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out 5 2010
Pensando nisso, o Samba oferece a opção de usar uma lixeira, que pode lhe poupar muita dor de cabeça
em diversas situações. Isso é feito através da opção “vfs object = recycle“, que cria uma lixeira dentro de
cada pasta compartilhada, que armazena todos os arquivos deletados. Isso previne a remoção acidental de
arquivos, já que o usuário passa a precisar deletar o arquivo e em seguida limpar o conteúdo da lixeira
para realmente removê-lo, que é o comportamento esperado por muitos.
Eu subentendo que você já está com o Samba instalado e rodando perfeitamente e que quer habilitar a
lixeira nele. Para tal, antes de qualquer coisa, veja se os arquivo “recycle.so” está no diretório “/usr/lib
/samba/vfs”, pois sem este arquivo este tutorial não servirá para nada.
O nome do diretório é você que irá definir. Caso você queira que os seus usuários tenham acesso à lixeira
(não recomendo por questões de segurança), basta dar permissão global neste diretório e criar links
simbólicos diretamente para o diretório escolhido.
Agora que você já criou o local em que será a sua lixeira, está na hora de editar as configurações do
Samba.
Edite o arquivo /etc/samba/smb.conf e acrescente as linhas abaixo na sessão [Global] se a lixeira for ser
utilizada para todos os volumes compartilhados ou, então, apenas em um dos seus [compartilhamentos],
como no exemplo abaixo:
#Exemplo Completo
[exemplo]
comment = Comentario
path = /arquivos/teste
valid users = @grupo1, @grupo2
read only = No
create mask = 0777
force create mode = 0775
force security mode = 0775
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guest ok = No
browseable = No
locking = no
write cache size = 500000
share modes = no
veto files = /*.mp3/*.wav/*.tif/*.pif/*.jpg/*.bmp
hide files = /*.mp3/*.wav/*.tif/*.pif/*.jpg/*.bmp
vfs objects = recycle
recycle:facility = LOCAL1
recycle:priority = NOTICE
recycle:maxsize = 0
recycle:repository = .recycle/%U
recycle:directory_mode = 0777
recycle:subdir_mode = 0777
recycle:keeptree = True
recycle:touch = False
recycle:maxsize = 0
recycle:versions = True
recycle:noversions = .doc|.xls|.ppt|.pdf
recycle:exclude = *.tmp, *.temp, *.log, *.ldb, *.o, *.obj, ~*.*, *.bak, *.iso
recycle:exclude_dir = tmp, temp, cache
Explicando os parâmetros:
recycle:facility = LOCAL1
recycle:priority = NOTICE
Isso significa que um arquivo de log será usado para registrar a movimentação da sua lixeira.
recycle:maxsize = 0
Nesta linha de código voce limita o tamanho de cada arquivo que poderá ser armazenado na lixeira. O
número zero, como no exemplo, significa que não tem limite.
recycle:repository = .recycle/%U
Neste código, você informa ao Samba em qual endereço está a sua lixeira. A tag %U é o nome do seu
usuário. Com isso, você garante que todos os arquivos deletados pelo usuário A só estarão acessíveis a ele
mesmo.
recycle:directory_mode = 0777
recycle:subdir_mode = 0777
recycle:keeptree = True
recycle:touch = False
Aqui você determina as permissões dos diretórios. Além disso, aqui você define também se o Samba
deverá guardar o nome do diretório de onde o arquivo fora excluído (keeptree) e se a data do arquivo
deletado vai ser alterada para a data da exclusão (touch).
recycle:maxsize = 0
Nesta linha de código voce limita o tamanho de cada arquivo que poderá ser armazenado na lixeira. O
número zero, como no exemplo, significa que não tem limite.
recycle:versions = True
versions: verifica a existência do arquivo na lixeira, e caso exista um arquivo com o mesmo nome, ele cria
uma cópia dele e armazena ambos. Assim sucessivamente, enquanto o seu usuário não parar de deletar
arquivos de mesmo nome.
recycle:noversions = .doc|.xls|.ppt|.pdf
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noversion: este é exatamente o contrário do anterior. Tudo o que estiver neste parâmetro irá sobrescrever
o anterior. Significa dizer que se o usuário excluir mais de um arquivo com o mesmo nome, somente o
último estará lá, guardadinho para ele. E adeus para o primeiro.
recycle:exclude = *.tmp, *.temp, *.log, *.ldb, *.o, *.obj, ~*.*, *.bak, *.iso
recycle:exclude_dir = tmp, temp, cache
Aqui é algo que é necessária uma dose de atenção e cautela. Você está definindo aquilo que não será
armazenado na lixeira em hipótese alguma. Significa dizer que o que estiver ali nestas regras, será
deletado de vez sem passar pela lixeira. Use este recurso com cautela para não ter dores de cabeça no
futuro.
