Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
• Desenvolver um Plano para Cada Peça (PPCP), um banco de dados para cada tipo de peça que entra na planta,
• Criar um único mercado de peças compradas para todas as peças que entram na planta e implementar
• Iniciar rotas de entregas precisas para movimentar os materiais na planta, utilizando o trabalho padronizado;
• Integrar o novo sistema de movimentação através do uso de sinais de puxada, para assegurar que somente as
Como a peça é comprada? Como é recebida? Onde é armazenada? Como é entregue ao seu ponto de uso na planta?
Portanto é necessário realizar uma etapa crítica que é a coleta de todas as informações relevantes das peças e armazenar em
• Número da peça;
• Descrição;
• Utilização diária;
• Local de uso;
• Local de armazenamento;
• Freqüência de pedido;
• Fornecedor;
• Cidade do fornecedor;
• Tipo de embalagem;
• Uso horário;
• Tamanho da entrega;
• Transportadora;
• Tempo em trânsito;
pela manutenção, a precisão dos dados começa a se deteriorar quase que imediatamente.
Apesar do PPCP estar acessível à todos os colaboradores da empresa que necessitem dos dados, o gerente do PPCP é o
único que pode alterar ou atualizar os dados do PPCP. Tudo isso é realizado por meio de um Formulário de Pedido de
Alteração do PPCP.
O PPCP, uma vez cuidadosamente estabelecido e preenchido com as informações das peças e devidamente gerenciado,
permite:
• Armazenar os dados atuais pertinente a todas as peças em um local central, de fácil acesso;
Dicas
• Selecionar um formato de PPCP que tenha capacidade de classificar os dados (mais comuns
• Disponibilizar os dados no menor elemento possível (ex.: o tamanho da embalagem deve ser
possível da área de recebimento, mesmo que isso exija realocar atividades de produção.
Muito frequentemente observamos uma pessoa na doca de recebimento removendo o material dos caminhões e colocando-o
no piso. Então, outra pessoa trata da burocracia do recebimento do material, às vezes precisando movê-lo diversas vezes
neste processo. Finalmente, uma terceira pessoa desloca o material para as ares de armazenagem na planta. Isso é um
grande desperdício e ainda cria muitas oportunidades para erros e peças danificadas e alocadas incorretamente.
determinar a média diária de uso de cada peça a ser estocada no mercado, o tamanho da entrega recebida e o pulmão (ES)
necessário para cada peça. Essas informações permitem o cálculo do nível máximo de estoque para cada peça. Calculando a
quantidade de embalagem para disponibilizar este nível de estoque e multiplicando pelas dimensões físicas de cada
embalagem, os gerentes poderão calcular o espaço total necessário para a armazenagem dessas peças no mercado.
Para calcular o pulmão (ES), é necessário considerar um número de variáveis envolvidas tanto na variação da produção
Desempenho do fornecedor:
• Histórico de qualidade;
• Pontualidade;
Desempenho na produção:
(Nível Máx. de Estoque Planejado) / (Quantidade Padrão de Embalagens) = (Quantidade Máx. de embalagens)
E consequentemente podemos calcular o espaço necessário para armazenagem, utilizando as dimensões das embalagens.
Se nos depararmos com situações onde encontramos muitas opiniões mas informações não confiáveis a respeito dos
fornecedores e produção, o ideal é errar com cautela e assumir a pior confiabilidade. Isso significa carregar um nível maior de
Em uma planta com baixo mix e alto volume de peças se aconselha ter um mix de meios de armazenamento, como prateleiras
para fluxo (“flow racks”), armazenamento de paletes e armazenamento de peças com baixo volume.
“Flow racks” são projetadas para que os produtos corram para frente da prateleira, também podem acomodar peças de um
palete que são descarregadas nas prateleiras, desde que os volumes das peças e o trabalho para descarregá-lo sejam baixos.
Armazenagem em paletes é necessário quando se recebe peças muito grande e/ou muito pesadas para caber em qualquer
uma das prateleiras par o fluxo ou quando os volumes de produção são muito altos e/ou quando a embalagem padrão é muito
grande, fazendo que as descargas dos paletes para a paletadeira sejam um desperdício. Nesses casos, as embalagens ou
peças são movidas diretamente do palete ao carrinho que entrega as peças às áreas de produção na planta.
