pro-
jetos em que estão a trabalhar e conversam em torno dos seus desafios cria-
tivos. (Ver Behance, DevianArt e Houzz).

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240 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Drone – é um veículo não tripulado ou um dispositivo que se mo-


vimenta, normalmente no ar, controlado remotamente. Habitualmente, é
dotado com registo e transmissão de imagens.
• Dropbox – foi criado em 2007, nos EUA. Com mais de 400 milhões
de utilizadores, é o serviço cloud de armazenamento e sincronização de fi-
cheiros mais utilizado. (Ver Box, Google Drive e OneDrive).
• Dropshipping – permite ter uma loja online, mas sem o investimen-
to em stock. É necessária uma boa estratégia de marketing digital para ter
bons resultados com as vendas de produtos de terceiros. Quando é subme-
D tida a encomenda e realizado o respetivo pagamento, é feito o pedido para o
fornecedor, que tratará de todo o processo logístico de envio ao cliente. (Ver
E e-Commerce e Loja online).
• DVD (digital versatile disc) – é um disco ótico, em formato físico,
criado pela Philips e pela Sony, em 1995, que ficou popular no início dos
anos de 2000. Pode conter qualquer tipo de dados (imagens, vídeos, fichei-
ros ou software), podendo ser só de leitura ou regravável. Pode conter de
4,4GB a 17Gb (double-sided e double-layer). Apesar de ter o mesmo aspeto
físico de um CD, tem muito mais capacidade, porque a tecnologia de grava-
ção a laser ocupa menos espaço (650nm) em espiral. (Ver CD).

E
• eBay – é uma empresa norte-americana, criada no dia 3 de setembro
de 1995 por Pierre Omidyar. É uma plataforma de e-commerce e de leilão
C2C e B2C. Trabalham nela mais de 13 mil pessoas. (Ver Alibaba, Alphabet,
Amazon, Apple, Facebook, Google e Microsoft).
• e-Business – consiste na criação e gestão de todos os aspetos de um
negócio online. Este modelo utiliza a Internet, ou outros meios eletróni-
cos, como meio de comunicação ou para efetuar transações. Pode incluir
o e-commerce, plataformas de comunicação com fornecedores, CRM e ou-
tros sistemas. O termo foi criado pela IBM, em 1996. Não confundir com
e-commerce.
• e-Commerce – são transações comerciais através de meios eletróni-
cos, especialmente através da Internet. Ocorrem a nível B2B (business-to
-business), B2C (business-to-consumer), C2C (consumer-to-consumer)
ou C2B (consumer-to-business). Podem ser vendidos produtos ou servi-
ços, através de plataformas específicas, como, por exemplo, de uma loja
online ou de marketplaces (como a Amazon). As transações de informa-
ções e pagamentos ocorrem, por norma, de forma segura, com tecnologia
SSL. A primeira venda online ocorreu em 1994, com a venda de um CD
na plataforma americana NetMarket. (Ver e-Business, Maketplace e SSL).
• E-goi – é uma plataforma portuguesa de e-mail marketing, automa-
ção, SMS e notificações push.
• e-Learning – corresponde a eletronic learning, que significa apren-
dizagem não presencial, apoiada em tecnologias de informação e comuni-

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GLOSSÁRIO 241

cação (TIC), normalmente através da Internet. Podem existir aulas presen-


ciais intermédias, sendo, nesse caso, designado por b-learning (blended
learning).
• e-Mail (Correio eletrónico) – é um meio que permite compor, en-
viar e receber mensagens eletrónicas, geralmente através da Internet, para
qualquer parte do mundo e para diversos dispositivos. O e-mail é mais an-
tigo que a World Wide Web, tendo começado a ser utilizado no início dos
anos de 1970. Existem cerca de cinco mil milhões de contas de e-mail. São
enviados diariamente mais de 200 mil milhões de e-mails profissionais. Em
média, são enviados e recebidos cerca de 130 e-mails profissionais, por dia,
por pessoa.
• e-Mail marketing – é a utilização do e-mail para ações de marketing. E
Normalmente, está associado à utilização de newsletters online ou ao envio
de campanhas por e-mail. Mas também pode ser utilizado para automação,
landing pages, lojas online, comunicação personalizada ou outras técnicas.
Para o enviar para as respectivas listas, é necessário obter consentimento
dos destinatários e utilizar uma plataforma de gestão de e-mail marketing.
Possibilita segmentar, personalizar, fazer testes A/B, enviar sequência de
e-mails e envio de campanhas de acordo com o comportamento dos utiliza-
dores. Os principais indicadores a acompanhar são: taxa de abertura e taxa
de cliques. É utilizado para informar, enviar novidades ou divulgar promo-
ções. (Ver Newsletter e RGPD).
• Earned media – são conteúdos e atividades, relacionados com uma
marca, que não foram diretamente gerados pela empresa, mas por clientes,
potenciais clientes, jornalistas ou outras pessoas. Por exemplo, uma análise
(review) efetuada a um produto numa rede social, no YouTube ou no blog, a
partilha ou a publicação de comentários nos social media. (Ver Owned media
e Paid media).
• eBook (e-Book) – é um livro digital, em PDF, ePub ou outros for-
matos. No marketing digital, pode ser usado como material educativo para
gerar leads e construir um lista de e-mails.
• Economia digital – é uma economia baseada em tecnologia digital,
nomeadamente na Internet. Também é designada por economia da Inter-
net, economia web ou nova economia. (Ver e-Business).
• Economia de escala – é a otimização dos custos fixos, gerando pro-
dutos e serviços a um custo mais baixo. Um bom exemplo disso é a produ-
ção de software ou outros produtos ou serviços desmaterializados.
• Ecrã final – no YouTube, é uma funcionalidade que permite adicio-
nar no final do vídeo opções adicionais de interação: ver outros vídeos, play-
lists ou subscrever canal.
• Edge Rank – é o algoritmo do Facebook que determina as publi-
cações que são mais relevantes para aparecerem no feed de notícias do
utilizador. São considerados três fatores principais: formato do conteúdo
(imagem, texto, vídeo), idade da publicação (quanto mais recente, melhor)
e afinidade (se houve interações anteriores).

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242 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Elon Musk – é cofundador e CEO de diversas empresas, nomeada-


mente, Tesla, SpaceX, The Boring Company, Neuralink e Open AI. Foi tam-
bém cofundador do Paypal no início dos anos 2000. Nasceu no dia 28 de
junho de 1971. (Ver Bill Gates, Jack Ma, Jack Welch, Jeff Bezos, Larry Page,
Marissa Mayer, Mark Zuckerberg, Satya Nadella, Steve Jobs, Sundar Pichai
e Tim Cook).
• Embed (Incorporar) – é a inserção de um código de um serviço
social media, para apresentar o respetivo conteúdo. Por exemplo, pode ser
inserir o código embed de um vídeo do YouTube num site, para que este
seja reproduzido na respetiva página. É utilizado para incorporar vídeos,
imagens, posts das redes sociais, áudio, álbuns ou PDFs.
E • Emoji – são ícones visuais que representam emoções e palavras.
Tiveram a sua origem no Japão. São utilizados em redes sociais, nas Sto-
ries (Instagram), e-mails ou outros conteúdos. Foram precedidos pelo
emoticon, mais rudimentar, também conhecido por :) (smiley). O dia
mundial do emoji celebra-se a 17 de julho. É possível registar domínios
com emojis.
• Empreendedorismo (Entrepreneurship) – é a iniciativa de im-
plementar novos negócios ou mudanças em organizações, geralmente com
inovação e, por vezes, com risco.
• Engagement (Interação) – é o envolvimento de utilizadores numa
publicação, com comentários, reações, partilhas ou identificações num
post, dando origem à taxa de interação ou engagement rate. (Ver Alcance
e Posts).
• Erro 404 – é o erro apresentado no browser quando uma página do
site não existe. Pode ocorrer ao apagar um artigo do blog ou um produto
da loja online, mas também se existir algum problema numa determina-
da página. Nesses casos, esse endereço deixará de funcionar para qualquer
origem de tráfego: Google, redes sociais, e-mail ou outra fonte. É uma boa
prática personalizar a página de erro 404, para redirecionar os visitantes
para a ação ou conteúdo mais adequado. (Ver Internal Server Error).
• Estatísticas (Insights) – fornecem indicadores e métricas sobre
uma determinada ferramenta ou plataforma, para se compreender o que
está a gerar mais resultados. Este sistema de estatísticas encontra-se no Fa-
cebook, Instagram, YouTube, Twitter, Pinterest, e-mail marketing, Google
Analytics e muitos outros.
• Estratégia – é o conjunto de ações que define como atingir os obje-
tivos propostos e com que recursos. É importante definir uma estratégia,
porque existem limitações de recursos, por isso, tem de ser definida a forma
como vão ser utilizados. Devem ser traçados os objetivos (SMART); depois,
as ações concretas para atingir as metas propostas, a fim de alocar os re-
cursos de forma correta para executar as ações. (Ver Plano de marketing
digital).
• Eter9 – é uma rede social portuguesa que imortaliza a presença on-
line, replicando comportamentos. A informação-base para aprendizagem

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GLOSSÁRIO 243

do comportamento real é recolhida do Facebook ou do LinkedIn. Quando


o utilizador não está online, a rede ganha vida própria e age através de in-
teligência artificial. Publicando conteúdos automaticamente, interage com
outros utilizadores e, no limite (com consentimento do utilizador), continua
esta interação mesmo depois de o utilizador ter morrido, passando a ser a
sua extensão digital. (Ver Inteligência artificial).
• Etiquetas (Tags) – são palavras representativas de assuntos associa-
dos a um artigo. Quando se publica um artigo num blog, devem ser associa-
das algumas palavras-chave importantes, para ajudar a organizar o conteú-
do e a melhorar a experiência no site. Também são utilizadas em vídeos no
YouTube e em outros conteúdos nos social media. Não confundir com tag.
(Ver Artigos e WordPress). E
• Eventbrite – é a plataforma mais popular usada para criar e gerir
eventos online e físicos. Para além de criar a página do evento, também F
pode ser personalizada e definir o limite de inscrições, recorrendo à gestão
desta ferramenta. (Ver Meetup).
• Eventos Facebook (Facebook Events) – permite divulgar eventos
presenciais ou online no Facebook, sendo uma boa prática para alcançar
mais pessoas, propagando-se pela rede de quem demonstra interesse ou
adere ao evento. É importante colocar uma capa apelativa, descrição com-
pleta, link relacionado e outras informações relevantes. (Ver Facebook)
• Evergreen content – é um tipo de conteúdo que se mantém sem-
pre atual: no dia seguinte, ou depois de um ano ou dez anos. Pode ser um
conteúdo educacional, emocional, de entretenimento ou de interação. (Ver
Trending content).
• Explorador – (ver Browser).
• Extensão – é a terminação de um ficheiro, por exemplo, marketing-
digital360.pdf (ficheiro PDF). Também pode referir-se à terminação de um
domínio. (Ver TLD).
• Eye tracking – é um processo de análise do movimento dos olhos em
relação a uma interface. Utilizando dispositivos específicos, é possível sa-
ber qual é o comportamento de observação em relação a um site, aplicação,
conteúdo ou outro. É importante para melhorar a usabilidade e para ajustar
ao comportamento do utilizador, a fim de conseguir melhor desempenho.

F
• Fã – no Facebook, é a pessoa que clicou no botão Gosto da página,
pressupondo que é fã da respetiva marca ou que tem interesse em ver essas
publicações. (Ver Seguidor).
• Facebook (ou FB) – é uma empresa norte-americana, criada no dia
4 de fevereiro de 2004 por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverim, Andrew
McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes. Alguns dos seus produtos e
serviços mais conhecidos são: Facebook, Facebook Messenger, Instagram,
WhatsApp, Giphy, Portal e Oculus VR. O seu nome original era TheFace-

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244 MARKETING DIGITAL de A a Z

book.com, passando depois apenas para Facebook.com. Tem um total de


mais de 50 mil colaboradores. (Ver Alibaba, Alphabet, Amazon, Apple,
eBay, Google e Microsoft).
• Facebook 360 – é uma rede social do Facebook, especificamente
para publicar fotografias e vídeos 360. (Ver Fotografia 360, Vídeo 360 e VR).
• Facebook Leads – é um tipo de publicidade, criada no gestor de
anúncios do Facebook, para captar os dados do utilizador automaticamente
após este ter manifestado interesse no anúncio e ter dado consentimento da
recolha da informação.
• Facebook live – é uma transmissão audiovisual, em direto, através
do Facebook. Poderá ocorrer através do smartphone, do browser do com-
putador, de equipamentos ou de produção profissional com software e har-
dware adicional.
F • Facebook Messenger – é uma plataforma de conversação utilizada
para comunicar em texto ou vídeo. Pode ser integrada no site como fer-
ramenta de chat. (Ver Facebook Rooms, Instant messaging, Telegram e
WhatsApp).
• Facebook Rooms – é um serviço utilizado para conversas em vídeo,
permitindo convidar até 50 participantes (mesmo que não usem o Face-
book Messenger). Com integração com o Facebook, permite iniciar a con-
versação através do feed, eventos, grupos e Messenger. Para além disso, po-
dem ser adicionados filtros, temas e fundos virtuais 360. (Ver Google Meet,
Jitsi Meet, Skype e Zoom.us).
• Facebook Spaces – é uma rede social do Facebook dedicada à reali-
dade virtual. (Ver VR).
• Facebook Workplace – é uma solução de trabalho que herda as
ferramentas da rede social. Para além de ter mensagens instantâneas, tem
grupos, videoconferência e o feed, no qual se pode consultar a atividade da
equipa de trabalho. (Ver Colaboração, Franz, Microsoft Teams e Slack).
• FAQ (frequently asked questions) – refere-se a questões colocadas
frequentemente e, por isso, reunidas de modo a corresponderem às possí-
veis perguntas que possam surgir. É muito utilizado em sites ou lojas, para
mais facilmente ajudar o visitante.
• Fake news – são notícias falsas, criadas propositadamente para obter
ganhos financeiros, políticos ou de outra natureza. Por vezes, recorre-se a títu-
los chamativos para gerar clickbait. (Ver Clickbait, Like baiting e Link baiting).
• Favicon – é um ícone que aparece no separador do browser, quando
se adiciona um site aos favoritos, ou fica visível nos resultados de pesquisa
mobile. É uma boa prática criar e definir um favicon para o site, tendo im-
pacto em usabilidades e SEO.
• Favorito (Bookmark) – é utilizado para guardar um URL no brow-
ser, que pode ficar associado a uma pasta para uma melhor organização em
consultas futuras.
• Fee (Tarifa ou mensalidade) – é o pagamento de um valor inicial ou
recorrente, relativo à prestação de um serviço.

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GLOSSÁRIO 245

• Feed – refere-se, normalmente, ao feed de notícias do Facebook ou


de outra rede social. É o local onde é publicado e visualizado o conjunto de
conteúdos dos vários perfis, páginas ou contas desse social media.
• Feed RSS – a tecnologia RSS (really simple syndication RSS 2.0) per-
mite agregar conteúdo de blogs ou sites, para poder ser acedido facilmente
por outros sites ou aplicações. É necessário que seja gerado um ficheiro no
formato .XML.
• Filtro – estiliza uma fotografia ou vídeo, de acordo com os modelos
disponíveis. É um termo utilizado no Instagram, mas também noutros con-
textos: editores de imagem, áudio, vídeo e processamento de dados.
• Flash – o Adobe Flash foi uma ferramenta muito popular, utilizado
para a criação de animação e de sites. No início dos anos de 2000, os sites
mais caros e melhores eram construídos nesta tecnologia. Com o passar dos
anos, tornou-se obsoleta, com problemas de compatibilidade para disposi- F
tivos mobile e em alguns browsers, acrescida de dificuldade de indexação
pelos motores de pesquisa e pela sua lentidão. As animações passaram a ser
criadas noutras tecnologias, nomeadamente, em HTML5. Flash também
pode significar a luz de um equipamento de fotografia.
• Flat design – é um design simples e minimalista, utilizado, principal-
mente, em interfaces web. Facilita todo o processo de adaptação aos vários
dispositivos, mantendo uma imagem coerente.
• Flickr – é um serviço de partilha de imagens, fotografias 360 e ál-
buns. Surgiu em 2004, tendo sido depois adquirido pela Yahoo!. Uma das
características distintivas é a de dar ao utilizador a possibilidade de publicar
fotografias sob a licença Creative Commons, que permite reutilizar a foto-
grafia gratuitamente. Na Wikipedia, as imagens também estão sob a licença
Creative Commons, e podem ter como fonte as imagens do Flickr categori-
zadas com CC. Não confundir com Flicker (cintilação na imagem). O serviço
imgur.com. é uma alternativa. (Ver Giphy, Google Photos, Instagram, Mix.
com e Pinterest).
• Folha de cálculo (Spreadsheet) – é uma ferramenta que permite
realizar cálculos, operações lógicas e gestão de dados. Apresenta-se num
formato de linhas e colunas, identificadas, respetivamente, por letras e nú-
meros, dando origem a células. O MS Excel, Google Sheets e o Calc (Libre
Office) são as ferramentas mais populares.
• Follow up – é a ação de dar seguimento e acompanhamento a um
e-mail, mensagem, contacto ou procedimento.
• FOMO (fear of missing out) – é a necessidade compulsiva de con-
sultar frequentemente os social media, mensagens ou outros meios, para
manter interação social ou por se ter receio de perder uma oportunidade.
• Fonte (Font) – a fonte tipográfica é a variante de um tipo de letra.
Por exemplo Times New Roman Negrito é uma fonte tipográfica que per-
tence à família tipográfica Times New Roman. Não confundir com tipo de
letra. É utilizado num texto, documento, site, imagem ou vídeo. (Ver Tipo
de letra)

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246 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Footer (Rodapé) – é a zona inferior de um documento, site ou e-mail.


• Formulário (Form) – é um conjunto de campos identificados, para
recolher informação específica para determinado fim. Essa matriz facilita
a recolha de dados, por exemplo, para contacto, recrutamento, pedido de
orçamento ou outras ações que requerem uma parametrização de campos
ou obrigatoriedade de alguns deles.
• Fórum (Forum) – é uma ferramenta destinada a promover debates
através de mensagens. Existem temas que, por sua vez, se ramificam em tó-
picos, em que cada um deles pode conter várias mensagens, normalmente
organizadas cronologicamente. Em alguns casos, é necessário um registo
para participar, podendo existir discussões públicas e privadas. Com a as-
censão das redes sociais, os fóruns deixaram de ter tanta participação, mas
ainda são utilizados por certas comunidades em assuntos específicos.
F • Fotografia de capa (Cover photo) – normalmente, é uma imagem
grande e horizontal, no topo da conta de um social media (Facebook, Twit-
ter, LinkedIn, YouTube ou outra). Como é sempre uma imagem pública, é
uma boa oportunidade para comunicar.
• Fotografia de perfil – é a imagem associada a um perfil numa rede
social ou serviço web.
• Fotografia 360 – é uma imagem esférica, captada em todas as dire-
ções, normalmente com uma câmara específica para o efeito. O Facebook e
o Flickr reproduzem fotografias 360. Os conteúdos 360 permitem alimentar
a realidade virtual – apesar de serem tecnologias diferentes, têm pontos em
comum. Não confundir com imagens panorâmicas. (Ver Vídeo 360 e VR).
• Foursquare City Guide – é uma plataforma de diretório de locais
destinada à descoberta dos sítios mais adequados às necessidades do uti-
lizador ou de acordo com a sua localização. Permite criar listas, adicionar
favoritos ou deixar opinião da experiência que o utilizador teve nesse local.
Seguindo outros utilizadores, permite acompanhar essas contas, para re-
ceber inspiração acerca de outros locais a visitar em todo o mundo. (Ver
Google Maps, Google My Business, Swarm, Waze e Yelp).
• Frame – no contexto do vídeo, é uma das imagens que constitui uma
sequência, que varia habitualmente entre 25 imagens e 50 imagens por se-
gundo (FPS). Por vezes extrai-se o frame numa ferramenta de edição de
vídeo, para ser utilizado como thumbnail, publicação, edição ou reutilização
no próprio vídeo. (Ver Bitrate).
• Framework – é uma estrutura-base, normalmente utilizada em pro-
gramação, direcionada para resolver um conjunto de problemas ou funcio-
nalidades. Permite ser integrada no desenvolvimento de uma aplicação, site
ou sistema, utilizando as classes e as interfaces de base do framework para
reutilizar no projeto.
• Franz – é uma ferramenta adequada para se comunicar através de
dezenas de serviços, permitindo centralizar comunicações com o Slack, Fa-
cebook Messenger, WhatsApp, Microsoft Teams, WeChat, Twitter, Gmail,
Outlook, Skype e muito mais. Tem a particularidade de ser possível utilizar

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GLOSSÁRIO 247

várias contas (pessoais e profissionais) de cada serviço. Tem opção grátis


ou plano pago. (Ver Colaboração, Facebook Workplace, Microsoft Teams e
Slack).
• Free (Grátis ou livre) – significa grátis ou livre, dependendo do con-
texto (por vezes referido por libre, para desambiguação). Pode referir-se a
um modelo de negócio, licença de software ou de conteúdos (imagem, vídeo
ou áudio). Referindo-se a imagens livres de direitos de autor (Royalty free),
significa que a imagem pode ser utilizada livremente, normalmente após a
sua compra. Não confundir com imagens grátis (que pode ser, ou não, livre
de direitos de autor). (Ver Creative Commons, Free software, Freemium e
Open source).
• Free software – trata-se de um software livre (não tem a ver com pre-
ço). Este tipo de licença foi criado pela Free Software Foundation (FSF), nos
anos de 1980. Permite que o utilizador possa estudar, alterar e partilhar li- F
vremente, melhorar o software e vendê-lo (não exclui o uso comercial). Está
assente em quatro pilares, que dão direito (mas não obrigam) a: utilizar para
qualquer uso, sem restrições; estudar e alterar; distribuir de forma gratuita
ou paga; melhorar e redistribuir nova versão. O objetivo é a liberdade e os
princípios éticos e sociais. Por oposição ao freeware, o free software permite
aceder ao código, sendo, por isso, também open source. Algumas das princi-
pais licenças são: MIT, GNU, Apache e BSD. Um bom exemplo de free soft-
ware é o Linux. (Ver Creative Commons, Free e Open source).
• Freemium – é um modelo de negócio em que parte do produto ou
serviço é gratuito, no entanto, para ter acesso a mais funcionalidades ou
recursos, tem um custo. (Ver Modelo de negócio).
• Freeware – é um software gratuito. No entanto, normalmente não
é open source ou free software (livre). Exemplo disso é o Adobe Acrobat
Reader, que é gratuito, mas não fornece acesso a consultar ou alterar o códi-
go. O freeware pode ser distribuído como freemium, shareware ou de outra
forma. (Ver Freemium, Free Software e Open source).
• Front-end – é a interface de um sistema de acesso ao utilizador. (Ver
Back-end).
• FTP (file transfer protocol) – é um protocolo que permite transferir
ficheiros entre computadores. É muito utilizado para enviar ficheiros para o
servidor do site. (Ver CPanel e HTTP).
• Funil de vendas – representa as diferentes fases em que os poten-
ciais clientes se encontram, desde o processo de obtenção de informações
até à decisão de compra. O desenho deste procedimento ajuda a visualizar
as diversas fases, para adaptar táticas em função da etapa em que o poten-
cial cliente se encontra.
Existem, genericamente, três fases:
- Top of funnel (ToFu) – aqui, devem ser produzidos conteúdos para
dar visão geral sobre o assunto;
- Middle of funnel (MoFu) – é adequado para produzir conteúdos
mais aprofundados e orientar na resolução do problema;

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248 MARKETING DIGITAL de A a Z

- Bottom of funnel (BoFu) – nesta fase, devem ser produzidos con-


teúdos específicos sobre o assunto e orientados para a solução, pro-
duto ou serviço.