Auditando os acessos
O Samba oferece também um recurso de geração de log. Ele pode ser ativado adicionando as opções
abaixo na seção [global] do smb.conf:
log level = 1
log file = /var/log/samba.log
max log size = 1000
A opção “log level” indica o nível das mensagens (de 0 a 10), sendo que o nível 0 mostra apenas
mensagens críticas, o nível 1 mostra alguns detalhes sobre os acessos e os demais mostram diversos
níveis de informações de debug, úteis a desenvolvedores. A opção “log file” indica o arquivo onde ele
será gerado e a “max log size” indica o tamanho máximo, em kbytes.
A partir do Samba 3.04 foi incluído um módulo de auditoria, que permite logar os acessos e as
modificações feitas de uma forma muito mais completa que o log tradicional. Isso é feito através do
módulo “full_audit”, que (do ponto de vista técnico) funciona de forma similar ao módulo “recycle”
usado pela lixeira.
O próximo passo é definir quais operações devem ser logadas através da opção “full_audit:success”,
como em:
full_audit:success = open, opendir, write, unlink, rename, mkdir, rmdir, chmod, chown
As opções que incluí no exemplo são open (ler um arquivo), opendir (ver os arquivos dentro de uma
pasta), write (alterar um arquivo), unlink (deletar um arquivo), rename (renomear um arquivo), mkdir
(criar um diretório), rmdir (remover um diretório), chmod (alterar as permissões de acesso de um arquivo)
e chown (mudar o dono de um arquivo).
Você pode remover algumas destas opções, deixando apenas as opções desejadas, ou ver uma lista
completa das opções que podem ser incluídas no manual do vfs_full_audit, disponível no:
http://samba.org/samba/docs/man/manpages-3/vfs_full_audit.8.html
Continuando a configuração, especificamos as informações que desejamos que sejam incluídas no log,
usando a opção “full_audit:prefix”. Aqui podemos utilizar as variáveis que mostrei no tópico sobre o
compartilhamento [homes], como a “%u” (o nome do usuário), “%I” (o IP da máquina) e “%S” (o nome
do compartilhamento onde foi feito o acesso ou a alteração). Não é necessário incluir a variável referente
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full_audit:prefix = %u|%I|%S
Por padrão, o módulo loga não apenas os acessos e modificações, mas também um grande volume de
mensagens de alerta e erros gerados durante a operação. A opção “full_audit:failure = none” evita que
estas mensagens sejam logadas, fazendo com que o log fique muito mais limpo e seja mais fácil encontrar
as opções que realmente interessam:
full_audit:failure = none
Concluindo, especificamos o nível dos alertas, entre os suportados pelo syslog, como em:
full_audit:facility = local5
full_audit:priority = notice
Esta configuração pode ser tanto incluída dentro da seção [global] (de forma que o log inclua os acessos e
as alterações feitas em todos os compartilhamentos) quanto ser incluída apenas na configuração de um
compartilhamento específico.
Com isso, o Samba vai passar a gerar os eventos referentes aos acessos. Falta agora configurar o sysklogd
(o serviço responsável pela geração dos logs do sistema), para logar os eventos, gerando o arquivo de log
que poderá ser consultado. Para isso, abra o arquivo “/etc/syslog.conf” e adicione a linha abaixo:
local5.notice /var/log/samba-full_audit.log
Note que o “local5.notice” corresponde aos valores informados nas opções “full_audit:facility” e
“full_audit:priority”, enquanto o “/var/log/samba-full_audit.log” é o arquivo de log que será gerado.
Depois de concluída a configuração, reinicie os serviços e o log passará a ser gerado imediatamente:
# /etc/init.d/samba restart
# /etc/init.d/sysklogd restart
Dentro do arquivo, você verá entradas contendo a data e hora, o nome da máquina, o usuário, o IP da
máquina, o nome do compartilhamento, a operação realizada e o nome do arquivo ou pasta onde ela foi
realizada, como em:
O log conterá entradas referentes a todos os usuários e máquinas, mas é fácil ver apenas as entradas
referentes a um determinado usuário, compartilhamento, endereço IP ou outro parâmetro qualquer ao
listar o arquivo pelo terminal usando o grep, que permite mostrar apenas as linhas contendo determinados
trechos de texto, como em:
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… e assim por diante. Você pode também direcionar a saída para um novo arquivo (ao invés de tentar
lê-la pelo próprio terminal), como em:
Referências:
http://www.butecodebits.com.br/2008/04/20/servidor-samba-lixeira
http://www.guiadohardware.net/tutoriais/samba-configuracao-avancada/
http://hamacker.santhanna.net/?p=cwcndzut&paged=12
By Taurion Pimentel Júnior • Dica, Linux, Servidores • 0 • Tags: Linux, Lixeira, Samba
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