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Resposta para as 30 maiores

dúvidas da religião aqui


2
Saravá irmãos!
Preparei uma aula gratuita sobre tudo que você que-
ria saber de Umbanda, e essa é a versão resumida e
em texto do que falei durante esse vídeo.

Espero que goste!

Alexandre Cumino

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1
O que é Orixá? Quantos Orixás existem?
Orixás são divindades de Deus, manifestações divinas que têm como
origem cultural a África Negra Nagô da cultura Yorubá.

2 O que são Guias, e existe


Anjo da Guarda na Umbanda?
Guias é o nome pelo qual a gente identifica os espíritos que são
mentores, que são orientadores dos médiuns de Umbanda.

Você vai descobrir que é a sua família de alma, sua família espi-
ritual, todos temos guias espirituais.
Anjo da Guarda é um anjo de Deus totalmente dedicado à
você, um mistério de Deus voltado à sua proteção.

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Algo muito especial, único e que você precisar olhar a partir de

3
um outro lugar que não seja humano, mas sim Divino.

Quem é Exu e Pombagira?


Exu é um Orixá e é também uma Entidade espi-
ritual, o Guardião da Umbanda

Pombagira é uma manifestação divina e tam-


bém é uma Guardiã da Umbanda.

Todos os médiuns de umbanda tem


um Exu Guardião, um Exu de Traba-
lho, Pombagira Guardiã e Pombagira
de Trabalho.

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São nossos mestres, nossos
orientadores e protetores.

No Terreiro pode
ter espíritos
que também
fazem o mal?
Não, não pode!
Porque a Um-

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banda é uma religião portanto pratica única e exclusivamente o
bem, se tiver algum espírito que não é do bem ele vai ser orien-
tado para entender que é bom fazer o bem.

Fazer o mal é algo que volta para você assim como o bem.

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Então é impossível você fazer o mal quando você entender que
o maior prejudicado é você mesmo.

Incorporação é Possessão?
Não, incorporação não é possessão.

Incorporação é uma parceria, é um encontro, é uma união


de duas mentes, de duas almas, de dois espíritos que
criam um terceiro elemento que é o humano incor-
porado em transe, estado alterado de consciência.

Estar incorporadoro é algo que dá sentido


para a vida.

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6 Depois que entra,
pode sair da Umbanda?

Pode, porque a Umbanda preza o livre arbítrio, Deus te deu o


livre arbítrio, nem Deus, nem a Umbanda, nem ninguém pode
tirar Livre arbítrio.

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Você é dono do seu destino, do seu corpo, da sua vida.

É comum ter Tranca Ruas em vários terreiros,


assim como Pai João, Caboclo 7 Encruzilhadas...

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e esses não são os mesmos espíritos,
porque eles têm o mesmos nomes?
Não. São muitos espíritos que utilizam o mesmo nome e isso a gente
chama de Falange.

Então têm milhares de Tranca Ruas, Marabôs, de Tiriris, de Maria Pa-

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dilha, de Maria Mulambo, de 7 saias, Urubatão, Ubirajara, Jacira, Indaia,
Jurema, Jarina... são muitos que usam o mesmo nome.

O médium Incorporado
perde a consciência?
São poucos médiuns que perdem total consciência, a grande
maioria é semi-consciente.

Não somos totalmente conscientes porque estamos em transe


em estados alterados de consciência. Então aquele que diz que

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está inconsciente ele também está inconscientemente acom-
panhando e participando do processo.

Homens se afeminam por


incorporar Pombagira?
Não, assim como a mulher não se masculiniza por incorporar o Exu.

No entanto, por incorporar Pombagira o Homem pode curar um machis-


mo tóxico, então se curar esse machismo vai ser uma coisa muito boa.

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O contato com a Pombagira ajuda muito a descobrir o universo
da Mulher para o homem, isso é muito importante, e a mulher traz
algo de uma sensibilidade, de um toque de alma que às vezes faz

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falta na vida do homem para ele se entender humano, de um lugar
mais especial.

Como se chama a música de


Terreiro e o que são os atabaques?
A música de terreiro se chama ponto cantado e é uma oração
cantada através dos atabaques que são tambores, são instru-
mentos de percussão feitos de couro.