G
• Gamification – consiste na aplicação de princípios, elementos e
ações típicas em jogos, mas noutro contexto. Ao utilizar estes princípios,
obtém-se mais interação dos utilizadores, mais produtividade, mais apren-
dizagem, melhor fluxo de informação e outros benefícios. Pode ser utilizado
em e-learning, interação numa App, processos de partilha de conhecimento
ou outros cenários. Começou a ganhar mais popularidade a partir de 2010.
(Ver e-Learning).
F • Gateway de pagamento – é um sistema de pagamento, implemen-
tado, normalmente, numa loja online, que permite receber um ou vários
G
métodos de pagamento para efetuar a transação online. (Ver PayPal).
• Geolocalização (Geolocation) – identifica a localização, geralmente
através de GPS, de um dispositivo, quando o utilizador está a usar uma apli-
cação ou a aceder a um site. Permite efetuar campanhas para pessoas com
dispositivos em determinada região geográfica.
• Geotagging – adiciona metadados de identificação geográfica (nor-
malmente através do GPS de um smartphone) a conteúdos, como fotogra-
fias, vídeo, sites, mensagens ou QR Codes.
• Geotargeting – permite direcionar conteúdos ou campanhas para
um público-alvo, definido geograficamente através da geolocalização. Por
exemplo, permite entregar conteúdos num site, de acordo com as caracte-
rísticas geográficas do visitante.
• Geração – com o objetivo de categorizar o comportamento das várias
gerações de acordo com o intervalo de datas de nascimento, eis algumas das
mais conhecidas: Baby Boomers (1946 a 1964), Geração X (1965 a 1979),
Geração Y ou Millenials (1980 a 1995) e Geração Z (1996 a 2010). As datas
podem variar um pouco, no entanto, o mais importante são as caracterís-
ticas comportamentais de cada grupo e a sua apetência para o digital. (Ver
Xennials, Segmentação e Público-alvo).
• Gestor de redes sociais (Social media manager) – é o responsá-
vel pelo planeamento e pela estratégia nos social media. (Ver Community
manager).
• GIF (graphics interchange format) – é um formato de imagem
que surgiu em 1987. É muito utilizado na web especialmente para ani-
mação, mas também para imagem estática. É mais popular devido à ani-
mação e memes, podendo ser utilizado em quase todas as plataformas
sociais, sites e e-mail. O Giphy é um serviço muito popular para ver e
criar GIFs.
• Gimbal – é um estabilizador de imagem para smartphone ou câmara
de filmar.

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GLOSSÁRIO 249

• Giphy – é a plataforma de GIFs mais popular. Quase todos os social


media que utilizam GIFs recorrem à integração com esta plataforma. Além
disso, permite transformar GIFs em vídeo (útil para Instagram) e vídeos
em GIFs, para criar memes e outras animações. Se for criado um Brand
Channel, será possível enviar GIFs que serão propagados em todas as plata-
formas que estiverem integradas, incluindo nas Stories do Instagram, atra-
vés dos Stickers. Foi adquirido pelo Facebook em 2020. (Ver Flickr, Google
Photos, Instagram, Mix.com e Pinterest).
• Glovo – é uma start-up espanhola, fundada em 2015. Presta um ser-
viço de entrega de todo o tipo de bens, desde alimentos, produtos, compras
e outros. (Ver Uber).
• Gmail – é um serviço de e-mail da Google, criado em 2004.
• Goodreads – criada em 2006 e adquirida posteriormente pela Ama-
zon, é uma comunidade de leitores de livros na qual partilham as suas pre-
ferências. Cada perfil pode organizar os livros que já leu ou que pretenda ler,
G
podendo deixar opiniões públicas sobre as obras.
• Googlar – significa pesquisar no Google.
• Google Ads (ou Google AdWords) – é uma ferramenta de criação e
gestão de campanhas de publicidade para o Google, YouTube, Gmail, Google
Play, Shopping e Rede Display.
• Google AdSense – é um serviço da Google para inserir anúncios em
sites ou blogs, para gerar receita com base nos cliques ou visualizações. É
um dos métodos que os bloggers ou portais de informação utilizam para
monetizar os seus sites.
• Google Alerts – é um serviço da Google que permite monitorizar
palavras-chave e notificar o utilizador logo que essa informação for encon-
trada na web. Por exemplo, pode ser monitorizado um nome, uma marca,
um site, ofertas de emprego, notícias ou outros assuntos. Permite definir a
regularidade com que as notificações são enviadas.
• Google Analytics – é uma ferramenta que analisa métricas detalha-
das do site (ou outras plataformas). É necessário criar uma conta gratuita e
associá-la ao site através de validação. Permite analisar diversas métricas,
indicadores e comportamento do utilizador. É recomendável configurar um
relatório automático semanal em PDF. Está disponível uma aplicação mo-
bile, para mais facilmente analisar a informação.
• Google Analytics 360 Suite – é uma solução completa de analítica.
Esta suite integra as versões mais avançadas e pagas do Google Analytics,
do Google Tag Manager, do Google Optimize, do Google Surveys e do Goo-
gle Data Studio. Inclui, ainda, o Google Attribution 360 e o Google Audience
Center (DMP), que não existem na versão gratuita.
• Google Calendar – é um serviço para gerir agendas públicas ou pri-
vadas e ativar a visualização das que forem necessárias. Dá a possibilidade
de incorporar em site, útil para mostrar a lista de eventos de uma empresa.
(Ver Colaboração, Facebook Workplace, Google Docs, Google Forms, Mi-
crosoft Teams e Slack).

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250 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Google Chrome – é o browser da Google, lançado em 2008, sendo


um dos exploradores de Internet mais utilizados.
• Google Datastudio – é uma ferramenta para criar dashboards sim-
ples e apelativos, recorrendo a informação disponível em plataformas Goo-
gle ou outras. Os dados podem ser obtidos através de várias fontes: carregar
ficheiro, Google Ads, Attribution 360, BigQuery, CloudSQL, DCM, DFP,
Google Analytics, folhas de cálculo Google, MySQL, PostgreSQL, Google
Search Console e YouTube Analytics. Ou seja, permite importar dados di-
retamente de qualquer serviço Google ou enviar um ficheiro, com dados
de outras plataformas. Todos estes dados ficam acessíveis para desenhar o
dashboard adequado. Assim, ficará disponível um painel de controlo, à me-
dida das necessidades do negócio, para acompanhar as métricas que fazem
mais sentido. (Ver Dashboard).
• Google Docs – permite criar, editar e colaborar com ficheiros online
em vários formatos: documentos, folhas de cálculo, apresentações e formu-
G
lários. (Ver Colaboração, Facebook Workplace, Google Forms, Microsoft
Teams e Slack).
• Google Drive – é uma tecnologia de armazenamento na nuvem
(cloud) que serve para guardar todo o tipo de ficheiros online. Tem inte-
gração com Gmail, Google Docs e Google Forms. (Ver Box, Dropbox e One-
Drive).
• Google Forms – permite criar facilmente formulários, inquéritos
e questionários. Podem ser adicionados vários tipos de perguntas, ima-
gem, vídeo e colaborar com outras pessoas para a sua construção. No final,
é possível partilhar o URL ou incorporá-lo num site. É útil para inscrição
em eventos, sondagens ou recolha de opinião. (Ver Colaboração, Facebook
Workplace, Google Docs, Microsoft Teams e Slack).
• Google Home – é um smart speaker que tem a possibilidade de
interagir por voz através de um assistente pessoal. O utilizador pode soli-
citar imensos serviços, nomeadamente, ouvir música, fazer perguntas, re-
produzir vídeos e fotografias, ouvir notícias e controlar outros dispositivos
compatíveis. Existem equipamentos similares: Google Home Mini e Google
Home Max. (Ver Amazon Echo).
• Google Keyword Planner (Planeador de palavras-chave do Goo-
gle) – é uma ferramenta útil para obter ideias de palavras-chave e serem
utilizadas em campanhas Google Ads ou em técnicas de SEO. Disponibiliza
ideias de termos de pesquisa relacionados, volume de pesquisa, concorrên-
cia e CPC estimado. (Ver Google Ads).
• Google Maps – é um serviço de pesquisa e visualização de mapas e
imagens de satélite. Pode ser utilizado no browser ou na App, para nave-
gação GPS, saber informações de pontos de interesse ou integração com
outros serviços. (Ver Google My Business, Foursquare City Guide, Swarm,
Waze e Yelp).
• Google Market Finder – é uma ferramenta de internacionalização
que permite obter informações detalhadas sobre a forma como os poten-

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GLOSSÁRIO 251

ciais clientes utilizam a Internet no respetivo país, as suas características e


o seu comportamento. Depois de definir o mercado, o utilizador terá acesso
a recursos e a ferramentas que o vão ajudar nos próximos passos do plano.
• Google Meet – é um serviço de videoconferência, com versão gratui-
ta e integração com Gmail. Em alternativa, também existe o Zoho Meeting,
GoTo Meeting, Cisco Webex e Bluejeans. (Ver Facebook Rooms, Jitsi Meet,
Skype e Zoom.us).
• Google My Business – permite gerir a presença do negócio no motor
de pesquisa Google. É possível associar ao Google Maps, adicionar fotogra-
fias, fotografias 360, informação detalhada do negócio, gerir comentários,
mensagens, criar um minisite e fazer publicações para o Google. (Ver Goo-
gle Maps, Foursquare City Guide, Swarm, Waze e Yelp).
• Google Merchant Center – é uma plataforma para submissão dos
produtos, para lançar campanhas no Google Shopping. Existem critérios de
elegibilidade que têm de ser cumpridos para que os produtos sejam aprova-
G
dos. (Ver Google Shopping)
• Google Optimize – é uma ferramenta da Google que permite efetuar
testes A/B ou variações de testes mais avançados (multivariate test e redi-
rect test). É possível alterar, por exemplo, uma mensagem no checkout, a
cor do botão de compra, o tamanho do texto num formulário, a home page
ou as imagens numa página. Depois da aplicação dos ajustes, a ferramenta
determinará qual foi o teste que gerou mais resultados na experiência do
utilizador. Assim, poderá ser otimizado o site, blog, loja ou landing page,
para aumentar eficiência e obter mais resultados. (Ver Teste A/B).
• Google Page Speed Insights – serve para medir a velocidade do site
em computadores e dispositivos móveis.
• Google Photos – é uma plataforma que permite fazer backup de
fotografias e vídeos de dispositivos móveis e do computador. Além disso,
cria, automaticamente, animações, álbuns e vídeos. É possível selecionar
fotografias e vídeos para criar um vídeo com os respetivos elementos. A
função de pesquisa é muito sofisticada, reconhecendo quase todo o tipo de
elementos nas imagens, mesmo sem nenhuma identificação associada. Po-
dem ser criados álbuns e serem partilhados em privado ou publicamente.
(Ver Google Drive).
• Google Public Data Explorer – é uma ferramenta para análise a
centenas de indicadores de dezenas de países. Apresenta informação sobre
o PIB, utilização de automóveis, custo para abrir uma startup e muitas ou-
tras informações úteis. Saber mais em www.google.com/publicdata.
• Google Search Console (ou Google Webmaster Tools) – permite
gerir aspetos técnicos do site perante o motor de pesquisa, nomeadamen-
te: submeter sitemap para o site ser indexado, medir velocidade, analisar
alguns termos de pesquisa associados e observar posição das páginas do
site para determinadas expressões de pesquisa. Possibilita comunicar com
a Google, quando o site fica comprometido com ataques e vulnerabilidades,
para informar a resolução, regularizando a situação. É fundamental que

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252 MARKETING DIGITAL de A a Z

qualquer tipo de site, blog, loja ou landing page, estejam submetidos nesta
ferramenta. Outros motores de pesquisa (Bing, Baidu, Yandex e outros) têm
uma ferramenta idêntica.
• Google Shopping – através do Google Merchant Center, é possível
submeter produtos físicos da loja online no Google Shopping. A partir desse
momento, é possível criar campanhas, nas quais serão selecionados produ-
tos automaticamente e mostrados ao utilizador, de acordo com a relevância
das pesquisas no Google. Desta forma, não é necessário criar centenas de
anúncios, visto que são criados automaticamente. Saber mais em www.goo-
gle.com/merchants. (Ver Google Merchant Center).
• Google Suggest – apresenta sugestões de termos propostos na caixa
de pesquisa do Google. As sugestões são baseadas no volume de pesquisa,
popularidade, localização, dispositivo, idioma e histórico. (Ver Google Key-
word Planner).
• Google Surveys – é um serviço de inquérito que permite obter res-
G
postas de pessoas reais com base em algumas questões (até dez), para obter
informação para profissionais ou para empresas. Por exemplo, se for neces-
sário saber se um novo produto teria interesse para um determinado públi-
co-alvo, esta pode ser a ferramenta certa para o aferir. É útil para prospeção
de mercado, para lançamento de novos produtos e para ajustes em serviços.
A empresa que faz o survey terá um custo de lançamento do formulário
para o público com as características que definiu. Quem detém sites ou apli-
cações pode inserir esses formulários. Em contrapartida, o utilizador tem
acesso a conteúdo exclusivo, fornecido pelo proprietário do site. O detentor
do site, que intermediou o processo, receberá parte do respetivo valor, pago
pela Google.
• Google Tag Assistant – é uma extensão para Google Chrome, que
permite, facilmente, validar se os códigos da Google estão devidamente ins-
talados no site, tais como: Google Analytics, Google Tag Manager, Código
de Conversão do Google Ads ou outros.
• Google Tag Manager – esta ferramenta permite agregar vários có-
digos de controlo e de conversões, analítica e retargeting, tanto de serviços
do Google como de terceiros. Aumenta o desempenho do site, pela otimi-
zação e pela validação de carregamento dos códigos. Permite adicionar vá-
rios tags, triggers e variables. Por exemplo, podem ser adicionados tags do
Google Analytics, do Google Ads, do Google Optimize, do LinkedIn, do Ho-
tjar, do Facebok Píxel, do Twitter e de outros. O que habitualmente ocorre
é a inserção do código no site para cada um dos serviços, resultando num
carregamento mais moroso e mais difícil de validação do normal funciona-
mento. Com o Google Tag Manager é possível adicionar e gerir tudo num só
local, só com um pequeno pedaço de código, a colocar no site. Saber mais
em https://tagmanager.google.com.
• Google Translator – é um serviço de tradução automática para com-
putador e mobile. Surgiu em 2007 e tem mais de 200 milhões de utilizado-
res. É compatível com mais de 100 idiomas, podendo traduzir 37 através de

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GLOSSÁRIO 253

imagens, 32 através de voz, em modo de conversação, e 27 através de vídeo,


em tempo real, no modo de realidade aumentada.
• Google Trends – é uma ferramenta essencial para analisar o volume
de pesquisa de determinada expressão e para comparar com outras. Permi-
te escolher o país ou a região, intervalo temporal a partir de 2004, categorias
e local de pesquisa (Google, Google Imagens, Google Shopping ou YouTu-
be). No final, é apresentado um gráfico comparativo entre os vários termos
introduzidos, com valores relativos e pesquisas relacionadas com populari-
dade ou em ascensão. É fundamental para fazer pesquisa de mercado e para
um plano de marketing digital. (Ver Google Keyword Planner).
• Google Workplace (Suite) – é um pacote profissional de ferramen-
tas Google para melhorar a produtividade de uma empresa. Reúne diversas
ferramentas para comunicar, armazenar, criar e controlar. Tem disponível
a versão paga do Gmail e do Google Drive, com mais espaço, mais controlo
de permissões dos colaboradores e mais segurança. Possibilita criar aplica-
G
ções empresariais personalizadas com o Google App Maker.
• Googlebot – é um indexador do Google, que permite identificar no- H
vas páginas e conteúdos para atualizar o índice de pesquisas do Google.
• Growth hacking – é um conjunto de táticas para gerar um cresci-
mento mais rápido do negócio, aproveitando oportunidades e testando no-
vas estratégias. O termo é associado a Sean Ellis, um dos profissionais mais
reconhecido nesta área.
• Grupos – são espaços onde várias pessoas estão agregadas em torno
de um tema ou objetivo. Os grupos podem ser criados no Facebook, What-
sApp, LinkedIn ou outros social media.
• Grupo de anúncios (Ad group) – nas diversas plataformas de anún-
cios, como do Google ou do Facebook, é possível criar grupos de anúncios,
para uma melhor organização em função das suas características.
• Guest post – é um artigo escrito num blog, por um convidado, dife-
rente dos autores habituais, que tenha relação, conhecimento ou autorida-
de no tema. Tem a vantagem de fornecer conhecimento aos leitores e, ao
mesmo tempo, aumentar autoridade ao autor.
• Guião – é um texto de base ou de orientação, que pode ser utilizado
para a produção de um vídeo. Deve ser ensaiado antes, para reter as princi-
pais ideias, ou pode ser utilizado num sistema de teleponto.
• Guidelines – é um documento-guia, com regras alinhadas num de-
terminado objetivo. Pode ser utilizado internamente, num departamento ou
organização, e, ainda, para comunicar externamente, no site ou redes sociais.

H
• H.264 – é um padrão de compressão de vídeo, baseado no MP4.
Lançado em 2003, é dos mais utilizados nos diversos meios de distribuição
e plataformas: suporte físico, streaming de vídeo, plataformas de vídeo e
outros. Apresenta a grande vantagem de fornecer boa qualidade de vídeo,

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254 MARKETING DIGITAL de A a Z

com uma taxa de bitrate muito baixa (ocupa pouco espaço ou largura de
banda). (Ver Bitrate e MP4).
• Hacker – é alguém que utiliza o seu conhecimento de computação
para avaliar, testar e ultrapassar um problema num sistema informático,
normalmente falhas de segurança. Este profissional pode usar o seu co-
nhecimento para fins preventivos ou, ainda, para fins não éticos (também
designado cracker, neste caso). Apesar de ter uma conotação negativa, o
resultado final depende da forma como o conhecimento é utilizado. (Ver
Segurança).
• Hangout – é uma ferramenta desenvolvida pela Google que permite
fazer videoconferências com vários utilizadores, em privado ou em direto.
(Ver Webinar).
• Hard bounce – é a falha na entrega de e-mails, por um motivo per-
manente, como um endereço de e-mail que não existe. Esses endereços de-
vem ser removidos da lista de e-mails, na plataforma de e-mail marketing.
(Ver Soft bounce).
H • Hardware – é um equipamento físico que, no âmbito digital, se refe-
re, normalmente, a computadores (também referidos como máquinas) ou
outros dispositivos, aos seus componentes e periféricos. (Ver Software).
• Hashtag – é uma palavra, precedida pelo cardinal (#), como, por
exemplo, #vascomarques. É uma forma de organizar e ligar conteúdos nos
social media, para serem encontrados mais facilmente pelas pessoas que
partilham interesses idênticos. Ao clicar na hashtag de uma publicação, é
possível ver todos os conteúdos com ela relacionados, criando, assim, hiper-
ligações entre conteúdos. Surgiu, inicialmente, no Twitter, mas atualmente
quase todas os social media a utilizam.
• Header – é o cabeçalho de uma página ou documento. Frequente-
mente, refere-se à zona de uma página web, na qual se deve colocar um
código para analítica ou para controlo de conversões. Num processador
de texto, é a zona que define o texto do cabeçalho para o documento. (Ver
Footer).
• Heatmap – é um método de análise de comportamento mais deta-
lhado dos utilizadores num site. É usado para obter mapas coloridos, com
os movimentos, cliques ou toques, com o objetivo de aferir as zonas da pá-
gina que despertam mais interesse. Serviços, como o Crazy Egg ou o Hotjar,
cumprem esta função.
• HD – refere-se, normalmente, ao formato de vídeo High Definition,
com 1080p ou 720p. Mas também pode referir-se ao disco rígido (Hard
Drive).
• Hiperligação (ou hiperlink) – (ver Links).
• Hoax – é uma mensagem, ou conteúdo, que tem como objetivo en-
ganar. Este embuste pode alcançar grandes audiências, através de redes so-
ciais, e-mails ou outros canais. Pode conseguir que o visado instale algum
software malicioso ou forneça informação sensível. (Ver Malware e Trojan).
• Home page – é a página principal ou inicial do site ou aplicação.

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GLOSSÁRIO 255

• Houzz – é uma comunidade dedicada à arquitetura, design de inte-


riores e decoração, que proporciona inspiração através de mais de 20 mi-
lhões de fotografias, ou ainda contratar profissionais que possam ajudar a
realizar um projeto. (Ver Behance, DevianArt e Dribble).
• HR (human resources) – (ver Recursos humanos).
• Htaccess – é a abreviatura de Hypertext Access. Trata-se de um
ficheiro de configuração, utilizado por servidores baseados em Apache.
Permite configurações relacionadas com proteção, redireccionamentos ou
personalização de páginas de erro. Apresenta-se, por norma, oculto no ser-
vidor, com o aspeto ".htaccess". Para algumas técnicas avançadas de SEO,
poderá ser necessário editar este ficheiro. (Ver CPanel e SEO).
• HTML – é a abreviatura de HyperText Markup Language, que sig-
nifica Linguagem de Marcação de Hipertexto. É uma linguagem utilizada
para produzir páginas na web, campanhas de e-mail e outros elementos
web.
• HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) – é o protocolo de comu-
nicação que é utilizado para navegar nas páginas web. Existe também o H
protocolo HTTP/2, que torna a navegação mais rápida e com uma melhor
experiência em mobile. I
• HTTPS – (ver SSL).
• Hyperlapse – este formato foi popularizado pela aplicação Hyper-
lapse, do Instagram. Esta App utiliza o giroscópio do dispositivo móvel,
para determinar o ajuste que deve ser feito a cada frame e minimizar a tre-
pidação da imagem, sendo aplicado um corte às margens do vídeo. No final,
é possível acelerar (ou abrandar) o vídeo que foi filmado – normalmente
a caminhar –, ficando com uma boa estabilização. O Microsoft Hyperlap-
se faz uma análise mais complexa às imagens, reconstruindo um modelo
3D de movimento da câmara, para determinar a estabilização da imagem a
aplicar e a supressão de cenas irrelevantes.

I
• ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Num-
bers) – é a entidade responsável por criar e gerir os domínios de topo
(TLD). Foi criada em 1998 e tem sede nos EUA. (Ver TLD e WWW).
• iCloud – é um serviço de armazenamento e de backup da Apple. (Ver
AirDrop e Apple).
• Ícone – é o elemento gráfico da interface de um software ou sistema
operativo. Pode representar uma aplicação ou uma função.
• ICT (information and communications technology) – (ver TIC).
• ID (Identificação) – refere-se a algum tipo de identificação asso-
ciado a uma base de dados, listagem de produtos (numa loja online, por
exemplo), identificação de um campo num formulário ou outros elementos.
• IFTTT – é uma ferramenta de automação de ações, com integração com
inúmeros serviços web.

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256 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Impressão (Impression) – representa o número de vezes que um


anúncio foi apresentado (o mesmo utilizador pode ver várias vezes). É um
termo utilizado no âmbito dos anúncios Google, Facebook e outras platafor-
mas de anúncios. (Ver Alcance, Caping e CTR).
• Inbound marketing – consiste na criação de conteúdo de qualidade,
direcionado para os interesses do público-alvo. Para atingir este fim, é pos-
sível utilizar blogs, podcasts, infografias, vídeo, ebooks, whitepapers, SEO e
outras formas de atrair tráfego. Pretende-se que o potencial cliente encon-
tre a empresa, e não o contrário. É constituído pelas seguintes fases: atrair
tráfego, converter visitantes em leads, transformar leads em vendas, fideli-
zar clientes e melhoria contínua. (Ver Content marketing, Funil de vendas e
Outbound marketing).
• Index – refere-se ao ficheiro principal de um site, normalmente o
primeiro a ser lido quando o site é requisitado. Pode apresentar-se de várias
formas, de acordo com a programação do site: index.php, index.html ou
outro.
• Indexar (Indexing) – genericamente, significa recolher dados, ar-
mazenar e organizar. No âmbito dos motores de pesquisa, significa que vão
I ser recolhidas informações das páginas web, para aparecerem nos resulta-
dos dos motores de pesquisa (Google e outros).
• Indicador – (ver KPI).
• Índice de qualidade – IQ (Quality score) – indica uma estimati-
va da eficácia dos anúncios, relevância das palavras-chave e qualidade da
landing page. No Google Ads, no separador de palavras-chave, é apresen-
tado um indicador que varia entre 1 e 10. É calculado da seguinte forma:
IQ=CTR+keywords+landing page. O IQ e o CPC máximo determinam
a posição dos anúncios no motor de pesquisa Google. (Ver Ad Rank, CPC
máximo e Google Ads).
• Influenciador (Influencer) – é alguém com muita popularidade,
normalmente nos social media, conquistada pela publicação regular e
consistente de conteúdos diferenciados que atraem o seu público. Pode
dirigir-se a grandes públicos ou a um nicho. Algumas das categorias
mais populares são: jogos, fitness, culinária, moda e beleza, desporto,
tecnologia ou outros. Devido à relação estabelecida com o seu público,
poderá conseguir influenciá-lo sobre determinado produto ou serviço.
As marcas procuram influenciadores alinhados com o seu posiciona-
mento, para darem opinião e fazerem análises sobre os seus produtos,
a fim de obterem mais vendas ou notoriedade. (Ver Blogger, Instagram-
mer e Youtuber).
• Infografia – é uma representação visual para ajudar a apresentar e a
compreender dados ou informações mais complexas.
• Informação – é o resultado do processamento, manipulação e or-
ganização de dados, para trazer valor acrescentado e conhecimento. Com
os dados, é possível obter informação, para ter mais conhecimento e poder
tomar melhores decisões estratégicas. (Ver Dados).