Geralmente cria-se um sistema onde o endereço utiliza letras para posições verticais e números para posições horizontais,
Corredor de abastecimento permite que as peças sejam carregadas na parte de trás da prateleira e escorreguem até a frente
O corredor de retirada foi feito para que o operador da rota de entrega (o colaborador que entrega as peças à célula de
trabalho e coleta os sinais de puxada e as embalagens vazias nas áreas de produção) ou o atendente do mercado (é quem
carrega os carrinhos para os operadores da rota de entrega e gerenciam os níveis de estoque) possa apanhar as peças em
Quando uma peça exige muitos níveis e colunas de prateleiras é importante manter a seqüência FIFO. O atendente do
mercado deve retirar numa seqüência padrão – da esquerda para a direita ao longo das colunas, de cima para baixa através
dos níveis – e anexar uma pequena placa ou etiqueta à coluna e ao nível sendo retirado para indicar o próximo ponto da
Para gerencia a área de excesso, geralmente define-se um quadro que indica claramente o que está na área, o motivo de estar
lá e um plano para retirar o material da área de excesso. Assim que o problema é solucionado peça de ir para seu devido
lugar, para essa função designa-se o atendente de mercado, o qual assume uma tarefa diária de olhar o quadro de excesso e
também os níveis no mercado de peças compradas e realocar o excesso assim que possível.
Obs.: o posicionamento da informação no quadro de excesso reflete o posicionamento do estoque real no chão da área do
excesso.
• Determine o nível de estoque e os pontos de pedido e estabeleça procedimentos para reagir à níveis mínimos de
estoque
• Sinalize claramente os locais de armazenagem no mercado de peças compradas e os locais de utilização na planta;
• Estabeleça uma área claramente visível de excesso de estoque acima do nível máx..
Projetando Rotas
• Definir como transporta as peças do mercado de peças compradas às células e como traçar a rota que as entregas
fariam;
• Instalar um sistema de informação utilizando sinais de puxada para disparar o reabastecimento de peças e controlar
• Identificar as necessidades de entregas de peças para a primeira célula e então expandir estas necessidades para
para as entregas de materiais. A rota consistirá de paradas pré-definidas, pontos de entregas no ponto de uso para cada peça
Deve-se sinalizar claramente os corredores e incorporar desenhos em forma de setas no chão para demonstrar o sentido.
Métodos de transporte:
• A pé: o operador empurra uma carreta, esse método é usado para pequenas distâncias e quando as peças são
compactas e leves.
• Bicicleta: é utilizado quando o carrinho elétrico não pode ser usado. Porém uma bicicleta normalmente é capaz de
• Empilhadeira: uma empilhadeira é cara, exige corredores largos, pode causar sérios acidentes e não é um método
As entregas no ponto-de-uso colocam as peças ao alcance dos operadores. Não é ponto de entrega no qual os materiais são
deixados em volta ou dentro das células, forçando os operadores a deixarem seu trabalho subseqüentemente para buscar
Prateleiras de ponto-de-uso são dispositivos que entregam os materiais em escorregadores fora das células e que
consequentemente caem diretamente nas mãos dos operadores e permitem a retirada dos sinais de puxada.
Para estabelecer um sistema puxado de entrega de materiais devemos seguis os seguintes passos:
• Implementar sinais de puxada que permitam a cada célula puxar do mercado de peças compradas somente o
material necessário
Sinais de puxada permitem a uma célula de trabalho indicar a necessidade de reabastecimento de pacas.
Sinais de puxada:
• Sinais andon – são apropriados para itens grandes e volumosos que são difíceis de ser incluídos nas rotas de
entrega padrão. Quando o estoque de um operador atinge o nível de reabastecimento acende-se uma luz e alerta o
• Embalagens vazias – podem ser utilizadas como sanais de puxada, porém só quando a embalagem e única e
• Kanban – é um cartão que contém informação, incluindo o nome, número, processo puxador da peça, etc.
Anexando os cartões kanban às embalagens, uma planta pode utilizar embalagens genéricas de tamanho padrão.
Dentro das células de trabalho, os operadores devem remover o sinal de puxada de uma embalagem somente quando
Quanto mais freqüentes forem as entregas, menos estoque haverá no sistema e mais rápido o sistema responderá às
mudanças nos pedidos de produção. Porém entregas freqüentes acarretam maiores custos. Por isso devemos achar o mix
O trabalho envolvido na entrega de matérias ao fluxo de valor tem duas grandes partes: carregar a carreta transportadora com
os materiais necessários de acordo com os sinais kanban coletados no último percurso da rota e dirigir o rebocador por toda a
rota para entregar peças. Tanto o carregamento como as entregas podem ser feitas pelo operador de rota (rota acoplada) ou o
trabalho pode se dividido, com um atendente de mercado carregando as peças (rota desacoplada).
Na maioria dos casos o tempo de carregamento de carretas consome cerca de 1/3 de todo o tempo da rota.
• A quantidade máxima de peças a ser m entregues a cada ciclo de entrega (que é proporcional a taxa de utilização
Método freqüência Tempo disponível para entrega Trabalho no mercado realizado Trabalho realizado pelo
de material pelo operador da rota atendente de mercado
Acoplada 1h 40 min. 20 min. 0 min.
desacoplada 1h 60 min. 0 min. 20 min. ou mais
Fatores de rotas
Nas rotas desacopladas como o atendente de mercada consegue separar o material necessário se ele não possui o
kanban??????