Esse nome atabaque tem uma origem


árabe, então é por meio da percussão
do couro que a gente recebe uma
força - também muito importante
para o transe, estado alterado de
consciência.

O atabaque da mesma raiz que

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o tambor xamânico, é um
instrumento de poder.

Qual o objetivo
da vela para o
Umbandista?

9
A vela estabelece uma
conexão com a espiritu-
alidade, com Deus, com
as Divindades e com as
Entidades.

Se você usar a vela de


maneira correta, ela esta-
belece, ela firma uma for-
ça, um poder, uma energia
e uma vibração que acon-
tece quando você reza.

Quando você oferece


ela para uma Entida-
de ou um Orixá e você
segue seu dia para fazer

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suas coisas...a vela conti-
nua vibrando por você!

Quem não é médium,


não tem guia?
Todo mundo é médium, nem todo mundo incorpora, mas todo
ser humano tem Guias qie lhe acompanham, porque os Guias
são aqueles da nossa família espiritual que tem uma maturida-
de e querem nos ajudar porque nos amam.

A principal motivação: Amor.

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O que significa ser filho de Orixá?
Ser filho de Orixá significa reconhecer que todos nós temos uma ori-
gem divina e os Orixás estão em Deus nos amparando como pais e
mães de toda a criação.

Nós nos reconhecemos neles e os reconhecemos como pais e mães

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divinos, divindades que nos amam, que nos querem bem, que inspi-
ram, amparam, dão força, Axé e abre os caminhos para todo mundo.

Cada pessoa é Filho


de um Orixá?
Nós somos todos filhos de todos
os Orixás, mas tem um Orixá ou
uma Orixá que está de frente,
outro que está em Adjunto e
um que está no Ancestre. E
aí vamos fazendo uma iden-
tificação, qual que é seu pai
de cabeça, qual é o de fren-
te.
Então isso é uma estrutura de
identificação e há momentos na vida
que um ou outro toma a frente para lhe
ajudar.

Xangô pode tomar a frente para


te ajudar em questões racio-

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nais. Iansã pode tomar a frente para te
direcionar na vida. Oxum pode tomar a
frente para lhe acolher no amor que ela

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traz, Iemanjá para te dar a força dela e
assim por diante.

Umbanda e Candomblé são


iguais? E se não, por quê?
Umbanda é uma religião brasileira e
que tem influência de muitas culturas,
inclusive a cultura afro-brasileira.

O Candomblé é uma religião afro-brasi-


leira que faz um resgate de uma cultura
milenar africana. O Candomblé geral-
mente é focado em uma certa etnia
ou cultura africana.

Então no Brasil a parte da Bahia


em Salvador é mais conhecido
como o Candomblé de Ketu, que é o Candomblé enquanto culto
de Orixá.

A Umbanda é uma religião que também cultua os Orixás e as Entida-


des (os espíritos) que carregam um atravessamento do cristianismo,
do espiritismo, de uma encantaria ou de uma presença Cabocla e tudo
mais que a Umbanda se abre, e que também a caracteriza com essa
cara de Brasil, onde tudo se encontra.

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16 Porque as entidades bebem e fumam?
As Entidades bebem e fumam por conta da sua magia de ma-
nipular elementos, mas principalmente para criar um ambiente.

Você é recebido por uma Entidade de Umbanda do mesmo


jeito que alguém te recebe em casa, te senta na mesa, te serve
um bolo, um chá, uma torradinha, te envolve, cria um ambiente.

Quando você percebe, já está dentro desse universo encan-


tado, maravilhado e aí tudo é possível, a cura, olhar a vida por
outros olhos, por outro lugar, existe também uma construção de

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um ambiente que acolhe, que cura, que transforma, que trans-
muta também, por isso.

As Entidades estão
junto dos médiuns a
todo momento?

Algumas estão, ao contrário do que a maio-


ria das pessoas pensam, sempre tem alguém
junto de você, nós não estamos sozinhos.

Isso não diz respeito ao fato de uma Entidade não


ter mais o que fazer, diz respeito ao fato de que
entidade ou espírito não está mais preso na nos-
sa realidade do tempo e do espaço, por isso
é possível sim e sempre tem alguém com

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você, que te ama, que te acolhe, que te quer bem.