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GLOSSÁRIO 257

• Instagram – criado em 2010 e adquirido pelo Facebook em 2012, é


uma das redes sociais mais utilizadas. É muito popular, devido à possibili-
dade de adicionar imagens e vídeos com filtros, mas também pelo conteúdo
em formato Stories. Outras Apps Instagram: Boomerang, Hyperlapse e La-
yout. (Ver Facebook, Redes sociais, Social media, Stories, TikTok, Twitter e
WhatsApp).
• Instagrammer – é um criador de conteúdos para a plataforma Ins-
tagram. (Ver Blogger, Influenciador e Youtuber)
• Instant App – é um tipo de aplicação que funciona como uma App
nativa, no entanto, é possível utilizá-la sem a instalar, para executar a ação
desejada. Se for necessário, pode ser instalada no respetivo dispositivo. (Ver
App, Progressive Web App e Web App).
• Instant Articles – é uma tecnologia do Facebook, que faz com que as
páginas web abram dez vezes mais rápido em dispositivos móveis, quando
alguém clica para entrar na página. Aumenta em 20% a leitura de artigos no
site, dentro do Facebook, e diminui em 70% a probabilidade de abandonar
a página. Tem também características imersivas, com a janela a ocupar toda
a área do ecrã, com o giroscópio a interagir com os conteúdos, com imagens
mais fáceis de ver, com vídeos autoplay e com mais facilidade para ver mais I
conteúdos sem sair da mesma aba. Para a implementar, é necessário ade-
rir ao serviço, gratuitamente, e seguir os passos em https://instantarticles.
fb.com. (Ver AMP).
• Instant messaging (Mensagens instantâneas) – são ferramentas
para comunicar, em tempo real, no formato texto, imagem ou vídeo. Alguns
exemplos: Facebook Messenger, WhatsApp, Telegram e Instagram Direct.
(Ver Chat).
• Integração – permite a ligação entre vários sistemas ou ferramen-
tas. Por exemplo, criar integração do CRM da empresa com a loja online, o
que implica ligar os dois sistemas através de uma API, ou criar adaptações
necessárias para poderem comunicar. Desta forma a informação passará a
fluir entre os sistemas.
• Inteligência artificial – (ver AI - artificial intelligence).
• Interação – (ver Engagement).
• Interface – é um dispositivo que permite trocar informação entre
sistemas e pessoas.
• Internacionalização – é um processo através do qual uma orga-
nização transaciona os seus produtos ou serviços, fora do mercado local,
direcionando uma estratégia para o mercado externo. (Ver Google Market
Finder).
• Internal Server Error – também designado por erro 500, surge
quando existe um problema não especificado no site. Por regra, está rela-
cionado com problemas técnicos. (Ver Erro 404).
• Internet – é um sistema global de rede de computadores, que teve
como percursor a ARPANET, em finais dos anos de 1960, nos EUA. Nos
anos de 1980 passou a ser conhecida como Internet e a estar acessível ao

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258 MARKETING DIGITAL de A a Z

público. Engloba atualmente a WWW (World Wide Web) – que surgiu al-
guns anos depois da Internet –, e-mails, peer-to-peer, FTP, VoIP e outras
redes e protocolos. Embora esteja muito associada à consulta de páginas
na WWW, é muito mais que isso. Não confundir Internet com World Wide
Web. (Ver WWW).
• Interstitial – é uma página web, mostrada antes ou depois de uma
outra página (ou App), à qual o utilizador deseja aceder. Normalmente,
é publicidade, mas também pode ser um aviso (restrições de idade ou de
acesso). O Google penaliza este tipo de páginas, quando ocupam todo o es-
paço e é difícil de avançar ou fechar, pois não proporciona uma boa expe-
riência ao utilizador.
• iOS – é um sistema operativo mobile, criado e mantido pela Apple. É
utilizado pelo iPhone, pelo iPad e por outros dispositivos mobile da Apple.
• IoT (Internet of Things) – é uma extensão da Internet, permitindo
que qualquer aparelho esteja ligado à rede e possa haver comunicação entre
os dispositivos. Alguns exemplos: veículos, sensores, aparelhos domésticos
ou outros. (Ver Internet e WWW).
• IP Address (Internet Protocol Address) – é um protocolo que
I permite associar um número a um dispositivo para o identificar e conse-
guir comunicar através da Internet. Quando o IPv4 chegou ao seu limite
J quantitativo de utilização, deu origem ao IPv6, permitindo acesso a mais
dispositivos, devido ao crescente aumento de aparelhos ligados, especial-
mente com o advento do IoT. (Ver HTTP).
• iPad – é o tablet da Apple, criado em 2010. (Ver Apple e iPhone).
• iPhone – é o smartphone da Apple, criado em 2007. (Ver Apple, iOS,
iPad e MacOS).
• ISP (Internet service provider) – é um fornecedor de serviços de
Internet. É a empresa que fornece a Internet para residências e empre-
sas.
• Issuu – é um social media que se destina à publicação de documentos
visuais em formato PDF, para os converter num formato folheável apelati-
vo. É útil para revistas, jornais, portefólio ou outras publicações. É possível
incorporá-lo num site ou partilhar o seu link numa rede social. Proporciona
funções de colaboração e a possibilidade de venda de publicações em for-
mato digital. O Calameo é uma alternativa. (Ver Prezi, Scribd, Slides.com e
SlideShare).
• IT (information technology) – consiste em uma infraestrutura da
tecnologia de informação, recorrendo a dispositivos e sistemas para produ-
zir, armazenar, transmitir, aceder, manter a segurança e permitir o uso de
informação. (Ver TIC).

J
• Jack Ma – é o fundador da Alibaba, o maior site de e-commerce da
China. Nasceu a 10 de setembro de 1964. (Ver Bill Gates, Elon Musk, Jack

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GLOSSÁRIO 259

Welch, Jeff Bezos, Larry Page, Marissa Mayer, Mark Zuckerberg, Satya Na-
della, Steve Jobs, Sundar Pichai e Tim Cook).
• Jack Welch – foi dos CEOs mais famosos, devido ao sucesso que
conseguiu na liderança da General Electric (GE). Um dos seus livros pu-
blicados intitula-se Vencer. Nascido nos EUA a 19 de novembro de 1935,
faleceu a 1 de março de 2020. (Ver Bill Gates, Elon Musk, Jack Ma, Jeff
Bezos, Larry Page, Marissa Mayer, Mark Zuckerberg, Satya Nadella, Steve
Jobs e Tim Cook).
• Jeff Bezos – é o fundador e o CEO da Amazon (1994) e da Blue Ori-
gin (2000). Nasceu no dia 12 de janeiro de 1964. (Ver Bill Gates, Elon Musk,
Jack Ma, Jack Welch, Larry Page, Marissa Mayer, Mark Zuckerberg, Satya
Nadella, Steve Jobs, Sundar Pichai e Tim Cook).
• Jitsi Meet – é uma ferramenta multivalente para reuniões. Permite
convidar utilizadores através de link, partilhar ecrã, mudança automática
de plano para o convidado ativo, proteger salas com password, App mobile,
participação por chamada telefónica e muitas outras características. (Ver
Facebook Rooms, Google Meet, Skype e Zoom.us).
• JPG (Joint Photographic Experts Group) – é o formato de ima-
gem mais utilizado, e muito popular na web. Também pode ser designado
por jpeg. A maioria dos dispositivos de captura de imagem grava neste for-
mato. Permite reduzir tamanho de uma fotografia, escolhendo o grau de J
compressão e a respetiva conservação da qualidade.
K

K
• Keyword – é uma expressão que pode ser constituída por uma ou
várias palavras. Também é designada por expressão de pesquisa, termo de
pesquisa ou palavra-chave. Geralmente, é utilizada em Google Ads e SEO.
No âmbito do Google Ads, pode ser de correspondência ampla, de corres-
pondência de expressão, de correspondência exata ou de correspondência
negativa. (Ver Google Ads e SEO).
• Keyword cannibalization – refere-se ao uso excessivo de uma de-
terminada keyword em várias páginas web de um mesmo site, prejudican-
do a indexação nos motores de pesquisa.
• Keyword density – é a percentagem de utilização de uma keyword na pá-
gina web. Se apresentar um valor elevado, o site pode ser penalizado pelo Google.
• Keyword stuffing (ou spamming) – é o uso excessivo de keywords
numa determinada página web.
• Kindle – é um leitor de livros digitais criado pela Amazon. (Ver eBook
e Alexa).
• KISS (keep it simple, stupid) – é um princípio que valoriza a sim-
plicidade, devendo ser retirada toda a complexidade desnecessária. (Ver
SMART).
• KPI (key performance indicators) – são indicadores de desem-
penho, definidos para as diversas áreas, alinhados com os objetivos. Estes

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260 MARKETING DIGITAL de A a Z

indicadores permitem uma fácil comparação e analisar se as decisões estra-


tégicas estão no caminho certo para atingir as metas propostas. (Ver Google
Analytics e Métrica).

L
• Landing page – também designada por página de destino (ou página
de aterragem) – é a página de entrada num site ou uma página criada espe-
cificamente para um objetivo. Depois de se clicar num resultado no Google,
num anúncio, em redes sociais ou noutra origem de link, abrirá uma página
com uma mensagem alinhada com o que foi visto anteriormente. É, tipica-
mente, uma página que contém as informações relacionadas com o produto
ou com o serviço, cujo objetivo é vender ou captar o contacto.
Exemplos de páginas que são, naturalmente, landing page: página do
produto de uma loja online, página sobre serviços da empresa no site, pá-
gina com informações sobre um evento. Por vezes, estas páginas não estão
preparadas para a conversão do objetivo, deteriorando os resultados espe-
rados.
Sempre que for criada uma campanha, efetuado um lançamento, for
necessário vender um produto ou serviço, é fundamental criar uma landing
page específica.
O link da landing page pode ser um domínio ou um subdomínio, um
URL de um site, de um blog ou de uma loja online. Em alternativa, pode ser
L gerado um link curto, através do serviço bit.ly ou branded links. Ver exem-
plo de landing page em www.marketingdigital360.eu.
O link abre através de computadores, mobile, TV, consolas de jogos,
QR Code, realidade aumentada, realidade virtual, vídeo ou formato impres-
so. (Ver URL, Branded Link e Conversões).
• Larry Page – é o cofundador do Google. Foi CEO da Google e da
Alphabet. (Ver Bill Gates, Elon Musk, Jack Ma, Jack Welch, Jeff Bezos, Ma-
rissa Mayer, Mark Zuckerberg, Satya Nadella, Steve Jobs, Sundar Pichai e
Tim Cook).
• Last click – é um dos modelos de atribuição que credita a conversão
ao último clique que o utilizador acionou antes da compra, captação do lead
ou outra ação. Existem outros modelos de atribuição, nomeadamente, first
click, time decay, linear e outros. (Ver Google Ads e Conversão).
• Layout – é a disposição da estrutura do conteúdo ou dos grafismos
numa página, aplicação, site ou de uma peça em formato impresso. Tam-
bém pode ser a App Layout do Instagram. (Ver Usabilidade).
• Lead – é o contacto (que pode conter vários elementos) de alguém
que manifestou interesse em algo, normalmente preenchido num formu-
lário ou numa landing page. Os elementos recolhidos são, normalmente,
o nome, e-mail e telefone. Podem ser recolhidos mais ou menos elemen-
tos, de acordo com a necessidade. Este contacto, obtido com consenti-
mento, requer comunicação e tratamento, de modo a atingir os objetivos

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GLOSSÁRIO 261

da campanha. Não confundir com o lead da notícia. (Ver Prospect e Lan-


ding page).
• Lead magnets – consiste numa oferta apelativa de forma que o uti-
lizador possa ceder os seus dados por contrapartida de um conteúdo espe-
cial, serviço ou produto. A expectativa será converter esse lead num cliente,
recorrendo a serviços pagos. (Ver Lead).
• Lead nurturing – é o processo de desenvolver relações com poten-
ciais clientes, em todas as fases da sua jornada. Esta comunicação foca-se
em ouvir as necessidades dos prospetos, para fornecer informação alinhada
com a sua expectativa. Na fase seguinte, há possibilidade de se tornarem
clientes, ao comprar um produto ou serviço. (Ver CRM e Customer jour-
ney).
• Lead qualificado (MQL-marketing qualified lead) – é o contacto
de alguém que está mais próximo de se tornar cliente. (Ver SQL, Lead, Lan-
ding page e CRM).
• Lead scoring – consiste em atribuir pontuação de relevância, em
função de vários critérios, para priorizar e categorizar potenciais clientes.
(Ver Lead e CRM).
• Legendas (Subtitles) – a legendagem permite criar uma melhor ex-
periência e mais interação, adicionando o texto ao vídeo. É particularmente
útil porque a maioria dos utilizadores veem os vídeos nos social media, por
defeito, com o som desligado. Podem ser criadas nativamente no Facebook
ou YouTube. Em alternativa, pode ser incorporada diretamente no vídeo
para funcionar em qualquer plataforma ou dispositivo. (Ver Transcrição). L
• Leilão – ocorre em diversas plataformas de anúncios, nomeadamen-
te no Google Ads. Este leilão permite, em tempo real, considerar a licitação
(CPC máximo) e o índice de qualidade, para determinar o anúncio que irá
aparecer e em que posição. (Ver Índice de qualidade e Google Ads).
• Lessonpaths – é uma ferramenta que permite criar playlists de re-
cursos de aprendizagem, por exemplo sites, vídeos, conteúdos social media,
organizados por uma determinada ordem e permitindo transmitir conheci-
mento por essa sequência.
• Libre Office – é um pacote de ferramentas de produtividade livre
e gratuito, criado a 25 de janeiro de 2011, sucedendo ao OpenOffice (de
2002), que, por sua vez, sucedeu ao StarOffice (de 1985). É a mais popular
alternativa gratuita ao Microsoft Office. Possui processador de texto, folha
de cálculo, apresentação de slides, desenho, base de dados e outras ferra-
mentas. Os conteúdos são gravados no formato aberto ODF ou OpenDocu-
ment. Funciona em Windows, macOS, Linux, Android e iOS.
• Licitação (Bid) – permite definir um CPC máximo, quando está
ativado o lance manual, no Google Ads. Se for escolhido o lance automáti-
co, o custo por clique será otimizado de modo a ter o máximo de visitas (ou
outra ação) possíveis no site. (Ver Google Ads, Índice de qualidade e CPC).
• Lifetime deal (LTD) – consiste num pagamento único por um ser-
viço, em vez de pagamentos mensais recorrentes. Normalmente ocorre

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262 MARKETING DIGITAL de A a Z

em campanhas específicas, numa fase inicial ou de crescimento do proje-


to, para que essa empresa obtenha mais liquidez rapidamente.
• Line – foi criado em 2012 como ferramenta para conversação
em texto, áudio, imagem ou vídeo. (Ver Facebook Messenger, Facebook
Rooms, Instant messaging, Telegram, Viber e WhatsApp).
• Like (Gosto) – é o ato de gostar de um determinado conteúdo no
Facebook ou de ser fã de uma página no Facebook.
• Like baiting – são publicações que incitam ao like (gosto) de uma
forma pouco natural e sem relevância. Também ocorrem para outro tipo de
reações no Facebook. O algoritmo do Facebook penaliza este tipo de com-
portamento. (Ver Clickbait, Fakenews e Link baiting).
• Link baiting – é a prática de gerar conteúdos com o objetivo de in-
citar terceiros a criar ligações, para obter benefícios de SEO. (Ver Clickbait,
Fakenews e Like baiting).
• Link building – trata-se de um pilar importante do SEO, que foi
a fundação para a relevância de resultados nos primórdios do Google,
no final da década de 1990. Considera-se que um link seja igual a um
voto, sendo que o peso deste voto traduz a credibilidade de quem o está
a referir. Ao criar links externos, com relevância e de forma consistente,
aumenta a autoridade e as fontes de tráfego. É suposto que a quantida-
de de links aumente com o tempo e de forma consistente. Se aumentar
de repente, sem sentido, significa que, em princípio, foram comprados
links ou que foi utilizada outra técnica menos natural, podendo haver
L penalização por práticas que forcem link building. (Ver Anchor text, Link
externo e Link interno).
• Link farm – é o processo de troca recíproca de links entre sites (sem
critério e sem relevância), de modo a tentar obter melhor posicionamento
nos motores de pesquisa. (Ver Black hat e Private blogs network).
• Link Juice – é a autoridade acumulada numa determinada página
através de links diversos. Ocorre quando vários sites referenciam um de-
terminado link, transferindo, assim, reconhecimento, que será considerado
pelos motores de pesquisa. (Ver Backlinks e Link building).
• LinkedIn – é uma rede social profissional, lançada em 2003 e ad-
quirida pela Microsoft em 2016. Permite criar um perfil pessoal para uma
apresentação profissional em formato CV. Mas também é possível criar
uma página profissional para empresas. Outras plataformas profissionais:
Bark (para contratar profissionais locais), Kununo (para reviews de empre-
sas como local de trabalho), Lunchmeet (para criar ligações em torno de
refeições) e Fiverr (permite contratar mais de 3 milhões de serviços, a partir
de 5 dólares). (Ver Sumry.me, Viadeo e Xing).
• Links – são ligações para outras páginas, ou elementos, para dentro
ou fora do site. Normalmente, os elementos clicáveis são: texto, imagem,
vídeo e botões. (Ver Link building).
• Links de qualidade – são links externos provenientes de sites rele-
vantes e com muita autoridade. (Ver Link building).

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GLOSSÁRIO 263

• Links externos – consiste em obter links de domínios externos para


outro domínio de um site. Uma das formas de obter links externos é a cria-
ção de conteúdos que despertem interesse, fazendo com que, de uma forma
natural, outros sites criem ligações de referência. Como complemento, pode
também fazer-se chegar conteúdos de qualidade a quem puder referenciar:
universidades, blogs da especialidade, opinion makers, ou pesquisar na web
para se descobrir quem poderá ter interesse. (Ver Link building, Inbound
marketing e SEO).
• Links internos – estão presentes na navegação do site, no menu, nos
blocos laterais, no footer e nos artigos. (Ver Link building e Anchor text).
• Linux – refere-se a sistemas operativos que utilizam o Kernel Linux,
desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds. Está disponível de forma gra-
tuita, livre e de código aberto sob a licença GPL. Pode ser utilizado em com-
putadores e outros dispositivos. Inúmeros servidores de sites são baseados
em Linux. (Ver Free e Open source).
• Lista de e-mails (e-Mail list) – é um conjunto de e-mails que foram
recolhidos (com consentimento dos utilizadores) com a finalidade de serem
utilizados para informar, comunicar, promover ou vender. Numa platafor-
ma de e-mail marketing, é sempre necessário utilizar uma lista para enviar
a campanha de e-mail. Normalmente, esta lista é construída pela recolha de
dados num formulário (num site, blog, loja online ou landing page) ou pela
captação direta de dados numa rede social (Facebook Leads, por exemplo).
(Ver e-Mail marketing e RGPD).
• Livestream – é uma plataforma de transmissões em direto com L
soluções de software e hardware, que sucedeu ao Mogulus. Permite uti-
lizar vários dispositivos sem fios, como fontes de sinal de vídeo, por
exemplo a Mevo camera (equipamento autónomo de transmissão, com
integração no software da Livestream). É um serviço muito robusto,
dirigido a patamares profissionais de realização. Foi adquirido pelo Vi-
meo. Uma alternativa é o IBM Cloud Video (antigo Ustream.tv, suces-
sor do Justin.tv). (Ver Periscope, Streamyard, Twitch, Vimeo, Younow
e YouTube).
• Live streaming (Transmissão em direto) – consiste na transmissão
de vídeo, em direto, que pode também incluir gravação local redundante. É
possível fazê-lo através de computador, smartphone ou, de maneira mais
complexa, com software de produção e várias câmaras. Pode ser realizado
através do YouTube, Facebook, Instagram Stories, Twitter, Vimeo, LinkedIn
e de muitos outros serviços. É uma forma de criar interação com a audiência
em tempo real. (Ver Facebook live).
• Localização – consiste em identificar um local numa publicação
no Facebook, Instagram ou noutro social media. No Google Analytics,
refere-se à localização dos visitantes de um site ou outro tipo de página
web. No âmbito da tradução, refere-se à adaptação do texto ao contexto
da comunicação local. (Ver Check-in, Geolocalização, Google Analytics e
Internacionalização).

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264 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Log in (Iniciar sessão) – é o processo de inserir um nome de utili-


zador e palavra-passe para entrar num site ou sistema, para aceder a mais
informações. (Ver Sign in e Sign up).
• Login (Dados de acesso) – são os dados de acesso a um sistema,
normalmente nome de utilizador e palavra-passe. Não confundir com log
in (separado).
• LogMeIn – é um serviço que permite obter assistência remota
através de acesso ao computador. Em alternativa utilizar o Teamviewer,
AnyDesk ou outros.
• Log on – é a ação de entrar num site ou de visitá-lo. Não confundir
com login.
• Log out (Terminar sessão) – é a ação de sair de uma sessão, inicia-
da num site ou sistema.
• Loja online – é um site, serviço ou aplicação que permite vender
produtos ou serviços através da Internet. (Ver e-Commerce).
• Longtail (Cauda longa) – é um termo utilizado em estatística que
identifica distribuição de dados, em que o volume é classificado de forma
decrescente. No âmbito do SEM, as long tail keywords são as palavras-cha-
ve de cauda longa que representam termos de pesquisa mais específicos,
embora com menos volume de pesquisa. Têm, por norma, menos concor-
rência na pesquisa orgânica e nos anúncios. Por exemplo: em vez de se utili-
zar a keyword “Marketing”, que seria genérica, utilizar-se “Curso marketing
digital online”, que seria específica e de cauda longa. (Ver Keyword, SEM e
L SEO).
• Low cost – é um produto ou serviço de baixo custo ou barato.
M • Lower third – é um elemento visual com informações relacionadas
com as imagens do vídeo que está a decorrer. Serve, normalmente, para
identificar o nome da pessoa, destaques de notícias ou outras informações
relevantes. Também é designado por oráculo.
• LTV (lifetime value) – é o valor médio que um cliente despende
durante o ciclo da sua relação com a empresa. De uma forma simplificada,
pode ser calculado, considerando as receitas obtidas (frequência e valor das
compras) do cliente durante o período médio de vida da relação. (Ver CAC
e CRO).

M
• Machine learning – é a capacidade atribuída a dispositivos para uti-
lizar dados a fim de aprenderem a melhorar o desempenho de determinada
tarefa ou ação. Permite processar informação, sem ser especificamente pro-
gramado para tal, baseado em padrões, algoritmos e previsões fornecidos
pelo sistema. (Ver AI, Data mining, Bot e Business intelligence).
• MacOS – é um sistema operativo da Apple, baseado em Unix, uti-
lizado exclusivamente por computadores Mac. (Ver Windows, MS-DOS e
Linux).

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GLOSSÁRIO 265

• Mailchimp – é uma plataforma de e-mail marketing e automação.


Com plano gratuito, para começar, e opções pagas com mais capacidade e
funcionalidades. (Ver E-goi e e-Mail marketing).
• Mainstream – o que é utilizado por massas ou o mais usual.
• Malware – é um código malicioso, destinado a infiltrar-se num sis-
tema de forma ilícita, com o intuito de causar alguns danos, alterações ou
roubo de informações. (Ver Trojans).
• Marca – é um sinal (conjunto de elementos visuais) que identifica
no mercado um produto ou serviço de uma organização (ou pessoa), distin-
guindo-os dos demais. Incorpora aspetos intangíveis como: personalidade,
comunicação, valores, credibilidade, qualidade, satisfação e emoções. (Ver
Branding e Posicionamento).
• Marca registada (Trademark) – consiste no registo de um nome ou
símbolo, utilizado para identificar uma empresa, marca, produto ou servi-
ço. É um tipo de propriedade industrial, podendo ser registado e protegido
para um país, para regiões ou para todo o mundo. É prudente efetuar o
registo de uma marca, para poder ser utilizado o nome ou elemento gráfico
(ou uma combinação dos dois) na comunicação. (Ver Direitos de autor).
• Marissa Mayer – foi CEO do Yahoo! de 2012 a 2017. Nasceu no
dia 30 de maio de 1975. (Ver Bill Gates, Elon Musk, Jack Ma, Jack Welch,
Jeff Bezos, Larry Page, Mark Zuckerberg, Satya Nadella, Steve Jobs, Sundar
Pichai e Tim Cook).
• Mark Zuckerberg – é o cofundador e o CEO do Facebook. Nasceu no
dia 14 de maio de 1984. (Ver Bill Gates, Elon Musk, Jack Ma, Jack Welch,
Jeff Bezos, Larry Page, Marissa Mayer, Satya Nadella, Steve Jobs, Sundar
Pichai e Tim Cook). M
• Market – (ver Mercado).
• Market growth rate – é a taxa de crescimento da quota de mercado
que uma empresa apresenta num determinado período de tempo.
• Market share – é a percentagem do volume de vendas que uma mar-
ca, produto ou empresa detém em relação ao mercado. (Ver Mercado).
• Marketer – é um profissional de marketing. É frequente ser referido,
erradamente, como marketeer.
• Marketing – consiste na gestão de processos para colocar no mer-
cado produtos ou serviços que acrescentam valor ao cliente. É necessário
desenvolver um produto, definir o seu preço, escolher o canal de distribui-
ção e desenvolver a sua promoção para alcançar o público-alvo certo. (Ver
Marketing mix).
• Marketing automation – (ver Automation).
• Marketing de afiliados – (ver Afiliados).
• Marketing de guerrilha – é, normalmente, utilizado por empre-
sas mais pequenas, para combater, com menos recursos, concorrentes de
maior dimensão. Utiliza táticas menos convencionais, e com orçamento
mais baixo, para executar as ações de marketing. Foi criado por Jay Conrad
Levinson, na década de 1970.