Com o sinal de puxada escolhido, a rota de entrega projetada, a freqüência de entregas e o número de kanbans ou embalagem
no sistema determinados, dependendo do caso, a única tarefa restante é preencher a rota de entrega.
• Identificar o trabalho padronizado e os tempos para todos os elementos de trabalho que aparecem durante o
percurso da rota
A rota de entrega e as ações do operados da rota, exatamente como no trabalho que ocorre nas células, precisam ser
governadas por operações padrão para que o trabalho seja exercido o mais eficientemente possível e possa ser aprimorado.
Uma folha de trabalho padrão deve ser desenvolvida para registrar todas as informações sobre as tarefas a serem executadas
Geralmente é uma boa idéia abastecer as carretas de forma padronizada. Determinando a melhor posição para cada peça na
carreta, baseado na seqüência de paradas e então marcar ares específicas nas carretas por células. (Ex.: todas as peças do
Utilizando os tempos padrão anteriormente calculados, conhecendo as distâncias de ir e vir, número de embalagens utilizadas
por hora de cada peça da célula (entregar e apanhar) podemos assim determinar o tempo total padrão da rota de entrega de
determinada célula.
• Designar corredores de uma ou duas mãos ao longo do percurso natural do fluxo na planta;
• Projetar paradas na rota e pontos de entrega pra otimizar o trabalho de criação de valor do operador da rota;
• Começar com uma rota de entrega de uma hora na maioria dos casos, tentando sempre tentar aumentar sua
eficiência (95%);
• Estabelecer tempo de carregamento no mercado de peças compradas de 33% ou menos do tempo total da rota de
entrega acoplada;
• Estabelecer tempo de viagem da rota não mais de 33% do tempo de não-carregamento da rota;
• Fazer com que o sinal de puxada seja a única autorização para movimentar material. “Nenhum material deve ser
• Criar trabalho padronizado para operadores de produção que exija que eles movam sinal de puxada ao utilizar a
primeira peça da embalagem, disparando o reabastecimento somente quando o cartão e removido e retirado;
• Sincronizar o horário de almoço e os intervalos do motorista da rota com aqueles que são atendidos pelo mesmo;
• Insistir que os tempos de rotas específicas e as freqüências sejam seguidos para que a rota de entrega não seja
Sustentando e melhorando
• Sustentando e melhorando
monitoramento e controle dos processos diariamente e também de um processo formal de auditoria periódica.
Auditorias certificam que todas as novas ferramentas – o PPCP, o mercado de peças compradas, as rotas de entrega e os
sinais de puxada – estão sendo mantidos e que o trabalho padronizado está sendo seguido. E também identificam as
oportunidades de melhorias.
Gerenciamento sobreposto
Operador de rota: auditam suas rotas a cada turno.Os operadores verificam primeiro se estão fazendo a rota corretamente e no
tempo previsto. Depois perguntam: “Os corredores estão livres? Os cartões de puxada estão no sistema? Algo aparenta estar
anormal?”
Supervisor: verifica diariamente se o operador está fazendo sua auditoria diária e também estabelece um tempo auditar uma
Gerente de controle de produção: verifica se o supervisor todos os dias para certificar-se que ele está fazendo suas revisões.
Gerente da planta: audita uma rota inteira por mês, ele a faz com o gerente e o supervisor.
• Preencher o conteúdo de trabalho do operador ao máximo de eficiência (95%) procurando continuamente por
• Melhorar as estantes de entrega PDU para tornar os operadores mais eficientes, economizando tempo para alocar
as peças;
• Melhorar o método de transporte, possibilitando ao operador de rota servir mais ares de produção em uma
• Considerar rotas atuais acopladas e desacopladas para criar rotas mais eficientes. Como as condições nas plantas
mudam – por exemplo, mais trabalho entra – será necessário mudar rotas continuamente.
Enquanto você procura por idéias de melhoria contínua, sempre peça opinião do operador.
Redução de estoque
Existem dois lugares para procurar por oportunidades de redução de estoque. O primeiro é interno. Através das auditorias do
mercado de peças compradas e nos sinais de puxada, o Controle de produção pode dizer rapidamente se há mais estoque que
o necessário.
A segunda oportunidade é reduzir o tamanho das embalagens. Por exemplo se uma determinada célula usa 100 peças por
hora mas a embalagem desta peça contém 300 unidades, ou seja, o operador precisa ser abastecido a cada 3h , o que
• Reduzir o peso das embalagens, ajudando a encontrar padrões ergonômicos e minimizando a necessidade de
• Reduzir o estoque ao lado de todas as células preferencialmente para duas horas ao lado da linha.
• Maximizar o espaço de chão-de-fábrica utilizado para a produção e minimizar o espaço do chão-de-fábrica para
armazenar material.