A Umbanda acredita em reencarnação?


Sim, a Umbanda acredita que a gente nasce, cresce, morre e
nasce outra vez. Nasce e renasce, nasce e reencarna, até a hora
que você aprende, alcança uma maturidade de espírito, uma
maturidade de alma, até que você consegue um desapego de
tudo que lhe oprime.

Então a gente vai para outros mundos, para outras realidades

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assim como antes a gente também veio de realidades anterio-
res e a vida segue.

Por que ao chegar no Terreiro


a gente vê pessoas batendo
cabeça, estalando o dedo,
batendo palma, cruzando
o chão? Qual o significado
desses gestos no ambiente de
Terreiro para o Umbandista?
A Umbanda é uma religião e ela é profundamente
ritualística.

Então existe uma ritualística gestual, se você diz


“eu te respeito” isso tem uma força, isso tem um

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peso e um impacto, mas se você ajoelha e beija a mão é muito mais
forte do que dizer eu te respeito.

Se você fala “eu me entrego para essa religião’’ tem um impacto, mas
se você deitar no chão, colocar a sua cabeça no chão e falar “entrego
o meu Ori’’ isso é muito mais forte.

Então quando você faz símbolos, quando você faz gestos, você está
movimentando energia, você está fazendo algo de um gestual mági-
co-ritualístico, mas ao ajoelhar e pedir a benção o seu corpo, o seu
cérebro, tua alma começa a entender de um lugar que está além das
palavras e está além do nosso racional.

Porque o nosso racional ele nos engana, o nosso racional nos trai e a

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gente não fala a verdade o tempo inteiro.
Você ganha um presente que você não gostou, mas você agradece,
você dá bom dia para as pessoas, diz que seu dia está bom, dia mara-
vilhoso, mas nem sempre é verdade.

Então você pode dizer que respeita alguém, não necessariamente


aquilo é uma verdade. mas quando você ajoelha, você pede a
benção, você se curva, você abaixa a cabeça, você está falando com
o corpo e isso fica marcado na tua alma, no teu corpo com uma pro-
fundidade mágica, uma profundidade espiritual, uma profundidade
mística, que te atravessa como verdade que vai ao encontro da verda-
de do outro.

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Isso abre portas da percepção, isso abre portas da mediunidade, isso
abre portas da espiritualidade, então tem muito além daquilo que está
na superfície.

Por que bocejamos no Terreiro?


Bocejar, eu não consigo nem fingir um bocejar, mas se eu levar
à Oxalá, a minha mente se eleva à Oxalá, a minha vibração
sobe, a minha energia muda e eu começo a trocar ener-
gia com o ambiente porque minha energia está mu-
dando, o bocejar facilita essa troca.

É instintivo, está em nós, serve para troca po-


sitiva ou negativa, se você estiver descarre-
gando, se limpando, mas se pegar carga
também pode acontecer.

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Por que usamos branco e
entramos descalços no Terreiro?
O branco simboliza que você está fisicamente lim-
po, você está assepsiado, qualquer sujeira em
uma roupa branca aparece, a mesma razão
pela qual profissional da saúde usa roupa
branca.

Então você vai ter um contato com o


outro e você precisa ter uma limpeza
física e espiritual e o branco simboliza
isso, assim como também simboliza
uma neutralidade, simboliza também
o que te traz a ideia da Luz.

Descalço é para você ter um contato


com a terra, com a Pachama-
ma, Gaia, Reia, Onilê,
Nanã Buruquê, Obá,
com esse chão,
com a terra que
é nossa mãe,
esse contato
é muito im-
portante.

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22 As entidades se alimentam
ou precisam das oferendas?
Entidade não se alimenta e não precisa de Oferenda, quem pre-
cisa da oferenda somos nós.

Então a oferenda é uma maneira de compartilhar o que você


tem de valor, de energia, de força, de elemento ou de manipula-
ção desses mesmos elementos, então quem precisa?

Eu preciso daquela oferenda para manipular ou para compar-

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tilhar, trazer uma força, uma energia e uma troca. Essa troca
também existe, a intenção já é troca.