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266 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Marketing Digital – são ações de marketing aplicadas no mundo


digital, especialmente na Internet. Permitem comunicar, vender e criar re-
lacionamentos com o respetivo público-alvo nos meios online.
• Marketing Digital 360 – é um encadeamento de estratégias, táticas
e técnicas, com uma visão integrada e abrangente, para obter mais resulta-
dos online. A sua implementação tem como objetivos: comunicar, intera-
gir, relacionar e entregar valor ao cliente. Está organizado em seis grandes
áreas, que ramificam em dezoito temas: Site, Social Media, Conteúdos, Ví-
deo Marketing, Search Engine Marketing e Ferramentas Digitais. É uma
metodologia e marca registada, criada por Vasco Marques, que deu origem
ao livro com o mesmo nome.
• Marketing mix – (ver 4Ps do marketing).
• Marketing viral – consiste na propagação, em grande escala, de uma
mensagem, recorrendo, habitualmente, aos social media, com a ação es-
pontânea do utilizador.
• Marketplace – é uma plataforma intermediária para realizar
transações entre pessoas, empresas ou outro tipo de organizações, de
diversos tamanhos. Os produtos ou serviços são fornecidos por várias
entidades, e as transações são geridas pelo operador da plataforma.
Pode ser genérica (o mais comum), incluindo diversos setores e ativida-
de, ou específica, para uma atividade. Um bom exemplo é o eBay ou o
OLX, onde é possível comprar ou vender todo o tipo de produtos. (Ver
e-Commerce).
• Mashups – é a combinação de vários serviços através de uma API,
resultando numa fusão de ambos e uma experiência mais rica e interativa
M para o utilizador. Por exemplo, podem ser adicionados elementos visuais
a um mapa, permitindo encontrar facilmente hotéis para efetuar reserva.
(Ver API).
• MAUs (monthly active users) – é a unidade de medida do núme-
ro de utilizadores ativos (que acederam ou interagiram) no período de um
mês, numa determinada plataforma (rede social, App, jogo ou outro). Tam-
bém é frequente esta medição ser diária (DAU – daily active users). (Ver
Social media).
• Medium – é uma ferramenta usada para publicação de conteúdos ex-
tensos, típicos de um blog. É uma forma muito simples e visual de apresentar
ao mundo informação, podendo ser utilizada por jornalistas, bloggers ou mar-
cas. Pertence ao Twitter. (Ver About.me, Blogger, Blog, Site, Wix e WordPress).
• Meetme – esta rede social, criada em 2005, serve para conhecer pes-
soas e permitir interação entre elas. (Ver Badoo, Tagged e Tinder).
• Meetup – é um serviço utilizado para organizar grupos de interesses
online, para dinamizar eventos físicos. (Ver Eventbrite).
• Megabit – é um termo utilizado para medir a velocidade de transfe-
rência de dados entre redes ou dispositivos. (Ver Bit).
• Meios digitais – é a utilização de plataformas e canais online para
comunicar. Podem ser quaisquer meios que utilizam a Internet, tais como:

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GLOSSÁRIO 267

site, social media, redes sociais, publicidade ou outros. (Ver Redes sociais e
Social media).
• Meme – é a repetição de uma ideia propagada através da Internet.
Geralmente, assume o formato de imagem, GIF ou vídeo. Pode crescer e
desaparecer rapidamente, ou manter-se ativo durante muito tempo e com
reedições feitas livremente pelos utilizadores. (Ver GIF e JPG).
• Mensagem pessoal – é uma comunicação enviada de uma forma
privada através de um social media, como o Facebook, Instagram, Linke-
dIn, Twitter, WhatsApp ou outro. (Ver Dark Social).
• Menu – é a interface de navegação de um site, aplicação ou sistema.
• Mercado (Market) – é o local físico ou digital onde ocorrem transa-
ções de compra e venda de produtos e serviços, existindo procura (consumi-
dores) e oferta (fornecedores). (Ver Marketing).
• Merchandise – são produtos ou brindes com referência a uma mar-
ca. Podem ser oferecidos em eventos, a parceiros, clientes, ou utilizados
complementarmente em ações de merchandising. Não confundir com mer-
chandising ou com materiais de merchandising.
• Merchandising – é a atividade pela qual se obtém melhor exposi-
ção do produto no ponto de venda. Recorre-se, normalmente, a materiais
de merchandising (cartazes, balcões, autocolantes, rollups, divisórias e ou-
tros), para captar a atenção do público-alvo.
• Merchant – é um comerciante. (Ver Google Merchant Center).
• Metadata (Metadados) – é a informação dos dados, associada a
uma página web, imagem ou a outro elemento, que fornece detalhes aos
motores de pesquisa, como a meta description, keywords, autor, data de
modificação e outras informações. M
• Meta description (Descrição meta) – é uma frase suficientemente
curta (até 160 caracteres), que resume o conteúdo de uma página. Esta in-
formação irá aparecer abaixo do título, nos resultados do motor de pesqui-
sa. (Ver Título e SEO).
• Metasearch – é um site agregador de informação de vários serviços,
apresentando ao utilizador listagem comparativa com várias opções e pre-
ços. São exemplo disso o Trivago ou o Skyscanner. (Ver Trivago).
• Meta tags – são identificações da página web para o motor de
pesquisa, tais como: title tag (título de página), meta description (des-
crição da página), meta keywords (palavras-chave relevantes) e meta
robots (indicações para os crawlers da forma como devem proceder na
página). Os meta tags são metadata, mas nem todos os metadata são
meta tags.
• Métrica – permite medir a eficiência, desempenho e progresso de
ações de marketing. Desta forma, é possível aferir o grau de sucesso dos
objetivos definidos. Alguns exemplos de métricas são: visitantes do site,
leads obtidos ou taxa de rejeição. (Ver KPI, Google Analytics e ROI).
• Michael Porter – é autor, professor e consultor. Publicou diver-
sos livros, sendo considerado uma referência em estratégia. O modelo

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268 MARKETING DIGITAL de A a Z

Cinco forças de Porter é um instrumento amplamente utilizado. Nasceu


a 23 de maio de 1947. (Ver Peter Drucker, Philip Kotler e Seth Godin)
• Microblogging – são publicações, mais curtas e mais frequentes, em
plataformas desenhadas para este formato, como o Twitter ou o Tumblr.
(Ver Blog e Social Media).
• Micro-moments – são pontos críticos de contacto durante a jornada
do consumidor, manifestando ações relacionadas com a procura para saber
mais, fazer, descobrir, ver ou comprar. (Ver Customer journey).
• Microsoft – é uma empresa norte-americana, criada por Bill Gates
no dia 4 de abril de 1975. Tem mais de 156 mil colaboradores. É conhecida
pelo seu sistema operativo – o mais popular – Microsoft Windows. Mas
também o é pelo seu antecessor: o MS-DOS. O Microsoft Office também é
uma ferramenta muito popular, tanto para computadores Windows como
para macOS. Para além disso, também desenvolve hardware, nomeada-
mente: Xbox, Surface e periféricos. (Ver Alibaba, Alphabet, Amazon, Apple,
eBay, Facebook e Google).
• Microsoft Office – é o pacote de ferramentas de produtividade mais
conhecido e utilizado. Foi criado pela Microsoft em 1990. As suas ferramen-
tas mais populares são o Word, o Excel e o Power Point, apesar de existirem
outras ferramentas integrantes, dependendo do pacote escolhido, como o
OneDrive, o Access, o Outlook, o OneNote, o SharePoint, o Teams, o Ya-
mmer e outros. Funciona em Windows, macOS e mobile. No entanto, é
em ambiente Windows que estão disponíveis mais aplicações e com mais
funcionalidades. Existe também o Microsoft 365 (designado anteriormente
por Office 365), que é um serviço de subscrição e que funciona como um
M SaaS. (Ver Microsoft).
• Microsoft Teams – esta ferramenta combina mensagens instantâ-
neas, videoconferência, chamadas, colaboração com documentos e integra-
ção com inúmeras ferramentas de terceiros. A opção gratuita é suficiente
para a maioria das organizações, mas existem planos pagos para quem
necessite de mais espaço e de funcionalidades adicionais. É o sucessor do
Skype for Business. (Ver Colaboração, Facebook Workplace, Franz e Slack).
• Millennials – (ver Geração).
• Mind map – é uma técnica que serve para organizar visualmente a
informação. O diagrama de mapeamento mental tanto pode ser desenhado
manualmente como através de software. A sua parte central pode ser repre-
sentada por uma palavra ou figura, que ramifica para os temas principais,
podendo estar associado a imagens e a cores, dando origem a ramos mais
finos que ligam os tópicos relacionados. Esta técnica foi popularizada pelo
psicólogo inglês Tony Buzan na década de 1970.
• Mindmeister – é uma ferramenta online de mapeamento mental
utilizada para ajudar a organizar ideias ou projetos. Os mind maps podem
ser incorporados num site ou exportados em diversos formatos.
• Mix.com – com base em interesses manifestados pelos utilizadores
e de acordo com o seu comportamento, são apresentados conteúdos nesta

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GLOSSÁRIO 269

ferramenta (essencialmente links de sites com pré-visualização de informa-


ção) para que o utilizador os possa visitar e ver mais detalhes ou guardar es-
ses sites numa coleção associada ao perfil. Também é possível seguir outros
perfis, para aumentar relevância dos conteúdos relacionados. (Ver Pinterest
e Scoop.it).
• Mixed reality (MR) – é uma tecnologia que consiste em fundir o
mundo físico com o mundo virtual, sobrepondo informação digital ao mun-
do físico, mas sem que isso impeça de ver tudo o que se passa à volta. Além
disso, permite interagir com os elementos digitais sobrepostos no mundo
real, como chamadas de vídeo, projetar e compreender objetos 3D, acelerar
processo de aprendizagem, reuniões e entretenimento. Um dos dispositivos
mais associado ao Mixed Reality é o Microsoft HoloLens. (Ver VR, AR e
Conteúdos 360).
• Mixi – é uma rede social dirigida ao mercado do Japão. (Ver Skyrock,
Taringa, Vkontakte e WeChat).
• Mobile – refere-se a dispositivos móveis, especialmente ao smart-
phone ou ao tablet.
• Mobile ads – são anúncios que se destinam a aparecer principalmente
em smartphones ou tablets.
• Mobile first – consiste no desenvolvimento de conteúdos e interface,
a pensar primeiro na utilização mobile, em oposição ao pensamento inver-
so: produzir para computador e depois otimizar para dispositivos móveis.
Esta lógica deve ocorrer no processo de criação de um site, e-mail, imagem
ou vídeo, de modo a criar uma boa experiência em dispositivos móveis.
• Mobile marketing – são ferramentas, táticas e técnicas otimizadas e
utilizadas em dispositivos móveis. Apesar de a utilização mobile ser trans- M
versal nas diversas plataformas, existem abordagens específicas, nomeada-
mente, adaptar conteúdos e site, desenvolver App, criar QR Code, produzir
realidade aumentada, enviar SMS, utilizar bluetooth, ativar notificações
push ou outros.
• Mockup – é um desenho ou montagem com um arranjo de elemen-
tos visuais para demonstrar uma ideia. Por exemplo, pode ser utilizado para
apresentar a um cliente uma simulação de imagem corporativa aplicada a
vários elementos reais.
• Modelo de negócio – define a forma como a organização cria e en-
trega valor ao cliente. Deve ser referida a proposta de valor, como será a
relação com o consumidor, como será feita a distribuição, demonstração
da viabilidade financeira e planeamento estratégico da forma como os ob-
jetivos serão atingidos. O Business Model Canvas é uma metodologia que
poderá auxiliar neste processo. (Ver Freemium e Premium).
• Monetizar – consiste em obter receita de um site ou aplicação, atra-
vés de anúncios, afiliados ou outro sistema. (Ver Google AdSense e Afilia-
dos).
• Monitorizar – é a ação de acompanhar métricas, dados, valores,
referências ou outras ocorrências. Por exemplo, podem ser monitorizadas

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270 MARKETING DIGITAL de A a Z

citações de uma marca na Internet, ou métricas importantes para alcançar


determinados objetivos. (Ver Google Alerts e Google Analytics).
• Motion tracking – é a técnica usada para acompanhar o movimento
de um objeto ou pessoa num vídeo, para poder adicionar efeitos ou ações.
Por exemplo, pode ser adicionado um título que acompanhe o movimento
de uma mão ou desfocar o rosto de uma criança, ou um drone a acompa-
nhar o movimento de um automóvel.
• MOV – é o formato de vídeo associado às soluções Apple, muito uti-
lizado no meio profissional, devido à elevada qualidade (mas ocupa muito
espaço) e também devido à possibilidade de exportar com transparência
(para efeitos, sobreposição de vídeos e outros fins). (Ver MP4).
• MP3 – é o formato de áudio mais popular, que permite transmitir ou
transferir músicas, podcasts ou efeitos sonoros facilmente. Apresenta um
tamanho dez vezes inferior ao ficheiro original sem compressão, para uma
amostragem de 128 kbits/s, sendo esta a taxa de bits mais frequente. Foi
popularizado nos anos de 1990.
• MP4 – é um formato comprimido, muito utilizado em dispositivos
móveis, sendo o ideal para a web. É dos mais utilizados, e também dá a
garantia de compatibilidade com múltiplas plataformas. Os codecs mais po-
pulares para este formato são o H.264 e o H.265. (Ver H.264).
• MS-DOS – é um sistema operativo, antecessor ao MS Windows, lan-
çado em 1981. Sem interface visual, funcionava através da linha de coman-
dos. (Ver Windows, Linux e MacOS).
• MS Excel – é uma ferramenta de folha de cálculo, criada pela Micro-
soft, em 1987, sendo uma das ferramentas de produtividade mais populares
M do MS Office. Permite a inserção de dados em células, utilização de funções,
aplicação de formatação, criação de gráficos e expansão de funcionalidades
N através de VBA. É compatível com PC Windows, Mac (com menos possibili-
dades do que no PC) e dispositivos móveis.
• Multilingue – significa que está disponível ou preparado para vários
idiomas. É a terminologia utilizada frequentemente quando se refere a sites
ou aplicações disponíveis em vários idiomas diferentes. (Ver e-Commerce e
Internacionalização).
• Multimédia – é a combinação de média estática (texto, fotografia e gráfi-
co) com média dinâmica (vídeo, áudio ou animação), processada por computador.
• Myspace – criada em 2003, já chegou a ser a maior rede social do
mundo. Depois de ter sido vendida por diversas vezes, acabou por se posi-
cionar numa plataforma de partilha de conteúdos relacionados com filmes,
entretenimento, música e cultura.

N
• Nadir – no âmbito de conteúdos 360, refere-se à parte inferior da
fotografia ou vídeo, que fica normalmente com a captura do tripé ou com o
logótipo da marca. (Ver Fotografia 360, Vídeo 360 e VR).

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GLOSSÁRIO 271

• Netflix – é um serviço de streaming de filmes e séries. Surgiu em


1997, nos Estados Unidos, com serviço de entrega de DVD, por correio.
Mais tarde, em 2007, passou a ter serviço de streaming. Conta também com
inúmeras séries originais. Está disponível em mais de 190 países, com mais
de 100 milhões de assinantes. (Ver Spotify).
• Newsletter – é um formato de comunicação, normalmente através
de e-mail, que pode conter notícias, artigos, promoções ou outras informa-
ções. Não confundir com e-mail marketing (que contempla mais ferramen-
tas e técnicas). (Ver e-Mail marketing).
• NFC (near-field communication) – é uma tecnologia que permite
a troca de informação sem fios a curta distância entre dispositivos compa-
tíveis, como smartphones, smartwatches, tablets, câmaras de filmar ou fo-
tografar, cartões, pulseiras ou bilhetes. Pode ser utilizado para enviar uma
fotografia, efetuar um pagamento, efetuar check-in ou obter mais informa-
ções. (Ver Mobile marketing).
• Nicho – é designado nicho de mercado, para segmentos de público
com necessidades específicas e em número menor, podendo ser menos ex-
plorado por outras empresas. (Ver Público-alvo e Persona).
• No reply – é a impossibilidade de responder a determinado e-mail,
pois o destinatário é uma conta que não aceita respostas, originando de-
volução da mensagem. Pode ocorrer em e-mails de notificação, envio de
newsletters ou noutras práticas de e-mail marketing. Não é recomendável
utilizar conta no reply, pois dificulta relacionamento com o cliente. (Ver
e-Mail marketing).
• Nofollow – é um atributo associado a links, num site ou blog, para
que estes não sejam seguidos pelos motores de pesquisa, de modo a não
passar autoridade para a página de destino do respetivo link. Para isso, é
inserido no código a tag rel=”nofollow”. Por defeito, esta tag não está asso- N
ciada, passando a ser dofollow, que é o inverso da explicação apresentada. O
(Ver Link building e Anchor text).
• Notificação – é uma mensagem ou atualização sobre uma nova ati-
vidade num social media ou noutras plataformas. Por exemplo, se alguém
interagiu num conteúdo no Facebook ou Instagram, será enviada a respeti-
va notificação para a aplicação (push notification), via browser, por e-mail
ou outro meio.
• Notoriedade (Awareness) – é o grau de reconhecimento de uma
marca, produto ou organização. É, normalmente, um dos objetivos de qual-
quer negócio, independentemente da fase em que se encontra, pois tem
grande impacto nos restantes objetivos (interação, conversão e venda). (Ver
CPM).

O
• Objetivos – é a definição de metas importantes, para poder detalhar
um plano para os alcançar e os medir. Estes objetivos devem ser SMART

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272 MARKETING DIGITAL de A a Z

(específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas e definidos no tempo). (Ver


Estratégia).
• Off-page SEO – são fatores externos ao site, que influenciam positi-
vamente os resultados nos motores de pesquisa. Alguns exemplos: links de
outros sites, notoriedade e confiança na marca, aspetos geográficos e ações
nos social media. (Ver SEO).
• Omnichannel – é a utilização de vários canais de uma forma inte-
grada para permitir uma experiência melhorada ao utilizador. Não significa
que serão utilizados todos os canais, apenas os necessários e de forma a
criar uma interação mais eficiente do que utilizar vários canais isoladamen-
te. Não confundir com Multichannel (utilização de vários canais, não inte-
grados) ou Crosschannel (complementação entre os canais).
• On-page SEO – são fatores relacionados diretamente com o site, que
impactam positivamente nos resultados dos motores de pesquisa, como tí-
tulos, URL, atributos das imagens, rapidez do site, adaptação para mobile,
links internos e qualidade do conteúdo. (Ver SEO).
• OneDrive – é um serviço de armazenamento de ficheiros na cloud
da Microsoft, com integração com o seu ecossistema, nomeadamente com
o MS Office e MS Teams. O nome anterior era SkyDrive. (Ver Box, Dropbox,
Google Drive e Microsoft Teams).
• One-to-one marketing (O2O) – é uma abordagem que tem o seu
foco na personalização das interações e mensagens trocadas com o cliente.
Pode ser executada com o auxílio de várias ferramentas, nomeadamente,
plataformas de e-mail marketing, automação ou de CRM.
• Open source – é uma licença de código aberto, permitindo a sua
consulta, utilização, alteração e distribuição. Surgiu em 1998, depois do
nascimento do free software, lançada pela OSI (Open Source Iniciative),
cujo fundador foi Eric Raymond, com o objetivo de criar um modelo cola-
O borativo de produção intelectual, sem licença comercial. Focado nas van-
tagens técnicas deste tipo de licença, é diferente de software livre. Assenta
nas seguintes premissas, que têm de ser cumpridas: distribuição livre, dis-
tribuição do código fonte, pode ser modificado e distribuído num formato
diferente do original, não descriminar pessoas ou grupos, não restringir o
uso de outro software. Um exemplo de software open source é o sistema
operativo Android. (Ver Free software).
• Opt-in – é a permissão dada pelo utilizador para receber determina-
da informação ou autorização para alguma ação, por exemplo para receber
e-mails. (Ver Double opt-in).
• Opt-out – o utilizador deixa de dar permissão para receber informa-
ções ou efetuar ações.
• Orgânico – é, normalmente, o tráfego orgânico de um site, que per-
mite a obtenção de visitas sem o investimento em anúncios, pois os resulta-
dos surgem naturalmente na pesquisa. Também pode referir-se aos conteú-
dos apresentados no feed nos social media, de forma natural, sem anúncios.
(Ver Origem de tráfego e SEO).

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GLOSSÁRIO 273

• Origem de tráfego (Fontes de tráfego) – indica a origem das visitas


ao site, através do Google Analytics (ou de outra ferramenta). As principais
origens são: direto (escrever o endereço no browser), orgânico (pesquisa
não paga), anúncios Google Ads, redes sociais (Facebook, Twitter, Linke-
dIn, YouTube, WhatsApp e outros), anúncios nas redes sociais (Facebook,
Instagram, YouTube, LinkedIn e outros), e-mail marketing (newsletter e
outros) e referências (links de outros sites). (Ver Google Analytics).
• Otimizado para a web – refere-se, normalmente, a imagens oti-
mizadas para a web. Os principais aspetos a considerar são: DPI, reso-
lução e compressão (que deve ser de 60%). Também se pode referir ao
vídeo, que deverá ter o formato e a compressão adequados. (Ver Reso-
lução).
• Otimizar site – consiste em melhorar o desempenho geral, a velo-
cidade e a experiência do utilizador nos diversos dispositivos. (Ver SEO).
• Outbound marketing – são as campanhas que iniciam a ação com o
potencial cliente. Alguns exemplos: anúncios na TV ou na rádio, outdoors,
publicidade impressa, publicidade online, telemarketing e outros. (Ver In-
bound marketing).
• Outdoors – é um cartaz ou painel publicitário de grandes dimensões,
colocado em locais físicos de muito movimento, gerando mais exposição e
notoriedade. (Ver Notoriedade).
• Owned media – são os conteúdos que a empresa controla, como, por
exemplo, o site, o blog e os social media. (Ver Paid Media e Earned Media).

P
• Page views (Páginas vistas) – é o total de páginas vistas de um site
ou de uma determinada página. Um utilizador pode ver várias páginas, por
isso existem sempre mais páginas vistas do que sessões. Há correlação po- O
sitiva entre sessões e páginas vistas. (Ver Sessão).
• Página – uma página web pode ser constituída por código HTML (ou P
outra linguagem), texto, links, imagens, botões, vídeo e outros elementos.
A visualização ocorre num browser e a deslocação (scroll) é, normalmente,
vertical. Um conjunto de páginas constitui um site. Também pode referir-se
a uma página profissional no Facebook ou noutro social media.
• Página de saída (Exit page) – é a página de saída mais frequente
num site. (Ver Google Analytics).
• Página no WordPress – é utilizada para conteúdos estáticos que, ge-
ralmente, ficam associados aos itens do menu (quem somos, serviços, pro-
dutos, galeria e contactos). Não significa que não possa ter atualização, mas,
por norma, não são criadas páginas regularmente. É criada inicialmente ou
posteriormente, quando fizer sentido. (Ver Artigos num blog e WordPress).
• Paid media – consiste na promoção de conteúdo, recorrendo a anún-
cios pagos, para aumentar a exposição do owned media. Pode ser feito atra-
vés do Facebook, Instagram, YouTube, LinkedIn, Twitter, Google ou outros.

