Você está na página 1de 1

Levando a esperança para as mulheres nas drogas

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas divulgados em setembro de


2020, o isolamento levou ao aumento das denúncias por violência doméstica: 33% em
Singapura, 30% na França e 25% na Argentina. No Brasil não foi diferente. O país
registrou 105.821 denúncias de violência contra a mulher, no ano passado, segundo
relatório divulgado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Pelo fato de sermos missionários na Cristolândia, em São Paulo, essa violência contra
a mulher não é uma novidade para nós, tampouco está limitada ao tempo da
pandemia e dentro das casas. Em meio à multidão que vive nas cracolândias estão
milhares de mulheres que sofreram e continuam sofrendo violência dos mais diversos
tipos. Mulheres que foram defraudadas por pessoas em quem deviam confiar e, agora,
vivem sem esperança e sem rumo. Sobrevivem nas ruas.
Recentemente tivemos a oportunidade de acolher uma jovem senhora a quem
chamarei de Aparecida. Usuária de drogas há mais de 25 anos, ela chegou a cursar
alguns semestres da faculdade de Letras, mas o crack destruiu totalmente os seus
valores e princípios. Ela foi parar nas ruas da Cracolândia e, quando já não tinha mais
para onde ir, veio buscar comida na Cristolândia.
Aqui, uma missionária conversou com Aparecida e orou pedindo a Deus que a fizesse
ficar com nojo daquela droga e não sentisse mais vontade de usá-la. Deus ouviu
aquela oração e, na semana seguinte, ela voltou para ser acolhida. Aparecida
terminou o processo na Cristolândia, hoje é uma missionária Radical e ajuda outras
mulheres a terem a vida transformada por Jesus.
Servir a Jesus, que transforma a vida dessas mulheres e homens, é levar esperança
também a milhares de outras pessoas que ainda estão buscando a oportunidade de
uma nova vida.
Pr. Elbio Márquez
Missionário de Missões Nacionais em São Paulo

Você também pode gostar