Existe sacrifício animal na Umbanda?


O sacrifício animal não é um funda-
mento da religião Umbanda, ele
existe no Judaísmo, ele existe no
Islã, ele existe no Hinduísmo, em
diversas religiões e nas tradições
afro-brasileiras.

No Candomblé existe o sacrifício animal


por uma questão muito simples, as pesso-
as comem carne, então para você comer
carne o animal morre, se você vai comer
uma feijoada o porco morreu, mas

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esse porco não vai morrer de qualquer jeito, ele vai morrer rezando.
Então entenda o sacrifício animal como um Sacro Ofício - ofício sagra-
do, de entender que aquela vida tem valor, por isso você vai rezar ela.

As partes que não se comem faz a oferenda e dá comida que você faz
para um Orixá, para você comer a feijoada, uma parte oferece para o
Orixá, então a gente precisa ressignificar o sacrifício animal: o sacrifí-
cio animal não é matança.

Não é magia negativa que mata bicho para ter sofrimento do bicho,
isso não é sacrifício animal que existe no Candomblé.

Na Umbanda apenas se for um terreiro com fundamento de nação de


Candomblé, de Umbanda Omolokô com Umbanda Trançada, com Um-
banda Mista, Umbanda de Almas e Angola, Ritual Bantu-Ameríndio,

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então em algumas variações da Umbanda pode haver
mas não é um fundamento de toda a Umbanda.

É correto cobrar pelo


atendimento Espiritual
no Terreiro?
Não, a cobrança de dinheiro para um
atendimento espiritual de uma entida-
de incorporada é algo que não acon-
tece na Umbanda.

Agora se o dirigente/sacerdote tem

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algum outro tipo de trabalho, de atendimento, se ele joga carta,
se ele faz um trabalho de limpeza, de descarrego e ali ele en-
tende de que alguma forma ele não tem nem condição de com-
prar a vela, como é que ele pode ajudar alguém se ele mesmo
não tem condição de comprar os elementos, os materiais?

Então isso pode acontecer. Uma contribuição, uma ajuda, al-


gum valor, para um trabalho que esse Sacerdote faça ou se
ele vive, a vida dele é dedicada totalmente ao templo, todos
os dias, 24 horas e por isso, ele não tem condições de ter uma
outra atividade como trabalho profissional, ele pode ter uma
remuneração dentro naquela estrutura igual um síndico que
atende um prédio, um zelador, alguma coisa assim.

Agora o atendimento espiritual não é cobrado, então a gente


precisa pensar direitinho e jamais extorquir, ameaçar ou pedir

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grandes somas em dinheiro que é algo que não tem a ver com
a filosofia da Umbanda.

O que são os colares que


o Umbandista
usa?
Os colares se tornam
uma guia, a partir do
momento que foi consa-
grado.

Uma guia quer dizer um colar que tem uma energia

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espiritual de proteção ou de ligação com uma força maior.

Qual a importância do uso


das ervas para o Umbandista?
Total, porque a Umbanda é uma religião de culto à Natureza e
na natureza nós encontramos as ervas como verdadeiros ma-
nanciais de força e de energia.

Então você tem a ligação das ervas com os Orixás, você tem a
erva de limpeza, erva de imantação, erva que acalma, erva que
energiza, erva de Ogum, de Oxóssi, de Oxalá, Xangô, Iemanjá,
Oxum, Nanã Buruquê e as ervas chegam como recursos na-
turais de uma força, de uma energia, de uma riqueza mágica
e de uma conexão com a
natureza muito forte, desde
banhos, amacis, defumações
até outro recursos mais técni-

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cos, fechados ou mágicos
para o seu uso.

O que significa os dese-


nhos que são riscados no chão
do Terreiro com giz?

Eles são a magia de Umbanda, que é a magia de ponto riscado ou a


magia de pemba.

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Pemba é um giz branco que se usa para fazer esses símbolos, então
a magia de pemba do ponto riscado é uma magia de manipulação de
força, onde podem também ser colocados velas, pedras, ervas, águas
e outros elementos.