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274 MARKETING DIGITAL de A a Z

Também é possível fazê-lo através de campanhas com influenciadores. (Ver


Earned media e Owned media).
• Paid social media – são os conteúdos pagos através da criação de
anúncios em plataformas social media. (Ver Social media).
• Parked domain – ocorre quando se regista um domínio, mas não é
configurado ou associado a nenhum alojamento ou site. Fica, desta forma,
sem utilização prática.
• Passatempo (Contest, Giveaway, Sweepstakes) – pode ser realiza-
do nas redes sociais, no site ou noutro canal. Apresenta o benefício de gerar
mais alcance, interação, tornar-se viral, aumentar seguidores e aumentar
lista de e-mails (se aplicável). Deve ser criado um regulamento, consultar e
respeitar as regras da plataforma (de uma rede social, por exemplo), consul-
tar a legislação do país em questão e respeitar o RGPD. No caso de envolver
o fator sorte, deve ser registado no Ministério da Administração Interna (no
caso de ser em Portugal). (Ver Dados pessoais e RGPD).
• Patreon – criada em 2013, é uma plataforma que serve para que os
criadores de conteúdo (creators) possam ter forma de financiamento atra-
vés de assinatura e proporcionar experiências exclusivas aos seus assinan-
tes. (Ver Blogger, Instagrammer e Youtuber).
• Pay per call – é um serviço em que o anunciante paga em função do
número de chamadas telefónicas que recebe de potenciais clientes.
• Pay per click (PPC) – é a especificidade de uma campanha em que
o pagamento é feito em função do número de cliques obtidos no anúncio.
(Ver CPC).
• Pay per sale – é um modelo de publicidade em que o pagamento é
feito quando ocorrem vendas. Acontece, por exemplo, com alguns tipos de
afiliados, plataformas de anúncios ou serviços prestados por agências.
• Pay per view – é um modelo de pagamento associado a cada visuali-
zação de um vídeo, anúncio ou página. Deve ser usado quando se pretende
notoriedade. Também pode referir-se ao pagamento de um conteúdo para
P ser visualizado pelo utilizador.
• PayPal – é um dos métodos de pagamento mais utilizado em todo o
mundo, sendo uma opção com inúmeras vantagens, nomeadamente a sua
universalidade de utilização. Tem mais de 286 milhões de utilizadores, em
200 países, e funciona em 25 moedas. O cliente pode pagar em qualquer dis-
positivo (web ou mobile), com saldo PayPal, com cartão bancário de débito
ou de crédito, e sabe que contará com as melhores proteções antifraude do
mercado. A conta profissional permite expandir funcionalidades para quem
deseje adicioná-lo como método de pagamento na sua loja online, nomeada-
mente: pagamentos recorrentes, criar botão personalizado de compra, adi-
cionar express checkout, integração com inúmeras plataformas, e permite
aceitar pagamentos PayPal ou de cartão de crédito sem que o utilizador te-
nha de criar conta. (Ver e-Commerce, Loja online e Gateway de pagamento).
• Paywall – é uma tecnologia para condicionar o acesso a um conteú-
do, através de pagamento.

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GLOSSÁRIO 275

• PDF (Portable Document Format) – foi lançado nos anos de 1990.


É um formato que permite converter um documento, imagem ou outro tipo de
ficheiro visual, num formato universalmente compatível, independentemente
do sistema operativo ou do dispositivo. Existem inúmeras opções de configu-
ração adicionais, tais como: qualidade (web, ecrã, impressão), proteção, edição
e outras. A grande vantagem e razão de ser deste formato é a universalidade.
• Perfil – está, normalmente, conotado com um perfil (conta) numa
rede social. Mas pode referir-se também ao perfil do consumidor. (Ver Pá-
gina e Customer journey).
• Periscope – foi das primeiras plataformas que surgiu com a finalida-
de de realizar mobile live stream. Foi criada em 2015 e adquirida, quase de
imediato, pelo Twitter, para integração na sua plataforma. (Ver Livestream,
Streamyard, Twitch, Vimeo, Younow e YouTube).
• Permalink (Ligação permanente) – é um link único para aceder a
uma publicação específica num social media. Geralmente, clicando na data
do post, acede-se ao permalink (link específico para esse post), facilitando a
sua divulgação noutros meios.
• Persona – consiste na criação do perfil do cliente ideal. Alguns dos
elementos constituintes são: nome fictício, breve história, profissão, hábi-
tos de compra, estilo de vida, hobbies, dúvidas, necessidades relacionadas
com o produto e outros. É uma caracterização mais pormenorizada do que
o público-alvo. Também é designado por buyer persona. (Ver Público-alvo).
• Personalização (Customization) – é uma adaptação da comuni-
cação ou do produto ao cliente. Na comunicação, pode conter elementos
ou mensagem adaptados às características do consumidor. No produto ou
serviço, pode refletir necessidades ou desejos do cliente.
• PEST (política, económica, social e tecnológica) – é um instru-
mento que permite obter um enquadramento macroambiental para a ges-
tão estratégica de uma empresa. (Ver SWOT).
• Peter Drucker – foi professor, autor e consultor. Foi considerado o
pai da gestão moderna. Tem inúmeros livros publicados e diversas distin- P
ções. De origem austríaca, nasceu a 19 de novembro de 1909 e faleceu a 11
de novembro de 2005. (Ver Michael Porter, Peter Drucker, Philip Kotler e
Seth Godin).
• Philip Kotler – é professor, autor e consultor de marketing. Tem
dezenas de livros publicados. É considerado o pai do marketing moderno.
Nasceu a 27 de maio de 1931 nos USA. (Ver Michael Porter, Peter Drucker
e Seth Godin).
• Phishing – é uma tática fraudulenta de tentar obter informação sen-
sível (nome do utilizador, e-mail, password ou cartão de crédito), ou disse-
minar vírus através de comunicações idênticas às autênticas, normalmente
através de e-mail e páginas web.
• Photoshop – surgiu em 1990, sendo a ferramenta mais utilizada
pelos profissionais de edição de imagem para editar fotografia, conteúdos
para sites, social media e outros formatos.

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276 MARKETING DIGITAL de A a Z

• PHP (Hypertext Preprocessor) – é uma linguagem de programa-


ção, que surgiu em meados da década de 1990, sendo uma das mais popu-
lares para desenvolvimento web.
• Ping – é um comando que pode ser utilizado em quase todos os sis-
temas, para aferir a latência (ou a sua inexistência) de resposta de um outro
sistema ou site.
• Pinterest – é um social media utilizado para curadoria ou publica-
ção de conteúdo visual. É organizado por Pins e álbuns. Os Pins podem ser
constituídos por uma imagem, GIF ou vídeo. Ao clicar no Pin, o utilizador
é dirigido para o link da fonte da imagem, que pode ser um artigo no blog,
sendo uma relevante fonte de tráfego. Podem ser guardados Pins de tercei-
ros em álbuns, como forma de guardar ideias e inspiração, para consultar
mais tarde ou partilhar com o mundo. O Rich Pin possibilita ter mais infor-
mação (App, filme, receita, artigo, produto e local). Existe a opção de criar
conta profissional em http://business.pinterest.com. (Ver Flickr, Giphy,
Google Photos, Instagram e Mix.com).
• Pitch – é uma breve apresentação, normalmente de 3 a 5 minutos,
que apresenta uma visão completa de um projeto ou de uma startup. Permite
apresentar produtos a clientes ou dar a conhecer ideias de negócio a inves-
tidores. O objetivo é captar o interesse, iniciar uma conversa ou fechar uma
venda. O elevator pitch tem características idênticas, mas deve ser feito num
período de tempo mais curto, preferencialmente menos de 1 minuto (tempo
de permanência num elevador). (Ver Empreendedor).
• Píxel (Pixel) – é a mais pequena unidade de medida digital de
uma imagem, vídeo ou outro elemento gráfico. Os dispositivos com ecrã
também são medidos em píxeis e na sua densidade. Uma imagem com
1920*1080 píxeis representa uma densidade de cerca de 2 megapíxeis.
(Ver Resolução).
• Píxel do Facebook – é um código, a ser colocado no site, para ob-
ter informação detalhada do comportamento do utilizador, de modo a criar
P campanhas de retargeting (Públicos personalizados). Permite, também,
medir conversões ou vendas, facilitando o cálculo do ROI. Não confundir
com píxel. (Ver Facebook Ads).
• Pixelizado – é, geralmente, uma imagem ou vídeo com falta de qua-
lidade, devido a uma baixa resolução ou tamanho desajustado para o meio
de comunicação em causa. (Ver Píxel e Resolução).
• Plano de marketing digital – é um documento que alinha as orien-
tações estratégicas específicas da componente digital, mas integrado com
o plano de marketing (Blended Marketing). Contém todo o planeamento,
objetivos, meios, metas e detalhes do percurso a efetuar. (Ver Marketing
Digital).
• Plataforma – refere-se, em geral, a sistema Operativo, ferramenta,
aplicação ou tipo de canal de comunicação.
• Playlist (Lista de reprodução) – permite organizar listas de mú-
sicas ou vídeos, no YouTube, no Spotify ou noutros. É útil para agrupar os

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GLOSSÁRIO 277

conteúdos por categorias e reproduzir automaticamente essa sequência,


podendo ser incorporado num site ou blog.
• Plotagraph – consiste na animação de uma fotografia, aplicando
movimento ou elementos adicionais. (Ver Cinemagraph e GIF).
• Plugin – permite estender funcionalidades a uma ferramenta-base.
Por exemplo, os plugins do WordPress (ou de outro CMS) permitem obter
mais funcionalidades nesta plataforma, para criar loja online, diretório, sis-
temas de pagamento ou outras opções. As ferramentas de edição de ima-
gem e de vídeo têm, frequentemente, também a opção de adicionar plugins.
(Ver WordPress).
• PNG (Portable Network Graphics) – é um formato de imagem sem
perdas, utilizado na web, surgido em meados dos anos de 1990. Pode ter
transparência, sendo muito utilizado na conceção de sites, mas também em
vídeo (logótipo, títulos ou outros elementos com transparências). (Ver GIF
e JPG).
• Podcast – surgiu em 2004, pela junção das palavras iPod e broad-
cast. Também é designado por netcast, embora com menos frequência. É
uma série de episódios, geralmente no formato áudio (mas também pode
ser em vídeo), nos quais os utilizadores podem ouvir, subscrever e fazer
download para o computador ou dispositivos móveis. Ficou muito popular
com o iTunes (Apple Podcasts), mas pode ser ouvido em centenas de outras
ferramentas e serviços, nomeadamente: Stitcher, Google Podcasts, Spotify,
Soundcloud e outros. (Ver Anchor.fm).
• Pogo sticking – é o comportamento de um utilizador quando visita
vários resultados num motor de pesquisa para procurar a expressão deseja-
da. Significa que ao efetuar a pesquisa, clicando num resultado, abandona
essa página e visita a seguinte ao regressar à lista de resultados da pesquisa.
Isto é: o resultado visitado anteriormente não satisfaz as necessidades do
utilizador. (Ver Keyword, SEO e Taxa de rejeição).
• Política de privacidade (Privacy policy) – é uma página que contém
informações detalhadas sobre a forma como os dados são recolhidos, trata- P
dos, para que fim, a quem contactar para eventuais questões e assegurar que
cumpre o RGPD. Essas informações deverão ser mais ou menos detalhadas,
em função do tipo de dados que o site recolhe: um formulário para contacto,
um formulário de lista de e-mails ou compra online. É obrigatória em sites,
blogs, lojas online e landing pages. (Ver Privacidade e RGPD).
• POP (Post Office Protocol) ou POP3 – é um protocolo utilizado
para acesso à caixa de e-mail, permitindo transferir sequencialmente todas
as mensagens para um dispositivo local. (Ver SMTP).
• Pop-up – é uma janela que surge ao visitar um site, para mostrar in-
formação adicional ou publicidade (para inscrição na newsletter, uma ofer-
ta ou desconto). Também existe o Pop-under. (Ver Interstitial).
• Portefólio (Portfolio) – é uma mostra de trabalhos (produtos, ser-
viços ou clientes) de um profissional ou empresa. É recomendável ter esta
apresentação no site da organização.

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278 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Posicionamento – é a ação de projetar no mercado uma empresa,


marca ou produto, de uma forma diferenciada, de acordo com o seu públi-
co-alvo. A segmentação e diferenciação resultam no posicionamento. (Ver
Estratégia, Segmentação e Diferenciação).
• Posts – refere-se a uma publicação ou artigo num blog ou social me-
dia. (Ver Artigo e Página).
• Predictive analytics – compreende um conjunto de técnicas (data
mining, machine learning e outras) para analisar informação, de modo a
entregar previsões. (Ver Machine learning e Data mining).
• Preheader – são algumas linhas iniciais de pré-visualização do
e-mail, que aparece abaixo do assunto. É uma boa prática configurar este
texto, para aumentar a taxa de abertura. (Ver e-Mail marketing e Taxa de
abertura).
• Premium – é um tipo de serviço pago, para aceder a mais funcio-
nalidades. Também pode referir-se a uma gama de produtos ou serviços
mais elevada, representando, igualmente, um investimento superior. (Ver
Freemium).
• Prezi – com um formato apelativo – navegando em zoom-in e zoom-
-out –, o Prezi é uma ferramenta que conquista o público pelo seu lado
visual. Permite trabalhar no modo online ou descarregar o software, que
estende funcionalidades na versão paga. Também permite criar apresen-
tações juntamente com o vídeo do orador, gerando um resultado final cati-
vante. (Ver Issuu, Prezi, Scribd, Slides.com e SlideShare).
• Pricing (Preço) – é um atributo importante a ser definido, que refle-
te o valor percebido e o custo implícito de um produto ou serviço. (Ver 4 Ps
do Marketing).
• Privacidade – é o direito que se tem à reserva de informação pessoal
e, também, ao nível de controlo sobre ela. (Ver RGPD).
• Privado – é o estado de uma conta numa rede social, que limita o
acesso do conteúdo a apenas amigos ou seguidores aprovados. O Twitter ou
P Instagram permitem ativar o tipo de conta privado. Também pode referir-
-se a conteúdos, sites ou sistemas em modo privado.
• Private blogs network (PBN) – caracteriza-se pela criação de uma
rede de sites, com links a apontar para outro site, com o intuito de transferir
credibilidade e manipular o posicionamento das pesquisas a favor de um
site específico. É uma técnica black hat, penalizada pelos motores de pes-
quisa. (Ver Black hat e SEO).
• Pro – pode referir-se a um plano profissional, a uma linha profissio-
nal ou a alguém com muitas competências.
• Produto – são as características técnicas, a qualidade, a marca, a em-
balagem, a inovação e outros atributos inerentes ao produto. (Ver 4Ps do
Marketing).
• Programmatic advertising – é um sistema que automatiza os pro-
cessos e as transações envolvidos na escolha e na compra de anúncios em
várias plataformas, de forma segmentada.

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GLOSSÁRIO 279

• Progressive Web App (PWA) – é uma App que funciona no browser


e em qualquer sistema operativo, sem instalação. Tem a vantagem de ser
responsive em qualquer dispositivo, pode funcionar sem Internet, parece
uma App nativa, está sempre atualizada, é segura, com notificações push e
pode instalar-se ícone de App. Mas tem as desvantagens: não é amplamente
utilizada, tem limitações de acesso ao hardware e a outras permissões. (Ver
App, Web App e Instant App).
• Promoção – no âmbito do marketing mix, refere-se à comunicação e
à divulgação do produto. (Ver 4Ps do Marketing).
• Promover publicação – é o ato de patrocinar uma publicação numa
rede social investindo em anúncios. (Ver Facebook Ads).
• Proposta de valor – é um conjunto de benefícios, tangíveis e intan-
gíveis, que a empresa oferece ao cliente para satisfazer as suas necessidades.
(Ver Modelo de negócio).
• Prospect (Prospeto) – é um possível cliente que, de alguma forma,
já demonstrou interesse em determinado produto ou serviço, estando mais
próximo da compra. (Ver Leads).
• Prosumer – pode referir-se a um equipamento semiprofissional ou a
alguém que produz e consome um produto.
• Proximity marketing – consiste na distribuição de informação,
conteúdos ou anúncios, de acordo com a proximidade física. São exemplos
disso a utilização de bluetooth, QR Codes, Augmented Reality, Local Based
Services, NFC, Wi-Fi e outros.
• PSD – é o formato de ficheiro editável do Photoshop.
• Público-alvo (Target) – é o conjunto de informações sociais, econó-
micas e demográficas de quem se deseja alcançar. Em qualquer campanha,
é sempre necessário definir com quem se deseja comunicar. Alguns dos
atributos podem ser: estado civil, sexo, idade, cidade, formação, profissão,
interesses e outros. (Ver Persona).
• Push notifications (Notificações push) – trata-se do envio de men-
sagens com notificações relacionadas com aplicações que o utilizador tem P
instaladas no dispositivo móvel. O utilizador pode controlar as notificações
que quer receber das respetivas aplicações, para ajustar a lista de mensa- Q
gens que irá aparecer diretamente no dispositivo. As web push notifications
têm comportamento idêntico, mas ocorre através do consentimento dado
no browser dum determinado site, funcionando, principalmente, em com-
putadores.
• PWAT – é a sigla para pay with a tweet, que incita o utilizador a par-
tilhar (Tweetar), como forma de pagamento em troca de algo. (Ver Twitter).

Q
• QQ – o Tencent QQ é a plataforma de mensagens instantâneas mais
popular na China, com mais de 900 milhões de utilizadores. Também é uti-
lizado para jogos sociais, descobrir música, fazer compras, microblogging,

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280 MARKETING DIGITAL de A a Z

ver filmes e chamadas de vídeo em grupo. (Ver Baidu, Sina Weibo, WeChat
e Youku).
• QR Code (Quick Response Code) – é um código de barras bidi-
mensional que pode ser facilmente lido através de um smartphone ou ta-
blet. Substitui o tradicional código de barras, que depende de base de dados
para poder retribuir informação completa. O QR Code funciona autonoma-
mente, sem ser necessário informação adicional, e pode conter texto, links,
cartões de visita e outras informações. Assume, regra geral, a forma de um
quadrado com fundo branco e formas pretas, no entanto, pode ter outras
cores ou imagens. Surgiu em 1994, no Japão, na indústria automóvel, mas
ficou popular com a massificação dos smartphones e do 4G. Pode conter até
7089 caracteres numéricos ou até 4296 caracteres alfanuméricos.
• Quora – surgiu em 2009, nos EUA. É uma comunidade de aquisição
e partilha de conhecimento, criada através de perguntas e respostas lança-
das e respondidas pelos utilizadores. As respostas podem receber votações
de outros membros, para eleger a mais adequada. Para acompanhar tópicos
de interesse, basta seguir os “Spaces”. (Ver Discord, Disqus e Reddit).

R
• Raiz (Root) – é a pasta inicial do explorador de ficheiros de um com-
putador, de um servidor ou de outro dispositivo.
• RAW – é um formato de fotografia sem compressão, que ocupa mui-
to espaço, mas permite edição com mais controlo e sem perdas de qualida-
de. (Ver JPG).
• Reações – é a manifestação de emoções perante uma publicação com
um gosto ou outro tipo de reação. É um termo muito utilizado nas publica-
ções no Facebook e em outras redes sociais.
• Real-time – consiste em acompanhar informação em tempo real, por
exemplo, no Google Analytics, YouTube Analytics, Shopify, campanha de
e-mail marketing, dashboard com dados personalizados ou outra interface.
• Real-time marketing – é a prática de criar campanhas em tempo
Q real, para estabelecer uma maior ligação entre a marca e o seu público-alvo.
Pode ocorrer, por exemplo, num evento, num jogo de futebol ou na sequên-
R cia de acontecimentos inusitados.
• Recomendação – no LinkedIn, é possível submeter ou receber re-
comendações escritas, ficando associadas ao respetivo perfil. É um fator
positivo para novos desafios profissionais ou recrutamento, por isso, pode
ser solicitado a parceiros ou colegas de trabalho, para se obter testemunhos
autênticos. É necessária uma aprovação para ficar visível. É possível editar
recomendações que foram publicadas noutros perfis. (Ver LinkedIn).
• Recursos humanos – é um departamento que visa a gestão das rela-
ções dos colaboradores com a organização, cuja função é alcançar os objeti-
vos propostos e proporcionar satisfação e realização das partes envolvidas.
(Ver Back office e CEO).

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GLOSSÁRIO 281

• Reddit – foi fundado em 2005, nos EUA, com o objetivo de partilhar


conteúdos e links de sites e de receber votações dos utilizadores, para ajus-
tar o ranking dos conteúdos apresentados na página inicial. (Ver Discord,
Disqus e Quora).
• Rede – é um conjunto de objetos ou pessoas interligadas. Permite
a circulação de elementos materiais e imateriais entre cada elemento, de
acordo com regras definidas. Por exemplo, uma rede de computadores
ou uma rede de pessoas que colaboram num projeto. (Ver Redes sociais).
• Rede Display – é a rede de sites na qual os anúncios de campanhas
do Google Ads são mostrados, como blogs, YouTube, portais e outros sites.
(Ver Google Ads).
• Rede Search – é constituída pelo motor de pesquisa Google e os seus
parceiros (caixas de pesquisa Google em sites), no qual é possível mostrar
anúncios através do Google Ads.
• Redes sociais – na sua essência, é uma estrutura social composta por
pessoas ou organizações ligadas para partilhar informação. As redes sociais
online permitem estender este conceito para o universo virtual, permitindo
interagir entre pessoas e grupos em função dos seus objetivos. São centra-
dos nas pessoas e com possibilidade de partilhar conteúdos em diversos
formatos. (Ver Social media).
• Redirecionamento (Redirect) – é o processo de direcionar o utili-
zador de um endereço para outro (URL). Pode ser necessário configurar um
redireccionamento nos seguintes cenários: mudança do nome da marca,
fusão de sites, mudança de site, novo conteúdo atualizado noutra página,
novo domínio, split-test de landing pages ou outras razões. Um tipo fre-
quente de redireccionamento é o 301 (redirect 301), para casos em que foi
permanentemente alterado o URL. (Ver URL e Domínio).
• Referrals (Referências) – são links de sites externos que estão a
ligar para outro site. (Ver Origem de tráfego e Google Analytics).
• Refresh (Atualizar) – é utilizado para atualizar uma página web ou
interface, por exemplo, num explorador de Internet (browser). Algumas
ferramentas traduzem-no erradamente pelo termo “refrescar”.
• Regram – é o ato de partilhar um conteúdo do Instagram (com Apps
de terceiros).
• Relações públicas – RP (PR – Public relations) – trata do pro- R
cesso estratégico de comunicação e gestão da informação, para construir
relações de benefício mútuo entre organizações e os seus públicos.
• Relações-públicas – é o profissional de relações públicas.
• Remarketing – o remarketing por e-mail consiste em interagir com
o potencial cliente, através de e-mail, após determinada ação. Por exemplo,
após abandonar carrinho de compras ou depois de efetuar uma ação numa
campanha de e-mail marketing. É um termo muito utilizado, no meio pro-
fissional, para referir campanhas de publicidade de retargeting, que, apesar
de, a rigor, não estar correto, é tido como aceite entre os pares. (Ver Retar-
geting e e-Mail marketing).

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282 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Remoção – refere-se a um utilizador que pediu para sair da lista de


e-mail ou de outro meio. (Ver e-Mail marketing).
• Rendering (Renderizar) – é a ação de produzir uma imagem ou
vídeo, através de software. Por exemplo, na produção de imagens 3D ou na
produção de vídeo final, após edição.
• Reputação online (ou digital) – é a informação agregada sobre uma
pessoa ou organização, acumulando opiniões positivas e negativas de di-
versas plataformas (blogs, redes sociais, fóruns ou comentários). Pode ser
monitorizada com ferramentas, para acompanhar a interação, alcance e in-
fluência. (Ver Community manager e Relações públicas).
• Resolução – é referente à densidade de píxeis numa imagem, vídeo,
monitor, câmara ou outro dispositivo ou conteúdo. É calculado, multipli-
cando os píxeis de altura pela largura. Por exemplo, um vídeo 4K UHD tem
3840*2160 píxeis, que corresponde a uma resolução de 8,3 megapíxeis.
(Ver Píxel).
• Responsive – permite que uma página seja carregada de forma
adaptada em qualquer dispositivo (mobile, computador, TV ou outros),
com uma boa experiência para o utilizador. (Ver Mobile marketing).
• Resumo executivo – é um documento resumido, frequentemente
com uma página, contendo os aspetos-chave de um projeto. É aplicável, por
exemplo, à estratégia ou ao plano de marketing digital. Deve ser feito de
modo a que qualquer pessoa perceba facilmente o seu conteúdo.
• Retargeting – permite criar listas de utilizadores com determinados
comportamentos no site ou nos social media, para poder direcionar cam-
panhas específicas. Por exemplo, visitando um site de reserva de hotéis e
não acontecendo a conversão (reserva), faz ativar uma campanha, no Face-
book ou na Rede Display Google, com uma oferta específica. Requer que os
respetivos códigos do Google e Facebook (ou outras plataformas) estejam
devidamente instalados. Podem ocorrer outros cenários, por exemplo, ao
interagir com uma página Facebook ou conta Instagram, fazer ativar uma
campanha com código de desconto para esses utilizadores que já demons-
tram algum interesse. Frequentemente, é referido por remarketing. (Ver
Facebook Ads e Google Ads).
• Retargeting dinâmico – é um tipo de retargeting que muda auto-
R maticamente os conteúdos do anúncio em função do conteúdo visto pelo
utilizador num site ou aplicação. Por exemplo, o utilizador viu um produto
num site, não o comprou, mas passou a ver anúncios na Rede Display, com
uma gama de produtos relacionada com a que foi visualizada.
• Retina display – é uma tecnologia da Apple, com uma elevada densi-
dade de píxeis, que faz com que o olho humano não note pixelização a uma
distância normal. (Ver Apple).
• Retweet – é a partilha de um tweet no Twitter. (Ver PWAT).
• Review (Análise) – é a análise, crítica ou comentário do utilizador
ou cliente. Pode ocorrer em plataformas específicas, num blog ou numa
rede social.

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GLOSSÁRIO 283

• RGPD (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) – tam-


bém conhecido como GDPR (General Data Protection Regulation), foi
plenamente aplicado, e passou a produzir efeitos a partir de 25 de maio de
2018, com o objetivo de proteger os dados dos cidadãos, jurídica e tecnolo-
gicamente, e também a sua livre circulação na União Europeia. O principal
objetivo é fazer com que exista um consentimento consciente e inequívoco
para a utilização e tratamento dos dados. Veio substituir a Diretiva Europeia
de 1995, e prevalece sobre quaisquer leis nacionais nos 28 estados-mem-
bro da UE. Aplica-se a organizações que tratem dados de cidadãos que se
encontrem na UE. Em Portugal, a CNPD é a entidade que fiscaliza este pro-
cesso. (Ver Privacidade e Dados pessoais).
• ROAS (return on advertising spending) – representa o valor obti-
do por cada unidade monetária investida em anúncios. Permite perceber se
é um bom investimento numa determinada plataforma de anúncios. Pode
calcular-se, dividindo a receita total, pelo valor investido no mesmo período
de tempo e nesse mesmo canal. (Ver CAC, CPC e ROI).
• Robots.txt – é um ficheiro que indica, aos motores de pesquisa,
como devem comportar-se os crawlers ao visitar o respetivo site. (Ver Cra-
wler, Google Search Console e SEO).
• Rodapé – (Ver Footer).
• ROI (return on investment) – significa retorno sobre o investimen-
to, sendo determinado pela receita menos o custo. Pode ser calculado da
seguinte forma: ROI= ((Receita – Custo) / Custo) *100. (Ver KPI e ROAS).
• ROPO (research online, purchase offline) – é o comportamento
do consumidor, ao pesquisar um produto online de modo a formar uma
opinião, para depois comprá-lo offline na loja física local. (Ver Showroo-
ming).
• Round.me – esta plataforma é utilizada para criar panoramas inte-
rativos com conteúdos 360. As imagens ganham vida através dos hotspots,
que ligam a outras fotografias 360 durante o percurso da visita virtual. Pode
ser utilizado, em alternativa, o kuula.co, momento360, Google Street View,
Matterport e Metareal.
• Royalty-free – é um tipo de licença para utilizar conteúdos prote-
gidos com direitos de autor através de um pagamento único de aquisição.
Apresenta a vantagem de não se pagar direitos para cada utilização, po- R
dendo usá-la perpetuamente para os fins descritos no contrato. Os direi-
tos de autor permanecem e, normalmente, não podem ser relicenciados
para terceiros. É um tipo de licença comum quando se adquirem ima-
gens, vídeos ou música em marketplaces específicos. Não confundir com
licença free ou open source. (Ver Creative Commons, Direitos de autor e
Free).
• RSS (really simple syndication) – é o padrão web definido pela
W3C para agregação de conteúdo. (Ver Feed RSS).

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284 MARKETING DIGITAL de A a Z

S
• SaaS (software-as-a-service) – consiste no fornecimento de soft-
ware como um serviço. O fornecedor do software é responsável por toda
a estrutura e segurança, distribuindo, online, o serviço que é acedido por
terminais, como computadores ou smartphones, através do browser ou
de uma aplicação. Por norma, existe um custo mensal associado. (Ver
Cloud).
• Sandbox – é o nome que se dá a um software, aplicação ou ferramen-
ta web, quando estão num ambiente controlado de testes, isolando o código
que ainda não foi testado. Não confundir com versão beta. (Ver Beta)
• Satya Nadella – é o CEO da Microsoft, sucedendo a Steve Ballmer
em 2014. Nasceu a 19 de agosto de 1967. (Ver Bill Gates, Elon Musk, Jack
Ma, Jack Welch, Jeff Bezos, Larry Page, Marissa Mayer, Mark Zuckerberg,
Steve Jobs, Sundar Pichai e Tim Cook).
• Sazonalidade – sofre a influência de eventos baseados no calendário
anual e épocas do ano. A análise de palavras-chave para pesquisas no Goo-
gle e planeamento de campanhas deve contemplar estas eventuais altera-
ções de comportamento ao longo do ano. (Ver Google Trends).
• Scoop.it – esta ferramenta é utilizada para descobrir, selecionar e
publicar conteúdos relevantes e do interesse do utilizador. As diversas peças
de conteúdo podem ser agrupadas numa página e partilhadas com tercei-
ros. (Ver Mix.com e Pinterest).
• Screenshot – é a captação da imagem do que se está a ver no ecrã
do dispositivo. Pode ser guardada como JPG ou editada num editor de
imagem. No PC, basta carregar na tecla PrtScn ou Alt+PrtScn para captar
a janela atual. No Mac, é a combinação das teclas Command+Shit+3. No
smartphone Android, pressiona-se, simultaneamente, o botão de ligar (ou
botão home) + baixar volume. No iPhone, pressiona-se o botão de ligar + o
botão aumentar volume (ou home). Também é utilizado este termo quando
alguém capta uma imagem nas Stories do Snapchat ou do Instagram. Tam-
bém é designado por printscreen ou captura de ecrã.
• Scribd – é um social media orientado para a partilha de documentos,
ebooks, revistas e audiobooks. Pode ser incorporado num site, ou partilha-
do o seu link para ver o PDF sem fazer download. (Ver Issuu, Prezi, Slides.
com e SlideShare).
S • Scroll – significa deslocar ou mover a janela num browser, explora-
dor de ficheiros ou software. (Ver Swipe).
• SEA (search engine advertising) – é a publicidade efetuada nos
motores de pesquisa, nomeadamente, através do Google Ads (mas pode ser
noutros motores de pesquisa, como, por exemplo, no Bing, Yandex ou Bai-
du). Os anúncios aparecem, normalmente, nos primeiros resultados, com
sinalização de publicidade.
• Search Ads (na App Store) – é a plataforma de publicidade da
Apple, para fazer anúncios de aplicações na App Store, para iPhone e iPad
(antigo iAds).

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GLOSSÁRIO 285

• SEF (search engine friendly) URLs – são links gerados para que
seja percetível o seu conteúdo pelas palavras-chave que contêm, em vez de
caracteres ininteligíveis. Por exemplo, www.vascomarques.com/livros é um
link SEF, por oposição, www.vascomarques.com/index.php?id=360 não seria.
• Segmentação – a segmentação de mercado consiste em identificar
um grupo de indivíduos com características idênticas. Em função das seme-
lhanças dos consumidores de um segmento, deve ser definida uma estraté-
gia de marketing ajustada às suas especificidades. Para definir a segmenta-
ção, devem ser escolhidos os critérios (demográficos, geográficos, sociais,
económicos e outros), descrever características do segmento, escolher um
ou vários segmentos e definir a estratégia de marketing para cada segmen-
to. (Ver Diferenciação e Posicionamento).
• Seguidor (Follower) – é um utilizador que segue uma conta num
social media, como o Twitter ou Instagram. A seguir (Following), são as
contas que estão a ser seguidas. Idealmente, o rácio deve ser superior para
seguidores (Follows). (Ver Redes sociais).
• Selfie (Autorretrato) – é a fotografia que uma pessoa tira a si mesma.
• SEM (search engine marketing) – inclui o search engine optimi-
zation (otimização para motores de pesquisa) e o search engine advertising
(publicidade nos motores de pesquisa, como o Google Ads). Os dois são im-
portantes. Investir em publicidade, sem primeiro otimizar, resultará numa
campanha mais fraca e com menos eficiência. Focar-se apenas em SEO,
não vai proporcionar todos os resultados esperados numa estratégia digital.
(Ver SEO e SEA).
• SEMrush – é uma ferramenta utilizada por profissionais de gestão
de SEO, Google Ads, redes sociais e conteúdos. Permite fazer análise, moni-
torização e criação de relatórios. (Ver Search engine marketing).
• SEO (search engine optimization) – é o conjunto de técnicas uti-
lizadas para otimizar a presença web (conteúdos, social media, sites, blogs,
lojas online e landing pages) para motores de pesquisa, aumentando visitas
e conversões orgânicas. Está em constante evolução, pois os algoritmos de
otimização mudam frequentemente – tal como os hábitos de pesquisa dos
utilizadores. O objetivo é otimizar para captar visitas legítimas, consideran-
do a relevância e a semântica das palavras-chave. (Ver SEM, Off-site SEO e
On-site SEO).
• Separador (Aba ou Tab) – refere-se, geralmente, ao separador do S
explorador da Internet (browser). Mas também pode referir-se a separado-
res de um software ou aplicação web.
• SERP (search engine result pages) – é a lista de resultados, orgâni-
cos e pagos, num motor de pesquisa. (Ver Orgânico e Google Ads).
• Servidor – é um equipamento específico para alojar sites ou softwa-
re, de modo a ficar disponível online, para todo o mundo, ou, internamente,
numa rede fechada. (Ver Alojamento).
• Sessão – é um grupo de interações de um utilizador com um site,
que ocorrem num determinado período de tempo. Uma sessão pode conter

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286 MARKETING DIGITAL de A a Z

várias visualizações de páginas, eventos, interações sociais e compra. Um


utilizador pode abrir várias sessões, e estas podem ocorrer no mesmo dia
ou em vários dias. A sessão pode terminar ao expirar o tempo (após 30 mi-
nutos de inatividade ou à meia-noite) ou se existir alteração da campanha
(se o utilizador aceder ao site através duma campanha, abandonar e entrar
através doutra). (Ver Google Analytics e Utilizadores).
• Seth Godin – fundou e foi CEO de uma das primeiras empresas de
marketing online, a Yoyodyne, que mais tarde vendeu à Yahoo!, tendo in-
tegrado a sua Direção em 1998. Tem diversos livros publicados, sendo dos
profissionais de marketing mais reconhecido, especialmente pelo permis-
sion marketing. Nasceu a 10 de julho de 1960. (Ver Michael Porter, Peter
Drucker e Philip Kotler)
• Share – é a partilha de conteúdos num social media.
• Share of voice – é uma métrica que mede a percentagem de intera-
ção com o público-alvo que a marca detém, em relação aos concorrentes.
Esta conversação pode ocorrer nas redes sociais, no blog ou noutros canais
através dos quais a marca comunica com a sua audiência.
• Short link – é um link encurtado através de um serviço de URL
Shortner (bit.ly ou outro), que permite redirecionar para outro URL maior.
É vantajoso utilizar este formato para várias situações: partilhar nos social
media, enviar por SMS, monitorizar cliques e tornar o link mais amigável.
É possível criar um link curto, com um endereço amigável, em vez de ca-
racteres aleatórios. Pode ser feito com serviços e domínio de terceiros, mas
também pode ser feito com um domínio específico e mais curto, registado
para o efeito. Por exemplo, quando se partilha o link de um vídeo no You-
Tube, ele apresenta um link mais curto. Eis um exemplo de short link perso-
nalizado que redireciona para review Google: www.bit.ly/vascogoogle. (Ver
Branded link e Vanity URL).
• Showrooming – é o processo em que os consumidores procuram
produtos na loja física, para os testar e conhecer melhor, para depois pes-
quisarem e comprarem online a um melhor preço. (Ver ROPO).
• Sidebar – é a parte lateral de um blog, em WordPress, constituída
por diversos widgets. (Ver Widgets e WordPress).
• Sign in – permite efetuar autenticação num site, cuja interface é igual
à de um utilizador convidado. Acontece, por exemplo, no motor de pesquisa
S Google. Difere do log in, que mostra informação diferente entre o convida-
do e o utilizador logado, como acontece no Facebook ou noutra rede social.
(Ver Log in e Login).
• Sign up – permite criar uma conta num serviço, com informação
essencial, por exemplo, numa rede social. Se for um registo, requer mais
informação, como acontece, por exemplo, numa loja online.
• Sina Weibo – é uma plataforma de microblogging chinesa, idêntica
ao Twitter. (Ver WeChat, QQ e Youku).
• Síncrona – é um acontecimento em tempo real, como uma conver-
sação num chat ou numa videoconferência (por exemplo Skype). É uma

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GLOSSÁRIO 287

técnica de comunicação muito utilizada em e-learning. (Ver Assíncrona e


e-Learning).
• Site – é um conjunto de páginas, na Internet, contendo informação
em texto, imagem, áudio, vídeo e hiperligações. É acessível através de um
endereço num browser ligado à Internet. Também é designado por website,
sítio ou página na Internet. (Ver Browser e Domínio).
• Sitelinks – são links adicionais que o Google atribui automaticamen-
te a um site nos resultados de pesquisa, ficando em realce abaixo do URL
principal. Também é utilizado em anúncios Google Ads, para proporcionar
links adicionais, em resultados pagos, de uma forma relevante. (Ver Google
Ads e Google Search Console).
• Sitemap – é uma lista de páginas de um site, num formato especí-
fico para poder comunicar com o Google sobre os conteúdos e respetivas
atualizações. Normalmente, assume o nome de sitemap.xml, ficando o URL
no seguinte formato: www.vascomarques.com/sitemap.xml, que deverá ser
submetido no Google Search Console. ( Ver Google Search Console).
• SKU (stock keeping unit) – é uma terminologia muito utilizada em
lojas físicas e online, para se referir ao código do produto. Cada produto, ou
variação de produto, terá um SKU diferente. Também pode ser designado
por ID ou código de produto. (Ver e-Commerce e Loja online).
• Skype – lançado em 2003, é dos mais antigos serviços de chamadas
de voz e vídeo, muito fiável e fácil de utilizar. Permite uma conversação pri-
vada com vários utilizadores e com a possibilidade de legendar tradução em
tempo real. Existem vários equipamentos que integram diretamente com
este serviço. É utilizado no computador, smartphone, tablet, telefone, TV
e consolas de jogos. Foi adquirido pela Microsoft em 2011. (Ver Facebook
Rooms, Google Meet, Jitsi Meet e Zoom.us).
• Skyrock – é uma rede social dirigida ao mercado da França. (Ver
Mixi, Taringa, Vkontakte e WeChat).
• Slack – é uma ferramenta de comunicação, específica para trabalho.
Permite comunicar por chat individualmente com os vários colaboradores,
ou criar salas de acordo com os projetos, priorizar tarefas, anexar ficheiros e
efetuar facilmente pesquisa em todas as conversas. Pode ser utilizada para
colaborar em várias empresas. (Ver Colaboração, Facebook Workplace,
Franz e Microsoft Teams).
• Slider – são elementos gráficos apelativos que se encontram, regra S
geral, em destaque na página principal de um site, que permite mostrar vá-
rias informações para captar a atenção do utilizador. Pode ser apresentado
num espaço específico duma interface web. Também pode referir-se a um
equipamento para deslizar uma câmara ao captar vídeo ou a uma interface
gráfica de deslizar para escolher parametrização, utilizado em software e
nas Stories. (Ver Sidebar, Widget e WordPress).
• Slides.com – este serviço permite criar apresentações online cati-
vantes, com animações. O modo de apresentação permite controlar os sli-
des, através do smartphone, durante uma conferência. Disponibiliza ferra-

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288 MARKETING DIGITAL de A a Z

mentas de colaboração e personalização. O Google Slides é uma alternativa.


(Ver Issuu, Prezi, Scribd e SlideShare).
• SlideShare – é um social media utilizado para consultar e publicar
documentos ou apresentações. O documento deve ser enviado no formato
nativo ou em PDF (que não pode estar protegido). Ao navegar pelas apre-
sentações, é possível guardar apenas determinados slides ou todo o docu-
mento. É especialmente popular para ver apresentações PPT. (Ver Issuu,
LinkedIn, Prezi, Scribd e Slides.com).
• Slideshow – é uma animação com diversas fotografias, transições e mú-
sica, normalmente em vídeo.
• Slowmotion – é uma técnica para abrandar o tempo de um vídeo,
disponível na maioria dos editores de vídeo. Para isso, é importante que a
câmara de filmar tenha capacidade para gravar a mais de 25 imagens por
segundo. É frequente encontrar esta possibilidade, mesmo em smartphones,
câmaras amadoras ou prosumer. (Ver Timelapse).
• SMART – é uma metodologia de definição de objetivos para gestão
de projetos, análise de desempenho ou desenvolvimento pessoal. A sigla
SMART significa: specifc, measurable, assignable, realistic e time-related.
(Ver Objetivos).
• SMS (Short Message Service) – é o serviço de envio de mensagens
escritas entre telefones, até 160 caracteres cada uma, que podem conter le-
tras, algarismos, símbolos ou links. É útil para SMS Marketing. (Ver RGPD).
• SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – é um protocolo utilizado
para enviar e-mails. Para receber e-mails, é utilizado o protocolo POP3 ou IMAP.
• Snap – é a empresa detentora do Snapchat. Também pode referir-se
a uma peça de conteúdo das Stories no Snapchat.
• Snapchat – é uma rede social mobile com foco em conteúdos curtos
e na sua efemeridade com duração de 24 horas. Existe a possibilidade de
consumir conteúdos de marcas, através da opção “Discover” e desbloquear
troféus, de acordo com a atividade na App. Um dos principais aspetos dis-
tintivos é a riqueza e novidades nos filtros das Stories. Surgiu em 2011, con-
ta com cerca de 398 milhões de utilizadores, sendo dirigido, essencialmen-
te, a um público mais jovem. (Ver Instagram, Stories e TikTok).
• Snaps – são os conteúdos dos vários momentos das Stories no Snap-
chat. (Ver Stories).
S • Snippet – é um fragmento de informação. O snippet preview é a pré-
-visualização da informação do site que irá aparecer nos resultados de pes-
quisa no Google. O rich snippet é um fragmento de informação mais rica,
apresentando informação adicional nas pesquisas, tais como: preço, stock
ou avaliações. (Ver Google Search Console).
• SO (OS) – é o software-base que suporta as funções vitais de um
computador ou dispositivo. São exemplo de SO o Windows, Linux, MacOS,
Android ou iOS.
• Social commerce – é uma área do e-commerce, na qual a venda é
assistida ou ocorre pelos social media. (Ver e-Commerce).

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GLOSSÁRIO 289

• Social customer service – é a prática de fornecer suporte ao cliente


nos social media.
• Social media – são plataformas, nas quais os utilizadores podem
criar conteúdos, interagir, colaborar ou partilhar informação, como o Face-
book, YouTube, blogs, fóruns, Wikipedia, Skype ou outros. As redes sociais
são um caso particular de social media, em que o foco são as pessoas (Face-
book, LinkedIn e outros). (Ver Redes sociais).
• Social media governance – é um conjunto de políticas, guias, pro-
cessos e recursos educativos para guiar os colaboradores na forma de re-
presentar a empresa e agir nos social media. Não confundir com política de
privacidade ou política de utilização. (Ver Community manager e Gestor de
redes sociais).
• Social media listening – é o processo através do qual se encontra e
se acompanha o que está a ser referenciado sobre um tema, marca, empresa
ou pessoa nos social media. (Ver Monitorização).
• Social media management – é a tecnologia e os processos utilizados
para gerir os social media de uma organização. (Ver Community manager).
• Social media marketing – é a utilização dos social media como fer-
ramenta de marketing, para comunicar, interagir e vender.
• Social proof – no marketing, são referências que reforçam a prova
social de determinada marca, produto ou serviço. Passa mais facilmente
a mensagem de que é uma boa escolha, de que tem clientes satisfeitos ou
muitos seguidores, transmitindo mais credibilidade e propensão à com-
pra. Por exemplo, numa landing page de um produto pode haver teste-
munhos de pessoas que já compraram e que estão satisfeitas, referência
a uma notícia nos media ou comentários nas redes sociais. (Ver Landing
page).
• Social recruiting – consiste em pesquisar ou anunciar, através de
plataformas sociais, para recrutar o candidato com o perfil adequado. Tam-
bém é designado por social hiring ou social media recruitment.
• Social selling – é o uso dos social media para interagir com os poten-
ciais clientes, gerando valor. Em vez de se interromper, entra-se no diálogo,
interagindo de forma relevante, na expectativa de se criar relações de con-
fiança e efetuar a venda. (Ver Social Commerce).
• Soft bounce – é uma falha na entrega de e-mails por uma razão tem-
porária, como caixa de e-mails cheia. (Ver Hard bounce e e-Mail marke- S
ting).
• Software – é um conjunto de dados, informações ou instruções que
indicam ao computador como desencadear ações. São exemplos, um siste-
ma Operativo ou uma ferramenta de produtividade. (Ver Hardware).
• SoLoMo (social, local, mobile) – está intimamente ligado ao mobi-
le, pela componente das redes sociais, pela geolocalização e pela mobilida-
de. (Ver Geolocalização e Mobile marketing).
• Sondagem (Survey) – permite recolher opiniões de utilizadores,
clientes ou potenciais clientes. Ajuda a perceber as necessidades do mer-

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290 MARKETING DIGITAL de A a Z

cado, grau de satisfação, recolher feedback de eventos ou ajudar na de-


finição de um novo produto ou serviço. Podem ser usadas ferramentas,
como o Typeform, SurveyMonkey ou Google Forms para o efeito. (Ver
Votação).
• Soundcloud – é um social media que serve para partilha de áudio,
como música livre de direitos de autor, podcasts, entrevistas em áudio, au-
diobooks ou outros recursos. Pode ser publicado gratuitamente, com a du-
ração de até 1 hora (ou opção paga para tempo ilimitado). Em alternativa,
o Archive.org é uma solução gratuita para alojar áudios, vídeos ou outros
ficheiros. (Ver Anchor.fm e Podcast).
• Spam – refere-se ao correio eletrónico não solicitado que entra na
caixa de e-mail. (Ver RGPD e e-Mail marketing).
• Split testing – é um método usado para testar alterações de elemen-
tos, com o objetivo de melhorar o desempenho de cliques, leads ou vendas.
São gerados dois ou mais URLs diferentes, com alterações numa imagem,
vídeo, título, texto, botão, cores ou outros aspetos. É possível ser implemen-
tado num site, loja online, aplicação, conteúdos, anúncios ou campanhas
de e-mail marketing. No caso de serem alteradas várias variáveis de uma só
vez, designa-se por multivariate testing (Ver Teste A/B).
• Spotify – é um serviço de streaming de música, podcast e vídeo, lan-
çado em 2008. É a App de música mais popular em todo o mundo, com
mais de 200 milhões de utilizadores, dos quais 100 milhões têm assinatura
paga. (Ver Netflix).
• SQL (sales qualified keads) – são leads que cumpriram os critérios
de qualificação necessários para serem abordados pela equipa de vendas.
(Ver Leads).
• SQL (Structured Query Language) – é uma linguagem utilizada
em programação e desenhada para gerir base de dados.
• Squeeze page – é um tipo de landing page criada especificamente
para captação de e-mails de uma forma persuasiva. (Ver Landing page).
• SSL (Secure Sockets Layer) – é uma tecnologia de segurança que
serve para estabelecer comunicação encriptada entre o servidor e o cliente.
Deve ser utilizada sempre que é transacionada informação sensível, como
num acesso a um banco online ou para inserir dados de pagamento numa
loja online. Mas também é importante em sites que recolhem a morada ou
S e-mail do cliente. Pode ser identificada no browser, por um aloquete (por
vezes verde), e com o URL iniciado por HTTPS. (Ver Gateway de pagamen-
to e Loja online).
• Startup – é uma jovem empresa, normalmente de base tecnológica,
que pretende desenvolver um modelo de negócio escalável para um produto
ou serviço. O termo tornou-se popular no início dos anos de 2000, com a bo-
lha da Internet, com as empresas .com (Dot Com). (Ver Empreendedorismo
e Modelo de negócio).
• Steve Jobs – foi cofundador e CEO da Apple. Foi demitido pelo CEO
que ele mesmo contratou na década de 1980, John Sculley, voltando à em-

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GLOSSÁRIO 291

presa em 1997, a tempo de a recuperar e de voltar a ter sucesso. Nasceu no


dia 24 de fevereiro de 1955 e faleceu a 5 de outubro de 2011. (Ver Bill Gates,
Elon Musk, Jack Ma, Jack Welch, Jeff Bezos, Larry Page, Marissa Mayer,
Mark Zuckerberg, Satya Nadella, Sundar Pichai e Tim Cook).
• Stopmotion – consiste em criar um vídeo, registando cada imagem
manualmente, entre cada movimento da história. No processo de edição, as
imagens são importadas, representando, cada uma delas, uma fração de se-
gundo. A ferramenta mais utilizada no meio profissional é o Dragonframe,
que funciona em PC ou em Mac. (Ver Slowmotion).
• Stories – são conteúdos verticais que ficam disponíveis durante 24
horas. O seu registo é efetuado, habitualmente, com smartphone, de uma
forma autêntica, de modo a proporcionar aos seguidores uma experiência
mais próxima, havendo um carácter de urgência de o visualizar, devido à
sua efemeridade. A captação é, normalmente, no formato de fotografia ou
vídeo, em que cada momento da história pode ter uma duração de 3 a 15
segundos (varia de acordo com a plataforma). Este formato está presente
em vários social media, nomeadamente no Snapchat, Instagram, Facebook,
WhatsApp, YouTube e Medium.
• Storytelling – consiste em contar histórias, permitindo um maior
envolvimento e retenção da informação. Pode ser utilizado na comunicação
através dos meios digitais, de modo a obter mais alcance e interação. (Ver
Transmedia storytelling).
• Streamyard – é uma plataforma utilizada para realizar diretos para
o Facebook e YouTube, em simultâneo, recorrendo a grafismos e realizando
composição de planos apelativos. Nesses diretos, podem participar convi-
dados, ser inseridos oráculos (títulos), logótipo, fundos, fundo virtual (com
chroma key), comentários do público, compor vários tipos de planos e ou-
tras funcionalidades. O Be.live é uma alternativa a este serviço. O restream.
io ou castr.io são alternativas para multicast. (Ver Livestream, Periscope,
Twitch, Vimeo, Younow e YouTube).
• Stripe – é um gateway de pagamento muito popular, com taxas com-
petitivas, para ser utilizado numa loja online, aceitando diversos tipos de
pagamento. Alguns dos métodos aceites são: cartão de crédito e de débito,
Apple Pay, Android Pay, Bitcoin, Alipay, Amex e outros. (Ver Gateway de
pagamento e Loja online).
• Subdomínio – é um prefixo do site, com um endereço próprio. S
Pode ser utilizado para um blog, loja online, landing page ou novo idioma
do site. É possível criá-lo livremente e sem custos adicionais, com vários
níveis. Por exemplo, o subdomínio https://masterdigital360.vascomar-
ques.com é um endereço criado para apontar para uma landing page com
um produto específico, mas mantendo ligação hierárquica ao domínio
principal, pela sua relevância. (Ver Domínio e URL).
• Subscritor – no YouTube, é alguém que subscreveu o canal. No âm-
bito de e-mail marketing, é alguém que se inscreveu numa lista para receber
e-mails de um determinado assunto. (Ver e-Mail marketing e YouTube).