É a magia da Religião, de cortar demanda, encaminhar espíritos, fazer

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desobsessão, fazer limpeza, trazer uma força, mandar um força, mudar
a vida de alguém às vezes em um ponto riscado.

Quem criou a Umbanda?


A Umbanda ela é criação de Deus, a Umbanda é uma criação
dos Orixás, a Umbanda é uma criação das Entidades de Um-
banda que trouxeram essa religião para a realidade material.

Mas, temos em Zélio de Moraes


um marco fundante da Umbanda
por ser considerado e reconheci-
do como o primeiro Médium de
Umbanda, que se entende um-
bandista, que tem uma identidade
umbandista, portanto no dia 15 de
novembro de 1908 Zélio de Moraes
incorporou um espírito, o Cabo-
clo das Sete Encruzilhadas, que se
apresentou e disse que viria para
trazer uma nova realidade,
uma nova religião, uma
nova forma de mani-

22
festar, algo em que todos pudessem
se manifestar.

“Quem sabe mais ensina, quem sabe


menos aprende”.

Então a gente tem esse marco do 15 de


Novembro de 1908 com Zélio de Moraes que é
o nascimento de uma identidade Umbandista de
uma religião, de um ritual, de uma maneira de viver
essa espiritualidade.

No todo, ao longo dos anos, a Umbanda foi rece-


bendo colaboração de muitos outros sacerdotes/
sacerdotisas e segmentos.

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Reconhecidamente a Umbanda é uma religião
plural, mas o seu marco primeiro é esse.

Os mitos, eles são reais?


Os mitos, quem fala isso é Joseph Campbell, o maior mitólogo de to-
dos os tempos.

Ele diz que metade da população acha que os mitos são um fato histó-
rico e a outra metade da população acha que os mitos são uma menti-
ra, então um mito não é nem um fato histórico e nem uma mentira, um
mito é um relato que tem por objetivo trazer um ensinamento para a
humanidade.

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Eles são o que são, algo de um valor filosófico, religioso ou poético,
que quando você ouve tem o poder de tocar, quando a história do mito
atravessa sua história e dentro daquela sintonia você entende que ele
chega como uma orientação, um conselho, uma luz, um entendimento.

Ao encontro dos mitos estão os arquétipos da humanidade, do incons-


ciente coletivo.

Então nós nos identificamos com esses mitos, por isso eles estão além

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de qualquer conceito de ser ou não ser verdade, ou de ser ou não um
fato histórico, são fatos religiosos.

Preciso me batizar para me


tornar Umbandista?
Não, você não precisa se batizar, basta você se identificar com
a Umbanda, você sentir que esta é a sua verdade,
pode ser a sua verdade.

A ideia de ser batizado, que é a ideia de


conversão de rótulo religioso é
uma ideia cristã, criada no seio
da Igreja Católica, então você

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não precisa ser batizado, mas você pode se o terreiro que você
frequenta tem ritual de batismo, você pode, mas você não pre-
cisa e não é obrigado.

Não tem conversão na umbanda, inclusive você não precisa


abandonar outra religião para vir na Umbanda, olha que liber-
dade, naturalidade, então as coisas vão acontecendo assim de
uma forma natural.

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E aí você gostou? O que você achou de todo esse
conteúdo, que a gente preparou especialmente para
você e para todos que chegaram aqui?

A Umbanda é uma religião linda e encantadora, mas


que tem um universo de informações, de recursos, de
ritualística, de fundamentos e você percebeu que a
gente respondeu e surgem muitas outras perguntas?
A gente descobre um mar, um oceano de saberes e
conhecimentos...e de certa forma a gente está ainda na
superfície, na crista das ondas, ondas de inquietações,
ondas de dúvidas e entender que é muita coisa que a
gente tem para estudar!

Pra continuar estudando comigo


em Teologia de Umbanda acesse
teologiadeumbanda.com.br e entenda
tudo mais que eu tenho pra dizer no
maior estudo sobre a nossa religião.

Axé e bênçãos,
Alê Cumino.

26
Pra continuar estudando comigo
em Teologia de Umbanda acesse
teologiadeumbanda.com.br
e entenda tudo mais que eu tenho
pra dizer no maior estudo sobre
a nossa religião

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