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292 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Sumry.me – é uma forma diferenciadora de apresentar portefólio,


aspirações profissionais, paixões e sonhos. (Ver LinkedIn, Viadeo e Xing).
• Sundar Pichai – é o CEO da Google e da Alphabet. Entrou para a Goo-
gle em 2004, gerindo vários produtos. É indiano e nasceu no dia 10 de julho de
1972. (Ver Bill Gates, Elon Musk, Jack Ma, Jack Welch, Jeff Bezos, Larry Page,
Marissa Mayer, Mark Zuckerberg, Satya Nadella, Steve Jobs e Tim Cook).
• Super Chat – é uma funcionalidade disponível em canais do You-
Tube elegíveis, que permite interagir, durante uma transmissão em direto,
com a audiência, de uma forma diferenciada. O fã pode pagar, se desejar
que o seu comentário fique destacado, merecendo mais atenção do youtu-
ber. O valor pago determinará a cor e o tempo em que esse comentário fica-
rá fixo. (Ver Youtuber).
• Swarm – é um serviço destinado à exploração de locais, interação
com amigos com base na georreferenciação e para fazer check-in em res-
taurantes, hotéis, praias, parques, cidades ou em qualquer outro ponto de
interesse. Vão sendo colecionados pontos e distintivos (badges) à medida
que vão sendo descobertos novos locais. (Ver Google Maps, Google My Bu-
siness, Foursquare City Guide, Waze e Yelp).
• Swipe – refere-se ao deslizar do dedo, num smartphone, numa deter-
minada direção, para executar uma função. (Ver Scroll).
• Switcher – é um equipamento utilizado para comutar várias câma-
ras de vídeo, para uma transmissão ou gravação. Também pode referir-se a
um equipamento de distribuição de Internet ou rede. (Ver Live streaming).
• Swonkie – é uma plataforma portuguesa para gestão de redes so-
ciais, com possibilidade de efetuar publicação, calendarização, analisar es-
tatísticas de desempenho, social listening e monitorização da concorrência.
É uma solução completa para equipas e profissionais de marketing digital.
(Ver Gestor de redes sociais).
• SWOT – é um instrumento de análise ao ambiente interno e externo,
utilizado para os mais diversos fins pessoais e profissionais. Permite anali-
sar as Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Oppor-
tunities) e Ameaças (Threats). (Ver PEST).

T
S • Tag – é o ato de identificar outra conta de uma rede social numa pu-
blicação. Normalmente, é feito precedendo o username com @, que ficaria,
T por exemplo, @vascomarquesnet, que irá gerar uma notificação na respeti-
va conta e ficará associado à publicação com link. (Ver Username).
• Tagged – é uma rede social criada em 2004 para proporcionar en-
contros com o objetivo de conhecer pessoas. (Ver Badoo, Meetme e Tinder).
• Tags – (ver Etiquetas).
• Target – (ver Público-alvo).
• Taringa – é uma rede social dirigida ao mercado da Argentina. (Ver
Mixi, Skyrock, Vkontakte e WeChat).

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GLOSSÁRIO 293

• Taxa de abertura – é a percentagem de pessoas que abre um e-mail


enviado pela plataforma de e-mail marketing. É a métrica mais importante.
(Ver Abertura, CTR e e-Mail marketing).
• Taxa de conversão – é a percentagem de visitantes de uma página
(ou de outro meio) que realiza uma determinada ação. Pode calcular-se as-
sim: conversões/visitas*100. (Ver Conversão).
• Taxa de entrega – é a percentagem de mensagens realmente entre-
gues numa campanha de e-mail marketing através da respetiva plataforma.
Espera-se que ela esteja próxima de 100%. As mensagens não entregues ori-
ginam soft bounces ou hard bounces. (Ver e-Mail marketing, Hard bounce,
Soft bounce e Taxa de abertura).
• Taxa de rejeição (Bounce rate) – é a percentagem de visitantes que
abandona uma página (num site, blog, loja ou landing page) sem efetuar
qualquer tipo de ação. (Ver Google Analytics, Páginas vistas, Sessão, Tempo
médio de visualização e Utilizadores).
• Teaser – é uma técnica utilizada com um conteúdo inicial de uma
campanha através de uma pequena peça, veiculada em rádios, jornais, re-
vistas, outdoors, televisão, Internet ou outros meios. O público-alvo é im-
pactado com uma mensagem enigmática, surpreendente, ou interroga-se
sobre a sua continuidade. (Ver CPM, CPV, Storytelling, Transmedia story-
telling).
• Telegram – é uma ferramenta do instant messaging, criada em 2013
para comunicar em texto, voz ou vídeo. Permite criar grupos com até 200
mil membros. (Ver Facebook Messenger, Facebook Rooms, Instant messa-
ging, Line, Viber e WhatsApp).
• Template – é um modelo de um documento, site, interface gráfico ou
de outro tipo de elemento ou ficheiro. (Ver Layout)
• Tempo médio de resposta – é a medição, em média, do tempo para
se obter resposta a uma mensagem enviada. Esta métrica ganha mais im-
portância numa página do Facebook, pois, mantendo-se um bom valor, es-
timulará mais contactos através de um badge visível na página.
• Tempo médio de sessão – é o tempo médio durante o qual um visi-
tante permanece ativo num determinado site. (Ver Google Analytics e Ses-
são).
• Tempo médio de visualização – é o tempo médio de visualização
do vídeo, originando a sua taxa de retenção. É uma das métricas mais im-
portantes neste contexto, representando o interesse que o vídeo desperta na
audiência. (Ver CPV). T
• Tendências (Trends) – revelam a previsão de tecnologias e compor-
tamentos com impacto nos negócios e na sociedade. (Ver Google Trends e
Data mining).
• Termos e condições (Terms of service – TOS) – é, frequente-
mente, uma página presente no site que apresenta as condições inerentes à
aquisição de produtos ou serviços, tais como: prazos de entrega, condições
de pagamento, condições de devolução e outras informações relevantes. A

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294 MARKETING DIGITAL de A a Z

informação sobre a proteção de dados está, por norma, na página de política


de privacidade. (Ver Loja online, Política de privacidade e RGPD).
• Teste A/B – são testes para aferir o impacto nas conversões, de
acordo com a alteração de uma variável numa interface ou conteúdo, por
exemplo, alterar a cor de um botão de uma landing page, alterar um título,
trocar uma imagem por um vídeo ou apresentar variações de imagens num
anúncio. É idêntico ao split test mas difere, essencialmente, porque os testes
ocorrem no mesmo URL. (Ver Split test).
• Theme (Tema) – é um modelo gráfico para utilizar, habitualmen-
te, num site WordPress. Também é designado por template. (Ver Tem-
plate e WordPress).
• Thinglink – serve para criar imagens e vídeos interativos muito
facilmente, tornando os conteúdos mais apelativos, com ligações a site,
blog, infografias, mapas, álbuns de fotografias, apresentações e outros.
Para isso, carrega-se a imagem-base. Depois de se selecionar a zona para
interação, associa-se o recurso relacionado. (Ver Flickr e Pinterest).
• Thumbnail – é uma imagem em miniatura que representa outra
maior, um vídeo ou outro elemento. No YouTube, Facebook, Instagram,
IGTV e noutras plataformas com vídeo nativo, é muito importante definir
esta imagem, porque vai representar o vídeo, sendo determinante para au-
mentar a sua visibilidade e obter um maior CTR. Também é utilizado no
explorador de ficheiros, para ver galerias de imagens. (Ver YouTube e CTR).
• Thumb-stopping content – é um conteúdo, normalmente em plata-
formas social media e em dispositivos mobile, que são muito apelativos ou
invulgares, que captam a atenção do utilizador, que o levam a parar no feed,
para ver o respetivo conteúdo.
• TIC (tecnologias da informação e comunicação) – são os meios
técnicos que permitem tratar informação e auxiliar na comunicação, in-
cluindo hardware e software. (Ver e-Business).
• TIFF (Tagged Image File Format) – é um tipo de imagem para
impressão, habitualmente gerado por equipamentos de digitalização de
imagens, como os scanners. É um formato da Adobe e pode ser criado ou
editado no Photoshop. É possível gravar com informação de layers (cama-
das), idêntico ao formato PSD. Não é um formato utilizado na web. (Ver
PSD e Resolução).
• TikTok – é uma plataforma de partilha de vídeos com 15 a 60 se-
gundos, de origem chinesa, criada em 2016 e fundida com o musical.ly em
T 2017. Afirmou-se desde 2018 e tem crescido imenso. O Byte é uma plata-
forma idêntica e o Houseparty permite conversação em vídeo. (Ver Insta-
gram e Snapchat).
• Tim Cook – é o CEO da Apple. Era o COO da empresa quando Steve
Jobs faleceu. Nasceu no dia 1 de novembro de 1960. (Ver Bill Gates, Elon
Musk, Jack Ma, Jack Welch, Jeff Bezos, Larry Page, Marissa Mayer, Mark
Zuckerberg, Satya Nadella, Steve Jobs e Sundar Pichai).
• Timelapse – é a captação de imagens espaçadas no tempo, que, após
a sua junção, dão a sensação de uma grande aceleração no tempo. Várias

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GLOSSÁRIO 295

câmaras de filmar e de fotografar possuem função de intervalómetro para


esta configuração. No final, as imagens são importadas num editor de vídeo
(Adobe Premiere, por exemplo), para que sejam automaticamente conver-
tidas em vídeo. Em alternativa, pode ser gravado um vídeo, acelerar essa
gravação, e será obtido um resultado final idêntico (mas ocupando inicial-
mente mais espaço). (Ver Hyperlapse e Slowmotion).
• Timelapse 360 – é uma técnica para captar imagens a 360 graus,
com intervalo entre cada captação, para gerar um efeito de vídeo 360 com
aceleração.
• Timestamp – é a hora e data associadas a uma publicação numa rede
social. Ao clicar no timestamp, é gerado um permalink, para se poder fazer
a ligação diretamente a esse conteúdo. Também pode ser usado em logs de
servidores, ficheiros, imagens e vídeos. (Ver Permalink).
• Tinder – criada em 2012, é uma aplicação de encontros para gerar
correspondência de interesses amorosos entre duas pessoas, com base na
localização geográfica dos utilizadores. Quando um utilizador faz swipe
right (desliza para a direita), manifesta interesse na outra pessoa. Se fizer
swipe left, é porque não tem interesse. Todo o processo é anónimo até ao
momento em que exista uma correspondência mútua de interesses, para
poder ser iniciada a conversação em chat com ambos os utilizadores. (Ver
Badoo, Meetme e Tagged).
• Tinyplanet – é uma imagem criada a partir de uma fotografia 360,
permitindo a sua partilha, como se fosse uma fotografia normal, em qual-
quer rede social. Forma um planeta pequeno, unindo as imagens em todas
as direções. É possível obter melhores resultados, recorrendo a uma câmara
específica para fotografias 360.
• Tipo de letra – é um conjunto unificado de caracteres que partilha
as mesmas características visuais de forma consistente, com traçados dis-
tintivos em relação a outros tipos de letra, por exemplo Arial, Verdana ou
Helvética. É frequentemente confundido com fonte. (Ver Fonte).
• Título – pode referir-se ao título de um artigo num blog (H1) ou de
um vídeo no YouTube ou noutros social media. Os títulos dos conteúdos são
muito importantes nas pesquisas, pois são o primeiro elemento de desta-
que. É fundamental definir um bom título. (Ver Descrição, Meta description
e SEO).
• TLD (top level domain) – é uma extensão de um domínio, como
o .com, .pt, .net ou .eu. Existem várias categorias: gTLD (os mais co-
muns), New gTLD (cerca de 1000 novas extensões), ccTLD (associado a T
países) e GccTLD. Por exemplo, no domínio vascomarques.com, o .com
é a extensão TLD, sendo a terminação mais conhecida e mais antiga.
As novas terminações de domínio foram pensadas para servir quase
todo o tipo de necessidades, como o .digital, .video, .bike, .taxi, .wine,
.web, .hotel, .sport, .music, .app, .free, .eco e centenas de outras opções.
Existem ainda os second level domain, como, por exemplo, o .gov.uk,
.com.pt ou .com.br. Os domínios .com já ultrapassaram os trinta anos

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296 MARKETING DIGITAL de A a Z

de existência. A ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and


Numbers) é a entidade responsável por criar e gerir os domínios de
topo (TLD). (Ver Domínio).
• Top of mind awareness – é o reconhecimento espontâneo de
uma marca ou produto por parte do consumidor. Pode ser medido pela
percentagem de consumidores que indicam uma marca quando são
questionados sobre um determinado tipo de produto, aumentando as
probabilidades de o cliente comprar essa marca ou produto devido à
sua notoriedade. (Ver Branding, Brand awareness e Notoriedade).
• Tópico (Thread) – permite organizar mensagens em torno de
um assunto. É muito comum em fóruns, sistema de comentários, redes
sociais ou leitores de e-mails. A conversação inicia-se no tópico, que
obterá respostas associadas à ideia-base para uma melhor organização.
• Tor – é um explorador de Internet que torna a informação do
utilizador anónima, protegendo, assim, a sua privacidade, quando está
ligado à rede Tor. Este sistema é censurado por alguns países, como a
China, o Egipto e a Turquia. (Ver Dark web).
• Tracking – refere-se, normalmente, a um código associado a
uma página, para fazer rastreio de ações e comportamentos. (Ver Con-
versões, Google Analytics e Píxel do Facebook).
• Tráfego – são as visitas ao site, que podem ter várias origens.
(Ver Origem de tráfego e Orgânico).
• Transacional – é referente aos e-mails e SMS transacionais que
são geridos através de uma ferramenta (CRM, CMS, loja online ou ou-
tro), recorrendo à integração de um serviço externo especializado no
envio. (Ver e-Mail marketing e SMTP).
• Transcrição – consiste em passar para o formato de texto um
áudio ou vídeo, para legendagem, para utilizar num artigo num blog ou
para outros fins. (Ver Legendas).
• Transformação digital – é a utilização da tecnologia que pos-
sibilita, às pessoas e às organizações, a utilização do digital para per-
mitir novos patamares de inovação e criatividade. Esta transformação
deve ser alinhada em várias camadas, assentes no ADN da organização:
pessoas, processos, plataformas, ecossistemas, cultura, eficiência, expe-
riências e interfaces B2B.
• Transmedia storytelling – veicula conteúdo em vários media,
de uma forma complementar, utilizando histórias (não confundir com
T Stories). (Ver Crossmedia, Multimédia e Storytelling).
• Trending content – é um tipo de conteúdo relacionado com uma
música, desafio, meme, notícias ou acontecimento, para o qual possa
ser útil aproveitar o momento e, em tempo real, adaptar a comunicação,
porque passados alguns dias, provavelmente, já não terá relevância.
(Ver Evergreen content e Meme).
• Tribo – no âmbito digital, ou tecnológico, caracteriza um grupo
de pessoas com comportamentos e preferências idênticas. (Ver Persona
e Público-alvo).

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GLOSSÁRIO 297

• Triggers – são ações que desencadeiam eventos em ferramentas


de marketing. Exemplos de eventos ativados após ações do utilizador:
e-mail de seguimento de uma encomenda, e-mail de seguimento de car-
rinho de compras abandonado ou campanhas de retargeting.
• Tripadvisor – fundado em 2000, é dos maiores sites de viagens,
com opiniões sobre serviços relacionados com turismo. Tem mais de 32
milhões de membros e mais de 100 milhões de comentários e opiniões
sobre hotéis, restaurantes, atrações e outras atividades e negócios rela-
cionados com viagens. (Ver Airbnb, Booking e Zomato).
• Tripwire – consiste em propor comprar um bom produto por um
preço irresistível (por exemplo, 5 €), para que o cliente ganhe confiança
e avance para a conversão. A partir daí, será mais fácil subir na escada
de valor e adquirir outros produtos ou serviços de valor mais elevado.
(Ver Conversão e Customer journey).
• Trojans – são programas maliciosos ou vírus.
• Troll – é alguém que apresenta um comportamento perturbador
num social media, com o objetivo de desestabilizar o diálogo ou a dis-
cussão.
• TrueView – é um tipo de anúncio em vídeo, da rede Google, em
que o pagamento por parte do anunciante ocorre apenas quando al-
guém vê o vídeo, cumprindo determinados comportamentos de mani-
festação de interesse. (Ver Bumper ads).
Existem dois tipos de anúncios TrueView:
1 – O TrueView in-stream é um anúncio que aparece antes ou
durante a visualização de um vídeo do YouTube, que dá a possibili-
dade ao utilizador de avançar, após cinco segundos. O anunciante só
paga a partir de 30 segundos de visualização ou se o vídeo for todo
visto ou, também, se existir um clique em algum call-to-action no ví-
deo (o que ocorrer primeiro);
2 – O TrueView video discovery permite que o anúncio em vídeo
apareça ao lado ou abaixo de vídeos, em pesquisas no YouTube ou sites
com anúncios da Rede Display Google que correspondam à audiência
selecionada para a campanha. O anunciante apenas paga se o vídeo for
clicado para reproduzir.
• Tumblr – é uma plataforma de microblog, criada em 2007, com pos-
sibilidade de publicar texto, imagem, GIF, vídeo, citações, áudio, diálogos
e transmissões em direto. Caracteriza-se por publicações visuais e curtas,
dirigidas a um público mais jovem. Permite personalizar o aspeto gráfico da T
conta, através de temas. (Ver Blogger, Medium, Wix e WordPress)
• Tweets – são publicações no Twitter.
• Twitch – é a plataforma mais utilizada para transmissões em direto
de jogos, e-sports e artistas. Surgiu em 2011. A partir de 2013 tornou-se
muito popular e foi adquirida pela Amazon em 2014. (Ver Livestream, Pe-
riscope, Streamyard, Vimeo, Younow e YouTube).
• Twitter – é uma rede social, criada em 2006, com cerca de 386 mi-
lhões de utilizadores. Com o limite de 280 caracteres na publicação, é uma

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298 MARKETING DIGITAL de A a Z

plataforma direcionada para conteúdos mais curtos e instantâneos. Permite


publicar texto, link, sondagem, imagem, GIF, vídeo e live. A utilização de
hashtags e a sua eficiência é a principal característica diferenciadora. Além
disso, permite descobrir diariamente as tendências de assuntos do momen-
to. (Ver Facebook, Medium, Periscope, Redes sociais e Social Media).
• Twitter Ads – é uma plataforma de anúncios do Twitter que permite
criar campanhas para alcançar mais pessoas na rede social, de acordo com
a segmentação definida e o investimento alocado.

U
• Uber – surgiu em 2009, nos EUA, e presta serviços de transporte
(idêntico ao de táxi), recorrendo a uma aplicação e a condutores contra-
tados. Proporciona as vantagens de ser mais cómodo, mais rápido, mais
económico e com pagamento eletrónico, evitando usar dinheiro físico. A
subsidiária Uber Eats é um serviço idêntico, mas voltada para a entrega de
refeições. (Ver Glovo e Waze).
• Ubersuggest – é uma ferramenta de recolha de ideias para palavras-
-chave para SEM, com a qual se poderá saber, por país, o volume de pes-
quisa, preço estimado e nível de concorrência. (Ver Google Ads, Keyword,
SEM e SEO).
• Unfriending (Remover amizade) – é o ato de deixar de ser amigo
de alguém numa rede social. (Ver Amigo).
• Update – é fazer a atualização a um software, sistema ou aplicação.
Normalmente, são pequenas atualizações, relacionadas com segurança ou
melhorias. (Ver Upgrade).
• Upgrade – é uma nova versão de um software, com diferenças signi-
ficativas, que poderá ser paga. (Ver Software).
• Upload – consiste em enviar ficheiros ou informação para outro
computador, servidor ou sistema. (Ver Download).
• Upselling – é uma técnica de vendas para induzir o cliente a adquirir
um produto mais caro, ou opções adicionais, para tornar a venda mais lu-
crativa. (Ver Cross-selling).
• URL (Uniform Resource Locator) – é um endereço para aceder
a um site, a um recurso na web, a um e-mail, a um acesso FTP ou a um
recurso na rede de computadores, por exemplo, www.vascomarques.
com/livros. (Ver Domínio e Short link).
• Usabilidade – no âmbito digital, refere-se à simplicidade e à facilida-
T
de em utilizar uma interface, um software, um site ou uma aplicação. Estão
U implícitas diversas premissas: velocidade, aspeto visual, compatibilidade
mobile, adaptação a utilizadores com dificuldades, riqueza de conteúdo, fa-
cilidade de leitura ou de visualização. (Ver Velocidade e SEO).
• User experience (UX) – é a experiência que o utilizador tem ao in-
teragir com a interface. Se a considera útil, valiosa, desejável (brand expe-
rience), acessível, credível, se tem boa usabilidade e se é fácil de encontrar o
que deseja. (Ver Usabilidade).

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GLOSSÁRIO 299

• User-generated content (UGC) – é o conteúdo que o utilizador


cria, publicado em plataformas social media. Poderá assumir qualquer
formato, sendo revestido pela autenticidade típica de um cliente satisfei-
to ou de um consumidor desagradado. (Ver Content marketing e Social
media).
• User interface (UI) – são os ecrãs, as páginas, os elementos vi-
suais, as cores, os botões, os ícones, os formulários, o slider, os menus, a
pesquisa, a paginação, as tags, as categorias, as notificações e tudo aquilo
com que o utilizador interage numa interface. (Ver Usabilidade e User
experience).
• Username – é o nome de utilizador para entrar num site, sistema,
serviço de administração ou rede social. Pode referir-se ao nome de uma
conta numa rede social, por exemplo, @vascomarquesnet. (Ver Tag).
• Utilizador – é a pessoa que utiliza uma aplicação, uma interface, um
processo, um equipamento ou um sistema. Também pode referir-se a al-
guém que utilize um produto ou serviço.
• Utilizadores – no âmbito do Google Analytics, são os novos visitan-
tes e os visitantes recorrentes. Por isso, inclui todos os visitantes do site.
(Ver Google Analytics, Sessões, Taxa de rejeição e Pageviews).
• UTM (Urchin Tracking Module) – são parâmetros que se podem
adicionar a um URL para acompanhar o desempenho de campanhas de
marketing em diversas fontes de tráfego. Estes parâmetros são interpretados
pelo Google Analytics, para ajudar a criar relatórios detalhados. Podem
ser adicionados até cinco parâmetros: source, medium, campaign, term
e content. Exemplo de um URL com UTM: www.vascomarques.digital/
pages/servicos-marketing-digital?utm_contentbanner=&utm_
medium=cpc&utm_source=blog&utm_campaign=md360..

V
• Vanity URL – é um URL personalizado com o nome da marca, asso-
ciado a um serviço web, como, por exemplo, www.facebook.com/vascomar-
quesnet. (Ver Branded link e Short link).
• Vantagem competitiva – é um conjunto de características que per-
mitem que uma empresa se diferencie da concorrência, por apresentar
melhor desempenho económico e por entregar mais valor ao cliente. (Ver
Diferenciação e Posicionamento).
• Verificada (Verified) – é uma conta social media que é verificada
pelo fornecedor do serviço, demonstrando que é autêntica. É útil para mar-
cas reconhecidas e figuras públicas. Permite conferir mais credibilidade U
e garantir que a conta representa a entidade ou pessoa. Normalmente, é
representado por um selo com um visto azul, como no caso do Facebook,
V
Instagram, Twitter ou YouTube (selo preto).
• Vero – afirma-se como rede social sem anúncios e sem recolha de
dados ou de existência de algoritmos, tendo como objetivo a partilha natu-

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300 MARKETING DIGITAL de A a Z

ral e orgânica dos conteúdos dos utilizadores. Existem outras plataformas


específicas, como o Peoople, Reverbnation, Care2 e The-dots.
• Viadeo – é uma rede social profissional de origem francesa, mas de
alcance internacional, que tenta competir com o LinkedIn. (Ver LinkedIn,
Sumry.me e Xing).
• Viber – criado em 2010, é um serviço específico para comunicar em
chat, por texto, áudio, imagem ou vídeo. (Ver Facebook Messenger, Face-
book Rooms, Line, Instant messaging, Telegram e WhatsApp).
• Vídeo 360 – é um vídeo captado em todas as direções, forman-
do uma esfera de imagens, que permite ser visualizado em qualquer
direção, a qualquer momento. Se for visualizado através do smartpho-
ne, basta movimentá-lo para escolher o ângulo desejado. Se for visto
no computador, basta movimentar o rato para a vista pretendida. Com
óculos de realidade virtual, é possível vê-lo de uma forma ainda mais
realista. O YouTube, o Vimeo e o Facebook são algumas das plataformas
que permitem a reprodução nativa de vídeos 360. Com uma câmara
preparada para este formato, é possível captar este tipo de vídeo imersi-
vo, tendo um custo relativamente acessível. A realidade virtual também
utiliza vídeos 360 como recurso para gerar conteúdos. (Ver Fotografia
360 e VR).
• Video hosting – é um alojamento específico para vídeo, como, por
exemplo, o Vimeo ou Wistia.
• Vídeo nativo – é a utilização do vídeo, diretamente num social
media, de modo a proporcionar uma melhor experiência, adaptá-lo
à plataforma e obter mais alcance e interações. Depois da criação do
vídeo, este é publicado diretamente no Facebook, no Instagram, no
YouTube, no LinkedIn, no Twitter ou noutros, em vez de ser publicado
numa das plataformas (YouTube, por exemplo), e partilhado o link nas
restantes.
• Vimeo – é uma plataforma de vídeo, dirigida a um público profis-
sional, com diversas opções de personalização e configuração avançadas.
Permite a personalização do canal e do player (para e-learning), acesso a
vídeo através de password, comprar filmes e outras funcionalidades adi-
cionais. Adquiriu os serviços Magisto e Livestream. (Ver Wistia e YouTu-
be).
• Viral – (ver Marketing viral).
• Visualizações – é o número de vezes que um vídeo (ou outro recur-
so) foi visto. A forma de medir as visualizações de um vídeo difere entre
cada plataforma (por exemplo entre Facebook e YouTube). É a métrica mais
elementar do vídeo. (Ver CPV e Tempo médio de visualização).
• Visualizações de páginas (Page views – PV) – é o número de vi-
V sualizações das páginas de um site. Uma visita pode gerar mais do que uma
visualização de páginas. Ao navegar numa página, com hiperligações para
outras páginas, pode levar o utilizador a clicar para ver mais e contar com
mais uma visualização de página. É uma métrica importante num site.

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GLOSSÁRIO 301

• Vktontakte – é uma rede social dirigida ao mercado da Rússia. (Ver


Mixi, Skyrock, Taringa e WeChat).
• Vlog – é o registo regular de conteúdos em formato vídeo, de uma
forma encadeada, para ser publicado online, nos social media, num blog ou
num site desenhado especificamente para este formato.
• Vlogger – é o produtor de vídeo para um blog, na Internet. (Ver Vlog
e Youtuber).
• Votação (Poll) – é uma funcionalidade de votação em hipóteses, pe-
los utilizadores, disponível em várias plataformas social media, por exem-
plo: Instagram Stories, Facebook (grupos, vídeo e live), YouTube, Wor-
dPress e outros. (Ver Sondagem).
• VR (virtual reality) – a realidade virtual é o mergulho total no mun-
do digital. Requer equipamento especial, compatível, e conteúdos preparados
para esta tecnologia. Por oposição à realidade aumentada (AR), que mostra
camadas de informação digital sobrepostas ao mundo físico, esta é, normal-
mente, utilizada com óculos ou smartphones. A VR coloca o utilizador em
qualquer lado; a AR traz até ao utilizador todo o tipo de informação adicional
contextualizada, que parece fazer parte da realidade. Em VR, é possível visitar
um museu, mergulhando totalmente num local onde não se está fisicamente.
Em AR, é possível deslocar-se fisicamente no museu e ver informação adicio-
nal sobre a obra de arte para a qual se está a olhar. Ambas as realidades fazem
parte da computação imersiva. Também existe VR180. (Ver AR e Vídeo 360).

W
• W3 – é a World Wide Web.
• W3C (World Wide Web Consortium) – é uma organização, funda-
da em 1994, por Tim Berners-Lee, para desenvolver padrões de tecnologia
web. (Ver WWW).
• Waze – é uma aplicação mobile utilizada como GPS, contendo infor-
mações úteis dos utilizadores, que são atualizadas em tempo real. Foi lança-
da em 2008 por uma start-up israelita, foi adquirida pela Google em 2013.
Existe a possibilidade de fazer publicidade nesta App. (Ver Google Maps,
Google My Business, Foursquare City Guide, Swarm e Yelp).
• Web 2.0 – é um termo que ficou popular depois de 2004, através da
empresa O’Reilly Media, para designar uma segunda geração na web, ca-
racterizada por fornecer novas possibilidades, tecnologias e comportamen-
tos, como, por exemplo, wikis, redes sociais, blogs e outros. (Ver WWW).
• Web App – é uma App cross-platform, com um custo de desenvol-
vimento mais baixo do que uma App nativa, com mais facilidade de ma-
nutenção, com liberdade de utilização nos vários Sistemas Operativos e
com atualizações automáticas. No entanto, tem menor integração com os
V
Sistemas Operativos e com os equipamentos, com interface mais limitada, W
e depende sempre de Internet para funcionar. (Ver App, Progressive Web
App e Instant App).

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302 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Web design – é uma área de conhecimento que ramifica do design


gráfico, incluindo vários tipos de competências para a produção e manuten-
ção de sites e outras interfaces ou conteúdos para a web.
• Webby Award – é um prémio de excelência do mundo da Internet
cuja atribuição teve início em 1996, concedido anualmente pela Academia
Internacional de Artes e Ciências Digitais. É composto por um órgão com
mais de dois mil especialistas do setor. As categorias que podem participar
incluem sites, publicidade e media, filmes e vídeos on-line, aplicações e re-
des sociais.
• Webinar – esta terminologia tem origem no termo web-based se-
minar. Consiste numa conferência online, na qual a comunicação em ví-
deo é unilateral – uma pessoa comunica em vídeo e quem assiste interage
no chat. Pode decorrer em formato aberto, livre para qualquer pessoa.
Ou, então, em formato fechado, acessível apenas a quem tiver acesso
através de um registo efetuado previamente. É uma técnica utilizada para
aumentar a ligação e a interação com o público, ou para obter leads, se
for um webinar fechado. Também é designado por webinário. (Ver Live
streaming).
• Webmaster – é a pessoa responsável por um site, que poderá asses-
sorar o respetivo proprietário, em relação a web design, web development e
a outros aspetos importantes para a presença na web. (Ver Site).
• WeChat – é a plataforma social mais utilizada na China. Permite en-
viar mensagens multimédia, chat e chamadas de grupo, chamadas de voz
e de vídeo, funções de rede social, jogos, compras e muito mais. Também
é designada de super App, por incorporar quase todas as funcionalidades
desejadas numa plataforma social. Outras plataformas muito utilizadas na
China: Douban (lifestyle), Zhihu (idêntico ao Quora), Meituan (idêntico
ao Yelp), Momo (idêntico ao Tinder), Keep (fitness), Mafengwo (viagens),
Douyu (idêntico ao Twitch), Maimai (idêntico ao LinkedIn) e Meitu. (Ver
Social media, QQ, Sina Weibo e Youku).
• WhatsApp – é um serviço do instant messaging e VoIP que permite
enviar mensagens e fazer chamadas de voz e de vídeo. Permite, também, criar
grupos com até 256 membros. Pertence à empresa Facebook. Também existe
o WhatsApp for Business, com características específicas para negócios. Uma
das alternativas é o Google Messages (sucessor do Allo). (Ver Facebook Mes-
senger, Facebook Rooms, Instant messaging, Line, Telegram e Viber).
• White hat SEO – consiste na aplicação de técnicas de SEO, consi-
deradas aceitáveis e de acordo com os termos e condições dos motores de
pesquisa. É o mais utilizado por quem deseja uma estratégia sustentável e
a longo prazo. Também é designado por Ethical SEO. (Ver SEO e Black hat
SEO).
• White label – é um produto ou serviço criado sem referência a qual-
W quer marca, para poder ser fornecido a outra empresa, a fim de poder re-
vendê-lo com o seu branding. Também pode ser utilizado em produtos di-
gitais. (Ver Marketing mix e Produto).

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GLOSSÁRIO 303

• White paper – no âmbito do marketing, é um documento que con-


tém informação completa sobre um determinado tema, no qual é apresen-
tado um problema e dada a sua solução. Permite educar e informar os po-
tenciais clientes sobre um assunto do seu interesse. (Ver Content marketing
e Inbound marketing).
• WHOIS – é um protocolo que permite consultar informações de con-
tacto e de DNS de um determinado domínio. (Ver Domínio).
• Widgets – são blocos que podem ser posicionados em diversos locais
de um site WordPress. Podem ser também utilizados como interfaces gráfi-
cos noutros sistemas. (Ver Sidebar e WordPress).
• Wi-Fi – é utilizado para aceder à Internet sem fios. No entanto, pode
ser utilizado noutras circunstâncias, para transferir informação entre dis-
positivos. A tecnologia surgiu em 1998, mas começou a ficar popular no
início dos anos de 2000. Não confundir com Hi-Fi. (Ver Bluetooth).
• Wikipedia – é uma plataforma web, assente num modelo aberto e
editável, disponível em 301 idiomas. Foi criado por Jimmy Wales e Larry
Sanger, em janeiro de 2001, e pertence à Wikimedia Foundation, subsis-
tindo com donativos. É a maior enciclopédia do mundo, com mais de 40
milhões de artigos, dos quais cerca de 5,7 milhões são em inglês e 1 milhão
em português. A oportunidade de qualquer pessoa no mundo poder melho-
rar a Wikipedia abre a possibilidade de aumentar detalhe, riqueza, qualida-
de e quantidade de artigos em vários idiomas. Existem mecanismos para
monitorizar e controlar vandalismo ou edições desajustadas, recorrendo a
inúmeros voluntários em todo o mundo. (Ver Colaboração).
• Wikis – é um sistema de colaboração com uma coleção de páginas in-
terligadas, que podem ser visitadas e editadas por qualquer pessoa, embora
possam existir políticas de edição e publicação. (Ver Wikipedia).
• Windows – o Microsoft Windows é o sistema operativo mais popular
em computadores. Surgiu em 1985, como sucessor do MS-DOS, propondo
uma interface gráfica de navegação com janelas. Algumas das versões mais
populares ao longo dos tempos são: Windows 1.0, Windows 3.1, Windows
95, Windows 98, Windows Millennium Edition, Windows 2000 Professio-
nal, Windows XP, Windows Vista, Windows 7, Windows 8 e Windows 10.
(Ver Linux, MacOS, Microsoft e MS-DOS).
• Win-win – acontece quando o resultado de uma negociação é vanta-
joso para todos os intervenientes.
• Wireframe – é um desenho básico, em formato de protótipo, utiliza-
do para design da interface, para um site, para uma aplicação ou para cons-
trução gráfica. É útil para apresentar elementos fundamentais, tais como: a
estrutura de navegação de um site, a disposição de elementos ou funciona-
lidades. É utilizado pela equipa de desenvolvimento, mas também pode ser
entregue ao cliente. (Ver Layout e User experience).
• Wistia – é um serviço de alojamento de vídeo, com características W
específicas para utilizar, por exemplo, em landing pages ou e-learning. (Ver
Vimeo e YouTube).

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304 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Wix – de origem israelita, é das plataformas de criação de sites mais


conhecida, dirigida a um público sem qualquer conhecimento de criação
de páginas web. (Ver About.me, Blogger, Blog, Medium, Site e WordPress).
• WMV – é um formato comprimido (ocupa pouco espaço), associado
ao Microsoft Windows. É muito popular e garante a reprodução do ficheiro
em quase todos os dispositivos. (Ver MP4).
• Word cloud – também conhecido por tag cloud, são representações
visuais com palavras, em diversos tamanhos, posições, tipos e orientações.
A frequência de utilização da palavra determina o seu tamanho. Podem ser
utilizadas para ilustrar um texto, uma publicação nos social media ou aferir
repetições de palavras num artigo. (Ver Content marketing).
• Word of mouth (WOM) – é o marketing de boca-a-boca, e consiste
na troca de informações de pessoa para pessoa. Ocorre no mundo físico e,
cada vez mais, no mundo online, nas redes sociais. Para acontecer o WOM,
é necessário haver alguma informação suficientemente forte, nomeada-
mente, elevados níveis de satisfação do cliente, confiança e credibilidade.
Outra forma de o conseguir, é através de publicação de conteúdos polémi-
cos, enigmáticos (teaser) ou incomuns. (Ver Redes sociais e Teaser).
• WordPress – é uma plataforma, gratuita e aberta, de criação de sites,
sob a licença GPLv2, criada em 2003 por Matt Mullenweg e Mike Little, no
seguimento do b2/cafelog. É um CMS baseado em PHP e MySQL. É a plata-
forma mais popular usada na criação de sites, sendo utilizada por mais de 60
milhões de sites, incluindo 30% dos 10 milhões de sites mais visitados. Permi-
te estender funcionalidades através de plugins e personalizar o aspeto gráfico
através de temas. Está disponível para download em WordPress.org ou como
SaaS em WordPress.com. (Ver About.me, Blogger, Blog, Medium, Site e Wix).
• WWW (World Wide Web) – é a parte mais visível da Internet, atra-
vés da qual é possível navegar em sites. Foi criada pelo inglês Tim Berners-
-Lee, em 1989, no CERN, na Suíça. O primeiro site foi publicado em agosto
de 1991, e pode ser visitado em http://info.cern.ch. Também é designada
por web. (Ver Internet).
• WYSIWYG (what you see is what you get) – é uma interface que
permite manipular documentos ou páginas web, da mesma forma que
éapresentado o resultado final. O Microsoft Word e a interface de adicionar
artigos do WordPress são exemplos disso. (Ver HTML e WordPress).

X
• Xennials – este neologismo resulta da junção da Geração X com Mil-
lennials, fundindo os dois conceitos. Estão abrangidas as pessoas nascidas
entre finais dos anos de 1970 e inícios dos anos de 1980. Tiveram uma in-
fância sem Internet e a fase adulta online. É a última geração que se lembra
W da vida antes da Internet. (Ver Geração).
• Xing – é outro concorrente do LinkedIn, mas mais voltado para o
X mercado de língua alemã. (Ver LinkedIn, Sumry.me e Viadeo).

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GLOSSÁRIO 305

• XML (Extensible Markup Language) – é uma linguagem que de-


fine um conjunto de regras para incluir documentos num formato de fácil
leitura por humanos e por máquinas. É um standard da W3C para marca-
ção de documentos. (Ver W3C).

Y
• Yahoo – conhecido como portal de notícias e motor de pesquisa, já
teve o seu auge como o maior site de pesquisas e portal de informações.
Foi dos primeiros, do género, a surgir, em 1994. (Ver Baidu, Bing, Google
e Yandex).
• Yandex – é o motor de pesquisa russo, que disponibiliza também
plataforma de analítica (idêntico ao Google Analytics). É importante para
quem deseja entrar neste mercado. (Ver Baidu, Bing, Google e Yahoo).
• Yelp – é um serviço que permite fazer a análise e avaliação de todo o
tipo de negócios, permitindo encontrar empresas e profissionais com o fee-
dback dos utilizadores. (Ver Google Maps, Google My Business, Foursquare
City Guide, Swarm e Waze).
• Youku – é um social media de vídeo, idêntico ao YouTube, muito
popular na China. (Ver Baidu, QQ, Sina Weibo e WeChat).
• Younow – é uma plataforma que faz transmissões em direto, dando
a possibilidade de aceitar participações proativas do público ou por convite.
A hipótese de integração direta com o Tumblr acrescenta utilidade a esta
ferramenta. (Ver Livestream, Periscope, Streamyard, Tumblr, Twitch, Vi-
meo, e YouTube).
• YouTube – é a maior plataforma de vídeo do mundo, com mais de 2
mil milhões de utilizadores. São vistas, diariamente, 1000 milhões de horas,
com versões locais em 91 países e em 80 idiomas. Foi fundada em 2005 e
adquirida pela Google em 2006. (Ver Vimeo e Wistia).
• Youtuber – é um criador de vídeo para a plataforma YouTube. (Ver
Blogger, Influenciador, e Instagrammer).

Z
• Zapier – é uma ferramenta online que simplifica a automação entre
aplicações na web.
• ZIP – é um tipo de ficheiro comprimido, que pode conter vários fichei-
ros ou pastas, ocupando menos espaço que os originais, sem perda de infor-
mação. Teve a sua origem no final dos anos de 1980 e começou a ficar popular
no final dos anos de 1990, quando o MS Windows o incorporou por defeito
no seu sistema. O formato RAR é uma alternativa utilizada frequentemente.
• Zipado – é um ficheiro comprimido no formato ZIP.
• Zomato – surgiu na Índia, em 2008, como um serviço de pesquisa de
restaurantes para encontrar o melhor local para comer, takeway ou entrega
em casa. (Ver Airbnb, Booking e Tripadvisor). X
Y
Vasco Marques www.vascomarques.digital Z
306 MARKETING DIGITAL de A a Z

• Zoom.us – é das plataformas mais populares utilizada para fazer


reuniões em privado. E também para transmissão em direto, publicamen-
te, com vários participantes, não sendo necessário criar conta para entrar
como convidado. O plano grátis tem um limite de 40 minutos de duração
para reuniões de grupo. No decorrer da reunião, pode ser partilhado o ecrã,
desenhar ou fazer notas num whiteboard (quadro branco) e usar um fun-
do virtual, mesmo não havendo fundo verde. O chat pode ser utilizado de
forma particular ou em grupo. Outra possibilidade é utilizar o Cisco Webex
Meetings. (Ver Facebook Rooms, Google Meet, Jitsi Meet, Microsoft Teams
e Skype).

Z Vasco Marques www.vascomarques.digital


TERMOS EM PORTUGUÊS DO BRASIL 307

TERMOS EM PORTUGUÊS DO BRASIL


Esta organização de terminologias é particularmente útil, devido à
grande ligação existente entre Portugal e o Brasil na publicação de conteú-
dos, negócios, estudantes e mercado de trabalho.
Desta forma, facilita a adaptação de conteúdos, conversações, reuniões
de negócios, adaptação de comunicação e de anúncios.
Português Europeu Português do Brasil Inglês
Ação Gatilho Action
Aceder Acessar Conect/enter
Alojamento Hospedagem Hosting
Âmbito Escopo Scope
Apagado Deletado Deleted
Aplicação Aplicativo App
Base de dados Banco de dados Database
Blogger ou bloguista Blogueiro Blogger
Cardinal Cerquilha Hashtag
Caso de estudo Case Case Study
Contabilista Contador Accountant
Contacto Contato Contact
Conversação Bate-papo Chat
Descarregar Baixar Download
Dica Sacada Tip
Ecrã Tela Display
Incorporado Embutido Embed
Explorador Navegador Browser
Fecho Fechamento Close
Ficheiro Arquivo File
Folha de cálculo Planilha de cálculo Spreadsheet
Formação Treinamento Training
Fornecedor Provedor Provider
Fotocópia Xerox Photocopy
Gerir Gerenciar Manage
Gosto Curtida Like
Gravar Salvar Save
Imagem promocional Vinheta Flyer ou teaser

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308 MARKETING DIGITAL de A a Z

Interação Engajamento Engagement


Títulos enganosos Isca para links Link baiting
Maiúsculas Caixa alta Uppercase
Mau Ruim Bad
Media Mídia Midia
Media espontânea Mídia espontânea Earned Media
Mostrar Exibir Show
Multimédia Multimidia Multimedia
Oferta Isca Offer
Página de destino Página de aterrizagem Landing page
Página Facebook Fanpage Facebook Page
Partilhar Compartilhar Share
Percentagem Porcentagem Percentage
Pesquisa Busca Search
Planear Planejar Planning
PME Pequeno para médio SMB
negócio
Procura Demanda Demand
Publicação Postagem Post
Publicar Postar Publish
Redes sociais Mídias sociais Social media
Registar Registrar/Registro Register
Repetição Reprise Reprise
Retalho Varejo Retail
Sebenta Apostila Textbook
Separador Aba Tab
Série Lote Batch
Sexo ou género Gênero Gender
Sondagem Enquete Survey
Telemóvel Celular Smartphone
Utilizador Usuário User
Ver Assistir Watch
Votação Votação Poll
Webinar/webinário Webinário Webinar

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TERMOS EM INGLÊS 309

TERMOS EM INGLÊS
Para facilitar a contextualização da linguagem frequentemente utilizada
por profissionais de marketing digital, aconselho a consulta desta lista con-
tendo os termos que são utilizados, regra geral, em inglês.

Inglês Português
Above the fold Acima da linha de scroll
Ads Anúncios pagos
Alt text Texto alternativo (SEO)
AR Realidade aumentada
Awareness Notoriedade
Brand awareness Notoriedade da marca
Branded content Conteúdo de parceiros
Budget Orçamento
Call-to-action Chamada para ação
Clickbait Incitar de forma enganosa ao cli-
que
Click-Through-Rate Taxa de cliques
Conversions Conversões
Core business Atividade principal do negócio
CPC Custo por clique
CPM Custo por cada mil impressões
Customer journey Jornada do consumidor
Disclaimer Aviso
Drag and drop Arrastar e largar (interface)
Earned media Conteúdos gerados por terceiros
Engagement Interação
Fakenews Notícias falsas
Gateway Sistema ou interface (de pagamen-
to)
Giveaway Passatempo com oferta
Hosting Alojamento
HR Recursos Humanos
Keyword Expressão de pesquisa
Landing page Página de destino

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310 MARKETING DIGITAL de A a Z

Layout Formato
Lead Contacto qualificado
Like baiting Incitar ao like
Lookalike audiences Audiências semelhantes
Mainstream Usual ou generalizado
MAUs Utilizadores ativos mensais
Meta description Descrição meta
Organic Orgânico
Organic reach Alcance orgânico
Outsider Fora do normal ou da média
Paid media Média paga
Paid reach Alcance pago
Paywall Pagar para aceder a conteúdos
Performance Desempenho
Pinned Destacado
Post Publicação
PR Relações públicas
Push notifications Notificações push mobile ou bro-
wser
Quality Score Índice de qualidade, no Google Ads
Reach Alcance
Retargeting Impactar com anúncios quem já
interagiu numa plataforma
Revenue Receita
ROI Retorno sobre o investimento
Scheduling Agendamento
SEO Otimização para motores de pes-
quisa
Spam Lixo eletrónico por e-mail
Target Público-alvo
Thumb-stopping content Conteúdo muito apelativo
Top-of-mind (awareness) Popularidade de uma marca
Touchpoints Pontos de contacto
URL Endereço web
VR Realidade virtual

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PRINCIPAIS ABREVIATURAS 311

PRINCIPAIS ABREVIATURAS
Principais abreviaturas utilizadas em conversações online
Abreviatura Significado
ASAP As Soon As Possible
BRB Be Right Back
BTW By The Way
BFF Best Friends Forever
CYA See Ya
FYI For Your Information
GR8 Great
IMHO In My Humble Opinion
KISS Keep It Simple Stupid
L8R Later
LMAO Laughing My Ass Off
LOL Laughing Out Loud
NP No Problem
NUB New person to a site or game
OMG Oh My God
POV Point Of View
THX or TX or THKS Thanks
WTF What The F***

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312 MARKETING DIGITAL de A a Z

🏁 FIM
A sua viagem não terminou aqui! Continue a aprender através da
leitura de outros livros e de informação disponível online.

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